Arquivos Cultura E História - Página 247 De 375 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Cultura e história

16º Festival de Teatro para Crianças de Pernambuco é boa opção para as férias de julho

O 16° Festival de Teatro para Crianças de Pernambuco começa no próximo final de semana oferecendo 13 espetáculos para a família pernambucana e turistas em férias. As apresentações acontecerão no Teatro de Santa Isabel (Centro do Recife), Teatro Barreto Júnior (Pina) e Teatro Luiz Mendonça (Parque Dona Lindu), sempre às 16h30. Os ingressos estarão a venda nas bilheterias dos teatros e custam: R$40,00 (inteira) e R$20,00 (meia-entrada para crianças a partir de 02 anos, estudantes, professores e idosos apresentando a carteira). O homenageado desse ano é o jornalista, escritor e membro da Academia Pernambucana de Letras, Cícero Belmar, pelo trabalho dedicado ao teatro e à literatura para infância e juventude. Informações: 81 – 988590777 (WatsApp) ou pelo Facebook: @festivaldeteatroparacrianca Programação Oficial 16º Festival de Teatro para Crianças de Pernambuco Período: 06 a 28 de julho de 2019. Sábados e domingos – 16h30 Ingressos: R$40,00 (Inteira) e R$20,00 (Meia-entrada)* *(Crianças a partir de 02 anos, estudantes, professores e idosos mediante a apresentação da carteira) Informações: (81) 99418.0025 (WhatsApp) Produção Geral: Edivane Bactista / Ruy Aguiar Apoio Cultural: Companhia Editora de Pernambuco / Prefeitura da Cidade do Recife Realização: Métron Produções *** - Teatro de Santa Isabel (Praça da República, 233 – Santo Antonio, Recife-PE) 06 e 07/07 – A Pequena Sereia (Roberto Costa Produções – Recife / PE) 13 e 14/07 – Meu Reino Por Um Drama (Métron Produções – Recife/PE) 20 e 21/07 – Pluft, o Fantasminha (Cênicas Cia. de Repertório – Recife/PE) 27 e 28/07 – Sebastiana e Severina (Cláudio Lira e Teatro Kamikazi – Recife/PE) .................................................................................................................................................. - Teatro Luiz Mendonça (Parque Dona Lindu - Av. Boa Viagem, s/n, Boa Viagem – Recife-PE) 06 e 07/07 – Simba – O Rei Leão (Marketing Eventos Culturais – Recife/PE) 13 e 14/07 – O Segredo da Arca de Trancoso (Cênicas Cia. de Repertório – Recife/PE) 20 e 21/07 – O Gato de Botas (Capibaribe Produções – Recife/PE) 27 e 28/07 – Pinóquio (Roberto Costa Produções – Recife/PE) .................................................................................................................................................. - Teatro Barreto Júnior (Rua Est. Jeremias Bastos – Pina – Recife/PE) 06 e 07/07 – Troca-se Histórias Por Brincadeiras (Arretado Produções Artísticas – João Pessoa/PB) 13 e 14/07 – A Batalha da Vírgula Contra o Ponto Final (Cia. de Teatro Omoiós – Recife/PE) 20 e 21/07 – Chapeuzinho Vermelho: Em Uma Aventura na Floresta (ArtCosta Produções – Paulista/PE) 27/07 – Tio Dodinho e a Bicharada (Trup Produções – Recife/PE) 28/07 – Era Uma Vez no Fundo do Mar (Garagem Cia. de Teatro – Recife / PE)

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20ª edição da Fenearte abre as portas para celebrar a ciranda

Marca registrada no calendário do pernambucano, a 20ª edição da Feira Nacional de Negócios do Artesanato (Fenearte) teve início ontem (03) no Centro de Convenções de Olinda e segue até o próximo dia 14. A expectativa é que mais de 300 mil pessoas passem pelo evento, que recebeu investimentos de R$ 5,5 milhões e deverá gerar uma movimentação superior a R$ 43 milhões em negócios. O governador Paulo Câmara e a primeira dama Ana Luiza Câmara receberam autoridades locais e de outros estados e acompanharam de perto as novidades da feira que este ano homenageia Lia de Itamaracá, Dona Duda e Mestre Baracho. "É um orgulho ver, a cada ano, essa feira crescendo mais. Ela representa uma oportunidade de fazer negócios. É aqui que os artesãos ficam conhecidos e vendem seu trabalho para todo Brasil", comentou o chefe do executivo. Ao longo de 12 dias, 5 mil expositores deverão encantar os mais de 300 mil visitantes que são esperados para esse ano em 800 estandes que estão reunidos artesanato de Pernambuco, do Brasil e mais 21 outros países.Mais de 2,5 mil empregos temporários estão sendo gerados nesse período. Quem não perdeu tempo e correu para conferir as novidades deste ano, encontrou uma grande diversidade de peças, serviços e, sobretudo, atrações para todos os gostos: Oficinas inéditas de saberes ancestrais, salões de arte, mostra de decoração, polos de gastronomia e alimentação artesanal. Além das apresentações artísticas que enaltecem a cultura pernambucana e suas particularidades com a ciranda no centro das atenções. PROGRAMAÇÃO// Nesta quinta-feira (04), no mezanino, serão ministradas gratuitamente oficinas de Bordado Livre, Alfinin, Bonecas Abayomi e Tapeçaria. No Espaço Janete Costa haverá a apresentação do Projeto Sertões Pernambuco. No Palco, a animação ficará por conta de Mano Baé (16h), da Ciranda Pernambucana de Olinda do Mestre Ferreira (18h) e do Maracatu Baque Virado Encanto da Alegria (20h). Às 17h, as crianças poderão participar da contação de histórias em cordel com Susana Morais e Diego Gibran, no mezanino. A programação completa da feira pode ser conferida no instagram: @agendafenearte ou através do aplicativo da feira disponível para Android e IOS.

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10 fotos do artesanato pernambucano antigamente

Em dias de Fenearte, a coluna Pernambuco Antigamente traz uma série de fotos especial do Mestre Vitalino. A maioria nas imagens são da Villa Digital. O artesão que levou o nome de Pernambuco para além das fronteiras (temos imagem de uma exposição nos Estados Unidos) nasceu em 1909, no Sítio Campos, em Caruaru. Ele morou e trabalhou no Alto do Moura. "Filho de lavradores, iniciou-se com apenas 6 anos (1915) na arte do artesanato de barro. Como toda criança fazia bichinhos - boi, cavalo, bode - com as sobras do barro usadas por sua mãe que era louceira, designação dadas às mulheres que faziam utensílios domésticos de barro. Chamava a esta produção de loiça de brincadeira. Vitalino passou da loiça de brincadeira para as cerâmica figurativa com a peça Caçador de onça: um gato maracajá trepado numa árvore, acuado por um cachorro e o caçador fazendo pontaria, que foi vendida na Feira de Caruaru. (...) O material que ele usava para a suas peças era o massapê, que retirava da vazante do rio Ipojuca e transportava em balaios para casa. O barro era molhado e deixado em depósito por dois dias para ser curtido, sendo então amassado e modelado. As peças eram cozidas em forno circular, construído ao ar livre, atrás da casa", descreveu Lúcia Gaspar, da Fundaj. . Mestre Vitalino confeccionando um boi de barro (Acervo Katarina Real, Fundaj) . Mestre Vitalino ao lado da estante com suas obras, em 1960 (Acervo Katarina Real, Fundaj) . Vitalino contemplando sua obra (Fundaj) . Vitalino e família . Mestre Vitalino em viagem (Foto: Wikipedia) . Estudantes no Museu de Brooklyn, em contato com peça de Vitalino (Acervo Katarina Real, Fundaj) . Estudantes no Museu de Brooklyn, em contato com peça de Vitalino (Acervo Katarina Real, Fundaj) . Estudante visitando a seção sobre Vitalino, no Museu de Brooklyn . Peça antiga de Vitalino (Biblioteca do IBGE) . Família de retirantes (Villa Digital) . *Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais (rafael@algomais.com)  

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Ateliê homenageia mulheres em peças que serão expostas na FENEART 2019

O Espaço Arteiras, fundado por ex-alunas do curso de Artes Visuais da faculdade AESO-Barros Melo, participa, pela 3ª vez, da Feira Nacional de Negócios do Artesanato. O evento, que está na 20º edição, será realizado de 03 a 14 de julho de 2019, no Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda. O ateliê foi formado em 2012 por Tereza Goulart, que, posteriormente, convidou as amigas Guida Marques, Rosa Pandolfi e Sandra Becker para participarem da iniciativa. Foi através do Arteiras que as artistas começaram a trabalhar na área, logo após a conclusão do curso nas FIBAM. No espaço, elas utilizam a argila para confecção de peças cerâmicas. Guida Marques, que participa da FENEARTE 2019, também executa esculturas de concreto e resina com pó de calcário, que são peças de grandes dimensões, dedicadas à utilização em fachadas de prédios: "Me defino como artista plástica, ceramista e escultora. Essa é a minha profissão graças à AESO-Barros Melo, e aos professores maravilhosos desta instituição, que sempre me deram total apoio e assistência”, declara. Para o evento, a artista apresenta as "pequenas jardineiras", bonecas de cerâmica com corpo feminino que possuem espaço para mudas de plantas . Todas feitas à mão, de uma a uma, as peças encantam pela delicadeza, colorido e formato. Além delas, outras também serão expostas, num repertório voltado para a natureza. O estande das Arteiras estará localizado na Rua 2, Stand 73 e terá peças à venda custando a partir de R$45. "Eu acho que, a partir da mente da mulher, florescem coisas boas, sentimentos importantes para a humanidade inteira. A mulher é linda, poderosa, empoderada e tem esse dom. Elas que inspiraram a criação das peças", pontua Guida. Veja mais informações sobre as peças através do perfil de @guidamarques_ e @espacoarteiras no Instagram.

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4º MOV promove mostras nacionais e internacionais de curtas universitários

Mostras competitivas de curtas-metragens nacionais e internacionais, sessões especiais de longas, oficinas formativas e rodas de discussões compõem a programação do 4º MOV - Festival Internacional de Cinema Universitário de Pernambuco, que ocorrerá de 8 a 14 de julho, no Recife. A abertura do evento será no dia 8 de julho, no Cinema São Luiz, com a exibição do documentário “Onde começa um rio”, de Julia Karam, Maiara Mascarenhas, Maria e Cardozo e Pedro Severien, sobre as ocupações universitárias de 2016 contra a “PEC do Teto”. Os ingressos terão o valor único de R$ 5. Carro-chefe do festival, as mostras competitivas nacionais e internacionais contemplam 42 curtas, assinados por realizadores brasileiros e de outros 13 países, como Filipinas, Palestina e Índia. A sessão de encerramento ficará por conta do documentário “Uma juventude alemã”, sobre a revolta estudantil que deu origem ao movimento de guerrilha urbana RAF, de Jean-Gabriel Périot, no dia 13 de julho, no mesmo local. No mesmo dia, antes da premiação, haverá também uma sessão especial de curtas promovida pela ONG Usina da Imaginação, que atua na formação em audiovisual em favelas do Recife. Neste ano, foram recebidos cerca de 700 filmes (400 nacionais e 300 internacionais), cuja curadoria deu corpo a um conjunto de filmes que podem ser relacionados a um contexto político em defesa das liberdades individuais. Concebido em 2014 pelos então estudantes da UFPE Vinicius Gouveia, Txai Ferraz, Thais Vidal e Amanda Beça, o MOV nasceu da vontade de abrir espaço e dar visibilidade à produção cinematográfica de universitários de diversas partes do mundo. Em sua quarta edição, o festival conta com apoio do Funcultura. OPEN AIR - O desfecho do festival será no domingo (14), quando o festival sairá do Cinema São Luiz para uma sessão ao ar livre gratuita no bairro do Arruda, em endereço a ser divulgado no site do evento, com curtas universitários voltados para o público infantojuvenil. LIBRAS - Neste ano, duas sessões no Cinema São Luiz terão legendas em LIBRAS: o longa de abertura “Onde começa um rio”, na segunda (8), às 19h, e o bloco de curtas-metragens nacionais “Flanar”, na sexta (12), às 20h30, em diálogo com a temática feminista. MESA - No sábado (13), às 15h, na Galeria Portomídia (Bairro do Recife), haverá uma mesa de discussão sobre direção de cinema. Participarão os cineastas Fellipe Fernandes, Letícia Simões e Vinícius Silva, cineasta da periferia de São Paulo cujo curta “Deus” foi destaque no MOV. OFICINAS - Com inscrições encerradas, o festival promoverá seis oficinas, entre terça (9) e quinta (11), no Porto Digital, no Bairro do Recife. Entre as temáticas, estão assistência de direção, conflitos políticos em documentários, cinema e educação, imagens queer, direção de arte e afroficção. FESTA - Na sexta (12), a partir das 23h, o festival será celebrado na festa MOV Your Body, aberta ao público, na Galeria Arvoredo (Derby). Estarão no line-up os DJs Vini V, Riana Uchoa e Libra. Os ingressos custam R$ 30, com direito a meia entrada (R$ 15) e entrada social (R$ 20 mais um quilo de alimento não perecível). SERVIÇO IV MOV – Festival Internacional de Cinema Universitário de Pernambuco Onde: Cinema São Luiz (Rua da Aurora, 175) Quando: de 8 a 14 de julho (no último dia, será ao ar livre, no bairro do Arruda) Ingressos: R$ 5 (valor único) Programação completa no site www.movfestival.com

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Anunciados os vencedores do 17º Concurso de Quadrilhas Juninas Infantojuvenil

As quadrilhas juninas Sapeca, Menezes na Roça e Brincant’s Show se classificaram em primeiro, segundo e terceiro lugar, respectivamente, recebendo prêmios de R$ 5 mil, R$ 4 mil e R$ 3 mil na competição promovida pela Prefeitura do Recife A quadrilha Junina Sapeca foi a grande vencedora do 17º Concurso de Quadrilhas Juninas Infantojuvenil, promovido pela Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife. Além de ter conquistado o primeiro lugar na competição, que reuniu nove grupos, a Sapeca ainda levou os trofeus de Melhor Figurino, Melhor Marcador e Melhor Coreografia. A quadrilha do Morro da Conceição defendeu este ano o tema “O Último a Chegar é Mulher do Padre”, contando a história de um casamento arranjado, do sumiço da noiva bem no dia do casório e de uma confusão bem grande, que acabou levando todo mundo para a cidade folclórica de Cordelândia, onde os ex-namorados Candeeiro e Lamparina se reencontram à procura da sumida noiva Espoleta. A Sapeca receberá o prêmio de R$ 5 mil, além dos R$ 3 mil a que as cinco finalistas terão direito pela classificação. No concurso do ano passado, o grupo ficou em segundo lugar e ganhou o prêmio de Melhor Trilha Sonora. A segunda colocada desta 17ª edição foi a Junina Menezes na Roça, do bairro da Macaxeira, que se classificou em primeiro lugar no ano. Com o tema “Sem amor, eu nada seria”, a quadrilha contou a história de um menino abandonado na porta da igreja, por ter uma deformidade no rosto, e de uma menina cigana que se acidenta e fica sem conseguir andar, depois de vencer um concurso para noiva da quadrilha, mas é salva por um milagre junino. Juntos, eles ensinam uma grande lição de solidariedade e aceitação. A quadrilha, que ganhou o troféu de Melhor Casamento, receberá R$ 4 mil de premiação. Pelo segundo ano consecutivo, a Junina Brincant’s Show ficou em terceiro lugar no concurso. Baseado no livro do autor Fábio Sombra, o tema “No Reino do Vai não Vem” tratou de um poeta cordelista, que, após ter sua rabeca Veridiana roubada, se lança a procurá-la, embrenhando-se no Reino do Vai Não Vem, onde peleja contra os mais variados personagens da literatura de cordel. A quadrilha receberá o prêmio de R$ 3 mil. O resultado foi anunciado esta noite, no Sítio Trindade, após a apresentação das cinco finalistas da 17º edição do Concurso. O júri responsável pelas notas é composto por 18 jurados, três para cada critério avaliado: Casamento, Marcador, Coreografia, Figurino, Trilha Sonora e Desenvolvimento do Tema. Para cada um desses critérios, o júri escolheu ainda uma quadrilha de destaque nesta edição da competição. Confira o resultado do 17º Concurso de Quadrilhas Juninas Infantojuvenil, da Prefeitura do Recife: 1º lugar - Junina Sapeca 2º lugar - Menezes na Roça 3º lugar - Brincant’s Show Melhor Figurino - Junina Sapeca (Bruno Soares e Wellington Vinícius) Melhor Casamento - Menezes na Roça (Caio Augusto, Danilo Menezes, Ellen Menezes, Pedrita Queiroz e Luana Felix) Melhor Marcador - Junina Sapeca (Diego Bertto - Ceará) Melhor Desenvolvimento do Tema - Junina Fusão (George Araújo) Melhor Trilha Sonora - Matutinho Dançante (Rodolfo Henrique e Fernanda Silva) Melhor Coreografia - Junina Sapeca (Welmo Vinícius e Diego Bertto) Sobre as quadrilhas vencedoras: Junina Sapeca A quadrilha vencedora, do Morro da Conceição, que ficou em segundo lugar e ganhou o prêmio de Melhor Trilha Sonora em 2018, apresentou o tema “O Último a Chegar é Mulher do Padre” nesta 17ª edição do Concurso de Quadrilhas Juninas Infantojuvenil, contando a história de um casamento arranjado, do sumiço da noiva bem no dia do casório e de uma confusão bem grande, que acabou levando todo mundo para a cidade folclórica de Cordelândia, onde os ex-namorados Candeeiro e Lamparina se reencontram à procura da sumida noiva Espoleta. Ficha Técnica Marcador: Diego Bertto (Ceará) Coreografia: Welmo Vinícius e Diego Bertto Figurino: Bruno Soares e Welmo Vinícius Trilha Sonora: Bruno Soares e Welmo Vinícius Casamento: Ricardo Vendramini, Luciano Rogério e Bruno Soares Desenvolvimento do Tema: Bruno Soares Junina Menezes na Roça Segunda colocada e vencedora do Troféu de Melhor Casamento, a quadrilha do bairro da Macaxeira contou desta vez a história de um menino abandonado na porta da igreja, por ter uma deformidade no rosto, e cresce recluso até que ganha um concurso para noivo da quadrilha e ajuda a salvar, com um milagre junino, a noiva da quadrilha, após um acidente ter comprometido seus movimentos das pernas. Juntos, eles ensinam uma grande lição de solidariedade e aceitação com o tema “Sem amor, eu nada seria”. A Menezes na Roça venceu a 16ª edição do concurso, no ano passado, e levou ainda os prêmios de Melhor Desenvolvimento de Tema, Melhor Figurino e Melhor Casamento. Ficha Técnica Marcador: Danilo Menezes Coreografia: Ana Paula e Guilherme Barreto Figurino: Caio Menezes Trilha Sonora: Anderson Ferrer Casamento: Caio Augusto, Ellen Menezes, Danilo Menezes, Pedrita Queiroz e Luana Felix Desenvolvimento do Tema: Maria Clara, Pedrita Queiroz, Ana Paula, Danilo Menezes, Caio Menezes, Ulisses Menezes e Luana Felix Junina Brincant’s Show Terceira colocada pelo segundo ano consecutivo, a Brincant’s Show, do Ibura, apresentou um enredo baseado no livro do autor Fábio Sombra. Com o tema “No Reino do Vai não Vem”, retratou um poeta cordelista, que, após ter sua rabeca Veridiana roubada, acaba se embrenhando numa aventura no Reino do Vai Não Vem, pelejando contra os mais variados personagens da literatura de cordel. Ficha Técnica Marcador: Davidy Martineli Coreografia: Davidy Martineli, Jeferson Chagas e Emannuelle Katarine Figurino: Alberto Silva, Williamis Lima e Reginaldo Sales Trilha Sonora: Anderson Carvalho e Jefferson Chagas Casamento: Reginaldo Sales e Anderson Carvalho Desenvolvimento do Tema: Anderson Carvalho

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Um murmúrio de rosa

*Paulo Caldas   Doçura e leveza andam de mãos dadas na prosa de Luzilá Gonçalves Ferreira. Abraçada aos princípios do bem escrever, neste “Um Murmúrio de Rosa” (Editora Nova Presença - projeto gráfico de Marcos Galindo), ela exercita com esmero sua arte. Com sutis elipses narrativas, Luzilá conduz o enredo em torno da protagonista Anna Coelho, desde a passagem de uma procissão e segue por outros momentos perpassados por fatos históricos, e volta à presença de Anna, como se manuseasse as cenas tal marionetes levadas por cordões invisíveis. Em diversos trechos, a autora destaca detalhes certificadores, como neste exemplo sobre a figura do alferes André Vieira de Melo, arrematados com uma símile: "A voz de André se fazia doce, as luvas pouco ajustadas, deixava ver as mãos brancas, como as de uma donzela, como pensar que semanas atrás haviam empunhado espadas atravessando corpos vivos?” As cenas se passam no cenário de cidades cativas da cana de açúcar: Ipojuca remota, Recife ainda vila tomada por mascates, Olinda feita da elite arrogante, cujos aspectos políticos, religiosos, sociológicos e econômicos são narrados com habilidade nas conversas entre os personagens. Eram tempos de Bernardo Vieira de Melo e sua prepotência refletida no filho, o garboso alferes André, presente nos anseios sentimentais de Anna, cujo sonho sofre rejeição paterna. Época dos saraus, banquetes, tertúlias, padres, neófitos, intrigas e sentimentos revoltosos reprimidos ante os ditames do além-mar. No decorrer das narrativas, além de preciosas passagens de tempo que vão das núpcias à chegada do rebento, entre outras, a autora, por capricho, usa a linguagem da época e transporta o leitor para situações vividas por orgulhosos sobrenomes, embora falidos, guarnecidos em sobrados austeros, erguidos pelo preconceito e a falsa moral. O tom ameno se prolonga e permanece até nas cenas mais tocantes, como a inesperada transformação vivenciada pela protagonista no desfecho da trama. *Escritor

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Gabriel Mascaro: “No Brasil, há uma ala dos evangélicos com um projeto de poder muito claro”

Houldine Nascimento O filme “Divino Amor” estreou no circuito nacional na última quinta-feira (27). Ambientada em 2027, a obra tem a direção de Gabriel Mascaro e, entre outras coisas, se debruça sobre o avanço do protestantismo no estado brasileiro. Tudo isso a partir da experiência de Joana (Dira Paes), uma adepta da religião e muito apegada à fé. Mascaro concedeu uma entrevista exclusiva à Revista Algomais, em que responde a diversas questões relacionadas ao longa-metragem. Algomais: Como surgiu a ideia e qual a motivação de abordar o universo dos evangélicos? Gabriel Mascaro: Eu via cada vez mais crescente o avanço da religião no Estado brasileiro e isso me inquietou como artista, como realizador. Na verdade, essa confusão entre Estado e religião vem de muito tempo atrás. Algomais: Você falou em um debate em São Paulo que o protestantismo tem um projeto de poder. Gostaria de saber sua opinião a respeito disso. Gabriel Mascaro: É difícil falar em evangélico como algo estático, acho que são vários evangelismos, várias doutrinas. Cada uma que prega coisas muito específicas. Não dá para tratar como uma coisa única, mas é fato que também há, no Brasil, uma ala hegemônica dentro da comunidade evangélica com um projeto de poder muito claro. Tem uma eficiência, um pragmatismo e uma relação de financiamento que faz ter uma agenda política e religiosa cada vez mais forte no país. E o filme discute esses vários evangelismos, mas também leva em consideração esse projeto de poder dessa religião. Algomais: Já chegou ao seu conhecimento alguma reação do público evangélico ao filme? Gabriel Mascaro: Já começou a ter algumas reações distintas. Curioso também é que, na sessão de estreia em João Pessoa, teve uma pastora que era da Igreja Metodista e ela trouxe uma abordagem sobre o feminismo evangélico muito inusitada a partir do filme. Então, o que a gente vê é isso: o evangelismo é uma manifestação muito diversa e não dá para a gente querer generalizar as coisas. Em parte, as reações às vezes são de pessoas que não viram o filme, é muito em função do que leram na imprensa. Acho que é preciso relativizar um pouco isso. O filme foi feito com muito carinho e espero que as pessoas, evangélicas e não evangélicas, possam ir para serem tocadas pelo mundo da personagem, que é muito singular e foi feito com muita honestidade. É uma mulher de fé e que leva sua crença até as últimas consequências. Algomais: Já que você puxou para a protagonista, então queria que você comentasse essa escolha de Dira Paes. Gabriel Mascaro: A Dira foi maravilhosa, eu acompanho o trabalho dela há muito tempo. É uma atriz inteligentíssima e tem uma bagagem cinéfila surpreendente. Foi incrível poder contar com essa atriz que respira e transborda cinema, sabe? Ao mesmo tempo, Dira tem uma coisa especial que é atuar com o coração aberto, para uma personagem que acredita na fé e está disposta a doar corpo em nome dessa fé. Ela consegue atuar sem nenhum julgamento da personagem. Algomais: Nesse filme, você acaba repetindo a parceria com o diretor de fotografia Diego García e esse trabalho está muito alinhado com o design de produção. Há uma conexão nesse sentido. Você pode falar a respeito? Gabriel Mascaro: A gente tinha um desafio muito grande no universo visual do filme porque a Igreja Evangélica no Brasil nega a tradição da arte sacra [da Igreja Católica] Apostólica Romana. Eles não têm os objetos, as esculturas religiosas, não têm a adoração a santo nem imagem de quadro religioso. É uma igreja muito minimalista, muito contemporânea, que é galgada na ideia da palavra, da fé e da experiência emocional entre pastores e fieis. Então como pensar visualmente essa religião em 2027? A gente tinha um desafio muito grande que era imaginar a experiência da espiritualidade. No começo a gente trouxe esses elementos da iluminação, da cromática do filme, da fumaça, das músicas. Todo um ingrediente capaz de produzir uma experiência sensorial nesse filme, trazer a espiritualidade que a gente utilizou para demonstrar essa prática ritualística. O neon aqui é pura luz. Algomais: O filme acaba mirando o futuro, mas acerta o presente em alguns pontos, não é? Gabriel Mascaro: Pois é. Uma pergunta bem curiosa porque a gente começou a pesquisa quatro anos atrás. A gente rodou o filme antes de Bolsonaro sair como candidato. É um filme realmente feito tentando pensar e especular um estado de coisas que eu já vinha observando que, mais cedo ou mais tarde, poderia passar por esse avanço da agenda conservadora. Mas o filme é uma alegoria, claro. É como eu tento reler essa influência da cultura evangélica no Estado brasileiro. Que bom que a gente conseguiu fazer um filme muito vivo e que possa estar o tempo todo conectado e oferecendo recurso para pinçar o presente, mesmo se passando no futuro. E eu acho que esse é o lugar da arte. A arte não tem que trazer resposta, não tem que responder o presente. A arte tem que fazer perguntas.

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Fafá de Belém retorna aos palcos com show inédito

Depois de quatro anos, Fafá de Belém cai na estrada com novo disco e novo show. Baseado no álbum “Humana”, lançado em abril deste ano, a turnê passará por casas administradas pela Opus Promoções em Porto Alegre, Fortaleza, Recife, São Paulo e Rio de Janeiro. No Teatro RioMar, a paraense faz show dia 22 de julho. O set-list é formado pelas músicas do disco, o 26º de seus mais de 40 anos de carreira, num mix de inéditas e regravações. “Revelação”, sucesso há quatro décadas de Fagner, foi o primeiro single do álbum. Pela primeira vez, a cantora gravou grandes autoras femininas que nunca tinha registrado em estúdio, como Letrux (“Alinhamento Energético”), sua conterrânea Fátima Guedes (“O Resto do Resto”) e Adriana Calcanhoto, com a inédita “O Terno e Perigoso Rosto do Amor”, composta a partir de poema de Jacques Prévert, em versão em português de Silviano Santiago. Ava Rocha e Arthur Nogueira foram parceiros em “Ave do Amor”. Também pela primeira vez, Fafá interpretou composições de Jads Macalé e Wally Salomão, na música “Dona de Castelo”, de 1974. O disco também traz “Toda Forma de Amor”, de Lulu Santos. No espetáculo, não poderiam faltar canções clássicas do repertório de Fafá, como “Dentro de Mim Mora um Anjo” e “Bilhete”. “É um show de grande força interpretativa”, diz a cantora. “Este disco vai para um caminho que o público não está esperando. Fala do humano de cada um de nós, o lado que desabafa, que fica indignado, o lado verdadeiro de cada um”, conclui Fafá, que estará acompanhada no palco por Allen Alencar (guitarra), João Deogracias (baixo), Zé Manoel (piano) e Richard Ribeiro (bateria). A direção geral de “Humana” é de Paulo Borges, com direção musical assinada por Zé Manoel, e produção do DJ Zé Pedro. SERVIÇO Fafá de Belém em “Humana” Dia 22 de julho (segunda), às 21h Teatro RioMar: Av. República do Líbano, 251, 4º piso – RioMar Shopping www.teatroriomarrecife.com.br Ingressos: Plateia Baixa: R$ 180 e R$ 90 (meia) Plateia Alta: R$ 160 e R$ 80 (meia) Balcão: R$ 120 e R$ 60 (meia) + Canais de vendas oficiais: bilheteria do Teatro RioMar Recife (terça a sábado, das 12h às 21h, domingos e feriados, das 14h às 20h) e www.uhuu.com.

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Festa para São Pedro com mais de 75 atrações no Recife

Padroeiro dos pescadores, São Pedro ganha destaque no altar junino e na terceira semana da programação preparada pela Prefeitura do Recife para os festejos mais nordestinos do calendário brasileiro. Neste sábado (29), dia dele, o santo será celebrado com missa, procissão na terra e no mar, além de muito forró. Mas a festa já começa amanhã (28) e só acaba no domingo (30), levando mais de 75 atrações para se apresentar em Brasília Teimosa, no Pátio de São Pedro e no maior arraial da capital, o Sítio Trindade. Em Brasília Teimosa, bairro fundado ao redor da Colônia de Pescadores Z1, a liturgia começa cedinho, já a partir das 6h, com uma salva de fogos de artifício, seguida de missa, proferida no palco montado em frente à sede da colônia, às 8h. À tarde, a partir das 14h, os devotos saem em procissão, de frente da Capela de São Pedro, pelas ruas Comendador Moraes, Dagoberto Pires, Arabaiano, Badejo até o Iate Clube, de onde várias embarcações decoradas partem, carregando a imagem de São Pedro mar afora, para reverenciar o padroeiro dos pescadores em seus domínios, agradecendo e pedindo fartura para as próximas pescarias. As embarcações seguem até o Farol Velho Boca da Barra, no Porto do Recife. No arraial montado pela Prefeitura do Recife em Brasília Teimosa, a festa para o santo começa às 17h, com o Coco de Mainha. A programação segue noite adentro, com shows de Sereias Teimosas, Trio Solado do Sax, Balé Deveras, Trio Xote Moleque, Quadrilha Junina Evolução, Felicidade Cordel, do homenageado do São João 2019, Nando Cordel, e de Michele Monteiro. Pátio do santo - Também tem festa para o padroeiro dos pescadores longe do mar. No Pátio de São Pedro, as comemorações começam na sexta-feira (28). A partir das 17h, irão se apresentar o Cavalo Marinho Boi da Luz de Olinda, a Quadrilha Junina Matutinho Dançante, além de Isaar, Quinteto Violado celebrando centenário de Jackson do Pandeiro, Rogério Rangel e Irah Caldeira e Azulinho. No dia 29, auge da festa do padroeiro, o Coco Popular de Aliança, Roberto Cruz, Santanna, Maciel Melo, Em Canto e Poesia e Cristina Amaral garantem o arrasta pé. No dia 30, o Cavalo Marinho Boi Pintado e o Festejo Junino, a Quadrilha Junina Sapeca, Ronaldo Aboiador, Climério, Liv Moraes Alcymar Monteiro e Beto Hortis encerram a festa no Pátio. Sítio Trindade – Nesta sexta-feira (28), após um rápido intervalo para os forrozeiros recobrarem o fôlego, as sanfonas voltam a resfolegar no Sítio Trindade, com apresentações no palco principal e na Sala de Reboco. Por lá, a festa para São Pedro só acaba no dia 30. Entre os artistas que seguirão animando a festa no palco principal do Sítio estão: Ivan Ferraz, Josildo Sá e Santanna, no dia 28; Terezinha do Acordeon, Salatiel Camarão, Maestro Forró & Fole Assoprado e Banda Fulô de Mandacaru, no dia 29; além de Família Salustiano e a Rabeca Encantada, Genival Lacerda e Novinho da Paraíba, no dia 30. Na sala de reboco, o rala bucho será comandado por Trio Sanfona do Povo, Cesar Michiles &Transversal no Forró e Luiz Paixão, no dia 28; Banda Coruja e seus Tangarás, Ari de Arimatéa e Azulão, no dia 29; e Forró Flor de Lis, Luizinho Calixto e Ronaldo do Acordeon, no dia 30. Nos dias 28, 29 e 30, o Sítio recebe ainda as finais dos concursos de quadrilhas juninas adultas e infantojuvenis, no Pavilhão das Quadrilhas. PROGRAMAÇÃO PARA SÃO PEDRO SÍTIO TRINDADE PALCO PRINCIPAL Dia 28 19h - Ivan Ferraz 20h20 - Josildo Sá 21h40 - Fabiana Azevedo de Meneses 23h - Santanna Dia 29 19h - Terezinha do Acordeon 20h20 - Salatiel Camarão 21h40 - Maestro Forró & Fole Assoprado 23h - Banda Fulô de Mandacaru Dia 30 19h - Família Salustiano e a Rabeca Encantada 21h40 - Genival Lacerda 23h - Novinho da Paraíba SALA DE REBOCO Dia 28 18h – Trio Sanfona do Povo 19h – Cesar Michiles &Transversal no Forró 20h – Zé de Teté 21h10 – Luiz Paixão 22h20 – Banda Expresso do Recife 23h40 – Trio Magia do Sol Dia 29 18h – Trio Toinho Vanderlei Pé de Serra 19h – Zelyto Madeira 20h – Banda Coruja e seus Tangarás 21h10 – Ari de Arimatéa 22h20 – Azulão 23h40 – Forrozão pra lá de Bom Dia 30 18h – Forró Flor de Lis 19h – Banda Segnos 20h – Márcia Pequeno 21h10 – Luizinho Calixto 22h20 – Ronaldo do Acordeon PAVILHÃO DAS QUADRILHAS Dia 28 Final do 35º Concurso de Quadrilhas Juninas Adultos 20h - Raio de Sol 20h45 - Junina Traque 21h30 - Origem Nordestina 22h15 - Dona Matuta 23h - Evolução 23h45 - Lumiar Dia 29 Final do 35º Concurso de Quadrilhas Juninas Adultos 20h - Traquejo 20h45 - Traque de Massa 21h30 - Renascer 22h15 - Tradição 23h - Zabumba 23h45 - Zé Matuto Dia 30 Final do 17º Concurso de Quadrilhas Juninas Infantojuvenil 17h - Menezes na Roça 17h45 - Brincant’s Show 18h30 - Sapeca 19h15 - Raízes do Rosário 20h - Fusão PÁTIO DE SÃO PEDRO Dia 28 17h – Cavalo Marinho Boi da Luz de Olinda 17h30 – Quadrilha Junina Matutinho Dançante 19h – Isaar 20h20 – Quinteto Violado – 100 anos de Jackson do Pandeiro 21h40 – Rogério Rangel 23h – Irah Caldeira 23h59 – Azulinho Dia 29 18h – Coco Popular de Aliança 19h – Roberto Cruz 20h20 – Santanna o Cantador 21h40 – Maciel Melo 23h – Em Canto e Poesia 23h59 - Cristina Amaral Dia 30 16h – Cavalo Marinho Boi Pintado e o Festejo Junino 16h30 – Quadrilha Junina Sapeca 17h – Coco Popular de Aliança 18h – Ronaldo Aboiador 19h – Climério 20h20 – Liv Moraes 21h40 – Alcymar Monteiro 23h – Beto Hortis ARRAIAIS DE BAIRRO Brasília Teimosa Dia 29 17h – Coco de Mainha 17h30 – Sereias Teimosas 18h – Trio Solado do Sax 19h – Balé Deveras 20h – Trio Xote Moleque 21h – Quadrilha Junina Evolução 21h40 – Felicidade Cordel 22h50 – Nando Cordel

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