Arquivos Cultura E História - Página 268 De 380 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Cultura e história

14 fotos do Metrorec Antigamente

Em um País que historicamente investiu no modal rodoviário, o Metrô do Recife é o maior sistema de transporte sobre trilhos do Nordeste. Gerenciado pela Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), o Metrorec começou suas operações em março de 1985. A partir de 1998 começaram as obras para sua expansão, na Linha Centro, sendo concluído em 2002, quando as composições puderam chegar até a Estação Camaragibe (antes os trilhos seguiam apenas até o TIP). Mais recentemente aconteceu a construção da Linha Sul e a modernização dos trens de subúrbio com a chegada do Veiculo Leve sobre Trilhos (VLT). As fotos são do Acervo da CBTU. Confira abaixo algumas imagens da memória do sistema de transporte sobre trilhos do Recife. Trem chegando ao Recife Desembarque do vagão de um navio     Cerimônia de inauguração com o presidente João Figueiredo   Estação Jaboatão   Estação Joana Bezerra Sala Verde do Metrorec (Centro de Controle Operacional) Estação Recife, ainda em construção, em 1981   Estação Cabo   Oficinas do Metrorec   Trens antigos recuperados   Passageiros entrando na estação   Trem chegando na Estação, em 1994

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Cinema da Fundação realiza 21ª Mostra Retrospectiva/Expectativa com mais de 50 filmes

A Mostra Retrospectiva/Expectativa do Cinema da Fundação chega à sua 21ª edição, de 06 a 22 de dezembro, repleta de novidades e exclusividades. Durante 17 dias, as salas do Derby e do Museu exibirão 53 filmes nacionais e internacionais, entre títulos inéditos, clássicos restaurados, destaques de 2018 e filmes a serem exibidos em 2019. Conta ainda com debates e sessões Cinemateca e Alumiar, com acessibilidade comunicacional. Duas mostras internacionais também farão parte da programação: a Philippe Garrel e a Hirokazu Kore-eda. “Programamos e pensamos esta Mostra como um momento para homenagear nosso público que é formado por pessoas que realmente amam e vivem a experiência do cinema. Além disso, nesses dias de final de ano destacamos diretores e fillmes já marcantes na história do cinema, e novos realizadores que apontam para o devir da arte cimnematrográfica”, diz a coordenadora do Cinema da Fundação, Ana Farache. Para ela, esse é um trabalho que envolve toda a equipe do cinema e que nos deixa muito felizes com a receptividade do público. Para curador e programador do cinema, jornalista Ernesto Barros, a mostra faz o balançco do que foi apresentado de mais relevante no ano e já demostra que o próximo ano será bem representado com filmes com estética arrojada tanto pelos trabalhos de novos diretores, quanto pelos nome já estabelecidos nos cenários nacional e internacional. Retrospectiva - Foram selecionados 12 filmes, entre eles 120 Batimentos por Minuto, de Robin Campillo, agraciado com o Grand Prix do Júri do Festival de Cannes de 2017; The Square - A Arte da Discórdia, de Ruben Östlund, vencedor da Palma de Ouro de Cannes de 2017; e O Insulto, de Ziad Doueiri, que concorreu ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro 2018. Na leva nacional, estão filmes como Arábia, da dupla Affonso Uchoa e João Dumans, eleito Melhor Filme no Festival de Brasília 2017; Benzinho, de Gustavo Pizzi, que conquistou 4 estatuetas no 46º Festival de Cinema de Gramado; e As Boas Maneiras, de Juliana Rojas e Marco Dutra, o grande vencedor do Festival do Rio 2017. Expectativa - São 17 filmes com produção de 15 países. Entre eles, cinco nacionais: O Barco, de Petrus Cariry; Ilha, de Ary Rosa Rosa e Glenda Nicácio, A Sombra do Pai, o segundo longa de Gabriela Amaral Almeida; Humberto Mauro, de André Di Mauro; e Dê Lembranças a Todos, dos irmãos Fábio Di Fore e Thiago Di Fore. Estes dois últimos longas terão sessões seguidas de debates com seus respectivos diretores. Entre os internacionais estão longas como 3 Faces, do aclamado diretor iraniano Jafar Panahi, vencedor do prêmio de Melhor Roteiro do Festival de Cannes 2018; o aguardado Guerra Fria, cujo diretor, Pawel Pawlikowski, conquistou o prêmio de Melhor Diretor em Cannes este ano; A Árvore dos Frutos Selvagens, de Nuri Bilge Ceylan, indicado da Turquia ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro 2019; Amanda, mais novo filme do francês Mikhaël Hers; e Amor Até as Cinzas, imperdível filme do chinês Jia Zhang-Ke. Clássicos - A Mostra conta com filmes restaurados como Bonequinha de Luxo (1961), vencedor de dois Oscars e cinco Grammys em 1962; Juventude Transviada (1955), de Nicholas Ray trazendo James Dean como protagonista; O Leopardo (1963), vencedor do Festival de Cannes 1971; Stromboli (1950), primeiro filme da bem sucedida parceria entre Roberto Rossellini e Ingrid Bergman; e a obra-prima de Stanley Kubrick, 2001 - Uma Odisseia no Espaço (1968), que completa 50 anos neste ano. Todos os filmes serão exibidos em versões restauradas. Inéditos - Serão exibidos nove longas inéditos nunca exibidos no Recife e que não voltarão em cartaz: o francês Visages, Villages, da incrível Agnès Varda, A Natureza do Tempo, dirigido por Karim Moussaoui, Lua de Júpiter, de Kornel Mundruczó, indicado à Palma de Ouro de Cannes de 2017; e Dovlatov, de Alexy German Jr., que conquistou o Urso de Prata de Melhor Filme no Festival de Berlim de 2018. Mostras - Dois grandes realizadores contemporâneos serão homenageados com mostras inteiramente dedicadas às suas obras. São eles: Philippe Garrel, cineasta reconhecido pela paixão singular que imprime em seu trabalho; e Hirokazu Kore-eda, diretor japonês, cujo filme mais recente, Assunto de Família (2018), levou a Palma de Ouro do Festival de Cannes este ano. Do diretor francês, serão exibidos três longas, os belíssimos O Ciúme, À Sombra de Duas Mulheres e Amante Por um Dia. De Kore-eda, além do aclamado Assunto de Família, ganharão as telas das nossas salas Pais & Filhos, Nossa Irmã Mais Nova, Depois da Tempestade e O Terceiro Assassinato. Sessões Especiais - ACinemateca Pernambucana e o projeto Alumiar de Cinema Acessível também terão o seu espaço na 21ª Mostra. O Canto do Mar, de Alberto Cavalcanti, filmado em Pernambuco dos anos 1950, ganhará a Sessão Cinemateca. O Alumiar, por sua vez, irá dispor de uma mostra, exibindo dois filmes com as três modalidades de acessibilidade comunicacional (audiodescrição, Libras e LSE): o pernambucano A História da Eternidade e a animação Brasil Animado. Ingressos Clássicos: R$ 5 (preço único) Sessões Cinemateca e Alumiar: gratuito Demais filmes: R$ 7 (meia) e R$ 14 (inteira) Vendas antecipadas: Duas horas antes da primeira sessão do dia. Sinopses: http://cinemadafundacao.com.br/

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Domingo na Fundaj com programação gratuita

A Fundação Joaquim Nabuco lança a primeira edição do Domingo na Fundaj. O evento acontece no próximo dia 09 no Derby e conta com uma programação gratuita das 10h às 18h! Parte da rua Henrique Dias estará bloqueada para que o público possa aproveitar melhor as atividades externas, como shows, circo e doação de livros. “Teremos música, leitura, cinema, exposições e outras atividade que possam integrar o cidadão a todos os espaços da Fundação. A Fundação vai estar aberta pro cidadão, para ele conhecer o que podemos oferecer”, destaca Ivete Lacerda, presidente da Fundaj. As ações lúdico-educativas acontecerão nas áreas interna e externas do edifício. A Coordenação de Artes da Fundaj (COART) oferecerá oficinas para todo o público: pegadas policromadas para as crianças, oficina de Twister e bolha de sabão gigante, câmera mágica - com experiências como fotografia e imagem produzidas pelos participantes - e oficina de kirigami, que envolve dobradura e recortes. O cinema estará com uma programação especial para a família. Pela manhã, o filme Dumbo envolve a família nas telonas e a tarde conta com programação retrospectiva. “O filme é lindo, envolve toda a família. É um clássico da Disney”, comenta a coordenadora do Cinema da Fundação, Ana Farache. Já na sala de leitura Nilo Pereira, o público poderá conferir contação de história sobre cultura popular. “As histórias serão passadas de forma lúdica, pedagógica e interativa, buscando aproximação maior da família com a nossa cultura”, explica a coordenadora da Blanche Knopf, Nadja Tenório Pernambucano. A área externa da Fundaj Derby receberá também um circo itinerante que vai oferecer atividades para o público de todas as faixas etárias. Oficina de acrobacias, aéreo, equilíbrio e malabares vão garantir a diversão das 10h às 16h. Em seguida, o espetáculo Vaudeville irá reunir o público com muita alegria reunindo diversos números de circos tradicionais e trazendo reprises clássicas de palhaços brasileiros, que convidam o público a participar das cenas e compartilhar com a ludicidade e a alegria do picadeiro. Também na área externa, a campanha Um Livro de Coração estará doando e recebendo livros para todas as idades. Além disso, a Galeria Vicente do Rego Monteiro estará de portas abertas com a exposição Marcas, do artista plástico paulista Jaime Lauriano e com curadoria de Moacir dos Anjos, que mostra como as marcas da escravidão perpetuam até os dias de hoje. “O objetivo é aproximar o público da Fundaj, em especial depois da requalificação do prédio do Derby. É uma iniciativa para que as pessoas voltem a frequentar o bloco do Derby e conheçam o prédio reformado. A proposta é incentivar o público a reapropriar a rua, mostrar o direito de utilizar a rua como espaço público de convivência”, explica Herrison Dutra, um dos coordenadores do projeto. Serviço Domingo na Fundaj Local: Fundaj Derby, Rua Henrique Dias, 609 Dia: 09 de dezembro Horário: 10h às 18h Programação completa Um Livro de Coração Faixa etária: Todas as idades Horário: 10 às 18 horas Campanha de doação de livros para o público Oficina de Acrobacias Faixa etária: Dos 10 aos 50 anos Horário: 10 às 12 horas 14 às 16 horas Solo, mini tramp, trampolim, mão a mão Oficina de Aéreo Faixa etária: Dos 10 aos 50 anos Horário: 10 às 12 horas 14 às 16 horas Tecido, lira, trapézio fixo Oficina de Equilíbrio Faixa etária: Dos 10 aos 50 anos Horário: 10 às 12 horas 14 às 16 horas Arame, perna de pau, pirâmide humana cilindro Chinês Oficina de Malabares Faixa etária: Dos 10 aos 50 anos Horário: 10 às 12 horas 14 às 16 horas Bolinhas, claves, aro, swing, diabolô, fita, doublestick Exposição “Marcas” com mediação Faixa etária: Todas as idades Horário: 10 às 20 horas Pretende discutir, por meio de imagens e formas, os modos como os corpos negros são representados no Brasil do passado e no de agora. Conta com visita mediada pelos educadores da Coordenação de Artes Visuais Oficina de Câmara Mágica Faixa etária: Dos 10 aos 14 anos Horário: 10 às 12 horas A proposta da oficina se encaixa em um exercício de recriar a câmara escura e buscar através do seu processo de criação, entender um pouco mais como a fotografia é capaz de estreitar nossa relação com os ambientes que frequentamos. Como forma de dar um sentido mais pessoal entre as crianças e a câmara mágica de cada uma, após finalizar sua estrutura, elas irão personalizar suas caixas, com desenhos, pinturas e colagens Oficina de Kirigami Dos 7 aos 16 anos Horário: 14 às 16 horas A partir da arte japonesa de cortes de papel, a oficina se propõe a criar ou recriar novas configurações de imagens, tendo como visão a chegada do natal, priorizando assim figuras cotidianamente relacionadas a data comemorativa Oficina de Bolhas de Sabão Gigantes Dos 7 aos 14 anos Horário: 10 às 16 horas Feitura de bolhas de sabão gigantes, a partir de suporte produzido com barbante e madeira Oficina de Twister  Dos 4 aos 20 anos 10 às 16 horas Revisitando o antigo jogo popular de Twister, o educativo produziu sua versão do jogo, de modo que os participantes exercitarão a coordenação motora com a composição de cores Oficina de Pegadas Policromadas Faixa etária: Dos 1 aos 9 anos Horário: 10 às 16 horas Através das pegadas com o plástico bolha em relação a tinta, os participantes irão experenciar questões de cores e do tato ao caminhar Cinema da Fundação Faixa etária: Livre 10h30 Exibição do filme Dumbo, clássico da Disney que conta as aventuras de um elefante voador. Contação de história na Sala de Leitura Nilo Pereira Faixa etária: Livre Horário: 10h às 12h 14h às 16h Histórias sobre a cultura pernambucana, como o Cordel. Espetáculo “Vaudeville - espetáculo de variedades circense Faixa etária: Todas as idades Horário: 17 às 18 horas O espetáculo traz a cena números de aéreo, equilíbrio e malabares,Além de reprises clássicas de palhaços brasileiros, que convida o público a participar das cenas e compartilhar com a ludicidade e a alegria do picadeiro

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Entre sons, tintas e pincéis

*Paulo Caldas Por séculos e séculos tornou-se invisível a linha de separação entre a Medicina e as múltiplas formas de expressão artística. Neste universo sem fronteiras, seguidores de Hipócrates acompanharam também os ícones da estética. Os que se dedicam à cirurgia, por exemplo, exercem no cotidiano profissional o seu estado de arte. São incontáveis os médicos que no ofício diário mantém estreita afinidade com as letras, as formas, cores, harmonias, ritmos e melodias. A biografia de Theodor Billroth, um trabalho artesanal nascido do manuseio do cirurgião Renato Dornelas Câmara Neto, é um indicativo que a medicina e arte são siamesas de um só corpo e sentimentos. Renato, de posse de um cinzel, esculpiu a vida do biografado desde a infância, deu forma à trajetória desse fenômeno humano, e na destreza do manejo de pincéis e matizes, deu cores às palavras proferidas e ideias concebidas por Billroth. Com fé em Deus, Renato transportou-se ao século XIX, tomou assento ao lado do biografado e Allegro ma non troppo, vivenciou em melodia e harmonia as fases da vida do colega alemão. Também foi a Alserstrasse, hoje é conhecida como Rua 19, Billrothstrasse, casa ampla, com salões apropriados para recitais, onde o biografado recebia renomados músicos. E na condição de ilustre convidado, assistiu aos saraus patrocinados por Billroth e emocionado aplaudiu recitais de Johannes Brahms, parceiro do anfitriã

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Entre sons, tintas e pincéis

*Paulo Caldas Por séculos e séculos tornou-se invisível a linha de separação entre a Medicina e as múltiplas formas de expressão artística. Neste universo sem fronteiras, seguidores de Hipócrates acompanharam também os ícones da estética. Os que se dedicam à cirurgia, por exemplo, exercem no cotidiano profissional o seu estado de arte. São incontáveis os médicos que no ofício diário mantém estreita afinidade com as letras, as formas, cores, harmonias, ritmos e melodias. A biografia de Theodor Billroth, um trabalho artesanal nascido do manuseio do cirurgião Renato Dornelas Câmara Neto, é um indicativo que a medicina e arte são siamesas de um só corpo e sentimentos. Renato, de posse de um cinzel, esculpiu a vida do biografado desde a infância, deu forma à trajetória desse fenômeno humano, e na destreza do manejo de pincéis e matizes, deu cores às palavras proferidas e ideias concebidas por Billroth. Com fé em Deus, Renato transportou-se ao século XIX, tomou assento ao lado do biografado e Allegro ma non troppo, vivenciou em melodia e harmonia as fases da vida do colega alemão. Também foi a Alserstrasse, hoje é conhecida como Rua 19, Billrothstrasse, casa ampla, com salões apropriados para recitais, onde o biografado recebia renomados músicos. E na condição de ilustre convidado, assistiu aos saraus patrocinados por Billroth e emocionado aplaudiu recitais de Johannes Brahms, parceiro do anfitrião. *Paulo Caldas é escritor

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Tomaz Viana reúne trabalhos inéditos em exposição na Caixa Cultural Recife

Um dos principais nomes da arte urbana, Tomaz Viana, o Toz, criou, em 2010, o personagem que se tornaria um dos mais significativos entre suas obras: Insonia, uma entidade noturna e onipresente. Essa figura mítica, inspirada nas forças da natureza, ganha novos contornos e uma cultura própria na exposição individual TOZ - Cultura Insônia, que fica em cartaz na CAIXA Cultural Recife de 20 de dezembro de 2018 a 17 de fevereiro de 2019. A abertura da exposição contará com a presença do artista. Na ocasião se dará o lançamento do catálogo e visita guiada junto ao público. A mostra apresenta trabalhos – alguns deles inéditos – que revelam os integrantes dessa civilização imaginária, inaugurada por Insonia, e suas influências, o desenvolvimento de sua cultura, a relação com sua história, sua genealogia e o vínculo com novas raízes. O público poderá conferir quatro telas e 18 esculturas de materiais diversos, intervenções no espaço expográfico repleto de manequins com pinturas e figurinos especialmente criados pelo artista e sua equipe, além de duas instalações, sendo uma delas interativa. Para essa exposição no Recife, o artista criou, exclusivamente, um conjunto de esculturas que intitulou “Herança cósmica”. Inédita, esta série foi pensada com dois intuitos: demonstrar a resistência da Cultura Insonia e sua travessia no tempo, desde as primeiras civilizações, e homenagear a própria construção arquitetônica da Galeria 1 da Caixa Cultural, de estilo neoclássico e integrada a um sítio arqueológico, propondo um diálogo atemporal e um tributo à herança ancestral de todos os povos. “Meu objetivo com essa exposição é provocar reações. Acho que a arte tem que cumprir esse papel. Ela deve causar qualquer tipo de reação, seja de carinho, de amor, de raiva, e também propor uma reflexão”, afirma Toz. Na tentativa de construir um elo entre presente e passado, a mostra vai abordar questões atuais como tolerância, diversidade, desigualdade e, também, pertencimento, sincretismo, ressignificação, afetividade, memória e ancestralidade. Em exposições anteriores, o artista retratou as origens do personagem e do Povo Insonia, partindo do indivíduo para, então, explorar sua genealogia e a fundação das suas memórias. Nessa nova mostra, Toz retrata o processo natural de outras descobertas em torno da diversidade desse povo. Ele preenche suas obras com a história dessa civilização imaginária e a natureza que a cerca, ao passo que evidencia sua cultura e miscigenação, atravessadas pelas questões sobre territorialidade e ciclos migratórios. Serviço: Exposição Toz - Cultura Insônia Local: CAIXA Cultural Recife – Av. Alfredo Lisboa, 505, Praça do Marco Zero, Bairro do Recife Abertura: 20 de dezembro 2018 (quinta-feira), às 18h Visitação: 21 de dezembro de 2018 a 17 de fevereiro de 2019 Horário: terça-feira a sábado, das 10h às 20h | domingo, das 10h às 17h Entrada Franca Classificação indicativa: livre para todos os públicos Acesso para pessoas com deficiência Informações: (81) 3425-1915 Patrocínio: CAIXA e Governo Federal

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Professor e ex-preso político lança, nesta terça-feira (27), o livro Memórias da Resistência

O professor universitário, economista e pernambucano, Paulo Pontes, vai lançar, nesta terça-feira (27), às 18h, na Torre Malakof – Praça do Arsenal, o seu livro Memórias da Resistência, que conta trágicas histórias sobre o período da Ditadura Militar. Nascido em 1945, no município de São Caetano, no agreste de Pernambuco, Paulo vem com a família para o Recife, envolve-se e se destaca no movimento estudantil nas fileiras do PCB, como aluno do Colégio Estadual de Pernambuco e integrante do Clube Literário Monteiro Lobato. Preso, libertado por habeas-corpus e condenado a seis meses de prisão em 1968, recusa-se a cumprir a pena e entra na clandestinidade, deslocando-se para Natal, já então nas fileiras do PCBR, fruto de uma dissidência do PCB. Fugindo da repressão política, chega à Bahia, atuando na organização partidária e na frente armada. Em 1970, é preso na rua com Theodomiro Romeiro dos Santos, rio-grandense-do-norte e também militante do PCBR. Por ocasião da prisão, é morto um sargento da aeronáutica, gerando-se o primeiro processo no Brasil com enquadramento na pena de morte, segundo a Lei de Segurança Nacional imposta depois do Ato institucional Nº 5. Theodomiro é inicialmente condenado à morte e Paulo à prisão perpétua, além de mais cinco outros processos em Pernambuco e no Rio Grande do norte. O relato trata das lutas do movimento estudantil em 1968, da guerrilha urbana, das torturas, dos nove anos de prisão na Penitenciária Lemos de Brito, da estrutura do Coletivo de presos políticos, das reivindicações, das greves de fome, do assassinato sob tortura da sua esposa, Lourdes Wanderlei. E envolve o esforço para a reorganização da vida profissional e pessoal, com o exame vestibular, o início do curso de economia, o segundo casamento e a paternidade, ainda na condição de preso político. Libertado no processo de abertura política, Paulo Pontes integra-se à luta pela anistia e à construção do Partido dos Trabalhadores. Nos governos de Jaques Wagner e Rui Costa, ocupa cargos de direção junto à secretaria de Educação. Sempre atuando nas campanhas eleitorais e nos debates internos do PT, com a marca da crítica contundente ao afastamento das ideias fundadoras, defendendo a coerência programática, a democracia interna e a intransigência ética. Aposentando-se como professor aos 67 anos, em 2012, Paulo Pontes desliga-se da sua função na Secretaria de Educação da Bahia em 2016 para tratar de um câncer. Em 2017 começa a escrever suas memórias. DESTAQUES - Lançamento do livro Memórias da Resistência na Ditadura e Depois – Recife|Natal|Salvador, de Paulo Pontes. Terça-feira 27 de novembro, a partir das 18 hs, na Torre Malakof, Praça do Arsenal da Marinha, Recife Antigo - - Custo: R$ 40,00 - Contato: Paulo Pontes - 71 99957-3172 (WathsApp)

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Jornalista Wagner G. Barreira lança Lampião & Maria Bonita em Olinda

Em Lampião & Maria Bonita, Barreira apresenta a biografia de um dos casais mais emblemáticos da história do Brasil e informações detalhadas de cada um dos personagens. O autor realizou uma pesquisa minuciosa no nordeste, incluindo diversas entrevistas, entre elas uma com a neta do casal e com outros biógrafos de Lampião e Maria Bonita. O livro ainda traz curiosidades e reconstrói algumas das cenas mais simbólicas da época, como o assassinato do casal e membros do bando. Uma das principais entrevistas, publicada no jornal O Ceará, e realizada pelo médico Octacílio Macedo, descreve Lampião como “um homem calmo e decidido e que falava sem se perturbar, pesando as palavras”. Macedo afirma que, durante a conversa, Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião, atirava moedas pela janela para as crianças na rua e dizia que seu método era baseado em pedir dinheiro aos ricos e tomar à força dos que lhe negavam auxílio, mas que não era um homem de posses. O livro retrata os momentos mais importantes e lendários vividos pelo Rei do Cangaço e pelo casal. Wagner dedica dois capítulos do livro à história de Maria Bonita, incluindo impressões que coletou em suas pesquisas pelo nordeste e em relatos de outros jornalistas. A relação da companheira de Lampião com as outras cangaceiras e cangaceiros, sua personalidade única, versões distintas sobre a origem de seu apelido – que divide os pesquisadores do cangaço – são alguns dos temas explorados na obra. Considerada ficção coletiva, a saga de Lampião é contada há quase um século por autores e narradores que não raro moldam a História às suas necessidades, convicções e ambições. Há variações nos perfis retratados, “que vai do herói sertanejo que combateu as desigualdades, passa pelo homem de negócios que transformou o cangaço em meio de vida, e chega ao assassino sanguinário, ao bandido sem escrúpulos”. Todas estas maneiras justas e possíveis de falar da complexidade de um sujeito que foi tudo isso e muito mais.

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8 fotos antigas do Aeroporto do Recife

Um dos melhores avaliados do País em todas as pesquisas de satisfação dos passageiros, o Aeroporto dos Guararapes Gilberto Freyre tem uma longa história no transporte aéreo brasileiro. Selecionamos 8 imagens do antigo terminal, com destaque para algumas imagens com o ex-presidente Juscelino Kubitschek no final dos anos 50. Algumas imagens são do IBGE e a maioria é da própria Infraero. Em meados dos anos 20/30 do Século XX, a cidade do Recife era servida apenas por hidroaviões que pousavam entre a bacia do Pina (foz do rio Tejipió) e o Cais de Santa Rita. Contudo, não existe uma data precisa em que se construiu o aeroporto no bairro do Ibura. Durante a criação da Base Aérea do Recife (Barf) no ano de 1941, o aeroporto já estava funcionando na localidade, sob o nome de “Campo do Ibura”. O nome oficial foi dado em 02 de julho de 1948, quando o então presidente Eurico Gaspar Dutra assinou o decreto 25.170-A, transformando o Aeroporto de Recife, localizado no Campo de Ibura, em Aeroporto Guararapes. A nomenclatura do aeroporto foi novamente alterada em 27 de dezembro de 2001, pela Lei nº 10.361, que instituiu a denominação de Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes - Gilberto Freyre, em homenagem ao sociólogo, antropólogo, historiador, escritor e pintor pernambucano conhecido internacionalmente. Entre os acontecimentos que marcaram o terminal estão os desembarques do Papa João Paulo II, do grupo Menudo e da seleção Tetra Campeã Mundial de 1994 ao Recife. Foto do antigo terminal, sem data definida Duas imagens de Juscelino Kubitschek no terminal em 1958 Foto histórica do desembarque de passageiros no Recife Lado externo do Terminal de Passageiros, em 1958   Escada interna e acesso à área panorâmica do terminal Ampliação do Terminal em 1982 Imagem do antigo terminal

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O espetáculo infantojuvenil “A Gaiola” faz duas apresentações no Recife

Idealizado e dirigido por Duda Maia, diretora carioca que iniciou seus estudos em dança no Recife, onde viveu dos 4 aos 18 anos, o premiado espetáculo musical infantojuvenil “A Gaiola” faz duas apresentações no Teatro de Santa Isabel, localizado no centro do Recife, nos dias 24 e 25 de novembro (sábado e domingo), às 16h30, com ingressos acessíveis que custam R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia-entrada).  Sucesso de público e de crítica, “A Gaiola” é uma adaptação do livro homônimo escrito por Adriana Falcão e indicado ao Prêmio Jabuti em 2014. A dramaturgia do espetáculo foi criada pela própria autora em parceria com o ator e dramaturgo Eduardo Rios. A peça tem direção musical de Ricco Viana, assistência de direção de Fábio Enriquez, figurino de Flávio Souza e cenário do artista plástico João Modé. Encenada pelos atores-cantores, Carol Futuro e Pablo Áscoli, o espetáculo conta a história de amor, amizade e liberdade entre uma menina e um passarinho. No palco, as personagens iniciam uma história de amor quando o passarinho cai ferido na varanda da casa da garota, que se dedica a cuidar dele. À medida que vão convivendo, eles se apaixonam. O passarinho fica curado, mas, na hora da despedida, ele pede para que a menina o aprisione em uma gaiola. Um dia, a menina flagra o passarinho na gaiola, encantado com o mundo lá fora. A partir daí eles aprendem que a tentativa de prender o amor pode ser inútil. O musical “A Gaiola” deu início à trilogia “Três Histórias de Amor para Criança”, em 2016. No início deste ano, Duda Maia estreou o segundo espetáculo musical da trilogia, “Contos Partidos de Amor”. Entre 2016 e 2017, “A Gaiola” fez turnê por Brasília, Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte e Porto Alegre, além de apresentações São José da Barra e Uberlândia, em Minas Gerais. O espetáculo também fez turnê internacional na África e em Portugal. A peça foi a grande vencedora dos principais prêmios de teatro infantojuvenil de 2016: Prêmio de Teatro CBTIJ (sete categorias), 5º Prêmio Botequim Cultural (cinco categorias) e Prêmio Zilka Sallaberry (três categorias). Duda Maia – Formada pela Escola de Dança Angel Vianna, no Rio de Janeiro, a diretora trabalhou com Guel Arraes, Aderbal Freire-Filho, João Falcão, Daniel Herz, Paulo José entre outros diretores. Ganhou o prêmio Zilka Sallaberry, de melhor direção, em 2012, com o espetáculo infantil “Uma Peça Como Eu Gosto”. Em 2014, fez a direção do espetáculo “Fala Comigo Como a Chuva e me Deixa Ouvir”, que recebeu a indicação de melhor direção do prêmio Cesgranrio do ano. Em 2016, Duda ganhou os prêmios Botequim Cultural, Shell e o Cesgranrio pela direção do espetáculo musical “Auê”. Ganhou o prêmio de Melhor Direção por Contos Partidos de Amor, Prêmio Zilka Salaberry desse ano. Adriana Falcão – É escritora e roteirista carioca, mas morou no Recife desde que tinha 11 anos. Retornou ao Rio em 1995, onde criou roteiros para programas de TV como “A Comédia da Vida Privada” e “A Grande Família”. No cinema, assinou o roteiro dos filmes “O Auto da Compadecida”, “Fica Comigo Essa Noite”, “Mulher Invisível” e “Se Eu Fosse Você 1 e 2”. No teatro, é responsável pelos roteiros dos espetáculos “A Vida em Rosa”, “Tarja Preta” e “Ideia Fixa”. FURNAS -  Empresa   brasileira   que   apoia, patrocina   e   promove múltiplas  manifestações,  cujo  foco  contribua  para  construção da  identidade cultural   brasileira,   valorização   da   cultura   popular   e   inclusão   social, regionalização   e   interiorização   da   cultura,   através   do   reconhecimento   e   da valorização  da  cultura,  que    são  fundamentais  para  o  desenvolvimento  dos povos em um sentido amplo. Dessa forma, a cultura se junta aos temas sociais e ambientais   para   formar   pilares   básicos   e   dar   significado   mais   efetivo   e abrangente a uma nova noção de desenvolvimento e sustentabilidade.

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