Arquivos Cultura E História - Página 273 De 375 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Cultura e história

Cepe inaugura sua maior livraria

Para abrigar e exibir de forma adequada centenas de livros que a Cepe já editou - sem falar das publicações mensais, como a Revista Continente e o Suplemento Pernambuco -, faltava um espaço grande. Com mais de 100 metros quadrados de área, será inaugurada nesta quarta-feira, 22 de agosto, às 15h, a Livraria da Cepe no Mercado Eufrásio Barbosa, em Olinda. Na ocasião também será lançado o livro Ideias Subversivas: na matemática e nas ciências para jovens de 8 a 80 anos, de Décio Valença, publicado pela Cepe Editora. A ação já parte da proposta de conceito do espaço que, além de livraria, se destinará também à promoção de eventos como oficinas e lançamentos literários. O projeto arquitetônico foi concebido para destacar a estrutura antiga do mercado em contraste com uma pegada mais moderna. Assinado pela dupla de arquitetas Maria Eduarda Campos e Mariana Asfora, o ambiente é amplo graças ao pé direito altíssimo e original, de quase dez metros, que foi preservado. “Também quisemos mostrar a coberta antiga”, acrescenta Maria Eduarda. A cor branca das paredes e pilares também foi mantida, o que contribui mais ainda para a sensação de amplitude. Em contraste, o tom escuro da madeira do balcão e das estantes, assim como o colorido e alegre sofá em formato de L, com oito metros e 12 cores em listras, um convite ao relaxamento para a leitura. Lembrando os tempos idos, uma antiga máquina de impressão está exposta na entrada da livraria. Há também rampa de acessibilidade para cadeirantes e pessoas com problemas de locomoção.   Serviço Inauguração da Livraria da Cepe Editora Quando: 22 de agosto (quarta-feira), às 15h Onde: Mercado Eufrásio Barbosa (Avenida Doutor Joaquim Nabuco, Varadouro)

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ANIMAGE apresenta os curtas selecionados para a Mostra Competitiva 2018

Festival Internacional de Animação de Pernambuco anuncia nesta segunda-feira os filmes curta-metragem selecionados para a Mostra Competitiva deste ano. Esta 9ª edição recebeu 800 inscrições e 92 curtas-metragens (de 32 países) foram selecionados para integrar a Mostra Competitiva 2018. “O número de inscrições para a Mostra Competitiva reflete muito bem o processo de consolidação do festival, um crescimento de 30% em relação ao ano passado e a cada edição aumenta”, observa Antonio Gutierrez, o idealizador do Animage. Todos os filmes em competição são exibidos durante a programação e além da avaliação feita pelo júri especializado, há também o voto do público após as sessões.  A Mostra Competitiva reúne produções recentes de todo o mundo e premia os melhores filmes selecionados nas categorias “Melhor Curta-Metragem - Grande Prêmio Animage”, “Melhor Curta Infantil”, “Melhor Curta Brasileiro” e “Prêmio do Público”, além de melhor Direção, Roteiro, Direção de Arte, Técnica e Som. A seleção deste ano recebeu filmes nacionais e internacionais realizados a partir de 2017, em técnicas de animação e com duração máxima de 30 minutos. "Os integrantes da comissão de seleção deste ano são animadores que já participaram de edições anteriores do Animage. Chia Beloto, por exemplo, venceu o festival no ano passado com o filme Fazenda Rosa. Ianah fez a arte do nosso cartaz em 2016 e Ayodê dirigiu os curtas Súbito e Abrupto. Isso foi importante porque eles conhecem bem o festival e puderam reforçar a identidade do Animage, que sempre busca privilegiar critérios principalmente artísticos na elaboração da programação. Os curtas selecionados confirmam que o cinema de animação está conectado com grandes temas contemporâneos e contemplam questões de gênero, identidade e raça. Há desde filmes explicitamente políticos até obras mais psicodélicas ou abstratas", compartilha Júlio Cavani, curador do Animage.     Conheça os selecionados deste ano: MOSTRA COMPETITIVA DE CURTAS Freedom, de Mircea Bobina, Vadim Tiganas (Romênia, 2018, 5') The Liquid Ladies, de Kathy Rose (Estados Unidos, 2018, 3') Business Meeting, de Guy Charnaux (RJ/Brasil, 2018, 2') Night Walks, de Lizete Upitite (Letônia, 2018, 6') Edith Piaf (Said It Better Than Me) - Sparks, de Joseph Wallace (Reino Unido, 2017, 4') Elektrika Diena, de Vladimir Leschiov (Letônia, 2018, 9') Panic Attack!, de Eileen O'Meara (Estados Unidos, 2017, 3') Cabin Pressure, de Matthew Lee (Reino Unido, 2017, 3') Cói, de Triet Le (Vietnã, 2017, 3') The Green Kay, de Badri Skhirtladze (Áustria, 2017, 15') Las Del Diente, De Ana Perez Lopez (Reino Unido, 2018, 6') 32-Rbit, de Victor Orozco Ramirez (México, 2018, 8') Inseyed, de Jess Hudak (Estados Unidos, 2018, 3') Enough, de Anna Mantzaris (Reino Unido, 2017, 3') KNUPPEL, de Reynaert Vosveld (Holanda, 2018, 5') Living Like Heta, de Bianca Caderas, Isabella Luu, Kerstin Zemp (Suíça, 2017, 6') Eatself, de Edyta Adamczak (Polônia, 2018, 14') Carlotta's Face, de Valentin Riedl, Frédéric Schuld (Alemanha, 2018, 5') Make it Soul,  de Jean-Charles Mbotti Malolo (França, 2018 15') Five Minutes To Sea, de Natalia Mirzoyan (Rússia, 2018, 7') Ta Mère Est Une Voleuse!, de Marie-Josée Saint-Pierre (Canadá, 2018, 11') La Chambre Des Filles, de Claire Brognez (Canadá, 2018, 7') Palace Of The Infinite, de Kathy Rose (Estados Unidos, 2018, 5') Kamonu, Neéhavim, de Dotan Moreno (Israel, 2018, 15') Intimity, de Elodie Dermange (Suíça, 2017, 5') RIOT, de Frank Ternier (França, 2017, 13') Le Chat Qui Pleure, de Alain Gagnol e Jean-Loup Felicioli (França, 2018, 7') Beetween Us Two, de Wei Keong Tan (Singapura, 2017, 5') Travelogue Tel Aviv, de Samuel Patthey (Suíça, 2017, 6') Big Boy, de Jonathan Phanhsay-Chamson (França, 2017, 5') Les Enfants Du Béton, de Jonathan Phanhsay-Chamson (França, 2017, 7') Muteum, de Aggie Pak-Yee Lee (Estônia, 2017, 4') So I Danced Again…, de Lottie Kingslake (Reino Unido, 2017, 5') Facing It, de Sam Gainsborough (Reino Unido, 2018, 8') Água Mole, de Laura Gonçalves e Xá - Alexandra Ramires (Portugal, 2017, 9') Surpresa, de Paulo Patrício (Portugal, 2017, 9') Cacá, de Ana Carolina Rocha (SC/Brasil, 2018, 1') Dva na Dva, de Jelena Oroz (Croácia, 2018, 8') Muzicke Traume, de Milos Tomic (Sérvia, 2018, 11') Coyote, de Lorenz Wunderle (Suíça, 2018, 10') A Sonolenta, de Marta Monteiro (Portugal, 2017, 11') OOZE, de Kilian Vilim (Suíça, 2017, 6') The Machine, de Ioanna Varsou (Grécia, 2017, 8') KL, de William Henne & Yann Bonnin (Bélgica, 2017,  4') Finity Calling, de Jasper Kuipers (Holanda, 2018, 15') Blind Mice, de Nicholas D'Agostino (Estados Unidos, 2018, 9') Cerulia, de Sofia Carrillo (México, 2017, 13') The Evolution Of Animal Genitalia, de Mette Ilene Holmriis (Dinamarca, 2017, 6') Yellow, de Ivana Sebestová (Eslováquia, 2017, 7') @Disexta, de André Catoto (SP/Brasil, 2018, 12') Flipped, de Hend Esmat & Lamiaa Diab (Reino Unido, 2018, 6') Eden, de Julie Caty (França, 2017, 6') Bloem?, de Jorn Leeuwerink (Holanda, 2017, 7') Disillusionment of 10 Point Font, de Greg Condon (Estados Unidos, 2017, 1') Sister, de Siqi Song (China, 2018, 8') Mémo, de Julien Becquer, Éléna Dupressoir, Jules Durand, Viviane Guimarães, Inès Scheiber (França, 2017, 5') Negative Space, de Max Porter & Ru Kuwahata (França, 2017, 6') La Grenouillère - Danse Exquise, de Quart Avant Poing (França, 2018, 3') Tête d'Oliv…, de Armelle Mercat (França, 2017, 12') Bloeistraat 11, de Nienke Deutz (Bélgica, Holanda, 2018, 10') Fest, de Nikita Diakur (Alemanha, 2018, 3') Garoto Transcodificado A Partir de Fosfeno, de Rodrigo Faustini (SP/Brasil, 2018, 3') An Excavation Of Us, de Shirley Bruno (França, Grécia, Haiti, 2017, 12') Agouro, de David Doutel e Vasco Sá (França, Portugal, 2018, 15') Trump Dreams, de Ruth Lingford (Estados Unidos, Reino Unido, Inglaterra, 2017, 4') Dear Basketball, de Glen Keane (Estados Unidos, 2017, 6') Neputovanja, de Ana Nedeljkovic e Nikola Majdak Jr (Sérvia, 2018, 10') Raymonde Ou L'Évasion Verticale, de Sarah Van Den Boom (França, 2018, 17') Kötü Kiz, de Ayçe Katal (França, Turquia, 2017, 8') Lueur d'Espoir, de Damien Tran (Alemanha, 2018, 2') Weekends, de Trevor Jimenez (Estados Unidos, 2017, 15')     MOSTRA COMPETITIVA DE CURTAS INFANTIS Krasnoludki, de Roman Burmakov (Bielorrússia, 2018, 5') KUAP, de Nils Hedinger (Suíça, 2018, 8') Breakfast in Bed, de Tobias Krebs (Austrália, 2017, 4') Nö!, de Christian Kaufmann (Alemanha,

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Orquestra Sinfônica leva música erudita gratuita para o Teatro de Santa Isabel

A Orquestra Sinfônica do Recife coloca a música erudita na pauta do Teatro de Santa Isabel na próxima semana. Na quarta-feira (22), a Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e Fundação de Cultura Cidade do Recife, oferece o sexto concerto oficial da temporada 2018 da Orquestra Sinfônica, com Vicente Fittipaldi e Beethoven no repertório. A apresentação será gratuita e aberta ao público, a partir das 20h. Os ingressos serão distribuídos na bilheteria do teatro das 19h em diante.   No dia anterior, na terça-feira (21), a Orquestra receberá crianças e jovens do Recife e arredores para uma apresentação do projeto Concertos para Juventude, idealizado pelo maestro Marlos Nobre, para formação de público para a música erudita na cidade, que mistura música e conversa sobre composições, compositores e instrumentos eruditos. A aula começa às 10h e tem aproximadamente uma hora de duração. Para participar, é preciso agendar pelo telefone: 3355-3323.  O repertório das duas apresentações começa contando o primeiro capítulo da história da Orquestra Sinfônica do Recife, com uma obra de Vicente Fittipaldi, seu regente inaugural, intitulada Dança Selvagem. “Apesar de não ter seguido a carreira de compositor, o Fittipaldi não deixou de lado a composição, tendo escrito algumas obras no decorrer de sua carreira como regente. A peça que lembraremos é um exemplo de sua filiação ao nacionalismo musical brasileiro, com sua abertura sinfônica de um batuque frenético e brilhantismo cativante”, adjetiva o atual regente da Sinfônica, Marlos Nobre. A segunda e última peça do programa preparado pelo maestro para as apresentações será a Sinfonia nº 6 em fá maior, Opus 68 "Pastoral", do consagrado Ludwig Van Beethoven, uma espécie de pintura sonora em que o compositor captura e ousa recriar os sons da natureza. “Ao longo dos cinco movimentos da composição, Beethoven evoca a placidez de um riacho, o canto dos pássaros, o cintilar dos raios e a força explosiva dos trovões. Depois, a pintura musical é clara a ponto de criar, paulatinamente, a progressiva extinção da tempestade e o clarear da terra após o cataclisma. O quinto e último movimento é um canto de ação de graças, entoado com nobreza de sonoridade exemplar, uma magnífica descrição sonora da reconciliação entre homem e natureza”, descreve Marlos Nobre, para quem a “monumental” sinfonia de Beethoven cria uma impressionante e única lógica interna.   Serviço Concertos para Juventude Data: Terça-feira, 21 de agosto Horário: 10h Local: Teatro de Santa Isabel (Praça da República, Bairro de Santo Antônio) Inscrições: 3355-3323 Sexto Concerto Oficial da Temporada 2018 da Orquestra Sinfônica do Recife Data: Quarta-feira, 22 de agosto Horário: 20h Local: Teatro de Santa Isabel (Praça da República, Bairro de Santo Antônio) Entrada franca. Ingressos distribuídos na bilheteria do teatro, uma hora antes da apresentação Informações: 3355-3322

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Estreia Clube de Leitura Cepe Editora

Facilitar e baratear o acesso ao livro, ampliando as fronteiras do hábito de ler. Essa é a principal finalidade do Clube de Leitura Cepe Editora. “A iniciativa reflete uma política de valorização dos produtos editoriais da Cepe Editora. Somente este ano lançaremos 82 livros”, declara o presidente da Companhia Editora de Pernambuco (Cepe), Ricardo Leitão. O clube oferece descontos especiais, tanto nos livros como nas publicações mensais (Revista Continente e Suplemento Pernambuco), além de promoções exclusivas. A ideia vem também como uma maneira de contemplar os usuários do e-commerce da Cepe, que crescem significativamente. Atualmente, são 1.500 usuários cadastrados, que automaticamente migrarão para o Clube de Leitura. De 2016 para 2017, as vendas na plataforma digital cresceram 137%. E o primeiro semestre deste ano já fechou com crescimento de 20% em relação ao semestre passado. A meta é duplicar esse número até agosto de 2019. Os descontos são de 15% para os livros, sem diferenciar títulos de catálogo e lançamentos. Já para a assinatura da Continente e jornal literário Pernambuco, o desconto chega a 30%. O participante do clube também ganha três meses de assinatura da versão digital da Continente, disponível para tablets e celulares. Basta se inscrever no site www.cepe.com.br/lojacepe. Fazer parte do clube e de suas vantagens especiais é totalmente gratuito. Atualmente, a Cepe Editora, que completa dez anos em 2018, conta com 351 títulos disponíveis em seu catálogo, entre livros e revistas.

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Mês do folclore com rodas de histórias e canções na Galeria Hora Center

Os sábados de agosto contarão com rodas de histórias e canções na Zepelim Brinquedos Educativos, que fica na Galeria Hora Center. A partir das 10h da manhã o evento “Outras Histórias e Canções do Folclore” é conduzido por Pochyua Andrade. Multiartista, autor de livros e canções infantis, Pochyua leva o público para passear no mundo da música, da literatura e das tradições populares; a apresentação será em comemoração ao mês do folclore, com canções, brincadeiras, lendas, confecção de dobraduras e muita interação. Em sua arte, Pochyua ressalta valores relacionados à afetividade e à delicadeza, embarcando num universo infantil sincero e cuidadoso, que não subestima a inteligência das crianças nem dos adultos. O espetáculo é intimista, mas é também uma grande roda para todas as idades, para as famílias se divertirem juntas. A contribuição é espontânea, no formato pague quanto puder. As apresentações integram a programação do “Agosto do Folclore na Zepelim Brinquedos Educativos” que fica na Galeria Hora Center, no Espinheiro. Serviço Agosto do Folclore na Zepelim Brinquedos Educativos Outras Histórias e Canções do Folclore – com Pochyua Andrade Nos Sábados, 18 e 25/agosto – a partir das 10h da manhã Na Galeria Hora Center (Rua da Hora, 345 - Espinheiro) Contribuição espontânea (pague quanto puder) Contato/Informações: 81 98777 1498

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“Troca de rainhas” mostra atuação determinante de crianças para pacificar os reinos da França e da Espanha no século 18

*Houldine Nascimento O filme “Troca de rainhas” (“L’échange de princesses”), que chega nesta quinta (16) ao circuito comercial brasileiro e antes exibido no Festival Varilux, oferece uma visão particular das tensões envolvendo dois estados até então monarcas. Crianças desenvolvem papel determinante para garantir a paz entre França e Espanha no início do século 18, quando a apreensão rondava os nobres dos dois países. O recorte apresentado pelo diretor Marc Dugain mostra a dinastia Bourbon ocupando as duas casas reais e um acordo para pacificar os conflitos existentes entre as duas nações. Com a morte de Luís XIV, o “rei sol”, na França e a ascensão de Filipe V (Lambert Wilson) ao trono espanhol, os franceses se sentiram ameaçados. O herdeiro do trono francês, Luís XV (Igor van Dessel), ainda era pequeno e o Duque Felipe de Orleans (Olivier Gourmet), seu tio-avô, conduz os destinos do país até que ele atinja a maioridade. Para evitar um ataque espanhol, uma troca de princesas é proposta pelo regente. Assim, sua filha Luísa Isabel (Anamaria Vartolomei), aos 12 anos, se casa com o herdeiro da coroa espanhola, Luís I (Kacey Mottet), de 15. Na mesma época, Mariana Vitória (Juliene Lepoureau), infante da Espanha com apenas quatro anos, é enviada à França para se unir ao rei Luís XV, com 12. A narrativa se concentra no comportamento dessas quatro crianças e toda a movimentação que as cerca. Doenças, conspirações e o medo da morte rondam os dois reinos. O modo insolente de Luísa Isabel, por exemplo, ameaça o acordo feito entre os dois países. Ao mesmo tempo, a pouca idade de Mariana é um entrave para que Luís XV tivesse um filho. O filme evidencia todas essas preocupações com propriedade, além de passar para o público aspectos íntimos dessas crianças, que tiveram a infância subtraída. Com a morte do Duque de Orleans, Luís XV assume o trono anos antes do tempo previsto e novas tensões surgem. É interessante que a trama apresentada, que toma como base um romance da co-roteirista Chantal Thomas, não se apega apenas à versão oficial dos fatos. Luísa Isabel entrou para a história como louca, mas “Troca de rainhas” mostra na verdade sua resistência ao casamento arranjado, a viver ao lado de um desconhecido para o resto da vida. Todo o elenco juvenil consegue dar conta da carga que foi imposta. A participação da pequena Juliene Lepoureau encanta pela inocência e segurança no papel. Por sua vez, elementos técnicos e artísticos, como figurino, fotografia e, especialmente, o design de produção – este assinado por Patrick Deschene e Alain-Pascal Housiaux –, ajudam a fazer uma rica reconstituição do período. São grandes acertos de um filme bem conduzido e que se mantém interessante na maior parte. *Houldine Nascimento é jornalista

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João Paulo Albertim faz apresentação gratuita no Conservatório

O cavaquinista João Paulo Albertim é a atração do projeto Sexta da Música que acontece na sexta-feira (24), às 19h30 no Conservatório Pernambucano de Música (CPM). No repertório, músicas do seu primeiro CD solo: João Paulo Albertim- Toca Pernambuco, composições que estarão no novo CD do artista e clássicos de diversos compositores como: Um Tom Pra Jobim de Sivuca e Osvaldinho do Acordeon, Bebê de Hermeto Pascoal e Galho Seco de Jacaré do Cavaquinho. “Será uma honra tocar nesta casa que sempre me recebeu tão bem. Minha apresentação será uma forma de retribuir tudo que aprendi durante os dez anos que estudei no Conservatório” afirma. A apresentação é gratuita e João Paulo dividirá o palco com Rubem França no violão de oito cordas, Fernando Moura no cavaquinho e Júlio Teles no Pandeiro. Além disso, o show terá a participação especial de Marco César no Bandolim e violão de sete cordas que foi seu professor durante o período que estudou no Conservatório. Uma das composições de João Paulo que se destaca no repertório é a Ozana Maracatu. “Trata-se do primeiro maracatu para ser tocado no cavaquinho de cinco cordas e integra uma série de dez peças que estou compondo para ser reproduzida neste instrumento” explica o músico. João Paulo é bastante reconhecido e elogiado pelas suas apresentações e participações em shows e discos. Seu trabalho pode ser ouvido nos discos do Sexteto Capibaribe, Orquestra Retratos, Antônio Carlos Nóbrega, Grupo Arabiando, entre outros. É presença constante em festivais nacionais e internacionais como: Mostra Internacional de Música de Olinda (Mimo), Porto Musical em Recife, Mel Chorinho e Cachaça em Viçosa, no Ceará, no Festival de Música Instrumental e Corais: Atmosfera Musical, produzido pelo Banco Santander. Já fora do Brasil, integrou a turnê francesa do cantor Herbert Lucena e se apresentou nos festivais de Gannat, Alençon, Issoire, Clermont Ferrant, Vichi, Le Donjon, Puy Guillaume e Echaussieres. Além disso, se apresentou na Embaixada do Brasil em Buenos Aires, representando Pernambuco com o Grupo Choro PE. E não para por aí, o CD Toca Pernambuco foi pré-selecionado no prêmio da Música Brasileira 2013. O Disco reúne músicas de autoria do próprio João Paulo, de grandes compositores e também de conterrâneos como: Adelmo Arcoverde, Marco César, Bozó Sete Cordas e Claudio Souza. Atualmente, o músico está em estúdio gravando o seu segundo CD. Serviço: João Paulo Albertim no Sextas da Música Data: Sexta-feira- 24 de agosto de 2018 Horário: 19h30 Local: Conservatório Pernambucano de Música Av. João de Barros, 594 - Santo Amaro. Valor: Gratuito

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Realizadoras do Brasil e do mundo terão seus filmes exibidos no II FINCAR

II Festival Internacional de Cinema de Realizadoras exibe mais de 70 produções audiovisuais em três cinemas públicos situados no Grande Recife, de 14 a 19 de agosto, com entrada a preços populares   Mais de 70 filmes dirigidos por mulheres serão projetados em três cinemas de rua durante o II FINCAR - Festival Internacional de Cinema de Realizadoras. De 14 a 19 de agosto, além das atividades formativas, a extensa programação contempla curtas, médias e longas-metragens de várias partes do mundo exibidos no Cinema São Luiz, no Cinema da Fundação Joaquim Nabuco (ambos no Recife) e no Cine Teatro Bianor Mendonça Monteiro em Camaragibe, na região metropolitana do Recife. Viabilizado através do 10° Edital do Programa de Fomento à Produção Audiovisual de Pernambuco - Funcultura / Fundarpe, da Secretaria de Cultura do Governo de Pernambuco, o FINCAR é uma produção da Orquestra Cinema Estúdios e Vilarejo Filmes. Em sua segunda edição, conta com a apoio da Fundação de Cultura de Camaragibe, Pajeú Filmes, Paço do Frevo, Portomídia e Porto Digital. O FINCAR tem como proposta ocupar os equipamentos culturais públicos da Grande Recife com uma programação provocativa, política e produzida por mulheres, com debates pós-sessões de cinema para investir na formação de público. Durante o mês que a convocatória esteve aberta 1168 filmes de realizadoras foram inscritos. O país que mais inscreveu filmes foi o Brasil, com 320 filmes submetidos à curadoria, estritamente formada por mulheres. Na primeira edição, em 2016, o país que mais inscreveu filmes foram os EUA. Realizadoras, artistas visuais, cineclubistas, comunicadoras populares, pesquisadoras acadêmicas, pesquisadoras livres, estudantes de cinema: cada curadora ao seu modo trouxe uma perspectiva sobre o cinema feito por mulheres. "A diversidade de vivências e experiências audiovisuais entre as curadoras é uma das potências políticas do festival. Os debates estabelecidos a partir dos filmes foram muito produtivos e a programação instigante a qual chegamos é resultado direto disso", afirma Maria Cardozo, idealizadora e diretora de programação do FINCAR. O que ainda ecoa dos debates curatoriais desta edição poderão ser encontrados no catálogo digital que será lançado no dia 14 de agosto no Cinema São Luiz e estará disponível online no site do FINCAR (www.fincar.com.br).     MÉDIAS E LONGAS acesse   A realizadora Patrícia Ferreira, a primeira diretora indígena a exibir filme no FINCAR, co-dirigiu o média-metragem Teko Haxy - Ser Imperfeita com Sophia Pinheiro. As duas realizadoras estarão presentes nas sessões do filme no Recife e em Camaragibe. Na programação de médias e longas encontra-se também o documentário O Caso do Homem Errado (RS - Brasil), de Camila de Moraes, que rompe o hiato de 34 anos sem longa de realizadora negra lançado em circuito comercial, vencedor do 9º Festival Internacional de Cine Latino, Uruguayo y Brasileiro; o documentárioMulheres Rurais em Movimento, direção coletiva do Movimento da Mulher Trabalhadora Rural do Nordeste / MMTR-NE e Héloïse Prévost, vencedor do prêmio do júri do 11º Seminário Fazendo o Gênero; Piripkura (Brasil), de Mariana Oliva, Renata Terra e Bruno Jorge, exibido no forumdoc.bh2018 e Festival do Rio 2018; Diários de Classe (BA - Brasil), dirigido por Maria Carolina da Silva e Igor Souza, exibido no 50º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro; Lírios não Nascem da Lei (MG - Brasil), realizado por Fabiana Leite, presente na Seleção oficial para o WomenCinemakers Biennial Edition 2018; Wild Relatives (França, Líbano e Noruega), dirigido por Jumana Manna e estreado mundialmente no 67º Festival Internacional de Cinema de Berlim - Berlinale 2018; Cuatreros(Argentina), dirigido por Albertina Carri, circulou pelo mundo em festivais, a exemplo do Festival Internacional del Nuevo Cine Latinoamericano (La Habana, Cuba) e Mar del Plata Inernational Film Festival (Mar del Plata, Argentina); e Dreamstates (EUA, França e Ruanda), realizado por Anisia Uzeyman, que estreou mundialmente no Los Angeles Film Festival. CURTAS-METRAGENS  acesse Ao todo 65 curtas serão exibidos no II FINCAR, com várias estreias em Pernambuco. Entre as primeiras exibições de filmes de realizadoras pernambucanas nas cidades do Recife e Camaragibe, temos duas diretoras negras e uma indígena: Anna Andrade com Entremarés, documentário que aborda a vida de mulheres pescadoras na Ilha de Deus (Recife); Ayla Oliveira comEntre Pernas, ficção de realismo fantástico sobre a Perna Cabeluda; e Graci Guarani comMensageiro do Futuro, documentário que fala sobre questões urgentes em uma das aldeias indígenas mais populosas do país. Dos 65 curtas que serão exibidos, 22 são de realizadoras negras e 6 de realizadoras indígenas.   CURADORAS Todo o processo de seleção dos filmes foi feito por uma equipe de curadoras mulheres, são elas: Ana Carvalho, Aurora Jamelo, Cíntia Lima, Elaine Una, Íris Regina Gomes, Maria Cardozo, Mariana Porto, Sabrina Luna, e as curadoras assistentes: Erlânia Nascimento,  Júlia Karam, Karla Fagundes, Mariana Souza e Rayanne Layssa. Algumas delas escreveram textos para o catálogo inspirados nos nomes das sessões de curtas: Dançando a revolução, Correntezas, Vivas nos queremos!, Recontando a história, É minha cada parte do meu corpo, Existir, ocupar!,  Noturnas, Corpos de terra e mar e Me chame pelo meu nome. INFÂNCIAS E ESCOLAS O cinema de animação realizado por mulheres em diversos países compõem a Sessão Infantil, novidade neste II FINCAR junto a Programação Escolar. Estes últimos terão como espectadores estudantes de escolas públicas nas duas cidades, resultado de uma intensa articulação institucional para viabilizar o transporte e a pauta letiva junto ao Governo do Estado de Pernambuco, por meio da Secretaria de Educação, e da Prefeitura Municipal de Camaragibe, através da Fundação de Cultura. SÓCIAS E SOCIAIS Além das articulações via instituições públicas, estão sendo feitas mobilizações junto às comunidades ao redor dos cinemas para que estas pessoas possam conhecer mais estas e outras sessões do II FINCAR, bem como a proposta do festival como um todo. Já a sessão do médiaMulheres Rurais em Movimento contará com a presença das ativistas do Movimento da Mulher Trabalhadora Rural do Nordeste / MMTR-NE, mulheres que participaram da direção coletiva do filme. Elas virão de Caruaru e de outros estados do Brasil para participar da exibição e muitas entrarão pela primeira vez no Cinema São Luiz, em sessão que acontece na quinta (16) à noite. No domingo (19) à tarde o filme volta a ser exibido, mas desta vez no Cine Teatro

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Beto Figueiroa lança catálogo da exposição ExistenCidades no MAMAM

O fotógrafo Beto Figueiroa lança esta quinta-feira (9), às 19h, o catálogo da exposição ExisteCidades no Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães (MAMAM), no Recife. Na ocasião, também acontecerá uma visita guiada pela instalação com análise das 13 imagens expostas com o professor Afonso Jr., da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Mateus Sá e o músico Jr. Black, além de Beto. O projeto é realizado pela Jaraguá Produções com incentivo do Governo do Estado de Pernambuco, por meio do Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura – Funcultura. A exposição está em cartaz no museu desde o dia 2 de maio, numa estrutura que simula um ambiente quase urbano com recursos audiovisuais, composto de andaimes de construções vazados, utilizados como suporte para as fotografias. A assinatura da construção arquitetônica e identidade visual é de Luciana Calheiros e Aurélio Velho da Zolu Design. Para a ativação, Beto convidou Jr. Black, que criou textos inspirados em suas obras. No catálogo, as palavras do músico serão impressas ao lado das imagens. Nele também estarão reproduzidas as aplicações das imagens da própria exposição. Beto Figueiroa - Fotografia além da visão Beto Figueiroa passou parte da infância na histórica cidade de Goiana, Mata Norte de Pernambuco. Foi criado por uma mulher cega. Mãe Ná, sua avó, morreu em 2009, aos 106 anos e sempre foi uma referência não só na conduta de vida como na arte de enxergar. Para o menino Beto, o sentido da visão jamais foi parte essencial para a alegria. O jeito de ver as coisas se construiu de maneira diferenciada – bem provavelmente pela força dos ensinamentos de Mãe Ná, que jamais o viu, mas o acompanhou de perto, desde o início de sua carreira como fotógrafo. A afetiva história sobre o olhar especial de Beto Figueiroa, evidente em suas fotos, talvez seja a primeira explicação para o reconhecimento do seu trabalho. Lançou em 2014 a exposição "Morro de Fé", com curadoria de Mateus Sá e 25 fotografias coloridas e em preto e branco, impressas em grandes formatos, ocupando paredes, telhados com até 14 metros de largura. As imagens a céu aberto e em grandes proporções, foram fixadas nas fachadas e muros das casas no surpreendente suporte de pôster-bombs (lambe-lambe). Um ano após a intervenção no morro, o projeto ganhou o formato de livro, como um registro perene de uma intervenção efêmera, de 114 páginas. Com trabalho reconhecido pelas principais premiações do fotojornalismo nacional, como Vladimir Herzog, Beto participou de exposições individuais e coletivas, no Brasil e no exterior, além de inúmeras publicações em livros e revistas. Em 2007, esteve entre os dez brasileiros escolhidos pela Fototeca de Cuba e pelo Instituto de Mídia e Arte – Imea (SP) para representar a fotografia brasileira, sendo o mais jovem da seleção na mostra “Mirame – uma ventana da fotografia brasileña”, em Havana. Em 2016 lançou o livro “Banzo” pela editora Olhavê e o segundo da sua carreira.

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