Arquivos Cultura E História - Página 275 De 379 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Cultura e história

Temer cria agência para administrar museus e fundos patrimoniais

O presidente Michel Temer assinou duas medidas provisórias (MP) voltadas à gestão e apoio a museus. A primeira cria a Agência Brasileira de Museus (Abram), que passará a administrar os 27 museus que até então estavam sob responsabilidade do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram). A Abram também participará da reconstrução do Museu Nacional do Rio de Janeiro, destruído por um incêndio no início de setembro. A segunda medida provisória estabelece o marco regulatório para a captação de recursos privados, com a criação de Fundos Patrimoniais. “Estamos atribuindo à Abram a reconstrução do Museu Nacional, respondendo àqueles que clamavam por um modelo de gestão e governança, em parceria estreita com a UFRJ [Universidade Federal do Rio de Janeiro]”, disse o ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão. A Abram terá natureza jurídica de Serviço Social Autônomo, como são o Sebrae, o Sesi e o Senai, por exemplo. Dentre os museus que passam à guarda da Abram estão o Museu da Abolição, o Museu Imperial, o Museu da Inconfidência e o Museu Nacional de Belas Artes. De acordo com o ministro, a agência terá fonte específica de recursos, “mais do que o dobro” dos recursos que vinham sendo disponibilizados para o setor. Os servidores do Ibram, vinculado ao Ministério da Cultura, serão realocados na Abram e na Secretaria de Acervos e Museus do ministério, recém-criada. http://revista.algomais.com/cultura/museus-em-busca-da-sustentabilidade Fundos Patrimoniais A medida provisória que estabelece o marco regulatório para a captação de recursos privados, cria os Fundos Patrimoniais, que poderão apoiar instituições ligadas à educação, ciência, tecnologia, pesquisa e inovação, cultura, saúde, meio ambiente, assistência social e desporto. Esses fundos, de acordo com a MP, poderão “arrecadar, gerir e destinar doações de pessoas físicas e jurídicas a programas, projetos e demais finalidades de interesse público, garantindo a gestão eficiente desses recursos, alinhada às melhores práticas internacionais”. A Abram também terá recursos dos fundos patrimoniais. Os recursos do fundo virão de verba da iniciativa privada para atender diversas áreas de interesse público. Uma dessas áreas será a de museus, mais precisamente a reconstrução do Museu Nacional do Rio de Janeiro. Os maiores bancos do país, além de empresas privadas já demonstraram interesse em participar do esforço, repassando dinheiro ao fundo. O governo estuda utilizar a Lei Rouanet, que concede isenção fiscal a empresas que apoiarem projetos artísticos e culturais, para estimular a captação de um grande número de participantes. (Da Agência Brasil) http://revista.algomais.com/exclusivas/caminhada-fara-roteiro-do-recife-no-estilo-barroco http://revista.algomais.com/noticias/saiba-o-que-guardava-o-museu-nacional   http://revista.algomais.com/entretenimento/museu-do-homem-do-nordeste-comemora-40-anos    

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Antônio Carlos Costa, fundador da ONG Rio de Paz, lança novo livro: "Azorrague"

Antônio Carlos Costa, pastor presbiteriano, jornalista, teólogo, autor das obras Teologia da Trincheira e Convulsão Protestante e fundador da ONG Rio de Paz (instituição filiada ao Departamento de Informação Pública da ONU, a qual promove ações voltadas para a redução das violações dos direitos humanos), lança seu novo livro: Azorrague - Os conflitos de Cristo com instituições religiosas, publicação da Editora Mundo Cristão. Na obra, Antônio analisa as controvérsias de Jesus com a religião e revela como os líderes religiosos de hoje podem cair nas mesmas armadilhas de ontem, escondendo Deus das pessoas. Fiel ao seu estilo instigador, em Azorrague, Antônio aponta os conflitos de Jesus com a religião para demonstrar os graves riscos a que os cristãos de hoje e, em especial seus líderes, estão sujeitos, à medida que se deixam levar pelo mero formalismo destituindo-se de misericórdia, graça, compaixão e amor. Conforme ele aponta, a teologia não regulada pelo evangelho expõe os seres humanos às mais diferentes espécies de desatinos teológicos, bizarrices morais e extravagâncias espirituais. Por isso, é fundamental que o cristão esteja atento para que não seja vítima de um sistema religioso que está totalmente afastado do projeto de Deus para a igreja e a vida cristã. A cada capítulo, o autor analisa diferentes embates que Jesus travou com líderes religiosos durante seu ministério e, assim, faz um eloquente alerta para que o cristão não cometa os mesmos erros daqueles que apenas têm aparência de piedade, mas estão equivocados em sua prática religiosa. Quem não sabe separar Deus de religião está fadado a perder o encanto pelo próprio Deus. A realidade é que pastores e padres podem tornar Deus parecido com o diabo, dependendo de como agem, ensinam e pregam. No livro, Antônio também fala sobre o modelo cristão de igreja apresentado por Jesus, uma igreja compromissada com a justiça e com a misericórdia, uma comunidade de membros leais a Deus, liderada por homens humildes, por pastores que fomentam entre a membresia uma relação que intelectualmente não seja subserviente a eles próprios, mas que conhecem suas limitações e que levam as pessoas, de fato, a Cristo. Leitura imprescindível para quem deseja compreender o problema grave que acomete o funcionamento de muitas instituições religiosas, Azorrague permite ao leitor redescobrir o Deus justo, amoroso e verdadeiro, tantas vezes encoberto pela prática religiosa legalista, moralista e autoritária. Um livro para ser carregado para rodas de discussão, pelas ruas e por ambientes de estímulo ao pensamento e que despertará o leitor para viver as boas-novas do evangelho de forma verdadeiramente autêntica e transformadora. A novidade chega às livrarias a partir de setembro. Ficha técnica Título: Azorrague Autor: Antonio Carlos Costa ISBN: 978-85-433-0336-9 Páginas: 272 Formato: 14x21 Preço: 39,90 Sobre o autor Antônio Carlos Costa é fundador da ONG Rio de Paz (filiada ao Departamento de Informação Pública da ONU), jornalista, teólogo e plantador e pastor da Igreja Presbiteriana da Barra, no Rio de Janeiro (RJ). É casado com Adriany e pai de três filhos: Pedro, Matheus e Alyssa. Páginas do autor: Blog: http://palavraplena.typepad.com/ Facebook: https://pt-br.facebook.com/AntonioCarlosAlvesdeSaCosta Twitter: https://twitter.com/riodepaz Site - Rio de Paz: http://www.riodepaz.org.br/ Demais redes sociais da ONG Rio de Paz estão disponíveis nos links veiculados no rodapé da página da instituição.

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Conservatório Pernambucano de Música promove 4º Encontro Polirrítmico

Professores e alunos de música poderão participar de oficinas, aulas de composição e execução polirrítimica e workshops no 4º Encontro Polirrítmico, que tem início nesta segunda-feira (10). O renomado saxofonista da Faculdade Souza Lima & Berklee, Marcelo Coelho e os músicos do seu trio, McLAV-in, são professores convidados para ministrar algumas das capacitações. A promoção do evento é do Conservatório Pernambucano de Música, em parceria com o Paço do Frevo.   O pianista Saulo Martins, o baixista Glécio Nascimento e o baterista Abner Paul também dão workshops sobre os instrumentos que tocam. O encontro contará com atividades no auditório Cussy de Almeida, na sede do CPM, e também na sala Nelson Ferreira, localizada no Paço do Frevo, no Bairro do Recife. As capacitações começam às 10h da manhã e vão até as 18h. As inscrições nos cursos, gratuitos, podem ser feitas pelo site http://www.pacodofrevo.org.br/programacao. Destacado educador e músico brasileiro, Marcelo Coelho já ministrou aulas em instituições dos Estados Unidos e atualmente é coordenador do curso de Pós-Graduação em Processos Criativos em Música Popular: Composição, Arranjo e Improvisação da Faculdade Souza Lima/Berklee College of Music, em São Paulo. Como saxofonista, atuou ao lado de grandes nomes como David Liebman, Hermeto Pascoal e Caetano Veloso.   OFICINAS De segunda (10) a quarta-feira (12), no auditório Cussy de Almeida, o Doutor em Composição pela Unicamp e Mestre em Jazz Performance pela University of Miami, Marcelo Coelho oferece a oficina “Polirritmia aplicada às matrizes rítmicas pernambucanas: uma proposição laboratorial”, na qual aplicar os princípios polirrítmicos a gêneros tipicamente pernambucanos, tais como Frevo, Maracatu, entre outros. Os alunos poderão a interagir e experimentar os conceitos em suas próprias criações.   Na quinta-feira (13), workshops e oficinas das 10h às 12h e das 16h às 14h acontecerão nas salas Capiba e Nelson Ferreira, no Paço do Frevo, no Recife Antigo. O músico Marcelo Coelho ministrará o workshop “O estudo técnico do saxofone aplicado à improvisação”, a partir das 10h, no espaço Capiba. A aula prática abordará estratégias de como otimizar os diversos estudos técnicos de intervalos e escalas de maneira criativa à improvisação. No mesmo horário, na sala Nelson Ferreira, o pianista Saulo Martins, destacado na cena musical paulistana, ensina técnicas de harmonia e improvisação baseadas em tríades.   O baixista Glécio Nascimento, da Faculdade Souza Lima & Berklee, oferece uma oficina sobre baixo elétrico na parte da tarde, às 14h. Questões ligadas à função do contrabaixo na música, linguagens específicas do jazz e da música brasileira, gerenciamento de carreira, a importância da percepção harmônica e da versatilidade serão alguns do tópicos abordados pelo músico. Paralelamente, o baterista Abner Paul, atuante na cena musical de São Paulo desde 2007, dará oficina sobre a sua profissão, discutindo aspectos como os caminhos do baterista moderno, incorporando aspectos técnicos do instrumento em diferentes áreas de atuação e estilos.   "O processo composicional polirrítmico e as estratégias de execução", é o tema da capacitação ministrada por Marcelo Coelho, juntamente com o trio McLAV-in, na sexta-feira (14). No auditório Cussy de Almeida, no Conservatório Pernambucano de Música, a partir das 14h, a oficina de encerramento do encontro será uma aula coletiva sobre os processos composicionais e as estratégicas de execução de temas e peças polirrítmicas. Às 19h30 o grupo de destaque da cena paulistana e brasileira faz concerto em comemoração ao 4º Encontro Polirrítmico.   PROGRAMAÇÃO De 10 a 12/09 | “Polirritmia aplicada às matrizes rítmicas pernambucanas: uma proposição laboratorial”, com Marcelo Coelho, Doutor em Composição pela Unicamp e Mestre em Jazz Performance pela University of Miami. Horário/Local: De 14h-18h, no Auditório do Conservatório Pernambucano de Música. 13/09 | Workshops de instrumento: “O Estudo Técnico do Saxofone Aplicado à Improvisação”, com Marcelo Coelho. Horário/Local: De 10h-12h, no Paço do Frevo – Sala Capiba. 13/09 | Oficina de Piano com Saulo Martins. Horário/Local: De 10h-12h, no Paço do Frevo – Sala Nelson Ferreira. 13/09 | Oficina de Baixo Elétrico com Glécio Nascimento. Horário/Local: De 14h-16h, no Paço do Frevo – Sala Nelson Ferreira. 13/09 | “O Músico Baterista”, com Abner Paul Horário/Local: De 14h-16h, no Paço do Frevo – Sala Capiba. 14/09 | Workshop: “O processo composicional polirrítmico e as estratégias de execução”, Marcelo Coelho & Trio McLAV.In. Horário/Local: De 14h-16h, no Auditório do Conservatório Pernambucano de Música. 14/09 | Concerto de Encerramento com o Grupo Marcelo Coelho & Trio McLAV.In Horário/Local: 19h30, no Auditório do Conservatório Pernambucano de Música. SERVIÇO IV Encontro Polirrítmico – 10 a 14/9, das 10h às 19h30, no Conservatório Pernambucano de Música (Av. João de Barros, 594 – Santo Amaro) e Paço do Frevo (Rua da Guia, s/n – Bairro do Recife). Inscrições e informações no http://www.pacodofrevo.org.br/programacao.

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15 fotos de vendedores de rua de Antigamente

O Recife é uma cidade fortemente comercial. O varejo, desde o tempo dos mascates, é uma das atividades econômicas de grande destaque na capital pernambucana, como de algumas cidades do interior de Pernambuco, a exemplo de Garanhuns. Fizemos uma seleção de fotografias dos vendedores de rua que trabalhavam na cidade décadas atrás. As imagens são do acervo da Fundaj. Confira as imagens abaixo. Clique nelas para ampliar. Vendedor de livros e revistas no Recife, em 1940 (Acervo Benício Dias)   Vendedora de vassoura de agave em Garanhuns, em 1942 (Acervo Benício Dias)   Vendedor de panelas, em 1904 (Acervo Josebias Bandeira)     Vendedora de tapioca, em 1942, no município de Garanhuns (Acervo Benício Dias) Vendedor de Caldo de Cana no Recife, em 1905 (Acervo Manoel Tondella) Vendedora de ovos, em Garanhuns, em 1942 (Acervo Benício Dias) Vendedora de bonecas de pano, pãe, bolochas doces, em Garanhuns, em 1942 (Acervo Benício Dias)    Venda de coco verde. Sem registro de data e local (Acervo Benício Dias)   Vendedora de tomates, em Garanhuns, em 1942 (Acervo Benício Dias) Vendedores de fumo de rolo   Venda de rapadura, em Garanhuns, em 1942 (Acervo Benício Dias) Vendedor de Urupema, no Recife, em 1905 (Acervo Manoel Tondella) Vendedora de Peixe, em 1940 (Acervo Benício Dias) A imagem entrou no filme de Silvio Tendler – Josué de Castro   Vendedora de Bebidas, em Garanhuns (Acervo Benício Dias)   VEJA TAMBÉM  

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Conservatório Pernambucano de Música recebe o bandolinista Rafael Marques

Será das cordas do bandolim de Rafael Marques o protagonismo da próxima edição do Projeto Palco para Todos, do Conservatório Pernambucano de Música. O instrumentista e compositor recifense fará um concerto especial nesta quinta-feira (6), no Auditório Cussy de Almeida, com entrada franca. Ao longo do repertório, Rafael passará pelas músicas de seu mais recente álbum, Pelas Ruas, lançado em agosto de 2017. Nele, estão composições como Lúdica, Fulô de Lídia, Citronela, Amorosa e Estiagem. Composições mais novas, guardadas para o próximo trabalho, serão antecipadas. Rafael Marques e seus convidados tocarão, ainda, obras de renomados compositores pernambucanos, tais como Capiba, Rossine Ferreira e Luperce Miranda, abrindo espaço também para outros, contemporâneos, dentre eles, Jonanthan Malaquias e Alexandre Rodrigues, além do carioca Alfredo Del Penho. A apresentação terá início às 19h30. O Auditório Cussy de Almeida do Conservatório Pernambucano de Música fica na Avenida João de Barros, 594, bairro de Santo Amaro. SERVIÇO: Projeto Palco Para Todos recebe Rafael Marques e Convidados – Quinta-feira (6/9), às 19h30, no Auditório Cussy de Almeida (Av. João de Barros, 594, Santo Amaro). Gratuito. Informações: (81) 3183-3400 e conservatorio.pe.gov.br.

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Museus em busca da sustentabilidade

*Por Rafael Dantas Há duas décadas, alguns dos museus mais relevantes de Pernambuco nem sequer existiam. Os mais tradicionais, mesmo com acervos importantes, contavam com poucas tecnologias embarcadas e público reduzido. Também não havia formação específica de profissionais para a área. Um cenário que mudou bastante. A abertura do Instituto Ricardo Brennand (IRB), que já recebeu quase 2,7 milhões de pessoas, dos inovadores Cais do Sertão e Paço do Frevo e a criação do bacharelado em museologia da UFPE são algumas das estruturas que fizeram a diferença e contribuíram para qualificar o setor. Apesar dos avanços, os especialistas ressaltam que os desafios para atrair visitantes, para usar ferramentas digitais e obter sustentabilidade financeira ainda estão longe de ser superados. Num cadastro realizado pelo Ibra (Instituto Brasileiro de Museus) em 2015 foram mapeadas 117 instituições em Pernambuco. De acordo com a museóloga e mestre em antropologia Regina Batista, a maioria está localizada na Região Metropolitana do Recife ou na Zona da Mata. “O cenário museológico de Pernambuco cresceu muito em número de instituições, em quadro de profissionais qualificados e em visitação. Hoje estamos bem-dotados de acervos históricos, mas ainda há muita coisa para, de fato, mostrar a representatividade de Pernambuco”, analisa Regina. A museóloga atua em dois novos projetos: a implantação de um museu em Triunfo, que contará a história e costumes da cidade, e a elaboração de estudos para um espaço museológico comunitário na Ilha de Deus, no Recife. Há que se considerar também os conjuntos arquitetônicos do Recife Antigo e de Igarassu. “São verdadeiros museus a céu aberto que possuem material suficiente para um dia inteiro de visitação”, destaca Gilberto Freyre Neto, coordenador de projetos da Fundação Gilberto Freyre e membro do conselho curador do Museu do Estado (Mepe). Ele aponta ainda acervos ricos, mas pouco conhecidos do público em espaços tradicionais como o próprio Mepe. Instituições menores, como o Cícero Dias, em Escada, que guarda parte das obras do artista plástico, estão ainda mais distantes do olhar dos pernambucanos. Embora tenha crescido o número de visitantes, o patamar ainda não é o ideal na maioria das instituições. Segundo Regina Batista, os indicadores de público em Pernambuco não se comparam aos da Europa e dos Estados Unidos. E aponta fortalecimento do setor como um dos pilares para o crescimento do turismo local. “O Estado tem um litoral lindo. Mas praia e água de coco não mostram a identidade de um povo. Os turistas sentem a necessidade de um mergulho na história, cultura e costumes locais. E os museus são os espaços que cumprem esse papel no suporte ao turismo e ao entretenimento”, afirma a consultora. Poucos museus pernambucanos, segundo Freyre Neto, conseguem cumprir com eficiência seus três papéis básicos. “O primeiro é a preservação do acervo. O segundo é educação e o terceiro está relacionado à pesquisa das suas coleções. A primeira razão de sua existência é guardar, a segunda é transformar em conhecimento e a terceira é descobrir porque as coisas estão daquele jeito”. A falta de recursos, problema enfrentado por instituições em todo o mundo, faz com que os dirigentes desses espaços escolham apenas um dos focos. E vários deles optam pelo educativo. Daí, a presença de tantos estudantes circulando diariamente nos museus pernambucanos. Além da iniciativa dos docentes, de montarem os grupos de alunos e mobilizarem os pais para financiarem a aula-passeio, as próprias instituições se esforçam para receber o público estudantil (veja em nosso site conteúdo sobre essas iniciativas: mais.pe/escolasnomuseu). Especialistas acreditam serem as crianças as principais mobilizadoras para que seus familiares visitem as exposições nos finais de semana. Maria Soledade, professora de história do EREM João Cavalcanti Petribú, em Carpina, trouxe em junho um grupo com 52 alunos do ensino médio para o IRB. Em anos anteriores já havia levado os estudantes para o Palácio do Governo e para o Museu de Arqueologia da Unicap. “Nessas visitas eles veem muita coisa do que apenas sistematizamos em sala de aula. Perguntam bastante. Além do aprendizado direto, nosso objetivo é fazer com que eles sintam prazer em frequentar esses lugares de cultura”, explica. PROFISSIONAIS A ausência de um corpo técnico é outra causa que impede o desenvolvimento dos três eixos apontados por Freyre Neto. A equipe que atua num museu é multidisciplinar, composta por museólogos, especialistas em restauro, em conservação, designers, educadores, entre outros. E para manter esse quadro, os gestores de museus, mais uma vez, esbarram na escassez de financiamento. “A falta de recursos impõe ainda restrições nos horários de funcionamento (muitos museus não abrem no fim de semana). Também impede a contratação de equipes para executar ação educativa e inviabiliza campanhas de comunicação para fazer o marketing das exposições e eventos. Essas ações são cortadas para a instituição continuar existindo”, lamenta o especialista. Para Freyre Neto, dois grandes modelos de financiamento do setor são o francês, que é custeado integralmente pelo poder público, e o norte-americano, que depende dos aportes e da gestão da iniciativa privada. O Brasil não tem tradição da presença forte do Estado na promoção da cultura nem da figura do mecenas particular que faça investimentos, salvo raras exceções. Para superar esse impasse, o especialista sugere a construção de um sistema híbrido. “Um modelo misto, com o poder público e a iniciativa privada dividindo responsabilidades no financiamento e na gestão desses espaços”, propõe Freyre. Além de buscar um modelo adequado de custeio, museus do mundo inteiro passam pelo desafio de inserir recursos tecnológicos para atrair visitantes aos seus acervos. Com crianças e adolescentes nativos digitais, a formação do público mais jovem passa também pelas novas linguagens mais interativas proporcionadas pela tecnologia. No Recife, o Cais do Sertão é um dos destaques nessa área. Projeção, totens interativos e cabines para ouvir − e até cantar ou tocar − o melhor da música de Luiz Gonzaga são algumas das atrações oferecidas ao público. O espaço, inclusive, está levando uma experiência inovadora para a periferia: a intervenção Cubo Sertanejo permite a moradores fazer uma visita ao museu por meio do uso de óculos

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Museu do Estado recebe projeto Solo&Cia

O Museu do Estado de Pernambuco abres suas portas todas as quintas-feiras do mês de setembro, às 20h, para receber o projeto Solo&Cia. Trata-se de uma série de concertos com solistas brasileiros tendo nesta primeira versão o premiado violonista pernambucano Caio Cezar. De volta aos palcos recifenses 8 anos após o último concerto, quando lançou o CD “Saudades de Princesa” dedicado a Canhoto da Paraíba, Cézar retorna à cidade para inaugurar o projeto e apresentar as músicas do seu próximo CD. “É uma honra retornar à minha cidade para lançar esse projeto inédito e apresentar um pouco do meu novo disco” afirma. Na primeira parte do concerto Caio traz um repertório solo de obras gravadas em seus discos, além de arranjos e composições inéditas. Já na segunda, apresenta algumas músicas do seu próximo trabalho “Bach para violão e viola caipira”. “Nosso objetivo e trazer para o universo nordestino os Prelúdios, Fugas e Invenções de Johann Sebastian Bach” explica o músico que dividirá o palco com o violeiro pernambucano Pita Cavalcanti. Semanalmente, Cezar receberá um convidado. No dia 6 de setembro sobe ao palco o bandolinista e maestro pernambucano Marco César que executará obras de sua autoria. No dia 13 de setembro é a vez do cavaquinista pernambucano João Paulo Albertim apresentar composições de Jacaré do Cavaquinho e de sua autoria. Já no dia 20 de setembro, Cezar fará um duo com o violonista e violinista Sérgio Ferraz. Eles apresentarão um repertório armorial unido ao nordestino lúdico inspirado nas cantorias, repentes e emboladas. Finalizando a programação do projeto, sobe ao palco o violoncelista Fabiano Menezes, da Orquestra Sinfônica do Recife, com quem Cezar apresentará um repertório erudito, brasileiro e universal com Beethoven e Egberto Gismonti. Os ingressos custam R$ 40 e serão vendidos no local antes das apresentações. Serviço Projeto Solo&Cia Data: 06, 13, 20 e 27 de setembro de 2018 Horário: 20h Local: Museu do Estado de Pernambuco Av. Rui Barbosa, 960 - Graças, Recife - PE Valor: R$ 40

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Domingo Alegre no Circo comemora os 22 anos da Escola Pernambucana de Circo

Ele voltou! O Domingo Alegre vem chegando com muitas atrações e celebrando uma data especial: os 22 anos da Escola Pernambucana de Circo. Será no próximo domingo (2), às 15h. Trata-se de um projeto caracterizado por atividades culturais e variadas que acontecem na sede da Escola, bairro da Macaxeira, com entrada gratuita, aberta ao público. Há, também, tradicionalmente, a realização de bingo e sorteio de brindes.  Desta vez, a programação está extensa com performances dos artistas da Trupe Circus apresentando número de pirâmides. Haverá, ainda, convidados muito especiais trazendo dança, números de pirofagia, palhaçaria e, claro, o tradicional bingo. A pirofagia ficará a cargo do Coletivo Bartira; As palhaças Bruníssima e Crécia apresentarão o esquete O Caçador; os palhaços Sem Nome e Carambola divertirão o público apresentando O Apito e O Vidente. A integrante da Trupe Circus, Amanda Portela, apresentará  um número de Dança do Ventre Fusion.  Ela traz os convidados Alê Carvalho, com Dança Tribunal Fusion, e Jadson Gomes, com Dança do Ventre. Sobre a EPC A Escola Pernambucana de Circo (EPC) surgiu no ano de 1996 com a missão de promover a inclusão de crianças, adolescentes e jovens das classes populares por meio das artes, especificamente o circo, fortalecendo a identidade cultural, o vínculo social e os valores da cidadania. A Escola existe há 22 anos e possui um trabalho consolidado de atendimento a mais de 100 crianças, adolescentes e jovens.   Serviço Domingo Alegre no Circo Domingo, 02 de setembro, 15h Entrada Gratuita Sede da EPC: Av. José Américo de Almeida, N. 05, Macaxeira - CEP: 52090-320 Fone: (81) 3266.0050 / 3034.3127

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8 monumentos em fotos de antigamente

Registramos hoje na coluna Pernambuco Antigamente uma série de fotos dos monumentos e estátuas erguidos no Estado, em fotos antigas. Quem anda pelas ruas não é incomum se deparar com a imagem de um dos grandes heróis da história pernambucana ou brasileira. As sete primeiras imagens são o acervo da Villa Digital, da Fundaj. E a última do site Recife Esquecido. Confira as fotos abaixo! 1. Praça Dezessete, Monumento aos Aviadores Portugueses (Acervo Josebias Bandeira) 2. Monumento na Praça Artur Oscar, a Praça do Arsenal (Acervo Josebias Bandeira) 3. Monumento da Liberdade na Praça Dezessete (Acervo Josebias Bandeira) 4. Monumento na Praça Joaquim Nabuco (Acervo Josebias Bandeira) 5. Monumento Monumento Cristo Tropical, em Itambé (Acervo Benício Dias) 6. Monumento de Wandercohr, Rua do Hospício (Acervo Josebias Bandeira) 7. Monumento Barão do Rio Branco (Acervo Josebias Bandeira)   8. Cruz do Patrão (site Recife Esquecido) *Mande sugestões e fotos antigas para o e-mail: rafael@algomais.com   VEJA TAMBÉM   http://revista.algomais.com/cultura/pernambuco-antigamente/8-fotos-de-casa-amarela-antigamente   http://revista.algomais.com/cultura/pernambuco-antigamente/9-fotos-da-ponte-da-boa-vista-antigamente  

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“Ferrugem” lança interessante olhar sobre a juventude

Por Houldine Nascimento          “Ferrugem” chega ao circuito comercial brasileiro nesta quinta (30) com a chancela de ter sido eleito o Melhor Filme do Festival de Gramado dias atrás. Em seu novo longa, o diretor Aly Muritiba se debruça sobre o universo dos adolescentes. A história se desenvolve inicialmente em torno de Tati (Tiffanny Dopke), uma adolescente que, assim como boa parte de sua geração, divide momentos felizes de sua vida em redes sociais como Facebook e Instagram. Frustrada com o antigo namorado, a garota se envolve com Renet (Giovanni di Lorenzi), um colega de turma. A vida de Tati vira do avesso quando um vídeo íntimo vaza num grupo de WhatsApp do colégio. A situação, naturalmente, toma grandes proporções. A angústia passa a tomar conta de Tati devido à superexposição a que se submete. Com isso, sofre perseguição de vários colegas com constantes comentários maldosos. Um efeito dominó surge diante desse acontecimento, que mexe com diversos personagens. Na segunda parte, o foco é em cima de Renet e de seus dilemas, que incluem a presença superprotetora do pai (Enrique Diaz) e o ressentimento com a mãe (Clarissa Kiste). Aly nunca perde o controle dos fatos. Pelo contrário, maneja tudo com muita segurança, mantendo o interesse do público em saber o desdobramento da história. Tudo é bem amarrado pelo roteiro que escreveu junto com Jessica Chandal. A discussão a que o filme se propõe também é muito relevante por sintetizar de forma precisa o mundo dos jovens e tratar de temas atuais comocyberbullying e os riscos a se submetem. Nessa seara, cria cenas de grande impacto. Assim como em seu primeiro longa de ficção, "Para minha amada morta", o diretor volta a construir as ações a partir de um vídeo secreto. No entanto, Muritiba apresenta ao espectador uma obra mais atraente, revelando maturidade neste que possivelmente é o melhor filme brasileiro em 2018. “Ferrugem” iniciou sua trajetória no Festival de Sundance, em janeiro, passou por vários festivais e trata de temas universais com originalidade. Estas razões o fazem sair na frente na corrida para ser o representante do nosso País na luta por uma vaga no Oscar em 2019. Isto é, se a comissão responsável pela escolha não fizer nenhuma bobagem.

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