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Cultura e história

Banda Sinfônica do CEMO lança CD com participações dos maestros Forró e Spok

Com 22 anos de história, a Banda Sinfônica do Centro de Educação Musical de Olinda (CEMO) acaba de gravar seu primeiro CD intitulado “Banda Sinfônica do Cemo - Mestres Pernambucanos”. O álbum traz sete canções de mestres como Maestro Forró, Spok, Cláudio Moura, Nilson Lopes e Marcos FM, gravadas e mixadas no estúdio Carranca. O registro fonográfico, que envolveu 32 músicos na gravação, será lançado no próximo dia 30 de agosto, às 15h, no próprio CEMO, em evento gratuito. A ideia de gravar um CD da Banda Sinfônica do CEMO era um sonho antigo do maestro Nilson Lopes, responsável pela regência do grupo a oito anos. “A proposta do álbum é tornar acessível um repertório de compositores instrumentais pernambucanos, de modo a valorizar e difundir a criação artística do Estado, bem como promover e incentivar atitudes e transformações afetivas direcionadas à nossa identidade cultural”, explica o maestro. Todas as obras presentes no CD são de compositores pernambucanos. Fundado em 1983, O Centro de Educação Musical de Olinda é uma referência no Estado. Além de concertos para o público em geral, a Banda Sinfônica do CEMO promove inclusão social através da música, com apresentações em diversas comunidades, despertando em crianças e adolescentes a vontade de estudar música na perspectiva da profissionalização. Os concertos-aula oferecidos pelo CEMO na rede escolar de Olinda e Região Metropolitana também são destaque. A sinfônica participa ainda de solenidades cívicas, festas religiosas, eventos esportivos, entre outros. No repertório, diversos estilos musicais que transitam entre o popular e o erudito, incluindo também jazz e temas de filmes. Atualmente, o CEMO recebe uma média de 600 estudantes matriculados por semestre. Possui um corpo docente de 55 professores efetivos, nas mais diversas áreas de atuação da música em sua maioria licenciados, alguns também são especialistas, mestres, mestrandos e doutorandos Sobre a real situação das Bandas Sinfônicas de Pernambuco, o maestro Nilson desabafa: “as Bandas Sinfônicas aqui em nosso Estado funcionam de maneira precária. Em geral, os músicos também exercem outras profissões para sobreviver. Não há incentivo para manter a cultura da Banda de Música outrora tão importante”, lamenta. Para o lançamento do CD “Banda Sinfônica do Cemo - Mestres Pernambucanos”, no próximo dia 30 de agosto, a Banda Sinfônica do CEMO recebe as participações ilustres dos maestros Spok e Forró, que também participaram da gravação do álbum. O evento é gratuito e aberto ao público.   SERVIÇO LANÇAMENTO DO CD BANDA SINFÔNICA DO CEMO - MESTRES PERNAMBUCANOS 30 de agosto – 15h Local: Centro de Educação Musical de Olinda (Av. Pan Nordestina, s/n - Salgadinho, Olinda - PE) Informações: (81) 3241-5065 ENTRADA GRATUITA

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A mensagem do punk rock hardcore

A banda Devotos, formada por Cannibal, Neilton e Cello, conseguiu fazer a classe média subir o Alto José do Pinho, berço do grupo e de uma cena punk que surgiu no final dos anos 1980. Em 30 anos, o som instigante do punk rock hardcore foi pano de fundo para letras que deram voz aos problemas da comunidade. E ainda ajudaram a quebrar o estigma da violência das periferias. Devotos e outras bandas viraram matéria de jornais do Sudeste, que compararam a cena do Alto José do Pinho com o punk rock surgido em Londres em 1977. Só que a potência da voz, guitarra, bateria e baixo do Devotos nem sempre permitiram que as letras escritas por Cannibal fossem compreendidas por todo mundo. Daí a ideia de escrever  Música para o povo que não ouve, publicação editada pela Cepe a ser lançada no dia 1º de setembro, a partir das 16h, no Alto José do Pinho, com direito a show pós-lançamento. Editado como um fanzine, o livro de 196 páginas traz cerca de 90 letras e muitas fotografias dessas três décadas de estrada da banda, cartazes de shows, além de diversas matérias de jornal, e da história da formação e ascensão do grupo, contada por Cannibal e pelo diagramador do livro e produtor Marcus AsBarr. Este último define a produção de Cannibal não apenas como letras de música, mas também “manifestos e gritos de revolta”, em um misto entre “crônicas cotidianas e densas poesias”, descreve AsBarr. E pensar que Cannibal nem músico queria ser. “Quando conheci o movimento punk, aos 17 anos, não queria fazer música, queria panfletar, participar de passeatas, fazer parte das organizações dos shows, mas tocar não!”, revela o músico, que por conta disso sentia necessidade de mostrar ao público o que ele estava cantando. Na publicação, o leitor vai encontrar também letras que só foram executadas no início da carreira da banda, e que nem sequer foram gravadas.   Meu País   Vivo tão feliz Esse é o meu país E todos que o amam Sabem a sua fama De país do Carnaval Da selva mundial Do Rei do Futebol Do extermínio de menor Sabemos do presente Qual será nosso futuro? Os menores estão morrendo Que país inseguro Eu já disse isso a você Não adianta esquecer Eu vou sempre te lembrar Só me deixe expressar Não canto só pra mim Canto pra você Igualdade e consciência É o que nós devemos ter O futuro é inseguro E o caminho obscuro Mas tem solução Vamos todos dar...as mãos O país do Carnaval Da selva mundial Do Rei do Futebol Do extermínio de menor Mas já disse isso a você Não adianta esquecer Eu vou sempre te lembrar Só me deixe expressar O futuro é inseguro O caminho é obscuro Mas tem solução Vamos todos dar as mãos   SERVIÇO Lançamento do livro Música para o povo que não ouve (Cepe Editora), de Cannibal Quando: 1º de setembro, a partir das 16h Onde: Alto José do Pinho

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A beleza da arte vista por Carlos Ranulpho

Houve uma época, nos anos 1970, que exposição de arte visual era algo inédito no Recife. Afinal, para quê produzir vernissages se não existiam compradores? Naquele tempo, as famílias ricas não decoravam suas paredes com obras de arte. Foi o marchand Carlos Ranulpho, 90 anos, que começou a introduzir na capital pernambucana o hábito de apreciar e adquirir quadros, em mostras memoráveis, que revelaram ao resto do Brasil o singular modernismo local. Nas páginas do livro Carlos Ranulpho, o mercador de beleza, assinado pelo jornalista Marcelo Pereira e editado pela Cepe, foi traçado não apenas o perfil biográfico de um dos marchands mais renomados do Brasil e há mais de 50 anos no mercado, mas também a apresenta a história de grandes nomes da arte nacional: Vicente do Rego Monteiro, Lula Cardoso Ayres, Cícero Dias, Wellington Virgolino, João Câmara, Aldemir Martins, Iberê Camargo, Maria Carmem, Portinari, Volpi, Mário Nunes, Teruz, Brennand, José Cláudio, Reynaldo Fonseca, José de Moura, Delano, Aloísio Magalhães, Guita Charifker… O 15º título da coleção Memória será lançada no dia 30 de agosto, às 19h, na Galeria Ranulpho, no Bairro do Recife. Desde criança, Carlos aprendeu a gostar de arte com o pai, o desenhista e caricaturista José Ranulpho. Essa sensibilidade fez com que Carlos apurasse o olhar para a beleza. A começar pelas joias, seus primeiros objetos de valor a serem comercializados. “Eu até que tinha jeito para desenho, mas como eu via meu pai com dificuldades financeiras, e ele nunca teve bons resultados com suas obras, eu não me estimulava, porque sempre pensava em alguma atividade que tivesse rendimento financeiro”, diz Carlos em trecho do livro. Após o sucesso com a venda de joias, não demorou para atentar para o valor das obras de arte. Fechou parceria com artistas e fez grandes amizades. “Carlos Ranulpho tem um admirável olho para a arte, pois ao longo de tantas décadas passaram por suas mãos hábeis muitos dos melhores artistas brasileiros. E, felizmente para a nossa arte, ele ama negociar. É um líder forte, determinado, empreendedor. E amoroso. O que explica a quantidade de amigos dedicados e carinhosos. Eu me incluo entre estes”, disse o editor, curador e crítico de artes visuais Jacob Klintowitz, que assina texto de apresentação. Muito ligado aos trabalhos de temática regionalista e conotação popular, Ranulpho acabou relacionado a uma estética tradicionalista também na linguagem - pintura, gravura e escultura. “Mesmo resistindo às inovações, a Galeria Ranulpho, nesses mais de cinquenta anos de existência, é responsável pelo lançamento e profissionalização de excelentes artistas, não apenas de Pernambuco como também de vários outros estados do Brasil”, diz a professora do Departamento de Teoria da Arte da UFPE, Ana Elisabete de Gouveia, no prefácio da obra. O xilogravurista J.Borges deve a Ranulpho parte de seu prestígio nacional e internacional. “Ranulpho procurou o dramaturgo e escritor Ariano Suassuna para lhe mostrar as matrizes de gravuras que adquirira de J. Borges. Ariano ficou surpreso, pois não conhecia, e com o maior entusiasmo declarou que, depois de Samico, ele era o maior gravador do Brasil”, revela Pereira. Naquela época, meados dos anos 1970, a elite artística e intelectual não via com bons olhos a aproximação de Ranulpho com artistas populares. “Eles preferiam que os artistas vivessem na miséria do que ganhar dinheiro com o seu trabalho”.   SERVIÇO Lançamento do livro Carlos Ranulpho, o mercador de beleza, de Marcelo Pereira (Cepe Editora) Quando: 30 de agosto, às 19h Onde: Galeria Ranulpho (Rua do Bom Jesus, 125, Bairro do Recife) Preço: R$ 80

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André Rio, Roberto Menescal e Luciano Magno juntos no Clube Alemão

O cantor pernambucano André Rio, um dos fundadores da bossa nova Roberto Menescal e o guitarrista Luciano Magno se unem novamente para um grande show. O trio apresentará o MPBossa, nesta sexta-feira, 31 de agosto, dentro do projeto Alemão Cultural, promovido pelo Clube Alemão, na Zona Norte do Recife. O evento está marcado para começar cedo, a partir das 20h, e a promessa é de um repertório da melhor qualidade, com composições de Vinicius de Moraes, Tom Jobim, João Gilberto, além de sucessos de Menescal. O show, que homenageia os 60 anos do ritmo, já rodou o País e ganhou o carinho do público. Canções como Chega de Saudade, Samba de Verão, O Barquinho e Garota de Ipanema, estão no repertório. Parceiros de longas datas, os artistas se conheceram em um festival no interior de Pernambuco em 2005. Juntos, fizeram dezenas de apresentações ao longo dos anos. Este novo encontro musical consolida a admiração e a amizade que um artista tem pelo outro. Uma das novidades do show será uma homenagem feita por Rio e Magno para Menescal. Eles vão apresentar o Frevo Menescal. “MPBossa é a música popular brasileira em sua excelência. Bossa, samba, frevo e canções. Tudo isto é nossa música, tudo está vivo e pulsante em MPBossa”, explica André Rio. As reservas de mesa (para quatro pessoas) já estão disponíveis na secretaria do clube. Os valores são R$ 200 (sócios) e R$ 300 (não sócios). SERVIÇO SHOW MPBossa - Com André Rio, Roberto Menescal e Luciano Magno Local - Clube Alemão (Estrada do Encanamento, 216, Parnamirim) Horário - 20h Valor - Mesa (4 pessoas) - R$ 200 (sócio) - R$ 300 (não-sócio) Mais informações: (81) 3441-0044

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Quartas da Dança leva Índios do Brasil para o Teatro Barreto Júnior

Índios do Brasil, espetáculo do Grupo Companhia Artística Jovens Encenam (AJÊ), ocupa o palco do Teatro Barreto Júnior nesta quarta-feira (29), a partir das 20h. A apresentação faz parte do projeto Quartas da Dança que fomenta essa linguagem artística no Recife. Segundo Allan Leite, coreógrafo e diretor da companhia, Índios do Brasil trata da resistência, luta e morte dos nativos brasileiros: “passamos pelos ritos amazônicos bem como pelos costumes dos grupos indígenas do Nordeste. Usamos a dança para pensar sobre os nossos ancestrais”. Os ingressos custam R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia) e serão vendidos na bilheteria do teatro. A primeira noite da temporada do grupo ocorreu na quarta-feira passada; nesta semana, acontece a segunda e última apresentação. A proposta do Quartas da Dança, cujas apresentações foram iniciadas no último mês de maio, é assegurar palco e formar público para a dança na cidade, por isso disponibiliza o Teatro Barreto Júnior com condições facilitadas para grupos, companhias e artistas independentes. Os grupos têm direito à bilheteria das apresentações, pagando apenas 10% da arrecadação pela ocupação do teatro.   Confira a programação completa do Quartas da Dança: Agosto - Dias 8 e 15: Frevariando, da Cia de Frevo do Recife   - Dias 29: Índios do Brasil, do Grupo Companhia Artística Jovens Encenam (AJÊ) Setembro - Dias 5, 12, 19 e 26: Falso Brilhante, da Outros Ares Cia de Dança Outubro - 3 e 10: Destremelar, do Grupo Destremelar - Dia 17: Magna, da Cia Mestiça de Cris Galdino - Dias 24 e 31: Se tu Soubesses, da Cia de Dança Ferreiras Novembro - 7 e 14: Duvido, da Cia Sopro de Zéfiro e Ária Social   Serviço Índios do Brasil, do Grupo Companhia Artística Jovens Encenam (AJÊ) Local: Teatro Barreto Júnior Dia: Quarta-feira, dia 29 Hora: 20h Ingressos: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia), vendidos na bilheteria do teatro

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Além da Lenda agora é tema de livro

Depois do sucesso da exibição na TV Brasil, a turminha da série de animação Além da lenda, produzida pela Viu Cine,  desembarca no mundo fantástico da literatura. Comadre Fulozinha, Curupira e Negrinho do Pastoreio comandam as aventuras dos principais personagens do folclore nacional no livro Além da lenda, que será lançado na próxima terça-feira (28), no Espaço TODO GONZAGA, no Museu Cais do Sertão, às 15h, n o Bairro do Recife. A obra, que conta com ilustrações de Jacqueline Lima e edição da Viu Marcas, explora com bom humor as histórias por trás de cada lenda brasileira e as atualiza para os jovens que, imersos num mundo de tecnologia, desconhecem os elementos da oralidade e tradição nacional. A história mescla aventura e suspense. Pedro Pirueta, lenda responsável por cuidar das brincadeiras de rua, desapareceu e foi parar no mundo do Além da lenda, onde ficam aquelas criaturas que caíram no esquecimento. Com isso, Comadre Fulozinha, Curupira e Negrinho vão colhendo pistas em meio a floresta para descobrir quem foi esta lenda. As dicas vão levando os três parceiros a outras lendas famosas, como Cuca, Iara e Boitatá, que, aos poucos e com a ajuda do leitor, v ão apresentando quem foi Pedro Pirueta. Ao final de cada capítulo, o público ajuda na caçada em busca da lenda desaparecida pintando e escrevendo as pistas deixadas pelas famosas criaturas. O livro permite que o leitor desvende enigmas, resolva desafios, aprenda e relembre brincadeiras clássicas e crie as suas próprias brincadeiras. O livro Além da lenda, inspirado na série e filme com o mesmo nome, tem a autoria de Bruno Antônio, Erickson Marinho e Ulisses Brandão. As ilustrações são de Jacqueline Lima. “A nossa proposta foi dar esse ar mais lúdico e interativo na obra, buscando aproximar ainda mais o público da história das lendas brasileiras”, explicou Ulisses Brandão, um dos autores do livro. Além do livro, o público também poderá conferir o lançamento do vídeo de segurança do Museu Cais do Sertão, que foi produzido pela Viu Cine e estrelado pela turminha da série Além da lenda. Essa parceria foi possível graças ao processo de licenciamento de marcas. “Estamos ampliando ainda mais a prática do licenciamento de marcas, que fortalece o desempenho do produto ou serviço no mercado e ganha valor quando associado & agrave; imagem de projeto de sucesso, como o Além da lenda”, explica Tereza Farias, diretora-executiva da Viu Marcas.   SÉRIE E FILME O livro é inspirado na série e no filme. A série de animação pernambucana Além da lenda, produzida pela Viu Cine, retrata com humor e aventura uma crise existencial dos principais personagens do folclore brasileiro. A Cuca já não assusta mais a criança que não dorme no horário determinado. Boto, antes um irresistível sedutor, amarga a incapacidade de conquistar as pessoas. Preocupados com a possibilidade do desaparecimento e com a falta de credibilidade diante das crianças, eles vão recorrer a um terapeuta – o personagem Sr. H.  A primeira temporada da série conta com 13 episódios de 07 minutos e foi exibida, TV Brasil. No cinema, Comadre Fulozinha, uma das mais famosas lendas do folclore brasileiro, comanda as aventuras destas criaturas fantásticas no primeiro longa de animação produzido em Pernambuco. O filme conta uma história de resistência e aventura das lendas. O Livro Sagrado das Lendas Brasileiras está em perigo. A obra, que só pode ser lida no dia de aniversário do Saci Pererê, foi perdido pelo Negrinho do Pastoreio e caiu nas mãos de um garoto. Influenciado pela cultura pop, o menino começa a realizar alterações na essência das lendas, adaptando de acordo com o próprio gosto e os valores dos super-heróis. Diante d esse quadro, Comadre Fulozinha vai se juntar ao Negrinho do Pastoreio e ao Curupira para recuperar o livro e evitar que ele seja capturado pela Gata-Bruxa Witchika, o espantalho Jerry Moon e o espectro Midnight, figuras estrangeiras. Serviço LANÇAMENTO DO LIVRO ALÉM DA LENDA Terça-feira, 28 de agosto de 2018. 15h Espaço TODO GONZAGA, no Museu Cais do Sertão. 112 Páginas. Valor do livro: R$ 30,00 Entrada no museu é gratuita

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Recife recebe lançamento de Livro e Documentário sobre Sergio Vieira de Mello   

Em homenagem aos 15 anos da morte de Sergio Vieira de Mello, a ZAZ Produções lançará, em Recife, o Livro e Documentário “Sergio Viera de Mello, O Legado de um Herói Brasileiro”, que contam a história e o legado diplomata, hoje (27), no cinema da Fundaj. A obra, escrita pelo pernambucano Wagner Sarmento, tem o prefácio escrito por José Ramos-Horta, Nobel da Paz. O projeto conduzido pela ZAZ Produções levou cinco anos para ser concluído após quase 80 mil quilômetros rodados no planeta, mais de 100 entrevistas e muita pesquisa sobre o tema sempre atual da paz mundial e dos refugiados. Com uma narrativa realista e próxima do leitor, a obra representa um novo ponto de partida para a reflexão sobre a vida do diplomata brasileiro morto no dia 19 de agosto de 2003, em um atentado em Bagdá. Sergio foi representante máximo das Nações Unidas no Iraque e era visto como o futuro Secretário Geral da ONU, devido à grande habilidade de negociação e paixão pelo trabalho em campo. No Camboja, Sergio Vieira de Mello negociou no meio da selva com os guerrilheiros genocidas do Khmer Vermelho; e sua destreza em negociações foi colocada à prova quando o brasileiro foi recebido pelo presidente dos Estados Unidos na época, George W. Bush. Sobre o evento O evento terá um coquetel e bate papo do autor Wagner Sarmento e do Diretor Geral do Projeto André Zavarize com o público, contando sobre o processo de criação do documentário e do livro. “Em 2018, completam quinze anos do atentado terrorista contra o Sergio, e o que podemos notar é que ele continua vivo. Sua herança permanece e suas ações ainda ecoam em diversos países ao redor do mundo. É um brasileiro do qual temos que nos orgulhar”, afirma Zavarize. O diplomata virou referência no que diz respeito aos direitos humanos mundialmente, sendo o responsável por um dos cases de maior sucesso da ONU: a constituição de garantias democráticas do Timor Leste - o país mais novo do mundo. O público presente terá oportunidade de assistir a uma avant-première do documentário sobre Sergio Vieira de Mello, que em breve estará nos festivais de cinema e também foi produzido e dirigido por Zavarize.   Serviço Lançamento do Livro Sergio Vieira de Mello Local: Cinema da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) Endereço: Rua Henrique Dias, 609, Derby Data: 27 de agosto de 2018 Horário: a partir das 19h

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Peça a Peça conta a história dos Piratas e Corsários na Costa Brasileira

Piratas e Corsários na Costa Brasileira é o tema do 117ª Peça a Peça que será realizado pelo Instituto Ricardo Brennand neste sábado (25), a partir das 14h. Nesta edição, serão narrados fatos e curiosidades sobre piratas e a pirataria na Costa Brasileira por meio de objetos que compõem o acervo do complexo cultural: uma arca, uma pistola pederneira e uma rapieira espanhola. Na programação, ainda haverá uma atividade interativa com os visitantes, uma caçada ao tesouro com pistas a serem desvendadas. O Peça a Peça é um programa mensal que acontece, sempre, na tarde do último sábado de cada mês e busca debater obras do acervo do Instituto Ricardo Brennand. Esta atividade está inclusa no valor do ingresso que custa R$ 30 inteira e R$ 15 meia entrada.   Serviço Peça a Peça – 117ª Edição Quando: 25 de agosto (sábado) Local – Instituto Ricardo Brennand - Alameda Antônio Brennand – Várzea. Horário: a partir das 14h30 Entrada: R$ 30,00 (Inteiro). R$ 15,00 (Meia) (Pessoas com deficiência, estudantes, professores e idosos acima de 60 anos mediante documentação comprobatória). Informações: (81) 2121.0352/ 0365

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Fim de semana com intensa programação cultural gratuita na capital pernambucana

O fim de semana será de verso e prosa no Recife. De amanhã (24) até o próximo domingo (26), o Recife Antigo recebe a 16ª edição do Festival Recifense de Literatura - A Letra e a Voz, que toma conta da Avenida Rio Branco, celebrando a poesia urbana e urgente de Miró, com o tema a Cidade do Poeta e o Poeta da Cidade, com atividades gratuitas e abertas ao público. Na programação preparada pela Prefeitura do Recife para o fim de semana, tem ainda sarau aberto ao público no Teatro de Santa Isabel, Recife Antigo de Coração e Olha! Recife, exposições gratuitas nos museus da cidade e aventuras e atividades ecológicas para todas as idades no Econúcleo Jaqueira e no Jardim Botânico. Quem tem pressa para ser feliz neste fim de semana pode aproveitar o intervalo do almoço desta sexta-feira (24) para conferir a apresentação gratuita de Amaro Freitas e Henrique Albino, dois craques da nova safra da música pernambucana, no Paço do Frevo, ao meio-dia. O show faz parte da programação do projeto A Hora do Frevo, mantida pelo Paço para diversificar a identidade do frevo no imaginário sonoro coletivo. Mais tarde, a partir das 17h, o Festival Recifense de Literatura - A Letra e a Voz, realização da Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife, estreia sua programação deste ano com um bate papo com o escritor, contista e romancista cearense, vencedor do Prêmio Jabuti 2012, Sidney Rocha e com o homenageado do Festival, o poeta e cronista das ruas Miró. A partir das 19h, haverá uma roda de conversa com os autores da Coletânea Denis Bernardes de Ensaios, mediado pelo jornalista e romancista, membro da Academia Pernambucana de Letras, Cícero Belmar e por Jorge Siqueira, professor de história. A programação encerra com o lançamento do livro, publicado pela Prefeitura do Recife, a partir de um edital lançado no Festival passado. No sábado (25), a programação começa mais cedo, a partir das 14h, com as oficinas ministradas por Clarice Freire, Fred Caju, Marcelino Freire e João Lin. Às 18h, E segue às 18h, com palestras de Antônio Paulo Rezende, Robson Teles, Antônio Marinho, com temas norteados pelo mote: É do sonho dos homens que uma cidade se inventa. Mais tarde, a partir das 20h, Clécio Rimas, Dayane Rocha, Edmilson Ferreira, Elenilda Amaral e Paulo Matricó protagonizam Mesa de Glosas sobre o poema Cão sem Plumas. No domingo o festival vira festa. A partir das 10h, a Festa do Livro levará para a Rio Branco um desfile de editoras, sebos, mediadores de leitura, recitais, atividades lúdico-literárias, lançamentos de livros e bibliotecas comunitárias. Haverá também troca afetiva de livros em bom estado de conservação. A programação encerra com a música, a letra e a voz de Bell Puã, Clécio Rimas e Amaro Freitas. Outro bom motivo para visitar o bairro histórico neste domingo é o Recife Antigo de Coração, projeto da Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer, que leva práticas esportivas, serviços, música e brincadeiras a céu aberto para o entorno do Marco Zero. Nesta edição, que abraça o Festival A Letra e a Voz, o palco montado no Marco Zero receberá as atrações inclusivas do Projeto Encontro e do Frevo com Caio Rocha, além de Afoxé Omolu Pakaru Alu, Adriana B, Kallinas, Dançando na Rua, Caboclinho Flecha Dourada, Orquestra 100% Mulher e Maracatu Rural Leão das Cordilheiras. Na Avenida Marquês de Olinda acontece o projeto que promove a inclusão social, oferecendo bikes especiais, acessíveis para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida. Além disso, na Rio Branco, o polo infantil contará com show de mágica, brincadeiras e até oficina de slime. A programação é toda gratuita, das 9h em diante. Na Boa Vista, a um pulo dessa animação todinha, o fim de semana será de despedida e muito rock no Museu de Arte Modera Aloísio Magalhães (MAMAM). O sábado e domingo serão os últimos dias da exposição A arte é um manifesto – 30 anos de Devotos, que conta a história de uma das bandas mais eloquentes de Pernambuco, nascida do Alto José do Pinho para a posteridade do punk nacional, com backdrops, pôsteres, ingressos, capas de fitas demo e projetos gráficos dos discos e mais de 60 peças assinadas pelo guitarrista da banda, Neilton. No sábado, às 15h30, será lançado o catálogo da exposição. Depois, a partir das 17h, haverá um show gratuito e aberto ao público do Devotos, na Rua da União, com o Som na Rural. O horário do museu no sábado será ampliado, das 13h às 18h. No domingo, derradeiro dia de mostra, o museu funciona normalmente, das 13h às 17h. Informações: 3355-6871. No sábado, o Teatro de Santa Isabel recebe a partir das 19h, o sarau feminino Palavra de Mulher, em que a atriz Sônia Bierbard dará voz a grandes mulheres da literatura pernambucana, como Clarice Lispector e Maria do Carmo Campello de Melo. A atividade é gratuita e faz parte da programação do Teatrando!, projeto da Prefeitura do Recife, com execução do IDG e recursos do Santander, via Lei Rouanet. Para participar, basta chegar às 18h, para garantir vaga. No Museu da Cidade, também no sábado, duas oficinas celebrarão o legado de Burle Marx, no sábado: Primeiras Ideias de Um Jardim, de recortes e colagens, das 10h às 12h, para crianças a partir de 12 anos; e Minifloras Afetivas, de reprodução de espécies vegetais a partir de resíduos, das 14h às 16h, para maiores de 16 anos. As duas serão ministradas pelo arte-educador Emerson Pontes, cada uma com 20 vagas. As inscrições são gratuitas e devem ser feitas na hora. Os participantes podem aproveitar pata visitar a exposição Cinco Pontas, que conta a história da fortificação recifense. Mais informações pelo telefone 3355-9540. No sábado e no domingo, o projeto Olha! Recife, da Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer, oferece roteiros turísticos para todos os gostos e idades pelas belezas e histórias do Recife. No sábado, a partir das 14h, o passeio de

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9 fotos da Ponte da Boa Vista antigamente

Uma das travessias mais emblemáticas do Recife, a Ponte da Boa Vista teve origem ainda no período holandês, quando Maurício de Nassau ordenou a sua construção. De acordo com Lúcia Gaspar, da Fundaj, ela foi construída inicialmente de madeira resistente. "Essa primeira ponte da Boa Vista resistiu por um século, e poderia ter resistido mais, se o governador da província de Pernambuco, Henrique Luís Pereira Freire (1737-1746), não a tivesse destruído para construir uma outra em local diferente, nos meados do século XVIII.", destacou a bibliotecária no artigo Ponte da Boa Vista. Uma nova ponte foi construída em 1815, também de madeira. E a atual apenas no ano de 1874. Nas enchentes de 1965 e 1966 ela foi parcialmente destruída, sendo restaurada no ano de 1967. Confira abaixo algumas das imagens dessa construção, que estão no acervo a Villa Digital, da Fundação Joaquim Nabuco (Clique nas fotos para ampliar). Em 1900 (Foto Studio Recife, Acervo Josebias Bandeira)   Em 1905 (Benício Whatley Dias)   Em 1906 (Josebias Bandeira)   Década de 1930 (Benício Whatley Dias)   Ano de 1934, com pescadores no primeiro plano (Josebias Bandeira)   Década de 1940 (Benício Whatley Dias)   Passeio na Ponte da Boa Vista (Acervo Josebias Bandeira)   Postal da Ponte da Boa Vista (Acervo Josebias Bandeira)   *Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais (rafael@algomais.com)

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