Arquivos Cultura E História - Página 277 De 379 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Cultura e história

Eu não estou louca, individual de Juliana Lapa, aporta na Torre Malakoff

A artista Juliana Lapa abre, no próximo dia 1 de setembro, às 16h, na Torre Malakoff a exposição individual Eu não estou louca. A mostra, que tem incentivo do Funcultura e apoio da Galeria Amparo 60 e da Companhia Editora de Pernambuco, reúne desenhos, fotografias e objetos criados pela artista entre 2015 – 2018. As obras, que seguem caminhos distintos, formam uma narrativa bastante consistente e representativa do trabalho da artista. Segundo Juliana Lapa, a mostra começou a ser pensada através de uma pesquisa sobre as relações silenciosas e silenciadas no espaço urbano. “gostaria muito de trabalhar uma carga emotiva em paisagens que evidenciam tensões ou afetos do cotidiano. Neste momento de maior busca e entendimento sobre as questões do feminino, passei a entender o meu próprio corpo como um território onde estas tensões e afetos transpassam o tempo todo. Este trabalho ampliou bastante a leitura sobre emoções humanas como motores para auto-revoluções, sejam impressas em paisagens urbanas ou no meu próprio corpo desenhado". A partir dessa ampliação, foi concebida a exposição Eu não estou louca. As imagens apresentadas, ao mesmo tempo que contam suas próprias histórias, cri am juntas uma narrativa a parte. “É um verdadeiro conjunto de possibilidades. Eu não estou louca levanta questões sobre a saúde emocional da mulher e as constantes invasões mentais e físicas que vivemos. Porém, também representa essa incredulidade com o que estou vendo, com esse presente fantástico que vivemos hoje, na política e também no estudo da espiritualidade”, detalha a artista. A literatura é também uma referência importante no trabalho da artista. A frase “no meio da nossa vida me encontrei numa selva escura e sombria”, de Dante, na Divina Comédia, foi uma referência na concepção da série de desenhos Breu, apresentada em parte na Torre Malakoff. A série retrata a entrada neste ambiente interno, denso, escuro. São autorretratos da artista adentrando nesse ambiente de floresta, um lugar sem filtros, "no campo das verdades". A volta constante à mata, local onde a mãe natureza reina absoluta, é um dos focos da artista. Outro aspecto forte da exposição é a identidade animalesca da mulher, que também aparece com muita força nos desenhos apresentados na exibição. São mulheres feridas, que venceram o sofrimento, que soltaram seus bichos. “É um movimento de reconhecer tanto um ser caminhando para a evolução, quanto um ser passível de reproduzir as mazelas que sofreu e que se transforma nessa figura que, em sua essência, é divina e medonha. Este ser representa a força da natureza inevitável, que denuncia que as nossas mazelas sociais e ambientais se relacionam com o feminino devastado e enfraquecido nas engrenagens sociais, políticas e econômicas. Esse conjunto de obras é um espelho muito sincero e até doloroso, espero que outras pessoas encontrem ali também suas dualidades." Segundo a artista, os diários que escreve regularmente, há anos, foram inspiradores e determinantes na produção de boa parte das obras em exibição e, por isso, parte deles será apresentada ao público durante a mostra, juntamente com algumas fotografias que também representam essa investigação constante da artista sobre as emoções humanas. Haverá o lançamento de um catálogo, que reunirá alguns textos críticos sobre o trabalho da artista assinados por Pollyana Quintella e Mariana de Matos. Ao longo da exposição haverá também uma programação com educativo atuante junto a adolescentes de baixa renda, oficina de desenho e uma programação de visitas guiadas com acessibilidade comunicacional.   SERVIÇO Eu não estou louca – Juliana Lapa Sábado, 1 de setembro, às 16h Visitação da mostra até 11 de outubro. Torre Malakoff Praça do Arsenal, s/n – Recife-PE Terça a sexta, das 10h às 17h. Sábado, das 15h às 18h. Domingo, das 15h às 19h.

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Festival Malakoff Duos promete agitar o Recife Antigo com música instrumental

Os improvisos na música podem render resultados surpreendentes. Agora imagine quando dois virtuosos que nunca tocaram juntos têm a oportunidade de improvisar.  É esse o espírito do Malakoff DUOS, festival de música instrumental que vai acontecer nos dois últimos finais de semana de setembro (dias 22 e 23, 29 e 30), na Torre Malakoff, no bairro do Recife Antigo (Recife/PE). O evento vai reunir 24 feras da música instrumental brasileira. Estão na programação Guinga, Carlos Malta, Marcos Suzano, Toninho Ferragutti, Arrigo Barnabé, Robertinho Silva, Paulo Braga, Spok, Beto Hortis, Paulo Rafael, Amaro Freitas, Gabriel Grossi, Betto do Bandolim, João Carlos Araújo, Cláudio Rabeca, Pablo Fagundes, Bernardo Aguiar, Alessandro Penezzi, César Michiles, Nilsinho Amarante, Marcos FM, Andrea Ernest, Breno Lira e Henrique Albino. O ingresso para cada dia de show custa R$ 2,00.   MISTURA Esta é a quinta edição do DUOS, que já foi realizado entre 2010 e 2013 nas cidades do Recife e Garanhuns, pela Página 21, produtora recifense. O projeto foi idealizado em 2009. A ideia sempre foi unir músicos que nunca tocaram juntos e que, às vezes, nem sequer se conhecem. Da mesma forma, a junção dos instrumentos, pode ser não usual, parecendo até insólita em alguns casos. “Não conhecemos nenhum festival no estilo do DUOS. Existem projetos que promovem encontros entre duplas de instrumentistas mas não com essa ideia de colocar no palco músicos que nunca tocaram juntos”, conta Amaro Filho, sócio da Página 21. “Ousadia é uma das palavras-chave do DUOS,” afirma. “O grande barato do DUOS é esse caráter inusitado. Cada edição traz uma grata surpresa para os músicos, idealizadores e público. É um encontro que nos conecta à boa música e à alegria”, diz Claudia Moraes, outra sócia da produtora. Esta edição do evento, entretanto, abre uma exceção. Pelo caráter comemorativo, do Malakoff DUOS, serão reprisadas algumas duplas que participaram de edições anteriores. É o caso de Cláudio Rebeca e Pablo Fagundes e Marcos Suzano e Nilsinho Amarante. O encerramento contará com o concerto Clara Crocodilo, com os pianistas Paulo Braga e Arrigo Barnabé. Clara Crocodilo foi o primeiro álbum de Arrigo, acompanhado pela banda Sabor de Veneno, lançado em 1980.   OFICINAS Além das apresentações musicais, o Malakoff DUOS também terá oficinas gratuitas que serão realizadas no Paço do Frevo, dias 20, 21 e 22 de setembro e serão ministradas por alguns dos instrumentistas que farão shows no encontro. O pandeirista Bernardo Aguiar ministra “Pandeiro universal”, o violonista Alessandro Penezzi realiza “Choro e Samba – vivências em harmonias típicas” e Pablo Fagundes faz uma oficina de gaita. As inscrições podem ser feitas no www.pacodofrevo.org.br/programação Haverá, ainda, sessão de autógrafos da biografia “Se a minha bateria falasse…”, do baterista Robertinho Silva, que tocou 26 anos com Milton Nascimento. CDs e livros dos músicos participantes serão comercializados durante o evento - com venda exclusiva em espécie.   AÇÃO INTEGRADA Pessoas assistidas pelo Centro Regional de Ensino e Reabilitação (Center) foram convidadas a participar do DUOS como atividade relacionada ao projeto Superação, que promove apoio socioeducativo à prática de atividades culturais visando a convivência e fortalecimento de vínculos. Materiais produzidos na oficina de artes plásticas mantida pelo Centro serão expostos em uma instalação que integrará o ambiente do evento. Toda a renda com a venda dos ingressos será revertida para o Center.   Confira a programação do Festival Malakoff DUOS Apresentações musicais - Torre Malakoff 22 de setembro (sábado): 17h às 20h Breno Lira, viola e guitarra (PE) e Beto Hortis, sanfona (PE) Betto do Bandolim, bandolim (PE) e João Carlos Araújo, violoncelo (PE) Alessandro Penezzi, violão (SP) e Bernardo Aguiar, pandeiro e percussão (RJ) 23 de setembro (domingo): 16h às 19h Claudio Rabeca, rabeca (PE) e Pablo Fagundes, gaita (DF) Marcos FM (PE), contrabaixo e Andrea Ernest, flauta (RJ) Guinga, violão (RJ) e Spok, sax (PE) 29 de setembro (sábado): 17h às 20h Paulo Rafael, guitarra (PE) e César Michiles, flauta (PE) Amaro Freitas, piano (PE) e Robertinho Silva, bateria e percussão (RJ) Toninho Ferragutti, sanfona (SP) e Carlos Malta, flauta, sax, pífano (RJ) 30 de setembro (domingo): 16h às 19h Henrique Albino, sax, flauta (PE) e Gabriel Grossi, gaita (DF) Nilsinho Amarante, trombone (PE) e Marcos Suzano, pandeiro (RJ) Arrigo Barnabé, piano (SP) e Paulo Braga, piano (SP)   Oficinas 20 de setembro (quinta): 14h às 17h Universal pandeiro, pelo pandeirista Bernardo Aguiar Em sua oficina, Bernardo utiliza o pandeiro como um instrumento-síntese de ideias rítmicas apresentando o pequeno instrumento como uma verdadeira bateria de bolso capaz de atuar em diferentes contextos musicais. 21 de setembro (sexta): 14 às 17h Choro e Samba - vivências em harmonias típicas, por Alessandro Penezzi Visando contribuir com o desenvolvimento das diversas percepções do músico, serão abordadas algumas das principais sequências harmônicas do Choro e do Samba, com o intuito da memorização em vários tons e utilização de padrões de melodias. 22 de setembro (sábado): 9h às 12h Oficina de gaita, por Pablo Fagundes A gaita será apresentada como um instrumento versátil para iniciação musical. Pablo mostrará o conceito básico de como tocar músicas simples na gaita diatônica e também a potencialidade deste instrumento em diversos estilos musicais. Os participantes terão oportunidade de aprender noções básicas de embocadura, respiração, localização de notas e repertório. As oficinas serão realizadas no Paço do Frevo, Praça do Arsenal. Mais informações e Inscrições através do link:  http://www.pacodofrevo.org.br/programacao   Lançamento de Livro Quinta - 27 de setembro, às 19h. Bar Teatro Mamulengo – Praça do Arsenal Lançamento do livro Se minha bateria falasse…, por Robertinho Silva. O livro conta histórias de mais de 50 anos de carreira de Robertinho Silva, que com perseverança e alegria construiu uma história de encontros, amizades e muita música. O projeto é realizado pela Página 21, com incentivo do Funcultura/PE.

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Letra e Voz tomam conta do fim de semana recifense

O Recife celebra a literatura que habita suas paisagens neste fim de semana. Desta sexta-feira (24) até domingo (26), a 16ª edição do Festival Recifense de Literatura - A Letra e a Voz toma conta da Avenida Rio Branco, celebrando a poesia urbana e urgente de Miró, com o tema a Cidade do Poeta e o Poeta da Cidade. Toda gratuita e aberta ao público, a programação conta com a já tradicional feira de livros, além de rodas de conversa, oficina, lançamentos e debates gratuitos. O Festival é uma realização da Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife, com apoio da Academia Pernambucana de Letras e da Universidade Católica de Pernambuco como parceiros. A programação abre na sexta-feira, com o lançamento da coletânea Denis Bernardes de Ensaios, cujas inscrições foram lançadas na edição passada do Festival. A publicação, financiada pela Prefeitura do Recife, conta com textos selecionados a partir da curadoria de Antônio Paulo Rezende, Cícero Belmar e Jorge Siqueira. São dez ensaios sobre a cidade do Recife, assinados por: Ricardo Japiassu, pós-doutor em Teoria Literária, sobre a presença do Recife na obra de Raul Pompeia; Mário Ribeiro dos Santos, doutor em História, sobre São João e quadrilhas juninas; Mário Pereira Gomes, a Ponte Maurício de Nassau e a modernidade do início do século XX; Mariana Aragão, arquiteta e urbanista, sobre os sobrados recifenses; Marcos de Oliveira, poeta e publicitário, sobre o diálogo entre a poesia de Manuel Bandeira e a litografia de Luís Schlappriz; Luci Maria da Silva, professora e analista em Gestão Educacional, sobre a cultura afro-brasileira no Recife; Leidson Ferraz, jornalista e pesquisador, sobre o teatro infantil na cidade; Francisco Pedrosa, bacharel em história, sobre a modernização e a literatura no Recife; Eduardo Jorges Pugliese, historiador e escritor, sobre as transformações urbanistas entre as décadas de 1920 e 1940; e Rudimar Constâncio, historiador, sobre as várias expressões da cultura popular. Antes do lançamento, haverá roda de conversa, a partir das 19h, com os autores da coletânea sobre o tema Conhecendo mais e melhor o Recife. A apresentação será de Cícero Belmar e Jorge Siqueira. Oficinas - No sábado, a programação começa mais cedo, a partir das 14h, com as oficinas ministradas por Clarice Freire, Fred Caju, Marcelino Freire e João Lin. As inscrições são gratuitas e os interessados podem fazê-las pela internet ou presencialmente. Restam poucas vagas. Para se inscrever pela internet, basta enviar um e-mail para o endereço aletraeavoz2018@gmail.com, informando o nome do participante e a oficina de seu interesse. A inscrição presencial deve ser feita na Secretaria de Cultura, no 15º andar do prédio sede da Prefeitura do Recife, na Avenida Cais do Apolo, nº 925, em horário comercial, das 9h às 12h e das 14h às 17h. No ato da inscrição ou no dia da oficina, os inscritos devem entregar um livro de literatura pernambucana para ser doado. Informações: 3355-8034. Na noite do sábado, as falas começam, às 18h, norteadas pelo tema "É do sonho dos homens que uma cidade se inventa". O primeiro a falar será Antônio Paulo Rezende, que discorrerá sobre "A Cidade do Poeta". Depois, Robson Teles falará sobre "O Recife de Carlos Pena Filho". Na sequência, Antônio Marinho fala sobre "A São José do Egito de Lourival Batista". A mediação será de Cícero Belmar. Mais tarde, a partir das 20h, Clécio Rimas, Dayane Rocha, Edmilson Ferreira, Elenilda Amaral e Paulo Matricó protagonizam Mesa de Glosas sobre o poema Cão sem Plumas. No domingo o festival vira festa. A partir das 10h, a Festa do Livro levará para a Rio Branco um desfile de editoras, sebos, mediadores de leitura, recitais, atividades lúdico-literárias, lançamentos de livros e bibliotecas comunitárias. Haverá também troca afetiva de livros em bom estado de conservação. Com Bell Puã e Clécio Rimas, além do pianista e tecladista Amaro Freitas, representante da profícua nova cena da música pernambucana, a 16ª edição do Festival Recifense de Literatura encerra com música, letra e voz.   PROGRAMAÇÃO 16º FESTIVAL RECIFENSE DE LITERATURA – A LETRA E A VOZ A Cidade do Poeta e o Poeta da Cidade De 24 a 26 de agosto, na Avenida Rio Branco   DIA 24 (SEXTA-FEIRA) 17h - Abertura oficial 18h - A Letra e a Voz de Miró. Bate papo com Sidney Rocha e o homenageado do Festival 19h - APL apresenta: Projeto Roda de Conversas ─ Conhecendo mais e melhor o Recife. Bate papo com os autores da coletânea Denis Bernardes de Ensaios. Apresentação por Cícero Belmar e Jorge Siqueira 20h - Lançamento e sessão de autógrafos com os participantes da coletânea   DIA 25 (SÁBADO) 14h às 17h - Oficinas Para diminuir a gravidade das coisas ─ Poesia visual, com a publicitária, poetisa e escritora Clarice Freire, que mantém no Facebook e no Instagram o perfil Pó de Lua, de poesia desenhada. Local: Paço do Frevo. Vagas: 30 Agulhas, dobras & cavalos: noções de diagramação e artesania editorial, com o historiador e poeta Fred Caju, da editora de livros artesanais Castanha Mecânica. Local: Avenida Rio Branco. Vagas: 15 Vento nonsense na cidade ─ Narrativas em quadrinhos, com o cartunista e ilustrador João Lin. Local: Avenida Rio Branco. Vagas: 20 Narrativas breves (e outras nem tanto), com o contista, romancista, editor e produtor cultural pernambucano Marcelino Freire, nascido em Sertânia e ganhador do Prêmio Jabuti e do Prêm. Local: Paço do Frevo. Vagas: 30 18h - É do sonho dos homens que uma cidade se inventa A Cidade do Poeta por Antônio Paulo Rezende O Recife de Carlos Pena Filho por Robson Teles A São José do Egito de Lourival Batista por Antônio Marinho Mediação de Cícero Belmar 20h - O Cão sem Plumas numa Mesa de Glosas com Clécio Rimas, Dayane Rocha, Edmilson Ferreira, Elenilda Amaral ePaulo Matricó. Coordenação de Jorge Filó DIA 26 (DOMINGO) A partir das 10h - Festa do Livro, com editoras, sebos, mediadores de leitura, recitais, atividades lúdico-literárias, lançamentos de livros e bibliotecas comunitárias 17h - Reboo ─ Jam poético-musical Clécio Rimas recebe Amaro Freitas, Bell Puã e Miró  

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Catálogo e exposição “Homens do barro de Goiana” será lançado no Sesc Ler

O catálogo Homens do Barro de Goiana, traz um recorte dos artistas ceramistas, do município de Goiana, apresentando a história e obras de nove autores da cerâmica figurativa, que juntos representam quatro gerações dessa arte. Artistas como Zé do Carmo, criador do Anjo Cangaceiro, Vovô Natalino e outras criações, além da sua carreira como artista plástico, compõem o catálogo, além de Gercino Santo, que assina a curadoria, e ainda Lázaro, Luiz Gonzaga, Luiz Carlos, Adilson Vitorino, Fernando Nascimento, Edvaldo Manoel e Tog, três vezes vencedor pelo voto popular do Salão Ana Holanda na Fenearte. A publicação vem em formato 22x24 cm, com 102 páginas, capa dura, realizada por equipe também de Goiana, composta por Alexandre Veloso, coordenador geral, organizador e arte/diagramação; Felipe Andrade, redação, Charles Marinho, fotografia e o ceramista Gercino Santo na curadoria. A pesquisa foi realizada de forma coletiva, iniciado em maio de 2017. A publicação é de Afonso Oliveira Produções Culturais, parceria do Sesc Ler Goiana e incentivo do Funcultura, Governo do Estado de Pernambuco. A cerâmica figurativa de Goiana tem suas especificidades, que difere dos outros polos ceramistas do estado. No catálogo essas nuances são apresentadas ao público pelos os artistas que vão aos poucos descrevendo em suas “falas”, as técnicas e o processo criativo de cada um. O tema também é apresentado como – movimentos e expressões – duas fortes características da cerâmica goianense, além do acabamento, que segundo o ceramista Tog, pode ser: crespo liso e/ou crespo mulambo. Tal técnica, totalmente diferente do acabamento “liso”, (comumente usado), nos remete ao impressionismo de Monet e ao expressionismo, com primazia a expressão do sentimento, bem mais além do que somente a descrição da realidade. Lázaro outro homem do barro, diz: “As peças de Goiana parecem vivas. Elas não tem voz, mas falam”. Acrescentaria ao falar, outros verbos, elas andam, vendem, anunciam, reivindicam, e porque não, vivem. As peças de Goiana são fotografias em quatro dimensões. É o momento congelado, mas nunca estático. Sempre em movimento. Edvaldo Manoel, define bem isso quando diz “se eu não ver a peça se mexendo, eu desmancho e começo de novo”. Essa busca de fazer mais está presente em todos. O movimento das obras, como também as “expressões” são imprescindíveis, é um traço de Goiana. Gercino Santo relata, “aqui colocamos um pouco de nós no barro”, isso nos revela o quão é intuitiva e humana a produção goianense. Esse conjunto de peculiaridades, somando-se a criatividade e estilo de cada um forma um universo imagético, rico, com obras de arte de grande valor artístico. A exposição: Homens do Barro de Goiana: ceramistas – movimentos – expressões da cerâmica figurativa do barro dos canaviais. A exposição Homens do Barro de Goiana reunirá peças da cerâmica figurativa de nove artistas goianenses, apresentando uma amostra com mais de cinquenta obras, dos artistas, Zé do Carmo, Gercino Santo, Luiz Gonzaga, Lázaro, Tog, Luis Carlos, Adilson Vitorino, Fernando Nascimento e Edvaldo Manoel, mais sessenta fotografias de Charles Marinho nas temáticas, ceramistas – movimentos e expressões e vídeo da pesquisa. Com textos de Felipe Andrade e projeto expográfico e curadoria de Alexandre Veloso. A realização é da Avelozzo Produção Cultural. A exposição é um desdobramento do projeto do catálogo, incentivado pelo Funcultura. As obras selecionadas mostram o estilo de cada artista e sua corrente criativa, através dos personagens retratados em cerâmica. O recorte dos artistas traz ao público quatro gerações de ceramistas, remontando mais de sessenta anos de história dessa arte e suas peculiaridades, como também apresenta ao público as especificidades da produção artística local, como os movimentos e expressões das obras, o que as diferem da produção dos outros polos de Pernambuco. Com os eixos – ceramistas – movimentos – expressões – a exposição revela detalhes e peculiaridades da produção da cerâmica e artistas goianenses, despertando a qualidade artística das obras e o universo imagético contido nas criações. As peças de Goiana parecem vivas. Elas não tem voz, mas falam – diz Lázaro, ceramista das “antigas” e utiliza de técnicas teatrais no seu processo criativo. Serviço: Exposição: Homens do Barro de Goiana: ceramistas, movimentos e expressões da cerâmica figurativa do barro dos canaviais. Entrada Franca com Visitas mediadas: Local: Museu de Arte Sacra – Sesc Ler Goiana Endereço: Rua do Arame, s/n - Centro Informações e agendamento: (81) 3626-2814 Período: 31 de agosto a 28 de setembro de 2018 Horário: segunda-feira a sexta-feira, das 09 às 17h

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De olho no vinil: o velho LP atrai jovens e veteranos

Otto, Lenine e Juliano Holanda. Sabe o que eles têm em comum? Além de serem cantores e pernambucanos, lançaram seu trabalho em vinil nos últimos anos. Pois é, se até um tempo atrás o long play (LP) era considerado extinto, esses e outros artistas provam o contrário. Na verdade, existe também um público que não abre mão do prazer de ouvir o velho e bom “bolachão” na vitrola. Na loja Passa Disco, localizada no bairro do Espinheiro, no Recife, existem cerca de 300 vinis à disposição dos clientes, que correspondem a 15% dos produtos vendidos. Fábio Cabral, proprietário do estabelecimento, conta que sempre apreciou o LP, mas quando resolveu abrir a casa de discos, há 15 anos, não o incluiu no seu mix de mercadoria porque achava que não teria demanda. “Era só CD e DVD, até que algumas pessoas começaram a perguntar pelo vinil e resolvi inserir nas opções de produtos”, lembra o lojista. Entre os mais procurados na loja estão os gêneros samba, música popular brasileira (MPB), forró e rock and roll, sendo este último o estilo que sai com mais frequência. A média de preço dos LPs varia de R$ 5 a R$ 500. “O valor depende da gravadora, do artista e da obra. Álbuns como Africadeus de Naná Vasconcelos, considerado uma raridade, são mais caros”, explica Cabral. Engana-se quem pensa que os consumidores de vinil são apenas os de meia idade. A juventude também se rendeu ao charme retrô do LP. Os clientes da Passa Disco, por exemplo, estão na faixa dos 20 a 50 anos. “Recebo uma garotada procurando discos de rock”, afirma Cabral, que acredita que a procura se deve à “onda vintage” de recuperar objetos antigos e torná-los atuais e modernos. Embora parte do consumo de música atualmente seja via streaming (feito pela internet) e download digital, alguns admiradores defendem que a chamada mídia física tem um valor especial. “Gosto do prazer de pegar a agulha e escutá-la arranhar o disco, o cheiro do material, até o tamanho do vinil, que faz a imagem da capa ter um destaque parecendo quadros de paredes”, afirma o advogado e escritor José Maria Marques, 71, um consumidor assíduo de LP. “Álbuns de Zé Ramalho ou de Paulinho da Viola, por exemplo, são uma verdadeiras obras de arte”, completa. Marques afirma que permaneceu fiel ao vinil, mesmo com a chegada do CD nos anos 90, e hoje tornou-se um colecionar tendo cerca de três mil LPs de artistas como Trio Nordestino, Jackson do Pandeiro, Caetano Veloso, Chico Buarque, Alceu Valença, Geraldo Azevedo, e alguns internacionais, como os Beatles. Além de LPs especiais voltados para literatura de cordel. Outro que guarda um acervo com 500 vinis, entre nacionais e internacionais, na sua estante é o empresário de topografia Ronald Vieira, 59. Ele consome LP desde adolescência e foi influenciado pelos amigos na época. Hoje, embora recorra a outras plataformas para ouvir seus artistas preferidos, revela que não largou o apreço pelos “bolachões”. “Comecei ouvindo muito rock inglês, depois rock progressivo, hoje escuto de tudo, jazz, bossa nova e alguns artistas pernambucanos, como Ave Sangria. A maioria dos relançamentos acompanho pela internet”, relata. Um forte incentivador do consumo dos vinis são os artistas da cena musical contemporânea que gravam suas músicas também para o formato long play. Ronald Vieira percebe que muitos artistas também vêm relançando o trabalho que foi gravado há tempos, como Atrás do Porto, de Rita Lee e Pulse, da banda Pink Floyd. “Acredito que seja uma forma de possibilitar aos mais novos conhecerem a obra”, ressalta. Um dos músicos e compositores pernambucanos que aderiu a este formato foi Juliano Holanda, que lançou um compacto (disco em tamanho menor) em vinil chamado Espaço-Tempo com duas músicas pelo selo Assustados Discos. O músico e compositor explica que gravou o seu trabalho para LP, pelo “fetiche do objeto” e porque cresceu ouvindo neste modelo. “Sei que não dá tanto dinheiro quanto antigamente, mas tenho hábito de ouvir em casa e sempre gostei de compacto. Coincidiu também com o convite da gravadora e, como estava sem muito dinheiro para lançar um disco inteiro, optei por lançá-lo desta maneira”, justifica Holanda. O artista salienta que o vinil torna-se uma espécie de ritual, em que é necessário dispor de um tempo para ouvir a faixa e depois para virar o disco na vitrola para ouvir o outro lado. “Tem a ver com nostalgia e com o som do grave que o LP emite quando está na vitrola”, observa o cantor. O resultado do crescimento no consumo dos LPs repercute no varejo, pois até pouco tempo, os apreciadores de vinis recorriam às antigas radiolas para ouvir os bolachões. Equipamentos que muitas vezes dependiam de técnicos para consertá-los, nem sempre fáceis de encontrar. Hoje novos modelos com design retrô − que tocam também CD e com entrada USB − estão disponíveis em sites de compras e lojas físicas. Na onda da volta do vinil, o artista Juniani Marzani, mais conhecido como DJ 440, resolveu criar o projeto chamado Terça do Vinil. A ideia, na verdade, surgiu há dez anos quando estava num bar de um amigo e resolveu levar uns toca discos e alguns LPs para animar o ambiente. Nesse dia, algumas pessoas que passavam pelo local começaram a curtir as músicas e ficaram no bar, que, em instantes encheu de gente. Por causa do sucesso, ele resolveu fazer essa festa semanalmente. “Num mundo cada dia mais digital nos distanciamos do tato. Então manipular o vinil, ver a capa, colocar a agulha, enfim todo o movimento que envolve a escolha da música ou do disco, tudo isso é mágico. Acredito que na arte alguns rituais são insubstituíveis”, explica o idealizador do projeto. Apesar de nos eventos não existir uma playlist pré-definida, pois o repertório é montado na hora, a partir do público no local, Juniani Marzani investe nos sons nacionais, música latina, como salsa e cúmbia, entre outros estilos. “Curto afrobeat, funk, soul e jazz, e levo um pouco disso tudo para

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Cepe inaugura sua maior livraria

Para abrigar e exibir de forma adequada centenas de livros que a Cepe já editou - sem falar das publicações mensais, como a Revista Continente e o Suplemento Pernambuco -, faltava um espaço grande. Com mais de 100 metros quadrados de área, será inaugurada nesta quarta-feira, 22 de agosto, às 15h, a Livraria da Cepe no Mercado Eufrásio Barbosa, em Olinda. Na ocasião também será lançado o livro Ideias Subversivas: na matemática e nas ciências para jovens de 8 a 80 anos, de Décio Valença, publicado pela Cepe Editora. A ação já parte da proposta de conceito do espaço que, além de livraria, se destinará também à promoção de eventos como oficinas e lançamentos literários. O projeto arquitetônico foi concebido para destacar a estrutura antiga do mercado em contraste com uma pegada mais moderna. Assinado pela dupla de arquitetas Maria Eduarda Campos e Mariana Asfora, o ambiente é amplo graças ao pé direito altíssimo e original, de quase dez metros, que foi preservado. “Também quisemos mostrar a coberta antiga”, acrescenta Maria Eduarda. A cor branca das paredes e pilares também foi mantida, o que contribui mais ainda para a sensação de amplitude. Em contraste, o tom escuro da madeira do balcão e das estantes, assim como o colorido e alegre sofá em formato de L, com oito metros e 12 cores em listras, um convite ao relaxamento para a leitura. Lembrando os tempos idos, uma antiga máquina de impressão está exposta na entrada da livraria. Há também rampa de acessibilidade para cadeirantes e pessoas com problemas de locomoção.   Serviço Inauguração da Livraria da Cepe Editora Quando: 22 de agosto (quarta-feira), às 15h Onde: Mercado Eufrásio Barbosa (Avenida Doutor Joaquim Nabuco, Varadouro)

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ANIMAGE apresenta os curtas selecionados para a Mostra Competitiva 2018

Festival Internacional de Animação de Pernambuco anuncia nesta segunda-feira os filmes curta-metragem selecionados para a Mostra Competitiva deste ano. Esta 9ª edição recebeu 800 inscrições e 92 curtas-metragens (de 32 países) foram selecionados para integrar a Mostra Competitiva 2018. “O número de inscrições para a Mostra Competitiva reflete muito bem o processo de consolidação do festival, um crescimento de 30% em relação ao ano passado e a cada edição aumenta”, observa Antonio Gutierrez, o idealizador do Animage. Todos os filmes em competição são exibidos durante a programação e além da avaliação feita pelo júri especializado, há também o voto do público após as sessões.  A Mostra Competitiva reúne produções recentes de todo o mundo e premia os melhores filmes selecionados nas categorias “Melhor Curta-Metragem - Grande Prêmio Animage”, “Melhor Curta Infantil”, “Melhor Curta Brasileiro” e “Prêmio do Público”, além de melhor Direção, Roteiro, Direção de Arte, Técnica e Som. A seleção deste ano recebeu filmes nacionais e internacionais realizados a partir de 2017, em técnicas de animação e com duração máxima de 30 minutos. "Os integrantes da comissão de seleção deste ano são animadores que já participaram de edições anteriores do Animage. Chia Beloto, por exemplo, venceu o festival no ano passado com o filme Fazenda Rosa. Ianah fez a arte do nosso cartaz em 2016 e Ayodê dirigiu os curtas Súbito e Abrupto. Isso foi importante porque eles conhecem bem o festival e puderam reforçar a identidade do Animage, que sempre busca privilegiar critérios principalmente artísticos na elaboração da programação. Os curtas selecionados confirmam que o cinema de animação está conectado com grandes temas contemporâneos e contemplam questões de gênero, identidade e raça. Há desde filmes explicitamente políticos até obras mais psicodélicas ou abstratas", compartilha Júlio Cavani, curador do Animage.     Conheça os selecionados deste ano: MOSTRA COMPETITIVA DE CURTAS Freedom, de Mircea Bobina, Vadim Tiganas (Romênia, 2018, 5') The Liquid Ladies, de Kathy Rose (Estados Unidos, 2018, 3') Business Meeting, de Guy Charnaux (RJ/Brasil, 2018, 2') Night Walks, de Lizete Upitite (Letônia, 2018, 6') Edith Piaf (Said It Better Than Me) - Sparks, de Joseph Wallace (Reino Unido, 2017, 4') Elektrika Diena, de Vladimir Leschiov (Letônia, 2018, 9') Panic Attack!, de Eileen O'Meara (Estados Unidos, 2017, 3') Cabin Pressure, de Matthew Lee (Reino Unido, 2017, 3') Cói, de Triet Le (Vietnã, 2017, 3') The Green Kay, de Badri Skhirtladze (Áustria, 2017, 15') Las Del Diente, De Ana Perez Lopez (Reino Unido, 2018, 6') 32-Rbit, de Victor Orozco Ramirez (México, 2018, 8') Inseyed, de Jess Hudak (Estados Unidos, 2018, 3') Enough, de Anna Mantzaris (Reino Unido, 2017, 3') KNUPPEL, de Reynaert Vosveld (Holanda, 2018, 5') Living Like Heta, de Bianca Caderas, Isabella Luu, Kerstin Zemp (Suíça, 2017, 6') Eatself, de Edyta Adamczak (Polônia, 2018, 14') Carlotta's Face, de Valentin Riedl, Frédéric Schuld (Alemanha, 2018, 5') Make it Soul,  de Jean-Charles Mbotti Malolo (França, 2018 15') Five Minutes To Sea, de Natalia Mirzoyan (Rússia, 2018, 7') Ta Mère Est Une Voleuse!, de Marie-Josée Saint-Pierre (Canadá, 2018, 11') La Chambre Des Filles, de Claire Brognez (Canadá, 2018, 7') Palace Of The Infinite, de Kathy Rose (Estados Unidos, 2018, 5') Kamonu, Neéhavim, de Dotan Moreno (Israel, 2018, 15') Intimity, de Elodie Dermange (Suíça, 2017, 5') RIOT, de Frank Ternier (França, 2017, 13') Le Chat Qui Pleure, de Alain Gagnol e Jean-Loup Felicioli (França, 2018, 7') Beetween Us Two, de Wei Keong Tan (Singapura, 2017, 5') Travelogue Tel Aviv, de Samuel Patthey (Suíça, 2017, 6') Big Boy, de Jonathan Phanhsay-Chamson (França, 2017, 5') Les Enfants Du Béton, de Jonathan Phanhsay-Chamson (França, 2017, 7') Muteum, de Aggie Pak-Yee Lee (Estônia, 2017, 4') So I Danced Again…, de Lottie Kingslake (Reino Unido, 2017, 5') Facing It, de Sam Gainsborough (Reino Unido, 2018, 8') Água Mole, de Laura Gonçalves e Xá - Alexandra Ramires (Portugal, 2017, 9') Surpresa, de Paulo Patrício (Portugal, 2017, 9') Cacá, de Ana Carolina Rocha (SC/Brasil, 2018, 1') Dva na Dva, de Jelena Oroz (Croácia, 2018, 8') Muzicke Traume, de Milos Tomic (Sérvia, 2018, 11') Coyote, de Lorenz Wunderle (Suíça, 2018, 10') A Sonolenta, de Marta Monteiro (Portugal, 2017, 11') OOZE, de Kilian Vilim (Suíça, 2017, 6') The Machine, de Ioanna Varsou (Grécia, 2017, 8') KL, de William Henne & Yann Bonnin (Bélgica, 2017,  4') Finity Calling, de Jasper Kuipers (Holanda, 2018, 15') Blind Mice, de Nicholas D'Agostino (Estados Unidos, 2018, 9') Cerulia, de Sofia Carrillo (México, 2017, 13') The Evolution Of Animal Genitalia, de Mette Ilene Holmriis (Dinamarca, 2017, 6') Yellow, de Ivana Sebestová (Eslováquia, 2017, 7') @Disexta, de André Catoto (SP/Brasil, 2018, 12') Flipped, de Hend Esmat & Lamiaa Diab (Reino Unido, 2018, 6') Eden, de Julie Caty (França, 2017, 6') Bloem?, de Jorn Leeuwerink (Holanda, 2017, 7') Disillusionment of 10 Point Font, de Greg Condon (Estados Unidos, 2017, 1') Sister, de Siqi Song (China, 2018, 8') Mémo, de Julien Becquer, Éléna Dupressoir, Jules Durand, Viviane Guimarães, Inès Scheiber (França, 2017, 5') Negative Space, de Max Porter & Ru Kuwahata (França, 2017, 6') La Grenouillère - Danse Exquise, de Quart Avant Poing (França, 2018, 3') Tête d'Oliv…, de Armelle Mercat (França, 2017, 12') Bloeistraat 11, de Nienke Deutz (Bélgica, Holanda, 2018, 10') Fest, de Nikita Diakur (Alemanha, 2018, 3') Garoto Transcodificado A Partir de Fosfeno, de Rodrigo Faustini (SP/Brasil, 2018, 3') An Excavation Of Us, de Shirley Bruno (França, Grécia, Haiti, 2017, 12') Agouro, de David Doutel e Vasco Sá (França, Portugal, 2018, 15') Trump Dreams, de Ruth Lingford (Estados Unidos, Reino Unido, Inglaterra, 2017, 4') Dear Basketball, de Glen Keane (Estados Unidos, 2017, 6') Neputovanja, de Ana Nedeljkovic e Nikola Majdak Jr (Sérvia, 2018, 10') Raymonde Ou L'Évasion Verticale, de Sarah Van Den Boom (França, 2018, 17') Kötü Kiz, de Ayçe Katal (França, Turquia, 2017, 8') Lueur d'Espoir, de Damien Tran (Alemanha, 2018, 2') Weekends, de Trevor Jimenez (Estados Unidos, 2017, 15')     MOSTRA COMPETITIVA DE CURTAS INFANTIS Krasnoludki, de Roman Burmakov (Bielorrússia, 2018, 5') KUAP, de Nils Hedinger (Suíça, 2018, 8') Breakfast in Bed, de Tobias Krebs (Austrália, 2017, 4') Nö!, de Christian Kaufmann (Alemanha,

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Orquestra Sinfônica leva música erudita gratuita para o Teatro de Santa Isabel

A Orquestra Sinfônica do Recife coloca a música erudita na pauta do Teatro de Santa Isabel na próxima semana. Na quarta-feira (22), a Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e Fundação de Cultura Cidade do Recife, oferece o sexto concerto oficial da temporada 2018 da Orquestra Sinfônica, com Vicente Fittipaldi e Beethoven no repertório. A apresentação será gratuita e aberta ao público, a partir das 20h. Os ingressos serão distribuídos na bilheteria do teatro das 19h em diante.   No dia anterior, na terça-feira (21), a Orquestra receberá crianças e jovens do Recife e arredores para uma apresentação do projeto Concertos para Juventude, idealizado pelo maestro Marlos Nobre, para formação de público para a música erudita na cidade, que mistura música e conversa sobre composições, compositores e instrumentos eruditos. A aula começa às 10h e tem aproximadamente uma hora de duração. Para participar, é preciso agendar pelo telefone: 3355-3323.  O repertório das duas apresentações começa contando o primeiro capítulo da história da Orquestra Sinfônica do Recife, com uma obra de Vicente Fittipaldi, seu regente inaugural, intitulada Dança Selvagem. “Apesar de não ter seguido a carreira de compositor, o Fittipaldi não deixou de lado a composição, tendo escrito algumas obras no decorrer de sua carreira como regente. A peça que lembraremos é um exemplo de sua filiação ao nacionalismo musical brasileiro, com sua abertura sinfônica de um batuque frenético e brilhantismo cativante”, adjetiva o atual regente da Sinfônica, Marlos Nobre. A segunda e última peça do programa preparado pelo maestro para as apresentações será a Sinfonia nº 6 em fá maior, Opus 68 "Pastoral", do consagrado Ludwig Van Beethoven, uma espécie de pintura sonora em que o compositor captura e ousa recriar os sons da natureza. “Ao longo dos cinco movimentos da composição, Beethoven evoca a placidez de um riacho, o canto dos pássaros, o cintilar dos raios e a força explosiva dos trovões. Depois, a pintura musical é clara a ponto de criar, paulatinamente, a progressiva extinção da tempestade e o clarear da terra após o cataclisma. O quinto e último movimento é um canto de ação de graças, entoado com nobreza de sonoridade exemplar, uma magnífica descrição sonora da reconciliação entre homem e natureza”, descreve Marlos Nobre, para quem a “monumental” sinfonia de Beethoven cria uma impressionante e única lógica interna.   Serviço Concertos para Juventude Data: Terça-feira, 21 de agosto Horário: 10h Local: Teatro de Santa Isabel (Praça da República, Bairro de Santo Antônio) Inscrições: 3355-3323 Sexto Concerto Oficial da Temporada 2018 da Orquestra Sinfônica do Recife Data: Quarta-feira, 22 de agosto Horário: 20h Local: Teatro de Santa Isabel (Praça da República, Bairro de Santo Antônio) Entrada franca. Ingressos distribuídos na bilheteria do teatro, uma hora antes da apresentação Informações: 3355-3322

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Estreia Clube de Leitura Cepe Editora

Facilitar e baratear o acesso ao livro, ampliando as fronteiras do hábito de ler. Essa é a principal finalidade do Clube de Leitura Cepe Editora. “A iniciativa reflete uma política de valorização dos produtos editoriais da Cepe Editora. Somente este ano lançaremos 82 livros”, declara o presidente da Companhia Editora de Pernambuco (Cepe), Ricardo Leitão. O clube oferece descontos especiais, tanto nos livros como nas publicações mensais (Revista Continente e Suplemento Pernambuco), além de promoções exclusivas. A ideia vem também como uma maneira de contemplar os usuários do e-commerce da Cepe, que crescem significativamente. Atualmente, são 1.500 usuários cadastrados, que automaticamente migrarão para o Clube de Leitura. De 2016 para 2017, as vendas na plataforma digital cresceram 137%. E o primeiro semestre deste ano já fechou com crescimento de 20% em relação ao semestre passado. A meta é duplicar esse número até agosto de 2019. Os descontos são de 15% para os livros, sem diferenciar títulos de catálogo e lançamentos. Já para a assinatura da Continente e jornal literário Pernambuco, o desconto chega a 30%. O participante do clube também ganha três meses de assinatura da versão digital da Continente, disponível para tablets e celulares. Basta se inscrever no site www.cepe.com.br/lojacepe. Fazer parte do clube e de suas vantagens especiais é totalmente gratuito. Atualmente, a Cepe Editora, que completa dez anos em 2018, conta com 351 títulos disponíveis em seu catálogo, entre livros e revistas.

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