Arquivos Cultura E História - Página 280 De 374 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Cultura e história

Clube das Pás resgata tradição com Grande Baile dos Namorados na terça-feira (12)

Resgatando uma tradição de mais de 30 anos o Clube das Pás prepara um Dia dos Namorados todo especial com a volta do tradicional Grande Baile dos Namorados, nesta terça-feira (12). Sobem ao palco do clube a Banda Como Antigamente, a cantora Wilma Araújo e Orquestra das Pás que abre a programação com os maiores clássicos da música romântica a partir das 17h. Os ingressos custam R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia-entrada). O Clube Carnavalesco Misto das Pás fica na Rua Odorico Mendes, nº 263 – Campo Grande, Recife. Mais informações pelo telefone (81) 3242-7522. SERVIÇO: Grande Baile dos Namorados Local: Clube das Pás, na Rua Odorico Mendes, nº 263 - Campo Grande, Recife Terça-feira (12) | 17h Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia entrada) Informações: (81) 3242-7522

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“Aladim, o Musical Recife” abre sessão extra às 17h no sábado (16)

A produção de "Aladim, o Musical-Recife", abriu uma sessão extra no sábado (16) para a reestreia da montagem pernambucana que volta aos palcos com enredo repaginado. A partir de agora o público terá dois horários disponíveis, às 17h e às 20h. As apresentações irão acontecer no palco do Teatro do Shopping Rio Mar, no Recife. A releitura do conto clássico ganhou um formato de musical desde o ano passado feito pela produtora Nível 241. O enredo original da história conta com uma adaptação no conteúdo destacando os costumes da região do Nordeste. Baseado no conto clássico “Aladim e a Lâmpada Maravilhosa” de Antoine Galland, que faz parte do livro “As Mil e uma noites”, o espetáculo conta a história do pobre menino Aladim que ao longo da história encontra uma lâmpada mágica, onde dentro vive um poderoso Gênio, capaz de realizar três desejos. Aladim enxerga nele a possibilidade da realização dos seus sonhos, um deles conquistar a princesa Jasmine. A montagem local conta com elenco renovado de 28 artistas. Entre os papéis principais, a princesa Jasmine, que será interpretada por Camila Bastos, enquanto Victor Leal dará vida ao Aladim. O Gênio será vivido por Kleber Valentim. O espetáculo tem a direção geral dos produtores Ana Letícia Lopes e Gabriel Lopes. A direção artística é assinada por Emmanuel Matheus, a direção coreográfica de Stepson Smith. Os assentos para a plateia alta e baixa podem ser adquiridos no valor de R$ 100,00 (inteira) e R$ 50,00 (meia). Os valores do balcão nobre variam entre R$80,00 (inteira) e R$40,00 (meia). Os bilhetes já estão disponíveis na internet (https://www.teatroriomarrecife.com.br/programacao.php?id=283&evento=ALADIM) ou na bilheteria do Teatro RioMar Recife. “A Nível 241 busca inserir a região do Nordeste como um dos polos de produção do gênero de teatro musical do país. Estamos ansiosos para levar nosso trabalho para teatros de outros estados. Preparamos um espetáculo para todas as idades. O público vai acompanhar um musical que destaca a cultura do nordeste, valorizando os costumes e tradições do povo que mora nessas regiões”, revela a produtora musical Ana Letícia Lopes. Ainda sem datas definidas, a turnê pelo Nordeste deve iniciar os trabalhos ainda no mês de junho. Até agosto, o Musical chegará aos estados da Paraíba (PB), Alagoas (AL), Rio Grande do Norte (RN) e Ceará (CE). SERVIÇO: Aladim, o Musical Recife abre sessão extra às 17h no sábado (16) Quando: 16 junho de 2018, às 17h e às 20h Entrada: a partir de R$ 40,00, bilhetes podem ser adquiridos pela internet (https://www.teatroriomarrecife.com.br/programacao.php?id=283&evento=ALADIM) ou na bilheteria do Teatro RioMar Recife Local: Av. República do Líbano, 251 - Pina, no Recife Mais informações: (81) 3128.0568 e (81) 3132.4477

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Em “Los territorios”, diretor brinca com o real e o imaginário

*Por Houldine Nascimento Co-produção entre Brasil e Argentina, o filme “Los territorios” chega ao circuito comercial brasileiro acima de qualquer tipo de classificação. Uma obra difícil de definir, o primeiro longa-metragem do cineasta argentino Iván Granovsky brinca com o real e a ficção na extensa jornada que o herói – o próprio Iván – faz por diversos lugares do mundo. A partir do ataque ao jornal francês Charlie Hebdo, em Paris, Granovsky decide partir para áreas onde ocorrem conflitos de várias ordens. No seu roteiro, além da França, Argentina, Espanha, Grécia, Palestina, Israel, Alemanha, Portugal e o Brasil, especificamente Brasília, na onda do impeachment de Dilma Rousseff, e São Paulo, quando entrevista o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Com um humor de fina ironia, Iván tira sarro de si ao colocar seu personagem como um homem fútil que ainda está perdido na vida. O pai dele, Martin Granovsky, é um jornalista de prestígio na Argentina e foi correspondente internacional por muitos anos. Na cabeça do filho, quando o pai viajava ao exterior, ia cobrir guerras pelo planeta, mas a frustração vem ao saber que Martin não era repórter de guerra. Fazer o que o seu pai nunca fez. “Ir ao front”, como ressalta Iván, passa a ser sua motivação. Diante disso, ele entrevista algumas lideranças políticas, vai até o País Basco e chega a conversar com o jogador argentino Ezequiel Lavezzi, à época atleta do Paris Saint-Germain. O encontro com o conterrâneo gera questões sobre o papel do entrevistador. Deveria ir a fundo nas perguntas, como inquirir o entrevistado sobre os donos do clube, ou não ousar? Outro momento divertido da produção são as cartas que a mãe envia ao herói, que usa os cartões de crédito dela para viajar e se alimentar, no que é, evidentemente, o lado ficcional desta produção que tenta abarcar o mundo e seus conflitos. Uma tarefa arriscada e que torna o filme disperso em alguns momentos. No fim das contas, a moral de "Los territorios" é que seguimos como uma Torre de Babel e ninguém se entende.

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Arquiteto e artesão: parceria de sucesso

Nos últimos anos ocorreu uma valorização do artesanato na decoração de ambientes. Fascinados pela beleza das peças feitas à mão, consumidores (muitos de alto poder aquisitivo) apreciam não apenas o seu uso figurativo, mas também a originalidade e a identidade que elas oferecem. Ao incluir a arte popular nos seus projetos, os arquitetos foram grandes responsáveis pela entrada das criações dos mestres artesãos nos interiores das casas e escritórios. Para o arquiteto Carlos Augusto Lyra, quando se utiliza um produto artesanal na decoração, o ambiente ganha personalidade. “É como se fosse uma impressão digital, uma vez que não existe um trabalho igual ao outro”, explica Lyra. “O material usado também traz uma proposta diferente para o espaço. Por exemplo, o uso da madeira em um móvel da casa vai tornar o cômodo mais rústico e autêntico”, ressalta Lyra, dono de uma coleção de mais de sete mil obras de artistas plásticos consagrados e de artesãos. Ao conferir identidade à decoração, o artesanato traz consigo toda história de quem o confeccionou, valorizando a cultura da região onde foi criado. Como no caso da artesã Aparecida de Lima Silva, mais conhecida como Mestra Cida, residente do município de Belo Jardim, no Agreste pernambucano. Ela começou aos 8 anos produzindo panelas de barro para ajudar a mãe na cozinha, mas nos últimos 12 anos, tem usado as mãos e o talento para esculpir peças de decoração. Entre as obras estão adornos em formatos de calangos, panelas e pratos decorativos, a partir de R$ 15 podendo chegar a R$ 150. De origem humilde, Mestra Cida jamais imaginou que teria suas peças vendidas a pessoas abastadas, como empresários. Na Fenearte (Feira Nacional de Negócios do Artesanato) ela comercializa sua arte na Alameda dos Mestres, privilegiado espaço do evento, onde expõem os mais importantes artistas populares do Estado. “Antes eu sentia falta de um reconhecimento do trabalho artesanal, mas depois que vi 500 peças minhas vendidas na feira, mudei essa visão”, comemora. O sucesso de Cida deve-se muito ao pioneirismo da arquiteta Janete Costa, falecida em 2008. Pernambucana, de Garanhuns, ela defendia a ideia de que a arquitetura deveria expressar a identidade de uma região. Por isso, lutou para associar o erudito ao popular, provando que era possível integrar os dois elementos em um só ambiente. “Parte desse movimento que existe hoje de uso do artesanato na decoração e de valorização da cultura regional deve-se às lutas travadas por ela”, afirma Roberta Borsói, filha de Janete. Esse compromisso social lhe deu o título de melhor arquiteta por três anos consecutivos pelo IAB (Instituto dos Arquitetos do Brasil) e, em 2011, uma galeria de arte com seu nome no Recife, além de reconhecimento mundial. Saudosa, Roberta lembra das vezes que acompanhava a mãe na feira de artesanato em Caruaru. “Ela sempre comprava bonecos de pano para os quatro filhos e aos poucos fomos aprendendo a gostar e admirar as peças artesanais”, recorda. O resultado dessa infância imersa no universo da arte foi que todos os filhos se envolveram em curadoria e pesquisa na área. Roberta Borsoi, por exemplo, é arquiteta e há 15 anos dá continuidade ao projeto idealizado por sua mãe, o Espaço de Interferência Janete Costa. Situado logo na entrada da Fenearte, o local de 180m² mostra o ambiente de residência ou escritório decorado com peças de artesanato, unindo decoração e arte popular. “É uma maneira de beneficiar artesãos que contam com a visibilidade dessa área para dar sequência ao seu trabalho”, explica Roberta, que assina a curadoria do projeto juntamente com Bete Paes. Ao atuar na linha dos ideais difundidos pela arquiteta, O Imaginário é um laboratório de Pesquisa em Extensão da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) que surgiu nos anos 2000 com o objetivo de tornar a atividade artesanal sustentável. Oferece uma espécie de assessoria aos artesãos para que eles desenvolvam a consciência empreendedora para tornar seus negócios viáveis, levando em conta o design associado à produção, mas também à comunicação, à gestão e ao mercado. Sem, contudo, perder o espírito da tradição artesanal. “Acreditamos que o artesanato traz originalidade e agrega valor ao ambiente para além do meramente material, enaltecendo o bem cultural de uma região”, afirma Ana Maria Queiroz de Andrade, coordenadora do laboratório. No Cabo de Santo Agostinho, por exemplo, O Imaginário realizou uma oficina no Centro de Artesanato para atender às necessidades dos artesãos. Eles aprenderam técnicas como a de esmaltar o barro. Hoje eles conseguem se sustentar por conta própria a partir do que aprenderam, como é o caso de Severino Antônio de Lima, mais conhecido como Mestre Nena. Até então, ele fazia apenas materiais utilitários. Depois da intervenção do laboratório, direcionou seu trabalho para a produção de peças decorativas. “Passei a produzir obras em barro e argila, como pinhas de enfeite, pêndulos e luminárias vitrificadas”, diz o artesão. Mestre Nena comemora hoje a guinada que deu ao deixar de produzir filtros de barros, cujo valor era dez vezes inferior ao cobrado pelos objetos de decoração que cria. O preço das peças costuma variar de R$ 25 a R$ 400 e ele chega a comercializar 300 peças num mês, faturando um montante de R$ 15 mil mensais. “Quando vendia produtos utilitários, eu trabalhava no vermelho, mas desde que passei a produzir as peças para decoração consegui conquistar vários clientes, inclusive de outros Estados”, enfatiza. A valorização do artesanato como peça decorativa em Pernambuco teve um grande impulso com o surgimento da Fenearte. Carlos Augusto Lyra, coordenador da feira, ressalta a importância do evento. “É um encontro de muitas trocas de informações, de pessoas que vem de várias localidades. Funciona como uma vitrine para esses artesãos, onde eles podem conversar com o consumidor e ter um feedback do seu trabalho”, avalia Lyra. “O que se observa também é que a cada edição novos artistas surgem com um trabalho rico e autoral”, acrescenta o arquiteto. A 19º edição da Fenearte já tem data certa para acontecer: de 4 a 15 de julho no Centro de Convenções de Pernambuco. Este

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Economista Jacques Ribemboim nos Estudos de Escrita Criativa de junho

Ao unir poética, narrativa, abstração e imaginação, a música permeia produções literárias ao longo dos séculos, inspirando escritores nos quatro cantos do mundo. Ela é, portanto, mote para o terceiro encontro do grupo Estudos em Escrita Criativa, no dia 9 de maio, das 10h às 13h, na Livraria Cultura do Paço Alfândega. Na ocasião, o economista e escritor Jacques Ribemboim compartilha detalhes do seu processo criativo. Nascido no Recife, ele trabalhou e residiu em cidades tais como Londres, Nova York, Tel Aviv, Grenoble, Salvador, Natal e Brasília. Sua produção literária e científica reúne diversos livros e algumas centenas de ensaios, crônicas, contos, entrevistas e artigos em revistas técnicas ou jornais de grande circulação. O evento faz parte de uma agenda mensal de estudos e prática voltados para os amantes das letras. Capitaneada pela premiada escritora pernambucana, Patricia Gonçalves Tenório, a iniciativa mescla um passeio pela teoria da literatura, exercícios práticos e conversas com escritores consagrados sobre seus processos criativos. “O curso é voltado a todos que têm aproximação com a literatura e interesse na construção de ensaios teórico-poéticos, contos, romances, poemas”, explica Patricia. As inscrições são feitas pelo e-mail (grupodeestudos.escritacriativa@gmail.com), com investimento no valor de R$100,00 por módulo; com meia-entrada para estudantes e professores. AGENDA - Cada evento abordará um tema independente – possibilitando a participação não sequencial do público – e específico: O tempo e O Mito foram explorados pelos primeiros encontros. Depois do encontro de junho, haverá um recesso e depois a agenda segue com: O amor (11/08); O sonho (01/09); A imagem (06/10) e O fogo (10/11). Haverá encontros, também mensais, na Livraria Cultura do Shopping Bourbon Country em Porto Alegre, na tentativa de fazer uma ponte entre Recife e a Pós-graduação com Mestrado e Doutorado em Escrita Criativa da PUCRS. A AUTORA – Patricia Gonçalves Tenório (Recife/PE, 1969) escreve prosa e poesia desde 2004 e tem onze livros publicados, com premiações no Brasil e no exterior, entre elas, Melhor Romance Estrangeiro (2008) por “As joaninhas não mentem”, e Primo Premio Assoluto (2017) por “A menina do olho verde”, ambos pela Accademia Internazionale Il Convivio (Itália); Prêmio Vânia Souto Carvalho (2012) da Academia Pernambucana de Letras (PE) por “Como se Ícaro falasse”, e Prêmio Marly Mota (2013) da União Brasileira dos Escritores (RJ) pelo conjunto da obra. Mestre em Teoria da Literatura pela UFPE, atualmente é doutoranda em Escrita Criativa na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS).

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6 fotos da Rua do Bom Jesus antigamente

Uma das mais charmosas vias púbicas do Recife, abrigando prédios históricos, como a primeira sinagora das américas (a Sinagoga Kahal Zur Israel), a Rua do Bom Jesus é o destaque da coluna Pernambuco de Antigamente, Para Lúcia Gaspar, bibliotecária da Fundaj: "Desde o tempo da ocupação holandesa, a Rua do Bom Jesus era a mais importante do Bairro do Recife, possivelmente em decorrência de seu traçado natural de velha estrada, que conduzia viajantes procedentes de Olinda". Confira abaixo as imagens da Villa Digital (Fundaj) 1. Cortejo na Rua do Bom Jesus, em 1894 (Fotografia adquirida pelo museu do açúcar a Benício Dias em 1963) 2. Rua do Bom Jesus - é possível ver a Torre Malacoff no final da imagem 3. Caminhante solitário na Rua do Bom Jesus, em 1899 4. Trilhos na Rua do Bom Jesus. No primeiro plano, na sombra, um transporte de tração animal trafegando na via. 5. Carros antigos na Rua do Bom Jesus, em 1940. 6. Cartão Postal da Rua do Bom Jesus (Acervo Josebias Bandeira) *Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais (rafael@algomais.com)

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Um minuto pra dizer que te amo retorna ao Marco Camarotti

Depois de conquistar seis troféus este ano no Prêmio Apacepe de Teatro e Dança, a montagem “Um minuto pra dizer que te amo” retorna ao palco do Marco Camarotti para cumprir temporada de duas semanas em cartaz. O espetáculo coloca em cena um homem velho com o seu filho e uma mulher e sua cuidadora para falar de forma poética e contemporânea sobre o Mal de Alzheimer. As apresentações podem ser conferidas nesta sexta-feira (8/6), sábado (9/6) e domingo (10/6) e nos dias 15 e 16 de junho, sempre às 19h30. Dirigido por Rudimar Constâncio, a peça é do Matraca Grupo de Teatro do Sesc Piedade e propõe ao público uma reflexão sobre amor, amizade, dedicação e companheirismo em uma aventura lúdica para buscar as melhores lembranças esquecidas pela doença. No palco são destacados os sentimentos comuns aos seres humanos, independente de possuir ou não o Mal de Alzheimer. “A montagem traz uma abordagem não somente a doença, mas faz uma discussão conceitual em relação à memória. As cenas se consolidam em uma trajetória de vida, memória, narrativa e morte”, explica o diretor da peça, Rudimar Constâncio. O elenco é formado pelos atores Carlos Lira, Célia Regina, Vanise Souza, Douglas Duan, Lucas Ferr e Marinho Falcão. Os ingressos custam R$ 30 para o público em geral. Os trabalhadores do comércio e estudantes pagam R$ 15. O Teatro Marco Camarotti fica localizado no Sesc Santo Amaro, na Rua Treze de Maio, nº 455. Sesc – O Serviço Social do Comércio (Sesc) foi criado em 1946. Em Pernambuco, iniciou suas atividades em 1947. Oferece para os funcionários do comércio de bens, serviços e turismo, bem como para o público geral, a preços módicos ou gratuitamente, atividades nas áreas de educação, saúde, cultura, recreação, esporte, turismo e assistência social. Atualmente, existem 19 unidades do Sesc do Litoral ao Sertão do estado, incluindo dois hotéis, em Garanhuns e Triunfo. Essas unidades dispõem de escolas, equipamentos culturais (como teatros e galerias de arte), restaurantes, academias, quadras poliesportivas, campos de futebol, entre outros espaços e projetos. Para conhecer cada unidade, os projetos ou acessar a programação do mês do Sesc em Pernambuco, basta acessar www.sescpe.org.br. Serviço: Espetáculo “Um minuto pra dizer que te amo” Data: 8, 9, 10, 15 e 16 de junho Local: Teatro Marco Camarotti – Sesc Santo Amaro, Rua Treze de Maio, nº 455 Ingressos: R$ 15 (comerciário, dependente e meia) e R$ 30 (público em geral) Informações: (81) 3216.1728

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Lançamento da Cepe propõe um novo olhar sobre o futebol

O gol que Pelé não fez no jogo entre Brasil e Tchecoslováquia na Copa de 1970; o sonho frustrado, aos 11 minutos do fim da partida contra o Uruguai, em 1959, e o gol de Adriano na decisão contra a Argentina, aos 48 do segundo tempo, na Copa de 2004, estão entre as tantas histórias, de vitórias e fracassos, que embalam a trajetória centenária da Seleção Brasileira. Mas imagine se tais fatos memoráveis fossem contados por alguns “personagens sem voz”, como a bola, a trave, as chuteiras, entre outros inanimados do universo esportivo? É com essa perspectiva peculiar que o livro Gol a Gol, crônicas verde-amarelas rememora acontecimentos e ídolos da Amarelinha em lançamento da Cepe Editora que chega às livrarias e bancas nesta semana. Escrito pelo jornalista André Teixeira e com ilustrações de Ricardo Melo, Gol a Gol reúne nove textos escritos em linguagem leve e humorada em que o protagonismo de momentos importantes da Canarinha são devidamente compartilhados e narrados na perspectiva dos objetos. A cada crônica, um QR Code aplicado no final das páginas leva os leitores a vídeos sobre os temas tratados em texto, como o gol de Zico anulado no jogo contra a Suécia, em 1978, ou os lances da primeira conquista brasileira, em 1958. Frases que destacam o pensamento de personalidades brasileiras sobre o futebol complementam o conteúdo. Lá estão Jorge Cury, Nelson Rodrigues, Armando Nogueira, o ex-presidente da República João Goulart, entre outros. “A ideia do livro foi de estimular um olhar diferente sobre o futebol, ouvindo o que os objetos teriam a dizer sobre o esporte", afirma o autor. Serviço: Valor do livro: R$ 10,00 e R$ 3,00 (versão e-book) Onde encontrar: bancas de revistas, livrarias Jaqueira, da Praça e loja virtual da Cepe (www.cepe.com.br)

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Caixa Cultural Recife apresenta exposição de artistas aborígenes da Austrália

A CAIXA Cultural Recife apresenta, de 13 de junho a 05 de agosto de 2018, a exposição O Tempo Dos Sonhos: Arte Aborígene Contemporânea da Austrália, a mais vigorosa, significativa e diversificada coleção de obras de arte dos artistas aborígenes a visitar a América do Sul. A exposição, que já passou por São Paulo, Fortaleza, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte e Curitiba, reúne mais de 40 obras, selecionadas por importância histórica. As obras que compõem o acervo são de nomes, como Rover Thomas, Tommy Watson e Emily Kame Kngwarray, que já tiveram os seus trabalhos expostos no MoMA e Metropolitan, de Nova Iorque, Bienais como a de Veneza, São Paulo e Sidney, entre outros eventos de prestígio internacional, como o Documenta, em Kassel, e Art Basel (Miami, Basel e Hong Kong). “Essa coleção é um presente à população brasileira. Em um acervo de mais de três mil obras, selecionamos aquelas mais significativas. Muitas já foram publicadas em inúmeros catálogos de arte, citadas em teses de doutorado e exibidas em várias instituições de prestígio na Austrália, Europa e América do Norte”, conta o curador brasileiro Clay D´Paula, que assina a curadoria com os australianos Adrian Newstead e Djon Mundine. As peças na mostra contam com uma linguagem moderna e contemporânea e técnicas diversas, tais como pinturas, esculturas, litografia e bark paintings (pinturas em entrecasca de eucalipto). Compõem o acervo obras da Coo-ee Art Gallery, a galeria mais antiga e respeitada em arte aborígene da Oceania. Peças de coleções privadas e instituições governamentais também atravessaram o oceano exclusivamente para esta exposição. Os trabalhos artísticos representam um período de 45 anos, desde o despertar da comercialização da arte aborígene contemporânea na década de 1970 até o presente. Além de circular pela América Latina e pelo Brasil pela primeira vez, a exposição também traz o primeiro catálogo publicado em português sobre a arte aborígene. Neste ramo movimenta-se cerca de 200 milhões de dólares por ano na Austrália. Estima-se que hoje mais de 7 mil artistas indígenas vivam de sua prática artística. “Nós, brasileiros, tivemos, até hoje, poucas oportunidades de conhecer todo esse universo da arte aborígene da Austrália, o que pode, inclusive, levar-nos a refletir sobre os povos indígenas de nosso país. O Brasil e a Austrália possuem muitas coisas em comum. Contribuir para aproximá-los e convidar ao diálogo é um dos objetivos dessa exposição”, justifica o curador Clay D´Paula. O Tempo dos Sonhos - Os artistas aborígenes pintam os seus sonhos (mas não a ideia Junguiana de sonhar e sua associação com o inconsciente). Para eles pintarem o seu “Sonhar” (dreaming, em inglês) implica recontar histórias que são atemporais a fim de mantê-las vivas e repassá-las a futuras gerações. Não se trata de algo religioso, mas ligado à sua própria sobrevivência. Essas pinturas contêm informações vitais, como, por exemplo, onde encontrar “água viva” permanente. Manter o “sonhar” vivo é a motivação fundamental para a prática da arte dos artistas indígenas da Austrália. Bark paintings - Os visitantes vão apreciar as bark paintings, pintura sobre entrecasca de eucalipto, típica do norte tropical da Austrália, região conhecida como Arnhem Land (A Terra de Arnhem). Essa é uma das formas de expressão artística mais antiga do mundo, com mais de 40 mil anos. Inicialmente, as bark paintings tinham uma pobreza estética muito grande porque não foram criadas para durar, mas sim para cerimônias ou decoração. Hoje, elas trazem uma execução primorosa, sendo consideradas como arte, não artefato, e estão em museus renomados, além de integrarem coleções particulares. Artistas participantes - A mostra reúne os artistas aborígenes de maior projeção internacional, com uma paleta refinada e luminosa, como a do celebrado artista Rover Thomas (1926-1998), com suas paisagens de cor ocre que mudaram, com sua visão, a percepção paisagística australiana. Suas pinturas podem ser apreciadas da mesma forma que as criadas pelos impressionistas no século XIX, mas sem horizontes. A estética desenvolvida pelos artistas lembra o minimalismo e o expressionismo. No entanto, as obras criadas por eles trazem uma linguagem visual única e de verdades eternas – lembrando que os artistas indígenas da Austrália, na sua grande maioria, não tiveram contato algum com a arte europeia. “A arte não é uma invenção dos europeus. Toda cultura tem a sua própria e singular forma de expressão: seja na música, na dança ou na pintura. Não existe diferença entre uma obra de arte criada no deserto e na cidade. Elas devem ser apreciadas e reconhecidas da mesma forma. Esta exposição vem descortinar tais pré-conceitos, reconhecendo as obras criadas pelos artistas indígenas de todo o mundo. A arte aborígene, por exemplo, não é uma cópia, nem uma réplica. Mas uma linguagem visual inovadora e revolucionária”, afirma o curador Clay D'Paula. A grande estrela da exposição é Emily Kame Kngwarray (1910-1996). Mulher, negra, que começou a pintar aos 79 anos de idade. Emily é considerada pela crítica uma das maiores pintoras expressionistas do século XX. Ela foi comparada a Pollock e Monet, entre outros expoentes que figuram nos livros da história da arte. Emily estará representada na mostra com a pintura “Sem título, 1992”. Emily tornou-se a artista mais querida da Austrália. Representou o país na Bienal de Veneza e em vários outros eventos de arte internacional. É importante ressaltar que Emily nunca teve acesso à arte ocidental, logo, enquadrar a sua pintura dentro de um movimento artístico europeu pode ser um equívoco. Ela que, sem falar uma palavra em inglês, já expôs lado a lado com Picasso, Kandinsky e Mondrian entre outros másters internacionais da arte. “Ou eles que exphttp://portal.idireto.com/wp-content/uploads/2016/11/img_85201463.jpgam com ela”, complementa Clay D´Paula. Serviço: Exposição: O Tempo dos Sonhos: Arte Aborígene Contemporânea da Austrália Local: CAIXA Cultural Recife Endereço: Avenida Alfredo Lisboa, 505, Bairro do Recife, Recife - PE Período: 13 de junho a 05 de agosto de 2018 Abertura: 13 de junho às 19h Visitação: 14 de junho a 05 de agosto de 2018 Horário: terça-feira a sábado, das 10h às 20h | domingo, das 10h às 17h Classificação indicativa: Livre Entrada gratuita

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Igarassu, ninguém foi mais do que tu

Ao desembarcar na feitoria de Pernambuco, localizada às margens do canal de Santa Cruz, em 9 de março de 1535, o primeiro donatário Duarte Coelho Pereira, depois de demorar-se ali por alguns meses, partiu em direção ao norte deixando em terras de Igarassu o vianês Afonso Gonçalves e uma parte da nobre gente que trouxera consigo. A presença dos portugueses na região data dos primeiros anos da colonização, ainda quando da instalação da feitoria de Cristóvão Jacques em dezembro de 1516, de onde, 10 anos mais tarde, era embarcada para Lisboa a primeira remessa de açúcar produzido no Brasil. Segundo Arlindo Rubert já nesse tempo possuía a feitoria um capelão, sendo Igarassu uma das mais antigas paróquias do Brasil. Em 1535, quando da tomada de posse de Afonso Gonçalves daquelas terras, exercia as funções de vigário o padre Pedro da Mesquita nela se mantendo até 1559. Lutas com os índios potiguaras, que habitavam a região, dificultaram os primeiros dias da colonização, como está a testemunhar a Igreja dos Santos Cosme e Damião, erguida em memória da vitória alcançada em 27 de setembro de 1535. Em 1548, volta o núcleo populacional a sofrer um novo assédio dos indígenas, conforme conta o aventureiro alemão Hans Staden em seu livro publicado na Alemanha em 1557. Desde o século 17 vem a então povoação ostentando o título de Mui Nobre, sempre leal e mais antiga Vila da Santa Cruz e dos Santos Cosme e Damião de Igarassu. O que parece, no entanto, é que a Vila de Santa Cruz, que Duarte Coelho pretendeu criar nas margens do Canal do rio Timbó, jamais foi concretizada o que fez a Câmara de Igarassu apropriar-se de sua referência, de forma a justificar a sua precedência em relação a Olinda. Elevada à categoria de Leal Vila, por alvará de 1811, recebeu o predicado de cidade em 1872. Em 1935, lei estadual a considera “cidade monumento”, sendo o seu conjunto arquitetônico e urbanístico tombado em nível federal, sob o n.º 51 do Livro Arqueológico, Paisagístico e Etnográfico, em 10 de outubro de 1972 (Processo n.º 359-T). Santos Cosme e Damião Bem presente em telas e desenhos assinados por Frans Post, pintor holandês que esteve em Pernambuco a serviço do conde João Maurício de Nassau entre 1637 e 1644, a Igreja dos Santos Cosme e Damião de Igarassu é considerada a mais antiga do Brasil. A tradição de sua construção remonta ao ano de 1535, sendo erguida pelo vianês Afonso Gonçalves, companheiro do donatário Duarte Coelho em suas andanças pela Índia, em agradecimento à vitória alcançada pelos portugueses em luta contra os índios da região. Segundo frei Antônio de Santa Maria Jaboatão, sua construção se deve “à última vitória a 27 de setembro, dia dos gloriosos mártires Santos Cosme e Damião, e as suas memórias consagraram logo aquele lugar, levantando nele igreja sua, e dando princípio a uma povoação, que depois passou a vila, com os nomes dos santos mártires, e foi a primeira da capitania de Pernambuco”.

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