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Cultura e história

Ópera Rita inicia temporada hoje (3) no Teatro de Santa Isabel

Rita é uma ópera cômica em um ato composta por Gaetano Donizetti com libreto de Gustave Vaëz. É uma comédia doméstica que consiste em oito números musicais ligados por diálogos falados. Foi concluída em 1841 e estreada somente após a morte do compositor na Opéra-Comique de Paris, em 7 de maio de 1860. A ópera narra a história de Rita, a esposa tirana do tímido Beppe. A vida do casal é lançada num grande tumulto com a inesperada chegada de Gasparo, o primeiro marido de Rita, que todos acreditavam ter morrido num naufrágio. Na realidade, Gasparo fugiu para o Canadá. Acreditando que Rita morrera num incêndio, ele retornou para obter o atestado de óbito da então primeira esposa para que pudesse se casar novamente. Quando os dois se encontram, a trama toma um rumo emocionante e divertido. A direção geral e a regência são do professor Wendell Kettle, do Departamento de Música da UFPE. A realização do espetáculo é do Governo do Estado de Pernambuco, da Secult-PE, da Fundarpe e da UFPE, com apoio da Prefeitura do Recife e da Gárgula Produções. INICIATIVA – O trabalho do “Coletivo Artístico” formado pela Academia de Ópera e Repertório da UFPE, a Sinfonieta UFPE, o Laboratório de Artes Cênicas da UFPE e o Grupo da Quinta – UFPE, com o apoio da Gárgula Produções, vem, desde o segundo semestre de 2016, apresentando montagens operísticas do repertório clássico e brasileiro. O grupo conta sempre com o apoio de instituições como Secult-PE, Fundarpe, UFPE e Prefeitura do Recife para a realização dos espetáculos. A chegada do maestro Wendell Kettle ao Recife, instalado há pouco mais de um ano na cidade após ser aprovado no concurso para professor de regência da UFPE, trouxe efervescência no campo da música operística e sinfônica, já que ele encabeça diversos projetos na área – como "Rita" – e vem investindo nos artistas locais do canto lírico e jovens instrumentistas. De lá para cá, já foram encenadas quatro óperas: "A sessão da câmara", de Villani-Côrtes; "O contrato de casamento", de Rossini; "Bastien e Bastienne", de Mozart; e "Júlia, a tecelã", de composição do maestro Kettle, em celebração ao centenário de Júlia Santiago, a primeira mulher vereadora do Recife – um projeto da Secretaria Municipal da Mulher. Ficha técnica: Direção geral e regência: Wendell Kettle Preparação cênica: Rose Mary Martins Figurinos, cenário e iluminação: LAC e Grupo da Quinta Academia de Ópera e Repertório da UFPE Sinfonieta UFPE Elenco: Rita – Gleyce Melo, soprano Beppe – Lucas Melo, tenor Gasparo - Rodrigo Cruz e Anderson Rodrigues, barítonos

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Guerrilha do Araguaia em primeira pessoa

Das lembranças de um participante-testemunha para as páginas de um livro, um pouco da Guerrilha do Araguaia (1972-1975). A história é contada pelo psicólogo Dagoberto Alves Costa, 74 anos, no livro Memórias do Araguaia - Depoimento de um ex-guerrilheiro, publicado pela Cepe Editora. A obra será lançada no dia 8 de maio, às 19h, na Livraria Cultura do Paço Alfândega. A publicação rememora os 52 dias em que Dagoberto esteve no campo de batalha - a região conhecida como Bico do Papagaio, uma área de 15 mil quilômetros quadrados entre os estados de Tocantins, Maranhão e Pará, no meio da selva. Outros 690 dias foram vividos na prisão, sob tortura, após ser capturado pelas Forças Armadas. Na obra, o autor conta com detalhes como entrou no movimento de luta armada idealizado por militantes do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), que pretendia derrubar a ditadura vigente com o apoio dos camponeses e implantar no País um governo socialista como o que existia em Cuba e na China. Segundo Dagoberto, a precariedade da guerrilha foi sentida na pele por ele e por muitos de seus companheiros - na maioria estudantes universitários vindos dos centros urbanos, quixotescamente armados, sem treinamento militar nem conhecimento para sobreviver na selva. E ainda sem o apoio dos camponeses, que não se envolveram nas questões políticas. “O fato é que não havia a mínima estrutura para a guerrilha. Uma coisa é contar com a massa camponesa, outra é transportar estudantes dos centros urbanos, sem treinamento, sem logística, para uma região selvagem, onde, além de enfrentarem o Exército, tinham de lutar contra os perigos da floresta, os bichos, as doenças”, diz trecho do livro. SERVIÇO Lançamento do livro Memórias do Araguaia - Depoimento de um ex-guerrilheiro (Cepe Editora) Quando: 8 de maio às 19h Onde: Livraria Cultura do Paço Alfândega Preço: R$ 30 (livro físico) e R$ 12 (E-book)

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Feira de adoção de cães na Tamarineira

O pet shop, Xodó 4 Patas em parceria com o Abrigo do Seu Alberto, realiza nesta sexta-feira (04 de maio), a partir das 8h, uma feira de adoção de cães. A ação integra a programação de inauguração da nova sede da loja que saiu do Parnamirim para a Tamarineira e agora está num local mais amplo, com 1,4 mil metros quadrados, e oferecendo os serviços de Hotel, Creche, Consultório, Centro de Estética, Toca do Gato e vendas de produtos. Na feira, todos os cães colocados para adoção estão castrados e vermifugados. Eles ficarão expostos numa área reservada e, os interessados em adotar, devem ser maiores de 18 anos, levar documentação e comprovante de residência. Além de empresária do setor de pet shop, Marília Moraes é amante e defensora dos animais. A publicitária, agora empresária em tempo integral, largou a antiga profissão para se dedicar ao que ama e fazer de sua paixão pelos animais, o seu trabalho. “É muito importante essa parceria com o Abrigo do Seu Alberto. Ele faz um trabalho voluntário de cuidar dos animais e merece todo o nosso apoio e respeito. Espero que possamos fazer novas parcerias e feiras como essa”, salienta. O Abrigo de Seu Alberto cuida de cerca de 100 cães abandonados. A sede é em Candeias e quem quiser colaborar com a causa, seja como voluntário ou através de doações o instagram é: @abrigodeseualberto e o whatsapp é (81) 9 9966-7875. SERVIÇO: FEIRA DE ADOÇÃO Onde: PET SHOP XODÓ 4 PATAS, Estrada do Arraial, 3108, Tamarineira Informações: (81) 3877-4440 / 99239-0465 instagram.com/xodo4patas facebook.com/xodo4patas www.xodo4patas.com.br

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Livro sobre metal made in PE tem nova edição

Depois do sucesso estrondoso da primeira edição do livro Pesado - Origem e consolidação do metal em Pernambuco, do jornalista Wilfred Gadêlha, deu para sentir, literalmente, o peso do público interessado na trajetória desse movimento musical no Estado. Os mil exemplares publicados em 2013 se esgotaram em três meses! Quatro anos e muitos mosh pits depois, uma segunda edição se fez imprescindível. Revisada e ampliada, a publicação será lançada pela Cepe Editora, durante a abertura da programação do Abril Pro Rock, na Mostra Pôster Arte Design, dia 25 de abril, às 19h, no Centro Cultural Correios. Com 336 páginas, o livro ainda dá direito a QR Code, como uma autêntica trilha sonora de 15 músicas - uma para cada capítulo - escolhidas a dedo pelo autor para acompanhar a leitura. Após escrever a primeira versão do livro, surgiu o documentário Pesado - que som é esse que vem de Pernambuco, do qual Wilfred foi idealizador. O material audiovisual foi outro sucesso tão de peso que incentivou novas bandas de metal a se formarem e fez outras tantas que estavam paradas ressurgirem. “Bandas acabaram, outras ganharam novo status, gente importante nos deixou, apareceram novos produtores de shows, novas casas, até um novo festival surgiu: o Hellcifest. Percebi que o modo de ouvir música havia mudado e senti necessidade de ‘dar um tapa’ naquilo que havia escrito”, conta Wilfred no prefácio. Amparado por pesquisas sociológicas, o livro não se prende a cronologia - vai e volta no tempo diversas vezes sem se perder. “Quem curtia heavy metal nos anos 1970 curte até hoje”, justifica o autor, que tem uma banda de heavy metal, a Will2Kill, já cobriu muitos shows como jornalista e acompanha a cena local desde a adolescência. Dividida em três partes - O espaço, O som, A imagem -, a obra dá voz gutural a protagonistas como a primeira banda de heavy metal pernambucana, a Herdeiros de Lúcifer, que fez o primeiro show em 1983. Os poucos headbangers locais que existiam lá pelos anos 1970 foram muito bem acolhidos na loja de discos de som pesado e residência do lendário, esquisitão e gente fina Humberto Luiz de Brito, no nº 97 da Rua Matriz, na Boa Vista. Nesta nova edição foram incluídos ainda depoimentos dados no filme, deixando a obra ainda mais completa. Ao final, a obra conta com valiosas imagens - apesar de caseira e toscas em sua maioria. Mas quem queria saber dos ‘camisas pretas’ nordestinos a não ser o underground? Ainda mais pernambucanos, que não cantavam em inglês como manda a regra do metal, e cujas letras urradas não versavam apenas sobre o diabo e outras criaturas macabras e sobrenaturais, mas eram denúncias sociais e políticas, tal qual o punk. “Vai ver por isso só tivemos a primeira gravação de um CD de heavy metal em 1995”, conta Wilfred. A banda? A veterana Cruor, na qual já foi vocalista. O resto é história. Muita história. Durante os dois dias do Abril Pro Rock (27 e 28 de abril), a Cepe Editora e Wilfred marcarão presença.     SERVIÇO Lançamento do livro Pesado - Origem e consolidação do metal em Pernambuco, de Wilfred Gadêlha (Cepe Editora) - 2ª edição revisada e ampliada, e abertura da programação do Abril Pro Rock, com a Mostra Pôster Arte Design Quando: 25 de abril às 19h Onde: Centro Cultural Correios Preço: R$ 30 E-book: R$ 12  

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Banda Sinfônica do Recife realiza nesta quarta (25) segundo concerto de 2018

Nesta quarta-feira (25), às 20h, a Banda Sinfônica do Recife sobe ao palco do Teatro de Santa Isabel para o segundo concerto oficial da temporada 2018. Oferecida mensalmente pela Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura do Recife e Fundação de Cultura Cidade do Recife, a apresentação tem entrada gratuita. O repertório, como de costume, será marcado pela diversidade, contemplando desde a música popular brasileira, até trilhas sonoras de filmes e sucessos eruditos. Para assistir, basta retirar o ingresso na bilheteria do teatro, a partir das 19h. Para começar a noite, os músicos da Banda Sinfônica do Recife, sob a regência do maestro Nenéu Liberalquino, interpretarão dois clássicos eruditos mundiais: Symphonic Variations, do compositor holandês Jacob de Haan, e Allegro Barbaro, uma das peças de piano solo mais famosas do compositor húngaro Béla Bartók. Enveredando pela música popular brasileira, a Banda executará O Bêbado e o Equilibrista, de João Bosco e Aldir Blanc. Depois lembrará a impecável obra do compositor, maestro, pianista, cantor, arranjador e violonista brasileiro Tom Jobim, tocando Wave. Da MPB, o repertório segue com um solo de sax alto, executado por Gilberto Pontes, que tocará a música Serenade for Alto Sax and Band, do maestro e compositor norte-americano Frank Bencriscutto.   As trilhas sonoras célebres do cinema internacional garantirão o final feliz da apresentação, que acaba com um medley do compositor estadunidense conhecido por diversas trilhas sonoras para cinema e televisão Jerry Goldsmith, seguido de Mambo, trilha sonora do filme From West Side Story, do também estadunidense Leonard Bernstein. Serviço Segundo Concerto da Temporada 2018 da Banda Sinfônica do Recife Quando: Quarta-feira, 25 de abril Horário: 20h Local: Teatro de Santa Isabel, Praça da República, s/n, Bairro de Santo Antônio Ingressos gratuitos na bilheteria do teatro, a partir das 19h  

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5ª edição do RioMar Jazz Fest reúne nomes nacionais e internacionais

A 5ª edição do RioMar Jazz Fest já tem data para acontecer. O evento, conhecido por promover shows gratuitos de artistas nacionais e internacionais, será realizado entre os dias 27 e 30 de abril, na Praça de Alimentação do mall, Piso L3. Entre os nomes que formam a grade artística desta edição estão o da britânica Jesuton, que se apresentou recentemente no festival Lollapalooza, George Israel, ex-Kid Abelha, Kenny Brown, mestre da guitarra de New Orleans, e a Uptown Blues Band, grupo pioneiro do blues em Pernambuco, que ganhou, no último dia 21 de abril, o Prêmio Profissionais da Música 2018. O RioMar Jazz Fest começa na sexta-feira (27), às 18h, com shows dos pernambucanos Guilherme Teles e Quinteto Metais. Em seguida, sobe ao palco, às 19h, o argentino, radicado no Brasil, Victor Biglione. O guitarrista é vencedor de oito prêmios com seu trabalho para trilhas sonoras de cinema. No festival, ele se apresenta ao lado da cantora, compositora e arranjadora americana, também radicada no Brasil, Alma Thomas. A artista, que se apresenta pela segunda vez em Pernambuco, ficou nacionalmente conhecida por sua participação no programa The Voice Brasil (TV Globo), em 2012, e já possui três álbuns autorais gravados. A dupla se une para prestar uma homenagem pra lá de especial à cantora americana Etta James. No dia seguinte, sábado (28), é a vez da pernambucana Uptown Blues Band. O grupo, que este ano comemora 20 anos de carreira, abre a noite, às 18h, trazendo como convidado especial o maestro Marcelo Martins, que fará entradas no show com solos de saxofone. O artista é considerado um ícone da música instrumental. Logo após, o guitarrista americano Kenny Brown apresenta o seu repertório, que une o melhor do jazz, blues e soul music. A Odery Experience abre o terceiro dia de festival, no domingo (29), às 17h, com Alexandre Cunha e Banda, Ramon Montagner e Banda, além de também contar com a participação especial do maestro Marcelo Martins. Em seguida o saxofonista, vocalista e guitarrista carioca George Israel interpretará os clássicos de sua carreira no Kid Abelha, além de repaginar sucessos do Barão Vermelho e Cazuza. No repertório, hits como “Exagerado”, “Sonífera Ilha”, “Na Rua, na Chuva”, “Puro Êxtase”, entre outros. Já na segunda, 30 de abril, o pianista e compositor pernambucano Amaro Freitas é quem começa o espetáculo, às 18h. Ele, que é uma das principais revelações do jazz da nova geração, aposta em uma sonoridade que mistura minimalismo, bebop, afrojazz, samba, frevo e balada. Depois é a vez da cantora britânica Jesuton, conhecida por sua voz poderosa encerrar o RioMar Jazz Fest. Para a ocasião, ela montou um repertório eclético que mistura canções autorais do seu novo trabalho, intitulado Home, e releituras de sucessos mundiais do jazz. Estabelecida na cena musical brasileira, a cantora já gravou três discos, um DVD e emplacou canções nas trilhas sonoras de diversas novelas, como Salve Jorge, Flor do Caribe e Sangue Bom. Programação – RioMar Jazz Fest Dia 27 de abril 18h – Quinteto Metais (PE) e Guilherme Teles (PE) 19h – Victor Biglione (ARG) e Alma Thomas (EUA) Dia 28 de abril 18h – Uptown Blues Band (PE) e maestro Marcelo Martins como convidado especial 19h – Kenny Brown (EUA) Dia 29 de abril 17h – Odery Experience, com Alexandre Cunha e Banda, além de Ramon Montagner e Banda. 18h-Odery Experience, com Carlos Bala e Banda, além de Tambora 3. 19h – George Israel (RJ) Dia 30 de abril 18h – Amaro Freitas (PE) 19h – Jesuton (ING) Serviço – RioMar Jazz Fest Quando: de 27 a 30 de abril Onde: Praça de Alimentação do shopping (Piso L3) Hora: Dias 27, 28 e 30 de abril, a partir das 18h. Dia 29 de abril, a partir das 17h Preço: Gratuito

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Em cartaz, Ana de Ferro, Rainha dos Tanoeiros do Recife

O romance entre o governador de Pernambuco durante o Brasil holandês e uma cortesã no cais do porto do Recife é pano de fundo para narrar os amores impossíveis da boemia do século XVII. Ana de Ferro, Rainha dos Tanoeiros do Recife volta a se apresentar em no teatro Marco Camarotti/SESC Santo Amaro nos dias 28 e 29 de abril, sábado e domingo, ás 20h. Inspirada no poema de Vital Correia Araújo e em pesquisas do Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico de Pernambuco, a carioca Miriam Halfim criou um texto histórico com lampejos de ficção apresentando personagens reais em situações possíveis de terem acontecido. A encenação do pernambucano Emanuel David D’ Lúcard busca criar uma ponte entre os séculos XVII e XXI, elencando perspectivas sobre gênero, religião e racismo. Disposto numa forma de passarela, a direção insere o público na cena na busca de uma reflexão social. Separando homens e mulheres para conseguir tal feito. O espetáculo traz em seu corpo imagético elementos cênicos de época; figurinos, cenários e adereços construídos com materiais, texturas e composições contemporâneas. Assim também segue o trabalho dos atores que mesclam com momentos realistas e simbólicos numa dinâmica de graphic novel. Desde sua chegada em Recife, Ana de Ferro causa alvoroço nas normas da colônia, quando vem da Europa travestida de homem. Na capital pernambucana compra Zambi, um escravo, mas logo o declara amigo. Forma parceria com outra cortesã, Maria Cabelo de Fogo, e abre um dos bordéis mais frequentados na Rua dos Tanoeiros. Por um ato de racismo, ente Zambi e o mestre do presídio, Maurício de Nassau vive uma apaixonante e breve história de amor com Ana. Já Maria tem que reviver os tormentos do passado num reencontro doloroso, enquanto ecos de Palmares convidam Zambi para o quilombo. A peça conta com uma trilha sonora contemporânea que traz releituras de músicas que vão desde Edith Piaf a Reginaldo Rossi, passando por obras como Hallelujah e Assum Preto. “É um espetáculo que trata de amores impossíveis, que busca desconstruir o estereótipo dos que vivem nas margens sociais, expondo a humanidade latente por meio dos sentimentos mais profundos. É um espetáculo que propões reflexões de períodos tão distantes, mas que passam pelos mesmos paradigmas sociais.” Pontua D’Lúcard sobre a encenação. FICHA TÉCNICA Realização: Grupo Teatral Risadinha Texto: Miriam Halfim Poema: Vital Correia Araújo Encenação e Identidade Visual: Emanuel David D’ Lúcard Produtora Executiva: Patrícia Assunção Assistente de Produção: Geraldo Cosmo Direção de Arte e Confecção de Figurino e Adereços: Francis de Souza Web Designer e Administração do Projeto: Hypolito Patzdorf Lucena Direção Musical: Samuel Lira Coreografia: Anderson Henry Designer de Luz: João Paulo Operador de Som: Josinaldo Alves Operador de Luz: João Paulo Plano e Execução de Maquiagem: Cláudia Alves Criação de Cenário: Marcelo Bonfim Divulgação: Pedro Dias Consultora Histórica: Suzana Veiga Fotografia e Filmagem: Carlos Kamara/Ambar Produtora Elaboração do Projeto: Lúcio Fábio Interprete de Libras: Leonardo Ramos Comunicação Móvel/Carro de Som: Coelho Publicidade Locução: Gaby Lapenda Serviços Gráficos: Clã de Comunicadores Contrarregra: Edson Rodrigues Elenco: Cláudia Alves, Euclides Farias, Geraldo Cosmo, João Arthur, João Neto, Patrícia Assunção, Pedro Dias e Telma Ratta Serviço: Peça: Ana de Ferro, Rainha dos Tanoeiros do Recife Local: Teatro Marco Camarotti/SESC Santo Amaro, Rua Treze de Maio, 455, Santo Amaro – Recife-PE Datas: 28 e 29 de abril, sábado e domingo. Horário: 20h Duração: 80 min Ingresso: Inteira R$:40.00 e meia:R$:20.00 Informações: 3216-1728 // 99536-4746 // 98705-1571 // 99646-7828

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Noite de jazz no Aurora Instrumental com Amaro Freitas Trio

Elogiado pela crítica como um fenômeno do jazz brasileiro, o talentoso pianista pernambucano Amaro Freitas é umas das grandes revelações da música instrumental. Nesta quarta-feira (25), o músico se apresenta no Aurora Instrumental ao lado de Hugo Medeiro (bateria) e Jean Elton (baixo acústico), formação do Amaro Freitas Trio. O grupo leva para o circuito o show do primeiro disco de Amaro, Sangue Negro, um trabalho autoral, inovador e surpreendente permeado por diferentes sonoridades, do minimalismo, bebop e afrojazz ao samba, balada e frevo. O espetáculo será realizado, às 19h30, no Teatro Arraial Ariano Suassuna . No palco do Aurora Instrumental, o trio vai tocar jazz com influências da música pernambucana, como na canção Encruzilhada, que é um ‘frevo-jazz’. No programa do concerto, está previsto composições como Norte, que “mescla acordes soturnos e ensolarados”, e também Sangue Negro, faixa que dá nome ao álbum de Amaro Freitas, e associa o minimalismo ao afrojazz e bebop. O disco Sangue Negro, aliás, figurou as principais listas de melhores lançamentos do ano de 2016. Amaro Freitas foi vencedor do Prêmio MIMO Instrumental de 2016 e recebeu Menção Honrosa no Savassi Festival 2016. Autodidata, Amaro é graduado em Produção Fonográfica e trilha carreira como pianista, tecladista, compositor, arranjador e produtor musical. Aurora Instrumental: Nasce no Recife um espaço legítimo da música instrumental, o circuito Aurora Instrumental. Aurora é paisagem e geografia da capital pernambucana. Também é o nome da tradicional rua do Centro do Recife, paralela ao Rio Capibaribe, e o endereço do Teatro Arraial Ariano Suassuna, local onde ocorrerão todos os 20 espetáculos musicais da primeira edição do circuito - dividido em duas temporadas. O evento, contemplado pela seleção pública do Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura (Funcultura), busca se posicionar como importante palco de expressão da diversidade, tradição e renovação da música instrumental e propõe o encontro do público com músicos e grupos instrumentistas de alta qualidade técnica e artística. A primeira temporada de concertos é realizada toda quarta-feira, de 18 de abril a 20 de junho, sempre às 19h30, e com ingressos a preços populares.   SERVIÇO: Aurora Instrumental apresenta Amaro Freitas Trio Dia: quarta-feira (25/04) Horário: às 19h30 Local: Teatro Arraial Ariano Suassuna (Rua da Aurora, nº, Boa Vista, Recife – PE) Ingressos: R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia). Vendas: Bilheteria do Teatro Arraial (abre 1 hora antes do show) e no https://www.sympla.com.br/aurorainstrumental

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Concursos de quadrilhas juninas abrem inscrições com novidades

Cavalheiros e damas, um passo à frente. Estão abertas, até o próximo dia 27 de abril, as inscrições para os concursos de quadrilhas juninas, oferecidos pela Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife. A novidade deste ano é que os pequenos matutos e matutas também entram no páreo. Atendendo a uma reivindicação dos quadrilheiros, a mostra de quadrilhas mirins volta a ser concurso, distribuindo R$ 30 mil entre os vencedores. O tradicional concurso destinado aos adultos, que chega este ano à sua 34ª edição, distribuirá R$ 76 mil em prêmios. Ao todo, a Prefeitura do Recife investirá R$ 106 mil na preservação de uma das mais coloridas e pulsantes tradições juninas do Nordeste. Outra novidade é que as apresentações das quadrilhas serão distribuídas pela cidade. Além do Sítio Trindade, tradicional palco dos festejos juninos na capital, as duas unidades do Compaz sediarão as competições. O tempo de evolução de cada grupo também mudou, aumentando de 25 para 30 minutos. As eliminatórias do Concurso de Quadrilha Junina Infantil acontecerão nos dias 26 e 27 de junho, no Compaz Governador Eduardo Campos, localizado no Alto Santa Terezinha, a partir das 18h. E a final será no Sítio Trindade, no dia 28 de junho, também a partir das 18h. Para os quadrilheiros adultos, que somam mais ciclos juninos no currículo, a disputa começa mais cedo: nos dias 13, 14, 15 e 16 de junho, no Compaz Escritor Ariano Suassuna, localizado no Cordeiro, e nos dias 19, 20, 21 e 22 de junho, no Sítio Trindade, a partir das 20h. A final será de novo no Sítio Trindade, nos dias 29 e 30 de junho, a partir das 20h. “Atendendo aos pleitos dos quadrilheiros, aumentamos o tempo destinado a cada apresentação, voltamos a premiar os melhores grupos infantis e distribuímos as disputas pela cidade, assegurando que o belíssimo espetáculo promovido pelas quadrilhas, com muito suor e dedicação de comunidades inteiras, esteja mais acessível para um número maior de recifenses. Do Alto Santa Terezinha ao Cordeiro, vai ter quadrilha para todos os gostos, fabricando cidadania junto com cultura, a fim de que de uma se alimente a outra”, diz o secretário executivo de Cultura do Recife, Eduardo Vasconcelos, sobre as novidades que estão sendo implementadas. As inscrições para os dois concursos devem ser realizadas até o próximo dia 27 de abril, no Núcleo de Cultura Cidadã, Pátio de São Pedro, nº 39, no bairro de São José, das 9h às 17h, de segunda a sexta-feira. Informações: 3355-4601. Os regulamentos estão disponíveis para consulta no site da Prefeitura do Recife, no link: http://www2.recife.pe.gov.br/pagina/secretaria-de-cultura. 34º Concurso de Quadrilhas Juninas Adultas – Entre a documentação exigida no ato da inscrição, estão: um currículo do grupo, com histórico completo, relação com nome e RG de cada componente, além de ficha técnica. O grupo também deve fornecer um resumo do tema a ser apresentado e relação com todas as músicas que serão utilizadas na apresentação. Ao todo, poderão participar do concurso 48 quadrilhas juninas. Cada quadrilha deverá ter, no mínimo, 20 pares. Menores de 18 anos só poderão participar mediante autorização dos pais ou responsáveis. Cada quadrilha terá 30 minutos de apresentação e somente 12 serão selecionadas para a final. As doze finalistas receberão prêmios de classificação no valor de R$ 3 mil, cada. Na premiação final, as cinco vencedoras recebem, respectivamente: R$ 13 mil; R$ 9 mil; R$ 7 mil; R$ 6 mil; e R$ 5 mil. 16º Concurso de Quadrilhas Juninas Infantis – Para a inscrição no concurso mirim, as quadrilhas devem entregar um currículo do grupo, com histórico completo, relação com nome e RG de cada componente, além de declaração dos pais ou responsáveis por cada menor, autorizando sua participação na competição. Também são necessárias informações sobre o tema escolhido e a relação das músicas, entre outros documentos. Poderão participar do concurso 12 quadrilhas juninas infantis, cada uma com, no mínimo, 16 pares. A idade máxima permitida aos componentes das quadrilhas será de 15 anos. Haverá uma concessão de no máximo 20% dos participantes com até 16 anos. O marcador pode ter qualquer idade. Cada quadrilha terá 30 minutos de apresentação e somente 6 serão selecionadas para a final. As seis finalistas receberão o prêmio de R$ 3 mil, por sua participação. Os três primeiros lugares receberão ainda premiações no valor de R$ 5 mil, R$ 4 mil e R$ 3 mil, respectivamente. Serviço Inscrições para o 34º Concurso de Quadrilhas Juninas e para o 16º Concurso de Quadrilhas Juninas Infantis Data: Até o próximo dia 27 Local: Núcleo de Cultura Cidadã, Pátio de São Pedro, nº 39, São José Horário: 9h a 17h, de segunda a sexta-feira Informações: 3355-4601  

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Noite de música erudita no Teatro de Santa Isabel

A Orquestra Sinfônica do Recife, a mais antiga em atividade ininterrupta do país, apresentou, na noite de ontem, o segundo concerto oficial da temporada 2018, no Teatro de Santa Isabel. Na plateia, o assíduo público recifense dividia assento com turistas da França, Estados Unidos, Dinamarca e até da China. Abrindo o espetáculo, foi executada a peça Bachianas Brasileiras nº 9 para Orquestra de Cordas, do compositor brasileiro Villa-Lobos, frisado pelo regente Marlos Nobre como maior gênio da música brasileira. “Escrita entre 1930 e 1945, inspiradas na obra de Bach, esta série de Bachianas marca o período de maturidade do compositor. Vale frisar que, na versão de cordas, tornou-se uma das mais tocadas do compositor”, explicou o regente da orquestra. Na sequência, foi apresentada para a audiência do concerto a Sinfonia nº 9, Do Novo Mundo, em Mi menor, Opus 95, do compositor Antonín Dvorák. Obra que, segundo o maestro Marlos Nobre, ficou conhecida popularmente como Sinfonia do Novo Mundo. “Composta em 1893, tornou-se a obra mais conhecida do autor, considerada, em seus quatro movimentos, como um dos pilares fundamentais do repertório sinfônico universal.” Assídua nas apresentações da orquestra, a musicista Leonice Bezerra, 50 anos, confirmou presença mesmo na chuvosa noite de ontem. “Compareço aos concertos quase todos os meses. Amo música clássica e essas apresentações garantem a todos a oportunidade de ouvir música de qualidade sem gastar nada”, celebrou Leonice, que ontem levou seus sobrinhos para participar do primeiro concerto de suas vidas. “Foi uma noite inesquecível para todos.” A noite também foi “mágica” para o americano Benjamin George, 18 anos, que está fazendo intercâmbio no Recife. “Esse teatro é lindo, vim conhecer na visita guiada no último domingo. Escutar música clássica foi uma ótima experiência”, declarou. A profissional de marketing Caroline Botelho, 30 anos, levou toda a família para o concerto. “A gente vem sempre que pode. Eu adoro música clássica e o que deixa esse concerto ainda mais maravilhoso é a junção da música erudita de qualidade com um teatro maravilhoso. Tudo aqui é especial”, frisou Caroline. Antes do concerto, a francesa Marie Bernaudon, 17 anos, mal continha a ansiedade. “Que teatro lindo! Como amo música erudita, estou ansiosa para participar de um concerto aqui”, confessou a estudante, que está no Recife há 9 meses. Tim Tsai-Shin Tien, 19 anos, morador de Taiwan que também veio passar uma temporada de estudos no Recife, fez sua despedida da cidade no concerto de ontem. “Volto para casa amanhã, mas não podia perder. Faço parte de uma orquestra em Taiwan e vim assistir para saber as particularidades das orquestras daqui. Estou muito contente pelo aprendizado.” O próximo concerto oficial da Orquestra Sinfônica do Recife acontece no dia 23 de maio, às 20h. Para participar, basta chegar com uma hora de antecedência e pegar o ingresso na bilheteria do Teatro de Santa Isabel.

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