Arquivos Cultura E História - Página 299 De 373 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Cultura e história

Colorindo o Recife leva oficinas de grafitagem para as escolas municipais

Os estudantes de escolas públicas municipais vão fazer um mergulho no universo da grafitagem. A ação faz parte do Colorindo o Recife, programa da Prefeitura do Recife, promovido pela Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer (Seturel), que vai levar a arte urbana e o conhecimento das técnicas do grafite para 15 unidades de ensino como forma de inclusão social e empreendedorismo. As primeiras oficinas acontecem nas escolas municipais da Iputinga e na Divino Espírito Santo, no bairro da Caxangá de amanhã (quinta, 22) a sexta-feira (23), nos turnos da manhã e tarde. São oferecidas 25 vagas em cada oficina artística/educativa. Elas são direcionadas para os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental (6º ao 9º ano), com idade entre 13 e 15 anos. Na Escola Municipal da Iputinga, a iniciativa é coordenada pelo artista André Felipe, conhecido na cena como Zion. As aulas acontecem pela manhã das 8h às 12h e o tema trabalhado é o do ano letivo de 2018: Ler para sonhar, escrever para criar. A oficina teve início na última quarta-feira (21) com aulas teóricas e será finalizada na sexta (23), com a pintura de um painel no muro da escola. A segunda oficina acontece à tarde, das 14h às 18h, também até esta sexta, na Escola Divino Espírito Santo, com o artista Paulo Marcolino, conhecido como Pixote. Na unidade, é explorado o tema da sustentabilidade e plantas tropicais. O assunto deve inspirar a pintura de um painel para uma nova área de convivência da unidade. A atividade marca o encerramento da oficina. Além das práticas, os estudantes vão conhecer um pouco do universo do grafite com aulas teóricas, que abordam temas como: Grafitti: Arte ou Cultura? Movimento Cultural Hip Hop, seus elementos e história; Sociedade: Violência, Opressão, Preconceito, Direitos civis, Ética; Cultura de Paz, Raça e Prevenção às drogas; Periferia, Favela ou Comunidade; Grafitti empreendedor: portfolio, currículo, redes sociais, fotografia; Patrimônio Público e Privado; Desenho: Camadas e Formas. As oficinas resultarão na pintura de 15 espaços na cidade, dentro das escolas ou em áreas das comunidades atendidas. As ações integram mais uma etapa do programa Colorindo o Recife. Nesta nova fase, além das oficinas, são realizadas intervenções em outros 15 locais. Desses, foi iniciada a grafitagem em dois pontos: a Ponte do Pina, por Everson Menor, do Coletivo Pão e Tinta; e do Conselho Tutelar da RPA 2, na Encruzilhada, por Flávio Barra. Com as oficinas e os novos painéis, pelo menos 30 grafiteiros serão beneficiados. Todos os artistas foram habilitados na convocatória pública feita pela Seturel. O objetivo do Colorindo o Recife é utilizar o grafite como instrumento de apropriação dos espaços públicos e de restauração da cidade. Locais dos muros: Cemitério dos Ingleses – Avenida Norte Miguel Arraes de Alencar , Santo Amaro TV Universitária, Santo Amaro Muro ao lado da Upinha do Arruda – Avenida Professor José dos Anjos, Arruda Viaduto da Avenida Norte com Agamenon Magalhães ,Torreão Conselho Tutelar 2 – Avenida Norte Miguel Arraes de Alencar, Encruzilhada Hospital Helena Moura – Rua Cônego Barata, Tamarineira Muro da Maternidade Barros Lima – Avenida Norte Miguel Arraes de Alencar, Casa Amarela Muro na Avenida Abdias de Carvalho, Cordeiro Túnel Benfica – Rua Real da Torre, Madalena / Benfica Túnel Chico Science – Rua Chico Science, Ilha do Retiro Muro do Metrô de Afogados - Avenida Sul Governador Cid Sampaio, Afogados Ponte do Pina – Avenida Antônio de Góes, Pina Túnel do Pina – Rua Manoel de Brito, Pina Skate Park – Boa Viagem, Boa Viagem Espaços públicos e escolas beneficiadas com as oficinas: Centro Clarice Lispector - Rua Bernardino Guimarães, Santo Amaro Escola Reitor João Alfredo – Rua Senador José Henrique, Ilha do Leite Escola Costa Porto – Rua Cabo Eutrópio, Ilha Joana Bezerra Escola Antônio Heráclito do Rego – Rua Manoel Silva, Água Fria Escola Paulo VI – Rua Guaíra, Linha do Tiro Escola Profissionalizante Dom Bosco - Avenida Norte Miguel Arraes de Alencar, Casa Amarela Escola Professor Nilo Pereira – Estrada do Arraial, Tamarineira Escola São Cristovão – Rua Cassiterita, Brejo da Guabiraba Escola Municipal Iputinga – Rua Cel. Fernando Furtado, Cordeiro Escola Divino Espírito Santo – Praça do Caxangá, Caxangá Caps Rene Ribeiro – Rua Professor Augusto Wanderley Filho, Afogados Professor Antônio de Brito Alves – Rua Ernesto Cavalcanti, Mustardinha Dom Bosco - Rua Alvenópolis, Jardim São Paulo Escola Karla Patrícia – Rua Professor Eduardo Wanderley Filho, Boa Viagem Escola Florestan Fernandes – Rua Rio Parnaíba, Ibura Serviço O quê: Escolas municipais ganham oficinas de grafitagem do Colorindo o Recife Quando: nestas quinta (22) e sexta-feira (23). Onde: Escola Municipal da Iputinga, Rua Coronel Fernando Furtado, 479 – Iputinga – 8h às 12h Escola Divino Espírito Santo, na Praça Caxangá, 127 – Caxangá – 14h às 18h  

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9 livros para descomplicar a História brasileira

O conhecimento sobre a História do País não precisa ser maçante, nem parar na escola ou em densos livros acadêmicos. Nesses mais de 500 anos de Brasil, o que não faltam são histórias sobre os principais acontecimentos desde a chegada dos portugueses à contemporaneidade. Muitos autores dedicaram anos e anos de estudo, pesquisa e entrevistas para nos contar essa trama de uma maneira instigante e prazerosa. Clique nas obras abaixo para aprofundar-se nos diversos momentos do País com essas narrativas! Raízes do Brasil, de Sérgio Buarque de Holanda Nesta obra, Sérgio Buarque elabora categorias centrais para o entendimento da histórica brasileira, como a do homem cordial, incapaz de agir de acordo com a letra da lei, o que explicaria a frouxidão das instituições e da organização social do país. Uma análise inspirada e profunda do que se poderia chamar de “natureza do brasileiro”, a partir da herança portuguesa, indo desde o traçado das cidades e a atitude em face do trabalho até a organização política e o modo de ser. Link: http://bit.ly/2ocCsuy 1808, de Laurentino Gomes Laurentino Gomes apresentou a história brasileira de uma maneira que poucos escritores conseguiram. O best-seller “1808 - Como uma rainha louca, um príncipe medroso e uma corte corrupta enganaram Napoleão e mudaram a História de Portugal e do Brasil” é o resultado de 10 anos de investigação jornalística, sobre a história da corte lusitana no Brasil. Uma tentativa de devolver seus protagonistas à dimensão mais correta possível dos papéis que desempenharam duzentos anos atrás. Link: http://bit.ly/2Hyqsvs História dos índios do Brasil, organizada por Manuela Carneiro da Cunha Os especialistas do Núcleo de História Indígena da USP nos iniciam no passado remoto por meio da arqueologia, discriminam os grupos linguísticos, mostram o índio ao longo da sua história e em nossos dias, resultando uma introdução sólida e abrangente. Uma oportunidade para entender novas teorias sobre a origem do homem americano. Link: http://bit.ly/2FhdCkR A Outra História do Brasil, de Jovane Nunes A outra história do Brasil nos apresenta uma nova - e engraçada - visão da história de nosso país. O livro de estreia de Jovane Nunes narra, através de uma perspectiva diferente da que aprendemos nos livros escolares, a trajetória do Brasil desde os primórdios até os dias de hoje, passando por personagens célebres e situações intrigantes. Da carta etílica de Pero Vaz de Caminha ao império com os dois Pedros - o primeiro com dezenas de amantes e o segundo que perdeu o cargo porque não era tão popular assim. Link: http://bit.ly/2okE3hl História da Imprensa no Brasil, de Nelson Werneck Sodré A partir de uma pesquisa de 30 anos, Nelson Werneck Sodré firmou seu nome na historiografia do jornalismo impresso brasileiro. Reunindo fatos importantes da história, desenvolveu uma obra pioneira que contribui para a memória coletiva da população. Já que não há história sem memória. Link: http://bit.ly/2Ca7M68 História Econômica do Brasil, de Caio Prado Júnior Poucos livros contribuíram de maneira tão decisiva para a compreensão em profundidade das grandes questões nacionais quanto História Econômica do Brasil, de Caio Prado Jr. Produto de um esforço precursor de Interpretação da história brasileira sob um ponto de vista marxista, ele inaugurou uma nova etapa da vida intelectual do país. Hoje, passados mais de cinquenta anos de sua primeira edição, História Econômica do Brasil continua a ser um livro indispensável para o entendimento das características estruturais da sociedade brasileira dos dilemas que herdamos do passado e dos possíveis caminhos de sua superação. Link: http://bit.ly/2HswD4h Historias da Gente Brasileira, de Mary del Priore A história do País é comumente contada por meio de grandes fatos, feitos e nomes, vitórias e fracassos que marcaram a nação ou a sua economia. O povo, seus hábitos e sua vida cotidiana sempre foram relegados e esquecidos, sem receber a visibilidade que merecem. Suas histórias foram deixadas atrás das cortinas, mas chegou a hora de conhecê-las. Mary del Priore nos presenteia, neste livro, com as verdadeiras histórias do país, aquelas que retratam intimamente a vida da gente brasileira. Link: http://bit.ly/2GsCFRm Saga brasileira, Miriam Leitão Da hiperinflação ao plano Real, passando pelos congelamentos, planos que não passavam de um verão e o confisco do governo Collor, Miriam Leitão mostra como os brasileiros sofreram até a estabilização da moeda. Um livro definitivo sobre a história econômica recente do país – já esquecida pelas novas gerações. Link: http://bit.ly/2HvZvZv Marighella – O guerrilheiro que Incendiou o mundo, de Mário Magalhães Nove anos de apuração resultaram na biografia de Marighella, o guerrilheiro intrépido. Seu autor é o premiado jornalista Mário Magalhães, por muitos anos repórter especial e ombudsman da Folha de S. Paulo. A narrativa percorre a vida, a obra e a militância do controverso mulato baiano que foi deputado federal, poeta e estrategista da guerrilha no Brasil. Passagens pela prisão, resistência à tortura, assaltos a bancos (e a um trem pagador), tiroteios, espionagem internacional, tudo é apresentado em ritmo de thriller, com revelações desconcertantes. A biografia de Carlos Marighella (1911-69) é também um livro sobre a história política entre as décadas de 1930 e 60. Por isso, figuras como Fidel Castro, Getúlio Vargas, Carlos Lamarca, João Goulart, Che Guevara, Luiz Carlos Prestes, Carlos Lacerda e Olga Benario aparecem como coadjuvantes de luxo. Link: http://bit.ly/2BD6aAu Natália Figueiredo | Jornalista em Estante Virtual Natalia Figueiredo fez da escrita sua profissão. Começou a carreira no jornalismo impresso do Rio, é responsável pelo Blog da Estante Virtual e mantém o blog de viagens Nat no Mundo.

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Violonista bielorrussa apresenta concerto no Recife

A violinista bielorrussa Tatyana Ryzhkova, grande nome do violão clássico da atualidade, realiza sua primeira turnê pelo Brasil. No Recife, o concerto acontece no dia 07 de março, às 20h30, no Teatro Eva Herz, que fica na Livraria Cultura do Shopping RioMar, no Pina. Nascida em 1986, a jovem musicista, que já realizou mais de 500 concertos em todos os continentes, é também um fenômeno na internet, tendo alcançado mais de 5 milhões de visualizações em um único vídeo e 40 milhões de acessos no seu canal do Youtube. No seu repertório, uma releitura de vários compositores renomados, como Bach, Chopin e Tarrega, além de composições líricas autorais. Para sua turnê brasileira, com concertos de 1h45 de duração e censura 12 anos, serão apresentadas 11 composições, incluindo do brasileiro Villa-Lobos. A violonista possui três álbuns gravados, intitulados de Guitar (2010), Expressions (2012) e Dreams of a Russian Summer (2017). A versatilidade, técnica refinada e leveza caracterizam e definem Tatyana, que faz uma nova interpretação da música clássica. “Ao mesmo tempo leve, vibrante e intensa, Tatyana nos levará a uma viagem musical para aguçar nossa percepção a cada movimento de celebradas obras do universo erudito”, conta o produtor cultural Paulo Lemos, da PR Produções Evolucion, responsável pela realização da turnê no Brasil. Além do Recife, a violonista passará por Salvador (01/03), Rio de Janeiro (03/03), Porto Alegre (05/03) e São Paulo (08/03). Os ingressos para o concerto na capital pernambucana custam R$ 120 (inteira) e R$ 60 (meia), à venda no Ingresso Rápido bilheteria do teatro, que fica na Livraria Cultura do Shopping RioMar Recife, na avenida República do Líbano, nº 251, Pina. Mais informações: (81) 2102.4033. CARREIRA – A violonista concluiu seus estudos musicais com o prof. Thomas Muller-Pering, na Hochschule for Musik Franz Liszt, em Weimar, na Alemanha. Tatyana ganhou vários concursos internacionais com sua interpretação da literatura de guitarra clássica. No início de sua carreira (1999), recebeu uma bolsa de renome do presidente do Fundo de Apoio aos Jovens Talentos e, em 2009, a bolsa de estudos da Neue Liszt Stiftung Weima". Ela tomou aulas de mestrado por famosos violonistas, como Carlo Marchione, Pavel Steidl, John Dearman e Olaf van Gonnissen. Sua trajetória é marcada ainda por participações em festivais mundo afora, a exemplo do Festival Internacional de Guitarra Classica UANL em Monterrey (México), Festival de Guitarra The City of Derry (Irlanda do Norte), Festival Internacional de Guitarra en la Ciudad Blanca (Bolívia) Festival Entrecuerdas (Chile), Croche Double Croche e Animula Association (Itália) e The Alliance of Teachers (China). Já em 2011, para apoiar novos talentos, fundou sua escola de música, em Bremen (Alemanha). Mais: www.tatyana-guitar.com. PROGRAMA (TURNÊ BRASIL) · Tarrega, Capricho Arabe · Villa-Lobos, tristorosa · Lecuona, Malaguena · Cardoso, Milonga · Viloldo,El Choclo · Vlassenkov, The Stream · Lovelady, Incantation N2 · Albeniz, Mallorca · Martin, Son · Brouwer, Un Dia de Noviembre · Tarrega, Fantasia La Traviata   SERVIÇO | CONCERTO DE TATYANA RYZHKOVA – RECIFE Quando: quarta-feira, 07 de março de 2018 Horário: às 20h30 Local: Teatro Eva Herz, na Livraria Cultura do Shopping RioMar Recife – Avenida República do Líbano, 251, Pina, Recife (PE) Ingressos: R$ 120 (inteira) e R$ 60 (meia entrada), à venda na bilheteria do teatro e no Ingresso Rápido Censura: 12 anos Informações: (81) 2102.4033

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IRB promove Peça a Peça sobre obras do italiano Antonio Canova

O Instituto Ricardo Brennand abre suas portas, neste sábado (24), para o 112º Peça a Peça. Este programa mensal acontece, sempre, na tarde do último sábado de cada mês e busca debater obras do acervo do museu. Esta será a primeira edição do ano e terá como tema ”Diálogo entre a Arte e Arqueologia”, que vai analisar obras do italiano Antonio Canova, artista do século XIX, cuja produção foi influenciada pelo antiquarismo, por pesquisas arqueológicas e pela estética classicista. As obras selecionadas para este Peça a Peça serão a “Vênus com duas Graças”, “As Três Graças” e o “Cupido e Psiquê”. Na programação, a partir das 14h30 haverá conversa com a professora arqueóloga Daniela Cisneiros e a mediação ficará por conta do educador Eduardo Lira. Já às 15h30, será realizada a performance “Vulto Redondo” com o arte educador Ziel Mendes e Eduardo Lira. As atividades estão inclusas no valor do ingresso (R$ 30 inteira e R$ 15 meia entrada), mas as inscrições devem ser feitas previamente pelo formação.oficinas@institutoricardobrennand.org.br. Serviço: Peça a Peça – 112ª Edição Quando: 24 de Fevereiro (sábado) Local – Instituto Ricardo Brennand - Alameda Antônio Brennand – Várzea. Horário: a partir das 14h30h Inscrições: formação.oficinas@institutoricardobrennand.org.br. Entrada: R$ 30,00 (Inteiro). R$ 15,00 (Meia) (Pessoas com deficiência, estudantes, professores e idosos acima de 60 anos mediante documentação comprobatória). Informações: (81) 2121.0352/ 0365

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Piano tem P de Plaza celebra o samba na sexta-feira (23)

O projeto “Piano tem P de Plaza”, do Plaza Shopping, chega nesta sexta-feira (23), às 17h, a sua 9ª edição em ritmo de samba. Em fevereiro, o cavaquinista, arranjador e compositor João Paulo Albertim será o grande convidado do pianista Edson Santos. O projeto tem o objetivo de incentivar e valorizar a música instrumental promovendo pockets shows gratuitos com artistas locais interpretando clássicos nacionais e internacionais. A programação acontece na Praça do Piano, no piso L3 do mall, um espaço cultural do Shopping onde os clientes podem desfrutar de música e boa conversa. Para essa edição, os artistas prometem um repertório recheado de samba e músicas clássicas como Trem das Onze; Aquarela do Brasil; Pecado Capital; Flor de Lis, entre outras. Formado pelo Conservatório Pernambucano de Música, João Paulo Albertim gravou seu primeiro disco como solista, ‘Toca Pernambuco’, em 2012. Atualmente, o músico faz parte de grupos como o Conjunto Pernambuco de Choro e da Orquestra do Coral Edgard Moraes. Em menos de um ano do projeto, já passaram pelo “Piano tem P de Plaza” 14 músicos dos mais diversos tipos de instrumentos. O saxofonista Paulo Nascimentos, o flautista Mozart Ramos da Costa, o violinista José Marcônio dos Santos da Costa, a violoncelista Rayelle Ingrid Vera Cruz Silva Muniz e o maestro Vasconcelos Júnior são alguns desses nomes. SERVIÇO: Piano tem P de Plaza Data: 23 de fevereiro de 2018 Horário: 17h Local: Piso L3

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Orquestra das Pás e Banda Raízes do Brega animam o sábado no Clube das Pás

Neste sábado (24), a festa começa a partir das 21h no Clube das Pás. Sobem ao palco a Banda Raízes do Brega e a Orquestra das Pás, que trazem um repertório repleto do maiores clássicos da música romântica, garantido um noite de especial para aqueles que não dispensam dançar agarradinho. Os ingressos custam R$ 20 (inteira), R$ 10 (meia-entrada). O Clube Carnavalesco Misto das Pás fica na Rua Odorico Mendes, nº 263 - Campo Grande, Recife. Mais informações pelo telefone (81) 3242-7522. Serviço: Orquestra das Pás e Raízes do Brega Local: Clube das Pás, na Rua Odorico Mendes, nº 263 - Campo Grande, Recife Sábado (24) | 21h Ingressos: R$ 20 (inteira), R$ 10 (meia-entrada) Informações: (81) 3242-7522  

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Museu Murillo La Greca convida artistas de diversas linguagens para exposição a céu aberto

O Museu Murillo La Greca, equipamento cultural da Prefeitura do Recife, está de portas abertas para quem quiser transformar a cidade a partir da arte. Até o próximo dia 28, o equipamento, mantido pela Prefeitura do Recife, convida artistas e cidadãos interessados em (re)pensar e transformar os espaços públicos para se inscreverem no encontro Práticas Desviantes. O evento, que será no jardim do museu, no próximo dia 10 de março, a partir das 16h, se dispõe a acolher aqueles que, através de seus trabalhos, tenham desejo de dialogar sobre as complexidades do mover, do desviar, da deriva, do direito à rua, entre outras questões que atravessam a cotidiano numa grande cidade. Artistas e coletivos com trabalhos e práticas voltadas para o debate, ações e reflexões sobre o que afeta o movimento dos corpos, da cidade e dos diferentes modos de vida podem realizar as inscrições gratuitas pelo link https://goo.gl/forms/MCHAms77C6hBNxxD2. Serão aceitas as inscrições nas modalidades: vídeo, instalação, vídeo-instalação, performance, poesia visual, projeto sonoro, intervenção, propostas relacionais ou outras experimentações, além de fotografia, gravura, desenho e pintura. Informações: 3355-3129 oueducativommlg@gmail.com. As propostas serão submetidas à curadoria do museu e os artistas selecionados serão avisados por e-mail, no próximo dia 2 de março. Serviço Práticas Desviantes: Convocatória de ocupação do espaço externo do Museu Murillo La Greca Inscrições gratuitas: Até o dia 28 de fevereiro Pelo link: https://goo.gl/forms/MCHAms77C6hBNxxD2 Informações: 3355-3129 ou educativommlg@gmail.com

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Encontro cultural leva colorido e alegria às ruas e avenidas de Buenos Aires, na Mata Norte

Dezenas de grupos de cultura popular, do interior de Pernambuco, participaram, na tarde do último sábado (17), do desfile de agremiações carnavalescas. A ação faz parte do 1º Encontro de Cultura Popular Revivendo o Carnaval, promovido pela Prefeitura de Buenos Aires e Ministério da Cultura (MinC). O cortejo teve início na sede prefeitura - Centro da cidade, até a Vila São Luiz. Ao longo do percurso, que teve aproximadamente 1,5 km, maracatus de baque solto, caboclinhos, e bois de carnaval, coloriram as ruas e avenidas da cidade. O ponto alto da festa aconteceu na Vila São Luiz. No local, os mestres e contramestre de cada agremiação, apresentaram toda a poesia e encantos, com versos de improvisos que enalteciam a valorização cultural. O coordenador do evento, Afonso Oliveira, ressalta que o evento é mais uma oportunidade para valorização da cultura local e das agremiações de Carnaval. “Esse projeto deixa na memória momentos importantes da cultura e da arte dos moradores da Zona da Mata Norte de Pernambuco”. Uma das mais animadas da festa era Patrícia Carvalho, de 30 anos, que mora em Goiana, na Zona da Mata Norte. Ela veio com toda família prestigiar o evento. “Eu estou encantada com tudo isso. Nossa cultura é muito rica e temos que manter viva essa tradição. A programação está de parabéns”, finaliza. Shows - À noite, no palco montado em frente à sede do Maracatu Estrela Dourada, quem comandou a festividade foi a Orquestra Curica de Goiana, juntamente com grupo de Xaxado Cabras de Lampião de Serra Talhada e o Maracatu Nação Pernambuco de Olinda. O encerramento das apresentações contou com apresentação do Quinteto Violado.  

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Prefeitura do Recife lança edital para o Festival Nacional do Frevo 2018

O mais pernambucano dos ritmos sendo reverenciado de janeiro a janeiro. A Prefeitura, através da Secretaria de Cultura e Fundação de Cultura Cidade do Recife, lança o Festival Nacional do Frevo 2018. O edital que norteia o certame determina que a habilitação e seleção de músicas estarão abertas no período de 19 de fevereiro a 30 de março/2018. As inscrições podem ser realizadas presencialmente devendo o postulante comparecer ao Centro de Documentação do Paço do Frevo, localizado na Praça do Arsenal, Bairro do Recife. Também será possível fazer a inscrição por meio do site www.culturarecife.pe.gov.br. Todos os detalhes sobre o concurso estão disponíveis no site da Secretaria de Cultura e no portal da Prefeitura do Recife (www.recife.pe.gov.br). O Festival pretende amplificar a divulgação, a circulação e a atualização do gênero musical, realizando ações (concurso, apresentações, rodas de mestres, oficinas e registros) que promovam o reconhecimento de artistas (músicos, compositores, arranjadores, instrumentistas e intérpretes) e fomentem processos de inovação e desenvolvimento da cadeia criativo-econômica. O Festival representa um esforço no sentido de garantir investimento contínuo na inovação, no aprimoramento da produção e na inserção do mercado; no uso de novas tecnologias e formulações de modelos de negócios; no desenvolvimento de público e formação de novas plateias. As mudanças já começam na forma de premiação: não serão concedidos prêmios em dinheiro, mas garantia de apresentações por todo o estado, gravações de material audiovisual para facilitar a divulgação nas redes sociais e horas de gravação em estúdio profissional. Serão cinco categorias: Frevos de Rua, Frevo de Bloco, Frevo Canção, Frevo de rua para Grupos Camerísticos e Frevo de Rua - Releitura. As músicas inscritas passarão por uma comissão curadora que definirá 30 composições. Estas serão apresentadas ao público em três eliminatórias. A grande final contará com 15 canções e acontecerá no final do mês de maio. Eliminatórias O concurso será dividido em eliminatórias, que vão acontecer ao longo de 2018 nas unidades do Compaz Governador Eduardo Campos (Alto Santa Terezinha) e Escritor Ariano Suassuna (Cordeiro), bem como no Paço do Frevo. A finalíssima, prevista para o dia 25 de maio, acontecerá no Teatro de Santa Isabel. Os vencedores ganham uma apresentação no Carnaval do Recife, uma gravação audiovisual da música vencedora e uma apresentação no Festival de Inverno de Garanhuns 2018. Os segundo e terceiro lugares também ganham uma apresentação no Recife, sendo que o segundo colocado ganha também uma gravação master da sua música vencedora.  

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A teimosia feminina pelo bem do Brasil

Transcorria 1889. Naquele ano, Pedro II seria exilado; ocorreria o Baile da Ilha Fiscal – último da monarquia; a República, aspiração de um povo seria proclamada e o marechal Deodoro da Fonseca feito presidente. A bandeira, o brasão, o hino e o selo nacionais seriam regulamentados. Festejava-se o nascimento de um país soberano. Apesar de tudo, as mulheres viviam sem rumo na escuridão de um obscurantismo que lhes reservava somente os papéis secundários de procriar e criar filhos, de só opinar quando a isso instada pelo chefe supremo da família. Mesmo assim, vivendo em um ambiente tão adverso, aos 17 anos de idade a jovem Maria Augusta Meira de Vasconcelos se tornava a quarta mulher a bacharelar-se em Ciências Jurídicas e Sociais em todo o Brasil. Tratava-se de uma inteligência privilegiada, que àquela altura da vida, ainda tão cedo, já era poliglota, estudara música e literatura, e ainda conseguia tempo para praticar equitação e esgrima. Do ambiente acadêmico ao exercício da profissão, porém, existia um longo trecho pleno de obstáculos e incompreensões como logo ela iria comprovar. Diplomara-se, queria advogar, mas o establishment não permitia. Era a velha teoria, talvez com roupagem mais composta, de que lugar de mulher não era nas instâncias criminais, mas na cozinha. Assim, a cada dia a prática advocatícia ficava mais distante e surpreendentemente a oposição partia até dos próprios professores, numa revoltante discriminação. Por que mulheres não podiam exercer a magistratura? Por serem mulheres, respondia-se naqueles tempos escabrosos. Ocorre que Maria Augusta era incansável na defesa dos interesses femininos, valendo-se, frequentemente, dos jornais para veicular seus pontos de vista. Mas não só deles. Começou remetendo cartas ao governador provisório do Brasil e ao marechal Deodoro da Fonseca, mandatário maior do País, sem resultado. No Jornal do Recife, por criticar uma decisão judicial em artigo intitulado Uma Decisão Injusta, recebeu do jornal A Lanceta um ríspido e preconceituoso conselho: abrir um curso para ser melhorada a arte culinária! Dizia mais: “Dar à mulher o direito de voto é dar-lhe a liberdade de tagarelar sobre política, é fazer-lhe a concessão de arengar às massas sobre a carestia dos gêneros e a calvície dos homens, enquanto o lar despovoado fica um deserto, sem a poesia do amor, sem o doce aconchego dos filhos, sem a voz suave e meiga da esposa dando o bálsamo para as mágoas do homem ferido nas batalhas cruentas da vida.” Passou a comentar também o cenário político do Estado, as transformações imprescindíveis na estrutura da sociedade, a luta pela emancipação feminina e também o desempenho dos senhores deputados “que vagavam pelas ruas da capital enchendo o tempo, para meterem no bolso o que a sorte negava a muitos e garantia a poucos.” O caminho natural seria enveredar pela política, em uma sociedade retrógrada que propunha às mulheres discrição, pudor, timidez, silêncio... “Tenho em mente ser candidata à próxima eleição e desde já apresento aos meus bons patrícios os protestos da minha eterna gratidão pelos sufrágios que para este fim me houverem de prestar, certos de que hei de me esforçar pela prosperidade deste país, principalmente deste país, principalmente desta minha terra natal o quanto em mim couber (...)” Não foi eleita (como era previsível), mas semeou suas ideias, e hoje, se você, mulher, exerce o seu direito de ir e vir – sozinha ou acompanhada –, pode votar e ser votada e possui tantos direitos quanto os homens, é porque mulheres determinadas como ela resolveram encarar o statu quo. Maria Augusta Meira de Vasconcelos Freire viveu de 1872 a 1942. Foi uma vida que valeu a pena ser vivida. *Por Marcelo Alcoforado

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