Arquivos Cultura E História - Página 299 De 383 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Cultura e história

Olha! Recife deste sábado terá passeio pelo Rio Capibaribe

– Neste sábado o Olha Recife fará um passeio pelo rio Capibaribe. Saindo do Cais das Cinco Pontas, percorrerá a região central oferecendo visão das ilhas que formam o centro da cidade, o conjunto arquitetônico e paisagístico que margeia o principal rio do Recife, passará por pontes, monumentos, manguezais e pela região portuária, possibilitando a vista do encontro do rio com o mar, a barreira de arrecifes que protege o porto e a transformação por que vem passando o bairro e os armazéns, dando lugar a espaços de cultura, gastronomia e lazer. As inscrições iniciam às 09 horas da sexta-feira (13), pelo site www.olharecife.com.br. A pé – No domingo, os participantes do Olha!Recife a pé terão a oportunidade de realizar um tour guiado dentro do Teatro de Santa Isabel. Construído no governo do Conde da Boa Vista e projetado pelo engenheiro francês Louis Léger Vauthier, o Teatro de Santa Isabel é um dos 14 teatros-monumento reconhecido como Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, além de ser uma referência na história política, social e cultural do país. As inscrições iniciam às 09 horas da sexta-feira (13), pelo site www.olharecife.com.br. Próxima semana – Já na quarta-feira, o Olha!Recife a pé terá em sua programação uma visita ao Museu Militar do Forte do Brum e ao Memorial da Justiça de Pernambuco. O primeiro fica instalado dentro de uma fortificação secular e guarda um acervo voltado para a participação do exército na história de Pernambuco e do Brasil. O segundo, por sua vez, tem como função principal guardar, preservar, organizar e divulgar a documentação histórica da justiça pernambucana, mas também funciona como espaço cultural do Poder Judiciário pernambucano na medida em que tem local reservado para exposições de arte e eventos relacionados com cultura. As inscrições iniciam às 09 horas da sexta-feira (13), pelo site www.olharecife.com.br. Olha! Recife no Rio (Sábado) 14/04/2018 – 09h. Volta à Ilha Saída: Bar do catamarã (Cais das cinco pontas) – Pedimos a cada participante que leve um quilo de alimento não perecível. Inscrições a partir de 13/04/2018 às 09h, pelo site www.olharecife.com.br.   Olha! Recife a Pé (Domingo) 15/04/2018 – 14:30 Teatro de Santa Isabel Saída: Praça do Arsenal da Marinha (Posto de Informações Turísticas) – Pedimos a cada participante que leve um quilo de alimento não perecível. Inscrições a partir de 13/04/2018 às 09h, pelo site www.olharecife.com.br.   Olha! Recife a Pé (Quarta) 18/04/2018 – 14h. Forte do Brum e Memorial da Justiça Saída: Praça do Arsenal da Marinha (Posto de Informações Turísticas) – Pedimos a cada participante que leve um quilo de alimento não perecível. Inscrições a partir de 13/04/2018 às 09h, pelo site www.olharecife.com.br.

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Orquestra Sinfônica do Recife oferece programação erudita no Teatro de Santa Isabel

Para levar cultura e música erudita a diferentes públicos recifenses, a Orquestra Sinfônica do Recife se apresenta duas vezes na próxima semana, debruçando-se sobre a obra de dois grandes compositores: o tcheco Antonín Dvorák e o brasileiro Villa-Lobos. Nas próximas terça e quarta-feira (17 e 18), no Teatro de Santa Isabel, serão oferecidos o projeto Concertos para Juventude e o segundo concerto oficial da temporada de 2018. As apresentações, gratuitas e abertas ao público, são uma iniciativa da Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife. Na terça-feira, o repertório será executado para uma plateia formada por estudantes, numa ação de formação de público idealizada pelo maestro Marlos Nobre. A aula de música erudita começará às 10h. Conduzida pelo próprio Marlos Nobre, tratará de compositores, sonoridades e instrumentos que são a história, a beleza e a força da música erudita, com o objetivo de formar novas plateias para o gênero musical e também para o Teatro de Santa Isabel. Para participar do projeto, destinado a escolas e instituições educacionais de toda a Região Metropolitana, é preciso fazer a inscrição prévia pelo telefone 3355-3323. Na quarta-feira, a partir das 20h, a Orquestra mais antiga em atividade ininterrupta do país, volta ao Teatro de Santa Isabel para realizar o segundo concerto de 2018. Os ingressos são gratuitos e devem ser retirados na bilheteria do teatro uma hora antes da apresentação. Para a abertura, será interpretada a Sinfonia nº 9, Do Novo Mundo, em Mi menor, Opus 95, do compositor Antonín Dvorák. Popularmente conhecida como Sinfonia do Novo Mundo, foi composta no ano de 1893 e tornou a obra mais conhecida do autor, considerada, em seus 4 movimentos, como um dos pilares fundamentais do repertório sinfônico universal, segundo Marlos Nobre. De Villa-Lobos, será executada a última das nove peças que o compositor brasileiro fez inspirado na obra de Bach, imortalizadas como as Bachianas Brasileiras.   Serviço Concertos para Juventude Data: Terça-feira, 17 de abril Horário: 10h Local: Teatro de Santa Isabel (Praça da República, Bairro de Santo Antônio) Inscrições: 3355-3323   Primeiro Concerto Oficial da Orquestra Sinfônica do Recife em 2018 Data: Quarta-feira, 18 de março Horário: 20h Local: Teatro de Santa Isabel (Praça da República, Bairro de Santo Antônio) Entrada franca Informações: 3355-3322

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Pernambuco recebe circulação do espetáculo Pólo Marginal

Poesia, música, teatro de rua, passado e atualidade. Reunindo os versos do poeta pernambucano remanescente da geração de 65, Marco Pólo, com as músicas do grupo Ave Sangria, o Grupo de Teatro de Rua Loucos e Oprimidos da Maciel, dá início, no próximo dia 21 de abril, ao projeto “Pólo Marginal – Opereta de Rua – Circulação Urbana”, incentivado pelo FUNCULTURA/FUNDARPE/Secretaria de Cultura/ Governo de Pernambuco. Trata-se da circulação do espetáculo Pólo Marginal – Opereta de Rua por seis municípios e/ou comunidades da região metropolitana do Recife durante os meses de abril e maio. Serão realizados ensaios abertos e apresentações. Ao final de cada exibição, um debate com o público presente. O primeiro ensaio será no sábado (21), às 17h, na Praça do ABC, bairro da Mustardinha, Recife. O segundo, no dia seguinte (22), também às 17h, em frente à Escola Capitão Luiz Reis, no Alto da Bondade, em Olinda. As apresentações começam no dia 28 de abril, às 19h, na Rua Vespasiano, Alto José do Pinho, Recife. Confira cronograma abaixo. A proposta do grupo é levar a música e poesia marginal pernambucana, por meio da linguagem do Teatro de Rua, para um público com menos acesso aos bens artísticos e culturais. Pólo Marginal – Opereta de Rua – Opereta de rua elaborada a partir da obra poética de Marco Pólo Guimarães – jornalista, poeta e músico, remanescente da geração de 65 – com roteiro e direção de Carlos Salles (In Memoriam) e assistência de direção de Rodrigo Torres. A primeira apresentação do espetáculo aconteceu em 12 de março de 2010 na Praça Maciel Pinheiro, centro do Recife, como parte das ações do aniversário da cidade, com apoio da Prefeitura. Conta a história de um grupo de artistas – poetas – saltimbancos que personificam a figura do pirata e aportam no centro de uma cidade. Eles levam a força da poesia como forma de provocar as pessoas com relação à sensibilidade e a emoção presente em cada delas, ora utilizando versos livres, ora rimados. São poemas fortes e lancinantes que falam das várias facetas do poeta como: solidão, tristeza, fugacidade, o vazio existente em cada um. Por meio destes versos, espetáculo propõe também uma radiografia dos problemas comumente observados nos grandes centros urbanos, tais como a prostituição, a religiosidade do povo, a miséria, a fome, os meninos em situação de rua, ou seja, o homem contemporâneo, suas angústias e seus medos. A trama é reforçada pela música da “Ave Sangria” célebre banda recifense dos anos 70 – pioneira na fusão sonora de ritmos locais com o rock e o blues – que voltou, há aproximadamente três anos, à cena musical e da qual o autor era vocalista e compositor. No elenco: Anderson Porcino, Chico Vieira, Erico Barreto, Franklin Moura, Roberta Lúcia, Rodrigo Torres, Sandro Sant’na e Walgrene Agra. Grupo de Teatro de Rua Loucos e Oprimidos da Maciel – o grupo surgiu em julho de 2007, por meio de um coletivo de artistas frequentadores da Praça Maciel Pinheiro, reduto da boemia do centro do Recife. Em outubro do mesmo ano, estrearam o espetáculo “Do Moço e do Bêbado Luna”, baseado na obra literária e musical do polêmico poeta Erickson Luna, abrindo o 5⁰ Festival de Teatro de Rua do Recife, realização do Movimento de Teatro Popular de Pernambuco – MTP/PE. O objetivo do grupo, que possui três espetáculos autorais, é trabalhar a poesia genuinamente pernambucana com pesquisas, laboratórios e jogos teatrais, buscando uma linguagem própria para o fazer teatral de rua da trupe. Em dezembro do ano passado, em comemoração à década de existência, realizaram o projeto “10 Anos Loucos”, com apresentação do grupo e participação de vários outros artistas de Pernambuco, no Mercado da Boa Vista, Recife. Cronograma – Ensaios Gerais Abertos (Com Intérprete de LIBRAS) • 21/04, Sábado às 17h – Praça do ABC – Mustardinha/Recife; • 22/04, Domingo às 17h – Em Frente a Escola Capitão Luiz Reis – Alto da Bondade/Olinda. Apresentações (Com Interprete de LIBRAS) • 28/04, Sábado às 19h – Em Frente ao Espaço Cultural POESIS, Rua Vespasiano – Alto José do Pinho/Recife; • 29/04, Domingo às 17h – Bairro João Paulo II – Camaragibe; • 03/05, Quinta às 20h – Pátio Externo – SESC/Piedade – Jaboatão dos Guararapes; • 05/05, Sábado às 16h – Quadra da Comunidade do Tururu/Janga – Paulista; • 06/05, Domingo às 16h – Em Frente ao Preto Velho – Alto da Sé – Olinda; • 12/05, Sábado às 20h – Em frente à Igreja Matriz da Boa Vista/Praça Maciel Pinheiro – Recife.

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Arte e vida em bem traçadas linhas

Se um dos papéis da arte é nos ajudar a compreender a vida, muitas vezes se faz necessário percorrer as entrelinhas do caminho de um artista para entender o seu mundo – e o nosso. Duas publicações da coleção Memória, da Cepe Editora, se voltam ao universo das artes visuais – Montez Magno: Poeta, Artista, Camaleão, assinada pela jornalista Olívia Mindêlo; e Tereza Costa Rêgo: Uma Mulher em Três Tempos, escrita pelo também jornalista e filiado à Associação Brasileira de Críticos de Arte (ABCA), Bruno Albertim. O evento de lançamento ocorre no dia 18 de abril, às 19h, no Museu do Estado. Defensor da liberdade de experimentação, o pernambucano de Timbaúba Montez Magno, 83 anos, sempre foi avesso a movimentos e grupos, mas nunca indiferente a tudo o que o cerca. Acabou por se tornar um colecionador, um acumulador de objetos, livros, papéis… Tudo o que esse poeta-pintor viu e leu já virou arte ou poesia. A também artista e pernambucana Tereza Costa Rêgo, 89, passou muitos anos da vida resguardando a liberdade – a sua própria, a de seu grande amor, um dos líderes do Partido Comunista Brasileiro Diógenes Arruda Sampaio, e por que não dizer a dos ‘camaradas’ a quem ela ajudou nos tempos de exílio durante a Ditadura Militar? Nas 240 páginas da biografia Tereza Costa Rêgo: Uma Mulher em Três Tempos, escrita pelo jornalista e crítico filiado à Associação Brasileira de Críticos de Arte (ABCA), Bruno Albertim, e com texto de apresentação do artista José Cláudio, se desnuda ao apreciador a prolífica e, por muito tempo, conturbada vida de uma mulher que foi três: Terezinha, na infância e adolescência cercada pelos mimos e rigidez patriarcal herdados da aristocracia açucareira, quando seguia “enfeitando o piano da sala” – assim se definia. Na clandestinidade largou tudo para ser Joanna, fugitiva política ao lado do amado Diógenes. Só mais tarde, já confortavelmente aboletada em seu sobrado em Olinda, onde vive até hoje, tem sido Tereza, a artista do vermelho, dos gatos e dos corpos femininos. Conta Bruno, em trecho do livro, que certa vez disse o escritor Raimundo Carrero: “(Em Tereza) não se constrói uma obra de arte com plumas e lantejoulas, mas com dor e sangue”. Em prosa e muita poesia, na biografia Montez Magno: Poeta, Artista, Camaleão (256 páginas), assinada pela jornalista Olívia Mindêlo, e com prefácio da curadora do Museu de Arte do Rio (Mar), Clarissa Diniz, o leitor encontrará a trajetória de Montez até aqui, colhida em 11 entrevistas gravadas com cerca de duas horas e meia, cada, além de incontáveis conversas em um ano de convivência, e ainda leitura de correspondências trocadas entre Montez e nomes como o escritor Osman Lins e os poetas Carlos Drummond de Andrade, Augusto de Campos e Ferreira Gullar. Assim foi se desenhando o perfil do homem de juventude boêmia, que se metia em brigas e já chegou a ser preso por isso. A bebedeira, diz ele, era para curar a timidez. O indivíduo corajoso o bastante para viajar pela Europa só com a passagem de ida para uma residência artística, ou percorrer de fusca dez mil quilômetros do Recife a Buenos Aires. Mas um ser temeroso da morte. “Todo dia eu acordo e sopro minhas duas mãos para me certificar de que estou vivo”, declarou o artista em trecho da publicação. Aliás, segundo Olívia, suas publicações de poesia “dizem mais sobre sua personalidade e vida do que a produção visual de pinturas, objetos, instalações e um sem-número de invenções, ainda que, claro, todo poeta seja ‘um fingidor’, para citar Fernando Pessoa, que, neste caso, seria melhor lembrado pela frase ‘eu sou muitos’, que se aplica bem ao espírito de Montez”. Tanto na publicação sobre Tereza quanto na de Montez, destaque para um capítulo dedicado apenas às fotografias e reproduções de obras dos artistas. Ele, abstracionista; ela, figurativista. Bruno cita quadros de Tereza “responsáveis por cravar fendas na memória do público per- nambucano”, como A ceia larga ou A pátria nua (4,8mx2,2m, 1999), em que “(…) a pátria é materializada numa grande e curvilínea dama nua, servida à mesa diantede vultos proeminentes da política brasileira. De Dom Pedro a Collor, passando por Vargas, a tela mostra cenas da execução de Frei Caneca, os conflitos gerados pelo Estado Novo e pelo Golpe Militar de 1964”, escreve Albertim.     SERVIÇO Lançamento de dois títulos da coleção Memórias, da Cepe Editora: Montez Magno: Poeta, Artista, Camaleão (Olívia Mindêlo) e Tereza Costa Rêgo: Uma Mulher em Três Tempos (Bruno Albertim) Quando: 18 de abril Horário: 19h Onde: Museu do Estado (Avenida Rui Barbosa, 960, Graças) Preço dos livros: R$ 80 (cada), R$ 19,90 (e-book)

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Café Com Circo na EPC, nesta quarta (11)

Hoje, quarta-feira (11), às 19h, a Escola Pernambucana de Circo recebe mais uma edição do projeto Café com Circo. Desta vez, o tema é Autismo: Inclusão. Vamos falar sobre isto? visto que no último dia 2, comemorou-se o Dia Mundial da Conscientização do Autismo. Haverá participação de Eliane Ferreira, Psicóloga Escolar com atuação na área de inclusão, e de Mirela Borba, Psicóloga com formação em Psicoterapia Infantil. Na programação, ainda, exibição de vídeos relacionados ao tema. O Café com Circo consiste em encontros mensais voltados para o debate de temas relevantes para a comunidade nas mais diversas áreas como cidadania, arte, cultura e entretenimento. Sempre com entrada gratuita. Serviço Café com Circo: -Quarta-feira (11 de abril), 19h – Escola Pernambucana de Circo – Av. José Américo de Almeida, Macaxeira, nº 05. Fica na segunda rua após a Academia da Cidade da Avenida Norte (lembrando que a primeira rua é imediatamente após a Academia. A rua da Escola é a que está entre o Restaurante Norte Grill e a Igreja Mórmon). – Entrada Gratuita – Fones: 3266-0050/3034-3127 ; (81) 9 8606.7715 – Site: www.escolapecirco.org.br

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Pela primeira vez, “O Dia dos Musicais”desembarca em Recife

Estão abertas as inscrições para a edição especial do “O Dia dos Musicais”. O encontro que vai acontecer no charmoso casarão da Associação Comercial de Pernambuco (ACP), localizado na Praça Rio Branco, nº 18, em frente ao Marco Zero do Recife, abre as portas entre os dias 1 e 2 de maio para artistas do Nordeste. Cinco profissionais do eixo Rio-São Paulo estarão envolvidos em uma maratona de mais de 14 horas de imersão no mundo do teatro musical. Além de artistas, professores, estudantes de teatro, qualquer pessoa com ou sem experiência, inclusive o público infantil pode participar. No primeiro dia, serão oferecidas aulas fundamentais para quem busca ingressar no Teatro Musical. No segundo, a programação do evento oferece uma audição simulada, oportunizando aos participantes um feedback sobre o desempenho da participação durante a atividade. A avaliação será feita pelos profissionais que selecionam artistas para grandes musicais no Brasil. O evento vai permitir uma troca de experiências através de aulas teóricas e práticas de canto, dança e interpretação, finalizando com um pocket show para que todos celebrem a paixão pela arte. Entre os profissionais convidados para esta edição estão nomes como Beatriz Lucci que vai ministrar aula de sua especialidade “Acting the Song”, técnica de atuação na música. Ela já passou por mais de 35 Musicais, seja como atriz ou na direção criativa, entre eles “O Rei Leão”, “Rock in Rio o Musical”, “Cazuza, O Musical”, e recentemente “Hebe, O Musical”. Já o maestro Paulo Nogueira vai trocar sua experiência com o canto, ele foi o regente de grandes musicais como o “O Fantasma da Ópera”, “A Bela e a Fera”, “Mamma Mia” E “Les Miserables”. Lucas Candido também integra o time, ele vai abordar conteúdos que envolvem a dança, fazendo uma passagem por vários estilos usados em musicais até coreografias de grandes clássicos. Atualmente Lucas interpreta o Linguado no Musical “A Pequena Sereia” da Disney. No ano passo ele viveu Joly no “Les Miserables”. A iniciativa do “O Dia dos Musicais”, surgiu a partir da parceria entre o ator Jessé Scarpellini e Lurryan Nascimento, proprietário da Loja dos Musicais. As outras edições foram realizadas na cidade de São Paulo (SP). Em Pernambuco a produtora Nivel 241 assume a coprodução. “São Paulo e Rio de Janeiro são conhecidos por serem tradicionais polos de teatro musical, mas surpreendentemente Recife começou a borbulhar novidades no gênero. Acompanhamos a montagem de Aladim, e torcemos juntos. É gratificante ver mercados de Teatro Musical surgindo pelo país, e se levantando como pilares culturais” destaca Scarpellini. O investimento do segundo lote custa R$ 320,00. As vagas são limitadas. O interessado tem até a sexta-feira (27) para se inscrever, basta acessar o site através do link:https://alojadosmusicais.xtechcommerce.com/. O evento irá se encerrar com alguns números de espetáculos de Teatro Musical em formato de pocket show, esta apresentação é aberta para todos os públicos, ingressos podem ser adquiridos a partir de 15 de abril, no valor único de R$ 30,00 no site da organização. SERVIÇO: Diretamente de São Paulo, pela primeira vez, “O Dia dos Musicais” desembarca em Recife Quando: 1 e 2 de maio de 2018 Local: Associação Comercial de Pernambuco (ACP), Praça Rio Branco, nº 18, Marco Zero, no Recife Mais informações: 3132.4477 / 3128.0568  

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Meu Querido Catavento inicia temporada gratuita a partir de hoje (10)

Começa nesta terça-feira (10) as apresentações gratuitas da temporada do espetáculo infantil Meu Querido Catavento, promovidas pelo Coletivo Trippé, em Petrolina (PE). Serão realizadas duas sessões, às 9h e 15h, no Cine-teatro do CEU das Águas, localizado no Bairro Rio Corrente. A ideia é estimular a criatividade infantil e a formação de plateia para dança na cidade. As apresentações são gratuitas e seguem até a próxima sexta-feira (13). Ainda serão realizadas mais duas sessões amanhã (11), no CEU das Águas. Já na quinta-feira (12), será a vez da Associação Cultural do Samba de Véio, na Ilha do Massangano e, na sexta-feira (13), a Associação das Mulheres Rendeiras, no bairro José e Maria. As apresentações serão acompanhadas por um programa de mediação cultural, a plataforma Primeiros Passos, criada pelo coletivo. A mediação envolve conversas com os artistas e distribuição de material gráfico educativo em formato de “livrinho para colorir”. Meu Querido Catavento é um espetáculo de dança-teatro que busca incentivar a imaginação infantil propondo jogos e criações coreográficas a partir de objetos cotidianos. Durante as cenas, são realizadas interações constantes com o público para que as crianças se sintam parte das cenas. O projeto é uma realização do Coletivo Trippé com produção assinada pela Pipa Produções e apoio financeiro do Governo do Estado de Pernambuco, através do Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura (Funcultura-PE), da Secretaria de Cultura de Pernambuco (Secult-PE), e da Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe). Mais informações estão disponíveis no blog: http://coletivotrippe.blogspot.com.br/ e na página do coletivo no Facebook: http://facebook.com/coletivotrippe. Serviço: Espetáculo: Meu Querido Catavento – 9h e 15h 10 e 11 de abril – CEU das Águas, no Bairro Rio Corrente 12 de abril – Associação Cultural do Samba de Véio, na Ilha do Massangano 13 de abril – Associação das Mulheres Rendeiras, no Bairro José e Maria

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Porto Digital recebe mostra de filmes espanhóis dirigidos por mulheres

Com produções dirigidas exclusivamente por mulheres espanholas, a Mostra Espaço Feminino chega ao Porto Digital nesta terça (10) e segue até sexta-feira (13). Ao longo de quatro dias, serão exibidos três longa-metragens e uma série de curtas, sempre às 19h, no Auditório do Apolo 235. A entrada é gratuita. Todos os filmes serão exibidos com áudio original e legendas em português. Apesar do acesso gratuito, o público deve ficar atento à lotação da sala e chegar cedo à sessão. Os longas exibidos na mostra serão A noiva (La novia, 2015), Requisitos para ser uma pessoa normal (Requisitos para ser una persona normal, 2015) e María Moliner – Estendendo palavras (María Moliner. Tendiendo palabras, 2017). Confira a programação: Terça-feira (10), às 19h A noiva (2015) – Diretora: Paula Ortiz 93 min – Classificação: 16 anos – Gênero: Romance/Drama Sinopse: Adaptação de “Bodas de Sangue”, de Lorca. Desde pequenos, Leonardo, o noivo e a noiva formam um triângulo inseparável, mas à medida que se aproxima a data do casamento, as coisas começam a se complicar entre ela e Leonardo, porque entre os dois sempre houve algo além de amizade. A crescente tensão entre eles é como um fio invisível, impossível de explicar, e tampouco romper. Quarta-feira (11), às 19h Requisitos para ser uma pessoa normal (2015) – Diretora: Letícia Dolera 81 min – Classificação: 7 anos – Gênero: Comédia romântica Sinopse: María de las Montañas é uma mulher de 30 anos a quem a vida não sorri: ela não tem emprego, foi expulsa de seu apartamento, não tem parceiro e vive longe de sua família. Em uma entrevista de trabalho lhe perguntam que tipo de pessoa ela é e, ao perceber que não cumpre nenhum dos requisitos para ser considerada “normal”, ela começa a reunir esforços para isso: se tornar uma pessoa normal. Quinta-feira (12), às 19h María Moliner. Estendendo palavras (2017) – Diretora: Vicky Calavia 70 min – Classificação: Para todas as idades – Gênero: Documentário Sinopse: As palavras e suas definições, seu interesse intelectual mais profundo, são o veículo narrativo e poético deste documentário: palavras estendida, palavras que constroem pontes. Uma presença feminina nos conduz pelos feitos mais importantes da vida de María Moliner, destacando os termos que os definem, com definições dadas por ela em seu próprio dicionário. Através de uma narração com as palavras de Moliner, destaca-se uma forte personalidade, refletida em sua obra prima: o Dicionário de Uso do Espanhol. Sexta-feira (13), às 19h RIOT GIRLS: Curtas Sessão de curtas-metragens feitos por mulheres. – Miss Wamba (2017) – Diretora: Estefanía Cortés 17 min – Classificação: 7 anos – Gênero: Drama Sinopse: Uma mulher atormentada pelo passado encontra um velho com quem ela se conecta imediatamente. – Oasis (2014) – Diretora: Carmen Jiménez 15 min – Classificação: 16 anos – Gênero: Drama Sinopse: Nieves é contratado como zelador de um edifício semi-arruinado em Nova Iorque. O trabalho torna-se mais difícil do que ele imaginava quando descobre o segredo que um dos apartamentos esconde. – Sara a la fuga (2015) – Diretora: Belén Fuentes 15 min – Classificação: 12 anos – Gênero: Drama Sinopse: A jovem Sara vive há algum tempo em um abrigo para menores e não vê seu pai há anos. Ele prometeu vê-la, mas suas promessas não têm valor para Sara. As decepções foram tantas que, com 15 anos, ela aprendeu a lição muito bem: está completamente sozinha no mundo. Sua tutora, Núria, fará todo o possível para ajudá-la nesta situação dramática. – Waste = Lixo (2016) – Direção: DOSCABEZAS (Laura Sisteró, Alejo Levis) 16 min – Classificação: 7 anos – Gênero: Drama Sinopse: Uma pequena comunidade de jovens mulheres é marcada por uma série de estranhas regras e rituais, em que um lápis manipulado pelo líder do grupo atua como bastão e orienta ações e movimentos do grupo. Esta rotina é truncada com a morte de uma delas. Como resultado, o melhor e mais íntimo amigo da vítima se voltará contra o líder do grupo e suas imposições, o que desencadeará um confronto bruto e violento. Serviço Mostra Espaço Feminino: Mulheres diretoras no cinema espanhol De 10 a 13 de abril de 2018 – a partir das 19h Local: Auditório do Apolo 235 – Rua do Apolo, 235, Bairro do Recife (entrada pela Rua do Observatório)

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‘Ex-Pajé’, de Luiz Bolognesi, estreia 3 de maio em Recife

Ex-Pajé, escrito e dirigido por Luiz Bolognesi (Uma História de Amor e Fúria), estreia dia 3 de maio em Recife. O longa foi selecionado para a competição do Festival É Tudo Verdade, principal festival de documentários na América do Sul. O filme recebeu o prêmio especial do Júri Oficial de Documentários da Mostra Panorama, no Festival de Berlim, em fevereiro deste ano. A produção Buriti Filmes e Gullane, tem distribuição da Gullane. “Depois de termos a honra de estrear mundialmente em Berlim, ter a estreia nacional no É Tudo Verdade é uma alegria imensa porque é um dos maiores e mais importantes festivais de documentários do mundo e para o qual é selecionada a melhor safra de documentários nacional e internacional dos últimos meses. O Ex-Pajé estrear em um ambiente de reflexão como é o do festival é muito bacana e estamos muito contentes também porque a sessão de São Paulo será no dia 19 de abril, Dia do índio. Promover um debate sobre a questão da intolerância religiosa e dos pajés nesse dia é muito importante”, afirma o diretor, roteirista e produtor Luiz Bolognesi. Na première mundial em Berlim, Bolognesi divulgou um Manifesto de Povos e Lideranças Indígenas do Brasil que propunha um país com mais tolerância e respeito, e que criticava o etnocídio. No momento da premiação o júri oficial declarou que “O espírito de uma comunidade emana da natureza onde suas vidas se desenrolam. A história do mundo é a história da destruição dessa verdade. A menção especial do júri do Prêmio Documentário Original vai para um filme delicado que conta sobre um povo que vem sendo atacado há 500 anos, mas cujo presente é tão digno quanto o passado”. “Vencer o prêmio especial do júri oficial de documentários no Festival de Berlim significou muito porque foram mais de dois mil documentários inscritos no festival, aproximadamente 100 exibidos, 18 em competição e dois foram premiados pelo júri oficial. A principal consequência disso é o filme ser visto pelo mundo, temos convites para festivais em três continentes, estamos muito felizes”, afirma Bolognesi. “O filme chega agora no Brasil com o respaldo do prêmio em Berlim e sendo selecionado para o É Tudo Verdade, que é um festival importante não só aqui, mas em toda a América Latina. Vamos estrear em um momento delicado para a sociedade brasileira, em que precisamos exercitar a tolerância. O Ex-Pajé nos ensina a refletir sobre a tolerância, a enxergar o ponto de vista do outro, uma outra cultura, uma outra forma de ser e nos ensina também a respeitar a nós mesmos, nossos sentimentos, nossa sensibilidade, é um exercício interno, através do qual desenvolvemos o olhar externo. O longa estreia em um momento que o Brasil precisa dessa provocação, feita com calma e tranquilidade, como o filme faz”, aponta a produtora Laís Bodanzky. “Depois de estrear em Berlim e ganhar grande visibilidade mundialmente, nada traz mais alegria para a Gullane que a estreia oficial do filme no Brasil ser durante o festival É Tudo Verdade. Esta seleção é o maior selo que um documentário pode almejar no país e ficamos muito honrados com esta notícia. Nós da Gullane acreditamos que o festival será uma grande janela de visibilidade para um causa tão urgente como esta da situação atual dos Pajés no país”, afirma o produtor Fabiano Gullane. Ex-Pajé mostra o drama contemporâneo dos povos indígenas a partir da história de Perpera, um índio Paiter Suruí que viveu até os 20 anos num grupo isolado na floresta onde se tornou pajé. Após o contato com os brancos, um pastor evangélico afirma que os atos e saberes do pajé são coisas do Diabo e Perpera passa a viver um conflito interno. Apesar de se dizer evangélico e se definir como ex-pajé, continua tendo visões dos espíritos da floresta. SINOPSE: Até o contato do povo Paiter Suruí com os brancos, em 1969, Perpera era um pajé poderoso. Após chegada dos brancos, um pastor evangélico afirma que pajelança é coisa do diabo e Perpera perde seu papel na tribo, passando a viver com medo dos espíritos da floresta. Mas quando a morte ronda a aldeia, o poder de falar com os espíritos pode novamente ser necessário.  

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Abraçado ao insólito

Na sua primeira incursão literária pelo gênero conto, André Balaio, que já dialoga com o público na arte das histórias de assombrações em quadrinhos, permanece no território do insólito e traz às livrarias “Quebranto” (Editora Patuá), com elogiável projeto gráfico assinado por Layse Costa. O livro traz comentários dos escritores Micheliny Verunschk e Sidney Rocha. O texto prima pelo esmero ao fazer uso das técnicas de ficção, dada à singular habilidade de Balaio, especialmente no quesito sedução do leitor, indispensável à prática da escrita ficcional. Tal virtude se mostra em todo andamento da leitura, com primorosas metáforas “Amália em pé sorrindo, vestida de brisa”, no conto “Terra úmida”, onde mostra também o psicológico do personagem Fernando, um quase adolescente, que feliz ao participar do funeral da mãe parece “um capitão orgulhoso de seu barco”. Em “O lado de lá”, conto premiado no FLIP 2017, o autor finaliza o texto acelerando o ritmo até provocar a mesma pulsação no leitor: “E no outro dia e no outro e no outro e no resto da vida e em todos os dias, Quitéria leva a cruz de volta ao lugar onde jura ter encontrado o corpo. Do lado de lá da cerca”. A concepção do conto “Restinga” é crua, dura, pungente, pontiaguda. Nele, a técnica se une ao texto com naturalidade e é sobreposta sutilmente em cada trecho da narrativa. Aqui fica evidente a destreza no manejo das imagens quando da descrição da personagem Vanessa, por exemplo, com apavorante fidelidade: “Vestida numa manta preta e branca, cabelo negro, longo, ensebado e sujo, pupilas dilatadas nos olhos fundos. A boca aberta, o hálito podre, os dentes à vista, muitos dentes, uma carreira interminável de dentes pequenos, escuros”. Em “Quebranto”, conto que confere título ao livro, a expressão facial e a movimentação em cena ajudam a construção do psicológico do personagem: “Jorge entrou na sala, parecia um general gringo, louro e risonho”. E completa a cena: “Do corredor, chamou Celeste, a voz alta, sem cuidado: a moreninha, quem é? A filha respondeu tão baixo que não se ouviu na sala, mas devem ter sido palavras simpáticas, pois logo ele voltou com o cenho desfeito e esticou a mão”. E no parágrafo seguinte arremata: “A moça fez algumas perguntas que ele respondeu pavoneando pela sala com a mão no bolso e a outra no queixo quadrado, girando na ponta dos pés até chegar ao fim do percurso, fechando os olhos e coçando o rosto queimado de sol”. Com a mesma maestria observa a movimentação da personagem Celeste: “Parou de mexer a panela e tirou o avental. Alterou a voz”. No parágrafo posterior acrescenta: “A filha do fazendeiro ficou vermelha e pôs a mão no peito, como se tivesse sido flagrada pelo pai que ainda estava lá fora. Celeste se afobou para a cozinha e trouxe um prato e talheres que colocou na mesa”. E a cena é concluída com uma símile sutil: “Jorge fez festa na chegada e se regalou na mesa como quem acaba de sair da masmorra”. Trata-se de um livro forte, denso, intenso, amadurecido, envolvente, onde o autor concede alforria à criatividade como um rio que deságua em cada conto e dali em curso certo, da partida ao destino, vai bater no meio do mar. Por Paulo Caldas

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