Arquivos Cultura E História - Página 312 De 366 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Cultura e história

Museu Murilo La Greca com programação diversificada em novembro

O Museu Murillo La Greca, equipamento cultural da Prefeitura do Recife, promove mini curso e oficinas para diferentes públicos durante o mês de novembro. No dia 14 de novembro, das 14h às 17h, será realizado o Mini Curso sobre Pesquisa e Análise de Tendências O que fazer com a Informação? Ministrado pela design que atua nas áreas de moda, cultura e sustentabilidade, Cecília Pessôa. Os interessados devem enviar um e-mail para educativommlg@gmail.com solicitando a ficha de inscrição. O curso é gratuito e as vagas são limitadas. O mini curso busca a imersão no universo do Cool Hunter com o propósito de perceber e interpretar os sinais da sociedade de consumo. Desse modo, a vivência será dividida em três etapas: teórica, metodologia safári urbano, no qual os alunos percorrerão o entorno do museu para visualizar tendências no dia a dia das pessoas, e avaliação das experiências com foco na inovação como estratégia de negócio. O público alvo são estudantes e profissionais de moda, design, criação e inovação, profissionais da área de produto, como também, pessoas interessadas em entender como atua um cool hunter. De 20 a 24 de novembro, das 13h às 17h, será realizada a oficina Bauhaus Têxtil, ministrada pela artista e graduada em Ciências Sociais Clarissa Neder. Os jovens e adultos interessados devem realizar as inscrições pelo e-mail: educativommlg@gmail.com. As vagas são limitadas e a oficina é gratuita. Os alunos devem trazer seu próprio material individual: quatro canos (40x40cm) de PVC, quatro junções de PVC, e pelo menos quatro cores de fios de bordado os mais grossos possíveis, esse material servirá de base para suas criações. Os participantes terão uma introdução ao universo têxtil da tecelagem, cores, texturas e técnicas de construção de teares a partir das referências modernistas da escola de Bauhaus. O curso tem como objetivo explorar os princípios de utilização de cores, sobreposições e uso da forma. Nas aulas serão realizados exercícios a partir a partir da estamparia, encaixes, modulações, construção de figuras e sobreposições de formas básicas. Também será realizado trabalho com elementos geométricos e suas relações com composição de estampa – listras, quadriculados, xadrez a fim de explorar o universo manual da tapeçaria. Dando continuidade à diversificada programação do Murillo La Greca, nos dias 25 e 26 de novembro, das 9 às 12h e das 13 às 17h, será realizada a Oficina Fotografia e a Expressão dos Sentidos, ministrada pelo jornalista Ricardo Peixoto. Durante o final de semana os participantes darão um mergulho nas formas de percepção dos mundos externos e internos e para experimentar vivências voltadas para a expansão do olhar fotográfico. O público alvo são professores, educadores, alunos, fotógrafos profissionais e amadores, pessoas interessados em ampliar seus conhecimentos sobre conceitos e possibilidades sensoriais da imagem. Os interessados devem realizar a inscrição pelo e-mail escolalivredeimagem@gmail.com. O curso custa R$ 120,00 reais. As vagas são limitadas. Serviço Museu Murillo La Greca - Rua Leonardo Bezerra Cavalcanti, nº 366. Parnamirim. Recife Informações: 3355-3126 E-mail: educativommlg@gmail.com

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Galeria Janete Costa recebe exposição do artista plástico Roberto Vietri

Logo após o feriado, mais uma nova exposição entra em cartaz na Galeria Janete Costa, no Parque Dona Lindu. O equipamento cultural da Prefeitura do Recife recebe a partir do dia 16 de novembro até 8 fevereiro de 2018 a exposição Desmanche Construção (dis) Junção: Oxigênio e Outros Trabalhos do artista plástico Roberto Vietri. Pela primeira vez no Nordeste, a exposição reúne um recorte da produção de Roberto Vietri que atravessa o conjunto de obras chamado (O)utros Trabalho(s), além de vídeos e peças inéditas, como a instalação Oxigênio, feita com areia. O artista paulistano tem se dedicado a produzir trabalhos a partir de uma leitura das possibilidades da fotografia contemporânea, pensando-a em diálogo com a escultura e técnicas como o desenho, por meio de um jogo de improvisações visuais inspiradas em conceitos da música, principalmente o jazz. Fortemente conceitual, a mostra cria um jogo imagético onde as obras podem ser encaradas como peças de um grande tabuleiro. Com vários níveis vivenciais, o artista propõe experiências que atingem os mais diversos públicos, em um espaço que convida o interlocutor a ser parte do jogo e não apenas expectador. O espaço converge na instalação Oxigênio, onde todos são convidados a interagir em uma praia construída dentro da Galeria Janete Costa. Desse modo, o artista avança na proposta de reconstruções de uma forma de "conversa com o outro" ao tocar em universos que dizem respeito à autonomia das pessoas frente às ameaças que circundam o nosso tempo, em especial a própria ideia de cultura e arte como campo de discussão pública. A conversa com o outro, portanto, passa a ser também uma conversa com nós mesmos. As contundentes críticas estão abrigadas em detalhes afiados, como o texto que circunda a praia é comido por uma areia inquieta. Desmanche Construção (dis) Junção: Oxigênio e Outros Trabalhos, com abertura no dia 16 de novembro na Galeria Pública Janete Costa, em Recife, é a primeira mostra individual do artista paulistano Roberto Vietri no Nordeste. Contemplada pelo Edital de Artes Visuais de Recife em 2015 (um concurso conturbado em que boa parte dos artistas ainda sofre com falta e atraso de pagamentos), a exposição tem curadoria de Galciane Neves, expografia de Marcus Vinicius Santos e reúne um recorte da produção de Roberto Vietri que atravessa o conjunto de obras chamado (O)utros Trabalho(s), além de vídeos e peças inéditas, como a instalação Oxigênio, uma enorme caixa de areia. O artista tem se dedicado a produzir trabalhos a partir de uma leitura das possibilidades da fotografia contemporânea e da fabulação narrativa na arte, pensando-a em diálogo com a escultura e técnicas como o desenho, por meio de um jogo de improvisações visuais inspiradas em conceitos da música, principalmente o jazz. Fortemente conceitual, a mostra cria um jogo imagético onde as obras podem ser encaradas como peças de um grande tabuleiro. Com vários níveis vivenciais, o artista propõe experiências que atingem os mais diversos públicos, em um espaço que convida o interlocutor a ser parte ativa do jogo e não apenas espectador. O espaço converge na instalação Oxigênio, onde todos são convidados a interagir em uma praia construída dentro do espaço expositivo. Desse modo, o artista avança na proposta de reconstruções de uma forma de "conversa com o outro", ao tocar em universos que dizem respeito às ameaças que circundam o nosso tempo, em especial a própria ideia de cultura e arte como campo de discussão pública. Para Roberto, ao ser transportado para o ambiente coberto da instituição, a aparente fragilidade do material (areia) é ressignificada enquanto embate com forças externas. Ao mesmo tempo, reafirma a possibilidade de protagonismo de cada um que dela se apropria. A conversa com o outro, portanto, passa a ser também uma conversa com nós mesmos. As contundentes críticas estão abrigadas em detalhes afiados – como o texto que circunda a praia e se apresenta como discurso em estado de perigo.

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Gastronomia será temática especial na comemoração da 50ª Edição do Domingo na Arena

Para comemorar o marco histórico de 50 edições do Domingo na Arena, foi preparada uma programação toda especial envolvendo o universo da Gastronomia: o Domingo na Arena Gastrô (12/11), das 9h às 17h, com acesso gratuito para a família pernambucana. O projeto foi criado com o objetivo de oferecer uma nova opção de lazer e entretenimento para as famílias pernambucanas, principalmente na zona oeste da região metropolitana. Nestas 50 edições do Domingo na Arena passaram mais de 350 mil pessoas, foram criados 15 temas diferentes, diversos artistas se apresentaram no palco, aconteceram duas edições do Som na Arena (concurso musical), e muita história para contar. Teremos a presença de 10 chefs de cozinha do nosso estado, capitaneados pelo renomado César Santos (Oficina do Sabor), o embaixador da gastronomia pernambucana, além de Nina Burkhardt (Cozinha Vegana), Zena (Cozinha Funcional), Cláudia Luna (Seu Luna Restaurante), Heleno Júnior (Bolos e Tortas), Claudemir Barros (Cozinha de Barros), Rivandro França (Cozinhando Escondidinho), Caio Fernandes (Dom Sain) Lúcia Santos (Porto Mix Comedoria do Mar), Renan (Avexado Culinária Raíz). Eles estarão preparando suas especialidades gastronômicas para o público durante o Domingo na Arena Gastrô. Já para os apreciadores de uma boa cerveja artesanal, o Domingo na Arena Gastrô contará com a presença das pernambucanas Ekaut, Debron e Capunga. No palco do Arena Gastrô, a programação começa às 9h30 com ginástica laboral (técnica que procura compensar as estruturas do corpo mais utilizadas, com alongamentos leves, relaxamento e que atende a todas as idades). Em seguida, teremos mais uma vez com o projeto TrilogiaBio do Biólogo André Maia, sensibilizando o público para a importância da preservação das espécies, inclusive, trazendo alguns animais silvestres para apresentação e interação com o público. A música ganha seu espaço e os fãs e simpatizantes do pop rock poderão apreciar acordes e solos da banda Electroacústico. Já a cantora e compositora Liv Moraes, filha de Dominguinhos, é mais uma das atrações trazendo canções do seu repertório, bem como relembrando hits que marcaram a carreira do seu pai, ícone da música nordestina e brasileira. Para finalizar a programação de palco, professor Edmilson colocará todo o público para agitar o corpo com muito exercício e dança na famosa aula de Zumba. Outras opções de lazer e recreação acontecem no Domingo na Arena Gastrô, como o Swordplay: simulação de uma batalha medieval, entre combatentes, equipados com réplicas de espadas ou instrumentos de combate revestidos com espuma para garantir a segurança dos participantes envolvidos. Tem ainda a volta dos Cosplays: personagens de games, animes e mangás, personificados em fãs dos personagens que representam e das respectivas séries, filmes, games ou desenhos a que este personagem pertence. Uma parceria entre a Ong Adote Um Vira-Lata e a Arena de Pernambuco, promoverá, a partir das 10h, no ParCão, uma feira de adoção de cerca de 60 cães e gatos. Para adoção ser feita é preciso ser maior de 18 anos, portar documento com foto e apresentar comprovante de residência. Além disso, você pode trazer o seu cão para que ele, também se divirta no nosso ParCão: um espaço todo especial para ele no Domingo na Arena Gastrô. Vale lembrar, ainda, as opções dos seus 5 polos temáticos. Brinquedos infláveis, como pula-pula e escorrego, cama elástica, amarelinha e mini bike (gratuitos) e mini carros (R$ 15,00) e fliperama (R$ 2,00), no polo infantil. E, também, os mini pôneis, atração tão esperada pelas crianças (R$ 5,00). Os food trucks instalados na praça sul são opção de uma variedade de lanches e bebidas, enquanto produtos da nossa arte estarão à disposição do público na feirinha de artesanato no polo cultural, e as artesãs da Casa da Vovó Bibia trazendo itens de decoração natalina. No polo esportivo, as quadras de vôlei e futebol, área para a prática de patinação, skate, e passeio de bicicleta. Teremos ainda aluguel de patins e bicicletas, no mesmo local: bicicleta R$10 até uma hora, charrete R$20 até meia hora, patins, skates e long boards: R$10 meia hora. No e-lixo do polo sustentabilidade, o descarte correto de produtos eletrônicos (pilhas, celulares, baterias, etc), além de ajudar o meio ambiente, garante um Tour na Arena gratuito. O Tour da Arena (R$ 2,00) é a opção para conhecer as dependências internas e gramado da Arena. A mobilidade para quem optar ir de transporte público será de metrô até o TI Cosme & Damião. De lá, a linha especial 047 - Cosme e Damião/Arena irá operar neste dia levando os usuários do TI Cosme e Damião até a Arena de Pernambuco. Tarifa R$ 3,20. As viagens serão das 09h às 18h15. Para quem for de transporte particular, os estacionamentos amarelo e laranja com tarifa única de R$ 5,00. PROGRAMAÇÃO PALCO – DOMINGO NA ARENA GASTRÔ (12/11/17 – 9H ÀS 17H) 09:00 - 10:30 - Ginástica laboral 11:00 - 12:00 - TrilogiaBio 12:30 - 14:30 – Eletrcoacústico 15:00 - 16:30 – Liv Moraes 16:30 - 17:15 - Zumba (Governo do Estado de Pernambuco)

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Chuva de Poesia da Igreja da Sé homenageia mulheres poetas pelo mundo

A tradicional Chuva de Poesia, um dos eventos mais festejados pelo público do MIMO Festival, fará este ano um tributo às grandes poetas, a partir da divulgação de obras de escritoras de diferentes épocas, estilos, vivências e nacionalidades. Em Olinda, serão atirados vinte e oito mil tiras de papéis coloridos com poemas do alto da Igreja da Sé. O evento acontecerá no dia 18 de novembro (sábado), às 18h. O público terá ao seu alcance nesta edição poemas das brasileiras Ana Cristina Cesar, Cecilia Meireles, Hilda Hilst e Maria do Carmo Ferreira; da portuguesa Sophia de Mello Breyner Andresen, da russa Marina Tsvietáieva, da norte-ameri cana Emily Dickinson, da grega Safo, da indiana Madeviaca, além dos haikais de Chiyo-ni e Sono-jo, do Japão, e da Instapoet indiana radicada no Canadá Rupi Kaur. Idealizado pelo poeta, artista gráfico e editor mineiro Guilherme Mansur, o evento ocupa desde 1993 as torres das igrejas de Ouro Preto e foi incorporado à programação do MIMO Festival. SERVIÇO: O que: Chuva de Poesia MIMO Festival 2017 Quando: 18 de novembro | 18h Onde: Igreja da Sé Quanto: Gratuito

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Abertas as inscrições para os concursos do Carnaval 2018

A Prefeitura do Recife abre alas para as tradições que fazem do Carnaval da capital pernambucana uma colorida e plural celebração à cultura popular. Estão abertas as inscrições para os concursos carnavalescos, realizados pela Secretaria de Cultura e Fundação de Cultura Cidade do Recife, que distribuirão, ao todo, R$ 877.540 entre brincantes e passistas, caboclos e majestades da folia. As inscrições devem ser feitas presencialmente, no Núcleo de Cultura Cidadã, localizado no Pátio de São Pedro, casa 39, em dias úteis, das 9h às 17h. O prazo para inscrições nos concursos encerra no próximo dia 17 de novembro, com exceção do Concurso de Agremiações, único deles para o qual é possível se inscrever até o dia 20 de novembro. As competições começarão já em janeiro e só acabam no mês da folia. Seguindo uma tradição momesca que já tem muitos anos, o poder municipal promoverá a escolha do Rei Momo e da Rainha do Carnaval; além dos concursos de Fantasias; de Passistas; de Porta Estandarte, Flabelista, Mestre Sala e Porta Bandeira; e o Concurso de Agremiações. Concurso de Rei Momo e Rainha do Carnaval – A competição vai eleger a dupla que reinará absoluta ao som dos clarins de momo. As majestades do Carnaval do Recife serão selecionadas em três etapas: nos dias 12 de janeiro (no Teatro Apolo), 19 de janeiro (no Teatro Luiz Mendonça), e 26 de janeiro, quando o Pátio de São Pedro receberá a grande final. A dupla eleita terá uma extensa agenda carnavalesca a cumprir antes, durante e depois da festa. Cada membro da nobreza momesca receberá R$ 18 mil. Concurso de Passistas – Para escolher os foliões mais desenvoltos ao som do ritmo que é patrono da folia recifense e patrimônio cultural da humanidade, o concurso contempla as seguintes categorias de passistas: Mirim (masculino e feminino), Infantil (masculino e feminino), Juvenil (masculino e feminino), Adulto (masculino e feminino) e Passista de Rua (masculino e feminino). As disputas acontecerão entre os dias 27 e 28 de fevereiro, no Pátio de São Pedro. Os prêmios vão de R$ 840 a R$ 1.800. Concurso de Fantasias – Dedicado aos foliões mais adornados, o 5º Concurso de Fantasias do Recife escolherá três melhores fantasias na categoria Luxo e três na categoria Originalidade. Os prêmios variam de R$ 5 mil a R$ 10 mil. Eles ainda recebem uma premiação extra de R$ 1.500 cada um, como ajuda de custo para desfilarem toda a sua beleza e garbo no palco do Baile Municipal. O concurso será realizado no Teatro Guararapes, no Centro de Convenções, no dia 31 de janeiro. Concurso de Porta Estandarte, Flabelista, Mestre Sala e Porta Bandeira – Neste concurso, a diversidade do Carnaval recifense se revela. Os competidores disputam os títulos de: Melhor Porta Estandartes de Clubes de Frevo, de Troças Carnavalescas, de Maracatus de Baque Virado, de Maracatus de Boque Solto, de Caboclinhos, de Tribos de Índios; Melhor Flabelista de Bloco de Pau e Cordas; e Melhores Mestres Salas e Porta Bandeiras de Escolas de Samba. As apresentações serão entre os dias 22 e 24 de fevereiro, no Pátio de São Pedro. Os itens a serem observados são: coreografia, evolução e figurino. A premiação para os primeiros e segundos lugares da categoria adulto é de R$ 1.800 e R$ 1.200, respectivamente. Para a categoria infantil, os valores são de R$ 1.200 e R$ 960. Concurso de Agremiações – Contemplando todas as manifestações que fazem do Carnaval recifense uma festa de muitos ritmos, o concurso reúne centenas de agremiações para desfilar sua história, beleza e tradição em quatro grupos: Grupo Especial, Grupo 1, Grupo 2 e Grupo de Acesso. O local e a data dos desfiles ainda não foram definidos. Este é o concurso que oferece a maior premiação entre as competições carnavalescas. Ao todo, serão distribuídos R$ 730.500. Mais informações nos sites: CLICANDO AQUI OU AQUI

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Criaturas Urbanas ocupam o Recife para ações de Arte Pública

Até 15/11, o Recife sedia a primeira edição do projeto Criaturas Urbanas, que realizará um conjunto de ações em espaços públicos da região metropolitana. Ao longo de dez dias de vivência em quatro laboratórios de experimentação, diferentes formatos serão concebidos em uma imersão artística-política-afetiva. Juntos, artistas e não-artistas buscam imaginar, desenvolver e executar variadas maneiras de interferir na cidade. Descendente direto do saudoso SPA das Artes, o projeto é coordenado por Rosa Melo, Lia Letícia, Adah Lisboa e Luciana Padilha e tem incentivo do Funcultura. Entre os participantes dos laboratórios, há destaques da arte contemporânea brasileira como a baiana Virgínia de Medeiros, os pernambucanos Zé Paulo, Maurício Castro e Lourival Cuquinha, o carioca Ronald Duarte e os paraenses Paulo Paes e Fernando de Pádua, que se somam a dezenas de interessados selecionados localmente por meio de uma chamada pública. “É uma celebração do legado de coletivos que surgiram no Recife desde os anos 1950s. Dessa vez, o Criaturas Urbanas retoma essa experiência agregando várias gerações”, observa a crítica de arte pernambucana Ana Luísa Lima, integrante do lab de Meditação Crítica que está acontecendo na Casa Marte, no bairro da Encruzilhada. De fato, a “velha guarda” das artes visuais se mistura à pulsão de uma nova geração, representada por Ricardo Brazileiro, Rádio Aconchego, Coletivo Carne, Maria Magú, Ingá Maria Patriota, Chico Ludemir, Maria Clara Araújo e Michel Gomes. Emaranhando-se com a cidade, o Criaturas Urbanas vem tecendo redes orgânicas que permitem realizações conjuntas com coletivos artísticos e agentes locais de transformação. São coletivos parceiros que recebem os labs do projeto a Casa Marte, o Conjunto 301- AIP, o GTP+, o Casarão das Artes Pilar, SIS/Rádio Aconchego, Coletivo Escambo e o Ponto de Cultura Coco de Umbigada.   Liderado por por Mãe Beth de Oxum, o Coco de Umbigada (rua João de Lima, Guadalupe, Olinda)r ecebe amanhã (quarta, 8/11), a partir das 17h, o Laboratório Interativo Ambulante Engenho. Juntos realizam um minitorneio do game Contos de Ifá, inspirado nos Orixás, que será projetado na parede da Igreja de Guadalupe, em Olinda. Também amanhã (quarta, 8/11), a partir das 18h, crianças que frequentam o Casarão das Artes Pilar (av. Tiradentes, 122) na comunidade do Pilar, Recife Antigo, apresentam uma peça sonora desenvolvida em parceria com Yuri Bruscky, a partir da gravação de sons do entorno. No domingo, saem em cortejo pela comunidade com figurinos e instrumentos desenvolvidos em oficinas com Zé Paulo e Ruth Steyer. Na sexta (10/11), a partir das 14h, os participantes do lab ‘Transmissões – ativismo. Narrar-se é Criar-se’ convocam a cidade para um arrastão partindo da sede da Amostras (av. Manoel Borba, 545, 1o andar, Boa Vista), rumo ao Bar da Praça no bairro Bola na Rede. Lá acontece um happening aberto ao público das 15h30 às 17h. Em Arthur Lundgren 1, Paulista, a Quadra do Mangueirão (av. Euclides da Cunha) é o ponto de encontro para um mutirão de transformação no próximo final de semana (11 e 12/11), onde a população local atuará em conjunto com os integrantes do coletivo Escambo para ações como a implantação de Ciclofrescas (ciclovias traçadas considerando as áreas sombreadas por árvores), plantação de mudas, grafite e outras táticas de reconstrução urbana. Todos são bem-vindos. Outras ações serão delineadas ao longo da semana e um Diário de Bordo dos laboratórios pode ser acompanhado pelo site www.criaturasurbanas.art.br. LABORATÓRIOS EM ANDAMENTO 1 - Ambulante Interativo Engenho Com os artistas Biarittzz, Fernando de Pádua, Ricardo Brazileiro e a Rádio Aconchego (Maria Magú e Gus Cabrera), o núcleo desenvolve propostas de intervenções coletivas a partir do contato com grupos que já atuam na cidade. 2- Transmissões – aRtivismo. Narrar-se é Criar-se. Com os artistas Chico Ludermir, Maria Clara Araújo e Virgínia de Medeiros, o núcleo aborda a narrativa a partir das formas que o corpo permite – com a fala, com a dança, com o grito, com o choro, com os olhos e com o silêncio. 3 - Meditação Crítica ou 4UADRILHA ou Tá Môco? Com a curadora Ana Luisa Lima, o artista Maurício Castro e a jornalista Tati Diniz, o núcleo aborda processos contemporâneos de emissão de mensagens para gerar uma coleção de lambe-lambes. 4 - Barrocada: Quando é que a Casa Caiu? Com o Coletivo Carne (Iagor Peres e Jorge Kildery) e os artistas Lourival Cuquinha e Ronald Duarte, o núcleo apresenta um panorama de artistas e coletivos que desenvolvem projetos em espaços públicos, trazendo reflexões sobre as cidades e como vivemos nelas.

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Radialista Geraldo Freire lança livro biográfico no Nobile Suites Hotel em Petrolina

O radialista Geraldo Freire, que há mais de 30 anos é líder de audiência no Recife e região metropolitana, lança neste sábado (11) no hotel Nobile Suites (antigo Quality) em Petrolina-PE, o livro ‘O que eu disse e o que me disseram’. Durante o evento, que ocorre das 9h ao meio dia, o comunicador vai autografar a obra que conta parte significativa da sua história e ajuda a entender a trajetória recente da radiofonia pernambucana. O livro, que tem prefácio de Xico Sá, depoimentos de Ivanildo Vila Nova, Moacir Franco e Jessier Quirino, contou com a ajuda do professor Eugênio Jerônimo e chega ao Vale do São Francisco depois de concorridos lançamentos em Recife e Caruaru. A obra levou 10 anos para ser concluída e relata histórias curiosas e interessantes envolvendo personagens, a exemplo de Miguel Arraes e Dom Helder. Tudo com muita irreverência que é a marca registrada deste cearense de Caririaçu que já contabiliza 40 anos de jornalismo, 25 destes na Rádio Jornal.  

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Mostra gastronômica XepaCult une tradição e sustentabilidade

A XepaCult - Mostra de Gastronomia de Tradição pelo Consumo Consciente recebe neste sábado (11/11), as mestras cozinheiras Bárbara Oliveira e Maria Rosária Oliveira, do Povo Indígena Pankararu (dos municípios de Tacaratu e Petrolândia), que irão preparar pratos tradicionais ou novas receitas criadas com a xepa da feira de orgânicos. Neste mês de novembro, o evento passa a acontecer no espaço cultural Maumau e irá recolher a xepa da feira agroecológica das Graças. A xepa é tudo o que não é vendido na feira, são alimentos bons para consumo, mas que são descartados como lixo por terem partes amadurecidas, por exemplo. No espaço Maumau, o público poderá degustar os sabores da cozinha de tradição indígena, comida limpa, boa e justa, conforme os princípios do movimento Slow Food. Além da comida, a XepaCut promove a exposição fotográfica “Tem cheiro de Pitiú”, de Dila Vieira, e a apresentação musical “O som do barro” com Mestre Nado e convidados. O evento é realizado neste sábado (11/11) das 13h às 17h. A entrada e a degustação gastronômica são gratuitas. O Maumau fica na Rua Nicarágua, 173, Espinheiro, Recife. A proposta XepaCult é estimular o consumo consciente, a partir da valorização do patrimônio gastronômico de comunidades quilombolas e povos indígenas de Pernambuco. Ao cozinhar com a xepa da feira de orgânicos, o projeto traz um alerta sobre o desperdício de alimentos. De acordo com Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) um terço de todo alimento produzido no mundo é desperdiçado a cada ano. Na exposição “Tem cheiro de Pitiú”, a fotógrafa Dila Vieira apresenta uma série de imagens produzidas no Amazonas sobre as tradições da pesca e do preparo de peixes na palha da bananeira. Dila é natural do Macapá, mas mora no Recife.“Tem cheiro de Pitiú” é a sua primeira exposição, que fica em cartaz na Maumau até 30 de novembro. Os interessados em agendar visitação devem enviar email para virginia.correia2@gmail.com Durante a tarde de sábado (11/11), o público também poderá curtir a apresentação O Som do Barro, de Mestre Nado que canta toca instrumentos artesanais feitos de barro ao lado dos percussionistas Sara e Micael Cordeiro (filhos do mestre) e Fábio Bacalhau. O repertório é diversificado com samba-canção, baião, ciranda,coco, valsa e bolero. PROJETO - A XepaCult teve início em agosto deste ano e segue até março de 2018 com eventos mensais, sempre no segundo sábado de cada mês. Os três primeiros eventos (agosto, setembro e outubro) foram realizados no Centro de Cultura Luiz Freire. A partir de novembro, a XepaCult ocupa o espaço Maumau. A cada evento, duas mestras cozinheiras quilombolas ou indígenas preparam pratos com a xepa da feira de orgânicos. Para criar o projeto, a pesquisadora, ecozinheira e produtora Mônica Jácome se inspirou no movimento Slow Food, que defende a sociobiodiversidade alimentar e de valorização da agricultura familiar, prezando pela comida de verdade, boa, limpa e justa para todos. Mônica atualmente é mestranda em Memória Social e Patrimônio Cultura na UNIRIO com o projeto de dissertação "Pratos de Resistência: contribuições ao estudo do patrimônio gastronômico de Pernambuco”. Antes da realização das mostras, a pesquisadora Mônica Jácome e a fotógrafa Magda Silva visitaram quilombos e povos indígenas, do Litoral ao Sertão, para convidar as mestras cozinheiras para participar da XepaCult. A dupla visitou as comunidades de matriz africana Palmeira (Glória do Goitá), Quilombo Chã-dos-Negros (Passira), Quilombo Onze Negras (Cabo de Santo Agostinho), Engenho Siqueira (Rio Formoso), Quilombo Conceição das Crioulas (Salgueiro) e os povos indígenas Fulni-ô (Águas Belas), Pankararu (Tacaratu), Atikum (Carnaubeira da Penha) e Xukuru (Pesqueira). Sobre Mônica Jácome Mestranda em Memória Social e Patrimônio Cultura na UNIRIO (2016-2017) com o projeto "Pratos de Resistência: contribuições ao estudo do patrimônio gastronômico de Pernambuco”. Autora do livro “Cardápio de Histórias - Memórias e Receitas de um grupo de mulheres da Zona da Mata de Pernambuco”. Integrante da 1ª turma de Eco-Gastronomia da Faculdade Arthur de Sá Erp (FASE), de Petrópolis/RJ (2014). Aluna de disciplinas isoladas dos cursos de Chef de Cozinha (2012 – 2013) e de Padaria-Confeitaria (2013 -2014) do Senac-Rio. Integrante do da Rede Internacional Slow-Food, desde 2014. Reside e trabalha há mais de 30 anos em Pernambuco, atuando como educadora popular e produtora cultural elaborando, produzindo e coordenando projetos culturais com jovens e mulheres, do meio rural e do meio urbano. Serviço XepaCult - Mostra de Gastronomia de Tradição pelo Consumo Consciente Degustação gastronômica, apresentação musical com Mestre Nado e abertura da exposição fotográfica “Tem cheiro de Pitiú”, de Dila Vieira. Data: 11 de novembro (sábado), das 13h às 17h Local: Maumau - Rua Nicarágua, 173, Espinheiro, Recife - Pernambuco. Entrada e degustação gratuitas Evento no facebook: https://www.facebook.com/events/366495083792390/

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PCR promove homenagem ao centenário de Júlia Santiago, primeira vereadora do Recife

Uma ópera inédita e um documentário sobre a trajetória da primeira vereadora do Recife marcam a programação de homenagem ao centenário de Júlia Santiago e 70 anos de sua eleição, entre os dias 8 e 10 de novembro. O evento é promovido pela Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria da Mulher, e Secretaria Estadual da Mulher. A Câmara Municipal também participa da homenagem, realizando uma sessão solene, aberta ao público, no dia 8, às 18h. os órgãos aproveitam a ocasião para discutir a participação das mulheres nos mais diversos espaços de poder. O documentário Júlia, uma operária da luta, com roteiro de Guido Bianchi e dirigido por Raoni Moreno, será exibido nos dias 9 e 10, às 20h, no Teatro de Santa Isabel, Centro do Recife. Narra a trajetória da vereadora no contexto sociopolítico em que ocorreu, mostrando como articulou greves nas fábricas têxteis, seu envolvimento com o Partido Comunista e a luta pela aposentadoria com idades diferentes para homens e mulheres. Em seguida, será apresentada a ópera inédita "Júlia, a tecelã", com regência e direção do maestro Wendell Kettle. A encenação fica por conta da Academia de Ópera e Repertório da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e da Sinfonieta UFPE. Dividida em seis cenas, a obra lírica apresentará episódios representativos da vida da personagem: sua vinda para a capital pernambucana, o trabalho nas fábricas de tecelagem, a liderança e o engajamento no mundo político. O intuito é dar visibilidade à pioneira na luta pela igualdade de direitos. A secretária da Mulher do Recife, Cida Pedrosa, explica que a iniciativa da pasta municipal estimula o diálogo sobre a importância das mulheres nos espaços de poder. "Apesar de 70 anos passados desde a eleição de Júlia, temos apenas seis vereadoras no Recife, hoje. Somente 16 mulheres ocuparam cadeiras na Casa José Mariano em toda a sua existência. Na esfera federal, os números também são baixos. No Judiciário, a discrepância repete-se. Precisamos falar sobre isso e a forma que encontramos foi homenagear uma operária que batalhou sua vida inteira pelo direito das mulheres", comentou. Todo a programação é gratuita e aberta ao público. Os ingressos estarão disponíveis duas horas antes do início do espetáculo na bilheteria do Teatro de Santa Isabel. No dia 10, parte das cadeiras serão reservadas para os alunos da rede pública estadual de ensino. JÚLIA SANTIAGO - Júlia Santiago viveu à frente do seu tempo. Engajada na luta sindical e política, tornou-se a primeira mulher a ocupar um assento na Câmara Municipal do Recife, em 1947. Filha de camponeses, ela nasceu em São Lourenço da Mata, em novembro de 1917. Alfabetizou-se na fábrica têxtil onde começou a trabalhar aos 12 anos. Militante comunista, ajudou a fundar o Sindicato da Fiação e Tecelagem de Pernambuco e ingressou no Círculo Operário Católico do Recife. Vanguardista, defendeu que homens e mulheres deveriam ter tempos de serviço diferentes para se aposentar, alegando que o trabalho doméstico se constituía numa jornada dupla para elas. Falecida em 1988, Júlia Santiago deixou um grande legado às mulheres: seu exemplo de luta, coragem, consciência acerca dos direitos da classe trabalhadora e inconformismo diante das injustiças e desigualdades sociais.

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Confidências de Dr. Pollock à Rainha da Inglaterra (por Paulo Caldas)

Numa prosa nostálgica, prenhe de poesia, construída com o emprego da narrativa na primeira pessoa, mecanismo capaz de induzir o leitor a caminhar de mãos dadas com o autor pelas vias do seu vocabulário farto, a escrita do garanhuense Fernando Dourado Filho coleciona entre as virtudes marcantes, tons irônicos, românticos, divertidos e com vestígios de bom humor neste Confidências de Dr. Pollock à Rainha da Inglaterra - Chiado Editora – Lisboa. Hábil na construção de metáforas e símiles, características próprias de quem escreve com sentimentos em punho, mas sereno, de forma madura e consciente, dono de um talento disponível sempre que requisitado, Dourado Filho possui um traçado fluido, ligeiro, com os dedos a tanger a pena de ladeira abaixo, do Monte Sinai ao Arraial, até ao Parque Euclides Dourado, ponto de origem das nossas raízes. E tal fluidez se mostra por inteiro em todos os trechos do livro, entremeados de ricas imagens e ritmo agradável. No conto-crônica Confidências de Dr. Pollock à Rainha da Inglaterra, que motivou o título da obra, numa espécie de insolência gentil, se observa, sobretudo, traços de ironia mordaz, que seduz o leitor e, provavelmente, causaria o mesmo efeito com a Rainha Elizabeth, caso Sua Majestade tivesse chance de ler esse texto exuberante, digno da destinatária. Nas confidências é possível notar o emprego de uma linguagem específica, posta com extrema habilidade, como o uso das diversas formas de conjunção somadas à adoção dos verbos no tempo condicional, artifício responsável pela sutileza que veste a escrita tal um lorde – bengala, casaca e cartola. Outro momento soberbo está presente no capítulo Mitologia íntima da margem esquerda do Capibaribe no qual o cenário circunscreve-se aos arredores da Rua da Aurora, com um desfile de personagens cujo perfil psicológico vai do bizarro ao curioso, do ingênuo ao inusitado, e que ali contracenaram em certa época do cotidiano recifense. *Paulo Caldas é escritor

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