Arquivos Cultura E História - Página 322 De 366 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Cultura e história

Museu da Cidade do Recife recebe oficina de aquarela para adultos

Neste sábado (16), das 9h às 15h, o Museu da Cidade do Recife, equipamento cultural da Prefeitura do Recife, recebe novamente o projeto Histórias para Aprender e Contar. Desta vez, a oficina de aquarela será para adultos. Ministrada pelo historiador Sandro Vasconcelos e pelo artista plástico Emerson Pontes, terá o paisagista, arquiteto e artista plástico Burle Marx como inspiração para os alunos, que, antes da atividade prática, conhecerão um pouco sobre o trabalho do paisagista e as praças projetadas por ele no Recife. Serão oferecidas 25 vagas. Os interessados devem realizar a inscrição pelo e-mail: historiasparaprender@gmail.com. A oficina custa R$ 25 reais. Outras informações pelo telefone: 3355-9556 Serviço Oficina aquarela para adultos Data: Sábado (16) Horário: das 9h às 15h Local: Museu da Cidade do Recife (Forte das Cinco Pontas, Bairro de São José) Inscrições pelo e-mail: historiasparaprender@gmail.com Informações: 3355-9556

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Orquestra Sinfônica do Recife realiza concerto gratuito na próxima quarta-feira (20)

O Teatro de Santa Isabel abre as portas para a música erudita na próxima quarta-feira (20). A partir das 20h, será realizado o sétimo concerto da Orquestra Sinfônica do Recife em 2017. A apresentação é gratuita e aberta ao público. Os convites começam a ser distribuídos uma hora antes do concerto, na bilheteria do teatro. No programa deste mês, o maestro Marlos Nobre colocou uma peça de autoria própria e uma do compositor alemão Johannes Brahms, a Sinfonia nº 2 em re maior, Opus 73, escrita durante o verão de 1877 na cidade de Pörtschach. A obra, que fez sua estreia mundial em Viena, no mesmo ano em que foi escrita e pouco mais de um ano após a retumbante estreia da Primeira Sinfonia de Brahms, é essencialmente serena e lírica, com eventuais culminâncias e arrebatamentos sonoros. Composta por quatro movimentos, a peça é definida pelo maestro Marlos Nobre como “um dos maiores monumentos da criação sinfônica de todos os tempos”. Segunda peça do programa, a composição Convergências, Opus 28, foi escrita por Marlos Nobre em 1977, sob encomenda para o 1º Festival Latinoamericano de Música Contemporânea de Maracaibo, realizado na Venezuela, tendo sido executada pela primeira vez pela Orquestra Sinfônica de Maracaibo, com a direção do Maestro Eduardo Rahn. Depois de ser gravada algumas vezes em diferentes lugares do mundo, a composição acabou se tornando uma das mais populares do maestro. A peça começa sombriamente nos graves e, quatro seções depois, é concluída com uma poderosa explosão sonora de toda a orquestra. Concertos para a Juventude - Um dia antes da apresentação, na terça (19), a orquestra executa o mesmo programa para uma jovem plateia formada por estudantes do Recife e arredores. Com o objetivo formar público para a música erudita na cidade, o projeto Concertos para Juventude será realizado também no Teatro de Santa Isabel, às 10h. Para informações e inscrições: 3355-3323. Serviço Sétimo Concerto Oficial da Orquestra Sinfônica do Recife Data: Quarta-feira, 20 de setembro Horário: 20h Local: Teatro de Santa Isabel, Praça da República, s/n, Bairro de Santo Antônio Entrada franca Informações: 3355-3322

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Música erudita e juventude no Teatro Santa Isabel

Na próxima terça-feira (19), o Teatro de Santa Isabel vai virar sala de aula. Para jovens recifenses interessados em explorar o universo da música erudita, conhecendo mais sobre composições e compositores de todo o mundo, a Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e Fundação de Cultura Cidade do Recife, oferece a sétima edição do ano do projeto Concertos para a Juventude, a partir das 10h. A ação de formação de público para a música erudita foi idealizada pelo Maestro Marlos Nobre, regente da Orquestra Sinfônica do Recife, e tem periodicidade mensal, antecedendo sempre em um dia o concerto oficial da Orquestra, no mesmo Teatro de Santa Isabel. O programa deste mês contemplará a obra de Johannes Brahms, de quem será executada a Sinfonia nº 2 em re maior, Opus 73, e do próprio regente da orquestra, Marlos Nobre, cuja peça Convergências será tocada. Entre uma peça e outra, o maestro conversará sobre principais compositores eruditos, sua obra e carreira, além de passagens e curiosidades sobre a vida e a época em que viveram. A aula de cultura será gratuita e não poderia encontrar melhor cenário. Para muitos dos jovens que participam do projeto, os concertos são também a primeira oportunidade de entrar no Teatro de Santa Isabel, um dos mais antigos e bonitos teatros brasileiros. Escolas interessadas em participar dos Concertos para a Juventude podem realizar o agendamento pelo telefone: 3355-3323. CONCERTO OFICIAL ­– Na quarta-feira (20), às 20h, a Orquestra Sinfônica do Recife, a mais antiga em atividade ininterrupta do país, volta a subir ao palco do Santa Isabel para realizar o sétimo concerto oficial de 2017. A apresentação é gratuita e aberta ao público. O repertório será o mesmo tocado para os estudantes. Para assistir, basta retirar o ingresso no teatro uma hora antes da apresentação.

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Um espaço para celebrar a cultura POP na programação da FLIPA

Para os amantes de K-pop, Cosplays e HQs a programação do fim de semana na FLIPA (Festa Literária do Paulista) é variada. André Balaio e Roberto Beltrão promovem palestras no sábado (16) e domingo (17) falando sobre quadrinhos de horror e o imaginário popular das lendas do Recife, que resultou em uma série de quadrinhos bastante elogiados com ilustração de Téo Pinheiro. O artista Plástico, Glaydson Gomes criador do anti-herói pernambucano “Chumbo grosso” estará presente na manhã de abertura da Flipa (12), no espaço HQ, local que também vai receber Diógenes Gonçalves, Adriano dos Anjos, Hique JHP e mais cinco convidados. O evento ainda conta nos dias 15, 16 e 17 com a presença dos ilustradores e roteiristas de quadrinhos: Leonardo Santana, Júnior Siqueira, Braga Câmara e Carlos Eduardo. Para quem segue a vertente de representar piamente os personagens o sábado a tarde é o momento perfeito, com um espaço especial que um cosplayer merece, um desfile de cosplays para além de vestir poder também interpretar seu personagem ao longo da festa. Quem é fanático pela cultura coreana vai poder curtir duas tardes de programação, no sábado se apresentam grupos covers de K-pop convidados, já no domingo, a competição K-pop fica por conta dos grupos de dança que se inscreveram pelo site da FLIPA. Atrações Os grupos HachiMachine, Andrômeda, Faster-Z e Fatal Girls se apresentam as 17:30 no palco principal da FLIPA. Sobra a FLIPA A II Festa Literária do Paulista acontece dia 12 de setembro e vai até o dia 17 do mesmo mês no Paulista North Way Shopping com entrada gratuita.Editoras, colégios particulares, escolas das redes de ensino municipal e estadual, entidades educacionais, faculdades e toda a população do município participam dessa ode à cultura. Desde o início do semestre que os organizadores vêm trabalhando arduamente. Em julho, durante coletiva de imprensa, o tema foi anunciado: Brasil-Resiliência. A temática tem tudo a ver com o momento, significa vencer os obstáculos e voltar ao estado de origem – e todos sabem que criar uma manifestação cultural em meio à crise econômica que o país se encontra, por si só já é uma vitória. A homenageada também foi anunciada durante a coletiva, mais conhecida por Dona Lilá, a escritora Leocádia Maia recebe as honrarias in memoriam. A diretora da Flipa, Patrícia Guedes, destaca que Dona Lilá, além de trazer a marca poética do município, é um exemplo de que sempre é tempo de começar. “Conheci dona Lilá na primeira edição da Flipa em 2012 e fiquei encantada com a sua suavidade, doçura e história. Ficava pensando; como aquela pessoinha que parecia tão frágil, na verdade era um grande exemplo de mulher, mãe e uma talentosa escritora. Começar a escrever aos 80 anos foi consequência da boa leitora que era. Então, quando a escritora Ângela Paiva sugeriu a próxima homenagem nem pensei duas vezes”, pontua Patrícia. Outra figura que ganha destaque, também em memória, é o escritor Gilvan Lemos. Ele é considerado pela crítica especializada como um dos grandes nomes da prosa pernambucana, e, consequentemente, da brasileira. Importantes críticos, como o professor da UFPE, Lourival Holanda, e escritores do porte de Raimundo Carrero, Pedro Américo e Luzilá Gonçalves debatem sobre o autor de São Bento do Una no espaço que leva o nome “Gilvan Lemos”. Outra autoridade na obra gilvaniana e que também participa dos debates é o desembargador Nivaldo Mulatinho, que se dizia irmão de alma do autor.O cinema marca presença com a exibição do documentário Gilvan Lemos. Produzidos pela jornalista Cida Pedrosa e a produtora cultural Mariane Bigio. Escritores que também participam da festa literária: Lívia Valença, Josué Limeira, Elizabeth Brandt, Isabel Maia, GabiLayme, Fábio Paiva, Amaro Poeta, Thiago Corrêa, Nivaldo Mulatinho, Ângela Paiva, José Vilarim, Ágatha Félix, Edgar Diniz, Fabiana Guimarães entre outros. A programação da Flipa é dividida no auditório da Faculdade Joaquim Nabuco, anexo ao shopping, onde acontecem palestras e capacitações; num charmoso Café Literário que além de servir saborosas comidas, é cenário para lançamento de livros, saraus poéticos, pockts shows - clássicas, jazz e MPB - mesas de debates e bate papo com autores; na Pracinha do Coreto, poetas, cordelistas, violeiros, musicistas e apresentações culturais acontecem num clima de cidade de interior; já o Palco de Eventos traz shows, apresentações culturais, bandas, teatro, contação de histórias e muitas outras atrações. SERVIÇO: II Festa Litéria do Paulista - Flipa Local: Paulista North Way Shopping Rodovia PE-15, Km 16.5, 242 - Centro, Paulista - PE, 53401-445 Dias: 12 a 17 de setembro de 2017. Horários de funcionamento do evento: De terça (12) ao sábado (16): 9h às 22h No domingo (17): 12h às 21h

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Mamães ganham cantinho especial na SCGE

O retorno ao trabalho após o período de licença maternidade, além da angústia pela separação do bebê, vem acompanhado também das dúvidas com relação à produção do leite materno. Para minimizar tudo isso e pensando no bem-estar da servidora e do seu filho, a Secretaria da Controladoria-Geral do Estado (SCGE) inaugurou o “Cantinho da Mamãe”. Especialmente decorado para tornar o ambiante acolhedor e aconchegante, o local é um ponto de apoio para as mamães, que podem, por exemplo, utilizar o espaço para fazer a ordenha do leite ou até mesmo amentar a criança no horário do almoço. A iniciativa foi da Diretoria de Planejamento e Gestão (DPGE), por meio da Gerência de Gestão de Pessoas (GGP). O cantinho foi montado com a colaboração das servidoras da SCGE. “O leite materno é um alimento fundamental para o bebê, mesmo após os seis primeiros meses de vida. Por isso, esse espaço é tão importante, pois oferece um ambiente aconchegante para as mamães, fazendo ainda com que o retorno ao trabalho seja o mais tranquilo possível”, destacou o Secretário da Controladoria-Geral do Estado, Ruy Bezerra, ressaltando que o maior patrimônio do Estado são os servidores. “Devemos sempre prezar pelo bem-estar e pela qualidade de vida, tornando o ambiente de trabalho sadio e agradável”, completou. A inauguração da sala, que fechou o Agosto Dourado (mês do aleitamento materno), foi marcada por uma roda de conversa sobre o tema com a Doutora em Ciência da Saúde, Ana Cecília Amorim, e com a Diretora de Políticas Estratégicas de Saúde da Secretaria Estadual de Saúde, Flávia Magno. Para a Diretora de Planejamento e Gestão, Elisa Andrade, esse apoio dado através da implantação do espaço preza pela saúde da mamãe e do bebê, além de humanizar a relação de trabalho. “Após seis meses de dedicação exclusiva, a mãe precisa retornar ao trabalho. Cada um, à sua maneira, vai sentir a separação. Quanto mais apoio a mãe receber nesta fase, mais rápida e tranquila será a adaptação”, acrescentou. Para as servidoras do Estado de Pernambuco, a licença maternidade é de seis meses, tempo mínimo recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para o aleitamento materno exclusivo, sendo o leite materno recomendado ainda como complemento até os 2 anos ou mais. (Governo do Estado de Pernambuco)

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O CBDU atende demandas de professores e alunos por tecnologia de ponta, e já está com programação de palestras hoje e amanhã

A ENG DTP & Multimídia, empresa pioneira no país no segmento de Multimídia e Design aplicados à Educação, anuncia o CBDU – Circuito Brasileiro de Design Universitário, direcionado para as IES – Instituição de Ensino Superior, selecionou a Faculdade Boa Viagem - FBV/deVry, no Recife, com o objetivo de atender uma demanda imediata dos professores e alunos. O CBDU aborda a importância da compreensão das tecnologias digitais colaborativas como estruturantes de novas práticas comunicacionais, de formação e aprendizagem, integrando a tecnologia com a comunidade universitária. A formação continuada do professor universitário, nesse contexto, é realizada sob o ponto de vista da experiência do mesmo como processo formativo, dando ênfase à experiência da docência como parte da necessária imersão no universo da tecnologia. Conforme Talita Rampazzo Diniz, Coordenadora Acadêmica de Publicidade e Propaganda/ Jornalismo:” a Faculdade DeVry Boa Viagem é uma referência na região no ensino de Design e de Comunicação. Atualmente, oferecemos os cursos de Design Bacharelado, os Tecnológicos de Design de Moda, Interiores, Gráfico, Jornalismo e Publicidade e Propaganda. Um evento como o CBDU é importante porque atinge diretamente os nossos alunos, movimentando a nossa instituição. Além disso, receber uma palestrante de fora de nosso Estado aumenta a troca e o aprendizado de conhecimentos e de experiências”. A expectativa é que alunos e professores, cerca de 250 pessoas, passem a utilizar os conhecimentos aprendidos em novos projetos: “acredito também que os fluxos dos trabalhos poderão se tornar mais produtivos e integrados. Não só a prática profissional se torna mais dinâmica como também o próprio processo de formação e de aprendizagem é beneficiado”, comenta Talita. “Realizamos sempre eventos e oficinas que aproximam os alunos da realidade do mercado. Mas sediar o CBDU no Recife é uma oportunidade realmente diferenciada, já que o evento agrega de todas as formas: a alunos, professores, ao público externo”, finaliza. A utilização de vídeos como ferramenta de comunicação não está restrita apenas às produções profissionais ou redes sociais. Atualmente, qualquer pessoa que detém conteúdo e conhecimento mínimo pode produzir bons vídeos, independente de qual for a finalidade. Contudo, destacam-se sempre aqueles que primam por uma produção diferenciada e uma pós-produção que garanta um padrão profissional aos vídeos. 14/09 – workshop de atualização para professores com hands on 14h00 às 18h 15/09 – Design Experience – ministrada por Melissa Campuzano 9h às 11h edas 19h às 21h. http://www.cbdu.com.br

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IRB comemora 15 anos com programação especial

Uma programação especial aportou no Instituto Ricardo Brennand neste mês de setembro em comemoração ao seu aniversário de 15 anos. Entre as atividades, o público poderá conferir a apresentação do grupo pernambucano especializado em música barroca Ensemble Vocal Gárgula, além da 11ª edição da Primavera dos Museus, com encontro literário, visitas mediadas, danças circulares e muitos mais. Ontem (12), data oficial em que comemora aniversário, o complexo cultural realizou palestra com pesquisador holandês Peter Van Mensh sobre “A Museologia das Coleções Privadas”. No domingo (17), será a vez da apresentação do barítono Miguelangelo Cavalcanti, acompanhado pela pianista Elyanna Caldas. Já no dia 30 de setembro, para fechar as festividades com chave de ouro, o pianista pernambucano Amaro Freitas fará um concerto apresentando o álbum Sangue Negro. O Instituto Ricardo Brennand foi idealizado pelo colecionador e empresário Ricardo Brennand e de sua inauguração, em 2002, até hoje já recebeu mais de dois milhões e meio de visitantes. Muitos desses visitantes são oriundos de visitações gratuitas disponibilizadas pelo IRB a escolas públicas, na última terça-feira de cada mês. Localizado na Várzea, zona Oeste do Recife, o complexo cultural se tornou um dos principais destinos turísticos do Brasil e rota de grandes exposições. O IRB reúne, em mais de 30 mil metros quadrados, obras de arte adquiridas durante cerca de 60 anos de colecionismo e está distribuída num complexo cultural que compreende a Pinacoteca, o Museu Castelo São João, a Galeria, a Biblioteca, o Parque de Esculturas dos Jardins e a Capela Nossa Senhora das Graças. Nos anos de 2014 e 2015, o IRB foi eleito o melhor museu da América Latina pelo Traveler’s Choice Museums do TripAdvisor, que é considerado o maior site de viagens do mundo. Confira a Programação completa: 15/09 (sexta-feira) – CiME (Cinema, Museu e educação) Local: Auditório Horário: 15h 16/09 (sábado) – Apresentação do grupo pernambucano especializado em música barroca, Ensemble Vocal Gárgula Local: Sala do Conselho Horário: 15h30 17/09 (domingo) – Apresentação do barítono Miguelangelo Cavalcanti, acompanhado pela pianista Elyanna Caldas. Local: Sala do Conselho Horário: 15h30 19/09 (terça-feira) – Primavera dos Museus “Danças Circulares” (O encontro entre dois mundos através da magia das danças. O Brasil dos nativos e a Europa dos colonizadores experimentados através de uma vivência coletiva). Local: Galeria Horário: 14h 20/09 (quarta-feira) – Primavera dos Museus “Formação Turismo” (Formação voltada para os profissionais da área de Turismo promovendo o conhecimento sobre o Instituto Ricardo Brennand e suas histórias). Local: Auditório Horário: 14h 22/09 (sexta-feira) – Primavera dos Museus “Visitas Mediadas” (Elegendo temáticas das coleções do acervo do Instituto, serão oferecidas mediações propositivas e interativas para o público geral). Local: Exposições Horário: 14h 23/09 (sábado) – Primavera dos Museus “Peça a Peça: 15 anos do IRB” (O Peça a Peça, programa vinculado ao Educativo do Instituto Ricardo Brennand, apresenta nesta edição, os 15 anos do Instituto, suas memórias e sua convergência nas recordações dos seus visitantes). Local: Pinacoteca Horário: 14h 24/09 (domingo) * Primavera dos Museus “Encontro Literário” (Será sobre memória, a partir da construção dos próprios moradores do bairro da Várzea). Local: Auditório Horário: 14h *Primavera dos Museus – Apresentação “Duo Colibri” com as flautistas Laurence Pottier e Daniele Cruz Local: Capela Nossa Senhora das Graças 30/09 (Sábado) – Concerto do pianista pernambucano Amaro Freitas, que apresenta músicas do álbum Sangue Negro Local: Sala do Conselho Horário: 15h30

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Projeto Quartas da Dança anuncia selecionados para o segundo semestre

Foram definidos os espetáculos que serão apresentados pelo projeto Quartas da Dança entre os meses de setembro e dezembro, nos teatros Barreto Júnior e Arraial Ariano Suassuna. O projeto é resultado de uma articulação entre a Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife, e o Governo de Pernambuco, através da Secretaria de Cultura e da Fundarpe. Os grupos selecionados foram: quadrilhas juninas Evolução e Raio de Sol, Cia Sopro-de-Zéferino, do Ária Social, Cia Aje de Dança, Grupo Destramelar e Balé Afro Raízes. O Quartas da Dança faculta a pauta dos teatros com condições especiais para espetáculos de dança. Os grupos selecionados terão direito à bilheteria das apresentações, pagando apenas 10% da arrecadação pela ocupação dos teatros. Abrindo a segunda temporada de 2017, nos dias 13 e 27 de setembro, às 20h, a Quadrilha Junina Evolução apresentará o espetáculo Chico Vive no Teatro Barreto Júnior. Misturando diferentes ritmos como coco, maracatu, forró e manguebeat, o grupo mostra a trajetória de vida de Chico Science. Dando continuidade às apresentações, a Quadrilha Junina Raio de Sol realiza o espetáculo Andanças: Louvação a São João nos dias 4 e 18 de outubro, às 20h, no Teatro Barreto Júnior. No dia 1 de novembro, véspera de feriado, às 20h, a Cia Sopro-de-Zéferino, do Ária Social, apresenta o espetáculo Ser Tão Ariano, que promove a valorização da cultura popular celebrando o fundador do Movimento Armorial, Ariano Suassuna. A produção é fruto das oficinas gratuitas de formação continuada em dança e música, oferecidas pelo Ária Social desde 2004, e abre o caminho da profissionalização para jovens bailarinos. Já no Teatro Arraial Ariano Suassuna, a temporada estreia com o espetáculo O Homem do Sambaqui, da Cia Trapiá Cia de Dança, que propõe uma releitura do Brasil atual, convidando o público a se questionar sobre as causas que levaram à turbulência que o país atravessa. O projeto contou com uma rigorosa investigação através de trabalhos desenvolvidos por antropólogos e historiadores brasileiros. A encenação fica em cartaz nas quartas-feiras 4 e 11 de outubro. Nas primeiras quartas-feiras de novembro, dias 1º e 8, às 20h, o grupo Destramelar apresenta o espetáculo de mesmo nome, que mostra um grupo de canavieiros em êxodo rumo ao litoral, numa viagem coreografada pelos caminhos da cultura popular. Encerrando o projeto Quartas da Dança de 2017, o Balé Afro Raízes apresenta o espetáculo Dançando para Yansã, nos dias 6 e 13 de dezembro, às 20h. O grupo faz uma homenagem ao orixá regente do grupo, Yansã, deusa dos raios, tempestades e dos ventos. O Afro Raízes surgiu há 10 anos, sendo o primeiro balé afro formado apenas por homens, com o objetivo de amparar homens bailarinos, em especial, os que vivem em periferias. Os ingressos desta segunda temporada do Quartas da Dança custarão R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia). E serão vendidos nas bilheterias dos teatros. Serviço Teatro Barreto Junior - Chico Vive (Quadrilha Junina Evolução): 13 e 27 de setembro, às 20h - Andanças: Louvação a São João (Quadrilha Junina Raio de Sol): 4 e 18 de outubro, às 20h - Ser Tão Ariano (Cia Sopro-de-Zéferino, do Ária Social): 1 de novembro, às 20h Teatro Arraial Ariano Suassuna - Isso é Pernambuco (Companhia Artística Jovens Encenam - Cia. AJE de Dança): 4 e 11 de outubro, às 20h - Destramelar: 1 e 8 de novembro, às 20h - Dançando para Yansã, Balé Afro Raízes: 6 e 13 de dezembro, às 20h (PCR)

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Na frase, o caráter de Nilo Coelho (por Marcelo Alcoforado)

Faz muito tempo, somos abusados por políticos de todos os matizes e, para agravar o problema, cultivamos a crença de que tudo isso um dia passará. Enquanto não passa, os escândalos se sucedem, cada vez maiores e mais estridentes, induzindo uma pergunta que não quer calar: serão assim todos os políticos? A resposta é não, embora sejam cada vez mais raros os casos de conduta irretocável. Um homem vivido entre novembro de 1920 e novembro de 1983 honrou a classe política. Saiba o que ele fez em 60 anos de existência. Vale a pena. Para começar, quando ele chegou encheu de alegria o lar de Josefa e Clementino de Souza Coelho, grande proprietário de terras, comerciante e industrial renomado, então o maior acionista da Chesf. O menino estudou, graduou-se médico, mas logo foi seduzido pela política, elegendo-se deputado estadual para a legislatura 1947/1950 e, em 1951, deputado federal. Foi várias vezes deputado, depois secretário da Fazenda de Pernambuco, governador do Estado, e mais tarde senador pela Arena-I, impulsionado pelos votos do também candidato Cid Sampaio, da Arena-II. Logo ele se tornou presidente daquela Casa, onde proferiu a frase que lhe iria marcar a vida. Saiba-se, desde já, que no Legislativo e no Executivo Nilo Coelho foi um homem fiel às suas convicções, tanto que participou ativamente do Bloco Parlamentar Revolucionário, origem da Arena, mas não hesitou em defender rigorosa investigação da explosão da bomba do Rio Centro. Ele protagonizou uma carreira vitoriosa, ainda que, em algum momento, biônica, mas o fato indiscutível e que ele foi aprovado principalmente pelo voto direto. Foi assim, ora, que ele se elegeu deputado estadual, deputado federal e senador da República. Mesmo como governador biônico, contudo, saiba-se que ele muito fez por Pernambuco. Desenvolveu a eletrificação rural, levando-a a mais de 200 distritos das zonas da Mata, Agreste e Sertão; implantou o Lafepe - Laboratório Farmacêutico de Pernambuco; a Fiam - Fundação de Desenvolvimento Municipal de Pernambuco, encarregado da integração dos programas municipais e estaduais; expandiu a rede rodoviária estadual e intensificou a política de irrigação, diversificando a produção irrigada da cebola, para o plantio de alho, algodão, uva, frutas e verduras. Quer mais? Criou a Comissão Estadual de Controle e Poluição das Águas, o Instituto de Pesos e Medidas e o Departamento de Trânsito de Pernambuco, além de construir estradas, o que lhe rendeu a alcunha de Governador Estradeiro. Também criou a Companhia de Mecanização Agrícola e os Distritos Industriais de Pernambuco e substituiu a Imprensa Oficial por uma empresa de economia mista, a Companhia Editora de Pernambuco – Cepe. Foi durante o governo Nilo Coelho que foi criado o Projeto Massangana, com mais de 20 mil hectares, considerado o maior projeto público de irrigação do País, onde foram implementadas culturas permanentes de banana, manga, acerola, uva, coco, goiaba, capim e citros; e culturas temporárias de feijão, melancia, tomate, abóbora e milho. Tem mais: implantou a Fundação de Ensino Superior de Pernambuco, hoje Universidade de Pernambuco, e concluiu a construção da barragem de Tabocas. Pelo reconhecimento dos valores pernambucanos Nilo Coelho condecorou Frei Damião, concedendo-lhe a Medalha Pernambucana do Mérito. Pelo seu valor, foi agraciado com a Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique de Portugal, deu nome à medalha concedida pela Prefeitura do Município de Petrolina a personalidades políticas e culturais da região. Faleceu no exercício da presidência do Senado, onde, certa feita, em acalorado debate pronunciara a sua mais famosa frase. “Não sou presidente do Congresso do PDS, sou presidente do Congresso do Brasil”, deixando um exemplo de altivez. Foram palavras de valor inestimável, bastantes para definir o caráter de quem as pronunciou.

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Judeus do Recife em Nova York (por Leonardo Dantas Silva)

No mês de setembro, os judeus de Nova York estarão comemorando 363 anos da chegada dos primeiros 23 à ilha de Manhattan, que, saídos do Recife após a rendição dos holandeses em janeiro de 1654, vieram estabelecer a primeira comunidade judaica da América do Norte. A saga desse grupo originário da atual Rua do Bom Jesus, no Recife, foi descrita na época pelo rabino de Amsterdã, Saul Levi Mortera, pouco antes do seu falecimento em 1660, no manuscrito intitulado Providencia de Dios con Israel. Conta ele que judeus do Recife, passageiros do navio Valk, que empreendiam viagem com destino ao porto de Amsterdã, tiveram o seu barco tomado por espanhóis que ameaçavam de os entregar à Inquisição. Na Jamaica, porém, foram esses judeus libertados pelos franceses e, com eles, rumaram em direção à Nova Amsterdã a bordo do barco Sainte Catherine. Desse grupo de refugiados, 23 judeus, entre homens, mulheres e crianças, chegaram ao porto da Nova Amsterdã em setembro de 1654, estabelecendo assim a primeira comunidade judaica daquela que veio a ser a cidade de Nova Iorque. No Brasil Holandês (1630-1654), a comunidade de emigrantes judeus de Portugal floresceu, fundando a primeira sinagoga das Américas, a Kahal Kadosh Tzur Israel (Comunidade Rochedo de Israel), na atual Rua do Bom Jesus, em 1636. A 26 de Janeiro de 1654 as tropas portuguesas reconquistam o Recife com um ataque de proporções épicas, comandadas pelo general português Francisco Barreto de Menezes – que a partir de então ficaria conhecido como “o Restaurador de Pernambuco” –, pondo fim ao domínio holandês naquela região do Brasil. Nos termos da rendição, assinados na Campina do Taborda, local hoje ocupado pelo Bairro de São José, os vitoriosos são generosos para com os derrotados, dando aos holandeses um prazo de três meses (que seria prorrogado por mais três) para se retirarem do território recém conquistado, período durante o qual, segundo os mesmos termos, “anão serão molestados ou vexados e serão tratados com respeito e cortesia.” Segundo fonte judaica: “Surpreendentemente, o general Barreto de Menezes mostra uma tolerância muito pouco habitual ao permitir igualmente (ajudando até) a saída dos judeus portugueses, apesar destes terem passado a ficar sob a alçada da Inquisição, o que lhe teria à partida vedada qualquer possibilidade de clemência. A lei exigia a deportação imediata dos judeus para Portugal”. Acrescentando na narrativa: “Corsários, piratas e a intolerância religiosa ibérica tornariam ainda mais complicada a já difícil viagem de alguns desses judeus. Em Amsterdã, o rabino português Saul Levi Mortera – professor de Baruch Spinoza e mais tarde seu “excomungador” – deu conta dos percalços sofridos por uma destas embarcações no livro acima citado, um manuscrito não publicado do qual apenas restam seis cópias: “O navio foi capturado pelos espanhóis, que queriam entregar os pobres judeus à Inquisição. Ainda assim, antes de poderem cumprir os seus ímpios desígnios, o Senhor fez aparecer um navio francês que libertou os judeus dos espanhóis, levando-os depois para África, posto o que chegaram salvos e em paz à Holanda.” Um outro navio, atacado por piratas ao largo do cabo de Santo António, em Cuba, seria também resgatado por um barco francês – o Sainte Catherine, comandado pelo capitão Jacques de la Motthe. A 7 de Setembro de 1654, com 23 judeus portugueses a bordo, o Sainte Catherine aporta a Nieuw Amsterdam, na ilha holandesa de Manhattan, a cidade que mais tarde passaria a ser conhecida como Nova Iorque. Dessas 23 – homens, mulheres e crianças – sabe-se hoje muito pouco. São seis famílias, encabeçadas por quatro homens e duas viúvas. Só os seus nomes são mencionados nos registos oficiais. Mesmo assim é fácil adivinhar-lhes a proveniência: Abraão Israel Dias, Moisés Lumbroso, David Israel Faro, Asher Levy, Enrica Nunes e Judite Mercado. Entre esses adultos, foram identificados três homens citados no relatório da cidade como pessoas que assinaram o livro de atas da Congregação Zur Israel do Recife, no ano de 1648: Abraham Israel, David Israel e Mose Lumbroso. Em 1664, Nieuw Amsterdam passa para a coroa britânica e muda seu nome para New York. “Por volta de 1695, apesar de algumas restrições, os judeus tinham a sua primeira sinagoga improvisada, e a 8 de Abril de 1730 era dedicada a primeira sinagoga de raiz da comunidade que, logo à chegada, em 1654, escolhera o nome de Shearith Israel (Remanescente de Israel). Até ao final do século 19 tiveram duas línguas “sagradas”, ditadas pelos genes, pela fé e pelo apelo da memória: Faziam-se as orações em hebraico. Em português escreviam-se os documentos”. *Leonardo Dantas Silva é jornalista e assina a coluna Arruando por Pernambuco

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