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Cultura e história

Dia do Frevo de Bloco será comemorado com grande arrastão no Bairro do Recife

Para comemora o Dia do Frevo de Bloco, celebrado oficialmente no dia 01, quando também se comemora o centenário do compositor pernambucano Edgar Moraes, tradicionais agremiações se reúnem neste domingo (5), a partir das 15h, na Praça do Marco Zero e seguem em um animado cortejo até a Praça do Arsenal. O arrastão do frevo, promovido mensalmente pelo Paço do Frevo, equipamento da Prefeitura do Recife, terá essa edição especial comandada pelo Coral Edgard Moraes. Participarão da celebração vários blocos líricos, como Bloco da Saudade, O Bonde Bloco Lírico, Bloco da Ilusões, Boêmios da Boa Vista, Damas e Foliões, Cordas e Retalhos, Flor da Lira do Recife e Batutas de São José. Tradição das mais bonitas do Carnaval recifense, o Frevo de Bloco é executado por uma orquestra de pau e corda, composta por instrumentos, como violões, cavaquinhos, banjos, bandolins, violinos, além de instrumentos de sopro (flauta e clarinete) e de percussão (surdo, caixa e pandeiro). O ritmo embala as agremiações tradicionalmente denominadas blocos carnavalescos mistos, cujo aparecimento se relaciona a um importante dado histórico e sociológico: o início da efetiva participação das mulheres, principalmente de classe média, na folia de rua do Recife, nas primeiras décadas do século XX. Atualmente, o Frevo de Bloco é defendido com maestria por diferentes blocos recifenses, como Bloco da Saudade, O Bonde Bloco Lírico, Bloco das Flores, Bloco das Ilusões, Bloco Madeira do Rosarinho, Boêmios da Boa Vista, Damas e Foliões, Cordas e Retalhos, Flor da Lira do Recife e Batutas de São José. Há gerações, a tradição é cantada por nomes como Getúlio Cavalcante, Fred Monteiro e Elino Ramalho. Antes deles, esse frevo cadenciado, que evoca carnavais saudosos, contou com célebres defensores, como os irmãos Edgard Moraes e Raul Moraes, Capiba, Nelson Ferreira, João Santiago, Luiz Faustino e Romero Amorim, além de Fátima de Castro e Claudio Almeida. Paço do Frevo – Instalado no Bairro do Recife, o Paço do Frevo é um espaço dedicado à difusão, pesquisa, lazer e formação sobre o frevo que se toca, que se dança e que se vive no Recife, visando propagar sua prática e sua tradição para as futuras gerações. No equipamento cultural da Prefeitura do Recife, os visitantes podem mergulhar em um vasto universo de personalidades, histórias e memórias, experimentando o carnaval pernambucano durante o ano todo. O equipamento, inaugurado em 2014, é um centro de referência de ações, projetos e atividades de documentação, transmissão e valorização do frevo, uma das principais tradições culturais brasileiras, reconhecido como Patrimônio Imaterial da Humanidade pela Unesco. Serviço Arrastão do frevo Data: Domingo, 5 de novembro Horário: 15h Local: Concentração na Praça do Marco Zero com destino ao Paço do Frevo Entrada franca

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Mostra Capiba de Artes completa 10 anos com espetáculos de dança, teatro e circo

Com uma grade formada por espetáculos diversificados, mostra de solos, mesas redondas e oficinas em arte cênica, a Mostra Capiba de Artes chega a sua 10ª edição nesta segunda-feira (06/11). Realizada pelo Sesc Casa Amarela, a iniciativa traz como novidade este ano montagens de dança e circo. A programação será movimentada até o dia 18 de novembro e possui entradas no valor de R$ 10 (meia, comerciário e dependente) e R$ 20 (público em geral). Algumas das atrações podem ser conferidas gratuitamente. A mostra tem início nesta segunda-feira com realização de oficinas até o dia 8 de novembro. “Este ano realizaremos a décima mostra com várias mudanças propostas, como a alteração no nome de Mostra Capiba de Teatro para Mostra Capiba de Artes, no intuito de agregar outras linguagens além do teatro. Outra novidade é o crescimento das ações formativas com oficinas e mesas”, destaca o professor de Artes e responsável técnico pela mostra, Breno Fittipaldi. No dia 9, ocorre a abertura da programação de artes cênicas, que será comandada, a partir das 20h, pelo espetáculo “Altíssimo”, do Trema! Plataforma de Teatro, que coloca em cena o ator Pedro Vilela. Com texto escrito por Alexandre Dal Farra, o solo investiga o comércio sobre a fé no país, a partir de estudos de religiões neopentecostais. A duração é de 50 minutos e a classificação indicativa é de 16 anos. No dia 10 de novembro, no mesmo horário, o público poderá assistir ao espetáculo “Meu Nome é Enéas – o último pronunciamento”, do Gota Serena Produções. Com roteiro e atuação de Márcio Fecher, a peça fala sobre o homem que sacudiu a vida política nacional com apenas 15 segundos. No dia 11, é a vez do espetáculo musical e poético “Saudosiar… A Noite Insone de Um Palhaço”, às 20h, com o multiartista Walmir Chagas. No palco, ele interpreta um palhaço insone que, em seu quarto de dormir, medita e delira, sobre sua vida e solidão, lembrando durante toda a madrugada de fatos tristes e felizes, amores, sonhos, aventuras e desventuras na sua carreira mambembe. A Mostra de Solos de dança acontece no dia 14 deste mês, a partir das 15h, com “Dor de Pierrot – 80 aos pedações”, da dançarina Gardênia Coleto. A performance constrói um novo olhar sobre a obra de Dor de Pierrot, criada em 1984 pelo bailarino Bernot Sanches. A composição traz fragmentos coreográficos e discursivos de textos da década de 80, além da reflexão sobre as transformações da dança no Recife. Em seguida, o público poderá acompanhar “Na Malandragem do Feminino”, dirigido por Daniela Santos e criado por Rebeca Gondim. O solo discute questões de gênero e sexualidade, colocando em pauta o carnaval e suas histórias. As apresentações são gratuitas. O circo também ganha espaço no dia 14, à tarde. Quatro apresentações poderão ser conferidas. A primeira é “Uruba e Lilão” apresentado por Fabiana Pirro. Em seguida, tem “Dona Pequena e os Rolamentos (Ana Nogueira), “Dança, Maroca” (Mayra Waquim) e “Sema e os Contatos Imediatos” (Silvia Góes). Na área externa da Unidade, será encenado “O Teatro é Necessário?” (com os alunos do Curso de Iniciação do Teatro do Sesc Casa Amarela). Já no dia 16, ao projeto apresenta a peça “MEDEAponto” com atuação de Augusta Ferraz, Lano de Lins e Jota Ferreira. A tragédia atemporal do poeta grego Eurípides é reconstruída através da ótica lusitana. Augusta Ferraz narra, canta e dialoga com o público, convidando a participação. O texto é livre e de adaptação sobre “Medeia”, de Sophia de Melo Breyner Andresen. No dia seguinte (17/11), o Teatro de Fronteira coloca Plínio Maciel no palco na montagem “Na Beira”, resgatando memórias familiares. O enredo conta a história de um menino que nasceu em Surubim, veio para o Recife fazer teatro e se enamorou na contação de “causos”. Na programação ainda estão: “Eu no Controle” (18). Mesas e oficinas – Antes dos espetáculos, entre os dias 6 e 8 de novembro, a mostra começa com duas oficinas: uma de Dança para Pessoas com Deficiência Visual ou Baixa Visão e outra de Iniciação à Palhaçaria. A primeira, ministrada pelos dançarinos e pesquisadores Marcelo Sena e Elis Costa, é realizada nos três dias no turno da manhã, sempre das 9h às 13h. A segunda, conduzida pela atriz pernambucana Lívia Falcão, acontece das 14h às 17h. Além dessas, entre os dias 15 e 17, das 9h às 13h, o jornalista, pesquisador e ator Junior Aguiar vai ministrar a oficina “O Solo do Ator: o que você tem a dizer?”. Para participar das oficinas, a entrada custa R$ 10 para comerciários e dependentes e R$ 20 para o público em geral. A inscrição deve ser feita no site do Sesc (www.sescpe.org.br). No dia 15, as atrizes e palhaças Juliana Almeida e Lívia Falcão participam da mesa “O clown solo: a busca do palhaço no espaço das sensações”, com mediação de Ana Nogueira. Já no dia 18 de novembro, a dançarina Gardênia Coleto e a diretora artística Daniela Santos vão integrar a roda de diálogo “Dança: as peculiaridades do corpo que se move sozinho na cena”, que será mediada por Ailce Moreira. As duas mesas serão realizadas à tarde, das 15h às 17h. Serviço – Mostra Capiba de Artes Local: Teatro Capiba, Sesc Casa Amarela, Avenida Norte, 4490, Mangabeira Período: de 6 a 18 de novembro Entrada: R$ 10 (meia, comerciário e dependente) e R$ 20 (público em geral) Informações: (81) 3267-4400 Programação Oficinas: 06 a 08/11 – Dança para pessoas com deficiência visual e baixa visão – das 9h às 13h 06 a 08/11 – Iniciação à Palhaçaria – das 14h às 17h 15 a 17/11 – O Solo do Ator: o que você tem a dizer? – das 9h às 13h Inscrições: R$ 10 (comerciários e dependentes) e R$ 20 (público em geral) Espetáculos: Teatro 09/11 – Altíssimo – Trema! Plataforma de Teatro (PE) – 20h 10/11 – Meu Nome é Enéas: o último pronunciamento – Gota Serena (PE) – 20h 11/11 – Saudosiar… A Noite Insone de um Palhaço –

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Programação cultural movimenta Feincartes em Petrolina

A edição 2017 da Feira Internacional de Artesanato e Decoração (Feincartes) começa nesta sexta-feira (3) no Centro de Convenções Senador Nilo Coelho, em Petrolina, no interior de Pernambuco. Além das novidades em peças artesanais e de decoração de 11 países e 12 estados brasileiros, os visitantes que forem ao evento, até o dia 12 de novembro, encontrarão também uma vasta programação cultural, que inclui grupos e artistas da região. Entre as atrações já confirmadas estão os Brincantes de Curaçá (BA), grupo Pastoril da Fundação Nilo Coelho, Afoxé Filhos de Zaze, Quadrilha Junina Renascer do Sertão, Samba de Véio da Ilha do Massangano e a Cia de Dança do Sesc – Petrolina. De acordo com a coordenação da Feincartes, esses grupos se apresentarão ao público sempre às 19h. Junto às apresentações culturais, a feira abriu espaço para shows de vários cantores locais. Durante os 10 dias, a partir das 21h, na Praça de Alimentação, os visitantes serão envolvidos com a musicalidade de nomes como Rogério Pilé, Camila Yasmine, Fabiana Santiago, Rafael Valadares, Temir Santos, Ana Costa e Brena Gonçalves. A feira Realizada pela Mathias Feiras e Eventos com apoio da Prefeitura de Petrolina, através da Secretaria de Cultura Turismo, e o Sebrae, a Feincartes trará para a cidade a história e cultura de países como Gutemala, Indonésia, Turquia, África do Sul, Egito, Equador, Perú e outros. Entre os destaques brasileiros, a coordenadora da feira, Maria Mathias, chama a atenção para as panelas de barro do Espírito Santo e os famosos bordados de Ouro Preto (MG), peças feitas por artesãs da área rural que já vestiram crianças do programa Criança Esperança, da Rede Globo. Maria ressalta também que, além das exposições e apresentações artístico-culturais, a feira vai oferecer grátis cursos e oficinas de artesanato. “Queremos que a Feincartes seja um espaço onde o visitante não só encontre produtos de outros estados e países, mas também que se divirta e aprenda interagindo com nossos mais de 180 expositores”, afirma. Serviço: 6ª FEINCARTES (Feira Internacional de Artesanato e Decoração) Centro de Convenções Senador Nilo Coelho Todos os dias das 16h às 22h Facebok : Feira Feincartes Intagram:@FeiraFEINCARTES

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Produções pernambucanas são destaque na programação do Festival Curta Cinema

O Festival Curta Cinema, que acontece entre os dias 1 e 8 de novembro, no Rio de Janeiro, selecionou sete produções pernambucanas para sua Competição Nacional. ‘Baunilha’, de Leo Tabosa – cujo protagonista é um mestre do bondage, que recebe clientes em Boa Viagem; ‘O Porteiro do Dia’ (foto), de Fábio Leal – um encontro sexual entre um morador e o porteiro diurno do prédio; ‘Estás vendo Coisas’, de Barbara Wagner e Benjamin de Búrca – escrito e encenado por participantes do Brega do Recife; ‘Peito Vazio’, de Leon Sampaio – que retrata uma história de amor ambientada nos escombros do Conjunto Habitacional da Muribeca, em Jaboatão dos Guararapes; ‘Repulsa’, de Eduardo Morotó – que fala sobre abuso de poder; ‘Frequências’, de Adalberto Oliveira – um curta sobre o Farol de Olinda; e ‘Orbitantes’, de Rodrigo Campos. Além destes, ‘Ultima Puella’, de Jota Bosco, será exibido na mostra ‘From Hell’, que reúne curtas de terror. Em tempo: o grande vencedor do festival concorre a uma vaga para o Oscar. A programação completa está disponível no site 

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Rio de Janeiro e Olinda recebem, em novembro, o MIMO Festival

Um dos eventos mais esperados do ano, com a participação de nomes de vanguarda musical de cinco continentes, e consolidado como o maior festival de música gratuito da América Latina, o MIMO FESTIVAL chega em novembro ao Rio de Janeiro (10 a 12 de novembro) e a Olinda (17 a 19 de novembro), cidade onde nasceu. Prestes a completar 15 anos, em 2018, e marcado por passagens internacionais por Amarante (Portugal) e Glasgow (Escócia), a edição 2017 leva às duas cidades uma programação abrangente, com concertos inéditos de artistas de diversas nacionalidades. Neste ano, depois de passar pelas históricas Tiradentes e Ouro Preto, em Minas Gerais, e chegar à charmosa Paraty, na costa fluminense (6 a 8 de outubro), o festival segue pelo terceiro ano consecutivo para a Cidade Maravilhosa, tendo o palco principal na Marina da Glória e ocupando patrimônios como as igrejas da Candelária, Outeiro da Glória e Museu da República. Em Olinda, cidade-mãe do festival, o MIMO se mantém em igrejas e espaços históricos da cidade, com programação gratuita de concertos, cinema, etapa educativa, fórum de ideia e Chuva de Poesia. Destaque da programação A cidade pernambucana e o Rio receberão, com exclusividade no Brasil, alguns artistas em comum. Terão o Konono Nº 1, grupo que vem diretamente do Congo. Estão confirmadíssimos o cineasta e músico Emir Kusturica & The No Smocking Orchestra, da Sérvia. Estão no lineup, ainda, a jovem francesa Laura Perrudin, que com uma harpa cromática eletrificada, mistura jazz, hip hop, soul e música eletrônica; o violinista e fantástico improvisador francês Didier Lockwood, com seus mais de 40 anos de carreira, 4 mil apresentações e turnês pelo mundo; o excepcional trio africano 3MA, formado pelo renascentista Rajery com sua valiha, o mágico da kora BallakéSissoko e o incrível oudista Driss El Maloumi; o instrumentista, compositor e cantor de Mali Vieux Farka Touré, que foi considerado pelo jornal inglês “The Guardian” “o novo herói da guitarra africana”; o coletivo Ondatrópica, da Colômbia, que, com um pé na tradição e outro na modernidade, vai da cúmbia ao hip hop, passando pelo funk, dub, jazz e ska; o roqueiro português Manel Cruz, que ganhou notoriedade, na década de 1990, como integrante da cultuada banda Ornatos Violeta e faz a sua estreia no Brasil. Realizado por Lu Araújo Produções e Musickeria, o MIMO FESTIVAL é apresentado pelo Ministério da Cultura, Bradesco e Cielo, tem o patrocínio do BNDES e Hero – conjunto de aplicativos desenvolvido pela FS – além de contar com o apoio da Estácio, Azul Linhas Aéreas, como companhia Aérea Oficial, e Minalba como Água Oficial, apoio da Estácio e 99. Em julho deste ano, a segunda edição portuguesa do festival alcançou um sucesso estrondoso, levando 60 mil pessoas à cidade de Amarante. Na Escócia, em janeiro, o MIMO foi convidado para representar o Brasil ao promover o Showcase Scotland 2017, do Celtic Connections.

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Confira a programação completa da Janela Internacional de Cinema

Décima edição traz 120 filmes de 50 países que formam um panorama contemporâneo e de clássicos do cinema mundial. Marcado pelo tema “Heroínas”, o festival traz retrospectiva da diretora argentina Lucrecia Martel, o programa especial L.A. Rebellion, e a competição de dez longas de 11 países, entre eles Jovem Mulher, de Léonor Serraille, premiado na mostra Um Certo Olhar em Cannes deste ano. Ampliando as ações de formação, o Janela também oferecerá duas aulas de cinema, com Lucrecia Martel e com o vencedor da Palma de Ouro, o cineasta francês Laurent Cantet. A venda antecipada de ingressos será aberta hoje (1º), às 8h, pela plataforma on line Sympla, e na quinta-feira (2), às 15h, no guichê do Cine São Luiz. O festival é uma apresentação da Petrobras e do Funcultura. Dez anos do Janela se abrem agora. De encontros entre público e realizadoras e realizadores, de possibilidades de formas de olhar o mundo e suas várias maneiras de despertar sensibilidades do presente. Realizado desde 2008 por Kleber Mendonça Filho e Emilie Lesclaux, e há três anos sob a coordenação de programação de Luís Fernando Moura, com apresentação da Petrobras desde a quarta edição e do Funcultura desde a primeira, o festival comemora seu decênio desde já com uma lista extensa de novidades. O 10º Janela Internacional de Cinema do Recife traz, assim como nos anos anteriores, mostras competitivas de longas-metragens curtas-metragens, programa de clássicos e seleções especiais projetados em 2K e 4K, no formato DCP (Digital Cinema Package) e também em 16mm e 35mm. De 3 a 12 de novembro, filmes, oficinas, palestras e convidados brasileiros e estrangeiros ocuparão ao longo dos dez dias dois cinemas da cidade: o São Luiz, no Centro do Recife, e o Cinema da Fundação no Museu do Homem do Nordeste, em Casa Forte. Demais atividades, como o Janela Crítica e a oficina “Compondo Trilhas Sonoras”, também ocorrerão no Portomídia, no Bairro do Recife – um dos parceiros antigos do festival. “O Janela se pauta na ideia de diversidade em muitos níveis, por formas de olhar o mundo, formas de entender o que é cinema e manusear suas ferramentas, diferentes durações, épocas e origens também nos mais diversos sentidos da palavra. Ao mesmo tempo não nos esquivamos dos diálogos que têm sido feitos em torno dos filmes dentro e fora do Brasil, e naturalmente tomamos parte neles. É um caminho espontâneo mas é também um dever das curadorias, já que o cinema se faz e se mostra em sociedade. E o momento não é simples: é um momento de acirramento e polarização das forças políticas, de emergência de vozes conservadoras e de ataque às curadorias, é um momento de colapso de conquistas no Brasil e fora do Brasil e de demanda e urgência de representação e de representatividade. Revisitar formas de olhar para e com pontos de vistas das mulheres, que são uma alteridade na história do cinema, é um exercício. Redescobrir um movimento incrível de cineastas negros como o L.A. Rebellion é outro exercício”, diz Kleber Mendonça Filho, diretor artístico do Janela. VENDA ANTECIPADA DE INGRESSOS ON LINE – Repetindo a experiência dos últimos dois anos, no sentido de minimizar o efeito das extensas filas frente ao Cine São Luiz, os organizadores do festival retomam a comercialização virtual antecipada de ingressos para todas as sessões no histórico cinema de rua do Recife. Nesta edição, serão disponibilizados os bilhetes on line pela plataforma Sympla (http://www.sympla.com.br/xjaneladecinema), a partir do dia 1º de novembro (quarta-feira), às 8h (horário local do Recife), e seguem à venda durante todo o festival até 30 minutos antes da sessão iniciar ou até esgotar o lote. Toda a programação do Cine São Luiz será comercializada on line e física de acordo com a seguinte cota: 50% dos ingressos online e 50% física. Acrescido ao valor do ingresso (R$ 6, para longas; R$ 3, para curtas), será cobrada a taxa de R$ 2 na venda virtual. No ato da compra, o sistema gera um bilhete que pode ser validado na entrada do Cine São Luiz, sem a necessidade de troca do voucher, somente a apresentação de um documento de identificação com foto junto ao QR code do ingresso impresso ou no celular. Paralelo a isso, a venda física antecipada no São Luiz ocorre nesta quinta-feira (02/11) e sexta-feira (03/11), com guichê aberto das 15h às 20h. Para atender ao público nessa segunda opção e, posteriormente durante o festival, operando exclusivamente com tíquetes impressos, o Cine São Luiz conta com sistema de bilhetagem eletrônica. Para as master classes “Encontro com Lucrecia Martel”, que acontece sábado 04/11, às 11h, e “Encontro com Laurent Cantet”, domingo (05/11), às 11h, ambas no Cinema do Museu, serão comercializadas entradas antecipadas também pela plataforma Sympla. À exceção dessas atividades, não haverá venda antecipada para sessões no Cinema do Museu. COMPETIÇÃO – Entre os longas, dez títulos de 11 países formam a mostra competitiva, pautada no interesse pela singularidade dos filmes e com atenção especial a realizadores em seus primeiros, segundos ou terceiros longas-metragens: Jovem Mulher/Jeune Femme (França/Bélgica), produção assinada por Léonor Serraille e aclamada na Mostra Un Certain Regard (prêmio Camera d’Or) do Festival de Cannes no começo deste ano; Que o Verão Nunca Mais Volte (Alemanha/Geórgia), primeiro longa do georgiano Alexandre Koberidze, descoberto na Semana da Crítica de Berlim 2017 e vencedor do principal prêmio do FID Marseille (França); As Boas Maneiras (Brasil/França), de Juliana Rojas e Marco Dutra, horror estrelado por Isabél Zuaa e Marjorie Estiano, eleito melhor filme no 19º Festival do Rio e agraciado com o prêmio especial do júri no Festival de Locarno, na Suíça; Baronesa (MG – Brasil), de Juliana Antunes, primeiro longa com percurso prestigiado por outros festivais (melhor filme na 20ª Mostra de Cinema de Tiradentes e no Festival Internacional de Cinema de Valdivia – Fic Valdivia – no Chile, além do prêmio do público no FID Marseille); A Fábrica de Nada (Portugal), de Pedro Pinho, filme de inventiva elaboração política que estreou na Quinzena de Realizadores em Cannes este

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Projeto celebra centenário do Maracatu Rural mais antigo do Brasil

Unindo a tradição e a modernidade, o Cambinda é o mais antigo maracatu de baque solto em atividade ininterrupta no Brasil. E para celebrar e contribuir com o registro da memória do Cambinda e desta história da cultura popular pernambucana, o projeto Não deixem o brinquedo morrer: Memórias dos 100 anos do Cambinda Brasileira, encabeçado pela jornalista e pesquisadora Adriana Guarda e pelo fotógrafo Heudes Regis, apresenta um estudo sobre o processo de transmissão da herança cultural dentro do maracatu. O resultado disso é uma série de textos, relatos, entrevistas, ensaios fotográfico e vídeos, que ganham forma no acervo digital Não deixem o brinquedo morrer (https://goo.gl/E1FHyR), revelando, semanalmente, um novo capítulo dessa trajetória. Uma revista condensando os principais questionamentos sobre como se dá manutenção da cultura popular na Mata Norte pernambucana, com artigos e séries fotográficas, além de palestras gratuitas sobre o tema, levam ainda, os saberes da resistência e reinvenção da cultura pernambucana para alunos da rede pública de ensino do Estado. Da ideia de apresentar uma cobertura que não se pautasse apenas pelo Carnaval, abordando os bastidores do baque solto e “como funciona essa máquina de fazer maracatu desfilar”, o projeto, iniciado em 2015, conta com financiamento do Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura (Funcultura) e aborda temáticas como a religiosidade do maracatu de baque solto, a organização socioeconômica da agremiação, o processo de reconhecimento do baque solto como Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), as mudanças enfrentadas pelo brinquedo ao longo das décadas para se manter em atividade e a história de personagens chaves desse processo, antes de tudo, de resistência. Para marcar o centenário, o projeto Não deixem o brinquedo morrer culminará com o lançamento de uma revista, concentrando o resultado das entrevistas e fotos, que será distribuída em 194 escolas municipais e estaduais da Região Metropolitana do Recife e Zona da Mata Norte do Estado, incluindo as seis instituições estaduais e 14 municipais que compõem a rede de ensino público do município de Nazaré da Mata, cidade sede dos Maracatus de Baque Solto. O resultado da pesquisa será apresentado ainda na sede do Maracatu Cambinda Brasileira, em evento de lançamento com projeção de fotos e roda de debate sobre as temáticas abordadas durante as entrevistas que formam o projeto. Alunos do Campus Mata Norte da Universidade de Pernambuco (UPE) e alunos e professores das redes municipal de estadual de Recife e Nazaré da Mata terão ainda a oportunidade de imergir na história e no processo de manutenção do brinquedo em uma série de palestras gratuitas. Segundo Adriana Guarda, o projeto nasceu do desejo que imergir nos bastidores da brincadeira, repleta de segredos e mistérios preservados apenas pela tradição da oralidade, por quem faz viva a brincadeira em seu cotidiano. “A gente já tinha ido fazer coberturas jornalísticas dos encontros de maracatus em dois anos, e ficamos afim de descobrir os bastidores da festa e saber como funcionava o maracatu no dia a dia, o que as pessoas não veem nas apresentações”, revela. Nas imagens, Heudes Regis traz à tona cenas pouco conhecidas dos bastidores do Cambinda, como a correria e o nervosismo dos brincantes momentos antes de sair para uma apresentação, o preparo das indumentárias, o funcionamento da cozinha e dos dormitórios no período de Carnaval – quando os maracatuzeiros entram em resguardo, e homens e mulheres não podem dormir juntos -, o preparo do rei para brilhar e comandar o maracatu nas ruas. “Nossa proposta é mostrar como funcionam os bastidores do maracatu, através dessas curiosidades periféricas. Imagina como é a cena dos maracatuzeiros pegando o ônibus para ir do engenho para a cidade brincar o Carnaval? É pegar esses momentos do cotidiano e mostrar o maracatu por quem faz o maracatu”, explica Regis. “O objetivo é trazer um pouco dessas memórias e explicar como se deu a transmissão dos saberes até agora. Tentar entender quais são mecanismos utilizados pelos maracatuzeiros para fazer com que o Cambinda Brasileira permaneça nas ruas. As grandes perguntas são: Como eles resistiram cem anos e, daqui prafrente, qual é o plano para existir mais cem?”, completa Adriana. Nesse processo, a partir dos relatos de mestres de apito, caboclos, arreiamar, guias e os mais diversos folgazões do Cambinda Brasileira, são abordados questionamentos sobre políticas públicas para a manutenção do folguedo. Não deixem o brinquedo morrer aborda ainda quais as mudanças que ocorreram no maracatu ao longo das décadas para que ele se mantivesse em atividade ininterrupta. “Nesse contexto, é preciso se questionar sobre a invenção das tradições. Para manter a tradição, o brinquedo tem que ficar imutável?”. A história mostra que não. O baque solto se revela uma máquina de reinvenção a cada sambada e desfile.

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Prefeitura do Recife inicia rodas de conversa com agremiações carnavalescas

Convidados para sentar à mesa com a Prefeitura do Recife, todos os anos, para pensar o tradicional Concurso de Agremiações do ano seguinte, carnavalescos de todo o estado serão recebidos desta vez com uma novidade: A partir de hoje até 14 de novembro, a já tradicional roda e conversa será também um espaço de reflexão sobre o Carnaval e as muitas manifestações culturais populares e tradicionais que ele coloca nas ruas há muitas décadas. Além de representantes da Secretaria de Cultura, da Fundação de Cultura Cidade do Recife e dos mestres, brincantes e carnavalescos que dedicam a vida a manter na rua as agremiações que são verdadeiras instituições da folia recifense, participarão do encontro estudiosos e pesquisadores da cultura popular. Quem abre as rodas de conversas, nesta terça-feira (31), às 14h30, é Eduardo Sarmento, antropólogo, historiador e diretor do Paço do Frevo, provocando uma discussão sobre as muitas brincadeiras que cabem na folia, seus métodos e significados, confirmados e reconfigurados a cada festa, de agremiação em agremiação, de geração para geração. O evento será no Museu Cais do Sertão, com o apoio da Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer de Pernambuco. Do dia 1º em diante, cada etapa da programação será dedicada a uma ou duas manifestações carnavalescas, como caboclinhos e tribos de índio, clubes de boneco e de frevo, blocos de pau e corda e troças carnavalescas, bois de carnaval e ursos, maracatus de baque virado e afoxés, escolas e blocos de samba e maracatus de baque solto. Atualmente, 245 agremiações estão cadastradas na Secretaria de Cultura. Deste total, 137 enviarão representantes para os debates. “Para o poder público, é muito importante ouvir quem realmente faz e coloca o Carnaval na rua: as agremiações. Mas desta vez queremos mais que isso: queremos pensar juntos, para fazer, a cada ano, uma festa ainda mais bonita, que dê o devido protagonismo a quem somos e sempre seremos, antes, durante e depois dos clarins de Momo”, diz a secretária de Cultura, Leda Alves. Entre os carnavalescos, foram convidados: Cidiclei Simões, Amauri Rodrigues, Claudio Brandão, Alcides Campelo, Aelson da Hora, Joana D´Arc, Wanessa Paula, Rogério Alves, Nielson e Manoel Salustiano. Dos pesquisadores, comporão a mesa Eduardo Sarmento, Sandro Guimarães, Valéria Vicente, Romero Araújo, Ester Monteiro, Hugo Menezes e Maria Alice. Saberes empíricos e teóricos reunidos numa escuta única, para que prática e reflexão pulem juntas o Carnaval que só o Recife sabe fazer. Segue o cronograma das rodas de conversa, que serão todas realizadas no Museu Cais do Sertão, sempre das 14h30 às 17h30: 31/10 – Abertura: Leda Alves, secretária de Cultura do Recife, Eduardo Vasconcelos, secretário executivo de Cultura do Recife, e Eduardo Sarmento, antropólogo, historiador e diretor do Paço do Frevo; 1/11 – Caboclinhos e Tribos de Índios: Cidiclei Simões (Carnavalesco/ Presidente da Tribo de Índios Tupinambá), Amauri Rodrigues (Carnavalesco/ Presidente do Caboclinhos Tupã) e Sandro Guimarães (Professor Doutor em Antropologia e Pesquisador); 7/11 – Clubes de Boneco, Clubes de Frevo, Blocos de Pau e Corda, Troças Carnavalescas: Claudio Brandão (Carnavalesco/ Presidente do Clube de Boneco Seu Malaquias), Alcides Campelo (Carnavalesco/ Presidente do Bloco Lírico O Bonde) e Valéria Vicente (pesquisadora); 8/11 – Bois de Carnaval e Ursos (La Ursa): Romero Araújo (Carnavalesco e Pesquisador do Museu Cais do Sertão) e Aelson da Hora (Carnavalesco/ Presidente da FECBOIS); 9/11 – Maracatus de Baque Virado e Afoxés: Joana D´Arc (Carnavalesca/ Presidente do Baque Mulher/ Mestra do Maracatu Encanto do Pina), Ester Monteiro (Pesquisadora e brincante do Afoxé Oyá Tocolé) e Wanessa Paula (Carnavalesca/ Presidente do Maracatu Cambinda Estrela); 10/11 – Escolas de Samba e Blocos de Samba: Rogério Alves (Carnavalesco/ Presidente do Bloco de Samba Bole Bole), Nielson (Carnavalesco/ Presidente da Escola de Samba Deixa Falar) e Hugo Menezes (Professor Doutor em Antropologia); 14/11 – Maracatus de Baque Solto: Maria Alice (Pesquisadora) e Manoel Salustiano (Carnavalesco/ Presidente da AMBS). (PCR)

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Abertas inscrições para evento gratuito de Arte e Tecnologia

Estão abertas as inscrições para a segunda edição do CAOS – Semana Criativa, que ocorrerá entre os dias 7 e 9 de novembro, no Campus Olinda do Instituto Federal de Pernambuco (IFPE). Artistas, pesquisadores e profissionais da cena cultural pernambucana e do mercado de design vão debater e desenvolver ações relacionadas à Arte e Tecnologia, tema do evento. Todas as atividades são gratuitas e abertas ao público. As inscrições podem ser feitas através do site http://caos.ifpe.edu.br até o dia 6 de novembro. Algumas das oficinas oferecidas são as de aquarela, bordado, grafite e doodle art, design voltado ao usuário, estamparia manual, fotomontagem, modelo vivo, modelagem em 3D, pastel seco, introdução ao photoshop, modelagem em argila, construção de sites e videoarte. Ainda serão oferecidos minicursos que ocorrerão durante os três dias de evento, como o de eletrogravura, técnica artística pouco conhecida e de baixo custo, ou a de desenvolvimento de projetos extremamente criativos. Assuntos ligados à temática Arte e Tecnologia serão debatidos em palestras e rodas de diálogo. O público presente poderá conferir exposições com desenhos, pinturas e gravuras realizadas por artistas e estudantes ligados ao IFPE Olinda, além de exposição digital, com peças gráficas e animações. Também ocorrerão ações artísticas paralelas à programação como a pintura nas ruas do entorno do Campus IFPE Olinda. Outro exemplo é o Retratos da Hora, experimentações em desenhos feitas com o público presente. Durante todo o CAOS, serão realizadas performances dentro de uma diversidade temática que abarca questões como representatividade indígena, cultura negra até à opressão contra mulher. Entre as apresentações culturais estarão a Banda Sinfônica do Centro de Educação Musical de Olinda (CEMO) e Orquestra Pernambucana de Clarinetes. FEIRA CRIATIVA e SEMANA DO LIVRO –A programação do CAOS inclui a Semana do Livro do IFPE Olinda, com oficinas de contação de histórias, exibição de documentários e exposição fotográfica; e a Feira Criativa, espaço para comercialização de produtos artísticos elaborados por estudantes do IFPE Olinda.

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