Arquivos Cultura E História - Página 333 De 366 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Cultura e história

Sítio Trindade recebe 11ª Exposição da Culinária Afro-Brasileira

A tradicional Exposição da Culinária Afro-Brasileira chega à sua 11ª edição. Este ano, a mostra será realizada no Sítio Trindade, maior arraial do São João recifense. Das 18h às 22h, serão servidas iguarias preparadas nos terreiros de candomblé, para reverenciar os orixás, numa saborosa celebração ao sincretismo religioso, a liberdade de credo e a cultura de matriz africana, um dos pilares da identidade cultural brasileira. Serão dez expositores, todos mestres da tradição afro-brasileira. Eles servirão diversos tipos de comidas de santo, como o gbègìrì e o amalá, comidas prediletas do Rei Xangô, orixá da justiça e do fogo, considerado o rei dos reis. A degustação é gratuita. Para celebrar a fartura do mês de junho, louvar o orixá Xangô e o santo católico São João, serão entoados cantos e rezas durante a exposição. A mostra, que integra o Ciclo Junino da Prefeitura do Recife, é uma iniciativa do Núcleo da Cultura Afro-Brasileira, com produção e execução do Terreiro Ilé Àse Egbé Awo, sob responsabilidade Mãe Elza de Iemanjá. E conta com apoio da Secretaria de Cultura do Recife e da Fundação de Cultura Cidade do Recife.   Confira a programação: 18h - Abertura do ÀJÒDÚN (Cânticos ao ÒRÌSÀ ÈSÙ) 18h30 - Início da degustação e continuação do ÀJÀDÚN (Cânticos aos Òrìsà, Vodun, Nkise) 20h30 - Cânticos para SÀNGÓ, HEVIOSO e NZAZI (Roda para o REI) 21h - Homenagens e entrega do prêmio ÌYÁBÀSÉ 2017(Cozinheira do Àse) 22h - Encerramento do Sirè (Seguimento de cânticos e rezas). Serviço 11ª Exposição da Culinária Afro-Brasileira Quando: 21 de junho Onde: Sítio Trindade Horário: 18h às 22h Entrada franca

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Começa hoje a etapa final do Concurso de Quadrilhas Juninas do Recife

Desta terça (20) até a próxima quinta-feira (22), o Sítio Trindade recebe a etapa final da 33ª edição do Concurso de Quadrilhas Juninas do Recife, uma realização da Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife. As doze quadrilhas selecionadas para a final irão colorir o palhoção montado no Sítio Trindade durante três dias, das 20h às 22h40. Cada uma das doze finalistas receberá R$ 3 mil pela classificação. Na premiação final, as cinco vencedoras receberão, respectivamente: R$ 13 mil, R$ 9 mil, R$ 7 mil, R$ 6 mil e R$ 5 mil. O resultado final do concurso será divulgado no dia 22, após as apresentações. NA INTERNET ­- Para mais informações referentes à programação, dias e locais detalhados, serviços, dicas e toda agenda do ciclo junino, acesse o portal da Prefeitura (www.recife.pe.gov.br). Outros canais oficiais para conteúdo junino: Facebook (@SaoJoaodoRecife), Twitter (@SaoJoaodoRecife) e Instagram (@SaoJoaodoRecife). O Twitter da CTTU (@CTTU_Recife) também trará informações e dicas sobre a mobilidade na cidade. Escolhidas entre 45 quadrilhas inscritas, as finalistas são: Mistura de Cor – Formada por jovens de várias comunidades da Região Metropolitana, foi fundada em 1993. O tema deste ano é Conversa de pescador. Zabumba – De Camaragibe, a quadrilha foi fundada, em 2001, por jovens apaixonados pela cultura nordestina em busca de diversão. Este ano, traz o tema O vendedor de fumaça. Raízes do Pinho – Começou em 1996 como uma brincadeira de São João entre vizinhos da comunidade do José do Pinho. E foi ficando séria, até resultar na criação do Grupo Cultural Raízes do Pinho, que desfila este ano o tema O São João de Roliúde – Amor é filme. Zé Matuto – Com o tema O Galope do Recife Assombrado, a quadrilha é de São Lourenço da Mata e foi fundada em 2013. Junina Traque - Em seu primeiro ano de apresentações, a quadrilha fundada em Olinda, no último mês de janeiro, estreou no palhoção do Sítio Trindade com o tema A origem nordestina segundo a tradição matuta. Origem Nordestina – Criada no Morro da Conceição, em 1994, já conquistou vários títulos em concursos juninos. Nordestinos –Reisfugiados no Eldorado é o tema deste ano. Fogo Caipira Areial – Com 23 anos de muito balancê, a quadrilha fundada na Paraíba se inspirou na obra de Jorge Amado para criar seu enredo deste ano, cujo tema é Gabriela. Junina Mandacaru – Fundada em 200, em Limoeiro, a quadrilha desfila este ano o colorido tema: As brenhas além dos arco-íris. Raio de Sol – Criada com o objetivo de animar as festas de São João de uma escola do bairro de Águas Compridas, a quadrilha surgiu em 1996 e, desde então, já ganhou vários prêmios. O tema deste ano é Andanças: Louvação a São João. Dona Matuta – Formada a partir da reunião de quadrilheiros veteranos, surgiu no bairro de San Martin e apresenta este ano o tema O coração de Patativa. Junina Lumiar – Fundada em 1994, no bairro do Pina, mobiliza os jovens do bairro para manter as tradições culturais nordestinas vivas e em ebulição. O tema deste ano é O banho de São João. Junina Evolução – Foi criada em Santo Amaro, em 2008, para oferecer a dança e a arte como perspectiva de vida para os jovens da comunidade. O tema deste ano é Chico vive. Confira a programação: Dia 20 Mistura de Cor - 20h Zabumba - 20h40 Raízes do Pinho - 21h20 Zé Matuto - 22h Dia 21 Junina Traque - 20h Origem Nordestina - 20h40 Fogo Caipira Areial - 21h20 Junina Mandacaru de Limoeiro - 22h Dia 22 Raio de Sol - 20h Dona Matuta - 20h40 Junina Lumiar - 21h20 Junina Evolução - 22h (PCR)

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Mamam inaugura duas exposições nesta terça (20)

Nesta terça (20), o Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães (Mamam), equipamento cultural da Prefeitura do Recife, tem dois convites a fazer aos recifenses. Serão inauguradas, simultaneamente, as exposições Daniel Santiago em dois tempos e Nosso Seu Wilton, que ficam em cartaz de amanhã até o próximo dia 13 de agosto. A exposição Daniel Santiago em dois tempos é composta por 30 obras, muitas inéditas, selecionadas pela curadora Joana D´Arc Lima, que vê essa mostra como uma espécie de celebração e reconhecimento da trajetória do artista, que começou sua carreira na década de 1960 e segue atuando até hoje, com uma enorme potência criativa. O pavimento térreo do museu será tomado por Um sonho de Ezra Pound, sala composta por 20 camas de solteiro prontas para receber os sonolentos que por lá passarem. O artista conta que a ideia dessa obra nasceu quando ele ficou sabendo que o poeta americano, Ezra Pound, dizia que a realidade não é essa que vivemos, e sim o que sonhamos. “Aqui nós estamos lutando pela sobreviver e poder sonhar. Quando temos tempo é que vamos para a realidade, que é o sonho. Queria levar as pessoas para essa realidade, e, para sonhar, é preciso dormir, por isso ofereço camas”, conta. No primeiro andar, será apresentada uma seleção de obras do artista desenvolvidas ao longo de sua carreira. Diante da diversidade de suportes, projetos, ideias e conceitos que perpassam o trabalho de Daniel, a produção optou por unificar o modo de apresentação dos mesmos. ARTE MODERNA - A segunda exposição em cartaz no Mamam evoca a obra do artista Wilton de Souza, que se confunde com a história cultural do Recife. A partir de suas obras, é possível construir uma teia de relações que inclui intelectuais, instituições culturais, arte, música e literatura. Nos mais de sessenta anos de atividade, Wilton produziu pinturas, gravuras, esculturas, centenas de capas de livros e discos, criou galerias privadas e dirigiu importantes instituições públicas. Fiel à sua trajetória e possuidor de um saber acumulado por uma dedicação de décadas, Seu Wilton ou Seu Wiltinho, como é carinhosamente tratado pelos colegas de trabalho, permanece ativo. Pinta, desenha, escreve e diariamente está no Museu de Arte Moderna, que ajudou a fundar. Do Museu , Wilton avista o Capibaribe onde criou galerias e viu a cidade anfíbia transformar-se. Serviço Exposições Daniel Santiago em dois tempos e Nosso Seu Wilton Visitação: 20 de junho a 13 de agosto de 2017 Onde: Mamam, Rua da Aurora, 265 – Boa Vista Horários: De terça a sexta, das 12h às 18h. Sábados e domingos das 13h às 17h

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Exposição Ariano no arquivo público

Mais de 160 pessoas já visitaram, somente nos três primeiros dias, a exposição em homenagem aos 90 anos de nascimento de Ariano Suassuna, no Arquivo Público de Pernambuco. A abertura, que aconteceu esta semana, contou com a presença da família do mestre e a participação de membros da Associação Cultural Pedra do Reino, de São José do Belmonte. Os convidados foram recebidos por bacamarteiros e por 12 cavaleiros da Pedra do Reino, com direito a paramentos completos e corredor de lanças cruzadas. Também houve o lançamento do livro “O Reino Encantado”, uma reedição do romance escrito em 1878 pelo cearense Tristão de Alencar Araripe Júnior e organizado pela especialista e pesquisadora Débora Cavalcantes de Moura, servidora do Arquivo Público Estadual de Pernambuco. A reedição histórica da obra - primeiro romance a trazer para o interior da literatura brasileira a história da Pedra do Reino - faz parte de projeto apoiado pelo Governo do Estado através do Funcultura. Antes deste importante trabalho de reedição, só havia dois exemplares da obra: um deles na Universidade Católica de Washington e outro na Biblioteca José Mindlin, na Universidade de São Paulo. A exposição conta com diversos documentos relativos à vida do escritor Ariano Suassuna, falecido em 2014 e que faria aniversário em 16 de junho. São exibidos documentos interessantes como sua ficha de matrícula no Ginásio Pernambuco e outras preciosidades históricas, como fotos e documentos relacionados à Revolução de 1930. Estão expostos também os jornais pernambucanos que publicaram matéria sobre a Cavalgada à Pedra do Reino, guardados na Hemeroteca do Arquivo Público, bem como os paramentos utilizados pelos cavaleiros na cavalgada, incluindo as roupas dos reis e das rainhas. A exposição fica aberta ao público, de segunda a sexta, das 07 às 17 horas, até o dia 29 de junho, no Arquivo Público de Pernambuco, rua do Imperador, 371. Entrada gratuita  

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Olha!Recife faz passeio em homenagem ao forró na próxima quarta-feira

No mês das festas juninas, o Olha!Recife vai promover um passeio a pé, na próxima quarta-feira (21), com um circuito sobre elementos do forró presentes no Recife. O passeio vai passar por monumentos e equipamentos culturais que contam a história do ritmo e de ícones da música, como o Museu Cais do Sertão, o Bar-teatro Mamulengo e Memorial Luiz Gonzaga. Para o passeio da próxima quarta-feira, as inscrições estão sendo realizadas hoje (19), por meio do site www.olharecife.com.br. Os passeios tem como ponto de partida o Centro de Atendimento ao Turista (CAT), em frente a Praça do Arsenal, Recife Antigo.  A saída acontece às  14h. É importante que o participante se programe para levar no dia do passeio, um quilo de alimento não-perecível. Tudo que é arrecadado é direcionado para instituições sem fins lucrativos. (PCR)

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Vitória, um case de sucesso no futebol feminino

A equipe pernambucana de futebol feminino que mais se destacou nos últimos sete anos foi o Vitória de Santo Antão. Segundo o Ranking Nacional de Clubes da CBF, o time é segunda melhor equipe do País: foi vice-campeão da Copa do Brasil por duas vezes, atual campeão pernambucano e heptacampeão estadual. Desde 2010 atuando, o tricolor das tabocas foi o responsável e organizador da Copa Libertadores da América, no Estado, a primeira fora de São Paulo. “Somos o clube que reestruturou o futebol feminino em Pernambuco, inaugurando uma nova era para o esporte. Nossas conquistas deram visibilidade à Federação Pernambucana e abriu vagas para outros clubes e competições nacionais”, destacou o assessor da equipe Luciano Abreu. O time é financiado por Paulo Roberto, presidente do clube e também maior acionista da Faculdade Escritor Osman da Costa (Facol), localizada em Vitória de Santo Antão. O time começou quando Paulo Roberto, após desestimular-se com o futebol masculino, se encantou com a possibilidade de investir na equipe feminina. “Decidimos entrar nesse negócio que exigia certo investimento e dava pouco retorno financeiro. Fizemos o nosso melhor, alçamos altos voos e criamos um novo paradigma”, contou Luciano Abreu. “No ano seguinte investimos em jogadoras de nível de seleção brasileira e internacional. Contratamos um ex-gerente de futebol do time masculino do Santos, Paulo Mayeda (responsável por revelar jogadores reconhecidos internacionalmente, como Robinho, Diego e Elano), o técnico Clayton Lima e junto veio a comissão da Seleção Brasileira”, explicou. Hoje o técnico é Beto Coelho, ex-jogador da equipe masculina. O time funciona com as mesmas condições e estruturas do masculino. Além de fazerem uso do campo e da academia, as jogadoras também ganham salários, acomodação gratuita e têm a opção de ingressarem em cursos superiores de educação custeados pelo Vitória. “Mesmo quando enceramos o vínculo com o futebol, buscamos estabelecer essa relação da atleta com a faculdade, pois entendemos que a formação é importante e está acima do fazer negócio”, relata Abreu. Quanto à exigência da Fifa, Luciano destaca a importância de dar visibilidade e mais espaço às mulheres. “Precisamos sair da retórica e passar a construir pontes para a efetivação de direitos. O futebol pode ser um meio de promoção do respeito e dignidade da mulher”, afirmou. Apesar dos investimentos e das vitórias conquistadas, o time apresenta dificuldades para encontrar outros patrocinadores. “Muitas marcas ainda não enxergam a equipe feminina como negócio. Estamos há quase uma década fazendo isso e bancamos todo o custo, mas é necessário novos parceiros que acreditem que associar suas marcas ao futebol feminino é sinônimo de visibilidade e investimento”, defende. (Por Paulo Ricardo) LEIA TAMBÉM Futebol feminino pode crescer com nova legislação para a modalidade

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Revista realizou o primeiro CAM - Cidades Algomais em Caruaru

Uma das novidades da Revista Algomais em 2017 é o projeto CAM - Cidades Algomais. A iniciativa consiste numa série de eventos de conteúdo que tem a proposta de debater questões da vida urbana sob a ótica de práticas bem sucedidas. O primeiro CAM teve como palestrantes a prefeita de Caruaru Raquel Lyra, o consultor Francisco Cunha e o empresário Gustavo Maia, fundador da Colab. O evento de estreia aconteceu na Caruaru, no Teatro Empresarial Difusora. Foram tratados temas como protagonismo cidadão, uso de tecnologia para promover a participação cidadã da gestão, cidades caminháveis e planejamento estratégico. O público teve oportunidade de fazer perguntas aos palestrantes ao final das apresentações. Empresários de diversos segmentos, acadêmicos, universitários, representantes de movimentos sociais, membros da gestão pública e jornalistas de diversos veículos estiveram presentes no CAM. Veja na próxima edição da Revista Algomais a cobertura do evento. Em breve você terá notícias dos próximos encontros promovidos pela Algomais e em parceria com a Mova. Alguns destaques da fala dos nossos palestrantes Francisco Cunha - "As cidades brasileiras não foram planejadas para as pessoas, mas para os carros. As cidades precisam ser caminháveis, pois todos somos pedestres" Gustavo Maia - "Nossa proposta é transformar a sociedade de dentro do governo, ajudando-o a fazer um País melhor para o cidadão e com o cidadão" Raquel Lyra - "O nosso desafio não é olhar a cidade apenas a partir da Av. Agamenon Magalhães, mas observar a realidade e as necessidades da periferia e do meio rural. A partir desse pensamento estamos desenvolvendo uma gestão orientada por territórios"  

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Cine PE divulga a lista de filmes selecionados

Definida a nova data para o Cine PE 2017. O festival, que este ano completa 21 anos, será realizado de 27 de junho a 3 de julho, no tradicional Cinema São Luiz, que voltou a sediar o evento há dois anos. Durante a data, o Recife irá receber diretores, produtores, atores, jornalistas e críticos de todo o país em torno do cinema brasileiro. Com o pedido de retirada de sete curtas e um longa da programação inicialmente divulgada, a grade precisou ser recomposta com a substituição dos títulos por outros que também fizeram suas inscrições de modo espontâneo, respeitando ordem classificatória da Curadoria.Longas de ficção e documentários estarão juntos na Mostra Competitiva de Longas-Metragens, que reúne seis filmes nacionais. A Mostra Competitiva de Curtas-Metragens Pernambucanos apresenta oito títulos e a Mostra Competitiva de Curtas-Metragens Nacionais, doze. Inscreveram-se este ano no Cine PE 473 filmes, sendo 398 curtas e 75 longas. Os seis longas nacionais selecionados para a mostra competitiva são: “O Crime da Gávea”, de André Warwar (RJ); “Borrasca”, de Francisco Garcia (SP);“Toro”,de Edu Felistoque (SP); “Los Leones”, de André Lage (MG);“O Jardim das Aflições”, de Josias Teófilo (RS); e, por último,“O Caso Dionisio Diaz”, de Chico Amorim e Fabiana Karla (RJ), que deixa a Mostra Hors-Concours e passa a fazer parte da mostra competitiva. Já os sete curtas que substituem os retirados da programaçãosão:“Dia dos Namorados” (RS), de Roberto Burd; “José” (DF), de Fernando Gutiérrez e Gabriel Ramos;“Mulheres Negras – Projetos de Mundo” (SP), deLucas Ogasawara; “Peleja do Sertão” (CE), de Fábio Miranda; “Sal” (SP), de Diego Freitas; “O Menino do Canto do Mar” (PE), de Ulisses Andradee “Soberanos da Resistência” (PE), de Marcus Paiva.(Veja abaixo a lista completa de filmes e detalhes) Além da mostra competitiva, compõem a Mostra Hors-Concours dois longas, a ficção “Real – O Plano por Trás da História”, de Rodrigo Bittencourt (SP) e o documentário “Atum, Farofa &Spaghetti”, de Riccardo P. Rossi (SP); além do curta pernambucano “Duas Mulheres”, de Marcelo Brennand. Realizado por Sandra Bertini, diretora da produtora BPE, o 21º Cine PE tem curadoria do ator, diretor e produtor de cinema Bruno Torres, da escritora e professora de cinemaAmanda Mansure do documentarista e professor do curso de Cinema e Audiovisual da UFPB Matheus Andrade. “Apesar de todos os atropelos ocorridos para celebrarmos a 21ª edição do CINE PE estamos firmes e fortes para realizarmos o festival. Saudamos a todos que contribuem com gestos e palavras para o engrandecimento e a sua renovação. Ratifico o compromisso com a pluralidade das idéias para a cultura e, em especial, para o audiovisual. Ratifico o nosso compromisso com os patrocinadores e com o público, presença sempre marcante em todas as edições” diz Sandra Bertini diretora do CINE PE. Todas as sessões e a cerimônia de encerramento serão no Cinema São Luiz, um dos últimos grandes cinemas de rua do país,construído em 1952 em Boa Vista, às margens do Rio Capibaribe. Tombado como patrimônio histórico e revitalizado em 2008, o cinema tem capacidade para mil pessoas. A bilheteria do festival será de responsabilidade do São Luiz, e o faturamento revertido para a manutenção do espaço. Para a abertura do evento, no dia 27 de junho, os filmes contarão com o advento da audiodescrição,um importante recurso de acessibilidade para pessoas com deficiência visual. Além disso, todosos filmes exibidos no festival serão legendados para atender ao público com deficiência auditiva. O QG do festival será no Hotel Transamérica, em Boa Viagem, onde acontecerão os debates e seminários. O hotel também vai receber os convidados e a imprensa especializada de todo o Brasil. Os debates dos filmes serão sempre na manhã seguinte à exibição e os seminários/wokshops ocuparão o período da tarde, tratando de temas atuais que envolvem o setor do audiovisual. Júri – Os jurados das mostras competitivas de curtas nacionais e pernambucanos são: Emanoel Freitas, ator, diretor artístico, gestor e produtor de eventos; Indaiá Freire, jornalista, produtora cultural, mestra em literatura e cinema;e Tony Tramell, jornalista, ativista cultural e assistente de direção.Os jurados das mostras competitivas de longas nacionais são: Caio Cesár, Secretário Municipal de Cultura de Londrina, doutor em multimeios, mestre em Comunicação e Mercado; Naura Schneider, atriz, produtora e jornalista e Vladimir Carvalho, documentarista, cineasta e escritor. Troféu Calunga –O Troféu Calunga é oferecido aos vencedores das mostras competitivas de curtas e longas-metragens. A “Calunga” representa a boneca carregada pela sacerdotisa dos cultos afro-brasileiros durante a apresentação do Maracatu. Ela faz parte das cerimônias religiosas, onde recebe o nome de uma princesa e representa uma divindade expressando um objeto de força e proteção. O Troféu Calunga é uma criação da artista plástica Juliana Notari. Os homenageados do Cine PE são contemplados com a Calunga de Ouro e os filmes vencedores, com a Calunga de Prata. Premiações– De acordo com o regulamento do Cine PE, são 12 categorias de prêmios para a Mostra Competitiva de Longas-Metragens: filme, direção, roteiro, fotografia, montagem, edição de som, trilha sonora, direção de arte, ator coadjuvante, atriz coadjuvante, atriz e ator. Os filmes dasMostras Competitivasde Curtas-Metragens Nacionais e Pernambucanos serão julgados em dez categorias: filme, direção, roteiro, fotografia, montagem, edição de som, trilha sonora, direção de arte, ator e atriz.Além da premiação oficial, o Canal Brasil oferece o Prêmio Canal Brasil de Curtas - um júri composto por jornalistas e críticos de cinema escolhe o melhor filme de curta-metragem nacional em competição, que, além de ser exibido na grade de programação, recebe o Troféu Canal Brasil e R$ 15 mil. Ingressos–Os ingressos para as sessões do 21º Cine PE custarão meia entrada no valor de R$ 5,00(preço único). A bilheteria será de responsabilidade do Cinema São Luiz, e o faturamento revertido para a manutenção do espaço. Haverá vendas antecipadas, nas bilheterias do Cinema São Luiz. (www.cine-pe.com.br) SERVIÇO -21ºCine PE Festival do Audiovisual De 27 de junho a 3 de julho de 2017, a partir das 19h30. SESSÕES Local:Cinema São Luiz (Rua da Aurora, 175, Boa Vista, Recife-PE) Ingressos:Meia entrada R$ 5,00 (Preço único) Informações: 81-3461.2765 /festival@bpe.com.br  

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A voz que se alevantava (Por Marcelo Alcoforado)

Quando o Recife comemorou os 30 anos de existência do Salão dos Independentes, não se ouviu uma única voz, um sussurro sequer, a pronunciar o nome dele. Logo o nome dele, artista de méritos, um pintor, desenhista, ilustrador e, sobretudo, um escultor de especial talento. Estava configurada uma inominável injustiça, mesmo porque mais de que um artista, ele foi um defensor incansável da arte pernambucana. Já que se falou em injustiça, responda-se: o que é justiça? A resposta é relativamente simples: é o que está conforme o que é direito, o que é justo, incensurável. O reconhecimento do mérito de alguém faz, igualmente, parte do conceito de justiça. Então, pode-se dizer, sim, que justiça é a força moral de reconhecer o direito de cada um, vez que, somente através dela se alcançará a paz. Carlos de Hollanda, o injustiçado, ou para os que quiserem adocicar a verdade, o esquecido, organizou e participou do I Salão de Artes Independentes de Pernambuco, ocorrido em agosto de 1933. No Recife, era um tempo em que só se viam as ingentes dificuldades que dificultavam as atividades culturais, especialmente levar cultura ao povo. Os artistas ainda anônimos, muitos transbordantes de talento, existiam, como existem nos dias de hoje, mas se deparavam com obstáculos intransponíveis a vencer. Como mudar a ordem vigente, sem as armas do incentivo? Como tornar a arte um bem realmente acessível, tanto que estimule a sua produção? Ora, se desde as cavernas a arte se faz fundamental na vida das pessoas, por que não estimular esse fluxo? ─ ruminava Carlos de Hollanda, e a plenos pulmões deblaterava a falta de apoio e de oportunidades. Não se imagine, porém, que a vida de Carlos de Hollanda foi toda voltada para o exercício da política. Entre as batalhas, produziu quadros, desenhos, capas de livros e revistas, e duas esculturas. A primeira, um busto do maestro Carlos Gomes, em madeira de lei, com 65 centímetros de altura, que se encontra no teatro de Santa Isabel. A outra, por encomenda do governo pernambucano, representava a pujança da nossa indústria, foi exposta no Rio Grande do Sul, em evento sobre a revolução Farroupilha. Mesmo assim, a conduta de Carlos de Hollanda lhe traria dissabores. Quer ver um exemplo? A única vez que seus quadros mereceram uma visão de conjunto foi logo após ele haver morrido. Quer outro? De 1930 até hoje, não teve sua obra reunida para análise e reavaliação crítica!  Este outro é profundamente censurável: hoje em dia, apesar da importância de que se reveste, a sua obra não tem um lugar adequado para facilitar o acesso ao púbico. Vaga, vulnerável a danos, em casa de parentes e amigos, quando deveriam estar em mãos profissionais. Para a imprensa, Carlos de Hollanda era um talento insubmisso e quase louco. Para Aníbal Fernandes, no dia seguinte ao de sua morte, este Carlos de Hollanda, de quem os jormais noticiaram, ontem, a morte, era um artista que a cidade precisava conhecer para sentir o seu desaparecimento. Ainda sobre a morte do artista, comentou o teatrólogo Waldemar de Oliveira: morre com ele um dos muitos artistas que o Recife possui e o Recife mata. E refletindo o quanto Carlos de Hollanda houvera sido esquecido, disse, mais adiante, que o artista fora maisrado que anônimo: não passara das colunas amigas dos jornais e sua celebridade não foi além do Café Lafayette, uma antiga cafeteria existente na esquina da rua do Imperador com a Primeiro de Março. Carlos de Hollanda nasceu em 5 de maio de 1905, no Cabo de Santo Agostinho, conviveu com artistas do quilate de Percy Lau, Carlos Amorim, Bibiano Silva, Renato Silva, Augusto Rodrigues, Murilo Lagreca e Elezier Xavier, e morreu em 1938, aos 33 anos.

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Pessoas aderem ao consumo consciente para reduzir impacto ambiental

“Nós somos a cidade. Nós somos o trânsito, nós produzimos o lixo, a energia. Portanto, nós somos, ao mesmo tempo, o problema e a solução. A partir do momento em que eu sou sustentável, estou fazendo uma cidade mais saudável”. A provocação do arquiteto Roberto Montezuma sobre a participação cidadã nas transformações urbanas indica um caminho que passa pela conscientização popular e por atitudes transformadoras. E, de forma geral, elas começam em um novo modelo de consumo. De acordo com a vice-coordenadora do curso de Ciências do Consumo da UFRPE, Laurileide Silva, o incentivo ao consumismo que existia no mundo anos atrás começa a ser repensado. “A partir do início desta década, o mundo compreendeu que os nossos recursos são finitos e que o modelo de vida norte-americano é insustentável. Temos que repensar nossas formas de produzir e consumir, com ênfase para reaproveitar, reciclar e reutilizar”, sugere a acadêmica. O servidor público Sérgio Andrade Lima, 49 anos, é um adepto da permacultura. Esse sistema propõe a criação de ambientes humanos sustentáveis e produtivos em equilíbrio e harmonia com a natureza. “Estou preocupado com tudo o que consumo, seja roupa ou alimentos. Procuro saber de onde vem esses produtos”, explica. Na prática, ele prioriza adquirir alimentos que são produzidos regionalmente e, quando possível, consome produtos de feiras agroecológicas. Ele tem como costume comprar o tecido no mercado e encomendar as roupas por lá mesmo. “Isso não quer dizer que eu nunca compre em um shopping. Mas essa é uma forma de estimular um desenvolvimento local e sustentável, com menos gastos de energia e de combustíveis fósseis na sua cadeia de produção”, afirma Sérgio, que é agrônomo de formação. Outras práticas sustentáveis são a reciclagem e realização anual do plantio de árvores em um sítio que possui. Mestranda em Extensão Rural na UFRPE, Maria Clara Dias, 32, também mede sua forma de consumo e de usar a cidade a partir de princípios da sustentabilidade. Uma das práticas que entraram no seu hábito diário é o uso da bicicleta para a maioria dos seus deslocamentos urbanos. “Hoje vejo a bike como um meio de andar no Recife sem perder tanto tempo no trânsito. Conseguimos nos deslocar mais rápido. Além de garantir uma condição mais saudável de vida”, afirma Clara. Ela mantém algumas práticas de compras dentro do viés da sustentabilidade. “Procuro comprar em feiras e estabelecimentos próximos a minha casa”, afirma. Antes, quando morava em Mossoró (RN), Clara comprava produtos agroecológicos. Uma prática que ficou difícil na capital pernambucana, devido aos horários e à distância para as feirinhas. Além das compras conscientes, da reciclagem e do deslocamento com meios não poluentes, uma série de outras práticas tem sido introduzida no cotidiano da população. Para Laurileide, o avanço dessa atitude sustentável acontece pela própria necessidade de cada local enfrentar os seus problemas mais agudos. “Quanto mais o recurso é escasso, mais existe essa mudança no comportamento. No Sertão, por exemplo, várias metodologias para reaproveitamento da água estão em uso. Aqui no Recife há uma grande motivação em usar energia solar, porque o consumo da eletricidade é muito alto. Várias pessoas estão recorrendo a essa matriz energética porque a conta de luz é absurda”, exemplifica. A maior motivação cidadã pelas práticas sustentáveis tem sido o pontapé para o surgimento de vários negócios para atender essa demanda. A Less is More, por exemplo, nasceu com a proposta de ser uma loja virtual de moda que aposta no consumo consciente. “Nossa proposta vai de encontro ao fast fashion, que é aquele tipo de consumo de roupas legais, mas que não têm durabilidade nem qualidade, que são extremamente descartáveis”, afirma a proprietária Márcia Botelho. A loja comercializa roupas, bolsas, sapatos e outros produtos, em sua maioria de designers brasileiros, com perfil de médios e pequenos empreendedores. Ela aposta ainda numa seção chamada Armário Enxuto, que é um espaço de troca de peças. Para o secretário estadual de Meio Ambiente, Sérgio Xavier, introduzir o paradigma da sustentabilidade passa pela transformação do perfil econômico dos municípios. “É a economia que define os rumos da cidade. Nosso modelo é baseado na geração de muito resíduo, que desperdiça muita energia, emite muita poluição de gases. Sem mexer nesse modelo fica difícil buscar uma solução”, adverte. A economia do compartilhamento e as energias renováveis são algumas das tendências que estão se consolidando. *Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais

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