Arquivos Cultura E História - Página 346 De 366 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Cultura e história

Aberta a temporada de acertos de marcha para o Carnaval 2017

Já foi definida a programação dos Acertos de Marcha para o Carnaval 2017. A primeira noite é dedicada ao saudosismo dos antigos carnavais, nesta quinta-feira (12), a partir das 18h30, com a participação de seis blocos. A festa vai acontecer todas as quintas-feiras no Pátio de São Pedro, centro do Recife, até a chegada do Carnaval. Para a primeira noite de Acerto de Marcha, quem vem para encantar o público são os blocos: Inocentes do Rosarinho, Flor da Lira de Olinda, Menestrais do Paulista, Amantes das Flores de Camaragibe, o Flor do Eucalipto de Moreno, e o Cordas e Retalhos. Os ensaios prosseguem nas quintas 19 e 26 de janeiro, e 02, 09 e 16 de fevereiro. Toda a programação é gratuita e você confere abaixo o dia e as agremiações que se apresentam. 12/01 – 18h30 Bloco Carnavalesco Misto Inocentes do Rosarinho Bloco Carnavalesco Misto Flor da Lira de Olinda Bloco Carnavalesco Lírico Menestrais do Paulista Bloco Carnavalesco Amantes das Flores de Camaragibe Bloco Carnavalesco Lírico Flor do Eucalipto de Moreno Bloco Carnavalesco Lírico Cordas e Retalhos 19/01 – 18h30 O Bonde Bloco Carnavalesco Lírico Bloco Lírico Flabelo Encantado Bloco Lírio da Lira Bloco Carnavalesco Misto Banhistas do Pina Bloco Lírico Boêmios da Boa Vista Bloco Carnavalesco Lírico Artesão de Pernambuco 26/01 – 19h Bloco Carnavalesco Esperança de Campo Grande Bloco Compositores e Foliões Bloco Lírico Flores do Capibaribe Bloco Lírico Sempre Feliz Bloco Utopia e Paixão 02/02 – 19h Bloco Lírico Carnavalesco Memória na Infância Bloco Confete e Serpentina Trupe Lírico Musical Um Bloco em Poesia Bloco de Pau e Corda Flor da Lira do Recife Bloco Carnavalesco Lírico Edite no Cordão 09/02 – 19h Bloco Lírico Infantil Sonho e Fantasia Bloco Carnavalesco Lírico Com Você no Coração Bloco Folguedos de Surubim Bloco Carnavalesco Damas e Valetes Bloco Lírico Pierrot de São José 16/02 – 19h Bloco Lírico Eu Quero Maisinho Bloco das Flores Bloco Carnavalesco Misto Batutas de São José Bloco das Ilusões Bloco Seresteiros de Salgadinhos Bloco Lírico Eu Quero Mais

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Museu promove Oficina de Reciclagem e Horta Urbana para as Crianças

Aliando o cuidado com o meio ambiente e a expressão artística, o Museu da Cidade do Recife, no Forte das Cinco Pontas, promove neste mês de férias escolares, oficinas de reciclagem e horta urbana para a criançada. Gratuita, a oficina tem duração de duas horas e acontecerá nos três sábados finais de janeiro (14, 21 e 28), das 15h às 17h. As aulas são voltadas para crianças a partir dos 10 anos e serão ministradas pela pintora e especialista em reciclagem Rosa Campello. Ao todo estão disponíveis 30 vagas para cada dia e as inscrições devem ser feitas pelo e-mail educativomcr@gmail.com ou pelo fone (81) 3355.9558. O Museu da Cidade do Recife é um equipamento cultural da Prefeitura do Recife. Além de gratuita, a oficina não exige material dos participantes. No curso, a oficineira Rosa Campello levará sementes e muda para a confecção da horta, e serão utilizados, para os vasos, materiais em plástico e vidro descartados pela lanchonete que funciona no Museu. "O participante não precisa levar nada; a não ser que queria levar para pintar uma caqueira especial", comenta Rosa. Segundo Rosa Campello, que é membro do Greenpeace, a intenção da oficina é "fazer as pessoas se interessarem em não descartar objetos que podem ser utilizados, diminuindo a produção do lixo da cidade, e também incentivar a produção de mudas". A preocupação com o meio ambiente também pode ser sentida com a escolha das sementes que serão usadas na oficina: além de coentro e cebolinha, haverá de Espada de São Jorge, conhecida pelo seu potencial de absorção de dióxido de carbono. Rosa Campello já ministrou oficinas como esta na escola da Oi, no Recife Antigo; no Dia Mundial do Voluntariado, no HSBC; e no Tribunal de Justiça de Pernambuco dentro da Semana do Meio Ambiente. Ela também ministra palestras sobre reciclagem e faz trabalho sobre o tema junto a condomínios do Grande Recife. Oficina de Reciclagem e Horta Urbana para as Crianças Quando: Sábados 14, 21 e 28 de janeiro/2017 Horário: 15h às 17h Onde: Museu da Cidade do Recife - Forte das Cinco Pontas, bairro de São José, Recife. Inscrições gratuitas pelo e-mail: educativomcr@gmail.com ou pelo fone: (81) 3355.9558

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Arrodeio entra em cartaz no Murillo La Greca

O Museu Murillo La Greca, no bairro do Parnamirim, abre nesta terça-feira (10) a instalação Arrodeio, a partir das 18h. A mostra é composta por sons, objetos e vídeos e dá continuidade às pesquisas realizadas pelo UM Coletivo. Ainda na abertura, será lançado um dossiê a respeito do processo, com textos e ensaios escritos pelos integrantes do grupo, e haverá performance de convidados nos jardins do museu. As ações fazem parte do projeto Pesquisa sobre Som, Corpo e Notações, financiada pelo Funcultura Independente 2014-2015. A instalação fica em cartaz até o dia 4 de fevereiro. A pesquisa, feita para tensionar as relações entre som, corpo e movimento e desenvolver um sistema de notações para músicos e dançarinos, aconteceu ao longo de 2016 por meio de encontros entre os integrantes e contou com colaboração do Pachka, duo de música focado em experimentações de diálogos artísticos. O coletivo ministrou, durante o processo, quatro oficinas gratuitas e ainda vai apresentar um espetáculo, atualmente em montagem, como contrapartida do projeto. ARRODEIO – Para a instalação, mais que propor uma discussão didática ou pedagógica da pesquisa, o UM Coletivo pretende retomar questões que surgiram ao longo do processo. “Mais que explanar, queremos discutir algumas inquietações do processo por meio de propostas sensoriais”, comentou Daniel de Andrade Lima, diretor e integrante do grupo. A instalação propõe retomar memórias de afeto e deslocamento do processo criativo da pesquisa. Por meio de sensações sinestésicas, o UM Coletivo retoma o diálogo entre som e corpo, música e dança. O termo “Arrodeio” é uma referência a uma onda senoidal que vai de frequências muito graves a frequências muito agudas utilizada em muitas das dinâmicas vivenciadas pelo grupo; refere-se também aos ciclos que se concluem e se abrem insistentemente. DOSSIÊ – O Dossiê, composto por textos dos integrantes do coletivo e do duo Pachka, discute a pesquisa ocorrida ao longo do ano. De caráter mais experiencial e vivencial, os textos abarcam, de diferentes formas, o processo da pesquisa – realizada por meio de encontros e discussões de teóricos do som e do corpo, como Laban, Dalcroze, Schafer e Thereza Rocha e apresenta as possibilidades de notações possíveis, pensadas pelo grupo. Também compõem o dossiê ensaios escritos por cada um dos integrantes, a respeito de pontos específicos do projeto.

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Pátio de São Pedro recebe a Queima da Lapinha

O Pátio de São Pedro será palco da Queima da Lapinha, festividade religiosa que marca o fechamento do Ciclo Natalino do Recife, nesta sexta-feira (6). O evento conta com a presença de 14 pastoris, acompanhados pelo grupo Mendes e sua Orquestra, além de grupos de reisado. A festa tem início às 18h com concentração do cortejo do Pátio do Carmo. Todos os grupos concentrados no Pátio do Carmo seguem, acompanhados da orquestra, cantando as jornadas até o Pátio de São Pedro e conduzindo a lapinha com a imagem do Menino Jesus. A expectativa é de que às 19h eles estejam chegando ao local. Participam do cortejo os pastoris: Lindas Ciganas, Estrela do Mar, Infanto juvenil da Tia Nininha, Infanto Juvenil Giselly Andrade, Infanto Juvenil Estrela Brilhante de Água Fria, Infanto Juvenil da UR-3 Ibura, Rosa Mística dos Torrões, Estrela Guia do Recife, Estrela Dalva, Viver a Vida, Sonho de Uma Adolescente, Campinas Alegres, Jardim da Alegria, Tia Nininha da Terceira Idade, além dos reisados Imperial e Guerreiro do Sol Nascente. A lapinha é feita de folhagens secas e incensos. Antes da solenidade da queima, é feita a retirada da imagem do Menino Jesus para que ela seja entregue de presente a um homenageado. Feito isso, a lapinha é queimada, enquanto o público presente joga seus pedidos no fogo, na esperança de que eles sejam atendidos ao longo do ano. Concluída a cerimônia é hora de celebrar o novo ano e já entrar no clima do carnaval pernambucano, ao som de Mendes e Sua Orquestra. História – A Queima da Lapinha é uma manifestação religiosa oriunda do século 19 e que foi trazida pelos jesuítas para o Brasil. A lapinha simboliza a manjedoura onde nasceu o Menino Jesus. Além de ser um rito de despedida do Ciclo Natalino, a Queima da Lapinha antecipa o novo período festivo, abrindo caminho para o Carnaval. De acordo com o assessor técnico da Fundação de Cultura Cidade do Recife e coordenador do evento, Marcelo Varella, foi no Nordeste que a manifestação, que tinha um caráter “evangelizador”, ganhou novos elementos. “Com o passar do tempo foram agregadas à tradição religiosa as manifestações populares do Reisado e o Pastoril”, explica.

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20ª Mostra Tiradentes anuncia seleção de curtas pernambucanos e mais 10 Estados na programação

Espaço de descobertas, experimentações e ousadias da produção audiovisual brasileira, a programação de curtas-metragens da 20ª Mostra de Cinema de Tiradentes exibirá 72 filmes originários de 11 estados brasileiros, divididos em 10 mostras temáticas. O evento acontece de 20 a 28 de janeiro, com exibições gratuitas nos três espaços a serem especialmente preparados: Cine-Praça, no Largo das Fôrras; Cine-Tenda e Cine-Teatro, localizados no Centro Cultural Yves Alves. O município de Tiradentes está localizado a 180km de Belo Horizonte, capital mineira. Dois curtas pernambucanos foram selecionados para a programação do evento. Nunca é noite no mapa, de Ernesto de Carvalho, e O Delírio é a redenção dos Aflitos, de Fellipe Fernandes, serão exibidos nas mostras Foco e Panorama, respectivamente. A seleção dos curtas ficou a cargo do trio Francis Vogner, Pedro Maciel Guimarães e Lila Foster, coordenação de Cleber Eduardo. De um total de 770 títulos inscritos, além de Pernambuco, os escolhidos vêm de Minas Gerais, São Paulo, Paraíba, Rio de Janeiro, Goiás, Espírito Santo, Paraná, Ceará, Bahia e Rio Grande do Sul. As mostras temáticas são: Mostra Foco, Panorama, Homenagem, Praça, Cena Mineira, Cena Regional, Experimentos, Formação, Jovem e Mostrinha. Toda programação é oferecida gratuitamente ao público. Uma novidade em 2017 é a mostra Experimentos, que reúne filmes com novas proposições nas relações entre som e imagem casos de A propósito de Willer, de Priscyla Bettim e Renato Coelho (SP); Confidente, de Karen Akerman e Miguel Seabra Lopes (RJ) e Gozo/Gozar, de Luiz Rosemberg Filho (RJ). Para Lila Foster, integrante da curadoria, o experimental chamou atenção no processo de seleção. “Teve uma quantidade expressiva de filmes com essas propostas e um desejo potente de tomar o cinema como arte autorreferencial e em ligação direta com o trabalho de poetas literários e cinematográficos”, diz ela. “A experiência com os aspectos plásticos e o registro do mundo natural condensaram um olhar para a matéria-prima do mundo artístico e da natureza, ressaltando que nossos olhos e ouvidos precisam existir, antes de tudo, de forma livre”. Nas demais seções, a curadoria destaca a fortíssima presença de filmes que respondem a questões contemporâneas e urgentes, em âmbito político e social. “Temas como impeachment, crise política e manifestações populares, assim como a tragédia ambiental em Mariana, apareceram com muita força nos títulos deste ano”, afirma Pedro Maciel Guimarães. “Também as discussões de gênero, o empoderamento feminino e o posicionamento contra a cultura do estupro aparecem significativamente”. Para Lila Foster, a dimensão estética dessas questões resultou em projetos realistas muitas vezes pontuados por aspectos fantásticos, distópicos ou a mistura de uma realidade bruta com toques de ficção científica. “Acho que o mais marcante foi a urgência em tratar de temas como a violência envolvida em todas as questões de gênero/sexualidade, o esgarçamento das relações sociais mediadas pela questão do trabalho, a crise nas cidades – a moradia, a violência urbana, o transporte –, a tensão que marca tanto a experiência individual como coletiva”, aponta ela. Na Mostra Foco, a ser avaliada pelo júri da crítica e cujo ganhador leva o Troféu Barroco e prêmios de parceiros do festival para o incentivo a novas produções, os curtas, ainda que muito heterogêneos, caracterizam-se pelo impacto de suas proposições formais. “São filmes que conseguem equacionar seus objetivos políticos e de intervenção social através da forma cinematográfica e de sua força e gravidade”, comenta Francis Vogner. “São respostas estéticas às questões contemporâneas e também sobre o ofício artístico, marcados pelo caráter e a liberdade de criação”. Confira a seleção de curtas-metragens da Mostra: Mostra Panorama O Delírio é a redenção dos Aflitos, de Fellipe Fernandes (PE) Abigail, de Isabel Penoni e Valentina Homem (RJ) Ainda sangro por dentro, de Carlos Segundo (SP) Aroeira, de Ramon Batista (PB) As ondas, de Juliano Gomes e Leo Bittencourt (RJ) Capital/Interior, de Danilo Dilettoso e Talita Araujo (SP) Chico, de Irmãos Carvalho (RJ) Demônia - Melodrama em 3 Atos, de Cainan Baladez e Fernanda Chicolet (SP) Diamante, O Bailarina, de Pedro Jorge (SP) E o Galo Cantou, de Daniel Calil (GO) Hotel Cidade Alta, de Vitor Graize (ES) O Mais Barulhento Silêncio, de Marccela Moreno (RJ) O olho do cão, de Samuel Lobo (RJ) Silêncios, de Caio Casagrande (RJ) Solon, de Luana Melgaço (MG) Stanley, de Paulo Roberto (PB) Mostra Foco Nunca e noite no mapa, de Ernesto de Carvalho (PE) A Canção do Asfalto, de Pedro Giongo (PR) A maldição tropical, de Luisa Marques e Darks Miranda (RJ) Autopsia, de Mariana Barreiros (RJ) Cinemão, de Mozart Freire (CE) Estado Itinerante, de Ana Carolina Soares (MG) Ferroada, de Adriana Barbosa e Bruno Mello Castanho (SP) Minha única terra e na lua, de Sergio Silva (SP) Restos, de Renato Gaiarsa (BA) Tempos de Cão, Ronaldo Dimer e Victor Amaro (SP) Vando Vulgo Vedita, de Andreia Pires e Leonardo Mouramateus (CE) Mostra Homenagem A Miss e o Dinossauro, de Helena Ignez (SP) Mostra Cena Mineira Acaiaca, de Leonardo Good God (MG) Constelações, de Maurilio Martins (MG) Feminino, de Carolina Queiroz (MG) Primeiro Ensaio, de Daniel Couto (MG) Vem comigo, de Gabriel Quintão (MG) Mostrinha A Luta, de Bruno Bennec (MG) As Aventuras do Chauá, de Alunos da Escola Municipal Santo Antônio do Norte (ES) Caminho dos Gigantes, de Alois Di Leo (SP) Lipe, Vovô e o Monstro, de Felippe Steffens e Carlos Mateus (RS) Médico de Monstro, de Gustavo Teixeira (SP) Mostra Jovem A Antologia de Antonio, de Bruno Oliveira (RS) CEP 05300, de Adria Meira e Lygia Pereira (SP) Pai aos 15, de Danilo Custódio (PR) Retorno, de Kaio Caiazzo (RJ) Mostra Regional A Fita, de Lucian Fernandes Bernardes (MG) Bento, de Luisa Bahury Assis Lanna (MG) Cruzes de Tiradentes, de Thiago de Andrade Morandi (MG) De quando em vez, de Jader Barreto Lima e Rafaella Pereira de Lima (MG) Fé e Religiosidade, de Thiago de Andrade Morandi (MG) Meninas de Ouro, de Carol Rooke (MG) O Canto das Almas para Tiradentes, de Piettro Garibaldi e Murilo Romão (MG) Ora Pro Nobis, de Thiago de Andrade Morandi (MG) Vida tirana, de Marlon de Paula, Priscila Natany

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Mostra de cinema Canavial contempla 8 cidades da Zona da Mata

A Mostra Canavial de Cinema chega a sua sexta edição e contempla oito cidades da Zona da Mata Norte de Pernambuco. Condado, Goiana, Tracunhaém, Lagoa do Carro, Nazaré da Mata, Vicência, Aliança e São Vicente Ferrer receberão, entre os dias 10 e 29 de janeiro, o festival. Com uma ampla programação gratuita, além das exibições alinhadas com a temática "Cinema e Guerrilha", a Mostra expande as atividades e leva aos municípios, oficinas, debates e apresentações musicais. O Festival é realizada pelo Núcleo de Produção Engenho Digital (NPED), com apoio do SESC e incentivo do Governo de Pernambuco através do Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura (Funcultura).

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Perspectivas da Arte Plural Galeria para 2017

A Arte Plural Galeria (APG) entra 2017 com muitas ações: já em janeiro recebe exposição em homenagem aos 200 anos da Revolução de 1817 em Pernambuco,  com obras de 12 artistas pernambucanos sobre esse marco histórico. A mostra é uma iniciativa da Companhia Editora de Pernambuco (CEPE), que agendou o vernissage para o dia 10 de janeiro. Entre os artistas que participam está Roberto Ploeg, Renato Vale, Rinaldo Silva, Plínio Palhano, entre outros. Em março está confirmado o retorno do olindense Tiago Amorim à APG. Ele fez a abertura da galeria em 2005 e, com seu estilo único, trará novos trabalhos em cerâmica e tela, como a réplica do premiado mural “Paraíso do Caos”, de 7x 2 m, e a série “Mata, Agreste e Sertão”. Em junho, Montez Magno apresenta “Mondrian”, uma série de pinturas e colagens produzidas entre 1986 e 1994, em homenagem ao artista modernista Piet Mondrian. A APG segue com outros projetos levando mais cultura e conhecimento ao público do Recife. Em 2017, manterá o Gerações Musicais, que reúne músicos de diferentes gerações e estilos, uma vez por mês, para um descontraído bate-papo sobre suas histórias, realizações e novos projetos. Com 23 edições já realizadas e um público cativo, é um sucesso. “Seguimos acreditando na força da cultura como elemento de transformação da sociedade, mantendo nosso compromisso de incentivar as múltiplas manifestações artísticas”, diz Fernando Neves, galerista da APG.

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Caixa Cultural celebra J. Borges

  A CAIXA Cultural Recife apresenta a mostra-homenagem J.Borges 80 anos, que comemora as 8 décadas de um dos primeiros patrimônios vivos de Pernambuco, em temporada de 21 de dezembro de 2016 a 12 de fevereiro de 2017. A arte de gravar na madeira e perpetuar na memória coletiva a essência do cotidiano nordestino fazem do xilogravurista e cordelista J. Borges um dos mais expressivos artistas populares do Brasil. A mostra gratuita será aberta às 19h do dia 20 de dezembro, data em que o artista completa 81 anos. A exposição, que já passou pela CAIXA Cultural Salvador, traz uma coletânea de 30 xilogravuras e suas matrizes, sendo 10 inéditas, e ainda uma oficina de 17 a 19 de janeiro. A visitação é gratuita e pode ser feita das 10h às 20h de terça a sábado e das 10h às 17h aos domingos. Considerado pelo escritor Ariano Suassuna como o melhor gravador popular do Brasil, J.Borges, conta através das obras sua trajetória de vida, que começa como José Francisco Borges, natural de Bezerros, no Agreste Pernambucano. Dessa época reporta na madeira os temas 'No Tempo da Minha Infância', 'Na Minha Adolescência', 'Vendendo Bolas Dançando e Bebendo', 'Serviços do Campo', 'Cantando Cordel', 'Plantio de Algodão', 'A vida na Mata', 'Plantio e Corte de Cana', 'Forró Nordestino', ' Viagens a Trabalho e Negócios'. Entre tantos outros. "Estou muito alegre com essa exposição sobre os meus 80 anos. Eu ainda quero viver bastante. O que me inspira é a vida, é a continuação, é o movimento. É aquilo que eu vejo, aquilo que eu sinto", afirma J. Borges. Com curadoria de José Carlos Viana e Marcelle Farias, a exposição reserva um lugar especial para a poesia popular, com um espaço dedicado à literatura de cordel. Cordelista há mais de 50 anos, os versos de J. Borges tratam do cotidiano do Agreste de Pernambuco, acontecimentos políticos, fatos lendários, folclóricos e pitorescos da vida. A mostra trará ainda obras assinadas por J. Miguel e Manassés Borges, filhos e aprendizes do artista, além da exibição de uma cinebriografia sobre sua vida e obra. Oficina - De 17, 18 e 19 de janeiro serão oferecidas oficinas gratuitas de xilogravura, ministradas por Bacaro Borges, que também é filho do artista. Trata-se de uma oportunidade para aprender a técnica milenar. São três turmas de 25 participantes cada e a atividade é voltada a estudantes e pessoas interessadas na arte da xilogravura, a partir dos 14 anos. As inscrições poderão ser feitas no período de 9 a 15 de janeiro, pelo e-mail gentearteirape@gmail.com. As aulas acontecem das 9h às 12h e das 13h às 17h. J. Borges Nascido em 1935, filho de agricultores, trabalhou desde os dez anos na lida do campo, em Bezerros, onde vive e trabalha até hoje. É Patrimônio Vivo de Pernambuco, título concedido pelo Estado aos mestres da cultura popular pernambucana, reconhecidos como patrimônio imaterial. O gosto pela poesia o fez encontrar nos folhetos de cordel um substituto para os livros escolares. "Eu me criei no sítio e a única informação era dada pelo cordel que meu pai comprava na feira pra gente ler. Era o jornalismo nosso", revela Borges. Em 1964 fez sua primeira publicação: "O encontro de dois vaqueiros no Sertão de Petrolina", xilogravada por Mestre Dila, que vendeu mais de cinco mil exemplares em dois meses. Animado com o resultado, escreveu o segundo cordel, intitulado "O Verdadeiro Aviso de Frei Damião Sobre os Castigos que Vêm", que o conduziu pela primeira vez à xilogravura. Sem dinheiro para pagar um ilustrador, J. Borges resolveu ele mesmo entalhar na madeira a fachada da igreja de Bezerros, usada no seu segundo folheto. Desde então não parou mais de fazer matrizes por encomenda e também para ilustrar as centenas de cordéis que lançou ao longo da vida. Na década de 70, J. Borges começou a ampliar os horizontes de sua obra, gravando matrizes dissociadas dos cordéis, com grandes dimensões. Foi descoberto por marchands e colecionadores e seu trabalho ganhou imensa visibilidade sendo reconhecido, inclusive, internacionalmente, com exposições em países como França, Espanha, Estados Unidos, Venezuela, Alemanha e Suíça. Criação J. Borges desenha direto na madeira, equilibrando cheios e vazios com maestria, sem a produção de esboços, estudos ou rascunhos. O título é o mote para Borges criar o desenho, no qual as narrativas próprias do cordel têm seu espaço na expressiva imagem da gravura. O fundo da matriz é talhado ao redor da figura que recebe aplicação de tinta, tendo como resultado um fundo branco e a imagem impressa em cor. As xilogravuras não apresentam uma preocupação rigorosa com perspectiva ou proporção. A originalidade, irreverência e personagens imaginários são notáveis nas suas obras. Os temas mais populares em seu repertório são: o cotidiano da vida simples do campo, o cangaço, o amor, os castigos do céu, os mistérios, os milagres, crimes e corrupção, os folguedos populares, a religiosidade, a picardia, enfim todo o rico universo cultural do povo nordestino. Serviço: Exposição J. Borges 80 anos Local: CAIXA Cultural Recife - Av. Alfredo Lisboa, 505, Praça do Marco Zero – Bairro do Recife Antigo. Abertura: 20 de dezembro de 2016 Hora: 19h Visitação: 21 de dezembro de 2016 a 12 de fevereiro de 2017 Horário: Terça a sábado: das 10h às 20h | Domingo: das 10h às 17h Informações: (81) 3425-1915 Entrada Franca

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Banda Sinfônica do Recife realiza último concerto de 2016

A Banda Sinfônica da Cidade do Recife realiza nesta quarta-feira, dia 21 de dezembro, o último concerto da Temporada Oficial de 2016. A noite traz um repertório especial com nomes como Carlos Gomes e Mozart, além de uma adaptação da Ave Maria, de Bach e Gounod, feita pelo maestro e regente Nenéu Liberalquino para a BSCR. A apresentação começa às 20h, no Teatro de Santa Isabel, equipamento cultural da Prefeitura do Recife, com entrada franca. Para iniciar a noite, o maestro Nenéu Liberalquino conduz os músicos na execução da Sinfonia nº 40, K550 – I. Molto Allegro, de autoria de Wolfgang Mozart. Também conhecida como a "Grande Sinfonia em sol menor" foi escrita em 1788, num período excepcionalmente produtivo do compositor. De um clássico internacional para um nacional. Logo em seguida, a BSCR toca Certas Canções, música de Tunai e Milton Nascimento, composição inesquecível da MPB. Os fãs da Banda Queen podem preparar o coração porque um medley vai relembrar os grandes sucessos do grupo. O Queen in Concert traz as músicas: We Will Rock You, Bohemian Rhapsody, Another One Bites The Dust e We Are The Champions. O momento segue com outro medley que fará ecoar pelo Teatro de Santa Isabel, A Música de Jerry Goldsmith. Na última etapa do concerto, a BSCR executa a Ave Maria, de J.S. Bach e C. Gounod, com arranjos de Nenéu Liberalquino. A peça terá ainda como solista a soprano Rosemary Carlos. E para fechar a noite em grande estilo, o público será presenteado com a apresentação da Abertura da Ópera "O Guarani", de Carlos Gomes. Os ingressos para o 10º Concerto Oficial da Banda Sinfônica do Recife da Temporada 2016 são gratuitos e podem ser retirados na bilheteria do Teatro de Santa Isabel, a partir das 19h. Serviço: 10º Concerto Oficial da Banda Sinfônica do Recife Quando: quarta-feira, dia 21 de dezembro Horário: 20h Local: Teatro de Santa Isabel, Praça da República, s/n, Bairro de Santo Antônio, Recife Ingressos gratuitos. Entregues a partir das 19h na bilheteria do teatro. Informações: 3355.3322

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Jerusalém, Pernambuco

Há cidades preferidas pela beleza, ou pela suntuosidade, ou pelo progresso ou pela fé... Jerusalém, por exemplo, é a mais amada do mundo, por legiões de pessoas de nacionalidades e crenças as mais diversas. Não existe outra, avalia-se, de maior importância para a paz mundial. Basta dizer que o Muro das Lamentações é o segundo local mais sagrado do judaísmo, superado apenas pelo Santo dos Santos, no Monte do Templo. Parece claro, pois, que mais do que um ponto no mapa, Jerusalém ─ situada nas montanhas da Judeia entre o Mediterrâneo e o Mar Morto ─ é, acima de tudo, única entre as cidades mundiais, tanto em relação à sua história como ao seu impacto presente e futuro no planeta. Fundada 3.000 anos antes de Cristo, é tida como sagrada pelo judaísmo, pelo cristianismo e pelo islamismo. Nada a ver com a Jerusalém pernambucana, a Nova Jerusalém, você já deve, com razão, estar raciocinando. Afinal, esta não se situa na Ásia, mas em Brejo da Madre de Deus, Pernambuco. Ou mais exatamente no distrito de Fazenda Nova, onde, todos os anos, se encena o megaespetáculo da Paixão de Cristo. Sim, você aquiesce, mas continua com a dúvida: qual a razão de juntar Jerusalém, Nova Jerusalém, Fazenda Nova e Brejo da Madre de Deus, se a grande atração do teatro pernambucano é a crucificação de Cristo e em dezembro estamos comemorando o nascimento dele? Ora, acontece que segundo a religião morrer é renascer, e é lá, em Nova Jerusalém, que a Paixão de Cristo, o maior espetáculo ao ar livre do mundo, lembra o milagre da ressurreição. A propósito, a importância de encenação tão edificante para a dramaturgia pernambucana se deve a um gaúcho que se fez pernambucano, e é dele que se vai falar. Seu nome, Plínio Pacheco. Em 1956 ele chegou, viu, amou e aqui fincou raízes. Nascido em Santa Maria, Rio Grande do Sul, chegou à Fazenda Nova convidado pelo então diretor e ator Luiz Mendonça, o intérprete de Jesus na peça da Paixão de Cristo. Era representada nas ruas da pequena vila, com a participação de familiares e amigos dos Mendonça, de camponeses, de pequenos comerciantes locais e também de alguns atores e técnicos que atuavam nos teatros do Recife. As coisas ainda eram muito amadoras, como se conclui, no entanto, com o passar dos anos as encenações começaram a atrair atores e técnicos de teatro do Recife, levando a Paixão a ganhar fama e notoriedade. A ideia, ressalve-se, não era original. Inspirava-se nas encenações do Drama do Calvário, que se realizavam nas ruas da vila de Fazenda Nova, entre 1951 e 1962. A iniciativa fora do patriarca da família Mendonça, o empresário e líder político Epaminondas Mendonça, após ter lido que os habitantes de uma cidade da Baviera alemã, encenavam a Paixão de Cristo. Passou então a realizar um evento semelhante durante a Semana Santa, buscando atrair turistas e, assim, desenvolver o comércio local. Conquistou muito mais. Volte-se a Plínio Pacheco, o homem que vai mudar tudo isso. O gaúcho logo se envolveu com o assunto e, por força dos planos para dar grandiosidade à encenação, foi envolvido pela beleza de Diva Mendonça, filha do criador do espetáculo nas ruas da vila. A Paixão de Cristo fizera explodir em ambos a paixão irresistível. Veio o casamento e com ele a eterna busca de ser feliz para sempre. Àquela altura, os pampas já não eram o lugar dos sonhos do gaúcho. A aridez do Nordeste lhe mitigava a sede de amor. Lado a lado com sua doce realidade, porém, permanecia um sonho feito de pedra. Plínio Pacheco decidira construir uma réplica de Jerusalém – a asiática – em pleno coração do Agreste pernambucano. O lugar, analisara, como a antiga Judeia tinha muitas rochas, vegetação rala, clima semiárido e o espaço de terra escolhido para se levantar a cidade-teatro estava localizado em meio a montanhas. O sonho começou a se fazer realidade em 1963, quando os primeiros cenários começaram a ser erguidos em um espaço de 100 mil metros quadrados, o equivalente a um terço da área murada da Jerusalém da época de Jesus. Só veio a se concretizar, todavia, em 1968, quando foi realizado o primeiro espetáculo na cidade-teatro de Nova Jerusalém. Desde então, já são quase 50 anos de apresentações ininterruptas dentro das muralhas, atraindo espectadores não só do Brasil, mas de todo o mundo. O maior teatro ao ar livre da face da Terra é cercado por uma muralha de pedras de 4 metros de altura, com 70 torres de 7 metros cada uma. No interior, lagos artificiais e nove palcos-plateias reproduzem cenários naturais, arruados e palácios, além do Templo de Jerusalém, constituindo obras monumentais, concebidas por vários arquitetos e cenógrafos nordestinos e principalmente pela genialidade de Plínio Pacheco, que anteviu tudo aquilo. E que não só idealizara como construíra a obra em pedra e concreto. Mas sua grandeza não está só na pedra e no concreto. Está igualmente nas palavras: “A vida colocou-me diante da pedra e da figura de granito que é o homem nordestino. Aquele era meu povo, cantando num cenário de sol. Criar a cidade-teatro. Uma cidade de sete portas e 70 torres. Unir fragmentos dispersos da personalidade humana, transformar homens mutilados em seres humanos completos. A força maior levando aos quadrantes da Terra a notícia desta epopeia em granito. A construção da Nova Jerusalém. Erguida com 80% de recursos próprios, é uma sociedade privada, sem fins lucrativos. É claro que reconheço e todos sabem que tenho como princípio que ninguém constrói nada sozinho. Diante disto, tenho a obrigação moral de tornar pública a gratidão da Nova Jerusalém e da Sociedade Teatral de Fazenda Nova (STFN) a todos que aqui colocaram pedras, reais ou simbólicas. Mas nós devemos ter a humildade e reconhecer que essas pedras pertencem ao patrimônio cultural e artístico do País. Nova Jerusalém é patrimônio do povo. E cidadão nenhum tem o direito de reivindicar gratidão do seu País, porque é obrigação, particular e pública, de cada

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