Arquivos Cultura E História - Página 348 De 364 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Cultura e história

Pátio de São Pedro comemora o mês da Consciência Negra a partir desta terça

Depois de uma pausa devido a restrições da Lei Eleitoral, o projeto Terça Negra, uma realização do Movimento Negro Unificado em parceria com a Prefeitura do Recife, volta a animar o Pátio de São Pedro, nesta terça-feira (8), a partir das 20h. A programação inicia as comemorações do Mês da Consciência Negra no local. Na primeira noite, sobem ao palco o hip hop do grupo Reflexo Aberto, o Maracatu Almirante do Forte, o Coco das Estrelas e o Afoxé Omin Sabá. As outras duas edições da Terça Negra acontecem nos dias 22 e 29 de novembro. Consciência Negra - Trinta dias  para exaltar a cultura, a religiosidade e a raça do povo negro. Assim é novembro, mês da Consciência Negra no Brasil. As comemorações se dão por conta do Dia Nacional da Consciência Negra, que é celebrado em 20 de novembro. A data foi criada em 2003 e instituída em todo o país pela lei nº 12.519, de 10 de novembro de 2011. Foi escolhida por coincidir com o dia da morte de "Zumbi dos Palmares", em 1695. O Dia da Consciência Negra procura refletir sobre a resistência do negro contra a escravidão de forma geral, desde o primeiro transporte de africanos para o solo brasileiro que aconteceu por volta de 1549. Programação: Dia 08/11 20h – Reflexo Aberto (hip hop) 21h – Maracatu Almirante do Forte 22h – Coco das Estrelas 23 – Afoxé Omin Sabá Dia 22/11 20h – Maracatu Leão da Campina 21h – Afoxé Ilê de Egbá 22h – Maracatu Porto Rico 23h – Afoxé Omô Bá Dê Dia 29/11 20h – Raízes de Quilombo 21h – Coco do Santiago 22h – Afoxé Alafim Oyó 23h – Os Filhos de Dona Maria (Brasília- DF)

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Deborah Colker traz oficina à Escola de Frevo Fernando Borges

A Escola de Frevo Maestro Fernando Borges irá receber nos dias 19, 21 e 22 de novembro a oficina Do Sertão ao Marco Zero, da Companhia de Dança Deborah Colker. As aulas acontecerão no período da manhã, das 9h30 às 11h30, e da tarde, das 14h às 16h. Serão 20 vagas oferecidas para cada turno, destinadas para maiores de 18 anos. A oficina faz parte do projeto de residência artística da companhia, que irá visitar o Estado para desenvolver seu novo espetáculo, O Cão sem Plumas, inspirado na obra homônima do escritor João Cabral de Melo Neto. O cineasta pernambucano Cláudio Assis atuará em parceria com a coreógrafa como diretor criativo no processo de concepção do espetáculo. No Recife, além da Escola de Frevo, a oficina vai passar pelo espaço cultural Daruê Malungo, o Centro Social Dom João Costa, Movimento Pró Criança e pela Escola Pernambucana de Circo. Fora da capital, a atividade passa pelos municípios de Belo Jardim e Brejo da Madre de Deus, de 7 a 10 de novembro, e em Nazaré da Mata e Limoeiro, nos dias 14 e 15. Segundo Deborah Colker, “o objetivo é levar a arte do movimento para comunidades ribeirinhas e ao mesmo tempo alimentar o processo criativo do trabalho através do contato com os locais, proporcionando um intercâmbio de percepções com os bailarinos/professores”, explica. Através da dança, a companhia visa, com o projeto, desenvolver a inclusão social e o acesso da dança para todos, oferecendo uma oportunidade criativa para cada participante se expressar, promovendo bem estar. As inscrições podem ser feitas pelo telefone 3355-3102. São gratuitas e vão durar até o número de vagas ser preenchido.

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Vivo Open Air volta ao Recife, com programação especial de cinema e música

O famoso festival de cinema a céu aberto Vivo Open Air está de volta ao Recife com uma programação de cinema, música e gastronomia. São três semanas de programação cultural, que acontece entre os dias 30 de novembro e 18 de dezembro, no Caxangá Golf & Country Club, local que alia conforto e segurança, além da facilidade de acesso. O espaço, que possui 63 hectares de área, 25 mil árvores e é o único clube do Estado de Pernambuco a possuir campo oficial de golfe, também costuma receber várias festas badaladas. Com uma tela de cinema de 325m², equivalente ao tamanho de uma quadra de tênis, e um total de 70 toneladas, projeção digital e potente sistema de som, o evento utiliza tecnologia suíça que permite que a tela seja içada em poucos minutos por meio de um sistema hidráulico e, quando levantada, fica da altura de um prédio de 6 andares. Transportado de lá para cá pelos continentes, o telão é guardado em quatro contêineres. A expectativa é de um público de 900 pessoas por sessão. Os ingressos custarão R$ 50 (inteira) e R$ 25 (meia). Ao todo, serão 20 sessões, com a exibição de 20 longas e três curtas, entre pré-estreias, blockbusters, clássicos e infantis, com a curadoria de Karen Daylac, Tatiana Leite e João Cândido Zacharias. Além disso, serão 14 shows, entre atrações nacionais e locais, artistas consagrados e instrumentais. O público vai contar também com espaço gastronômico e estacionamento. A programação completa será divulgada em breve. Sobre o Vivo Open Air – O Vivo Open Air é o maior festival de cinema ao ar livre do mundo, que proporciona uma experiência única de filmes, gastronomia e shows. Em uma atmosfera recheada de entretenimento, informação e cultura, o festival acontece há 14 anos no Brasil, e passou por cidades como Porto Alegre, Curitiba, Brasília, Recife, Belo Horizonte, além de São Paulo e Rio de Janeiro. Também teve quatro edições na Europa, acontecendo em Madrid e em Lisboa. Já passaram pelo telão clássicos como “A Noviça Rebelde”, “Pulp Fiction” e “O Poderoso Chefão”, além da estreia do premiado “O Som Ao Redor”, entre vários outros. No palco se apresentaram nomes como Wilson das Neves, Pepeu Gomes, Nando Reis, Spok Frevo Orquestra, Elza Soares, Nação Zumbi, Maria Gadu, Monobloco e até o saudoso Wando.

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Jabutis pernambucanos

Concebido para distinguir a excelência em produção literária no País, nos seus diversos gêneros, o Prêmio Jabuti, criado pela Câmara Brasileira do Livro, existe desde 1959 e já naquele ano premiava o escritor baiano Jorge Medauar na categoria contos e crônicas. A partir de então, o Jabuti premiou nomes reconhecidos e revelou outros tantos à literatura nacional, caso de Dalton Trevisan, Ricardo Ramos, Autran Dourado, Otto Lara Resende, Rubem Fonseca, Raduan Nassar, Fernando Sabino e Chico Buarque, só para citar esses e outros nomes de menor visibilidade caso de Elias José e Alcione Araújo, por exemplo. Dentre os pernambucanos, no ano de 2000 o prêmio distinguiu Raimundo Carrero com “As Sombrias Ruínas da Alma”. Em 2006 foi a vez de “Contos Negreiros”, de Marcelino Freire e em 2012 o vencedor foi “O destino das metáforas” do cearense que atua em Pernambuco Sidney Rocha. Na versão 2016, o romancista Raimundo Carrero concorre com “O senhor agora vai mudar de corpo” e será mais uma vez o nosso representante da categoria romance. Na lista das obras finalistas para este ano, que serão anunciadas em 11 de novembro, além de Carrero outros autores daqui foram selecionados: Fabiana Moraes, na categoria reportagem, com “O Nascimento de Joicy”, vencedor do Prêmio Esso de Jornalismo, “O pequeno príncipe em cordel”, na categoria adaptação, de Josué Limeira com ilustrações de Vladimir Barros, na categoria projeto gráfico “Bichos Vermelhos”, de Lina Rosa, e em publicação sobre Arquitetura, Urbanismo, Artes e Fotografia, “Marianne Peretti: a Ousadia da Invenção”, organizado por Tactiana Braga, completa os pernambucanos indicados.

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Cau debate nova agenda urbana mundial

Como implementar uma agenda urbana transformadora? Foi com essa provocação que o Conselho de Arquitetura e Urbanismo retornou da Conferência da ONU Habitat III, realizada em Quito na última semana. Para compartilhar o conteúdo do evento e debater caminhos para tirar do papel uma cidade rica em qualidade de vida e oportunidades, o presidente do CAU/PE, Roberto Montezuma, ministra a palestra “Habitat III: as lições urbanas da ONU por uma cidade do século 21”, às 19h desta segunda-feira (31), no Museu do Estado de Pernambuco (Avenida Rui Barbosa, 960). “O ponto de partida da mudança está no entendimento de que cidade é tudo, não é apenas o espaço público, não é só o interior dos edifícios. Quando entendemos isso, percebemos que todos têm um papel na construção dessa cidade desenvolvida e sustentável, na missão de fazer dos conflitos oportunidades”, comenta Montezuma, destacando o papel estratégico dos arquitetos e urbanistas. “Enquanto profissionais especializados na visão sistêmica, somos líderes no processo de articular um plano mais abrangente a projetos urbanísticos específicos”, defendeu. A palestra de Montezuma será seguida de debate coordenado pelo conselheiro federal Fernando Diniz, com a presença representantes de diferentes segmentos: o arquiteto e urbanista João Domingos, presidente do Instituto da Cidade Pelópidas da Silveira; o arquiteto e urbanista Fabiano Diniz, da Universidade Federal de Pernambuco e do Observatório das Metrópoles; o administrador Guilherme Cavalcanti, diretor da agência A.R.I.E.S.; e a advogada Fernanda Costa, da Associação Por Amor às Graças. “A ideia é trazer contribuições de diferentes atores para que possamos auxiliar os governos na implantação dessa agenda lançada pela ONU”, resume o presidente. Na ocasião, também será apresentada a Carta do CAU/BR, documento em que a instituição se compromete a trabalhar junto aos governantes e à sociedade. O evento é gratuito e aberto ao público. As inscrições podem ser realizadas por meio deste link.

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Intervenção artística na CasaCor

A QGDI (Queiroz Galvão Desenvolvimento Imobiliário) vai promover uma intervenção artística na CasaCor, neste sábado (29). Das 16h às 20h, o artista plástico Abdias vai esculpir uma obra de arte em madeira, como forma de incentivar e valorizar a cultura. A QGDI também está presente na CasaCor através da realização da exposição “E quem disse que a alma não tem forma e cor?”, promovida pelo arquiteto e colecionador de obras de arte Carlos Augusto Lira. São 12 peças de madeira feitas por mestres da arte de vários estados do Nordeste. Exposição Carlos Augusto Lira E quem disse que canteiros de obra não podem abrigar obras de arte? Foi com essa provocação que a QGDI- Queiroz Galvão Desenvolvimento Imobiliário transformou os tapumes das suas obras em galeria de arte a céu aberto. Uma grande exposição intitulada “Artes, talentos e a cidade” reuniu artistas plásticos consagrados e ilustrou as calçadas do Recife, RJ, SP e Salvador. Na exposição seguinte, fotógrafos pernambucanos lançaram um olhar diferente para os trabalhadores da construção civil. Mais recentemente, a incorporadora recebeu 16 obras do artista Bozó Bacamarte, que retratou diretamente nas paredes do seu escritório-sede o tema “Árvores do nosso ecossistema”. Agora, pela segunda vez, a QGDI une-se a Carlos Augusto Lira para exibir parte do seu acervo, 12 peças de madeira esculpidas por artistas nordestinos. Serviço: Intervenção artística na CasaCor 2016 Quando: 29 de outubro Sábado das 16h às 20h Onde: CasaCor 2016 Av. Rui Barbosa, 471. Graças, Recife - PE

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Karina Buhr confirmada no festival Macuca do Mundo

Após uma série de apresentações na capital alemã, Karina Buhr apresenta o show do seu terceiro álbum de carreira, o Selvática, no Macuca do Mundo, que acontece entre os dias 2 e 4 de dezembro, no Sítio Macuca, em Correntes. O pacote promocional para os dois dias de concertos está no segundo lote com o preço único de R$ 85 e não inclui o acampamento. No domingo (4/10), encerramento do festival, a entrada é libera para o público com o cortejo do Boi da Macuca no povoado de Poço Comprido. O festival inova em conceito e apresenta ao público o encontro lúdico entre o estado de espírito do festejo, no município de Correntes, e o respaldo de um dos festivais de música mais importantes do Brasil, o Rec-Beat. Guiada pela temática feminista, Karina Buhr apresenta o Selvática. Totalmente autoral, o disco foi produzido e gravado por Bruno Buarque, MAU, André Lima e Victor Rice, nos estúdios da YB em São Paulo, e conta com colaborações dos músicos Edgard Scandurra, Fernando Catatau, Guizado e Manoel Cordeiro, entre outros. Selvática traz também as participações indômitas de Elke Maravilha e Denise Assunção na faixa que dá nome ao disco e Cannibal (Devotos do Ódio) em Cerca de prédio. O festival - nos dias 02/12 (sexta-feira) e 03/12 (sábado), o Sítio Macuca recebe shows, poesia e muito mais. O passaporte dá acesso aos 2 dias de programação.No dia 04/12 (domingo), o festival é encerrado com o cortejo aberto ao público do Boi da Macuca no povoado de Poço Comprido.

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Livro de Vinicius Campos é finalista do Jabuti na categoria juvenil

Há um grande mistério a ser desvendado pelos agentes especiais, três adolescentes com habilidades extraordinárias desenvolvidas a partir da superação de suas próprias limitações. Como as três cores primárias, os heróis se completam formando um time imbatível, sempre a postos para impedir o triunfo do mal. Obra que chega às livrarias pela SESI-SP Editora em novembro, "Agentes Especiais - E o mistério na fábrica de celulares", do escritor e ator Vinicius Campos, fala dos heróis que estão nas ruas, todos os dias, superando seus desafios. O livro é finalista do 58º Prêmio Jabuti, conforme anúncio da Câmara Brasileira do Livro (CBL), em São Paulo no última sexta (21). "A questão das capacidades especiais sempre foi um assunto que me interessou. A capacidade que temos de nos adaptar aos detalhes de nossos corpos e a partir deles desenvolver habilidades é uma das qualidades mais maravilhosas do ser humano. Se adaptar e não se resignar. Os agentes especiais são isso, adolescentes comuns, que por 'limitações' de seus corpos, mas com educação e preparação, se superam e se transformar em verdadeiros heróis", revela o autor sobre o novo livro. De acordo com o Vinicius, "Agentes Especiais - E o mistério na fábrica de celulares" é uma história cheia de aventura, emoção, que indiretamente discute a integração de todas as pessoas na sociedade. "Já vi muitos tipos de superheróis, mas acho que os meus são inovadores, e tomara que o público perceba que eles são fortes o suficiente para de verdade defender nossa sociedade dos perigos do mal", afirma. O livro foi publicado na Argentina, em 2013, e finalmente chega ao Brasil, com algumas modificações, como o texto está mais ágil, que deixa a história ainda mais instigante, e ilustrações de Cris Eich. "Na Argentina, lançamos por uma editora pequena, mas chegou a muitas escolas, e, mesmo hoje, anos depois, continuo recebendo e-mails e mensagens muito carinhosas sobre o livro. O texto fala a linguagem da garotada, porque por mais que eu já não seja garoto, sou um pouco Peter Pan e adoro este universo", conta o autor sobre a primeira edição do livro, intitulada "Detectives especiales y el misterio de la fábrica de celulares". Sobre o autor: Vinicius Campos mora na Argentina e foi lá que publicou "Detectives especiales y el misterio de la fábrica de celulares", texto que agora a SESI-SP Editora publica em português. Vinícius também é apresentador de um programa no Disney Channel, além de dar aulas de literatura num projeto chamado "Caravana das Artes." No Brasil, Vinícius Campos também já lançou "O amor nos tempos do blog" (Cia das letras), "Dançando com o inimigo" (Terceiro Nome) e "Minha vida cor-de-rosa #SQN" (Rocco).

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“O dito pelo não dito” (Por Paulo Caldas)

O ato da produção coletiva, quando ideias e ideais se unem tal siamesas de um só coração, vai além do apelo criativo, conteúdo e a estética: consolida também o mais puro sentimento de amizade e este quarto elemento serve de ingrediente sutil, um toque primoroso, para o resultado final da obra de arte. Reunir na dose certa esses elementos, como se fossem fogo, terra, água e ar, deu sabor à construção do livro "O dito pelo não dito" (Edições Bagaço-2016), coletânea temática sobre ditos populares, escrita por 23 autores, lançado em 20 de outubro passado, pelo selo Novo Cenário das Letras em Pernambuco, exclusivo das publicações da Oficina Literária Paulo Caldas. E sobre o conteúdo do livro, opina o escritor Rômulo César Melo:  “Qual a importância dos ditos populares no nosso dia a dia? Existe um peso sociológico que contribui para o comportamento das pessoas, a forma de conduzir seus caminhos? E mais: é possível fazer arte partindo das mensagens passadas por tais expressões linguísticas? A vida, em sua natural complexidade, apresenta situações que se repetem, tornando-se costumes, frequentam o imaginário e o inconsciente coletivo. O homem parece ter a necessidade de sintetizar informações aprendidas em frases curtas que possam transmitir ensinamentos. Então, os provérbios surgem não de uma validação científica, mas da experimentação vivenciada pelos nossos antepassados e por cada um de nós. Da maioria não se conhece a origem, sabe-se que são universais, partilhados por meio da oralidade. Ao longo dos séculos, tal forma de comunicação foi sedimentada numa espécie de acervo imaterial, fazendo o uso de mecanismos linguísticos, tais como rimas e aliterações, para permanecer na lembrança das pessoas, facilitando a memorização. Na presente coletânea, utilizando-se da Literatura, os participantes da Oficina de Paulo Caldas oferecem aos leitores a possibilidade de refletir e responder àquelas perguntas iniciais, divertindo-se e se emocionando com os textos que têm ligação com um dito popular. Cada conto ou poema parte de um provérbio. Qual será? Cabe ao leitor descobrir, se puder, com a leitura deste livro. E tenho dito”. O dito pelo não dito (Edições Bagaço-2016) pode ser adquirido pelo telefone da editora 3205.0132. Participaram da obra os escritores: Alberto Bittencourt, Aldemiro Lima, Ana Câmara, André Balaio, Antonio Carlos Espírito Santo, AJ Fontes, Camilla Inojosa, César Sampaio, Newma Cynthia Cunha, Ed Arruda, Felipe Bandeira, Glauce PB Brennand, Jan Ribeiro, João Carlos Barros, João Gratuliano de Lima, José Leão, Marcello Trigo, Márcio de Mello, Maria Batista Almeida, Paulo Caldas, Patrícia Freire, Rômulo César Melo e Roberto Beltrão.

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Teatro infantojuvenil ganha leituras dramáticas e debate na Fiandeiros

O imaginário e a poesia do universo teatral com contornos de ludicidade. Esta é a proposta do projeto Dramaturgia, da Companhia Fiandeiros de Teatro, que em sua terceira edição aborda o tema Infância e Juventude e traz premiados e inéditos textos infantojuvenis. Serão três leituras dramáticas e um debate que acontecem entre os dias 28 e 30 de outubro, com direção assinada por cada um dos fundadores/diretores da Fiandeiros, André Filho, Manuel Carlos e Daniela Travassos. Toda a programação é gratuita e acontece no próprio Espaço Fiandeiros, na Rua da Matriz, 46, bairro da Boa Vista. Haverá tradução simultânea em Libras, a Língua Brasileira de Sinais, durante toda a programação. O Dramaturgia, que possui incentivo do Funcultura, já enfocou autores pernambucanos em sua primeira edição, em 2013. A seguinte, em 2015, trouxe clássicos da dramaturgia mundial - Shakespeare, Sófocles e Tchekhov. O projeto tem início no dia 28, às 19h, com a leitura de “Antes de ir ao baile”, de Vladimir Capella, direção de André Filho. No dia seguinte, 29, às 16h, acontece o Painel de Debates intitulado “Panorama do Teatro para Infância em Pernambuco”, com participação de Leidson Ferraz, Luiz Felipe Botelho e João Denys e mediação de André Filho. Logo depois, às 19h, leitura de “Um conto de Marias ou de Maria Flor”, de Raphael Gustavo, direção de Manuel Carlos. A programação termina no dia 30, às 17h, com apresentação de “O sonho de Ent”, de André Filho, direção de Daniela Travassos. O texto da estreia é de Vladimir Capella, autor paulistano, falecido em 2015, aos 63 anos. Expoente do teatro infantojuvenil brasileiro, escreveu e dirigiu produções que se transformaram em clássicos, como "Panos e lendas" (1978), "Como a lua (1984) e "Avoar" (1985). Recebeu mais de cem prêmios em sua carreira. Os outros dois textos foram o primeiro e o segundo lugar no 1º Prêmio Ariano Suassuna de Cultura Popular e Dramaturgia, lançado este ano pelo Governo do Estado. Ambos são inéditos. “Um conto de Marias ou de Maria Flor” é de autoria de Rafael Gustavo, natural do município de Vitória de Santo Antão. “O sonho de Ent” é assinado pelo dramaturgo André Filho, ator desde 1990, formado pelo curso de Formação de Atores da UFPE. Em 2003, foi um dos fundadores da Companhia Fiandeiros de Teatro, onde participa desde então da criação e realização de todos os espetáculos como diretor artístico, diretor musical, ator ou professor de teatro. É autor de “Outra vez, era uma vez...", "Noturnos" e "O prisioneiro do tempo". Nesta edição do “Dramaturgia”, o elenco que realizará as leituras é formado por atores profissionais, estudantes e ex-alunos da Fiandeiros, incluindo crianças, do curso de teatro para os pequenos da instituição. “São profissionais com estrada consolidada misturados a estudantes e pessoas que já estudaram na Fiandeiros. Acredito, então, que a grande sacada é promover este encontro entre os artistas. Para que os que estão em aprendizado, por exemplo, possam ter essa troca e ver como os atores mais experientes trabalham. É um verdadeiro intercâmbio de possibilidades, exercício e diálogo”, explica Daniela Travassos, coordenadora geral do projeto.

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