Arquivos Cultura E História - Página 351 De 374 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Cultura e história

Reflexões sobre a educação na contemporaneidade

*Por Henrique Nelson da Silva Se convencer uma criança ou adolescente a deixar os seus jogos eletrônicos e redes sociais um pouco de lado para acompanhar o almoço da família é difícil, imagina despertar o interesse desses jovens na escola. A Educação no século XXI exige dos profissionais da área a adoção de atitudes e posturas diferenciadas, e do enfrentamento de problemáticas. Primeiramente, atividade docente requer que os profissionais estejam atentos às mudanças nos usos da linguagem e da tecnologia, na verdade os dois aspectos estão interligados. A tecnologia exige uma comunicação cada vez mais rápida e suscita, ao mesmo tempo os estudantes contemporâneos gozam de um conjunto de informações imensamente maior que há cerca de vinte anos atrás. O grande desafio dos docentes, adequar a linguagem, torná-la dinâmica, dialogar com as tecnologias e explorar uma imensidão de informações sem, contudo, ser superficial. O caminho é se antecipar e usar a tecnologia ao nosso favor sempre que possível. O segundo aspecto refere-se à formação. Este talvez seja um ponto ainda mais sensível aos profissionais da Educação. De modo geral existe uma grande defasagem entre a produção das universidades, e o que está sendo ensinado nas escolas; acompanhar essas produções têm sido um grande desafio em qualquer campo de estudo. Investir em formação é uma tarefa que cabe aos governantes e aos próprios professores, que para isso precisam ter condições materiais para passar menos tempo em sala de aula para poderem estudar. O terceiro aspecto trata-se de uma visão essencialmente instrumental do conhecimento. Cada vez mais busca-se associar os saberes a uma ação produtiva específica. Em outros termos, esses saberes só podem ser reconhecidos se associados imediatamente a um produto. Se por um lado o discurso de que os conhecimentos ensinados precisam ter um sentido para os estudantes, esse discurso tem se tornado perigoso quando o termo sentido está diretamente associado a um objeto, a uma ação palpável, e pior, rentável financeiramente. E neste sentido observamos que os conhecimentos no campo das humanidades têm sido bastante questionados por parte da sociedade. É como se a construção de uma postura crítica, de instrumentos e conceitos não fossem importantes ao ponto de terem os seus lugares consolidados no mundo do conhecimento. E justamente por isso que nas pouquíssimas discussões sobre a reforma na Educação, chegou-se a questionar a permanência da Filosofia e Sociologia no currículo escolar. Aliás, a própria reforma no Ensino Médio já expressa uma perspectiva instrumental do conhecimento. Não temos dúvidas de que precisávamos realizar mudanças, todavia penso ser condenável um encaminhamento que pensa primeiramente no mundo profissional, onde a construção de sujeitos críticos, autônomos e com uma visão de mundo mais ampla devesse ser o objetivo central. Pensamos que um profissional qualificado começa pela construção de um ser humano com maior capacidade de leitura acerca do seu mundo. *Henrique Nelson da Silva é mestre em história e professor do Colégio Patrícia Costa de Olinda Todas as segundas-feiras estamos publicando artigos sobre tendências da educação. LEIA TAMBÉM Educação Cidadã (por Eduardo Carvalho - ABA Global Education) Ensino x Aprendizagem (por Armando Vasconcelos - Colégio Equipe) Navegar é preciso, produzir também (por Jaime Cavalcanti - CBV)

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Mestres de Nações promovem intercâmbio entre maracatus do Recife

Após 15 anos sob a batuta de Naná Vasconcelos, o histórico encontro de Nações de Maracatus de Baque Virado que abre o Carnaval recifense ganha um novo capítulo: em uma ação inédita, os mestres passaram a ser coadjuvantes nos ensaios umas das outras, ajudando a coordenar e apitar nos ensaios e conduzir os baques. O primeiro destes encontros aberto ao público acontece hoje (13), a partir das 18h30, na sede do Maracatu Estrela Dalva, que fica na Joana Bezerra (vide serviço) Segundo Paz Brandão, coordenadora do encontro das nações no Carnaval, a ação reforça o compromisso unânime assumido pelas nações em não haver substituto para o mestre Naná Vasconcelos, falecido em 2016 e que ficou 15 anos à frente das Nações. "O desafio foi lançado e eles estão fazendo o trabalho na prática, ajudando os colegas na marcação, ensinando baques e ajudando nos ensaios, gerando um clima de harmonia", ressalta, uma vez que, entre as Agremiações, não é raro sentir um clima de leve animosidade devido às disputas inerentes aos concursos do Carnaval. "O intercâmbio dos mestres coloca essa 'tradição' abaixo", pontua O Estrela Dalva - Fundado em 1990, a Nação azul e branca é formada por 30 batuqueiros sob o comando de Marconi Agripino. Ensaio aberto - Maracatu Estrela Dalva Onde: Via Pública, ao lado da estação Joana Bezerra e de frente para a delegacia Horário: 18h30 Contato - Maciel Agripino, presidente (81) 986303696 34470222

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O velho Raul Moraes

“(...) Na alta madrugada o coro ensaiava | Do bloco a marcha Regresso | E era o sucesso dos tempos ideais do velho Raul Moraes (...)” Nesses tão poucos versos, o grande Nelson Ferreira homenageou, na sua Evocação nº 1, Raul Moraes, aquele que está em um dos frevos de maior sucesso, mas que, mesmo assim, poucos sabem dele. Agora, se você está no rol dos que não sabem, nestas poucas palavras vai passar a saber. Para começar, o recifense Raul Moraes nasceu no dia 2 de fevereiro de 1891 e morreu no dia 6 de setembro de 1937. Acabou-se a narrativa? Não. É pelo que ele fez no intervalo entre as duas datas 46 anos demasiadamente breves, que na já falada Evocação o maestro Nelson Ferreira classificou o tempo em que ele viveu como os tempos ideais do velho Raul Moraes. Mas, afinal, quem foi Raul Moraes? Foi um compositor, instrumentista e regente que, graças ao seu talento, ganhou merecido reconhecimento. Músico formado na Alemanha, foi um dos principais compositores de frevo do início do século passado. Era o irmão mais velho do também músico Edgard Moraes, com quem participou de diversos blocos carnavalescos. No começo da carreira foi pianista, tocando nas grandes casas de diversões do Recife, entre elas, o Café Chic Juventude e o Cineteatro Helvética. Depois passou a atuar como pianista da dupla de cançonetistas Os Geraldos, com quem excursionou pelo País, percorrendo-o de norte a sul. No Sul, após apresentar-se em Porto Alegre, foi convidado para ministrar aulas na respeitada Academia de Canto Musical daquela cidade. Aceitou, e gostou tanto daquelas paragens, que lá viveu durante os 10 anos que se seguiram. Estava aclimatado, mas como a força do amor pela cidade onde se nasce e cresce é, muitas vezes, tão grande que se torna incontrastável, ele retornou ao Recife, onde passou a se dedicar integralmente à música. Teve início uma fase de vibrante criatividade, em que ele compôs marchas de Carnaval para inúmeros blocos da cidade, participou de vários festivais de música, trabalhou como maestro na Rádio Clube de Pernambuco, regeu as orquestras dos blocos Pirilampos de Tejipió e o Bloco das Flores e foi sagrado Príncipe das Marchas de Bloco. Aqui, Raul Moraes compôs algumas das suas mais belas melodias. Foram marchas, valsas, hinos religiosos, foxtrotes, dobrados e marchas patrióticas, das quais muitas vieram a ser gravadas por alguns dos maiores nomes da música popular brasileira de então. A canção Na praia, por exemplo, foi gravada na Odeon pelos Turunas da Mauriceia, com o cantor Augusto Calheiros como vocal. Em 1930, Francisco Alves, o Rei da Voz, naquela época o maior cantor do Brasil, gravou as marchas Cruzes...figa pra você e Aguenta quem pode. No mesmo ano, mais 10 das suas composições foram gravadas. Paraguaçu e Zilda Morais gravaram o samba Meu bem vem cá e o maxixe Tá tudo se acabando. Elsie Houston gravou a modinha Por teu amor, por ti. Januário de Oliveira gravou as marchas Eu só gosto é de você e Regresso, e em dupla com Elsie Houston gravou a marcha Tá zangadinha? Tem mais: a canção Rosa do sul foi gravada por Paraguaçu, a marcha Eu só digo a você, por Ildefonso Norat, a canção O beijo, por Abgail Parecis, e o coco Lenhadô, por Stefana de Macedo. Em 1999 a sua Marcha da folia foi gravada por Antônio Nóbrega no CD Na pancada do ganzá e em 2008, teve a música Valores do passado gravada por André Rio, no CD Cem Carnavais. Antes, em 1974, foi lançado pela então existente gravadora pernambucana Rozenblit o LP Edgar e Raul Moraes, contendo algumas das músicas de sua autoria, com destaque para Marcha da folia, Adeus pirilampos, Despedida e Batutas brejeiros, esta feita em homenagem ao Bloco Batutas da Boa Vista.Raul Moraes está presente na discografia brasileira desde 1918 com o samba carnavalesco Iaiá me Diga, gravado por Geraldo Magalhães e lançado pela gravadora Phoenix, hoje inexistente. Você, provavelmente, acaba de conhecer um pouco do compositor, letrista, pianista e arranjador Raul Moraes, um artista pernambucano que produziu um grande repertório de ritmos diversos, que compôs tango, valsa, foxtrote, marcha, frevo de bloco, fado, e que criou, além da música, classificações curiosas para as suas obras, tais como samba carnavalesco, canção regional, cantiga carnavalesca, marcha patriótica.. Adeus pirilampos, Aguenta quem pode, Batutas brejeiros, Cruzes... figa pra você, Despedida, Eu só digo a você, Eu só gosto é de você, Lenhadô, Marcha da folia, Meu bem vem cá, Na praia, O beijo, Por teu amor por ti, Regresso, Rosa do sul, Tá tudo se acabando, Tá zangadinha?, Valores do passado são algumas das suas músicas. Como se vê, trata-se de obra vasta, múltipla, versátil, que embalada nas asas das apresentações de Raul Moraes levou o talento pernambucano a diversos países, a exemplo de Argentina, Alemanha e Portugal. Foi uma criatividade que venceu limites, divisas e fronteiras. Raul Moraes pertenceu a um tempo em que o Carnaval era uma festa do corso, das batalhas de confete e serpentina, de amores que foram infinitos enquanto duraram e de outros tantos que duraram toda a vida, embalados pela beleza e poesia. Foi um tempo em que as letras das músicas não tinham duplo sentido, que simplesmente cantavam o amor e mais pareciam, assim, poemas musicados. Quer um exemplo? Atente para a letra da Marcha da folia e veja por que Raul Moraes está, eternamente, na memória do carnaval pernambucano: Bloco das Flores por onde passa/ Semeia com tal graça ao som de lindas canções/E os esplendores dessa alegria/ Que as almas extasia | E apaixona os corações./Viva a folia do Carnaval | Intensa alegria sem outra igual/Que olvidar faz a dor ferina/E nos ensina a sorrir e amar/Temos na vida só dissabores/Tristezas, amargores e a desilusão final/Mas de vencida o mal levamos/E esqueçamos que sofremos divertindo o Carnaval/ Viva a folia do carnaval|Intensa alegria sem outra igual/Que olvidar faz dor ferina | Que nos ensina a sorrir e amar. *Por Marcelo Alcoforado

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Romance de Alex Bezerra de Menezes tem impeachment como pano de fundo e reflete sobre a ética brasileira cotidiana

Que o Brasil não é para principiantes, todos sabemos. O mais antigo país do futuro parece condenado à eterna esperança de tempos melhores. Sem ordem, sem progresso, o sentimento geral de que nossos governantes não nos representam talvez esconda uma hipótese mais grave: a de que representa, sim, e muitíssimo bem. Fraude explica. Alex Bezerra de Menezes, especialista em Machado de Assis e Alexandre, o Grande, explora aquilo que estamos acostumados a chamar de “alma brasileira” (se é que ela existe) no romance Depois do Fim (Simonsen, 192 páginas, R$49,90). Será que o Brasil de ontem é o Brasil de hoje? Ele mesmo responde: “Acredito que exista no âmago dos valores da sociedade brasileira a resposta para cenários que se repetem. A discussão é polêmica, mas o intuito do livro não é trazer respostas prontas. Ao contrário, todas as respostas serão dadas pelo leitor, que poderá avaliar questões muito profundas sobre a ética cotidiana, nosso senso de valores, o famoso ‘jeitinho brasileiro’ e como estes fatores podem, de maneira assustadora, refletirem-se em toda a estrutura social do Brasil”. O desenrolar da trama se dá entre 1989 e 2003 – período marcado pela implementação da democracia política, pela queda do presidente Collor, pela estabilidade econômica do Plano Real e pela ascensão do presidente Lula –, em duas cidades aparentemente distantes em diversas esferas, mas que retratam um mesmo Brasil: a megalópole São Paulo e a pequena Sirinhaém, em Pernambuco. Um professor medíocre recebe uma suposta herança – um quadro do pintor holandês Frans Post, o primeiro pintor a registrar as Américas, em nosso Nordeste –, mas este é apenas o princípio do fim, pois a obra pictórica esconde um mundo de lendas, imprecisões, lacunas, fofocas e fantasias, reveladoras do real personagem principal do romance, o Brasil. A orelha é assinada pelo professor e historiador Leandro Karnal, na qual afirma que “Nossa moral cediça, nosso arranjos e acertos, nossos compromissos elásticos com a ética constituem parte da fascinante narrativa. Este é o Brasil que a Física Clássica não alcançaria; apenas literatura e seus espelhos podem dar pista do que somos e do que poderíamos ter sido”. Em evento de pré-lançamento para 200 pessoas, ele foi além na reflexão – que pode ser conferida em vídeo com mais de 65.000 visualizações (http://bit.ly/KarnalDepoisDoFim) – e foi também muito elogioso ao texto (“Um autor que nasce pronto”, afirmou) e ao projeto gráfico, que ficou a cargo do estúdio Bloco Gráfico, composto por ex-membros da CosacNaify. Depois do Fim é um romance feito para pensarmos em nosso País. E, acima de tudo, para que o futuro não repita o passado. Sobre o autor Alex Bezerra de Menezes nasceu a 21 de abril de 1972, em Pernambuco. É advogado por formação e ficcionista por devoção. Em 2005 publicou seu livro de estreia, Incandescências, de forma independente. Título: Depois do Fim Texto de apresentação: Leandro Karnal Autor: Alex Bezerra de Menezes Editora: Simonsen ISBN: 978-85-69041-14-6 Número de páginas: 192 Preço: R$49,90 Formato: brochura Capa e projeto gráfico: Bloco Gráfico

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Em Brasília, Paulo trata das obras da Transnordestina

O governador Paulo Câmara analisou como positiva a discussão, realizada nesta quarta-feira (08.02), no Palácio do Planalto, em Brasília, sobre a possibilidade de destravamento da Ferrovia Transnordestina. Durante a reunião, Paulo, os ministros Eliseu Padinha (Casa Civil) e Maurício Quintella (Transportes, Portos e Aviação), os governadores Wellington Dias (Piauí) e Camilo Santana (Ceará), além do parceiro privado da intervenção avaliaram medidas que podem ser implementadas para desfazer os obstáculos para o prosseguimento das obras da via férrea. "Eu acho que demos um passo importante, a partir do momento em que todas as partes sentaram à mesa para iniciar um processo de busca de alternativas, de destravamento dos gargalos com uma obra que é fundamental, estruturante para três Estados do Nordeste e que servirá também para toda a região", destacou Câmara. Na reunião, os participantes acertaram que uma das primeiras ações do grupo será procurar o Tribunal de Contas da União (TCU) para garantir o cumprimento de todas as etapas necessárias para a retomada da obras. "Vamos todos - os governadores, o Governo Federal e o parceiro privado - ao TCU dar os esclarecimentos necessários, solicitar que haja uma priorização nessa análise. E, ao mesmo tempo, vamos viabilizar o que for necessário no aspecto estrutural, no âmbito dos governos dos Estados, e buscar, tanto com a União quanto com o parceiro privado, que não haja mais nenhum tipo de entrave, nem de falta de recursos financeiros, para que essa obra seja concluída", destacou o gestor pernambucano. Paulo explicou que já há uma garantia de R$ 300 milhões, por parte do FINOR (Fundo de Investimentos do Nordeste), e mais R$ 130 milhões, do OGU (Orçamento Geral da União) para a conclusão da Ferrovia Transnordestina. "E há, ao mesmo tempo, um acordo entre o parceiro privado e o Governo Federal para que, em todo o andamento da obra, seja disponibilizado 50% de parte de cada item deste. Então, isso dá uma engenharia necessária para a finalização da obra", detalhou. A conclusão da Transnordestina, de acordo com Paulo, acena para o fortalecimento da economia nordestina, possibilitando benefícios à população. "Em um momento de crise como esse, no qual precisamos gerar emprego, precisamos gerar negócios, precisamos fazer com que o desenvolvimento da Região Nordeste seja uma prioridade, no âmbito das obras federais. A gente tem que colocar a importância da finalização dela, da geração de emprego. E para que a gente tenha, em um futuro próximo, condições de escoar muita produção. Produção que, pelo Porto de Suape, pode alcançar todo o mundo e pode alcançar todo o Brasil", salientou. O esforço que cada parte integrante deste debate precisa imprimir para resolver a questão da ferrovia também foi apontado como primordial pelo governador para a sequência da Transnordestina. "A gente tem que trabalhar, como gestor público, para que as obras inacabadas sejam finalizadas. Porque ela tem serventia, ela é fundamental para o desenvolvimento de Pernambuco e do Nordeste, e ela tem um olhar para o futuro. Então, obras como essa é que a gente quer priorizar, quer cobrar. E eu, como governador de Pernambuco, não vou me omitir em buscar soluções necessárias, tanto das concessões como também junto ao Governo Federal", enfatizou. "Uma obra que liga Eliseu Martins (no Piauí) até o Porto de Suape, passando por Trindade, Salgueiro, pelo Sertão e Agreste pernambucano. São mais de 1,2 mil quilômetros, então isso mostra claramente que precisa-se de uma ênfase, precisa-se de uma resolutividade. Ela é uma obra, hoje, parada, que já tem um avanço físico de mais de 50% e que agora precisa ser concluída", destacou o governador de Pernambuco. (Blog do Governo de Pernambuco)

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IRB promove simpósio sobre José Antônio Gonsalves de Mello

Detentor de algumas das maiores coleções mundiais como o Brasil Holandês traduzidos em 20 telas de Franz Post, o Instituto Ricardo Brennand promove nesta quinta-feira (9), a partir das 8h30, o Simpósio José Antônio Gonsalves de Mello, no auditório do complexo cultural da Várzea. As inscrições são gratuitas. Autor dos clássicos livros Tempo dos Flamengos e Gente da Nação, o historiador veio revolucionar os estudos sobre o Brasil Holandês, apoiado em extensa bibliografia e na documentação na segunda metade do século XIX em arquivos dos Países Baixos. O simpósio marca o centenário do nascimento do estudioso. No total, oito palestrantes irão debater temas que destacam a vida de Gonsalves de Mello como historiador, professor, paleólogo, além da sua contribuição para a historiografia do Brasil. Entre os palestrantes: José Luiz da Mota Menezes, Leonardo Dantas Silva, George Felix Cabral de Souza, Rômulo Xavier, Bruno Miranda, José Luciano Cerqueira, Diva Gonsalves de Mello e Irle Firmo da Cunha. Ao longo da sua trajetória, o historiador José Antônio Gonsalves de Mello produziu 33 livros e opúsculos, com outras obras importantes como Estudos Pernambucanos (1960), Três Roteiros de Penetração do Território Pernambucano (1966) e Gente da Nação (1989). José Antônio Gonsalves de Mello - Nascido no bairro recifense da Jaqueira, em 16 de dezembro de 1916, filho de Albertina Carneiro Leão de Mello e Ulysses Pernambucano de Mello, conhecido médico psiquiatra e cientista social, José Antônio Gonsalves de Mello teve desde cedo, sua atenção despertada para os estudos pernambucanos pelo seu avô paterno (de quem herdou o nome). Autor dos clássicos livros Tempo dos Flamengos e Gente da Nação, o historiador veio revolucionar os estudos sobre o Brasil Holandês. Atualmente todo o conteúdo de sua biblioteca particular faz parte do acervo do Instituto Ricardo Brennand. Os documentos, doados ao museu, reúnem desde os livros do historiador como, documentos históricos, condecorações, diplomas, correspondências, entre outras raridades. PROGRAMAÇÃO 09/02/2017 8h30 às 9h – Solenidade de abertura 9h30 às 10h – Conferencia de abertura 10h às 12h – Mesa : José Antônio Gonsalves de Mello · José Antônio: O garimpeiro das fontes (Leonardo Dantas Silva) · Gonsalves de Mello: para além do tempo dos flamengos (George Felix Cabral de Souza) · José Antônio e a História do Atlântico (Romulo Xavier) · José Antônio Gonsalves de Mello; um historiador completo (Bruno Miranda) 14h às 16h – Mesa: José Antônio Gonsalves de Mello; professor e paleógrafo · O Essencial e o Acessório em um Pesquisador do Pernambuco Colonial (José Luciano Cerqueira) · Um professor no Instituto Histórico e Geográfico de Pernambucano (José Luiz da Mota Menezes) 16h às 17h30 – Mesa: José Antônio Gonsalves de Mello: memória, trajetória e afetividade. · José Antônio: memorias do afeto (José Luciano Cerqueira) · José Antônio Gonsalves de Mello: inventário documental (José Luiz da Mota Menezes) · Recordações (Irle Firmo da Cunha) 17h30 – Encerramento Exposição José Antônio Gonsalves de Mello, 100 anos Inauguração do Memorial José Antônio Gonsalves de Mello Local: Biblioteca Instituto Ricardo Brennand

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Paço do Frevo comemora aniversário do ritmo pernambucano

O Paço do Frevo celebra seu terceiro aniversário junto ao Dia do Frevo com programação especial nesta quinta-feira (9), durante todo o dia. Pela manhã, a partir das 10h, participam da cerimônia de aniversário o Ministro da Cultura, Roberto Freire; o prefeito do Recife, Geraldo Julio; o diretor-presidente do IDG, Ricardo Piquet; o representante do Comitê Gestor de Salvaguarda do Frevo; e a gerente geral de Educação e Implementação da Fundação Roberto Marinho, Vilma Guimarães. Na ocasião, a presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Kátia Bogéa, vai homenagear o Paço com a entrega do certificado de Centro de Referência. Será ainda lançado em livro o dossiê que documenta a candidatura do Frevo a Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil – título recebido em 2007 e que este ano completa 10 anos. A cerimônia também vai contar com apresentação dos estudantes dos cursos de Prática de Orquestra de Frevo de Bloco e Canto-Coral e participação da Orquestra Acadêmica do Paço do Frevo e da Escola de Dança. À tarde, na palestra interativa “Frevo, capoeira e passo”, o teatrólogo e escritor Reinaldo de Oliveira faz um panorama da história do frevo, às 14h. E, às 15h30, o Paço abre as portas para o lançamento das biografias do Maestro Ademir Araújo e Claudionor Germano, acompanhado de apresentações artísticas. O dia de comemorações se encerra com muita festa na praça, em frente ao Paço, com o encontro de estandartes, flabelos e bonecos, às 17h.  

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Museu Murillo La Greca apresenta expo 'Um artista de outro tempo'

O Museu Murillo La Greca abre para o público, nesta quarta-feira (8), a exposição “Um Artista de Outro Tempo”, a partir das 18h. A mostra pretende proporcionar aos visitantes a experiência de um contato mais íntimo com o patrono do espaço, o pintor e professor Murillo La Greca. Um Artista de Outro Tempo vai contar a história de como o jovem Murillo passou de ávido aprendiz para um dos mais importantes mestres das artes visuais do estado de Pernambuco. Além de suas obras e estudos, estarão em exposição correspondências trocadas entre Murillo e pessoas importantes para sua jornada artística e pessoal, mostrando sua trajetória até os últimos anos de sua produção. Em forma de instalação interativa, o público poderá descobrir várias correspondências e levar para casa um pouco da intimidade de La Greca. A exposição retrata a trajetória artística de Murillo, dando ênfase aos acontecimentos mais marcantes desse percurso. Com trabalhos apresentados cronologicamente, o projeto expográfico foi pensado de forma a tornar mais próxima essa relação expectador-obra-artista, intencionando possibilitar que a vivência seja sentida dentro de um deslocamento temporal. A curadoria da mostra foi realizada por integrantes da equipe do Museu: Alana Torquato, Carol Corrêa, Jhenifer Galvão, Karla Fagundes e Maria Eduarda Figlioulo.

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RioMar recebe prévia carnavalesca dedicada aos bichos de estimação

Uma prévia carnavalesca diferente das outras. O Lá Fora Pet Park, primeiro pet park do Brasil, volta ao RioMar Recife após o sucesso em 2016 com a edição de carnaval voltada para os mascotes – o Pré-CarnavAU, nos dias 11 e 12 de fevereiro. O evento, promovido pela Baladeira Inovações com o apoio do RioMar e da Secretaria de Defesa dos Animais do Recife, vai acontecer das 16h às 21h, com entrada gratuita, no estacionamento externo do mall. A expectativa é de que cerca de 4 mil visitantes acompanhados de seus pets  passem pelos dois dias de evento, que ainda vai contar com a presença do mascote oficial da raça: o beagle Omelete Peste, que faz sucesso nas redes sociais O Pré-CarnavAU vai ocupar uma área de aproximadamente 1.200m2 em um ambiente aberto e com novos espaços cenográficos para que a diversão entre os bichos de estimação e seus donos possa ser ainda maior. Durante os dois dias de evento, o espaço vai contar com as atividades tradicionais do Lá Fora Pet Park como o Pet Place, área com diversas atividades como piscina de bolinhas, tanque de folhas secas, cama elástica e mini-trio elétrico cenográfico para fotos - o acesso custa R$5; as Pet Stores, lojas que estarão separadas por estandes com exposições e promoções de produtos e serviços relacionados ao mercado pet; e a Arena de Desfile, onde os donos poderão desfilar com seus animais fantasiados após fazer a doação de 1kg de ração. Algumas novidades também serão apresentadas na versão carnavalesca do evento como a escolha do Rei Pet Momo, que vai custar R$2 – os pets, por raça, serão pesados em uma balança especial, e o mais pesado, ganha uma coroa especial e posa para foto em um sofá feito especialmente para a ocasião; a Arena Freedom – espaço gratuito cercado com controle de acesso no qual os animais, em grupos de dez, poderão brincar sem o uso das coleiras guias; e o Pet Lounge – praça central para relaxamento com grandes travesseiros para que os animais e seus mascotes possam descansar durante o evento. Além de tudo isto, o Pré-CarnavAU do Lá Fora Pet Park também vai disponibilizar de uma área de adoções de cães e gatos para aqueles que tiverem interesse em abrigar uma animalzinho. A ação é promovida pela Secretaria de Defesa dos Animais e já foi sucesso em edições anteriores no RioMar Recife.

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Futura promove evento no Paço do Frevo, em Recife

A festa de pré-estreia do programa Eu quero é frevo, do Canal Futura, acontece neste domingo (5), no Paço do Frevo, no Bairro do Recife. Em comemoração a esse ritmo pernambucano que há mais de 100 anos leva alegria por onde passa, o dia será repleto de música e dança. A partir das 17h, será exibido o primeiro episódio da série, feita em parceria com a Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), seguido de apresentações de orquestra de frevo e de dança. No evento, realizado pela equipe de Mobilização Comunitária do Futura, estarão presentes artistas que participaram da série, além da população local, turistas, alunos e professores. Eu quero é Frevo será exibido no canal entre os dias 6 e 9 de fevereiro, às 18h30. A série faz uma viagem pelo universo musical e histórico do ritmo que vai além do Carnaval.

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