Arquivos Cultura E História - Página 353 De 374 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Cultura e história

IRB reúne ampla seleção de obras de Debret

O Instituto Ricardo Brennand apresenta mais uma exposição anual, de 3 de fevereiro a 2 de abril: Debret e a Missão Artística Francesa no Brasil - 200 Anos, marcando os dois séculos chegada do artista europeu ao Brasil. Convidado por Dom João VI a retratar as cenas monárquicas e estruturar a Escola de Belas Artes, o artista se dedicou também a realizar um impressionante número de mais de 700 desenhos, em grande parte aquarelas, reproduzindo o dia a dia da população da cidade sede do então Reino unido de Portugal, Brasil e Algarves. No Recife, esta mostra, que já passou pelo Museu da Chácara do Céu, em Santa Tereza (RJ), e por Paris, na Maison de l'Amérique Latine, terá um recorte especial com 79 aquarelas e um exemplar do livro Viagem pitoresca e histórica ao Brasil, pertencentes aos Museus Castro Maya; integrando ainda a pintura a óleo Mercado de Escravos de Valongo (Rio de Janeiro), do acervo permanente do colecionador pernambucano Ricardo Brennand. A exposição retrata as várias camadas da população brasileira da época, passando por índios, escravos africanos, caboclos, mestiços, e europeus, ricos e pobres. "Mercado de Escravos do Valongo é um quadro incomum na obra de Debret, a qual, pelo que sabemos, contém poucas obras pintadas a óleo que não foram feitas para os soberanos ou para a Corte. Durante muito tempo, considerou-se que havia sido pintada por Nicolas-Antoine Taunay, e apenas recentemente sua autoria foi, com razão, atribuída a Debret pelo comitê de especialistas reunidos na preparação da obra de referência Debret e o Brasil: obra completa, 1816-1831", explica Jacques Leenhardt, filósofo e sociólogo francês, curador da exposição. Seguindo a ordem da Viagem pitoresca e histórica ao Brasil, as obras selecionadas para a mostra foram divididas por temas, que serão alocadas na Sala da Rainha, na Pinacoteca do IRB. Entre as seções estão: "Os dois ateliês: Ateliê da Corte, Ateliê da Rua", "A Casta selvagem" e "A vida dos negros no mundo da escravidão". "Debret sempre enfatiza a importância das culturas próprias dos índios e africanos, mesmo quando destroçadas. Ele mostra como a escravidão marca todas as instâncias da vida no Rio de Janeiro (a violência escravocrata) e registra a riqueza cultural daqueles que foram os vencidos da situação colonial", diz o curador. O principal objetivo da "Missão Artística Francesa" que chegou ao Brasil, no Rio de Janeiro, em março de 1816, era fundar a Escola de Belas Artes. Além disso, os pintores estrangeiros iriam divulgar através de suas obras a imagem modernizada da cidade que acabava de se tornar sede do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves. No entanto, em 1831, voltando à França, Jean-Baptiste Debret levou o registro aquarelado de tudo o que viu nos anos vividos no Brasil e que nunca havia mostrado durante a sua estadia. Publicou então uma das mais importantes contribuições à história: o livro _Viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil (1834-1839). _Na obra, o autor documentou, em comentários detalhados, aspectos das diferentes populações que constituíam a sociedade brasileira no início do século XIX, além de uma história da transformação da colônia portuguesa no império brasileiro. JEAN-BAPTISTE DEBRET - Nascido em Paris em 1768 e oriundo de uma família que já se interessava pela arte, Debret trabalhou junto ao grande pintor Jacques-Louis David ao serviço da glória de Napoleão Bonaparte. Já em 1816, Debret veio para o Brasil junto a um grupo de artistas franceses para fundar uma Academia de Belas Artes no Rio de Janeiro. Mas apenas em 1827 foi inaugurada a Imperial Academia de Belas Artes. Já em 1816, para o Regente, Debret começa a trabalhar para a Corte: "Coroação de D. Pedro I", "O Desembarque da Imperatriz Leopoldina", cenários do Teatro Imperial e "Alegoria do segundo casamento de D. Pedro I" são obras desse período. A obra que realizou no Brasil foi imensa: cenas brasileiras, pinturas para o pano de boca do Teatro São João, trabalhos de ornamentação para a cidade do Rio de Janeiro para festas públicas e oficiais, assim como solenidades da aclamação de D. João VI. Debret, certamente, é o artista da Missão Francesa mais conhecido pelos brasileiros, por seus trabalhos que documentam a vida no Brasil durante - reinado e primeiro império - e muito reproduzidos nos livros escolares.

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Reserva do Paiva recebe II Encontro de Automóveis Antigos

A Reserva do Paiva vai receber, no sábado (28), a segunda edição do Encontro de Automóveis Antigos, evento dedicado aos amantes dos carros de modelo clássico. Realizado pelo Empório Gourmet, o encontro reunirá colecionadores do Clube de Automóveis Antigos de Pernambuco (Caape), considerado o maior do Nordeste. A exposição tem início marcado para as 10h. A entrada é gratuita. A data escolhida para a realização da segunda edição do evento foi mais que especial. É que no último sábado do mês de janeiro, é comemorado o Dia Estadual do Antigomobilista. A data foi instituída em 2011 pelo Governo de Pernambuco para homenagear aqueles que cultivam a paixão por carros antigos, resgatando a história dos automóveis a partir de restaurações e recuperações de modelos já não produzidos, a fim de mantê-los em perfeito funcionamento. Durante o evento, o público poderá ver e conhecer verdadeiras raridades automobilísticas nacionais e importadas produzidas entre as décadas de 20 e 80, como o Chevrolet Bel Air, Ford 29, Opala e Dodge Dart. Além da exposição, o encontro também terá com um espaço para compra e venda de veículos, demonstrações de estauração, brinquedos infantis para as crianças brincarem durante todo o dia enquanto os pais apreciam os automóveis. Para outras informações: (81) 3102.1062.

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Manuel Bandeira: Reflexões ainda natalinas

Natal, em verdade, é uma data religiosa, embora para a maioria das pessoas seja apenas como um feriado que se comemora a cada 25 de dezembro. No Egito, onde se originou, celebrava o nascimento de Amon Ra, o Deus Sol, todavia no século III passou a ser utilizada pela Igreja na conversão dos povos pagãos subjugados pelos romanos. A partir daqueles dias, quase todos os povos, inclusive os não cristãos, comemoram o Natal, preservados costumes como a troca de presentes, a árvore, os cartões de boas-festas, a música e os enfeites, tudo coroado com a ceia natalina e o sorriso cativante do Papai Noel, essa figura que no imaginário das crianças lhes traz o tão desejado brinquedo. Talvez seja por todo o seu encanto, que o Natal também desperta poesia. Como despertou esta: Espelho, amigo verdadeiro, / Tu refletes as minhas rugas,/ Os meus cabelos brancos, /Os meus olhos míopes e cansados / Espelho, amigo verdadeiro, | Mestre do realismo exato e minucioso,/ Obrigado, obrigado! /Mas se fosses mágico, /Penetrarias até ao fundo deste homem triste, /Descobririas o menino que sustenta esse homem, /O menino que não quer morrer, / Que não morrerá senão comigo. /O menino que todos os anos na véspera de Natal / Pensa ainda em pôr os seus chinelinhos atrás da porta. Essa poesia, Versos do Natal, foi composta em 1940, pelo então já cinquentenário Manuel Bandeira, um dos mais importantes poetas brasileiros de todos os tempos (Vou-me Embora pra Pasárgada, magistralmente parodiada por Jessier Quirino, é um dos seus mais famosos poemas). Foi com a voz do coração que Manuel Bandeira cantou a vida, a morte, o amor, o erotismo, a solidão, o cotidiano, a infância. Nascido no Recife, em 19 de abril de 1886, cedo começou a escrever seus primeiros versos, sem cogitar ser poeta. Tanto que foi para São Paulo, estudar arquitetura, curso que veio a abandonar um ano depois, por haver contraído tuberculose, a mais devastadora doença daquela época. Nascido de família abastada, no entanto, não teve dificuldade para buscar tratamento em estâncias climáticas de Teresópolis e Petrópolis, no Rio de Janeiro, e como não obteve êxito, partiu para a Suíça. Ali ele passou a conviver com o poeta francês Paul Éluard, que o colocou a par das inovações artísticas que vinham ocorrendo na Europa. Àquela altura, a poesia começava a adquirir dimensão maior em sua vida. E ele passou a buscar saber mais, cada vez mais. Com Charles de Guérin conheceu as rimas toantes, e sob a influência de Apollinaire, Charles Cros e Mac-Fionna Leod, escreveu, em 1912, seus primeiros versos livres, sem sequer desconfiar que, anos depois, seria considerado o mestre do verso livre no Brasil. Para chegar a tanto, o caminho foi atapetado por poesia de excepcional inspiração. Em 1917, lançou A Cinza das Horas, seu primeiro livro. Dois anos depois, Carnaval, e assim trilhou a estrada da consagração. Em 1921, conheceu Mário de Andrade, o pai do modernismo, e passou a colaborar com a revista Klaxon, inicialmente com o poema Bonheur Lyrique, enquanto para a Semana de Arte Moderna de 1922, enviou o poema Os sapos. A obra de Manuel Bandeira adquiria a vastidão que a genialidade do artista merecia. A Cinza das Horas, Carnaval, Os Sapos, O Ritmo Dissoluto, Libertinagem, Estrela da Manhã, Crônicas da Província do Brasil, Guia de Ouro Preto, Noções de História das Literaturas, Lira dos Cinquent'Anos, Belo Belo, Mafuá do Malungo, Literatura Hispano-Americana, Gonçalves Dias, Opus 10, Itinerário de Pasárgada, De Poetas e de Poesias, Flauta de Papel, Estrela da Tarde, Vou-me Embora pra Pasárgada, Andorinha, Estrela da Vida Inteira, Evocação do Recife, Colóquio Unilateralmente Sentimental, falam por si. No livro Libertinagem ele ironizou a própria tuberculose, com este diálogo imaginário: - Diga trinta e três. - Trinta e três, trinta e três, trinta e três... - Respire - O senhor tem uma escavação no pulmão esquerdo e o pulmão direito infiltrado. - Então, doutor, não é possível tentar o pneumotórax? - Não. A única coisa a fazer é tocar um tango argentino. Já em Evocação do Recife, ele revive a infância, descrevendo o Recife do fim do século 19, incorporando temas ligados à cultura popular e ao folclore. Você acha que parou aí? Enganou-se. Como biógrafo, ele escreveu para a livraria espanhola El Ateneo, sobre a vida de Gonçalves Dias, Álvares de Azevedo, Casimiro de Abreu, Junqueira Freire e Castro Alves. Para rádios e jornais de todo o Brasil, escreveu crônicas, especialmente sobre poesia. Foi professor de literatura do Colégio Pedro II e de literatura hispano-americana da Faculdade Nacional de Filosofia. Teve livros publicados na Europa e Estados Unidos. Foi membro de Academia Brasileira de Letras, e não ficou só nisso, o que já seria bastante. Também foi tradutor. Verteu para o português Macbeth, de Shakespeare; La Machine Infernale, de Jean Cocteau; Juno and the Paycock, de Sean O'Casey; The Matchmaker, de Thorton Wilder; Mireille, de Fréderic Mistral; Don Juan Tenorio, de Zorrilla; Colóquio-Sinfonieta, de Jean Tardieu; Prometeu e Epimeteu, de Carl Spitteler; The Rainmaker, de N. Richard Nash; Der Kaukasische Kreide Kreis, de Bertold Brecht; O Advogado do Diabo, de Morris West; Pena ela ser o que é, de John Ford; Os Verdes Campos do Eden, de Antonio Gala; A Fogueira Feliz, de J. N. Descalzo; e Edith Stein na Câmara de Gás, de Frei Gabriel Cacho. Mais do que traduzir obras literárias, no entanto, Manoel Bandeira soube traduzir as dores e os amores que fazem a eterna contradição de Eros e Thanatos. A propósito, fique com Estrela da Tarde, uma das suas obras imortais; A vida/ Não vale a pena e a dor de ser vivida/ Os corpos se entendem mas as almas não. /A única coisa a fazer é tocar um tango argentino. /Vou-me embora pra Pasárgada! /Aqui eu não sou feliz. / Quero esquecer tudo: / A dor de ser homem... / Este anseio infinito e vão / De possuir o que me possui. / Quero descansar / Humildemente pensando na vida e nas mulheres / que

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Literatura e psicanálise de mãos dadas (por Paulo Caldas)

De repente, no final do ano de 2016, é lançada outra coletânea no cenário das letras pernambucanas - Escrituras III - Manuscritos de Viagem, organizada pela escritora Lourdes Rodrigues com textos dos participantes da Oficina de Criação Literária Clarice Lispector. Segundo ela, a oficina criada em 2006 no âmbito da Associação Traço Freudiano Veredas Lacaniana, escola de psicanálise, “mantém estreito vínculo entre a Literatura e a Psicanálise”. Ela conta com maestria o nascer, o crescer e o findar, no conto William Wilson de Edgar Allan Poe, “referência de estudos literários sobre o ‘duplo’, há mais de um século”. Nos textos bem elaborados, é visível a criatividade, virtude que não pode ser ensinada conforme a organizadora, “mas consegue se desenvolver por meio de desafios que impulsionam sujeito criador”, argumenta. Dentre os participantes da coletânea aparecem nomes já publicados, caso da própria Lourdes, de João Gratuliano e César Garcia. No conteúdo, o livro cumpre o percurso dos viageiros (codinome dos participantes dessa obra) pelos mares das palavras, adota o rumo de um barco imaginário, que obedece a escalas inadiáveis pelos portos dos desafios. Durante cada uma dessas abordagens lítero psicanalistas, os autores fazem agradáveis visitas a Edgar Allan Poe, Raduan Nassar, Lígia Fagundes Teles ou mostram o perfil inocente dos bichinhos, tal o pato de Andersen.  Navegam ainda um périplo intimista, viagem em torno de si mesmo ou aportam pelos dramas do cotidiano. Trata-se de um livro que vale a pena conhecer e como vale, pois ainda reúne ilustrações de alguns dos autores, traços inspirados que adornam uma edição bem elaborada com a assinatura de Tarcisio Pereira Editor. Interessados em adquirir a obra, contatar via marilurde@gmail.com

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Como jogar vídeo game na infância pode ajudar no futuro profissional?

*Por Geronimo Theml Vilão em muitos famílias especialmente no período de férias em que as crianças ficam com muito tempo livre, o vídeo game pode ser, sim, uma forma de ajudar crianças a desenvolverem habilidades que serão úteis no futuro profissional. E este é um bom momento para começar a trabalhar essas competências por meio do brincar, de forma lúdica. Basicamente, há dois tipos de habilidades exigidas no mercado de trabalho. O primeiro grupo são de competências técnicas. Um jornalista precisa saber escrever e apurar uma notícia. Um piloto de avião precisa saber colocar o equipamento em vôo. Um advogado precisa ter OAB e saber fazer uma petição. Um profissional precisar ter habilidades técnicas para exercer a sua profissão. E existe um outro grupo de competências, as habilidades comportamentais. Elas dizem respeito a como aquele colaborador vai se comportar profissionalmente na empresa. E é fato que o mercado de trabalho cada vez mais contrata por habilidades comportamentais e menos por habilidades técnicas. Claro que se uma empresa vai contratar, por exemplo, uma pessoa de estatística, esse profissional tem de ter o mínimo da habilidade técnica, precisa saber alguma coisa de estatística, mas, de forma geral, o profissional que acaba contratado não é necessariamente aquele que sabe mais, mas aquele que tem as melhores habilidades comportamentais. É quem é pontual, focado, que tem resiliência e sabe analisar problemas... E isso pode ser treinando desde criança por meio do vídeo game. Normalmente, a criança adora que os pais participem das brincadeiras, mas nem sempre eles podem brincar por conta da rotina do trabalho. A sugestão é marcar hora para jogar vídeo game. Os pais podem dizer: "filho, amanhã, às sete horas da noite, eu vou jogar contigo. Mas eu vou estar aqui às sete. Se você não estiver aqui às sete, eu não vou jogar com você, heim?" A criança vai começar a aprender a monitorar a hora e a ter responsabilidade. Se ela estiver lá na hora marcada, dê os parabéns, aperte a mão, dê um abraço e, assim, você vai reforçando o mérito de ela ter chegado na hora. Esta é uma forma de seu filho começar a desenvolver a habilidade da pontualidade. Mas há um porém. Um dos maiores erros dos pais com os filhos é não cumprir combinados. Marcar de brincar e não comparecer. Ou marcar uma hora e não chegar pontualmente. Ou ver o filho se atrasar e jogar vídeo game assim mesmo. Em qualquer hipótese se está treinando uma característica comportamental na criança. Para o bem ou para o mal. Se o pai não é pontual, acaba ensinando ao filho que ele pode se atrasar e que está tudo bem. As habilidades de tomar decisões e de ter foco naquilo que se decidiu também podem ser desenvolvidas jogando vídeo game. É comum que as crianças queiram trocar de brincadeira muitas vezes. Bota um jogo e logo quer brincar de outra coisa. E isso é um pezinho na procrastinação e na ansiedade, que é quando o adulto fica pulando de tarefa em tarefa. Para ajudar a desenvolver essas competências é preciso estabelecer um prazo. Você pode dizer: "Olha, filho, eu vou jogar contigo, mas nessa uma hora a gente vai jogar pelo menos 30 minutos do jogo que você escolher. Então, escolhe bem o que você quer". A partir dai, jogue com foco total, desconecte-se do computador, do celular, do mundo. O seu mundo naquele momento é o seu filho. Outra coisa simples é fazer duas perguntas ao final do jogo. Elas fazem toda a diferença no desenvolvimento de habilidades comportamentais das crianças. A primeira delas é: "O que você aprendeu dessa vez com esse jogo?" O meu filho, por exemplo, adora jogos de futebol. Uma vez, ele me respondeu: "Ah, papai, não dá para jogar com a Itália". Está tudo bem, este é o nível de desenvolvimento dele, e você está ajudando-o a desenvolver a habilidade de fazer uma análise daquilo que saiu errado. A segunda pergunta é: "Por que valeu a pena? O que foi legal na nossa brincadeira?" É uma forma de ele começar a ver o lado positivo das coisas. Todas essas são habilidades comportamentais que podem ser muito úteis no futuro do filho. Mas elas não serão adquiridas logo no primeiro dia. As competências comportamentais, como o próprio nome diz, são comportamentos e, como tais, são adquiridos em geral pela repetição. Então, aproveite o final das férias escolares para, com o vídeo game, repetir a rotina de marcar a hora, escolher o jogo, manter o foco, analisar o que poderia melhorar, o que foi de bom e, assim, ir desenvolvendo habilidades que são necessárias no mercado de trabalho de hoje. * Geronimo Theml é coach de coaches, especialista em produtividade e empreendedor. Largou um emprego público de advogado da União para viver sua paixão. É o idealizador da Academia da Produtividade, onde ensina técnicas testadas para produzir mais resultado, com menos esforço e com mais felicidade. Criou também o Programa Profissão Coach, onde capacita coaches a terem sucesso profissional. É palestrante internacional, especializado em mudança de comportamento, empreendedorismo e aumento de produtividade.

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Mamam inicia temporada 2017 com duas exposições

O Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães (Mamam) retoma suas atividades este ano a partir da próxima quinta-feira (19), sempre a partir das 19h. Na ocasião, serão inauguradas as exposições Sala de Jogar e outros Campos Minados, do artista visual Márcio Almeida, e Onde estão as minhas Obras, de Bruno Faria. Em Sala de Jogar e Outros Campos Minados, o artista visual Márcio Almeida, que comemora 30 anos de trabalho, traz um recorte dos últimos anos de sua produção artística. Os trabalhos foram desenvolvidos em variados suportes: desenhos, objetos, fotografias, vídeos, instalações, inclusive algumas também destinadas a intervenções urbanas. Na mostra, o artista explora temas do comportamento humano ligados à noção de deslocamento, transitoriedade e pertencimento, naturais da condição humana, bem como questões de geopolítica e de ocupação do espaço urbano. O trabalho tem como base conceitual uma pesquisa que o artista desenvolve desde 2003, a qual chamou de Deslocamentos Compulsórios. O nome remete a situações em que indivíduos são levados a deixarem os locais onde vivem por força de agente externos, sejam eventos climáticos, políticas habitacionais, asilos políticos, conflitos afetivos, entre outros. Já em Onde Estão as Minhas Obras, Bruno Faria lança um olhar sobre a história e memória do próprio Mamam, que antes de ser museu era uma galeria de arte. A exposição parte de um acontecimento presenciado pelo próprio artista em 1999, quando no dia da inauguração da mostra individual do artista Arthur Ohmar, as obras deste não chegaram a tempo para a abertura, se perdendo no trajeto Rio de Janeiro - Recife por um erro da transportadora, que terceirizou o transporte das obras em um caminhão de transporte de galinhas. Arthur Ohmar, revoltado, causou uma grande euforia pichando as paredes do museu. Para a exposição, Bruno Faria retoma esse fato apresentando uma instalação desenvolvida especialmente para a mostra, que ocupará todo o piso térreo do Mamam.

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Joaquim Nabuco Paulista seleciona docentes

A Faculdade Joaquim Nabuco, unidade Paulista, lança editais para seleção de professores para os cursos de Farmácia e Fisioterapia. Os candidatos tem a até o dia (20) de janeiro para enviar Currículo Lattes via e-mail. O processo é destinado aos profissionais com seguintes requisitos: título de doutor, pós-graduação específica na área da disciplina, e disponibilidade de atuação nos períodos diurno e noturno, nos horários estabelecidos pela coordenação do curso. Os interessados em participar do processo de seleção devem encaminhar o Curriculum Lattes atualizado para o seguinte endereço eletrônico: farmacia.plt@joaquimnabuco.edu.br. No documento deverá constar a comprovação da titulação acadêmica do candidato, além das informações quanto à experiência profissional, as atividades de magistério superior, e as realizações cientificas, tecnológica, artísticas ou culturais do participante. As disciplinas disponíveis para seleção no curso de Farmácia são: Farmácia hospitalar; Dentologia e legislação; Farmacognosia II; Farmacotécnica I e Parasitologia. Para a graduação de Fisioterapia, a disciplina disponível é Parasitologia. A avaliação do Curriculum terá o caráter eliminatório, e os aprovados nessa fase passarão por uma avaliação didático-pedagógica que constará de aula expositiva com duração de 20 minutos. A comissão organizadora é composta pela direção da Faculdade Joaquim Nabuco, coordenação acadêmica e gerência dos cursos de Farmácia e Fisioterapia. Na ocasião, será realizada análise e o arquivamento do currículo e disposições profissionais no banco de dados da Instituição. Mais informações estão disponíveis neste link <http://www.joaquimnabuco.edu.br/noticias/joaquim-nabuco-paulista-seleciona-docentes>, ou pelo telefone (81) 2121-5999.

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Museu da Cidade apresenta exposição Recife Sentido, Sentido Recife

Como você imagina o Recife no ano de 2037? Foi a partir dessa provocativa pergunta que sete artistas plásticos se uniram no coletivo Baluarte e criaram obras sobre um Recife de 500 anos. O resultado desse trabalho está na exposição "Recife Sentido, Sentido Recife", que antecipa o aniversário de cinco séculos da capital pernambucana - a ser comemorado no dia 12 de março de 2037. A mostra será aberta na próxima quinta-feira, dia 19 de janeiro, às 19h, no Museu da Cidade, localizado no Forte das Cinco Pontas, um equipamento cultural da Prefeitura do Recife. Ela fica em cartaz até o dia 24 de fevereiro. A mostra, com curadoria de Sandro Vasconcelos, reúne obras inéditas dos artistas plásticos Abraão Figueiredo, Alexandre Almeida, Emerson Pontes, Fabio Rafael, Marcelo Figueiredo, Paulo Regis e Romero Pontes. São 15 trabalhos distribuídos em desenho, fotografias, esculturas e pintura. As obras, produzidas a partir dessa provocação entre os artistas em junho passado, trazem referências ao Recife em suas diversas épocas, do antigo ao atual, buscando mostrar as visões artísticas do coletivo sobre o Recife que se avizinha, com 500 anos. "Os artistas incitam os transeuntes a partir de suas visões de mundo, dentro de um conceito de modernização, espelhando-se no desenvolvimento da cidade", explica o curador. "Cada artista tomou seu panorama para criar sua obra, até mesmo surrealizar o Recife de 500 anos", conta Emerson Pontes que, em fotografias, faz referências à histórica Praça da República; Fábio Rafael traz os emblemáticos baobás em desenho em carvão sobre lona; o Rio Capibaribe está nas aquarelas de Abraão Figueiredo, enquanto as praças do Derby e de Casa Forte são mostradas por Romero Pontes em quadros de técnica mista, de acrílico sobre tela e colagem. Através de objetos, Paulo Régis faz referências à conturbada Avenida Conde da Boa Vista; já Paulo Regis apresenta máquinas do tempo - confeccionadas em esculturas de metal, vidro e madeira - nas quais convida o visitante a buscar panoramas da cidade. O Recife dos mascates e do comércio informal está presente com Marcelo Figueiredo em objetos e pinturas de acrílico sobre madeira. "Recife Sentido, Sentido Recife" abre a temporada de exposições de 2017 do Museu da Cidade do Recife. Serviço Abertura da exposição "Recife Sentido, Sentido Recife" Quando: 19 de janeiro Horário: às 19h Visitação: 20 de janeiro a 24 a fevereiro de 2017 Horário: 9h às 17h Onde: Museu da Cidade do Recife - Forte das Cinco Pontas, São José, Recife. Entrada: gratuita Home

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Isadora Melo no próximo episódio da série Cantoras do Brasil

Cantora pernambucana Isadora Melo é a convidada do próximo episódio da série "Cantoras do Brasil", que vai ao ar na próxima terça-feira (17), às 20h45, pelo Canal Brasil. Ela interpretará as composições "berceuse crioulle", de Waly Salomão e Jards Macalé, e "Mamãe, coragem", de Torquarto Neto. Para a quinta temporada do programa foram selecionadas cantoras contemporâneas em destaque no cenário musical do país para dar uma nova roupagem à obra dos homenageados. Isadora lançou no fim do ano passado seu primeiro álbum, o "Vestuário". Com sua voz, referência de precisão e personalidade, a cantora cruzou fronteiras da cena recifense e fez importantes participações nacionais na televisão, como na série Amorteamo (TV Globo) e no teatro, escalada por João Falcão para compor o elenco do musical Gabriela. Cantoras do Brasil, uma produção da GRIFA FILMES e Battaglia Filmes,tem direção de Jacob Solitrenick. A seleção de conteúdo é feita por Mariana Rolim, Mercedes Tristão e Simone Esmanhotto, também as idealizadoras do projeto. A produção executiva é de Fernando Dias, Mauricio Dias e Tatiana Battag

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Projeto Hoje tem Espetáculo abre convocatória para o mês de abril

O mês de abril será do Projeto Hoje Tem Espetáculo, no Teatro Luiz Mendonça, no Parque Dona Lindu, em Boa Viagem. A convocatória para os grupos interessados em aproveitar o espaço para mostrar o seu trabalho já foi lançada e as apresentações de propostas podem ser feitas até o dia 24 de fevereiro. Podem participar espetáculos de dança, teatro, ópera e circo. As propostas devem ser dirigidas à Secretaria de Cultura e entregues no 15º andar do prédio sede da Prefeitura do Recife, na av. Cais do Apolo, 925, bairro do Recife, de segunda à sexta-feira, no horário das 9h às 17h. Podem apresentar propostas pessoas física ou jurídica, residente ou domiciliada no Estado de Pernambuco, desde que o espetáculo já tenha estreado. Montagens inéditas não podem participar da convocatória. As pautas que o Teatro Luiz Mendonça está disponibilizando para reserva são nos seguintes dias de abril: quintas 6,13,19 e 27, às 20h; sextas 7,14,20 e 28, às 20h; sábados 8, 15,21 e 29, às 20h; e domingos 9, 16, 22 e 30, às 17h. Os ingressos devem custar no máximo R$ 30,00 (inteira) e R$ 15,00 (meia). A comissão que irá escolher os espetáculos vai analisar tanto o aspecto jurídico quanto o de qualidade da montagem. Importante lembrar que as propostas devem conter a sinopse do texto, o conceito da encenação, plano de iluminação (quando tiver) e ficha técnica completa, além de material em DVD com a filmagem da montagem, entre outras informações. O resultado será divulgado no Diário Oficial do Município até 15 dias após o fim das inscrições, Toda a documentação necessária, bem como, detalhes das regras para a ocupação da pauta do TLM podem ser acessadas na Convocatória que se encontra na página da Secult.

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