Arquivos Cultura E História - Página 359 De 379 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Cultura e história

Pátio de São Pedro recebe a Queima da Lapinha

O Pátio de São Pedro será palco da Queima da Lapinha, festividade religiosa que marca o fechamento do Ciclo Natalino do Recife, nesta sexta-feira (6). O evento conta com a presença de 14 pastoris, acompanhados pelo grupo Mendes e sua Orquestra, além de grupos de reisado. A festa tem início às 18h com concentração do cortejo do Pátio do Carmo. Todos os grupos concentrados no Pátio do Carmo seguem, acompanhados da orquestra, cantando as jornadas até o Pátio de São Pedro e conduzindo a lapinha com a imagem do Menino Jesus. A expectativa é de que às 19h eles estejam chegando ao local. Participam do cortejo os pastoris: Lindas Ciganas, Estrela do Mar, Infanto juvenil da Tia Nininha, Infanto Juvenil Giselly Andrade, Infanto Juvenil Estrela Brilhante de Água Fria, Infanto Juvenil da UR-3 Ibura, Rosa Mística dos Torrões, Estrela Guia do Recife, Estrela Dalva, Viver a Vida, Sonho de Uma Adolescente, Campinas Alegres, Jardim da Alegria, Tia Nininha da Terceira Idade, além dos reisados Imperial e Guerreiro do Sol Nascente. A lapinha é feita de folhagens secas e incensos. Antes da solenidade da queima, é feita a retirada da imagem do Menino Jesus para que ela seja entregue de presente a um homenageado. Feito isso, a lapinha é queimada, enquanto o público presente joga seus pedidos no fogo, na esperança de que eles sejam atendidos ao longo do ano. Concluída a cerimônia é hora de celebrar o novo ano e já entrar no clima do carnaval pernambucano, ao som de Mendes e Sua Orquestra. História – A Queima da Lapinha é uma manifestação religiosa oriunda do século 19 e que foi trazida pelos jesuítas para o Brasil. A lapinha simboliza a manjedoura onde nasceu o Menino Jesus. Além de ser um rito de despedida do Ciclo Natalino, a Queima da Lapinha antecipa o novo período festivo, abrindo caminho para o Carnaval. De acordo com o assessor técnico da Fundação de Cultura Cidade do Recife e coordenador do evento, Marcelo Varella, foi no Nordeste que a manifestação, que tinha um caráter “evangelizador”, ganhou novos elementos. “Com o passar do tempo foram agregadas à tradição religiosa as manifestações populares do Reisado e o Pastoril”, explica.

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20ª Mostra Tiradentes anuncia seleção de curtas pernambucanos e mais 10 Estados na programação

Espaço de descobertas, experimentações e ousadias da produção audiovisual brasileira, a programação de curtas-metragens da 20ª Mostra de Cinema de Tiradentes exibirá 72 filmes originários de 11 estados brasileiros, divididos em 10 mostras temáticas. O evento acontece de 20 a 28 de janeiro, com exibições gratuitas nos três espaços a serem especialmente preparados: Cine-Praça, no Largo das Fôrras; Cine-Tenda e Cine-Teatro, localizados no Centro Cultural Yves Alves. O município de Tiradentes está localizado a 180km de Belo Horizonte, capital mineira. Dois curtas pernambucanos foram selecionados para a programação do evento. Nunca é noite no mapa, de Ernesto de Carvalho, e O Delírio é a redenção dos Aflitos, de Fellipe Fernandes, serão exibidos nas mostras Foco e Panorama, respectivamente. A seleção dos curtas ficou a cargo do trio Francis Vogner, Pedro Maciel Guimarães e Lila Foster, coordenação de Cleber Eduardo. De um total de 770 títulos inscritos, além de Pernambuco, os escolhidos vêm de Minas Gerais, São Paulo, Paraíba, Rio de Janeiro, Goiás, Espírito Santo, Paraná, Ceará, Bahia e Rio Grande do Sul. As mostras temáticas são: Mostra Foco, Panorama, Homenagem, Praça, Cena Mineira, Cena Regional, Experimentos, Formação, Jovem e Mostrinha. Toda programação é oferecida gratuitamente ao público. Uma novidade em 2017 é a mostra Experimentos, que reúne filmes com novas proposições nas relações entre som e imagem casos de A propósito de Willer, de Priscyla Bettim e Renato Coelho (SP); Confidente, de Karen Akerman e Miguel Seabra Lopes (RJ) e Gozo/Gozar, de Luiz Rosemberg Filho (RJ). Para Lila Foster, integrante da curadoria, o experimental chamou atenção no processo de seleção. “Teve uma quantidade expressiva de filmes com essas propostas e um desejo potente de tomar o cinema como arte autorreferencial e em ligação direta com o trabalho de poetas literários e cinematográficos”, diz ela. “A experiência com os aspectos plásticos e o registro do mundo natural condensaram um olhar para a matéria-prima do mundo artístico e da natureza, ressaltando que nossos olhos e ouvidos precisam existir, antes de tudo, de forma livre”. Nas demais seções, a curadoria destaca a fortíssima presença de filmes que respondem a questões contemporâneas e urgentes, em âmbito político e social. “Temas como impeachment, crise política e manifestações populares, assim como a tragédia ambiental em Mariana, apareceram com muita força nos títulos deste ano”, afirma Pedro Maciel Guimarães. “Também as discussões de gênero, o empoderamento feminino e o posicionamento contra a cultura do estupro aparecem significativamente”. Para Lila Foster, a dimensão estética dessas questões resultou em projetos realistas muitas vezes pontuados por aspectos fantásticos, distópicos ou a mistura de uma realidade bruta com toques de ficção científica. “Acho que o mais marcante foi a urgência em tratar de temas como a violência envolvida em todas as questões de gênero/sexualidade, o esgarçamento das relações sociais mediadas pela questão do trabalho, a crise nas cidades – a moradia, a violência urbana, o transporte –, a tensão que marca tanto a experiência individual como coletiva”, aponta ela. Na Mostra Foco, a ser avaliada pelo júri da crítica e cujo ganhador leva o Troféu Barroco e prêmios de parceiros do festival para o incentivo a novas produções, os curtas, ainda que muito heterogêneos, caracterizam-se pelo impacto de suas proposições formais. “São filmes que conseguem equacionar seus objetivos políticos e de intervenção social através da forma cinematográfica e de sua força e gravidade”, comenta Francis Vogner. “São respostas estéticas às questões contemporâneas e também sobre o ofício artístico, marcados pelo caráter e a liberdade de criação”. Confira a seleção de curtas-metragens da Mostra: Mostra Panorama O Delírio é a redenção dos Aflitos, de Fellipe Fernandes (PE) Abigail, de Isabel Penoni e Valentina Homem (RJ) Ainda sangro por dentro, de Carlos Segundo (SP) Aroeira, de Ramon Batista (PB) As ondas, de Juliano Gomes e Leo Bittencourt (RJ) Capital/Interior, de Danilo Dilettoso e Talita Araujo (SP) Chico, de Irmãos Carvalho (RJ) Demônia - Melodrama em 3 Atos, de Cainan Baladez e Fernanda Chicolet (SP) Diamante, O Bailarina, de Pedro Jorge (SP) E o Galo Cantou, de Daniel Calil (GO) Hotel Cidade Alta, de Vitor Graize (ES) O Mais Barulhento Silêncio, de Marccela Moreno (RJ) O olho do cão, de Samuel Lobo (RJ) Silêncios, de Caio Casagrande (RJ) Solon, de Luana Melgaço (MG) Stanley, de Paulo Roberto (PB) Mostra Foco Nunca e noite no mapa, de Ernesto de Carvalho (PE) A Canção do Asfalto, de Pedro Giongo (PR) A maldição tropical, de Luisa Marques e Darks Miranda (RJ) Autopsia, de Mariana Barreiros (RJ) Cinemão, de Mozart Freire (CE) Estado Itinerante, de Ana Carolina Soares (MG) Ferroada, de Adriana Barbosa e Bruno Mello Castanho (SP) Minha única terra e na lua, de Sergio Silva (SP) Restos, de Renato Gaiarsa (BA) Tempos de Cão, Ronaldo Dimer e Victor Amaro (SP) Vando Vulgo Vedita, de Andreia Pires e Leonardo Mouramateus (CE) Mostra Homenagem A Miss e o Dinossauro, de Helena Ignez (SP) Mostra Cena Mineira Acaiaca, de Leonardo Good God (MG) Constelações, de Maurilio Martins (MG) Feminino, de Carolina Queiroz (MG) Primeiro Ensaio, de Daniel Couto (MG) Vem comigo, de Gabriel Quintão (MG) Mostrinha A Luta, de Bruno Bennec (MG) As Aventuras do Chauá, de Alunos da Escola Municipal Santo Antônio do Norte (ES) Caminho dos Gigantes, de Alois Di Leo (SP) Lipe, Vovô e o Monstro, de Felippe Steffens e Carlos Mateus (RS) Médico de Monstro, de Gustavo Teixeira (SP) Mostra Jovem A Antologia de Antonio, de Bruno Oliveira (RS) CEP 05300, de Adria Meira e Lygia Pereira (SP) Pai aos 15, de Danilo Custódio (PR) Retorno, de Kaio Caiazzo (RJ) Mostra Regional A Fita, de Lucian Fernandes Bernardes (MG) Bento, de Luisa Bahury Assis Lanna (MG) Cruzes de Tiradentes, de Thiago de Andrade Morandi (MG) De quando em vez, de Jader Barreto Lima e Rafaella Pereira de Lima (MG) Fé e Religiosidade, de Thiago de Andrade Morandi (MG) Meninas de Ouro, de Carol Rooke (MG) O Canto das Almas para Tiradentes, de Piettro Garibaldi e Murilo Romão (MG) Ora Pro Nobis, de Thiago de Andrade Morandi (MG) Vida tirana, de Marlon de Paula, Priscila Natany

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Mostra de cinema Canavial contempla 8 cidades da Zona da Mata

A Mostra Canavial de Cinema chega a sua sexta edição e contempla oito cidades da Zona da Mata Norte de Pernambuco. Condado, Goiana, Tracunhaém, Lagoa do Carro, Nazaré da Mata, Vicência, Aliança e São Vicente Ferrer receberão, entre os dias 10 e 29 de janeiro, o festival. Com uma ampla programação gratuita, além das exibições alinhadas com a temática "Cinema e Guerrilha", a Mostra expande as atividades e leva aos municípios, oficinas, debates e apresentações musicais. O Festival é realizada pelo Núcleo de Produção Engenho Digital (NPED), com apoio do SESC e incentivo do Governo de Pernambuco através do Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura (Funcultura).

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Perspectivas da Arte Plural Galeria para 2017

A Arte Plural Galeria (APG) entra 2017 com muitas ações: já em janeiro recebe exposição em homenagem aos 200 anos da Revolução de 1817 em Pernambuco,  com obras de 12 artistas pernambucanos sobre esse marco histórico. A mostra é uma iniciativa da Companhia Editora de Pernambuco (CEPE), que agendou o vernissage para o dia 10 de janeiro. Entre os artistas que participam está Roberto Ploeg, Renato Vale, Rinaldo Silva, Plínio Palhano, entre outros. Em março está confirmado o retorno do olindense Tiago Amorim à APG. Ele fez a abertura da galeria em 2005 e, com seu estilo único, trará novos trabalhos em cerâmica e tela, como a réplica do premiado mural “Paraíso do Caos”, de 7x 2 m, e a série “Mata, Agreste e Sertão”. Em junho, Montez Magno apresenta “Mondrian”, uma série de pinturas e colagens produzidas entre 1986 e 1994, em homenagem ao artista modernista Piet Mondrian. A APG segue com outros projetos levando mais cultura e conhecimento ao público do Recife. Em 2017, manterá o Gerações Musicais, que reúne músicos de diferentes gerações e estilos, uma vez por mês, para um descontraído bate-papo sobre suas histórias, realizações e novos projetos. Com 23 edições já realizadas e um público cativo, é um sucesso. “Seguimos acreditando na força da cultura como elemento de transformação da sociedade, mantendo nosso compromisso de incentivar as múltiplas manifestações artísticas”, diz Fernando Neves, galerista da APG.

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Caixa Cultural celebra J. Borges

  A CAIXA Cultural Recife apresenta a mostra-homenagem J.Borges 80 anos, que comemora as 8 décadas de um dos primeiros patrimônios vivos de Pernambuco, em temporada de 21 de dezembro de 2016 a 12 de fevereiro de 2017. A arte de gravar na madeira e perpetuar na memória coletiva a essência do cotidiano nordestino fazem do xilogravurista e cordelista J. Borges um dos mais expressivos artistas populares do Brasil. A mostra gratuita será aberta às 19h do dia 20 de dezembro, data em que o artista completa 81 anos. A exposição, que já passou pela CAIXA Cultural Salvador, traz uma coletânea de 30 xilogravuras e suas matrizes, sendo 10 inéditas, e ainda uma oficina de 17 a 19 de janeiro. A visitação é gratuita e pode ser feita das 10h às 20h de terça a sábado e das 10h às 17h aos domingos. Considerado pelo escritor Ariano Suassuna como o melhor gravador popular do Brasil, J.Borges, conta através das obras sua trajetória de vida, que começa como José Francisco Borges, natural de Bezerros, no Agreste Pernambucano. Dessa época reporta na madeira os temas 'No Tempo da Minha Infância', 'Na Minha Adolescência', 'Vendendo Bolas Dançando e Bebendo', 'Serviços do Campo', 'Cantando Cordel', 'Plantio de Algodão', 'A vida na Mata', 'Plantio e Corte de Cana', 'Forró Nordestino', ' Viagens a Trabalho e Negócios'. Entre tantos outros. "Estou muito alegre com essa exposição sobre os meus 80 anos. Eu ainda quero viver bastante. O que me inspira é a vida, é a continuação, é o movimento. É aquilo que eu vejo, aquilo que eu sinto", afirma J. Borges. Com curadoria de José Carlos Viana e Marcelle Farias, a exposição reserva um lugar especial para a poesia popular, com um espaço dedicado à literatura de cordel. Cordelista há mais de 50 anos, os versos de J. Borges tratam do cotidiano do Agreste de Pernambuco, acontecimentos políticos, fatos lendários, folclóricos e pitorescos da vida. A mostra trará ainda obras assinadas por J. Miguel e Manassés Borges, filhos e aprendizes do artista, além da exibição de uma cinebriografia sobre sua vida e obra. Oficina - De 17, 18 e 19 de janeiro serão oferecidas oficinas gratuitas de xilogravura, ministradas por Bacaro Borges, que também é filho do artista. Trata-se de uma oportunidade para aprender a técnica milenar. São três turmas de 25 participantes cada e a atividade é voltada a estudantes e pessoas interessadas na arte da xilogravura, a partir dos 14 anos. As inscrições poderão ser feitas no período de 9 a 15 de janeiro, pelo e-mail gentearteirape@gmail.com. As aulas acontecem das 9h às 12h e das 13h às 17h. J. Borges Nascido em 1935, filho de agricultores, trabalhou desde os dez anos na lida do campo, em Bezerros, onde vive e trabalha até hoje. É Patrimônio Vivo de Pernambuco, título concedido pelo Estado aos mestres da cultura popular pernambucana, reconhecidos como patrimônio imaterial. O gosto pela poesia o fez encontrar nos folhetos de cordel um substituto para os livros escolares. "Eu me criei no sítio e a única informação era dada pelo cordel que meu pai comprava na feira pra gente ler. Era o jornalismo nosso", revela Borges. Em 1964 fez sua primeira publicação: "O encontro de dois vaqueiros no Sertão de Petrolina", xilogravada por Mestre Dila, que vendeu mais de cinco mil exemplares em dois meses. Animado com o resultado, escreveu o segundo cordel, intitulado "O Verdadeiro Aviso de Frei Damião Sobre os Castigos que Vêm", que o conduziu pela primeira vez à xilogravura. Sem dinheiro para pagar um ilustrador, J. Borges resolveu ele mesmo entalhar na madeira a fachada da igreja de Bezerros, usada no seu segundo folheto. Desde então não parou mais de fazer matrizes por encomenda e também para ilustrar as centenas de cordéis que lançou ao longo da vida. Na década de 70, J. Borges começou a ampliar os horizontes de sua obra, gravando matrizes dissociadas dos cordéis, com grandes dimensões. Foi descoberto por marchands e colecionadores e seu trabalho ganhou imensa visibilidade sendo reconhecido, inclusive, internacionalmente, com exposições em países como França, Espanha, Estados Unidos, Venezuela, Alemanha e Suíça. Criação J. Borges desenha direto na madeira, equilibrando cheios e vazios com maestria, sem a produção de esboços, estudos ou rascunhos. O título é o mote para Borges criar o desenho, no qual as narrativas próprias do cordel têm seu espaço na expressiva imagem da gravura. O fundo da matriz é talhado ao redor da figura que recebe aplicação de tinta, tendo como resultado um fundo branco e a imagem impressa em cor. As xilogravuras não apresentam uma preocupação rigorosa com perspectiva ou proporção. A originalidade, irreverência e personagens imaginários são notáveis nas suas obras. Os temas mais populares em seu repertório são: o cotidiano da vida simples do campo, o cangaço, o amor, os castigos do céu, os mistérios, os milagres, crimes e corrupção, os folguedos populares, a religiosidade, a picardia, enfim todo o rico universo cultural do povo nordestino. Serviço: Exposição J. Borges 80 anos Local: CAIXA Cultural Recife - Av. Alfredo Lisboa, 505, Praça do Marco Zero – Bairro do Recife Antigo. Abertura: 20 de dezembro de 2016 Hora: 19h Visitação: 21 de dezembro de 2016 a 12 de fevereiro de 2017 Horário: Terça a sábado: das 10h às 20h | Domingo: das 10h às 17h Informações: (81) 3425-1915 Entrada Franca

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Banda Sinfônica do Recife realiza último concerto de 2016

A Banda Sinfônica da Cidade do Recife realiza nesta quarta-feira, dia 21 de dezembro, o último concerto da Temporada Oficial de 2016. A noite traz um repertório especial com nomes como Carlos Gomes e Mozart, além de uma adaptação da Ave Maria, de Bach e Gounod, feita pelo maestro e regente Nenéu Liberalquino para a BSCR. A apresentação começa às 20h, no Teatro de Santa Isabel, equipamento cultural da Prefeitura do Recife, com entrada franca. Para iniciar a noite, o maestro Nenéu Liberalquino conduz os músicos na execução da Sinfonia nº 40, K550 – I. Molto Allegro, de autoria de Wolfgang Mozart. Também conhecida como a "Grande Sinfonia em sol menor" foi escrita em 1788, num período excepcionalmente produtivo do compositor. De um clássico internacional para um nacional. Logo em seguida, a BSCR toca Certas Canções, música de Tunai e Milton Nascimento, composição inesquecível da MPB. Os fãs da Banda Queen podem preparar o coração porque um medley vai relembrar os grandes sucessos do grupo. O Queen in Concert traz as músicas: We Will Rock You, Bohemian Rhapsody, Another One Bites The Dust e We Are The Champions. O momento segue com outro medley que fará ecoar pelo Teatro de Santa Isabel, A Música de Jerry Goldsmith. Na última etapa do concerto, a BSCR executa a Ave Maria, de J.S. Bach e C. Gounod, com arranjos de Nenéu Liberalquino. A peça terá ainda como solista a soprano Rosemary Carlos. E para fechar a noite em grande estilo, o público será presenteado com a apresentação da Abertura da Ópera "O Guarani", de Carlos Gomes. Os ingressos para o 10º Concerto Oficial da Banda Sinfônica do Recife da Temporada 2016 são gratuitos e podem ser retirados na bilheteria do Teatro de Santa Isabel, a partir das 19h. Serviço: 10º Concerto Oficial da Banda Sinfônica do Recife Quando: quarta-feira, dia 21 de dezembro Horário: 20h Local: Teatro de Santa Isabel, Praça da República, s/n, Bairro de Santo Antônio, Recife Ingressos gratuitos. Entregues a partir das 19h na bilheteria do teatro. Informações: 3355.3322

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Jerusalém, Pernambuco

Há cidades preferidas pela beleza, ou pela suntuosidade, ou pelo progresso ou pela fé... Jerusalém, por exemplo, é a mais amada do mundo, por legiões de pessoas de nacionalidades e crenças as mais diversas. Não existe outra, avalia-se, de maior importância para a paz mundial. Basta dizer que o Muro das Lamentações é o segundo local mais sagrado do judaísmo, superado apenas pelo Santo dos Santos, no Monte do Templo. Parece claro, pois, que mais do que um ponto no mapa, Jerusalém ─ situada nas montanhas da Judeia entre o Mediterrâneo e o Mar Morto ─ é, acima de tudo, única entre as cidades mundiais, tanto em relação à sua história como ao seu impacto presente e futuro no planeta. Fundada 3.000 anos antes de Cristo, é tida como sagrada pelo judaísmo, pelo cristianismo e pelo islamismo. Nada a ver com a Jerusalém pernambucana, a Nova Jerusalém, você já deve, com razão, estar raciocinando. Afinal, esta não se situa na Ásia, mas em Brejo da Madre de Deus, Pernambuco. Ou mais exatamente no distrito de Fazenda Nova, onde, todos os anos, se encena o megaespetáculo da Paixão de Cristo. Sim, você aquiesce, mas continua com a dúvida: qual a razão de juntar Jerusalém, Nova Jerusalém, Fazenda Nova e Brejo da Madre de Deus, se a grande atração do teatro pernambucano é a crucificação de Cristo e em dezembro estamos comemorando o nascimento dele? Ora, acontece que segundo a religião morrer é renascer, e é lá, em Nova Jerusalém, que a Paixão de Cristo, o maior espetáculo ao ar livre do mundo, lembra o milagre da ressurreição. A propósito, a importância de encenação tão edificante para a dramaturgia pernambucana se deve a um gaúcho que se fez pernambucano, e é dele que se vai falar. Seu nome, Plínio Pacheco. Em 1956 ele chegou, viu, amou e aqui fincou raízes. Nascido em Santa Maria, Rio Grande do Sul, chegou à Fazenda Nova convidado pelo então diretor e ator Luiz Mendonça, o intérprete de Jesus na peça da Paixão de Cristo. Era representada nas ruas da pequena vila, com a participação de familiares e amigos dos Mendonça, de camponeses, de pequenos comerciantes locais e também de alguns atores e técnicos que atuavam nos teatros do Recife. As coisas ainda eram muito amadoras, como se conclui, no entanto, com o passar dos anos as encenações começaram a atrair atores e técnicos de teatro do Recife, levando a Paixão a ganhar fama e notoriedade. A ideia, ressalve-se, não era original. Inspirava-se nas encenações do Drama do Calvário, que se realizavam nas ruas da vila de Fazenda Nova, entre 1951 e 1962. A iniciativa fora do patriarca da família Mendonça, o empresário e líder político Epaminondas Mendonça, após ter lido que os habitantes de uma cidade da Baviera alemã, encenavam a Paixão de Cristo. Passou então a realizar um evento semelhante durante a Semana Santa, buscando atrair turistas e, assim, desenvolver o comércio local. Conquistou muito mais. Volte-se a Plínio Pacheco, o homem que vai mudar tudo isso. O gaúcho logo se envolveu com o assunto e, por força dos planos para dar grandiosidade à encenação, foi envolvido pela beleza de Diva Mendonça, filha do criador do espetáculo nas ruas da vila. A Paixão de Cristo fizera explodir em ambos a paixão irresistível. Veio o casamento e com ele a eterna busca de ser feliz para sempre. Àquela altura, os pampas já não eram o lugar dos sonhos do gaúcho. A aridez do Nordeste lhe mitigava a sede de amor. Lado a lado com sua doce realidade, porém, permanecia um sonho feito de pedra. Plínio Pacheco decidira construir uma réplica de Jerusalém – a asiática – em pleno coração do Agreste pernambucano. O lugar, analisara, como a antiga Judeia tinha muitas rochas, vegetação rala, clima semiárido e o espaço de terra escolhido para se levantar a cidade-teatro estava localizado em meio a montanhas. O sonho começou a se fazer realidade em 1963, quando os primeiros cenários começaram a ser erguidos em um espaço de 100 mil metros quadrados, o equivalente a um terço da área murada da Jerusalém da época de Jesus. Só veio a se concretizar, todavia, em 1968, quando foi realizado o primeiro espetáculo na cidade-teatro de Nova Jerusalém. Desde então, já são quase 50 anos de apresentações ininterruptas dentro das muralhas, atraindo espectadores não só do Brasil, mas de todo o mundo. O maior teatro ao ar livre da face da Terra é cercado por uma muralha de pedras de 4 metros de altura, com 70 torres de 7 metros cada uma. No interior, lagos artificiais e nove palcos-plateias reproduzem cenários naturais, arruados e palácios, além do Templo de Jerusalém, constituindo obras monumentais, concebidas por vários arquitetos e cenógrafos nordestinos e principalmente pela genialidade de Plínio Pacheco, que anteviu tudo aquilo. E que não só idealizara como construíra a obra em pedra e concreto. Mas sua grandeza não está só na pedra e no concreto. Está igualmente nas palavras: “A vida colocou-me diante da pedra e da figura de granito que é o homem nordestino. Aquele era meu povo, cantando num cenário de sol. Criar a cidade-teatro. Uma cidade de sete portas e 70 torres. Unir fragmentos dispersos da personalidade humana, transformar homens mutilados em seres humanos completos. A força maior levando aos quadrantes da Terra a notícia desta epopeia em granito. A construção da Nova Jerusalém. Erguida com 80% de recursos próprios, é uma sociedade privada, sem fins lucrativos. É claro que reconheço e todos sabem que tenho como princípio que ninguém constrói nada sozinho. Diante disto, tenho a obrigação moral de tornar pública a gratidão da Nova Jerusalém e da Sociedade Teatral de Fazenda Nova (STFN) a todos que aqui colocaram pedras, reais ou simbólicas. Mas nós devemos ter a humildade e reconhecer que essas pedras pertencem ao patrimônio cultural e artístico do País. Nova Jerusalém é patrimônio do povo. E cidadão nenhum tem o direito de reivindicar gratidão do seu País, porque é obrigação, particular e pública, de cada

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Presença consular impulsiona negócios

Pernambuco tem a terceira maior presença diplomática do Brasil, ficando atrás apenas de Brasília e de São Paulo. Seis países do G-8 têm representação consular no Recife. Ao todo são 38 organizações (entre vice-consulados, consulados, agências consulares e consulados gerais). Embora a presença das representações estrangeiras tenha antecedentes que remetem a Joaquim Nabuco, primeiro embaixador do Brasil em Washington, um quinto delas chegou a Pernambuco após a chegada de Eduardo Campos ao Governo. Entre os novatos estão Reino Unido, Cabo Verde e, recentemente, Eslovênia e a China. “Esse crescimento aconteceu pela proatividade do poder público estadual e do ex-governador na busca por investimentos estrangeiros e conexões com outros mercados”, avalia Thales Castro, professor de relações internacionais da Unicap e do Marista, cônsul de Malta e presidente da Sociedade Consular Pernambucana. Esse solo das relações internacionais, que já tem dois séculos de atuação, é fértil para a expansão das afinidades comerciais e culturais entre o Estado e os países que aqui fincaram suas bandeiras. Estão no radar dos consulados as parcerias com setores como da economia criativa e das energias renováveis. Presente há 201 anos em Pernambuco – antes mesmo da independência do Brasil – os Estados Unidos têm na cidade um Consulado Geral. Apesar da emissão de vistos ser a sua atividade mais conhecida, a instituição possui diretorias como a de política econômica e comercial. “Fazemos relatórios para Washington e para a nossa embaixada em Brasília explicando o que está acontecendo aqui em Pernambuco e no Nordeste, além de desenvolver projetos”, afirma o cônsul geral Richard Reiter. Desse trabalho de interpretação do cenário e das oportunidades locais foi criada uma parceria no setor de energias renováveis entre o Estado e a Califórnia, assinado entre os governadores Paulo Câmara e Jerry Brown. Reiter faz uma boa projeção para a relação dos dois países no próximo ano. “Os analistas acreditam que a economia brasileira chegou ao fundo do poço e vai começar a sair. Esperamos mais movimento em 2017. E que haverá aquecimento em 2018”. Ele destaca que o mundo sabe que a economia brasileira é sólida e forte e que está trabalhando para atrair investidores. “É uma boa hora para o investidor estrangeiro vir aqui e procurar oportunidades. Essa é a nossa mensagem para os americanos”. O cônsul acredita que a relação entre o Brasil e os Estados Unidos não sofrerá muitas mudanças com a gestão de Donald Trump na presidência americana. Se o crescente setor de energias renováveis gerou interesse dos americanos, o potencial das empresas de TIC chama atenção dos franceses. "Estamos de olho no Porto Digital, sabemos que é um polo tecnológico interessante. Nosso trabalho está sendo de montar parcerias entre startups brasileiras e francesas. Queremos nos inserir nesse contexto fértil que existe”, afirma o cônsul geral Romain Louvet, presente há menos de três meses em Pernambuco. Ele ressalta que a França tem uma boa performance na área de produção de games, apesar de ser uma face pouco conhecida da sua economia. Ainda numa fase de reconhecimento dos potenciais do Estado, Romain Louvet ressalta que aumentar a relação econômica é um dos focos mais recentes na instituição. “A partir da atuação mais forte nas parcerias em cultura, ensino superior e pesquisa que já possuímos no Estado, queremos usar isso para criar uma dinâmica econômica mais forte. A economia criativa é um dos caminhos, mas identificamos potencial também nos produtos alimentícios e na gastronomia. Estamos num estado de exploração e estamos abertos, não excluímos nada”, afirma o cônsul geral francês. Mesmo com pouco tempo na cidade, Romain Louvet já articulou uma visita que foi realizada pela agência Business France – que é o órgão de apoio à internacionalização da economia francesa - para conhecer o Porto Digital. Outra ação que aconteceu em setembro, com implicações urbanas e econômicas, foi um seminário sobre iluminação pública, em parceria com Nantes. “A ideia é ir além de uma reflexão sobre a problemática da iluminação no Recife e nas cidades francesas, mas desenvolver oportunidades econômicas na resolução dessa situação”. LEIA MAIS: Consulado francês trabalha para aumentar relações comerciais com Pernambuco   BILATERAIS. Com apenas dois milhões de habitantes, a Eslovênia organizou há um semestre o seu consulado no Recife para desempenhar uma atuação regional. Na cerimônia da sua inauguração, que aconteceu na Assembleia Legislativa de Pernambuco, o cônsul honorário Rainier Michael trouxe para Pernambuco 18 CEOs de empresas do país eslavo. “Mostramos que estamos dispostos a impulsionar negócios bilaterais”. Esses empresários, que estiveram no Estado pela primeira vez, visitaram Suape, o Porto Digital e a Secretaria de Desenvolvimento Econômico e participaram de uma rodada de negócios da Amcham. “Estamos verificando os interesses de ambos os lados. Existem atividades estratégicas para serem desenvolvidas entre Pernambuco e a Eslovênia”, indica Rainier. Ele destaca ainda o interesse em setores como logística e economia criativa, em que ambos têm potencialidade. "A Eslovênia não é só um fim, mas um meio. O país tem o porto de Koper, no mar Adriático, que é estratégico para Pernambuco, pois é a porta de entrada para a Europa Central. Um mercado novo que pode se conectar com Suape". Também interessado no porto pernambucano e, principalmente, no turismo, o Consulado da Grécia tem objetivos de estreitar a relação com o Estado em 2017. "A questão cultural e turística é a mais evidente na Grécia, mas os gregos são muito fortes nos setores de navegação, de pedras preciosas e na produção de azeites e vinhos", ressalta o cônsul Antonio Henrique Neuenschwander. No próximo ano os planos são de desenvolver eventos associados à arte, levando artistas e obras do Nordeste para exposição no território grego e vice-versa. As ações dos consulados que impulsionam as relações econômicas, segundo Thales Castro, passam pelos setores de promoção comercial dessas representações ou pelas câmaras comerciais (que não são órgãos consulares, mas atuam em sintonia). "A atividade dos consulados faz a aproximação da oferta e demanda". Na análise de Castro, o Governo, as prefeituras e os órgãos empresariais, podem potencializar as parcerias comerciais a partir dessa presença diplomática.

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Violonista Fernando César faz shows no Recife

O palco do Teatro de Santa Isabel recebe nesta quinta (8), às 19h, o show da turnê Tudo Novamente, do violonista Fernando César. O músico terá como convidados o irmão Hamilton de Holanda (bandolim), o pai José Américo (violão), o sobrinho Gabriel de Holanda (piano) e o filho Bento Tibúrcio Mendes (contrabaixo). Na sexta-feira (9), o show acontece no Paço do Frevo, no Projeto Hora do Frevo, ao meio-dia, com entrada franca. As apresentações em família vão celebrar os 35 anos de carreira do artista, que tem em suas memórias e relações afetivas uma fonte de inspiração. “Vai ser uma parte da turnê bem especial, porque será na terra de meus pais e avós pernambucanos. A apresentação também vai ser uma homenagem ao meu pai. Ele e a minha mãe completam, no dia 8, 49 anos de casados”, comentou Fernando. Para Hamilton de Holanda, a oportunidade de tocar ao lado da família deve lhe render muita emoção. “O encontro das três gerações de músicos da nossa família e comemorar os 35 anos de carreira do meu irmão me deixam muito emocionado. E não tinha lugar melhor para a ocasião, senão no Recife”, afirmou o bandolonista. No repertório, composições autorais e feitas em parceria com o irmão Hamilton de Holanda. Além de canções de Pixinguinha, Jacob do Bandolim, Rogério Caetano, Rafael dos Anjos e Tiago Tunes e Marcus Vinicius Magalhães, que fizeram Generoso especialmente para Fernando. Entre as surpresas que o músico traz para o Recife, uma homenagem ao frevo pernambucano: Evocação nº 1, de Nelson Ferreira, será um dos momentos especiais do show no Paço do Frevo, dentro do projeto Hora do Frevo. Pedro Vasconcellos (cavaquinho), Thanise Silva (flauta transversal), Júnior Ferreira (acordeom) e Valerinho Xavier (pandeiro) também acompanham Fernando César nas apresentações.

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Memorial Luiz Gonzaga comemora o aniversário do Rei do Baião

O 104ª aniversário do Mestre Luiz Gonzaga será comemorado na próxima terça-feira, 13 de dezembro. Para celebrar a data, o  Memorial Luiz Gonzaga preparou uma programação especial de homenagens. Nos dias 12 e 13, acontecerão visitas guiadas, exibições de filmes e audições de músicas nas gravações originais feitas pelo “Véio Lula”. Tudo acontece na sede do Memorial, localizado na casa 35 do Pátio de São Pedro. A partir da quarta (14), o espaço oferecerá oficinas gratuitas de sanfona e baião. Para participar, os interessados devem entrar em contato com o Memorial através do e-mail: educativo.mlg@gmail.com, informando o nome completo e o telefone. Oficina O Fole Roncou - Noções Básicas de Acordeom: aulas de apreciação musical, tendo o acordeom (sanfona de 120 baixos) como o instrumento de estudo. Será uma mostra do conteúdo introdutório sobre a sanfona, buscando aproximar e estimular os admiradores e curiosos da sanfona, que marca a identidade sonora do Nordeste. Do Baião de Repente ao Baião de Gonzaga: oficina que aborda a influência do trovadorismo e a linguagem poética do repente na obra de Gonzaga.

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