Arquivos Cultura E História - Página 40 De 375 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Cultura e história

armando fuentes

Cantor venezuelano Armando Fuentes volta aos palcos do Recife

A terceira edição do show "Armando Fuentes Canta Los Romances de Luis Miguel" volta aos palcos de Pernambuco na sexta-feira (19/07) às 20h, no O Pátio Café e Cozinha. O artista venezuelano interpretará músicas premiadas pela crítica mundial, reconhecidas pela Billboard e pelo Grammy Awards. Temas como "La Barca," "Sabor a Mí," "Reloj," "Nosotros," "Perfidia," e "Uno," da série Romances de Luis Miguel, que já vendeu mais de 200 milhões de cópias físicas no mundo e atualmente conta com mais de 800 milhões de reproduções nas plataformas de streaming, serão destaques em espanhol. Além disso, Fuentes apresentará alguns temas especiais em inglês, como clássicos de Frank Sinatra e Nat King Cole. "A música contemporânea de qualidade mundial sempre impressiona e cantar temas consolidados pela série Romances de Luis Miguel e um privilégio. Na Região Metropolitana do Recife, existe um público avido por esse tipo de expressão musical que assiste e lota os espaços onde acontecem as apresentações. Fico muito feliz por ter a oportunidade de voltar aos palcos de Pernambuco e cantar para um público tão especial como o desta região e num local tão belo e singular como O Pátio Café e Cozinha. Será uma noite sem igual para o desfrute de todas e todos, obrigado", ressalta Fuentes. Serviço:Terceira edição do show Armando Fuentes canta Los Romances de Luis MiguelQuando: Na sexta-feira (19/07)Horário: 20hIngressos: R$ 25 | PIX: 81998436978 Local: O Pátio Café e CozinhaEndereço: Av Rui Barbosa 141- Graças- Recife-PEReservas: 3034-3534

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Fundaj

Fundação Joaquim Nabuco celebra 75 anos

A Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) celebrará seus 75 anos no próximo domingo (21/07), com uma programação especial para crianças a partir das 14h e uma Sessão Solene às 16h, no Campus Gilberto Freyre, em Casa Forte, Recife. A cerimônia de abertura, no Auditório Benício Dias, contará com servidores, representantes de movimentos sociais e autoridades, e incluirá o lançamento do selo comemorativo de 75 anos da Fundaj e uma mesa-redonda com o tema "75 Anos da Fundaj: Um Tributo à Democracia na Valorização da Cultura, Educação e Ciência". A programação infantil acontecerá na Oficina do Educativo do Museu do Homem do Nordeste. A celebração marcará o início de uma série de eventos ao longo do ano, incluindo seminários, exposições, e a inauguração do primeiro andar do Museu do Homem do Nordeste (Muhne), com a participação das diretorias de Pesquisa Sociais (Dipes), Formação Profissional e Inovação (Difor), Memória, Educação, Cultura e Arte (Dimeca) e Planejamento e Administração (Diplad). A validação do selo comemorativo será realizada pela presidenta da Fundação Márcia Angela Aguiar, os diretores da Instituição e o superintendente dos Correios em Pernambuco, Ricardo Santos. A imagem do selo preserva o verde da marca principal, complementado pelo verde da bandeira da Fundação. Após a cerimônia de validação, a mesa-redonda contará com a participação da presidenta da Fundaj, da senadora da República Teresa Leitão, e da doutora Rita de Cássia Araújo, historiadora e pesquisadora da Fundaj. A solenidade será encerrada com uma apresentação do Coral da Fundaj. Antes da Sessão Solene, a programação infantil incluirá duas oficinas: "Pintura de Tela - Como você viu a Fundaj" e "Livro Personagem de Joaquim Nabuco", proporcionando às crianças de 7 a 12 anos uma imersão na história da Fundaj e de seu patrono, o abolicionista Joaquim Nabuco. No hall do Museu do Homem do Nordeste, os visitantes poderão fazer uma visita virtual ao Engenho Massangana, onde Joaquim Nabuco viveu parte de sua infância.

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Exposicao Michelangelo no RioMar Recife Credito Arnaldo Carvalho

RioMar traz maior exposição imersiva de Michelangelo para o Recife

A capital pernambucana recebe, a partir do dia 18 de julho, a exposição "Michelangelo: O Mestre da Capela Sistina", uma das mais grandiosas e imersivas já realizadas no Brasil sobre o trabalho do célebre artista renascentista. Com estreia em São Paulo, a mostra chega ao RioMar Recife, onde ocupará mais de mil metros quadrados no piso L3 do shopping. Os visitantes terão a oportunidade de vivenciar uma reprodução animada das paredes e do teto da Capela Sistina em escala semelhante à original, além de admirar réplicas de algumas das mais importantes obras de Michelangelo, como "Pietà" e "David". A exposição, elaborada pelo professor e historiador da arte Luiz Cesar Marques Filho, promete uma experiência inédita ao utilizar alta tecnologia de animação e sonorização para mergulhar os visitantes nas obras de Michelangelo. Além das projeções gigantes, os ambientes incluem informações detalhadas sobre a arquitetura, história e curiosidades da Capela Sistina, bem como uma seção dedicada ao Conclave e uma réplica da chave da Capela Sistina trazida do Vaticano. Uma maquete com afrescos e detalhes interiores, desenhos, estudos e projetos do artista também fazem parte da mostra, proporcionando um encontro direto com a história da arte e do mundo. "Michelangelo era o artista da emoção, da inteligência, da curiosidade e da religiosidade. A exposição transmite perfeitamente esses sentimentos e possibilita o encontro com a Capela Sistina e as inesquecíveis obras do escultor bem perto de casa", afirma Isabela Acioli, produtora-geral da Festa Cheia, uma das realizadoras da mostra. A exposição é uma realização do Ministério da Cultura, Boldly Go, Deeplab Project e Festa Cheia, com correalização do MIS Experience e do Governo de São Paulo. Serviço: Ingressos à venda na Bilheteria Digital.

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Exposição itinerante no agreste e sertão aborda relação com a natureza e o sagrado

A força e a beleza de árvores milenares, como o Baobá, o Iroco (gameleira branca), o Umbuzeiro, a Castanheira do Maranhão e a Munguba, expressam sentimentos de ancestralidade e sagrado, mantidos vivos até hoje. As experiências ao redor dessas árvores, como locais de conversas, encontros e celebrações, inspiraram o mais novo trabalho da fotógrafa e artista Roberta Guimarães. A exposição "Árvore da Palavra: Território Ancestral, Sagrado e da Criação" inicia sua etapa itinerante pelo Agreste e Sertão pernambucanos em julho, aberta ao público e com oficinas gratuitas. O projeto é apoiado pelo Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura – Funcultura. Onde – A primeira parada será no Quilombo Curiquinha dos Negros, em Brejão (Agreste), que receberá a mostra de 17 a 21 de julho, com um bate-papo com a fotógrafa e a curadora da exposição, Joana D’Arc Lima, no dia da abertura, às 18h30. Nos dias 18 e 19, a artista realizará uma oficina de técnicas de impressão e cópias a partir de pigmentos extraídos de flores e folhas (antotipia e fitotipia). A mostra seguirá para Afogados da Ingazeira, no Sertão do Pajeú, de 24 a 28 de julho, na Praça Monsenhor Alfredo de Arruda Câmara. Haverá um bate-papo com Roberta Guimarães, às 17h, no evento de abertura, com interpretação em LIBRAS. A oficina será realizada nos dias 25 e 26. Após esta etapa itinerante, a mostra chega a Recife em novembro, na Galeria Arte Plural. Fotografias – A exposição apresenta 57 fotografias em 35 painéis confeccionados em tecido tactel, narrando encontros nas Árvores da Palavra em Pernambuco – na Zona da Mata, Agreste e Sertão – e em Senegal, Nigéria e Benin, na África. As obras estão divididas em cinco núcleos temáticos: memória, ocupação, sagrado, tradição e da pele. Para a exposição, as próprias árvores são usadas como suportes, conectadas por varais de cabo de aço. As obras, confeccionadas em canvas, material resistente às intempéries (sol, chuva, vento), estão em chassis de 90x60, acompanhadas de textos narrativos sobre o projeto. Serviço: Exposição Árvore da Vida @arvoredapalavra Por Roberta Guimarães @roberta.guimaraes.fotografiaInformações: arvoredapalavraexpo@gmail.com Etapa itinerante  Brejão/AgresteLocal: Quilombo Curiquinha dos Negros | Terreiro de Marina17 a 21/07 – Exposição 18 e 19/07 - Oficina 

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"Cinderela, A História que Sua Mãe Não Contou..." Retorna ao Teatro Guararapes

Aclamado pelo público, o espetáculo "Cinderela, A História que Sua Mãe Não Contou…" volta ao palco do Teatro Guararapes para duas apresentações especiais no dia 21 de julho. Este grande sucesso teatral dos anos 90, que revelou a personagem Cinderela interpretada por Jeison Wallace, promete emocionar novamente os fãs que acompanharam sua trajetória no teatro, na TV e na internet ao longo de 33 anos. Jeison Wallace, ao lado de veteranos do elenco original como Roberto Costa e Paulo de Pontes, e novos talentos convidados, reviverá momentos marcantes e apresentará novas inserções ao texto para atualizar as piadas e trazer a história para os dias atuais. O espetáculo, que ficou em cartaz por 10 anos, bateu recordes de bilheteria e público no Recife e viajou por diversos estados do Brasil. Recentemente, recebeu um belo registro da Rede Globo NE, disponível no Globo Play, reacendendo o interesse do público. Jeison Wallace, ao falar sobre o retorno, expressou sua gratidão pelo carinho recebido ao longo dos anos e destacou a importância de fechar este ciclo com alegria. Ele promete muitas surpresas e uma celebração que reafirma o valor do teatro pernambucano. Roberto Costa, que interpreta a Fada Madrinha, também celebra este momento como uma reafirmação do sucesso alcançado e da contribuição do espetáculo para o teatro local. A peça não será uma despedida, mas uma celebração da irreverência e dos momentos inesquecíveis que fizeram história. As apresentações acontecerão às 16h e 19h, com ingressos à venda em diferentes pontos de venda. Serviço: Espetáculo: CINDERELA, A HISTÓRIA QUE SUA MÃE NÃO CONTOU… Data: 21 de julho (domingo) Horário: 16h e 19h Local: Teatro Guararapes (Centro de Convenções de Pernambuco) Ingressos: Pontos de venda:

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Palestrante Jaqueline Fraga Foto Ed Machado

Garanhuns recebe festival de literatura negra neste mês

No mês do Julho das Pretas, em pleno período de férias escolares e inverno, a charmosa cidade de Garanhuns, se torna ainda mais atrativa para receber a 3ª edição do Festival Pernambucano de Literatura Negra. Com seu clima ameno e suas belezas naturais, o município conhecido por ser a “Suíça Pernambucana” oferece um cenário perfeito para a celebração literária, que será realizada no dia 27 de julho, na Casa UFAPE, rua Padre Agobar Valença, nº 145, bairro de Heliópolis. A programação, que acontece das 13h às 20h, reunirá escritores, leitores e amantes da literatura para discutir e celebrar a produção afro-brasileira da região.  Não é preciso se inscrever para participar das atividades. Para saber mais acesse: www.negrasou.com.br/festival  e www.instagram.com/festivaldeliteraturanegra_pe. O festival, que conta com patrocínio do Banco do Nordeste, via Lei de Incentivo à Cultura, terá uma programação rica e variada, dividida em painéis temáticos, lançamentos de livros, sorteios e um sarau temático. “Estou feliz de poder trazer para a cidade, pela primeira vez, esse evento tão significativo para que, juntos, possamos debater, refletir e comemorar o trabalho que vem sendo feito por nossas autoras e autores do interior do Estado”, afirmou a idealizadora e coordenadora do evento, a jornalista Jaqueline Fraga.  Na abertura oficial do evento, o público assiste ao painel que tem por tema “Esse lugar também é meu: mulher, negra e escritora”, com a participação das palestrantes Iaranda Barbosa e Debora Ramos, e mediação de Stephany Metódio. Na sequência, ocorrerá a mesa temática “Poesia na fala e nos versos: representatividade e ancestralidade”, a qual reúne as palestrantes Zezinha do Coco e Márcia Félix, que atuará como mediadora. O terceiro painel do dia “O poder da literatura e da intelectualidade na construção social e política” recebe os convidados César Monteiro e Nilson Carvalho como palestrantes, sob mediação de Celina Berto. O quarto encontro “Livros-reportagens: quando o jornalismo e a literatura se unem” traz para o palco a jornalista Jaqueline Fraga como palestrante e a escritora Fernanda Limão como mediadora. Na mesma ocasião, será lançado o livro “Movento Estruturas”, de Jaqueline Fraga. Além disso, haverá, ainda, sorteio de livros entre a platéia presente, seguido por uma sessão coletiva de autógrafos com os autores e autoras que compõem a programação. A consagração final é o microfone aberto para o Sarau poético, aberto aos moradores, escritores, artistas e toda à comunidade local. Todos os quatro painéis temáticos terão tradução para a Língua Brasileira de Sinais (Libras). 

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orquestra crianca

Orquestra Sinfônica Jovem Criança Cidadã realiza segundo concerto oficial da temporada

A Orquestra Sinfônica Jovem, principal conjunto musical do projeto Orquestra Criança Cidadã, realiza seu segundo concerto da temporada nesta quinta (18), no Teatro de Santa Isabel. A apresentação tem início às 20h, com entrada gratuita mediante distribuição de ingressos uma hora antes do espetáculo. O programa conta com três peças dos períodos clássico e romântico: a abertura da ópera “Os mestres cantores de Nuremberg”, do compositor alemão Richard Wagner (1813-1883); o “Concerto para fagote em si bemol maior”, de Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791), dividido em quatro movimentos; e as "Danças polovetsianas", da ópera "O príncipe Igor", composta pelo russo Alexander Borodin (1833-1877). O maestro José Renato Accioly, regente da Sinfônica Jovem, comenta que selecionou a abertura operística de Wagner pela densidade sonora exigida para todos os naipes orquestrais: cordas, madeiras, metais e percussão. Já as “Danças polovetsianas”, explica, “extraem ritmos e escalas musicais do folclore russo e contêm trechos, como por exemplo para a clarineta, que costumeiramente caem em concursos para ingressos em orquestras profissionais”. Por sua vez, o fagotista Dayvison Gabriel da Silva faz sua estreia como solista na peça escrita por Mozart, expoente máximo da música austríaca. Ex-aluno do Conservatório Pernambucano de Música e atual estudante da Escola Técnica Estadual de Criatividade Musical, Dayvison celebra: “Tem sido uma experiência muito gratificante, a de poder desempenhar essa peça tão desafiadora, que é uma das mais famosas e complexas do repertório de fagote, estilisticamente falando”. A Sinfônica Jovem encerra a apresentação com um pot-pourri de três sucessos das festas juninas assinado pelo maestro Melquiades Claudino (Kidbone): “Asa branca”, Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira, “Eu só quero um xodó”, de Dominguinhos, e “Olha pro céu”, de Luiz Gonzaga. A partir da próxima semana, o grupo irá se preparar para o Concerto de Aniversário de 18 anos da Orquestra Criança Cidadã, no dia 10 de setembro, novamente no Teatro de Santa Isabel. O calendário completo de apresentações está disponível online, no site do projeto social.

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Teatro Hermilo Borba Filho Foto Marcos Pastich

Semana Hermilo em cartaz até domingo

Oferecida pela Prefeitura do Recife, programação celebra o autor, encenador, professor, crítico e ensaísta pernambucano Hermilo Borba Filho. Até domingo (14), serão apresentados, no teatro que leva o nome do homenageado, no Recife Antigo, mais quatro espetáculos, entre eles o inédito “Noite”, com texto de Ronaldo Correia de Brito   Em homenagem a um dos pioneiros e grandes defensores da literatura e do teatro enraizados na cultura popular nordestina, está em cartaz na cidade, até o próximo domingo (14), a Semana Hermilo. Após três dias de sucesso de público, nos últimos sábado, domingo e segunda (6, 7 e 8), a celebração a Hermilo, à sua estética e temáticas que revolucionaram o teatro nacional com seu realismo fantástico de raízes fincadas no solo seco do Nordeste, continua hoje (10) e na sexta (12), também às 19h, com mais dois espetáculos: “Terreiro Trajetória”, um solo de dança dedicado à cultura popular, com coreografia, encenação e produção assinados por João Lira, e o aguardado “Noite”, de Claudio Lira, que divide a produção com a Luz Criativa e terá sessão única na sexta, às 20h. O texto de Ronaldo Correia de Brito, “Noite”, estreia na Semana Hermilo, explorando os escombros da memória de duas velhas irmãs, Mariana (Zuleika Ferreira) e Otília (Márcia Cruz), confinadas em um antigo casarão decadente, transformado pela própria família em museu. Enquanto se confundem com as antiguidades expostas, sua sobrinha (Karinë Ordonio) serve como único elo com o presente. Perto da casa, um casal de namorados se joga na represa. Enquanto caminhões e escavadeiras trabalham noite adentro à procura dos corpos, as irmãs mergulham nos escombros de suas lembranças, revivendo afetos e refletindo sobre valores, família e amores, buscando nas ruínas da memória imagens possíveis de um novo futuro. O espetáculo terá uma breve temporada ainda neste mês de julho, no mesmo Teatro Hermilo. Encerrando a programação dedicada ao dramaturgo, filho da cidade e do imaginário de Palmares, os espetáculos “Matilda”, da Subitus Company, da UFPE, e “Baba Yaga”, da Cia de Repertório, serão apresentados no sábado e no domingo, respectivamente, às 19h. Com direção de Neves da Senna, “Matilda” é um musical inspirado no clássico filme, tão popular nas tardes da televisão brasileira. Já “Baba Yaga”, estrelado por Sonia Carvalho, com direção de Toni Rodrigues, explora o arquétipo da bruxa mais temida do folclore russo, dissecando a humanidade da vilã célebre em todo o leste europeu. Exposição -  Inaugurada na abertura da Semana Hermilo, está em cartaz também, no Teatro Hermilo, a exposição de longa duração “Luiz Marinho, um resgate do autor que veio da mata”, em homenagem a outro importante dramaturgo pernambucano, autor das peças “Um Sábado em 30” e “Viva o Cordão Encarnado”, membro da Academia Pernambucana de Letras e vencedor do Prêmio Molière de Teatro.  SEMANA HERMILO De 6 a 14 de julho No Teatro Hermilo Borba Filho  PROGRAMAÇÃO GRATUITA Dia 10 (quarta-feira) 16h/19h - Apresentação do espetáculo “Terreiro Trajetória” Dia 12 (sexta-feira) 20h -  Apresentação do espetáculo “Noite” Dia 13 (sábado) 19h -  Apresentação do espetáculo “Matilda” Dia 14 (domingo) 19h - Apresentação do espetáculo “Baba Yaga”

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4 imagens do Edifício Celso Furtado (ex-Sudene) Antigamente

A reportagem de capa da semana da Algomais apresenta algumas novidades do histórico Edifício Celso Furtado. A coluna Pernambuco Antigamente faz um passeio nos primeiros anos desse prédio que marcou a arquitetura pernambucana e brasileira. Antigo prédio da Sudene - Cidade Universitária, Inaugurado em 1974Foto: Recife de Antigamente Prédio da Sudene em construção. Cidade Universitária. Janeiro de 1971Foto: Recife de Antigamente Outra imagem aérea do prédio, nos anos 1970 O imponente prédio, um marco da arquitetura local e nacional

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A Confederação do Equador e a formação de uma identidade para Pernambuco

*Por Carlos André Silva de Moura É consenso entre pesquisadores que Pernambuco foi uma das localidades com movimentos sociopolíticos marcantes para a formação da nacionalidade, a constituição de identidades libertárias e o orgulho de um povo por sua História. Dentre os eventos que podem ser destacados, presentes em ações cotidianas, debates no ambiente escolar, nas marcas de diferentes lugares do Recife ou em datas cívicas, estão a Revolução Pernambucana (1817) e a Confederação do Equador (1824). O evento de 1824 se caracterizou como um movimento revolucionário, com ideais republicanos e separatistas, iniciado no dia 2 de julho e com desdobramentos em diferentes províncias do Norte do Brasil. Parte das discussões travadas após a Independência, em 7 de setembro de 1822, impactaram questões sociopolíticas e econômicas remanescentes dos acontecimentos de 1817. Tais problemáticas foram fortalecidas por insatisfações com os princípios monarquistas e centralizador de Dom Pedro I (1798-1834), especialmente, após a outorga da Constituição de 1824. Mesmo com a Independência, o imperador ainda estava atrelado à Coroa Lusitana, com a manutenção dos seus direitos sucessórios ao trono. Além dos fatores externos, os cidadãos em Pernambuco enfrentavam dificuldades econômicas e eram obrigados a pagar elevadas taxas ao Império, com a justificativa de financiar as guerras pós-independência. Para tentar resolver as questões internas, representantes da província esperavam uma Constituição federalista, com a concessão de autonomia a cada região. No entanto, a Carta Constitucional centralizou o poder, com insatisfações em diferentes localidades. Com a difusão do trabalho da imprensa, as críticas ao governo eram divulgadas em diferentes periódicos, a exemplo do jornal Typhis Pernambucano, dirigido por Frei Caneca, tornando-se fundamental para a propagação dos ideais revolucionários. Com o clima de tensão, Dom Pedro I nomeou um novo presidente para província, Francisco Paes Barreto, com a destituição de Manuel Paes de Andrade, que tinha sido escolhido pelas Câmaras de Olinda, Recife, Igarassu, Pau d’Alho, Cabo, Limoeiro e Sirinhaém. Com o aumento das tensões com o governo, o movimento revolucionário ganhou força nas ruas do Recife e teve adesão de alguns estrangeiros. Em 2 de julho de 1824, Manoel de Carvalho Paes de Andrade proclamou a Confederação do Equador, constituindo-se em uma nova República, com o objetivo de congregar em um mesmo Estado províncias que se estendiam da Bahia até o Grão-Pará. Além dos princípios republicanos, também foi defendido o fim do tráfico negreiro no porto do Recife e a abolição da escravidão, fato que causou inquietações entre alguns integrantes do movimento pelos possíveis impactos em seus negócios. A divisão entre alguns líderes da Confederação do Equador enfraqueceu a revolta e colaborou para a reação do Império. Após empréstimos concedidos pela Inglaterra e a contratação de tropas no exterior, em 29 de novembro de 1824, Dom Pedro I conseguiu sufocar o movimento, com o comando de Thomas Cochrane, em uma das mais violentas ações do período. Centenas de revoltosos foram presos, outros morreram em combate e 31 líderes condenados à morte, entre eles, o carmelita Frei Joaquim do Amor Divino Rabelo – Frei Caneca. A história em torno da Confederação do Equador, dos seus personagens, especialmente Frei Caneca, contribuiu para a formação de uma identidade que foi reforçada a partir de diferentes iniciativas durante o Século 20 e em tempos recentes. Atualmente, o movimento é debatido em escolas, suas ideias refletidas a partir da construção de uma nacionalidade e do orgulho de se impor contra as injustiças de um determinado período histórico. Do mesmo modo, o religioso carmelita ocupa um espaço importante no imaginário social da atualidade, como um indivíduo que se manteve relutante diante das desigualdades e arbitrariedades. O conhecimento das formas de atuação dos líderes da Confederação do Equador é fundamental para a História de Pernambuco, com o desenvolvimento de uma identidade coletiva. As suas discussões têm impactos para que indivíduos possam se reconhecer em atos de coragem de atores sociais que colaboraram com a formação da nossa História. Carlos André Silva de Moura é historiador e professor da graduação e pós-graduação da UPE (Universidade de Pernambuco)

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