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Cultura e história

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Teatro Barreto Júnior recebe "Ariel: a Pequena Sereia" neste domingo

Nova chance de conferir o espetáculo "Ariel: a Pequena Sereia" no Recife: próximo domingo, 19 de março, a peça será apresentada pela Humantoche Produções no teatro Barreto Júnior (Rua Estudante Jeremias Bastos – Pina, Recife) a partir das 10h 30. Ingressos à venda no Sympla ( https://www.encurtador.com.br/agrLR ). Efeitos especiais em 4D como bolhas de sabão, iluminação especial e chuva de confetes levam ainda mais magia para o público. O espetáculo é livre para todos os públicos e tem em média uma hora de duração. Todo o elenco é composto por artistas pernambucanos e os figurinos e cenários são exclusivos, pensados e desenvolvidos em Pernambuco. "Estamos sempre buscando inovação, de tecidos a tecnologias, para tornar o espetáculo cada vez mais lúdico e encantador para os pequenos", afirma Ricardo Silva, diretor da Humantoche. INGRESSOSOs ingressos custam R$ 70 inteira ou R$ 35 meia (além de estudantes, professores, PNE e idosos, crianças de até 12 anos pagam meia). Compre pelo Sympla, através do link https://www.encurtador.com.br/agrLR . Os assentos são de livre escolha, de acordo com a ordem de entrada no teatro, que tem sua portaria aberta meia hora antes da apresentação (16h). SERVIÇO: Ariel, a Pequena SereiaTeatro Barreto Júnior (Rua Estudante Jeremias Bastos – Pina, Recife – PE)19 de março, 10h30Ingressos: inteira R$ 70 e meia entrada R$ 35; crianças de até 12 anos pagam meia-entrada.Livre para todas as idades; os assentos são de livre escolha, de acordo com a ordem de entrada no teatro e a portaria será aberta meia hora antes da apresentação (10h).

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As araras de Cida

*Por Paulo Caldas Campo fértil ao cultivo de talentos voltados às formas de expressar das artes, Pernambuco já beliscou o ambicionado Prêmio Jabuti de Literatura algumas vezes e dentre essas Cida Pedrosa venceu com um "Solo de Vialejo" (CEPE – 2019). Nascida das entranhas de Bodocó, criada por aqui, vivente do fascínio dos arredores da Livro Sete, integrante do Movimento dos Escritores Independentes de Pernambuco - nos tempos de 1980, Cida junta talento à invejável verve neste "Araras Vermelhas". No conteúdo, textos e versos obedecem à batuta que rege cada cântico amargo pela Guerrilha do Araguaia, cenário de onde as palavras emergem, escorrendo fluentes por montes e vales, inundam as matas e projetam cenas de um passado triste, numa tela em tons de verde.  O esgrimir das técnicas do bem escrever - símiles, metáforas, neologismos que brotam ora em momentos discursivos ora cativos da simetria, aliterações bem postas, além das reiterações eloquentes - dão eco às cruezas da repressão. Editada pela Companhia das Letras, a obra tem a concepção de capa de Celso Longo, fotografia de Rubens Gerchman, projeto gráfico de Sennor Ramos, revisão de Camila Saraiva e Huendel Viana. Os exemplares podem ser adquiridos... *Paulo Caldas é escritor

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pequenos brincantes

Projeto Pequenos Brincantes difunde os saberes da Cultura Popular na Mata Norte

Segunda edição do Pequenos Brincantes promove oficinas de mamulengo, cavalo-marinho e maracatu de baque solto para formação de crianças brincantes entre os dias 15 e 29 de março Em sua segunda edição, o Projeto Pequenos Brincantes volta-se para o cuidado com a formação das crianças artistas que brincam Mamulengo, Cavalo-Marinho e Maracatu de Baque Solto em Glória do Goitá - PE (Mata Norte) com oficinas que acontecem entres os dias 15 a 29 de março. Em 2023, o objetivo é alcançar um público médio de 45 crianças, difundindo os saberes populares para as novas gerações e contribuindo para a salvaguarda das manifestações artísticas locais e patrimônios culturais pernambucanos. Nascido em 2021, o projeto Pequenos Brincantes tem o intuito de fomentar a difusão e apropriação dos saberes populares nas novas gerações da Zona da Mata Norte de Pernambuco, com o público-alvo sendo formado por crianças ainda na segunda infância (dos 6 aos 12 anos). São dois meses de atividades formativas em brincadeiras da cultura popular para os pequenos, conduzido por mestres de notório saber. O Pequenos Brincantes nasceu pelas mãos da jovem mestra mamulengueira Cida Lopes, que percebeu a partir das observações feitas pelos mestres mais velhos que as crianças dessa geração estão cada vez mais desconectadas dos brinquedos e brincadeiras populares. “Nós, que trabalhamos dentro da cultura popular, temos por tradição aprender através da observação, num processo longo e contínuo, que para alguns dura uma vida.”, disse Cida. “Neste projeto estamos tento a oportunidade de potencializar ainda mais esse processo de ensino e aprendizado, possibilitando que as crianças vivenciem a experiência da brincadeira com mais profundidade”, completou. Para a mestra mamulengueira, o projeto não só é importante para a formação das novas gerações, como também traz benefícios para os mestres. “Essas vivências têm sido muito enriquecedoras não só para os pequenos brincantes, mas para nós mestres, que nos sentimos plantando uma semente e passando à diante a herança histórica e cultural nossa e de nossos antepassados”, afirmou. Na primeira edição do ciclo formativo, por meio de atividades pedagógicas cerca de 60 crianças tiveram um primeiro contato com o Mamulengo, Cavalo-Marinho e os Brinquedos Populares, em três comunidades da zona rural de Glória do Goitá, sendo elas: o Distrito de Apotí, e os Sítios Palmeiras e Araçá. Essa edição seminal ocorreu durante a pandemia e respeitou todos os protocolos de segurança, tendo o incentivo do edital Funcultura Geral 2019/2020. A realização do Pequenos Brincantes desperta para a importância e urgência em pensar estratégias de continuar difundindo os valores lúdicos, estéticos e pedagógicos da cultura popular para as crianças dessas localidades, mas sobretudo de ter um olhar mais atento e carinhoso com a memória do brinquedo para assim ressaltar e garantir que a dimensão cultural a relevância dos mestres locais para a identidade cultural da comunidade onde moram seja exaltada e preservada. .A edição 2023 do projeto Pequenos Brincantes é uma realização das produtoras Quitérias e Armorial Interações Culturais, com apoio da prefeitura de Glória do Goitá e incentivo do Funcultura, governo do Estado de Pernambuco. SERVIÇO Oficina de Mamulengo Com Theo Lopes e mestra Cida Lopes. Para crianças de 07 a 12 anos. Local: Esc. Pedro José Alves, Rua David Pereira do Rosário, nº 93, Centro (Glória do Goitá - PE). De 15 a 17 de março, das 13h às 17h. Oficina de Cavalo Marinho Com Nayara Patrícia e mestre Zé de Bibi (Patrimônio Vivo de PE). Para crianças de 07 a 12 anos. Local: Esc Rosa Beltrão, Sítio Araçá (Glória do Goitá – PE). De 20 a 22 de março, das 08h às 12h. Oficina de Maracatu Com Matheus José e mestre Heleno Fragoso. Para crianças de 07 a 12 anos. Local: Esc Alfredo Manoel, Sítio Palmeiras (Glória do Goitá – PE). De 27 a 29 de março, das 08h às 11h.

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Oficina Corpo Ritual

Grupo Totem abre inscrições gratuitas para a oficina Corpo Ritual

Profissionais das artes cênicas podem se inscrever até o dia 02 de abril; oficina será ministrada no Centro de Cultura Luiz Freire, em Olinda-PE O Grupo Totem, que em 2023 celebra 35 anos atuando nas artes cênicas em Pernambuco, está com inscrições abertas e gratuitas para a 5ª edição da oficina “Corpo Ritual”, que é uma oportunidade de aperfeiçoamento para artistas que buscam a performance como um caminho de ritualizar o corpo em cena. Neste período de existência e resistência, o Grupo Totem desenvolveu uma poética própria, mesclando teatro, performance, dança, artes visuais e música em uma linguagem peculiar, ritualística e performática. Com base na Pedagogia da Performance, os integrantes do Totem partilharão suas experiências tomando o corpo como o sujeito e o objeto da arte, em um processo criativo que parte da autopoiesis e de experiências do sagrado, com a proposta de desenvolver ao teatro seu caráter ritual. Com carga horária de 40 horas, a oficina teórico-prática será ministrada entre os dias 14 de abril e 13 de maio, nas noites das sextas-feiras e tardes dos sábados. Ao todo são 20 vagas voltadas para profissionais das artes do corpo, pesquisadores de arte, atores, dançarinos, performers, técnicos, estudantes de artes cênicas, professores de arte, diretores, preparadores de elenco e produtores. As inscrições podem ser realizadas até o dia 02 de abril, de forma gratuita e com certificação, mediante carta de intenção com preenchimento de formulário on-line, disponível na bio do perfil do Grupo Totem no Instagram (@grupototemrecife). O resultado da seleção será divulgado no dia 06 de abril na rede social do coletivo e os encontros acontecerão no Centro de Cultura Luiz Freire, em Olinda-PE. Os artistas facilitadores da oficina “Corpo Ritual” são integrantes do Grupo Totem: Fred Nascimento, Inaê Veríssimo, Íris Campos, Juliana Nardin, Lau Veríssimo e Taína Veríssimo. Como resultado da troca entre instrutores e participantes, a culminância da oficina se dará na “Mostra de Performance Corpo Ritual”, que será composta das apresentações geradas individualmente pelos participantes durante o processo de investigação e criação. A mostra terá acesso gratuito ao público e acontecerá no mesmo espaço cultural onde será ministrada a oficina. “A metodologia da oficina ‘Corpo Ritual’ parte da elaboração e vivência de laboratórios-rituais para as criações artísticas. Esse método está em constante construção e será aplicado durante os encontros. Os laboratórios-rituais estabelecem um campo extra cotidiano através de estímulos sensoriais, no uso de elementos naturais, aromas, toques, sabores, poemas e instrumentos que convocam o participante à presença no aqui e no agora. Estando neste campo de abertura e entrega, o grupo será conduzido a trazer à tona, através de gestos, sons, imagens e textos, emergências pessoais compostas de inquietações, desejos, anseios, dores. Ao longo dos encontros o processo vai gerando conteúdos, sejam partituras corporais, sonoras, textuais, que serão, no segundo momento, amadurecidas para a criação de uma performance como resultado da oficina, as quais poderão ser assistidas pelo público na mostra”, detalham os integrantes do Grupo Totem. Os encontros da oficina também contarão com leituras de pequenos textos, imagens, debates, e reflexões acerca da performatividade e da ritualidade em cena. As criações individuais contarão, ainda, com o acompanhamento de um dos facilitadores do Totem para auxiliar em decisões, elaboração estética e produção de cada trabalho, garantindo um suporte coletivo.

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Mauricio Castro arte

Arte Plural Galeria inaugura nova exposição coletiva nordestina hoje (14)

Ceará presente em mostra coletiva no Recife Em tempos de enfrentamentos globais aos mais diversos preconceitos, a arte cearense ocupa espaços, reforçando a multiplicidade do universo das linguagens e da poética, bem como conduzem à uma reflexão sobre as diferenças e a geopolítica das artes. A exposição “Da diversidade vivemos”, será lançada nesta terça-feira (14.03), na Arte Plural Galeria (APG), no Recife, com obras de 14 artistas nordestinos, dois deles genuinamente cearenses, além da co-curadoria ser assinada pelo também cearense Lucas Dilacerda . A multiplicidade de visões é reforçada com a mistura dos artistas participantes:  dos 14 confirmados Gerson Ipirajá e Blecaute estão no time dos cearenses. Além deles, dois nomes, embora nascidos em SP, têm o coração nordestino, já que escolheram a região para morar: o Recife, no caso de Rinaldo Silva; e João Pessoa, na Paraíba, onde Guto OCA, fincou raízes há mais de uma década, instalando-se na cidade natal também de Aurora Caballero.  Os pernambucanos são: Priscilla Buhr, Bete Gouveia, Hélia Scheppa, Juliana Souto, Lara Albuquerque, Neilton Carvalho, Mitsy Queiroz, Maurício Castro e Lucas Alves (este aqui com sua trajetória artística na Paraíba). Com algumas obras inéditas, a exposição marca dos 18 anos da APG e tem como marca uma diversidade presente também no uso dos materiais para a criação de telas, esculturas e fotografias. São mais de 30 trabalhos, ocupando os dois salões de exposição da APG, num passeio encantador aos olhos dos visitantes. Para Dilacerda, esta mostra é um convite a experimentação de questões urgentes do tempo em que vivemos, que a partir de imagens, cores, formas e texturas fazem sentir que outros modos de viver nessa região é possível e que plantam em nós a semente de um novo mundo. “O Nordeste é uma região em disputa de imaginários. A arte nos mostra outras imagens do Nordeste para além dos estereótipos da seca, fome e miséria, intervindo assim na geopolítica da imaginação. As obras da exposição revelam imaginários encantados, místicos, sagrados e cotidianos que existem e resistem às invisibilizações e apagamentos históricos”, ressalta o co-curador, parceiro da pesquisadora paulistana Joana D’Arc Lima, responsável pela curadoria. Ele lembra, ainda, que, no cenário nacional, o Nordeste é colocado dentro da gaiola da "arte regional" enquanto o eixo sul-sudeste é colocado no patamar da "arte brasileira". Não somos brasileiros? Nordeste não é Brasil? Talvez não! Talvez não sejamos Brasil, mas sim anti-Brasil. Afinal, "Brasil" é o nome para um projeto colonial que se iniciou em 1500 com o extermínio de uma infinidade de povos, culturas, línguas e modos de vida que já habitam esta terra. Talvez o que fazemos não seja "arte regional" nem "arte brasileira", mas sim uma arte que discute o território em disputa que habitamos, um território em guerra, na qual tem nome e data, que é o Brasil”, afirma. O artista Gerson Ipirajá ressalta que, nesse momento de celebração de seus 30 anos de trajetória profissional é uma alegria estar em um espaço plural, reconhecido por exposições de nomes como Antônio Mendes e Rinaldo, destacando, ainda, que da cultura pernambucana, tem incorporando aos seus trabalhos, olhares sobre a fonte armorial, Instalada na Rua da Moeda, bairro do Recife Antigo, desde 2005, a APG já realizou mais de uma centena de exposições. Reconhecida por incentivar o cenário cultural de Pernambuco, vem contribuindo para a formação de um polo de produção, discussão, debates e encontros em torno do amplo mundo das artes. Especial – Na noite de abertura (14.03), uma atração especial: a artista ‘prática’ (como ela se autodenomina), Catarina Dee Jah, fará uma performance sonora-visual, a partir de trabalhos que ela já desenvolve integrando múltiplas linguagens. Atualmente, ela vem trabalhando, também, com bandeiras com tipografia própria e simbologia, criadas com tesourinha de unha e estilete e reproduções em corte à laser. Serviço: Exposição “Da diversidade vivemos” Coletiva reunindo trabalho de Aurora Caballero| Blecaute| Bete Gouveia | Guto Oca| Gerson Ipirajá| Hélia Scheppa| Juliana Souto | Lucas Alves | Lara Albuquerque| Mitsy Queiroz | Maurício Castro |Neilton Carvalho| Rinaldo Silva |Priscilla Buhr Quando: 14.03.2023, 18h às 21h, para convidados. Visitação do público a partir de quarta-feira (15.03). Funcionamento de segunda a sexta-feira, das 9h às 18h, e aos sábados, de 14h às 18h Onde: Arte Plural Galeria (rua da Moeda, 140, Bairro do Recife)Entrada gratuitaInstagram: @arte_plural_galeria

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seu vital poco da panela

Cavani Rosas inaugura exposição Raízes e Ramificações na Christal Galeria

Os trabalhos do artista plástico poderão ser conferidos a partir do dia 16 de março Na plenitude dos seus 70 anos, o artista plástico pernambucano Cavani Rosas ocupará todos os espaços da Christal Galeria, no Pina, a partir do dia 16 deste mês, com a exposição Raízes e Ramificações. Sob a curadoria de Julio Cavani, o artista presenteará o público com desenhos e esculturas que refletem um ofício quase ritualístico, a partir de um mergulho existencial, entrega pessoal e diversidade de temas e estilos, que vão das formas livres abstratas ao realismo figurativo. A abertura no dia 16, a partir das 18h, terá a apresentação musical do trio instrumental Mongiovi Trio, formado pelos músicos Angelo Mongiovi, Miguel Mendes e Rostan Junior. “Tanto nos traços de precisão cirúrgica quanto nas formas mais soltas, existe na arte de Cavani uma consciência do gesto manual que se transfigura em composições sublimes. Até nas representações mais detalhistas de paisagens, percebe-se um ato de criação, manifestado em escolhas sutis e determinantes”, explica o curador da exposição, Julio Cavani. Raízes e Ramificações é uma exposição que reúne trabalhos do artista construídos a partir de temáticas como formações botânicas, personagens culturais e lugares reais que são transportados para contextos de fantasia e abstrações expressivas. “Os traços e pontos são como elos entre dimensões distantes e multiversos paralelos. As esculturas materializam essas inquietações em volumes físicos que se espalham nos espaços”, completa o curador. As obras que ocuparão a Christal Galeria – 31 desenhos e cinco esculturas - estarão distribuídas em três diferentes agrupamentos temáticos: Lugares e Cultura, Formas Orgânicas e Tormenta. Em Lugares e Culturas, Cavani Rosas retrata o Recife, cidade natal do artista, com traços harmoniosos e poéticos, mostrando casarios seculares, em bairros como Poço da Panela e Boa Vista; e ainda quadros que retratam o maracatu de baque solto e o cavalo marinho. Cavani, que acompanhou a evolução urbana recente do Recife, sempre procurou estar em convivência pessoal direta com ambientes onde encontra a harmonia e as contradições sociais de um passado ainda historicamente presente no cotidiano. O outro espaço intitulado Formas Orgânicas retrata nos desenhos a complexidade da natureza – árvores como baobás, gameleiras e fícus – e ainda capta a sensualidade e força expressiva da paisagem. As texturas das superfícies das folhas, caules e pétalas são reproduzidas com um cuidado e um detalhamento que transcendem a ausência de cor dos desenhos em preto e branco. “Em imagens de ervas ou flores, por exemplo, podem ser percebidas formas com características que remetem a desenhos eróticos e criaturas fantásticas, como em um cruzamento dimensional entre o mundo real e o imaginário”, destaca Julio. Na terceira sala que ocupará na Christal Galeria, definida como Tormentas, Cavani Rosas expõe desenhos sombrios que representam sentimentos de crise existencial e agonia diante dos problemas políticos e sociais nacionais e internacionais. Povoadas por personagens transtornados e atormentados, com essas obras o artista transmite o desconforto emocional sofrido pelo ser humano em situações de opressão. Os quadros e esculturas apontam entrelaçamentos entre caminhos distintos, dentro de um conjunto coeso e ao mesmo tempo heterogêneo, desenvolvido e amadurecido de forma natural ao longo de cinco décadas. “A arte de Cavani é como uma árvore que, com raízes bem fincadas, se expande em infinitas composições de folhagens e ramificações”, define Julio Cavani. SERVIÇO Exposição Raízes e Ramificações -Cavani Rosas Onde: Christal GaleriaQuando: A partir de 16 de março de 2023 – abertura às 18h Endereço: Rua Estudante Jeremias Bastos, 266, Pina. Entrada Gratuita

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Gilú Amaral explora a pluralidade da percussão em novo disco

“O Sopro e a Percussão”, novo álbum que o músico pernambucano lança dia 15 de março, ressalta a força das batidas percussivas unidas à sonoridade dos metais Um dos músicos mais experientes e inventivos da atual cena pernambucana volta a brilhar em um trabalho autoral. Aos 38 anos, e com pouco mais de 26 de carreira, Gilú Amaral lança seu novo disco, batizado de “O Sopro e a Percussão”, no dia 15 de março. O trabalho alcança as plataformas digitais pouco mais de um mês depois do lançamento do single "Mourisca”. Gilú, que foi um dos fundadores da Orquestra Contemporânea de Olinda e participou de bandas como a Academia da Berlinda, dá seu recado já a partir do título do disco: “’O Sopro e a Percussão’ veio ao mundo para enfatizar a força da percussão e a potência dos metais dentro da música que é feita em Pernambuco”, diz. São sete faixas, gravadas, mixadas e masterizadas entre 2017 e 2021, no Estúdio Carranca. Nelas, o artista lançou um desafio à equipe envolvida, um time de músicos tarimbados liderado por Henrique Albino, que conta também com Parrô Melo, Ivan do Espírito Santo, Nilsinho Amarante e Alexandre Rodrigues (Copinha), Alex Santana e Jonatas Gomes, entre outros. “Me sinto muito experiente, à vontade em ter feito esta provocação de as composições começarem a partir da percussão, para só depois convidar os arranjadores para colocar em cima da peça percussiva os seus arranjos de metais”, comenta ele. O mais comum é a lógica ser inversa, já existindo uma melodia para depois ser acrescentada a parte rítmica. Embora seja um disco brasileiro, o ouvinte mais atento logo percebe que “O Sopro e a Percussão” possui também uma relação muito estreita com a música mundial. “As raízes desta árvore se batem lá no subsolo, se entrelaçam em algum momento. Mostra como vejo isto e como influencia em minha música atual. Remete ao regional, mas ao mesmo tempo com uma pegada jazzística, com muita inteligência das coisas que vi no mundo. Também tem fortes influências de Moacir Santos, do Hermeto [Pascoal], de Naná Vasconcelos, Letieres Leite, que me inspiraram a fazer este disco”, observa Gilú. Seguindo um caminho diferente do primeiro disco solo, “Pejí” (2018), o novo álbum é todo instrumental. Cada música tem um espírito, uma energia diferente. É recheado de sonoridades distintas, vários tipos de percussão, como a mimbira, a zabumba, a alfaia, o pandeiro, o ilú, a ngoma, o caixa, o ganzá, o baji e o berimbau. “A gente tem em Pernambuco muitos ritmos percussivos, como o maracatu, o coco e a ciranda, num estado com uma diversidade cultural muito grande. Temos o frevo, que é um dos nossos principais ritmos. Continuamos enfatizando estas duas grandes escolas, mas crio peças percussivas explorando ritmos originários e fazendo releituras de ritmos do mundo afora, mesclando, trazendo minha bagagem como músico profissional, tendo passado por tantas bandas”, compara. Serviço: Lançamento do disco “O Sopro e a Percussão”, de Gilú Amaral Onde: nas plataformas digitais, como Deezer e Spotify Quando: Dia 15 de março

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Viva a Guararapes comemora os 486 anos do Recife

A décima edição do evento ocorrerá no dia 12 de março, data do aniversário da capital pernambucana. Os festejos agregarão 13 polos dedicados a atividades esportivas, culturais, sustentáveis e de economia criativa, incluindo o inédito Polo Recife (Da Prefeitura do Recife) A cidade vai tremer e a galera vai suar. Esse é o tom que o Viva a Guararapes vai ter em comemoração ao aniversário da cidade, com o tema “Viva a Guararapes – Recife 486 Anos”. No domingo, de 10h às 17h, a Avenida Guararapes, no bairro de Santo Antônio - no centro do município - vai mobilizar os recifenses para aproveitarem de banho de espuma à apresentações do icônico Kelvis Duran. Serão 13 polos dedicados ao esporte, à cultura, à sustentabilidade, à economia criativa, dentre outras temáticas. Pela primeira vez será instalado o Polo Recife, que vai abrigar o espaço “Foto Lembrança” para que as famílias registrem seu amor pela cidade em memórias fotográficas. Também neste espaço ficarão os bonecos gigantes e personagens do Boi Voador, como o conde Maurício de Nassau e sua esposa, Sofia Amália, além de personagens da época do século XVII. O evento é organizado pela Secretaria de Turismo e Lazer em parceria com o Gabinete do Centro do Recife, por meio do Programa Recentro. O Polo Infantil reunirá o espaço da recreação, pula-pula, banho de espuma, muro para escalada, os disputadíssimos brinquedos infláveis, cama elástica, oficinas de pintura e balão, além de  atividades da Casa das Asas. No Palco Esportivo e Infantil quem reinará serão as danças: Zumba, Coach Dance , Unibra .  Também estarão presentes o Polo Geek com o Nerd Café, Feira Geek e JustDance;  no Polo Sesc estará a biblioSesc. Já no  Polo Esportivo o destaque será o Badminton e a patinação, além de vôlei e basquete de rua. O Polo Pet terá espaço para adoção de animais, vacinação antirrábica, pré-agendamento de castração, apresentação da Companhia Independente de Policiamento com Cães-CIPCães-, e pinturinha infantil  com temática Pet, enquanto que no Polo de Serviço estarão reunidos espaços voltados para a Saúde e representações das concessionárias de água e energia, Unibra Social, Oficina de Turbante e Fiepe. No tradicional Polo do Sebo estarão concentrados a Feirinha do Vinil, a própria feirinha de livros do Sebo, com vários títulos a preços populares, e o DJ Pepe Jordão botando todo mundo para dançar. O Polo Sustentabilidade abrigará a Feira Agroecológica e no Polo Cultural e Artístico estarão concentradas as atrações DJ Dyvison, Ed Carlos, Belo Xis, banda Mesa4,  além de Kelvis Duran. No evento, não vai faltar opções de alimentos no Polo Gastronômico com food Trucks (Rota do Marujo, Rei da Coxinha, Hasta Lá Pizza e My Burguer) e quiosques de cervejas artesanais. E quem quiser opções de presentes é só dar uma passadinha no Polo de Economia Criativa.   OUTROS ATRATIVOS - O público que for aproveitar o Viva a Guararapes ainda vai contar com atividades como a Ciclofaixa Móvel com expansão até o Pátio de São Pedro, Morro da Conceição e Ligação Recife e Olinda. O Olha! Recife ocorre às 14h, uma caminhada com o tema Recife Holandês, saindo do Viva a Guararapes e encerrando no Marco Zero, para que os inscritos aproveitem o espetáculo O Boi Voador. Neste roteiro, os participantes desbravam o Centro do Recife, conhecendo mais a história da ocupação holandesa no Brasil. Os interessados podem se inscrever pelo site www.olharecife.com.br, a partir desta sexta-feira (10). Também haverá o passeio de trenzinho Maria Fumaça, que parte da Avenida Marquês de Olinda, no bairro do Recife, com destino à Praça da Independência, às margens da Avenida Guararapes. Para quem tiver interesse em embarcar nesse transporte, o tíquete custa R$ 10,00 para viagem de ida e volta. Durante toda a programação, a segurança no local será reforçada com as presenças de agentes da Guarda Municipal Civil do Recife (GMCR) e da Polícia Militar (PM). ESTACIONAMENTOS - Os motoristas que forem de carro para o centro nesse dia terão a opção de estacionar no terreno edifício-sede da Prefeitura do Recife, tendo acesso ao serviço de van, fazendo o trajeto Prefeitura/Bairro do Recife e Pracinha do Diario. Outra opção são as vagas para estacionamentos gratuitos de veículos em endereços vizinhos à Avenida Guararapes, como as ruas do Sol, Cleto Campelo, do Imperador, Ulhôa Sintra, Ubaldo Gomes de Matos, da Palma e Avenida Dantas Barretos. Os agentes da Autarquia de Trânsito e Transporte do Recife (CTTU) fecharão a Avenida Guararapes para o tráfego de ônibus e táxis a partir das 18h do sábado (11), quando começará a instalação da infraestrutura do evento.   Serviço: Viva a Guararapes – Aniversário de 486 Anos do Recife Data: 12/03/23 Hora: 10h às 17h PROGRAMAÇÃO do Viva a Guararapes – Recife 486 Anos Ciclofaixa Móvel com Expansão até o Pátio de São Pedro, Morro da Conceição e Ligação Recife e Olinda: 07h às 16h Trenzinho Viva Guararapes: 10h às 17h Serviço de Van (Prefeitura/Praça do Diário/Bairro do Recife - Boi Voador): 10h às 18h Olha! Recife: 10h/14h (Ponto de Encontro Av. Guararapes) CAT – Centro de Atendimento ao Evento: Avenida Guararapes - 10h às 17h Baile de Vassourinhas para Badia: Avenida Guararapes - 14h às 17h Bike Anjo: Avenida Guararapes - 10h às 17h   Vacinação: Avenida Guararapes - 10h às 17h POLO RECIFE Foto Lembrança: Avenida Guararapes - 10h às 17h Boneco Gigante e Personagens Boi Voador: Avenida Guararapes - 10h às 14h POLO INFANTIL Recreação: Avenida Guararapes - 10h às 17h Pula Pula: Avenida Guararapes - 10h às 17h Banho de Espuma: Avenida Guararapes - 10h às 17h Muro de Escalada : Avenida Guararapes - 10h às 17h Infláveis: Avenida Guararapes - 10h às 17h Cama Elástica: Avenida Guararapes - 10h às 17h Oficinas de Pintura e Balão: Avenida Guararapes - 10h às 11h / 14h às 15h Casa das Asas: Avenida Guararapes - 10h às 17h PALCO ESPORTIVO E INFANTIL Zumba com Surama Nascimento: Avenida Guararapes - 10h às 11h Coach Dance: Avenida Guararapes - 11h às 12h Unibra Dance: Avenida Guararapes - 12h às

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Expo Eu nao entereerio meu umbigo aqu NANDO CHIAPPETTA

Artistas falam de seus processos de criação em Roda de Conversa na Galeria Marco Zero

As relações entre corpo e território e as percepções sobre o lugar de origem e suas implicações na produção artística também serão debatidas Hoje (9), a partir das 18h, a Galeria Marco Zero sedia uma Roda de Conversa com os artistas visuais Bozó Bacamarte e Ianah Maia, com mediação da curadora Galciani Neves. O evento, aberto ao público e gratuito, é parte da programação da coletiva ‘Eu não enterrei meu umbigo aqui’, em exposição da galeria localizada em Boa Viagem, no Recife. A mostra, em cartaz até 8 de abril, busca refletir sobre as reais e diferentes formas como aconteceram os fluxos migratórios do Brasil. No encontro, serão compartilhados os processos de criação dos trabalhos que integram a mostra e debatidas as relações entre corpo e território e as percepções sobre o lugar de origem e suas implicações na produção artística. ARTISTAS - Grafiteiro, pintor, artista visual, o recifense Bozó Bacamarte tem obras com influência da xilogravura – como as produzidas pelos mestres Gilvan Samico e J. Borges –, além de elementos do Movimento Armorial criado por Ariano Suassuna, sendo o povo nordestino um tema recorrente em seu trabalho. Também nascida na capital Pernambucana, Ianah Maia é artista visual e técnica em agroecologia. Seu trabalho abrange auto-retratos fotográficos, pinturas e arte urbana que revelam um  olhar cuidadoso e lúdico para pequenas belezas cotidianas, buscando reconhecer as intersecções entre natureza, cultura, corpo e território e fazendo uso da geotinta, técnica de pintura com tintas artesanais feitas a partir de pigmentos minerais naturais. MEDIADORA E CURADORA - Cearense radicada em São Paulo, Galciani Neves é curadora, professora e pesquisadora no campo das artes visuais. Obteve o título de mestre (2009) em Comunicação e Semiótica na PUC-SP. É autora do livro Exercícios críticos: gestos e procedimentos de invenção (EDUC, 2016, com auxílio FAPESP). Foi coordenadora da Escola Entrópica (Instituto Tomie Ohtake - SP). Trabalhou em instituições como a Fundação Bienal de São Paulo, Instituto Tomie Ohtake e MuBE (Museu Brasileiro da Escultura e da Ecologia). Também foi professora colaboradora do Mestrado em Artes da Universidade Federal do Ceará. Atualmente, é professora do Curso de Artes Visuais e da Pós-Graduação em Práticas Artísticas Contemporâneas na Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP), na Escola Tomie, bem como é uma das consultoras-colaboradoras artístico-pedagógicas da Biblioteca-Floresta, trabalho sócio-artístico-ambiental de Simone Moraes, em Goiás.

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Refazenda lança a terceira edição do evento ‘Livre com Texto’

A Refazenda, em parceria com a Bienal Internacional do Livro de Pernambuco e Livraria da Praça, lança a terceira edição do evento ‘Livre com Texto’, que reúne arte, moda e literatura. O evento é aberto ao público e acontece hoje, dia 9, a partir do meio-dia, no restaurante Cá-Já, nos Aflitos, zona norte do Recife. Na nova edição, serão lançadas duas coleções ao mesmo tempo: a coleção ‘O Guarani’, de José de Alencar, ilustrada por Fernando Remígio, e a Coleção ‘Essas Estórias’, de Guimarães Rosa, ilustrada pela artista plástica carioca Aline Miguel. As peças, que custam a partir de R$ 79, podem ser adquiridas no local e variam entre lenços, echarpes, cangas, ecobags e pareôs. “Convidamos ilustradores e artistas plásticos locais e nacionais para desenvolverem artes inspiradas em clássicos da nossa literatura. Dessa forma, as artes foram transformadas em estampas, que foram impressas em tecidos, que se transformaram em acessórios de moda”, relata Magna Coeli, estilista e empresária à frente da Refazenda. “As outras edições foram um sucesso. Por isso, decidimos dar continuidade ao projeto, unindo moda, arte e literatura, em um ambiente que gostamos muito, que é o Cá-Já. É uma ótima oportunidade de tomar um vinho ou uma cerveja com a gente. O menu do restaurante estará aberto normalmente para os pedidos que não estão inclusos no nosso evento”, explica Karina Souza, gerente do projeto.    ANTIGAS COLEÇÕES - A primeira edição da ‘Livre com Texto’ foi lançada na Livraria da Praça, em Casa Forte, e inspirada no conto A Cartomante, de Machado de Assis, com uma estampa baseada em cartas de tarô. A segunda coleção, super colorida, foi inspirada no livro O Cortiço, de Aluísio de Azevedo, lançada na kitsch Muamba Lanches. Essas peças também estarão à venda no evento. SERVIÇO: TERCEIRA EDIÇÃO ‘LIVRE COM TEXTO” QUANDO: quinta-feira, 9 de março ONDE: Restaurante Cajá Rua Carneiro Vilela, 648 – Aflitos HORÁRIO: a partir do meio-dia ENTRADA GRATUITA

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