Arquivos Cultura E História - Página 97 De 383 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Cultura e história

Cirandeiros de Pernambuco Fotos Ashley Mello

Cirandeiros de Pernambuco participam de encontro de diplomação

Cerca de 30 cirandeiros confirmaram presença. O evento, promovido pela Associação das Cirandas de Pernambuco, acontece neste domingo, 5, na cidade de Carpina, na Zona da Mata  Neste domingo, 5, a Associação das Cirandas de Pernambuco (AsCiPE), com sede na cidade de Carpina, na Zona da Mata Norte do Estado,  promove um encontro especial para cirandeiras e cirandeiros de Pernambuco. O evento tem como proposta distribuir os diplomas que reconhece a ciranda do Nordeste, como Patrimônio Cultural do Brasil.  A cerimônia é aberta ao público e tem início às 16h.  O reconhecimento da Ciranda do Nordeste,  como Patrimônio Cultural do Brasil, aconteceu em agosto de 2021, pelo Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), autarquia federal vinculada à Secretaria Especial da Cultura e ao Ministério do Turismo. O mapeamento analisou grupos e artistas cirandeiros da Zona da Mata e da Região Metropolitana do Recife.   Cerca de 30 cirandeiros confirmaram presença. Entre eles estão Mestre Biloco; Mestre Hamilton; Mestre Bi, de Nazaré da Mata; Ricco Serafim; Mestre Sérgio Imperial; Mestre Natal; Mestre Carlos Antônio; Mestre Edmilson; Maciel Salu; Mestre Zé Dias; Mestra Cristina Andrade; Mestre Canarinho; Mestre Anderson Miguel. Também participam do evento os cirandeiros João Limoeiro, Carlos Antônio, Pixito, Josivaldo, Noé da Ciranda e Juarez, entre outros. Destaque para participação Mestra Dulce Baracho e Mestra Severina Barachos – filhas de Antônio Baracho, falecido, da cidade de Nazaré da Mata, um dos do precursores da ciranda pernambucana. “A Ciranda é umas expressões populares mais genuínas de nossa cultura. Ela une música, poesia e dança de roda. Toda essa conexão diz muito sobre nós mesmos, principalmente no que diz respeito às nossas lutas, conquistas e, sobretudo, resistência”, conta, emocionado, Josivaldo Caboclo, cirandeiro da cidade de Lagoa de Itaenga, e presidente da associação.  Em Pernambuco, a ciranda tem um estilo e ritmo diferente em cada região. Na área do litoral, a dança e as letras são inspirados no balanço do mar. Já na Zona da Mata, o que alimenta a criatividade dos cirandeiros, é o verde e a doçura da cana-de-açúcar; e dos antigos terreiros dos engenhos.  “A Ciranda é cheia de significados para nós. Uma brincadeira, que coloca, lado a lado, crianças e adultos dançantes,  de mãos dadas, em um círculo fechado e dançando, movidos em uma única direção. Uma cultura que está presente no carnaval, na escola, nos festejos juninos, nas ruas, bares e praças”, explica. 

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futebol 1923 pernambuco

12 fotos do Futebol Pernambucano na década de 1920

A coluna Pernambuco Antigamente faz uma homenagem aos clubes que disputaram a competição do Estado na década de 1920. Todas as imagens abaixo são do ano de 1926. Náutico, América, Flamengo, Santa Cruz e Sport são alguns dos times clicados nas fotos da Revista da Cidade, uma publicação pernambucana que circulou naquela década. O Torre foi o campeão daquela edição em que futebol ainda se escrevia Foot-Ball. De acordo com o artigo Futebol, times pernambucanos 1905-2010, de Lúcia Gaspar, da Fundaj: “O futebol em Pernambuco, desde a sua introdução, no início da década de 1900, já possuiu mais de cem clubes, entre equipes da capital e de municípios do interior do Estado. Na década de 1910, houve um grande crescimento do número de clubes de futebol pelos subúrbios recifenses. Na época, o futebol era praticado por ingleses residentes na cidade, que jogavam bola nos quintais das suas casas, a maioria funcionários de companhias britânicas como a Great Western of Brazil Railway Company Limited, encarregada da construção de ferrovias no país, e a Pernambuco Tramways and Power Company Limited, responsável pelos serviços de bonde e energia elétrica no Recife. A partir da criação da Liga Sportiva Pernambucana (LSP), em 1915, o futebol começou a dar os primeiros passos em termos de competições oficiais no Estado. A imprensa passou a dar mais cobertura dos jogos e o número de clubes aumentou.” Nas próximas edições traremos novas imagens do Recife na década de 20, a partir de uma pesquisa no acervo da Revista da Cidade, disponibilizado pela Fundação Joaquim Nabuco. Clique nas fotos para ampliar e ler algumas legendas das imagens.Time do Náutico .Equipe do Torre .Veja como ficavam os espectadores para acompanhar a partida do Náutico x Torre . Partida em Garanhuns, quando uma equipe da cidade, não mencionada na nota, enfrentou o AméricaNão há registro de nenhuma equipe de Garanhuns no campeonato deste ano. Uma possibilidade é dessa imagem ser de uma partida amistosa. . Público assistindo partida entre o Náutico e o Flamengo . Madeira rubro-negra em campoNão há uma descrição precisa no arquivo para confirmar se era o Sport ou alguma outra equipe também rubro-negra naquela competição. .Santa Cruz em dia de uma partida diante do Timbu. Foto destaca público assistindo um treino de futebol .Entrada do Campo do “Club Náutico Capibaribe” .Foto de um “Flagrante ao Campo do Sport”, segundo a legenda da imagem na Revista da Cidade.Equipe do América, no ano de 1926.Delegação do Flamengo do Recife, em uma partida disputada em Maceió. .Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais (rafael@algomais.com)

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piano recife teatro

Bruno Hrabovsky chega ao Recife com turnê nordestina de “Queen ao Piano”

Pianista curitibano volta ao palco do Teatro Santa Isabel, no dia 10 de março, para única apresentação, antes de chegar a Campina Grande e João Pessoa. Ingressos à venda via Guichê Web O curitibano Bruno Harbovsky, que vem se consagrando por interpretar de forma única, ao piano, composições do rock internacional, faz parada no Recife, no próximo dia 10 de março, dentro da turnê nordestina de “Queen ao Piano”. Mais uma vez, ele sobe ao palco do Teatro de Santa Isabel, às 20h, onde já tocou por duas ocasiões, a última, com o mesmo espetáculo, em 2022. Além do Recife, ele leva o concerto, no dia 11, a Campina Grande, e no dia 12, apresenta o “Pink Floyd ao Piano” em João Pessoa. Percorrendo palcos pelo Brasil há dez anos, o pianista lembra um pouco da trajetória dedicada a estudar o rock internacional. “O ‘Rock ao Piano’ foi desenvolvido aos poucos, comecei há quase 20 anos, quando ficava o maior número de horas em frente ao piano, estudando, depois consolidei meu gosto pelo metal, e estreei o projeto em 2013. O Queen foi do mesmo jeito; passei a prestar mais atenção ao repertório do grupo, e vi que eles mereciam um concerto só deles. A pandemia atrasou um pouco a turnê, que iniciei em 2022. Agora, vou conseguir contemplar mais cidades do Nordeste”, explica Hrabovsky, que em 2022 também passou por Maceió. A ideia do espetáculo é mesmo prestar homenagem à banda britânica. O programa segue em ordem cronológica a trajetória do grupo, apresentando músicas com sonoridades diferentes e pelo menos uma composição de cada um dos quatro integrantes. “Sigo uma narrativa cronológica mesmo da história do Queen, mas com algumas concessões. Estudei todos os álbuns deles, fiz uma seleção inicial e fui afunilando”, conta o pianista, que garante a quem for ao teatro a chance de ouvir hits como ‘Bohemian Rhapsody’, ‘Radio Ga Ga’ e ‘Under Pressure’ em versões pra lá de especiais. Ele explica que o casamento do metal com o piano é mais natural do que a plateia e fãs das bandas imaginam. “O piano é um instrumento completo. Há bastante espaço para peso nele; é só ver algumas gravações de Liszt ou Prokofiev. A meu ver, descer a mão nos riffs do rock e do metal casa perfeitamente com algo que o instrumento sempre esteve disposto a fazer, com todas as possibilidades que ele oferece ao seu intérprete”, afirma. SERVIÇO:Queen ao Piano, com Bruno Hrabovsky. Sexta-feira, 10 de março, 20h, no Teatro de Santa Isabel (Praça da República, S/N, Santo Antônio, Recife). Ingressos: R$ 25 a 60 pelo site Guichê Web. Meia-entrada para estudantes, idosos e professores.

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no tempo das sorveterias

Doce gelado

*Paulo Caldas Boas lembranças para quem curte boas lembranças e temática histórica cultural para quem enxerga o horizonte por este prisma, “No tempo das sorveterias” publicação de Gustavo Arruda, enfoca a trajetória do Ice cream no Brasil desde a época em que o gelo chegava dos Estados Unidos ou da Europa. Mostra a repercussão do novo hábito em terras Tupiniquins, inclusive com o aval de Dom Pedro II, “caído” pelo sabor pitanga; época em que a guloseima era acusada de contaminar a garganta e provocar resfriados. A narrativa obedece ao absoluto rigor na minuciosa pesquisa do autor, já conhecido por outras abordagens da memória do Recife: ditos populares, o grito dos primitivos pregões, cornetas, apitos, sinetas, ecos saudosos de uma cidade feita de casarões assombrados e becos esquisitos nos seus santos bairros ilhados, além de um rol de sorveterias (inclusive as suburbanas) que fizeram nossas delícias desde que inventaram o doce gelado. O conteúdo abriga o prefácio do professor Luiz Maranhão Filho e o projeto visual, concebido pelo próprio autor, traz preciosas raridades de um acervo iconográfico invejável. Os exemplares podem ser adquiridos através da: loja.uiclap.com.

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exposicao

Instituto Ricardo Brennand recebe mostra “Panorama: de portos a capitais, no Brasil Setentrional”

Exposição seguirá em cartaz na Pinacoteca até 23 de abril O Instituto Ricardo Brennand abre o seu rol de mostras culturais de 2023 com a exposição inédita PANORAMA: de portos a capitais, no Brasil Setentrional que já está em cartaz na sua pinacoteca e seguirá disponível para visitação do público até 23 de abril. Nada mais oportuno, já que o espaço cultural da Várzea acolhe um importante e completo acervo histórico sobre Pernambuco nos tempos de Maurício de Nassau. “Panorama”, a “visão do todo” em grego, foi o nome dado em finais do século XVIII, a um tipo de pintura de paisagem que, em formato e dimensões inusitadas, apresentava uma vista a 360º. O espectador, ao se deparar com essa novidade, era arrebatado pela emoção de, imerso na ilusão, ter a sensação da realidade. Não tardou para que o gosto por paisagens de grande abrangência se fizesse presente nas mais diferentes linguagens da representação visual: pintura, gravura, desenho e fotografia. “A exposição que chega ao espaço cultural recifense se deteve em quatro portos que, desde o Brasil colônia, se destacaram como os de maior importância nas costas Norte e Nordeste do país, tão logo o Brasil se abre às nações amigas e esses portos passam a ser alvo de inúmeros artistas viajantes. Uma centena de preciosas vistas de Recife, Salvador, São Luís e Belém estão expostas, mostrando as peculiaridades de cada cidade e de como se tornaram protagonistas de panoramas surpreendentes”, explica o museólogo e curador da exposição, Carlos Martins. O acervo da mostra conta com 104 obras, muitas delas oriundas de coleções emprestadoras como a Pinacoteca do Estado de São Paulo, Fundação Biblioteca Nacional, Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, Instituto Moreira Salles, Coleção Max Perlingeiro, Casa Geyer e de outras coleções particulares. Podemos destacar a obra em óleo sobre madeira de Gillis Peeters (1612-1653) que retrata a vista panorâmica de Recife com a frota holandesa fundeada no porto, em Pernambuco, bem como a litografia de Friedrich Salathé (1793-1858) da vista da cidade de São Salvador na Bahia de Todos os Santos. Obras de outros artistas como Emil Bauch (1823-c.1890), Franz Heinrich Carls (c.1827-1909), Abraham-Louis Buvelot (1814-1888), Guilherme Gaensly (1843-1928), Joseph Léon Righini (c.1820-1884), e outros também compõem a mostra. A exposição PANORAMA: de portos a capitais, no Brasil Setentrional, conta com acessibilidade para pessoas com mobilidade reduzida, fornecendo cadeira de rodas quando necessário. Além disso, possui equipe para atuação em áudio descrição e intérprete em Libras. A organização e produção do projeto é da Expomus, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet – Pronac 178612), Ministério da Cultura, Governo Federal. A mostra tem o patrocínio do Itamarati e do Grupo Parvi. Serviço:Exposição – PANORAMA: de portos a capitais, no Brasil SetentrionalData -já em cartaz e segue até 23 de abril de 2023.Horário: das 13h às 17h (Última entrada às 16h30).Endereço: Alameda Antônio Brennand, s/n – VárzeaIngressos: Inteira – R$ 40,00 / Meia – R$ 20,00 / Crianças até 07 anos, mediante apresentação de documentação a entrada é gratuita. Compra pelo site www.institutoricardobrennand.org.br ou na bilheteria.Mais informações: (21) 2121.0365/0334

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Marco Nanini apresenta obra audiovisual no Teatro do Parque na próxima semana

A obra audiovisual ‘As Cadeiras’ aporta no Teatro do Parque, no centro do Recife, nos dias 2 e 3 de março (quinta e sexta-feira), a partir das 19h, com classificação etária a partir dos 12 anos. Antes disso, na quinta-feira, às 17h, haverá uma noite de autógrafos do livro “O Avesso do Bordado”, da Companhia das Letras, que estará disponível para venda (R$ 119). O livro é a biografia de Nanini, escrita por Mariana Filgueiras. Na ocasião, o ator estará recebendo o público nos jardins do teatro. Na sexta-feira, no mesmo horário (17h), haverá um bate-papo com Fernando Libonati, diretor da obra; Samuel Santos, diretor do grupo Poste Soluções Luminosas; e Edjalma Freitas, ator e criador da peça ‘Poema’, que ganhou o prêmio de Melhor Ator na categoria Teatro Adulto, durante o Festival Janeiro de Grandes Espetáculos deste ano. O tema da conversa vai ser a troca de experiências sobre criações artísticas, no teatro, durante a pandemia.Vale salientar que cerca de 320 jovens de projetos sociais serão convidados para participar do evento gratuitamente. Os ingressos custam R$20 e R$10 e podem ser adquiridos através do site www.guicheweb.com.br. Para Nanini, que é recifense, é sempre uma emoção voltar a sua cidade natal. “Estou muito feliz em chegar ao Recife com essa obra, que é um trabalho que divido com minha grande amiga e também grande artista, que é Camilla Amado. Sou pernambucano e cada vez que volto ao Recife, me sinto em casa. Será uma alegria receber o público no Teatro do Parque”, revelou o ator. Clássico do dramaturgo romeno Eugène Ionesco, ‘As Cadeiras’ nasceu do desejo profundo de seguir fazendo teatro durante a pandemia, tanto de Marco Nanini, como de Fernando Libonati e Camilla Amado (in memorian), cujo trabalho acabou sendo o derradeiro ato de uma trajetória intensa dedicada aos palcos. Com a incerteza de quando seria possível reencontrar o público, Nanini, Camilla, Fernando e a equipe começaram a fazer leituras e ensaios virtuais, em 2020 e, com o prolongamento da pandemia, resolveram que apresentariam a obra em dois formatos: ao vivo e gravado. Filmaram o espetáculo no turbulento janeiro de 2021. O espelho entre a ficção e a realidade era inevitável, ao encenar esse clássico do Teatro do Absurdo que fala justamente sobre incomunicabilidade, com dois personagens isolados em uma ilha. O resultado é o projeto “Teatro na tela”, em que, através de recursos do audiovisual e um texto universal, a história é contada com o que há de mais precioso no teatro: os intérpretes. Ambientado em um farol, numa ilha qualquer do planeta, ‘As Cadeiras’ coloca em cena um casal de idosos que espera ansiosamente por seus convidados para no momento certo revelar a uma plateia imaginária sua mensagem ao mundo. É quando os dois deixam aflorar alienação, isolamento, solidão, tédio e uma busca desesperada para entender a humanidade. Uma obra cercada de amigos‘As Cadeiras’ marca a primeira direção de Fernando Libonati, cuja carreira como produtor teatral engloba uma série de grandes êxitos à frente da produtora fundada por ele e por Nanini há mais de trinta anos, a Pequena Central. Conhecido por ser um produtor extremamente ligado ao processo de criação, Fernando resolveu, pela primeira vez, assinar, efetivamente, uma função artística. Na primeira leitura do projeto, Camilla chegou a comentar: ‘Na verdade, Nando sempre nos dirigiu, mesmo como produtor, sempre esteve ali nos guiando e cuidando dos atores. Agora só está oficializando isso’.Para a empreitada, Fernando esteve cercado de uma ficha técnica que também circula com desenvoltura entre o teatro e o audiovisual, como Gringo Cardia, na concepção visual; Deborah Colker, na direção de movimento; Antonio Guedes, no figurino; e iluminação e efeitos assinados por Julio Parente. Toda a concepção do trabalho visa privilegiar a performance dos atores. Fernando filmou as sequências sem cortes, praticamente, com as cenas na íntegra, como no teatro. No estúdio, duas câmeras captavam as interpretações de Nanini e Camila, em 360 graus, registrando detalhes e também a força cênica do clássico texto. O projeto é uma iniciativa do Ministério do Turismo e Porto Seguro, com produção e execução local da Fervo Projetos Culturais e apoio da Fiat Italiana e Restaurante Leite. O ato final de uma dupla que o teatro uniu, ‘As Cadeiras’ celebra a amizade entre Nanini e Camilla, que se inicia na década de 1970 e perdura pelas cinco décadas seguintes. A primeira parceria profissional foi em ‘Encontro no Bar’ (1973), seguida pela lendária montagem de ‘As Desgraças de uma Criança’ (1974). Ao longo dos anos, a relação deles se consolidou para além dos palcos e, desde então, eles buscavam um texto para encenarem juntos.Camilla já havia protagonizado uma montagem de ‘As Cadeiras’, na juventude, e sugeriu a leitura da peça com Nanini, em 2017, na época em que o ator, ao lado de Fernando, organizou um ciclo de leituras antes de ensaiar ‘Ubu Rei’. A semente foi plantada e, em plena pandemia, houve vontade de resgatar a peça e finalmente pensar em um retorno aos palcos. Infelizmente, Camilla faleceu cinco meses após a conclusão das filmagens. Semanas antes de morrer, ela conseguiu assistir ao resultado do último registro de sua brilhante e irretocável trajetória como atriz. SERVIÇO:OBRA AUDIOVISUAL ‘AS CADEIRAS’Onde: Teatro do Parque – Rua do Hospício, 81, Boa VistaQuando: quinta e sexta-feira (2 e 3 de março de 2023)Horário: 19hIngressos: R$20 E R$10 (vendas no site www.guicheweb.com.br)Classificação: 12 anosInformações: +55 (81) 3097.5268 ou +55 (81) 99301.9483 (Fervo Projetos Culturais) NOITE DE AUTÓGRAFO DO LIVRO ‘O AVESSO DO BORDADO (PRESENÇA DE MARCO NANINI)Onde: Teatro do Parque – Rua do Hospício, 81, Boa VistaQuando: quinta-feira (2 de março de 2023)Horário: 17hAberto ao público (gratuito) BATE-PAPO SOBRE PRODUÇÃO TEATRAL NA PANDEMIA (PRESENÇAS DE FERNANDO LIBONATI, SAMUEL SANTOS E EDJALMA FREITAS)Onde: Teatro do Parque – Rua do Hospício, 81, Boa VistaQuando: sexta-feira (3 de março de 2023)Horário: 17hAberto ao público (gratuito)

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lampiao

Grupo Cabras de Lampião se apresenta no Desfile das Campeãs em São Paulo

O Grupo de Xaxado Cabras de Lampião volta ao Sambódromo do Anhembi, em São Paulo, neste sábado (dia 25), para participar do desfile das escolas campeãs. O grupo desfilou na Escola de Samba Mancha Verde, que conquistou a vice- liderança do Grupo Especial do Carnaval de São Paulo deste ano. A Escola, que trouxe para a avenida o samba-enredo: ” Oxente – Sou xaxado, sou Nordeste, sou Brasil”, perdeu o título por apenas um décimo, para a Mocidade Alegre. Integrantes do grupo “Cabras de Lampião” vieram num carro alegórico, apresentando a história e tradição do xaxado. Ao todo, 13 pessoas desfilaram, sendo dez dançarinos no carro alegórico, e três participantes junto da diretoria da escola de samba.A presidente da Fundação Cabras de Lampião, Cleonice Maria, comemora a participação do grupo. “É um momento apoteótico para nosso trabalho, pois estamos percorrendo uma longa estrada, mantendo acesa a chama da cultura nordestina”. Grupo Cabras de Lampião – O Grupo de Xaxado Cabras de Lampião foi fundado em 1995 para manter viva a história de Lampião, tendo como ponto de partida o xaxado e tornou-se um dos maiores divulgadores desta dança criada pelos bandoleiros do sertão. É uma trupe de artistas sertanejos – exatamente da cidade onde nasceu Virgolino Ferreira da Silva – o Lampião. O Grupo de Xaxado Cabras de Lampião trouxe os cangaceiros para frente das luzes e o Cangaço se transformou num show de arte, com uma nova e revolucionária imagem do Rei do Cangaço. É um grupo que conduz o espectador a um mergulho no mundo mágico e místico do sertão. O Cabras de Lampião já se apresentou em todas as regiões do Brasil e no exterior, em festivais nacionais e internacionais. O grupo tem escola de xaxado, mantém o Museu do Cangaço e o Sítio Passagem das Pedras – onde nasceu Lampião. Também realiza espetáculos de dança e eventos de caráter artístico e cultural. Ainda desenvolve um trabalho de inclusão social, através da cultura, com aulas de dança para mais de 100 crianças e adolescentes.

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Memorial da Democracia de Pernambuco

Governo do Estado anuncia convênio para gestão do Memorial da Democracia

(Da Cepe) O Governo do Estado inicia tratativas para um convênio de gestão coletiva do  Memorial da Democracia de Pernambuco Fernando de Vasconcellos Coelho , o primeiro inaugurado em nível estadual em todo o país. Atuarão em conjunto as Secretarias de Justiça e Direitos Humanos, Secretaria de Defesa Social, Secretaria de Comunicação, Companhia Editora de Pernambuco (Cepe), Empresa de Turismo de Pernambuco (Empetur) e Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe).  Com o convênio de cogestão, a SDS ficaria responsável pela segurança do espaço, a Cepe pela manutenção documental e limpeza, a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos pela coordenação e a Empetur reforçaria as atividades culturais e de divulgação do patrimônio da cultura pernambucana. “A gestão ficará a cargo da Cepe até que o convênio seja firmado. Essa ação conjunta do Executivo e do Legislativo estaduais fortalece a importância do Memorial para a formação dos cidadãos, estímulo à pesquisa, salvaguardando ainda a história da democracia e de nossas lutas libertárias”, destaca o presidente da Cepe, João Baltar Freire. Ocupando 600 metros quadrados do casarão do Sítio da Trindade, em Casa Amarela, o Memorial da Democracia de Pernambuco reúne todo o acervo documental produzido pela Comissão Estadual da Memória e Verdade Dom Helder Camara – contando com mais de 70 mil documentos.  O projeto foi desenvolvido pela socióloga Isa Grinspum Ferraz, também responsável por projetos fundamentais, como a curadoria do Museu Cais do Sertão. O acervo histórico do Memorial foi distribuído em cinco salas. Está previsto ainda espaço para biblioteca e salas para palestras, debates e exibições de filmes.

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Livraria da Praça, em Casa Forte, recebe o projeto Palavras e Sons

No próximo dia 04 de março, às 17h, a Livraria Praça de Casa Forte recebe o Projeto Palavras e Sons, que reúne literatura e diversas artes. Está marcada palestra com o presidente da Academia Pernambucana de Letras, o professor Lourival Holanda além de uma apresentação musical do violonista Cláudio Almeida e do cantor Daniel Barreto.A curadoria será de Ana Dourado. O evento acontece no Quintal da Livraria, com entrada aberta ao público. A Livraria da Praça fica na Praça de Casa Forte, 454

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CLAMOR NEGRO ODAILTA ALVES fotos ERIKA GONCALVES

3ª Mostra Rosa dos Ventres celebra produção artística de mulheres

Programação acontece entre os dias 1° de março a 03 de abril com performances, apresentações artísticas, oficinas, debates, lançamento de disco, entre outras atividades voltadas para o protagonismo da mulher na sociedade (Foto: Erika Gonçalves) É com a missão de ocupar cada vez mais espaços de protagonismo, equidade de gênero e independência da mulher que a “3ª Mostra Teatral Rosa dos Ventres – Autônomas e Diversas” abre as manifestações do Dia Internacional da Mulher com apresentações artísticas, debates e oficinas gratuitas que acontecem entre os dias 1° de março e 3 de abril. Nesta edição, as apresentações serão realizadas no Recife, Olinda e em outras cidades da Região Metropolitana do Recife (RMR), seguindo ainda pelo Agreste e Sertão pernambucano e, de forma digital, incluindo a participação de artistas e ativistas de outros estados brasileiros e outros países. A Mostra foi idealizada pela atriz, diretora de teatro e psicóloga, Hilda Torres, que é fundadora do Grupo Cria do Palco – realizador do evento – e que tem o músico e produtor cultural, Márcio Santos, como sócio e cofundador, contando ainda com a parceria de Áurea Luna, Anny Rafaella Ferli e Tiago Melo. Em 2019, 3.737 mulheres foram assassinadas no Brasil, segundo o Atlas da Violência de 2021, o mais atualizado. Contudo, esse mesmo estudo realizado em anos anteriores expôs um dado ainda mais chocante: a cada uma hora e meia uma mulher era morta no país. Chamando a atenção para esses números alarmantes, a abertura da Mostra acontecerá no dia 1° de março, das 7h às 20h30, com as performances intituladas “A cada 1h30 uma mulher reage no mundo”. As apresentações artísticas, compostas exclusivamente por mulheres, acontecerão a cada uma hora e meia, em diversos locais de Pernambuco. Ao final das intervenções, teremos ainda a leitura do manifesto intitulado “Autônomas e Diversas”, desenvolvido pela escritora e professora, Odailta Alves, contando com o apoio de várias mulheres, dos mais variados recortes. O manifesto também será lido ao longo de toda a Mostra, por mulheres de outros estados do Brasil e em outros países, como estratégia para ampliar o alcance do debate sobre a violência contra a mulher e a importância do protagonismo feminino em todos os espaços, através da arte. “A situação é grave e esses dados são inaceitáveis, totalmente revoltantes. Contudo, nutrimos a certeza de que podemos colaborar, através da arte, com essa bandeira que já teve tantos avanços e que ainda apresenta tantos desafios. Reconhecendo, honrando e continuando a colaboração das companheiras que vieram antes da nossa geração, seguimos. Acreditamos ser fundamental garantir cada vez mais espaços de protagonismo, equidade e independência da mulher em nossa sociedade. Enfrentar e avançar contra as estruturas opressoras, construídas através dos séculos, é um grande desafio, mas precisa ser uma ação contínua e coletiva, sempre com o compromisso da reparação histórica, compreendendo os processos em tempo e espaço, mas com posicionamentos firmes”, ressalta Hilda Torres, idealizadora da Mostra. Nesta 3ª edição, a programação acontecerá de forma descentralizada, com atividades na Escola Pernambucana de Circo (Macaxeira), no Centro Cultural Grupo Bongar Nação Xambá (Peixinhos), no Sesc São Lourenço da Mata, no Sesc Santa Rita, no Espaço O Poste Soluções Luminosas (área central do Recife), no Território Xukuru (Pesqueira), na Colônia Penal Feminina Bom Pastor, na Cooperativa Ecovida Palha de Arroz – Associação de Catadoras de Resíduos Sólidos, no Centro de Educação e Cultura Daruê Malungo, no Terra Café Bar, nas ruas e nos teatros Fernando Santa Cruz, Apolo e Hermilo Borba Filho. No total, serão apresentados ao público 25 espetáculos, dez performances artísticas, cinco oficinas, 01 lançamento de disco e 2 debates com temas específicos. Buscando incentivar um espaço de partilha através de vivências artísticas, a Mostra realizará cinco oficinas gratuitas para mulheres de todos os recortes. São elas: “Interpretação para Cinema”, com Clébia Sousa, no Sesc Santa Rita; “Iluminação Cênica para Mulheres”, com Natalie Revorêdo, no espaço cultural Daruê Malungo; “Teatro para Mulheres”, com Hilda Torres, no Sesc Santa Rita e na Cooperativa Ecovida Palha de Arroz; e “Palhaçaria para Mulheres”, com Anny Rafaella Ferli, na Colônia Penal Feminina Bom Pastor. PROGRAMAÇÃO COMPLETA: Performances “A cada 1h30 uma mulher reage no mundo”Data: 01/03/2023 (quarta-feira)Local: ruas do mundoHorários: 7h às 20hh307h – Mulheres do MST – Movimento Sem Terra Autônomas e Diversas, recitam na Normandia Caruaru – PE;8h30 – Mulheres do Sertão Autônomas e Diversas, performam em Arcoverde – PE;10h – Mulheres Palhaças Autônomas e Diversas, performam na Praça do Livramento, Recife – PE;11h30 – Mulheres gordas Autônomas e Diversas, performam na Praça do Diário, Recife – PE;13h – Mulheres trans Autônomas e Diversas, performam na Praça do Derby, Recife – PE;14h30 – Mulheres idosas Autônomas e Diversas, recitam no Mercado São José;16h – Mulheres combatentes da ditadura militar no Brasil Autônomas e Diversas, estarão presentes no Monumento Tortura Nunca Mais, Recife – PE;17h30 – Mulheres com deficiência física Autônomas e Diversas sambam nas rodas no Marco Zero;19h – Mulheres pretas Autônomas e Diversas ecoam poesias e cantos na Praça Chora Menino, Recife – PE;20h30 – Mulheres da roda de teatro Autônomas e Diversas performam no Pátio Santa Cruz;Observação: o manifesto “Autônomas e Diversas” será lido em cada intervenção citada acima, no dia 1º de março. Durante a programação, a produção da mostra receberá vídeos da leitura do manifesto de companheiras de outros Estados do Brasil e de outros países. 1º Espetáculo “Clamor Negro” (Recife-PE)Data: 02/03/2023Local: Teatro Hermilo Borba FilhoHorário: 19h Homenagem a Beta Galdino, Agrinez Melo, Kátia Virgínia, Sharlene Esse e TrianaData: 02/03/2023Local: Teatro Hermilo Borba FilhoHorário: 20h  2º Espetáculo “Ser Rizoma” (Recife-PE)Data: 03/03/2023Local: Teatro Hermilo Borba FilhoHorário: 19h 3º Espetáculo “Um Tango Entre Elas” (Recife-PE)Data: 04/03/2023Local: Teatro Hermilo Borba FilhoHorário: 16h e 18h 4º Espetáculo “BruxaRria – entre o Lírio e o Delírio” (Recife-PE)Data: 05/03/2023Local: Teatro Hermilo Borba FilhoHorário: 16h e 18h 1ª Oficina (Teatro para Mulheres com Hilda Torres)Data: 06/03/2023Local: Cooperativa Ecovida Palha de ArrozHorário: das 8h às 12h Lançamento do Disco “Retinta” de Riáh (Caruaru-PE)Data: 07/03/2023Local: Teatro Hermilo Borba FilhoHorário: 19h 5º Espetáculo “Foria” (Recife-PE)Data: 08/03/2023Local: Teatro Hermilo Borba FilhoHorário: 18h 6º Espetáculo “Soledad – a terra é fogo sob nossos pés” (Recife-PE)Data: 08/03/2023Local: Teatro Hermilo Borba FilhoHorário: 20h 7º Espetáculo “Cara de Pau” (Recife-PE)Data: 09/03/2023Local: Sesc São Lourenço da MataHorário: 19h 8º Espetáculo “Ombela” (Recife-PE)Data: 10/03/2023Local: O Poste Soluções LuminosasHorário: 19h 2ª

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