“É preciso se preparar para os gastos de final de ano”, indica especialista – Revista Algomais – a revista de Pernambuco

“É preciso se preparar para os gastos de final de ano”, indica especialista

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Com o início do mês de outubro, começa também o planejamento para novos gastos com datas comemorativas e presentes: Dia das Crianças, amigo secreto, férias, Natal e Ano Novo. Contudo, especialistas indicam que é preciso conter a empolgação e fazer um planejamento financeiro para esse período.

A recomendação vale principalmente para aqueles que estão endividados ou inadimplentes – 62,9 milhões de brasileiros, ou seja, 41% da população adulta brasileira, segundo dados da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), em parceria com o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC).

“O nome limpo é o nosso maior patrimônio. Nos dá a possibilidade de crescer e ter qualidade em nossas vidas”, defende Cleverson Luiz Pereira, professor de Cenários Econômicos do Centro Universitário Internacional Uninter.

O especialista afirma que é preciso fazer um levantamento das despesas e receitas que serão efetivadas até o final de ano antes de pensar em gastos extras. Após a comparação desses dois parâmetros, é possível avaliar se há a possibilidade de comprar presentes ou pagar férias para a família.

Para aqueles que estão endividados, Pereira defende que a renda extra, como o 13º salário e a participação em lucros de empresa, seja revertida para o pagamento de contas em atraso. “Nesse período, os credores estão receptíveis e fazem propostas atrativas para a solução do vencido. Assim é possível reduzir juros de multa e de mora que dificultam a quitação de dívidas”, orienta o professor.

Compras e gastos

Se for possível realizar gastos extras, o professor indica a pesquisa na internet e junto a amigos para encontrar os menores preços e promoções, além de planejar-se para comprar com antecedência e evitar as altas de preços que antecedem os feriados.

“Lembre-se que o valor do presente reside na intenção de agradar alguém, não no preço monetário”, defende. O professor recomenda comprar à vista, e, se for preciso, optar pelo número menor de parcelas, com baixa ou nenhuma taxa de juros.

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