Arquivos Economia - Página 124 De 396 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Economia

Fabrica Pitu

INPI certifica a pernambucana Pitú como Marca de Alto Renome

A Engarrafamento Pitú, empresa que atua há 85 anos na produção de cachaças e é líder em exportação do produto, foi certificada pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) como uma “Marca de Alto Renome”. A empresa comprovou três critérios definidos pelo instituto, sendo eles o reconhecimento da marca por ampla parcela do público brasileiro; a qualidade, a reputação e o prestígio associado à marca e aos produtos; e o grau de distintividade e exclusividade da cachaça no mercado. Algumas das marcas consideradas mais valiosas do mundo, tais como Coca-Cola, Google, Nike e BMW possuem o Alto Renome reconhecido pelo INPI. Dentre as brasileiras que conquistaram esse reconhecimento estão a Petrobrás, a Vivo, o Itaú e a Natura. Para demonstrar o reconhecimento da marca por ampla parcela da população brasileira, assim como comprovar os atributos de notoriedade, qualidade, reputação e prestígio, a Pitú apresentou pesquisas de mercado realizadas pelo Instituto DataFolha e também foram apresentadas diversas premiações recebidas ao longo dos anos em concursos nacionais e internacionais. “O contínuo investimento nos processos para manter e aprimorar a qualidade de suas bebidas, somados ao constante e maciço trabalho de divulgação e distribuição da Pitú ao longo dos anos, certamente, contribuíram para que a marca atingisse esse elevado grau de reconhecimento pelos brasileiros, o que foi fundamental para a conquista do status de Marca de Alto Renome.”, comenta Maria Eduarda Ferrer, gerente de marketing da PITÚ.

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capa raquel lyra 2023

Reconstrução pós-pandemia: Desafios do Governo Raquel Lyra em Pernambuco

*Por Rafael Dantas, repórter da Algomais Pernambuco tem pela primeira vez uma mulher eleita governando o Estado. Raquel Lyra assumiu nesta semana a liderança do Palácio do Campo das Princesas, encerrando um ciclo de 16 anos do PSB, em um momento de muitas dificuldades econômicas e sociais no País. Além da crise interna que rachou o Brasil em dois polos, os desafios ambientais se acumulam diante do avanço das mudanças climáticas. Durante o Painel Anual da Agenda TGI, o consultor Francisco Cunha apontou algumas das prioridades de desenvolvimento do Estado que podem nortear as ações públicas nos próximos anos. VISÃO PARA 2037 Na Agenda TGI e no documento Pernambuco Além da Crise, produzido pela TGI em parceria com a Algomais e Rede Gestão e enviado aos candidatos ao Governo nas eleições 2022, o consultor apresentou a Visão de Pernambuco para 2037 (quadro abaixo), que tem como pilares o desenvolvimento econômico e a qualidade de vida, com a promoção da justiça social, da responsabilidade ambiental e investimentos robustos em educação, ciência, tecnologia e inovação. Essa visão de longo prazo destaca também o desafio do Estado de fomentar o empreendedorismo e de avançar na eficácia na gestão pública. “Depois de muitas discussões de diversos especialistas chegamos à seguinte conclusão, pensando na visão de longo prazo: a visão começa pela importância do incentivo à ciência, tecnologia e inovação, articulado com o reforço ao empreendedorismo dinâmico e à gestão pública. Isso só pode ser desenvolvido com CT&I. Não é possível avançar além do que se tem, se não tiver articulação adequada com a academia e institutos de pesquisa. Isso tem que ser o local de onde parte a motivação para o aperfeiçoamento”, defendeu Francisco Cunha. Francisco Cunha considera estratégico preparar as bases para um salto de qualidade capaz de adequar o modelo de desenvolvimento de Pernambuco às novas exigências políticoeconômico- sociais-ambientais, nacionais e internacionais. Uma novidade do Painel Anual da Agenda TGI, porém, foi expor os desafios considerados estratégicos para os próximos quatro anos, que compreendem esse período da gestão de Raquel Lyra. Francisco Cunha apresenta como sugestões para a governadora: “Preparar as bases para um salto de qualidade capaz de adequar o modelo de desenvolvimento estadual às novas e acentuadas exigências político-econômico-socio-ambientais, nacionais e internacionais, decorrentes da pós-pandemia, da nova geopolítica mundial e das mudanças climáticas aceleradas”. CONTAS PÚBLICAS EM EQUILÍBRIO Para conduzir o Estado a essa transição do modelo de desenvolvimento, um dos fatores positivos que Raquel Lyra deve encontrar é o equilíbrio fiscal. Enquanto o Estado tem importantes problemas a serem superados nos próximos anos, como destacamos na série Desafios do Desenvolvimento de Pernambuco, no que diz respeito às contas públicas, Raquel Lyra assumirá um cenário reverso do nacional. Enquanto no País houve expansão da dívida nos últimos anos, no contexto local ela foi reduzida a patamares históricos. “Pernambuco tem um ponto relevante na passagem de governo que temos que destacar, que são as contas públicas, pois atingiu o seu menor endividamento em 21 anos. Pernambuco reduziu a dívida pública estadual que caiu de 53,18% em 2019 para 21,5% em 2022. Isso é muito importante, porque o Estado está com o menor endividamento da sua história recente e a capacidade de crédito restaurada”, destacou o consultor Francisco Cunha. Para se ter ideia do respiro que esse ajuste de contas proporciona para o Governo do Estado, a dívida pública pernambucana chegou a ser de 130,7% do PIB no começo do século. Esse endividamento reduziu para 38,3% em 2011. Ela voltou a subir, chegando a 72,5% em 2015. Nesse momento inicia uma trajetória decrescente até o patamar atual. “Isso é importante, porque o governo encerra esse ciclo com dinheiro no caixa e o Estado pode contrair outras dívidas para investimento”, ressaltou Francisco Cunha. MERCADO GLOBAL PASSA POR SUAPE A conexão do Estado ao mercado global tem em Suape um dos protagonistas. O principal polo de atração de investimentos do Estado, o Complexo Industrial e Portuário de Suape, também tem um caminho traçado para os próximos anos. Os anúncios dos investimentos bilionários do segundo terminal de contêineres pela Maersk (R$ 2,6 bilhões) e do novo Terminal Regás que será explorado pela holding brasileira OnCorp (R$ 2 bilhões), além da construção da Transertaneja, empreendimento da Bemisa que conectará Suape a Curral Novo, no Piauí (que mobiliza R$ 5,7 bilhões da ferrovia, mais R$ 1,5 bilhão para o Terminal de Granéis Sólidos Minerais) são os protagonistas do novo ciclo dessa região. “A chegada do segundo terminal de contêineres deve baixar os custos de Suape. Outro fator importante foi a retomada da autonomia do Porto, 10 anos depois”, destaca Francisco Cunha. Suape está inserido também numa das grandes tendências globais que é o hidrogênio verde (H2), com a perspectiva de instalação de um polo dessa fonte energética. Com a demanda mundial elevada desse combustível, a produção pernambucana tem grande potencial de exportação para a Europa e mesmo de atrair para o Complexo mais indústrias que utilizem o H2. A consolidação desses investimentos no Estado, com atração de novos players e acompanhamento dos que já foram anunciados, é um dos desafios no horizonte da nova governadora que estão antenados com a internacionalização da economia de Pernambuco. Na capital pernambucana, uma das expectativas da gestão é o apoio ao Porto Digital, principal polo tecnológico, conectado ao mercado global, que tem sofrido especialmente com a escassez de mão de obra. Na contramão das demais atividades econômicas, é a ausência de profissionais que cria riscos ao setor e que deve estar na agenda de prioridades do Governo do Estado. FORTE DESAFIO SOCIAL Os últimos relatórios sobre os cenários socioeconômicos do País expõem que entre todas as metas dessa visão, a justiça social é onde está o maior desafio. No Ranking da Pobreza (2021), elaborado pela Fundação Getúlio Vargas, Pernambuco aparece como o 4º lugar no País, com 50,32% da sua população com renda domiciliar per capita abaixo de R$ 497 mensais. Embora esse seja um problema histórico, ele foi muito agravado pela pandemia. Em 2019, último ano antes da chegada

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manifestacao mcamgo abr

Entidades do setor econômico repudiam invasões aos Três Poderes

(Da Agência Brasil - Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil) Entidades que representam indústria, comércio, serviços e setor bancário divulgaram notas em que repudiam as invasões às sedes dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário ontem (8), em Brasília, por manifestantes antidemocráticos. A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) afirmou que tem compromisso com os valores do Estado Democrático de Direito. “A confederação confia na apuração e punição dos responsáveis pelos crimes praticados contra a decisão manifestada nas urnas pela sociedade brasileira”, diz a nota divulgada pela CNC. A Confederação Nacional da Indústria (CNI) defendeu punição exemplar ao que classificou como “atos terroristas”. “O Brasil elegeu seu novo presidente da República democraticamente, pelo voto nas urnas. A vontade da maioria do povo brasileiro deve ser respeitada e honrada. Tais atos violentos são manifestações antidemocráticas e ilegítimas que atacam os três Poderes de maneira vil. O governo e as instituições precisam voltar a funcionar dentro da normalidade, pois o Brasil tem um desafio muito grande de voltar a crescer, gerar empregos e riqueza e alcançar maior justiça social”, afirmou o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, também em nota. A Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) disse que “as cenas de desordem e quebra-quebra” causaram “profunda perplexidade institucional, que exigem firme reação do Estado”. “Com mais de meio de século de existência, a Febraban, integrante da institucionalidade do país, repudia com veemência as agressões ao patrimônio público nacional e a violência contra as instituições que representam o Estado Democrático de Direito”.

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jose gualberto

"Vinhos estrangeiros são contrabandeados numa quantidade 4 vezes maior do que a produção de vinhos finos brasileiros"

O contrabando e a falsificação de vinhos estrangeiros têm sido uma dor de cabeça para os produtores da bebida no Brasil. Afinal, o produto contrabandeado não paga imposto, enquanto que mais de 50% do preço dos vinhos legalmente vendidos no País corresponde ao valor dos tributos, segundo o presidente do Vinhovast (Instituto do Vinho do Vale do São Francisco) José Gualberto de Almeida. Apesar do problema, os produtores pernambucanos também têm motivos para comemorar: depois de 20 anos de intensos trabalhos, eles conquistaram a Indicação Geográfica Vale do São Francisco, concedida pelo Inpi (Instituto Nacional da Propriedade Intelectual). O registro de Indicação Geográfica (IG), segundo o Ministério da Agricultura, é conferido a produtos ou serviços que são característicos do seu local de origem, o que lhes atribui reputação, valor intrínseco e identidade própria. São produtos que apresentam uma qualidade única em função de recursos naturais como solo, vegetação, clima e saber fazer (know how). José Gualberto – que também é presidente da Valexport (Associação dos Produtores e Exportadores de Hortigranjeiros e Derivados do Vale do São Francisco) – conversou com Cláudia Santos sobre os benefícios que a IG trará para a vitinicultura da região (que produz 5 milhões de litros de vinho fino por ano), os problemas que o setor enfrenta, como o contrabando, e as perspectivas do enoturismo. Qual a importância da conquista da indicação geográfica para o setor vinícola do Vale do São Francisco? Com a conquista da indicação geográfica, o mundo da produção e dos negócios do vinho põe as suas vistas para a nossa região. Os grandes produtores de vinho do mundo procuram se instalar em regiões produtoras. A Miolo, da Serra Gaúcha, e a Global Wines, que produz os vinhos Rio Sol, já estão aqui e temos a certeza de que outros produtores internacionais virão. Temos um produto típico, único, feito com aquelas condições da região do São Francisco. Uma das características dos produtores e consumidores de vinhos é que eles gostam de tipicidades. Já se diz, inclusive, que a fidelidade não é uma característica dos tomadores de vinhos, porque eles se deslocam do consumo de vinho de uma região, vão para outra, comparam, trocam experiências. É isso que vai acontecer com o Vale do São Francisco. A responsabilidade é muito grande dos produtores, dos institutos e pesquisadores para que essa produção se consolide na qualidade e que essa “régua” vá sendo levantada cada vez mais para que tenhamos a possibilidade de nos firmarmos no grande teatro dos produtores de vinhos. Isso não significa que todos os vinhos e produtores vão alcançar em todos os instantes a indicação geográfica. O selo é concedido não ao produtor, mas aos produtos, e eventualmente, um produto que não se enquadre naqueles parâmetros não terá o selo. Isso não significa que não será um vinho a ser consumido. Teremos também outras vinícolas que irão se preparar para submeter seus vinhos a esse comitê permanente, dinâmico e variável que irá apreciar os vinhos e conceder essa indicação. Trata-se da primeira indicação geográfica de vinhos tropicais do mundo. É por isso que o selo demorou 20 anos para ser concedido? Exatamente. Porque não havia elementos de comparação. Existem vinhos tropicais em outros locais, mas nenhum conseguiu indicação geográfica. Uma grande questão, que será discutida ao longo dos próximos anos, é que o Vale do São Francisco produz uvas o ano todo. As pessoas dizem: “são duas safras”. Não são. São 52 safras porque podemos colher a uva na semana 1, na semana 2 até a semana 52. E serão produtos diferentes, porque no mundo clássico do vinho existe a figura da safra, que ocorre num determinado período do ano. Essa característica do Vale do São Francisco oferece uma amplitude enorme de produtos a serem conseguidos. Provavelmente, encontraremos empresas que se especializarão em vinhos de certos períodos do ano. Esses vinhos serão caracterizados, tipificados e o consumidor poderá fazer uma degustação horizontal, desde degustar, por exemplo, um Cabernet Sauvignon do primeiro trimestre e comparar com o do segundo, do terceiro, do quarto, do mesmo produtor. Ou uma degustação vertical, ao comparar vinhos produzidos no ano A, com o do ano B e com o do ano C, nos mesmos trimestres. Uma questão patente é que os vinhos produzidos na região são jovens, aromáticos, frutados e leves em razão dessa característica de poder elaborá-los o ano todo. Por isso, o produtor não está preocupado em fazer vinhos de guarda, como as regiões clássicas, que são estocados em barris de carvalho ou em aço inox por muito tempo. Além disso, os espumantes do Vale são altamente apreciados e procurados. Mas precisamos ter volume. Temos uma quantidade pequena de vinícolas (em torno de oito) mas, como eu disse, acreditamos que outras virão e atrairemos players da cadeia produtiva, como fabricantes de garrafas, rótulos etc. Isso leva a ganho de mercado, ganho de escala e ao barateamento e divulgação do produto. Haverá geração de postos de trabalho, de pesquisas, investimentos. O senhor acredita que o adensamento da cadeia produtiva do vinho vai demorar para acontecer? Acredito que vai se acelerar agora porque, além do vinho, temos a uva in natura que é um produto muito nobre, nossa região produz praticamente 100% da uva exportada pelo Brasil. Precisamos aumentar a cadeia de transporte, a logística etc. porque estamos numa região longe dos portos, o que aumenta nossos custos. Também precisamos muito de pesquisas. Para você ter ideia, para produzir uva de mesa importamos muitas variedades vindas dos EUA. A Embrapa conseguiu produzir algumas, mas o grande volume ainda é daquelas produzidas na Califórnia. Isso é um custo financeiro grande, pois pagamos royalties muito representativos, além do custo social, porque é um espaço de trabalho para pesquisa que não ocupamos. Se tivéssemos apoio massivo da pesquisa, poderíamos passar a ser exportadores de variedades ao invés de importadores. Leia a entrevista completa na edição 201.5: assine.algomais.com

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PROFESSORA JUSILEIDE COSTA

Crianças: dar mesada para os filhos é uma boa ideia?

Especialista em finanças destaca como a mesada pode auxiliar na educação financeira das crianças A mesada para filhos é muitas vezes o primeiro contato que as crianças têm com o universo financeiro. Por isso, essa pode ser uma oportunidade para as crianças aprenderem a desenvolver metas e a terem responsabilidade com o dinheiro. Mas, qual a idade para começar a dar a mesada? E de que maneira a mesada para filhos pode realmente ser educativa? A especialista em finanças e professora da Estácio, Jusileide Costa, destaca que quando se decide dar a mesada, é importante que os pais passem aos filhos noções sobre questões financeiras. “Por volta dos oito a nove anos de idade é um momento ideal para iniciar a mesada, pois é quando as crianças começam a entender melhor sobre dinheiro. A mesada sempre vai ser uma grande aliada quando se inicia com valores pequenos, ou seja, simbólicos, até para que os pais possam observar o comportamento das crianças em relação ao dinheiro”, afirmou.  Uma boa forma de realizar o cálculo para definir quanto a criança vai ganhar mensalmente, de acordo com a especialista, seria pela idade da criança. Segundo ela, valores baixos podem ajudar a criança a definir suas prioridades de gastos e a controlar as emoções em relação ao dinheiro. “Vamos aos exemplos: crianças de oito a 11 anos, uma média de R$ 50 reais por mês ou um real por dia, seriam valores ideais. Desse modo a criança vai aprender a controlar seus gastos, de acordo com aquilo que ela ache importante naquele momento. Se ela só tem R$ 50 reais e quer comprar os brinquedos x e y, mas se comprar os dois vai ficar sem dinheiro, ela começa a pensar sobre as prioridades”, exemplificou.  Jusileide lembra também que antes de definir o valor da mesada, é importante observar a maturidade da criança. Ela já reconhece as cédulas? Já sabe conferir o troco? Uma dica é levar a criança ao supermercado e fazer essas análises para saber se ela já está madura o suficiente para receber essa mesada.  Outra dica importante para os pais é que eles não reponham o dinheiro, caso o da criança acabe, e nem suplementem para que ela compre algo que o valor da mesada não deu. Também é importante que os pais estabeleçam limites para o que a criança pode ou não comprar.  “O valor da mesada deve aumentar progressivamente, à medida que os pais sintam maturidade na criança para atribuir valores maiores. Os aumentos devem ser em datas específicas, a exemplo do aniversário da criança, e à medida que o valor for aumentando, os pais também devem aumentar a responsabilidade da criança em relação ao dinheiro. Por exemplo, a criança ganhava R$ 50 e agora passou a ganhar R$ 100, então o lanchinho do fim de semana passa a ser responsabilidade dela. Dessa forma os pais vão ensinando a criança a lidar com o dinheiro e a pensar nas prioridades que devem ser dados a esse recurso”, destacou a professora da Estácio.

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financas pessoais

Pesquisa: Apenas 63% dos brasileiros admitem que têm controle de suas finanças pessoais

Estudo mostra que o parcelamento das contas virou uma cultura brasileira, mesmo quando não há necessidade de adiar o pagamento Quase 10 entre 10 brasileiros concorda que o planejamento financeiro é fundamental para manter equilíbrio econômico, mas apenas seis dizem que praticam alguma forma de controle de suas finanças pessoais. O resultado de pesquisa instruída pelo Instituto Opinion Box, que ouviu 2.018 pessoas de todas as regiões, explica em parte a alta inadimplência do país. Denominado Controle Financeiro no Brasil, o levantamento foi encomendado pela Serasa para compreender como os brasileiros enxergam o controle financeiro. O estudo avaliou os comportamentos associados aos pagamentos de contas e dívidas e como o consumidor se prepara, ou não, para arcar com essas responsabilidades. A pesquisa revelou que nos últimos 12 meses, 88% dos brasileiros passaram por alguma situação que pode ser explicada justamente pela falta de controle financeiro. Quatro em cada 10 brasileiros admitiram ter gasto mais do que pretendia em um mês e 24% inclusive se arrependeram das compras realizadas por impulso. “A pesquisa confirma que planejamento, controle e educação financeira devem ser associados diretamente à saúde e ao equilíbrio financeiro das pessoas e das famílias”, diz Patricia Camillo, Gerente da Serasa e especialista em finanças. “Quanto mais organizado financeiramente, menos o consumidor frequenta as planilhas de inadimplência”, complementa. Entre os consumidores que disseram realizar algum tipo de controle sobre suas finanças, 57% afirmaram que o objetivo é “melhorar a gestão do seu próprio dinheiro”. Para 52% dos pesquisados, o controle das finanças é voltado para gerar uma “reserva de emergência”. E 49% revelaram que controlam e economizam dinheiro para “realizar um objetivo futuro”. O cartão de crédito e o extrato da conta bancária são consideradas as duas principais formas de controle financeiro do brasileiro. Pelo menos 48% dos entrevistados disseram que usam a fatura do cartão como uma bússola de suas finanças pessoais e 47% afirmaram que têm noção de sua situação financeira porque acompanham o extrato bancário online. Chama a atenção que 33% ainda anotam as finanças no papel, mas 32% já usam planilhas digitais. Como os brasileiros se organizam para pagar contas: -49% mantêm as contas com vencimentos em dias próximos;-44% optam por realizar o pagamento assim que recebe a fatura, não necessariamente vinculado ao dia de vencimento.-Pix e cartão de crédito são os meios preferidos de pagamento: 69% A cultura do parcelamento Chama a atenção na pesquisa que 73% dos respondentes adotam o parcelamento como método de compra e pagamento, sendo que 23% o fazem apenas por costume e não por necessidade. A principal causa dessa cultura pode ser atribuída ao uso do cartão de crédito, pois 9 a cada 10 entrevistados utilizam esse meio de pagamento para conseguir realizar suas compras. “O parcelamento já se incorporou à realidade dos brasileiros porque muitos enxergam nessa forma de pagamento uma possibilidade de aumentar o poder de compra, o que não é uma verdade”, explica Patrícia Camillo. “Quando não administrado, o parcelamento se transforma na famosa bola de neve que estende e amplia o endividamento”, adverte. Segundo a pesquisa, 47% dos entrevistados definem o número de prestações de acordo com o seu orçamento, enquanto 41% se mostram mais preocupados com os juros embutidos no parcelamento. As principais preocupações referentes ao parcelamento de compras: Se há juros ou não para parcelamento: 41%Não gastar tanto dinheiro de uma vez: 32%Acreditam ser melhor diluir o valor no tempo: 30%Têm a sensação de que podem comprar mais: 30%Parcela gastos não planejados: 27%Não ter o valor total para pagamento à vista: 26%Costume de parcelar: 23% Outros insights da pesquisa: 75% dos brasileiros já pediram um empréstimo em algum momento de sua vida, sendo que 66% recorreram ao empréstimo no último ano;A modalidade de empréstimo mais tomada no último ano é o empréstimo pessoal (53%), seguido por crédito consignado (29%) e cheque especial (24%);Os principais motivos para os empréstimos realizados no último ano são pagar as dívidas do cartão de crédito (22%) e pagar despesas inesperadas (17%).

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especial edicao 200

Especial "Desafios do Desenvolvimento de Pernambuco"

*Editorial de Cláudia Santos Pernambuco vive um momento muito particular. Após sofrer com a pandemia da Covid-19, que ceifou vidas e nos arrastou para uma crise econômica, o momento, agora, é de construção e de planejar o futuro para o Estado conquistar o desenvolvimento econômico e social. Para tal empreitada, no entanto, é necessário um diagnóstico dos problemas enfrentados pelos pernambucanos e das potencialidades que o Estado dispõe para solucioná-los. Ao chegarmos à 200ª edição da Algomais, acreditamos que esse seria um marco oportuno para contribuir- mos com essa análise. Ao nos debruçarmos sobre a conjuntura das quatro regiões que compõem Pernambuco – Sertão, Agreste, Zona da Mata e Região Metropolitana do Recife – deparamonos com problemas seculares. É o caso da baixa capacitação de uma parcela ainda grande dos pernambucanos. Apesar dos esforços realizados nas últimas décadas, esse contingente ainda não é capaz de atender as demandas por profissionais qualificados em vários setores econômicos. Também surgiram novas dificuldades, como as originadas pelas mudanças climáticas. É certo, por exemplo, que períodos de secas sempre assolaram o Estado, mas não na dimensão que presenciamos e com a ameaça real de transformar a caatinga num deserto. Porém, o sol que, muitas vezes, torra as esperanças no semiárido, é o mesmo que fornece energia limpa e permite à região do Rio São Francisco ser a única no mundo a ofertar safras de uva e vinho durante todo o ano. E desta forma, apontando os problemas e investigando as diversas saídas, que produzimos a série de reportagem Desafios para o Desenvolvimento de Pernambuco. Trata-se de uma postura sempre presente na linha editorial da Algomais e que recentemente tem sido denominada por especialistas da comunicação de “jornalismo de soluções”. É também uma maneira de praticarmos, mais uma vez, o propósito da revista de manter um compromisso incondicional com nosso Estado. Ressalte-se, nesta série, o trabalho de fôlego e o esforço de reportagem primoroso realizado pelo repórter Rafael Dantas, assim como, o design elegantemente informativo de Rivaldo Neto. Em razão de todos os atributos presentes nesse conteúdo, que foi ofertado primeiramente de modo seriado, decidimos, agora, reunir todas as matérias da série Desafios para o Desenvolvimento de Pernambuco numa única edição, como uma coletânea. É uma maneira de presentear o nosso leitor e, ao mesmo tempo, um gesto de esperança para construirmos, desde já, um futuro com desenvolvimento econômico e sustentável que ofereça qualidade de vida a todos os pernambucanos. Boa leitura, bom Natal e um 2023 cheio de energia, paz e fé no futuro. *Assine a Algomais para ler a série Desafios do Desenvolvimento de Pernambuco: assine.algomais.com

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Grupo João Santos pede recuperação judicial

Já tendo alcançado a posição de 2º maior grupo fabricante de cimento no país, Cimento Nassau, e um dos maiores do mundo, mantendo ainda atividades em diversos outros segmentos econômicos; o Grupo João Santos, representado inicialmente por mais de 40 empresas, ajuizou pedido de recuperação judicial na Comarca de Recife-PE, sede de sua administração. Ainda no segundo semestre deste ano, o Grupo João Santos passou por uma profunda reestruturação em sua direção executiva, tendo a mesma sido assumida por dois profissionais de mercado, iniciando um novo ciclo nesse que é um dos mais tradicionais grupos empresariais do país.  Segundo o Diretor Paulo Narcelio, “tal medida vem ao encontro da necessidade de organização, método e transparência que a nova gestão, iniciada há cerca de 4 meses, vem trazendo na condução dos negócios do Grupo”. O Diretor Guilherme Rocha, destaca “a importância do Grupo João Santos para a economia pernambucana e nacional, e que, com os ajustes de diretrizes e o apoio dos agentes envolvidos, o Grupo retomará a posição de destaque que já teve no cenário nacional.” A análise de viabilidade econômica de retomada do funcionamento de plantas industriais e segmentos de atuação está contando com a coordenação da consultoria internacional Delloite Touche. O Diretor da área de reestruturação de empresas, Luis Vasco, aponta que em relação ao processo “confiam plenamente no seu êxito e no seu sucesso junto aos demais stakeholders”. Para a condução do processo judicial foi contratado o escritório Matos Advogados, liderado por Gustavo Matos, seu sócio fundador, que se mostra “bastante confiante na eficácia que as modernas ferramentas acessíveis a partir de um ambiente concursal trazido pela Recuperação Judicial trará para o breve soerguimento do grupo.” Atuando em paralelo ao escritório de advocacia, na condução da reestruturação econômico-financeira, a PPK Consultoria, liderada pelo economista e sócio-fundador, João Rogerio Alves Filho, destaca que “ a recuperação judicial servirá ao Grupo João Santos como um pilar estratégico para revisão de viabilidade de todos os suas unidades de negócios, podendo-se, a partir de operações estruturadas, aumentar significativamente o valor dos ativos detidos pelo Grupo, garantindo assim a viabilidade e modernização tecnológica de unidades de negócios mais competitivas”. O Grupo João Santos tem atualmente um faturamento próximo a R$ 1 bilhão, e detém um passivo reconhecido no pedido de recuperação judicial de R$ 13 bilhões. O Grupo mantém diversas operações em atividade, gerando aproximadamente 4.250 empregos diretos.

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Congresso aprova Orçamento com salário mínimo de R$1.320 para 2023

(Agência Brasil) Um dia após a promulgação da chamada Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição, que abriu espaço no Orçamento para despesas por meio da alteração da regra do teto de gastos, foi aprovado nesta quinta-feira (22) na Comissão Mista de Orçamento, e em seguida no plenário do Congresso Nacional, o relatório do senador Marcelo Castro (MDB-PI) à proposta orçamentária para 2023. Entre outros pontos, o texto garante a viabilidade de promessas feitas na campanha pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva como o pagamento de R$ 600 do Auxílio Brasil, que voltará a se chamar Bolsa Família, em 2023, além do adicional de R$ 150 por criança de até 6 anos. O salário mínimo em 2023 também vai ser um pouco maior a partir de 1º de janeiro, R$ 1.320. A proposta do governo Bolsonaro previa R$ 1.302. Com a revisão dos números a partir a promulgação da Emenda Constitucional da Transição, o espaço fiscal foi ampliado para R$ 169,1 bilhões. O teto de gastos da União passou de R$ 1,8 trilhões para R$ 1,95 trilhões. Além disso, o valor que será destinado para manutenção e desenvolvimento do ensino, passou de R$ 119,8 bilhões para R$ 130,6 bilhões. O montante mínimo em 2023 é de R$ 67,3 bilhões. O substitutivo de Castro aprovado hoje prevê a aplicação de R$ 173,1 bilhões para ações e serviços públicos de saúde. O montante é maior que o valor mínimo exigido a ser aplicado na área, R$ 149,9 bilhões. A peça orçamentária também manteve a estimativa de déficit primário de R$ 231,5 bilhões. O acréscimo de R$ 63,7 bilhões, em relação à proposta enviada pelo Executivo, é reflexo da ampliação do teto de gastos de R$ 145 bilhões e pelo espaço fiscal adicional de R$ 23 bilhões gerado pela exclusão desse teto de despesas com investimentos. Orçamento secreto Após o Supremo Tribunal Federal (STF) decidir pela inconstitucionalidade das emendas de relator (RP9), conhecidas como orçamento secreto, em uma complementação de voto, Castro redistribuiu os R$ 19,4 bilhões em emendas de relator previstas para o próximo ano: serão R$ 9,6 bilhões para emendas individuais e R$ 9,8 bilhões sob controle do governo federal, para execução dos ministérios.

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