Arquivos Economia - Página 136 De 394 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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80% das pequenas e médias empresas já investem em cibersegurança

A 3° Pesquisa Tempest de Cibersegurança revelou que 80% das Pequenas e Médias Empresas (PMEs) têm orçamento dedicado à cibersegurança de até R$400 mil, sendo que o valor médio é de R$200 mil. As grandes empresas brasileiras, no entanto, investem em torno de R$4 milhões. Os desafios orçamentários ainda são a principal barreira para 65% das empresas de maneira geral, e para as médias empresas somam-se questões relacionadas à aplicação de novas tecnologias e a necessidade de mudança da cultura organizacional. Os dados ainda apontam que a estrutura de empresas que não enxergam a cibersegurança como pilar estratégico e a pouca mão de obra especializada também são barreiras para o desenvolvimento e efetivação da área. Entre a PMEs, 81% têm no máximo dois profissionais dedicados de forma integral a área de cibersegurança, e 18%, entre três e cinco. Em relação a cargos de gestão e liderança, 36% das PMEs têm apenas um profissional dedicado de forma integral a área, e 64%, dois ou mais. Além disso, mesmo com a presença de um cargo de líder da área de ciber, apenas em 45% das médias empresas esse profissional responde diretamente ao CTO ou CEO. “Esses resultados nos mostram que o orçamento ainda é a maior barreira para a expansão da área, mas questões relacionadas à cultura e estrutura organizacional também influenciam para que isso não ocorra. As empresas precisam entender que investir em segurança da informação é fundamental para garantir o bem-estar institucional, financeiro e social”, afirma Lincoln Mattos, CEO da Tempest. Em parceria com o Datafolha, o levantamento foi realizado com gestores, líderes e técnicos responsáveis ou que participam da gestão de cibersegurança ou da Segurança da Informação de 172 empresas de pequeno, médio e grande porte.

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Produção industrial de Pernambuco tem queda de 1,9% em julho

(Do IBGE) Pernambuco teve uma queda de 1,9% na produção industrial pernambucana em julho, de acordo pela Pesquisa Industrial Mensal Regional (PIM-Regional), divulgada na última sexta-feira (9) pelo IBGE. Foi o sexto pior resultado entre as 15 localidades pesquisadas. Ainda assim, o estado teve o melhor percentual entre as unidades da federação do Nordeste: a Bahia teve uma retração de 7,3% e o Ceará, de 4,1%. No Brasil, por outro lado, teve índice positivo, de 0,6%. Já na comparação entre julho de 2022 e o mesmo período do ano anterior, Pernambuco tem o quarto índice mais baixo do país, com queda de 2,6%. Já no Brasil, a retração na produção industrial foi menos acentuada, de 0,5%. Por sua vez, a variação acumulada de janeiro a julho em relação ao mesmo período de 2021 teve uma retração de 4%, acompanhando o resultado nacional (-2%). A variação acumulada em 12 meses (de agosto de 2021 a julho de 2022) também teve variação negativa (-5,7%), assim como ocorreu com o Brasil (-3%). Fabricação de outros equipamentos de transporte lidera produção industrial em julho de 2022 em comparação ao mesmo mês do ano anterior Em julho de 2022, quatro das 12 atividades industriais pesquisadas tiveram resultados positivos em comparação ao mesmo mês de 2021. Fabricação de outros equipamentos de transporte, exceto veículos automotores está na primeira posição, com alta de 65%, seguido pela Fabricação de produtos alimentícios (16,6%), pela Fabricação de sabões, detergentes, produtos de limpeza, cosméticos, produtos de perfumaria e de higiene pessoal (7,2%) e pela Fabricação de produtos de borracha e material plástico (5,6%). Já a Fabricação de produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos, teve o pior desempenho (-24,1%). A variação percentual acumulada de janeiro a julho de 2022 frente ao mesmo período de 2021 teve os mesmos setores em alta. No caso da Fabricação de outros equipamentos de transporte, exceto veículos automotores, a alta foi de 32,5%. O avanço nas Fabricação de produtos alimentícios foi de 5,9%, quase empatada com a Fabricação de sabões, detergentes, produtos de limpeza, cosméticos, produtos de perfumaria e de higiene pessoal (5,8%). A Fabricação de produtos de borracha e material plástico também teve índice positivo, de 4,4%. Nesse período, a maior retração ficou com a Fabricação de produtos têxteis (-25,8%). No acumulado dos últimos 12 meses, em comparação com o mesmo período do ano anterior, apenas três setores tiveram alta: Fabricação de outros equipamentos de transporte, exceto veículos automotores (33,5%), Fabricação de produtos alimentícios (2,7%) e Fabricação de sabões, detergentes, produtos de limpeza, cosméticos, produtos de perfumaria e de higiene pessoal (1%). Entre os demais que tiveram queda, os piores resultados foram, novamente, na Fabricação de produtos têxteis (-26,9%). Metalurgia (-19,2%) vem em seguida, e logo após está Fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-16,2%).

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Quatro décadas de empreendedorismo feminino no Sertão

Na foto, a empresária Maria do Carmo Lima ao lado da máquina olivette e do primeiro microscópio, objetos do acervo do laboratório. Crédito: Cláudio Gomes Das terras do Sertão do Vale do Rio Pajeú, nasceu e floresceu uma história de luta e estratégia de negócios. Há quatro décadas, a bioquímica e empresária Maria do Carmo Lima começou a escrever o início da história de um grupo que virou referência no segmento de laboratórios de análises clínicas da região. O Laboratório Maria do Carmo de Lima e Silva abriu o caminho para expansão de diversas atividades e formação do Grupo JM, sediado no município sertanejo de Afogados da Ingazeira, a 377 quilômetros do Recife. A história começou no dia 13 de setembro de 1982, quando Maria do Carmo abriu sozinha as portas do laboratório com apenas 25 anos e com sete meses de gravidez. O período que separa 1982 a 2022 revela a prosperidade e longevidade de um grupo de saúde que tem na gestão e operação braços e visões estratégicas de uma família que ergueu, além do laboratório que se transformou num grande centro de diagnóstico, uma rede de farmácias, um clinical center e uma distribuidora de medicamentos que atende todo o Nordeste sob o comando do empresário Joseph Domingos, sócio e marido de Maria do Carmo. O grupo, que começou com apenas uma funcionária, mas hoje emprega mais de 200 pessoas direta e indiretamente na região. O Maria do Carmo Diagnósticos tem filiais nos municípios sertanejos de Carnaíba, Iguaracy e Ingazeira, além de postos de coleta na própria cidade de Afogados da Ingazeira. Como parte do processo de expansão das atividades, passou a oferecer outros serviços além dos exames laboratoriais , implantando o setor de diagnóstico por imagem. Hoje, o laboratório, empresa mãe do grupo JM (Maria do Carmo Lima e Joseph Domingos) junta-se a mais três empresas: a Pharmaplus, distribuidora de medicamentos que atua em todo o Nordeste, a rede de drogarias Farmácia dos Municípios e o Clinical Center, constituído por consultórios médicos com 20 especialidades. Todos os exames de prevenção de câncer ginecológico via SUS na Região do Pajeú são realizados no Maria do Carmo Diagnósticos. Além de Bioquímica, a empresária é também citologista. O grupo está celebrando o aniversário de quatro décadas com atividades que incluem a apresentação da nova estrutura do Maria do Carmo Diagnósticos; o lançamento de uma nova identidade visual, assinada pelo reconhecido e famoso designer Daniel Dobbin; um momento com o time de colaboradores, além de ação interna em cada posto de coleta nas cidades de Ingazeira, Iguaracy e Carnaíba; uma visita especial aos idosos da ASAVAP (Associação de Assistência à Saúde do Vale do Pajeú); missa em Ação de Graças e um espetáculo com o primeiro concerto sinfônico em praça pública a ser realizado na cidade. A Orquestra Criança Cidadã foi contratada e se apresentará na Praça Monsenhor Arruda Câmara, com a Regência do Maestro José Renato Accioly. FUTURO A partir deste semestre, a empresária começa a repassar novas atribuições da direção executiva do Maria do Carmo Diagnósticos para sua filha, Laíse Lima, Bioquímica e Mestre pela UFPE e com MBA em Gestão. “Sempre absorvi o conhecimento da minha mãe, tendo muito a aprender ainda. Me sinto preparada e disposta para os novos desafios de para dar continuidade a grande história da minha mãe. Com ela sempre ao meu lado, vou gerir mantendo os critérios de qualidade e expandir as atividades firmando novas parcerias, buscando crescer nas ofertas de serviços”, adianta Laíse Lima. A Pharmaplus também se prepara para novos planos em 2023, com a implantação de uma importadora de produtos hospitalares, que deve facilitar a entrada de novos materiais no Estado, ganhando reconhecimento e ampliando a participação no setor de saúde. A conquista pela Distribuidora, em julho deste ano, de uma certificação muito almejada pelo setor no Brasil foi extremamente importante para o crescimento da empresa. A Certificação de Boas Práticas de Armazenagem e Distribuição da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) foi fundamental para essa nova etapa de crescimento. “Foi extremamente relevante para o nosso grupo, que tem o propósito da Qualidade, ser reconhecido pela Vigilância Sanitária do Brasil pelas nossas práticas”, resume o empresário Joseph Domingos. “Eu costumo dizer que nós não vendemos medicamentos, vendemos saúde”, conta ele, ratificando o compromisso das quatro empresas com a saúde da população. O grupo já conta com o serviço de e-commerce das farmácias e com sistema integrado da Pharmaplus.

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Novo Atacarejo inaugura loja quinta, em Jaboatão  dos Guararapes

Hoje (08/09), a rede pernambucana Novo Atacarejo abre sua primeira loja em Jaboatão dos Guararapes. A unidade fica localizada no Km 80 da BR-101 Sul, Jardim Jordão, próximo à entrada da Muribeca. A unidade está gerando 310 empregos diretos e atenderá moradores, comerciantes e empreendedores nas diversas áreas. Na fase de construção, foram gerados 100 ocupações indiretas. Esta será a sexta unidade em operação na Região Metropolitana do Recife e a 15ª instalada no Estado, em três anos de existência da rede de atacarejo.  “Estamos apostando em Pernambuco para movimentar a economia, ajudar a reduzir os custos de empresas, o orçamento das famílias e gerar empregos”, adiantou o diretor de Marketing, Milton Amorim.

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Fecomércio-PE: 81,5% das famílias do Estado se dizem endividadas

(Da Fecomércio-PE) Segundo recorte local feito pela Fecomércio-PE, no mês de agosto o percentual de famílias que se declaram endividadas no estado de Pernambuco voltou a apresentar tendência de elevação. Após estabilizar em 78,7% no mês de julho, o percentual avançou para 81,5%. O tempo médio de duração das dívidas não sofreu mudança com relação a julho, permanecendo em 7 meses e meio, assim como a parcela média da renda comprometida com as dívidas, que persistiu em 30% no mês de agosto. O percentual de famílias com contas em atraso, por sua vez, ficou estagnado em agosto, permanecendo no patamar de 27,1%, após quatro meses consecutivos em queda. Já o percentual de famílias que se declaram sem condições de quitar as contas em atraso recuou 0,5 ponto percentual em relação ao mês de julho, totalizando cinco meses de retração nesse indicador. Pernambuco: Percentual de famílias, segundo as situações de endividamento (valores em % do total de famílias) – agosto/2021 a agosto/2022 Fonte: CNC. O percentual de famílias que citam o cartão de crédito na composição das dívidas, seguiu apresentando tendência de elevação. No mês anterior, o percentual já havia passado de 91% para 94%, revertendo a trajetória de redução que se observou de janeiro até junho. Agora, em agosto, o patamar chegou a aproximadamente 95%, denotando que a situação financeira das famílias tende a exigir maior uso do crédito para consumo imediato, visando sustentar a capacidade de consumo no segundo semestre. Pernambuco: Proporção de famílias envidadas segundo o tipo de dívidas (% em relação ao total de famílias endividadas) – julho/2022 e agosto/2022 Fonte: CNC. Configurando o quadro de endividamento em agosto, observa-se aumento em todos os níveis de percepção, tanto de famílias que se declaram “muito endividadas” (de 16,9% para 18%) quanto no percentual de famílias que se declaram “pouco endividadas” (de 25,9% para 27,4%), bem como das que se declaram “mais ou menos endividadas” (de 35,9% para 36,1%). Pernambuco: Proporção de famílias segundo a dimensão do endividamento (% em relação ao total de famílias) - agosto/2021, julho/2022 e agosto/2022 Fonte: CNC.

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Temas desconsiderados pelos presidenciáveis podem comprometer futuro do Brasil

Os candidatos à Presidência nas eleições em 2022 têm priorizado os temas urgentes do presente — inflação, fome, desemprego — e deixado de lado temas do futuro. Contudo, se não tratados agora, pautas como transição demográfica e transformação do mercado de trabalho, por exemplo, podem se transformar em problemas de mesma dimensão e importância. A transição demográfica acelerada é a mais impactante das pautas do futuro não tratadas pelos presidenciáveis. Estimativas do IBGE demonstram que, na década de 2030, o Brasil terá mais idosos do que jovens e que a população começará a diminuir de tamanho (veja a figura). A causa é a ocorrência simultânea de dois fatores, que também se potencializam: aumento da expectativa de vida e diminuição da taxa de natalidade da população. A expectativa de vida do brasileiro tem aumentado gradativamente. Na década de 1940, era em média 45,5 anos, passando para 76 anos em 2018. A partir de 2042, a projeção do IBGE aponta que a expectativa média de vida no Brasil deve ultrapassar o patamar dos 80 anos, podendo chegar a 82,47 na região Sul e 84,49 em Santa Catarina, em 2060. Isso é fruto, de uma forma geral, do aumento da qualidade e do alcance dos tratamentos de saúde. O segundo fator é a queda contínua da taxa de natalidade no Brasil. Entre 1940 e 1960, a média era de 6,2 filhos por mulher, hoje essa taxa tem registrado 1,7, abaixo do que seria necessário para a reposição da população, que é de 2,1. Em alguns estados, como o Piauí, a redução seria realidade já em 2032. Em Pernambuco deve acontecer apenas em 2044. Na média nacional, a reversão deve ser conferida a partir de 2048. A grande consequência da acelerada transição demográfica da população brasileira é que vamos envelhecer e diminuir o crescimento populacional antes de chegar a um padrão de bem-estar social elevado. Isto é, teremos expectativa de vida de países mais ricos, porém proteção social insuficiente para o novo perfil de cidadão: um em cada quatro brasileiros terá 60 anos ou mais em 2040. Haverá aumento do gasto público com assistência à saúde devido à elevação da quantidade de procedimentos complexos, como o tratamento do câncer. Por consequência, deve ocorrer também o crescimento da frequência de atendimentos e maior tempo de internação. Uma nova reforma da previdência pública também será exigida, pois a conta não fecha quando há mais pessoas para se beneficiar e menos pessoas para contribuir. Sobre a transformação do mercado de trabalho, o rápido avanço da automação nas empresas, caracterizada pelo combo “IA-robotização-conectividade”, substituirá humanos na maioria das atividades pesadas e repetitivas. O Laboratório do Futuro, da COPPE-RJ (Pós- -Graduação e Pesquisa de Engenharia), avaliou que 60% dos empregos no Brasil devem ser impactados pela inteligência artificial nas próximas décadas. Os trabalhadores mais vulneráveis e de baixa qualificação serão os mais afetados. Isso indica um cenário de desemprego estrutural em que haverá sobra de vagas para trabalho qualificado e falta de trabalhadores aptos para preenchê-las. Esse será um dos principais desafios dos governantes nos próximos anos, pois o sistema educacional brasileiro, de uma forma geral, não prepara atualmente os jovens para o trabalho do futuro. E uma mudança como essa consome muito tempo e já deveria ter começado para produzir frutos daqui a 10 anos, por exemplo. Com desemprego estrutural, uma consequência direta é a diminuição da renda média do trabalhador, que gera queda no consumo das famílias, afetando o crescimento econômico. Haverá também a necessidade de aumento do gasto público com programas sociais de renda mínima. E, por outro lado, a diminuição da arrecadação com encargos trabalhistas, afetando mais uma vez a previdência pública. Como vimos, a falta de debate e de propostas para enfrentar a transição demográfica acelerada e a transformação do trabalho pode levar o País a apagões na saúde, na educação e na economia. O presente que queremos no futuro é aquele que construímos no passado. E não estamos construindo neste momento. Nesse sentido, o círculo vicioso da visão de curto prazo dos presidenciáveis é a principal ameaça ao futuro do Brasil.

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Painel Mensal da Agenda discutiu as expectativas sobre as Eleições 2022

A tradicional Agenda TGI, maior evento empresarial de final de ano de Pernambuco, promove agora paineis mensais em formato digital. Na segunda edição do Painel Mensal da Agenda TGI, Francisco Cunha tratou sobre "O que esperar das eleições?". Antes de tratar do pleito eleitoral, o consultor trouxe a preocupação da insustentabilidade do modo atual de produção e consumo planeta. Ele alerta como as mudanças climáticas ameaçam o mundo, caso mantenha a mesma direção de uso excessivo dos recursos naturais. Após navegar por dificuldades críticas globais, com a manutenção da guerra da Rússia e Ucrânia e com o avanço da inflação mundial, Francisco Cunha destacou que no Brasil há um cenário econômico positivo em 2022. O crescimento do PIB, puxado pelo comércio e serviços represados na pandemia, e a melhora da balança comercial são as principais notícias do semestre. "O número de desempregados caiu abaixo de 10 milhões desde 2016. Essas foram as boas notícias". Apesar de alguns bons indicadores econômicos em 2022, Francisco Cunha tratou de uma pergunta: "Porque o PIB cresce e há uma sensação de mal estar persistente no Brasil?" A criação de empregos mais precários e a fraqueza da renda são alguns dos motivos que explicam esse sentimento da população. Há indicadores elevados ainda de miséria no País e de fome na base da pirâmide social. O QUE ESPERAR DAS ELEIÇÕES? "Mais uma vez estamos fazendo uma campanha presidencial sem que se discutam questões essenciais. Os debates foram levados a questões de costumes, religião e acusações. Temas que não não essenciais, mas superficiais. Temos hoje mais de 60% da população em insegurança alimentar leve. Com isso não podemos dizer que a economia está indo bem. São 33 milhões de insegurança grave", afirmou o consultor. Ele destacou vários indicadores que expõem as dificuldades sociais e econômicas, com níveis enormes de misérie e pobreza, principalmente na metrópole. "Nada disso está sendo discutido nos debates eleitorais. Nesse momento, a batalha contra a fome e a pobreza é mais importante que a bataha contra a desigualdade social. Regredimos quase três décadas". "Pernambuco representou o maior aumento da pobreza, entre 2019 e 2021 no Brasil. Foi o Estado onde a pobreza mais cresceu, segundo o estudo da FGV Social. Pernambuco é também o quarto lugar no Brasil em população de pobres em 2021, com 50,32% dos pernambucanos considerados pobres", afirmou Francisco Cunha. Para o Estado, o consultor destacou uma declaração de Visão para 2037, que foi enviada pela TGI e Algomais para os candidados ao Governo de Pernambuco neste ano, bem como o desafio da próxima gestão estadual. No agregador das pesquisas apresentadas na última semana, Francisco Cunha destacou a 12% de diferença entre Lula e Bolsonaro, mas também o crescimento das demais candidaturas. Apesar da vantagem, ele aponta a perspectiva do segundo turno, ancorada pelas medidas de incentivo econômico que foram aprovadas pelo congresso. "Conclusões parciais: O problema do acrescimento global é sério, como se mostram os eventos do clima mais próximos uns dos outros. A economia do mundo tende diminuir acentuadamente em 2023. Nas eleições presidenciais, o cenário de hoje sinaliza um segundo turno onde deve se dar "guerra do fim do mundo" no País. Em Pernambuco, tudo indica haver segundo turno entre a primeira colocada e quem conseguir se firmar na segunda posição. Tudo indica hoje que o segundo será Marília Arraes e um dos quatro demais candidatos". Para participar da próxima edição do Painel Mensal da Agenda TGI, assine a Algomais: assine.algomais.com

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Tiago Farias

Empresa recifense promove hackathon em parceria com a Siemens

A TrueChange vai promover no dia 16 de setembro um hackathon virtual em parceria com a Siemens. A 2ª edição do Low Hack será intitulada Low-code para o Bem, tendo o objetivo de fomentar o crescimento da comunidade Mendix no Brasil (plataforma low-code nº 1 no mundo), além de movimentar estudantes e profissionais de tecnologia engajados no universo da plataforma. Para participar, os interessados podem se inscrever até o dia 06/09, no site: www.truechange.com.br/low-hack. O Low Hack desafia os participantes a construírem soluções que gerem impacto positivo ao mundo. Eles deverão desenvolver um app em torno de um dos temas dos ODSs (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável) do Pacto Global da ONU, utilizando a plataforma Mendix. Aquele que criar o melhor aplicativo ganhará uma vaga efetiva para trabalhar na TrueChange, um Oculus Quest 2 de realidade virtual com 128 gigabytes e 6 gb de memória RAM, uma Low Hack gift box e um certificado de participação equivalente a 55 horas complementares. “O Low Hack desafia a comunidade a construir soluções que proporcionem diferentes impactos positivos ao mundo. Essa é uma oportunidade para quem gosta de pensar à frente do tempo e quer desenvolver apps com a tecnologia do futuro: o low-code. Nosso propósito é estimular boas ideias e descobrir novos talentos, conectando pessoas, soluções e o porvir. Se você está se perguntando o que é low-code, destaco nesta frase: trata-se do futuro do desenvolvimento de software’’, afirma Tiago Farias, CO-CEO da TrueChange.

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Maersk anuncia investimento de R$ 2,6 bilhões em novo terminal de contêineres de Suape

O Complexo de Suape recebeu um anuncio bilionário da dinamarquesa Maersk. Vencedora do leilão de parte da área do Estaleiro Atlântico Sul, a empresa investirá o montante de R$ 2,6 bilhões para a construção de um Terminal de Uso Privado da APM Terminals (subsidiária do grupo). O início das obras do novo terminal de contêineres acontecerá ainda neste semestre, mas a previsão de operações é apenas para o ano de 2026. Serão gerados 350 postos de empregos diretos. Quando iniciar as operações o TUP da APM Terminals terá capacidade de movimentação de 400 mil TEUS (unidade equivalente a um contêiner de 20 pés). Porém, a empresa pode atingir a marca de 1,3 milhão de TEUS anuais. Para ter ideia do impacto do empreendimento no completo, em 2021 Supe movimentou 518 mil TEUS. "A chegada da Maersk vai consolidar ainda mais Suape como um dos principais portos do País. Trabalhamos intensamente pela atração de novos investimentos para Pernambuco e obtivemos mais esse êxito", afirmou o governador Paulo Câmara. O novo empreendimento ocupará uma área de 49,2 hectares e faz parte do trabalho de "revocacionamento" dos estaleiros do cluster naval, que entraram em crise nos últimos anos. O terreno utilizado pela Maersk pertencia ao Estaleiro Atlântico Sul e foi arrematado em um leilão, quando a gigante dinamarquesa superou a oferta de R$ 455 milhões. A expectativa do diretor- presidente de Suape, Roberto Gusmão, é que esse investimento amplie as conexões do porto pernambucano com os principais portos do mundo, além de incrementar a movimentação de cargas de cabotagem (entre portos nacionais), setor no qual Suape já é líder no Brasil. "Essa novidade, juntamente com diversos projetos realizados ao longo destes anos, buscam tornar o porto mais competitivo e atraente para novos negócios nacionais e internacionais”, afirmou Gusmão. O diretor de Desenvolvimento da Região das Américas APM Terminals - Grupo Maersk, Leonardo Levy, ressaltou a importância da cadeia global do Porto para as cargas de cabotagem. “Temos uma grande expectativa de que, com mais competitividade e eficiência, os exportadores e os importadores vão reagir trazendo mais linhas de navegação diretas, conectando a Ásia e a Europa diretamente ao Porto de Suape”, concluiu.

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