Arquivos Economia - Página 173 De 407 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Economia

Paulo Câmara autoriza licitação para implantação de usina solar em Pernambuco

Do Governo de Pernambuco O governador Paulo Câmara autorizou o início do processo de licitação na Compesa que permitirá a contratação de uma parceria público-privada para construção de uma usina solar no Estado, com capacidade de geração de 135 MW. A iniciativa, inédita entre as empresas de saneamento do País, tira a Compesa do patamar de maior consumidora de energia elétrica de Pernambuco e a coloca como uma das maiores geradoras do Estado. No projeto, o investimento total do parceiro privado será de R$ 527 milhões, com prazo do contrato estipulado em 29 anos. “A energia produzida vai atender 65 unidades consumidoras, entre as estações de tratamento e estações elevatórias de alta e média tensão da Compesa, representando uma economia de 37% em relação ao valor pago à distribuidora do Estado”, afirmou Paulo Câmara. Nos quatro primeiros anos da concessão, o fornecimento será feito dentro do mercado livre de contratação, ambiente onde a energia é geralmente mais barata. “Após a assinatura do contrato, a parceira terá o prazo de seis meses para migração das unidades de consumo para o mercado livre de contratação e elaboração do projeto para construção da usina em até quatro anos”, explicou a presidente da Compesa, Manuela Marinho. Ela estima que, no total, durante o período de vigência do contrato, a economia real para a companhia será de R$ 1 bilhão. O gasto com energia elétrica é bastante significativo para as companhias de saneamento. No Brasil, cerca de 98% delas têm entre seus três maiores custos as despesas com esse insumo. Ainda de acordo com Manuela Marinho, em 2021 a Compesa foi responsável por 4% de toda a energia consumida em Pernambuco, número maior que os consumos individuais de 177 municípios do Estado. “Dessa forma, precisamos buscar fontes de energia renováveis e mais baratas para atender a nossa demanda e garantir que essa economia interna seja convertida em investimentos e em saneamento”, argumentou. No rol de investimentos para geração de energia renovável, a Compesa já licitou e assinou ordem de serviço para implantação de três usinas solares no município de Flores, no Sertão do Pajeú, que somam juntas uma potência de 1,1 MWp e vão produzir energia na modalidade de geração distribuída por autoconsumo remoto para 38 unidades consumidoras, como escritórios e lojas de atendimento da Compesa. Com a iniciativa, a expectativa é de uma economia de até R$ 2 milhões ao longo dos cinco anos de contrato. A companhia também está em vias de licitar a construção de três usinas solares flutuantes nas barragens de Duas Unas, Pirapama e Tapacurá, somando uma potência de 12 MWp para atender 630 unidades da Compesa. O projeto deve começar a operar em 18 meses, após a assinatura do contrato, e vai gerar uma economia de R$ 81 milhões ao longo dos 20 anos de vigência.

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Porto do Recife recebe obras de dragagem

O Porto do Recife começou neste mês as obras de dragagem, serviço de desassoreamento e desobstrução dos berços de atracação, canais de acesso e bacias de evolução. Esse conjunto de ações irá facilitar a navegação e chegada de navios de maior tonelagem. A empresa responsável pelo serviço é a draga holandesa Lelystad. “O crescimento nas operações do Porto do Recife não é uma expectativa, é uma realidade. Hoje nós temos uma demanda que não podemos atender devido à profundidade do nosso cais não suportar navios de maior tonelagem. O açúcar que exportamos tem um crescimento previsto de cerca de 40%. Os fertilizantes que importamos, principalmente da Bélgica, tem uma expectativa de 20% de incremento. O milho que abastece a avicultura do Estado e da Paraíba também crescerá cerca de 40%. A barrilha, um dos principais produtos que movimentamos na capital pernambucana, tem previsão de 30% de crescimento. O material metalúrgico, que apresentou um crescimento de 172,53% em 2021, possui uma expectativa de incremento de 10%. Essa nova fase do Porto do Recife, que se inicia com a obra de dragagem, tornará o nosso terminal ainda mais atrativo para novos investidores”, afirma José Lindoso, presidente do ancoradouro.

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Tambaú cresceu 12% no ano passado, mas não faz projeções para 2022

Hugo Gonçalves, presidente da Tambaú Alimentos, conversou com a Revista Algomais sobre como a empresa tem enfrentado os altos e baixos da pandemia e quais as perspectivas para 2022. Após um crescimento forte em 2020 e um avanço no faturamento ainda elevado de 12% em 2021, as previsões para este ano são mais conservadoras. Como tem sido as operações da Tambaú em meio às incertezas - aberturas e fechamentos - da Pandemia? A pandemia veio através de ondas. A primeira foi assustadora porque era gigantesca e desconhecida para todos, até para a ciência. Graças a Deus, nossas operações se mantêm firmes. Vamos endurecendo ou flexibilizando os protocolos, de acordo com a orientação do governo, e tudo isso tem gerado um aprendizado. A gente sabe que não é uma brincadeira e tem encarado tudo com muita seriedade, atentos aos cenários dentro e fora da empresa. Sem ter um cenário mais preciso para o ano de 2022, como a empresa planejou o ano? A mudança dos números da Pandemia com a Ômicron mudaram em alguma coisa os planos para o ano? Temos trabalhado de forma a não criar nenhuma expectativa de grandes crescimentos para 2022 porque a gente sabe que tanto a questão sanitária da pandemia, quanto os dados macroeconômicos demonstram que não será possível uma resolução rápida dos danos no cotidiano das pessoas, na economia e em diversos setores. Nos últimos dois anos, muitas empresas foram impactadas pelas consequências da pandemia , outras encerraram suas atividades, a taxa de desemprego está muito grande, a queda no poder de compra também. Sabemos que a economia vai encolher . Os custos de matérias-primas, insumos, subiram muito e nem sempre temos como repassar . Uma inflação de dois dígitos em 2021. A massa salarial que está empregada vem sendo afetada com os aumentos dos preços e impactando no consumo. A nossa orientação interna aqui na Tambaú é não fazer grandes projeções, apenas manter o que já conquistamos. Em 2020 nós crescemos 35%. Em 2021, crescemos 12% e para este ano novo, diante dessas situações atuais, nos damos satisfeitos em manter nossa posição. Mas temos expectativas de crescimento através dos lançamentos de linhas e produtos. Além das preocupações com o mercado, como a Tambaú tem trabalhado sobre a questão emocional da sua equipe de profissionais? Temos uma equipe de aproximadamente 530 funcionários. A questão emocional é algo que nos preocupa bastante porque temos nos deparado com alguns colaboradores em situações onde é preciso um cuidado nosso. Contratação de psicólogos para dar uma assistência e acompanhá-los. Para amenizar o sofrimento deles com o isolamento, o risco iminente, as crises de ansiedade, temos buscado dar esse apoio profissional. Também criamos campanhas de saúde com uma equipe multidisciplinar para atuar no tratamento da obesidade, combater o sedentarismo e incentivar uma alimentação mais saudável. Reunimos profissionais de nutrição, psicologia e educação física com programas que foram implementados, surtiram efeitos grandes, que têm sido comemorados e que estão proporcionando um ambiente de trabalho melhor. Como foi o desempenho da empresa em 2021? Quais as perspectivas e planos para 2022? Este é um ano que traz pontos preocupantes como a escalada no aumento de preços dos insumos com o cenário da inflação de dois dígitos que o Brasil já vem enfrentando. Mas há também perspectivas de novas ações voltadas à população, por ser um ano de eleições, que podem contribuir para a retomada do consumo. Enfim, são perspectivas que já vêm sendo acompanhadas pela Tambaú e diante das quais já estamos nos preparando há um tempo, nas ações de redução de custo, aumento de produtividade e eficiência , além de investimentos que fizemos antes e agora já estão se consolidando, como a transferência para o nosso novo galpão de logística. Podemos dizer que somos realistas, porém otimistas. Enxergando com bons olhos este novo ano.

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Franquias pernambucanas estão ganhando o mercado brasileiro

Se o nordeste é conhecido pelo belíssimo litoral que possui, atraindo turistas de todos os lugares, também é berço de grandes marcas que conquistam o Brasil e o mundo. De acordo com dados divulgados pela Associação Brasileira de Franchising - ABF- sobre o Desempenho do Franchising Brasileiro no terceiro trimestre de 2021, a região manteve a recuperação no período e faturou mais de R$7 bilhões. E mais: quando comparado com o mesmo período de 2020, teve uma variação de 13,4%. Quando focamos em Pernambuco, os mesmos dados apontam que o estado teve um faturamento de mais de R$1 bilhão e um total de 4.731 unidades abertas. Para conhecer mais deste mercado, selecionamentos as franquias pernambucanas que estão conquistando espaço e são excelentes opções de investimento: A PremiaPão, rede de publicidade em sacos de pão, possui formato para atuação home office, o que barateia o valor do investimento inicial, que começa a partir de R$12 mil. Além do suporte com a diagramação e edição dos anúncios, o franqueado ainda conta com um processo de incubadora, momento em que ele, durante 60 dias, receberá todos os treinamentos para melhor gestão e marketing de seu negócio. Outra rede é a Yes! Cosmetics, que há 20 anos atua no segmento de beleza e cosméticos. Iniciando 2022 a todo vapor, a empresa alcançou 100 unidades inauguradas em todo Brasil. A marca também comemora as vendas de fim de ano, em comparação a dezembro de 2020, o faturamento foi 38% maior. Há 20 anos no mercado da beleza, a rede tem mais de 30 delas no Nordeste, nos estados de Pernambuco, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Piauí e Rio Grande do Norte. Também pernambucana, a Botocenter, rede de clínicas de estética especializadas na aplicação de toxina botulínica, nasceu em 2019 na cidade de Recife com a proposta de oferecer um serviço de qualidade com custo-benefício para os públicos das classes B e C. Atualmente a rede está presente em estados como São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Mato Grosso, Tocantins, Rondônia, Paraíba, Ceará, Sergipe, Alagoas, Bahia e Pernambuco.

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Complexo de Suape lança aplicativo

Do Complexo de Suape A comunidade portuária e a população em geral dispõem agora, na palma da mão, de nova ferramenta com as principais informações sobre o Complexo Industrial Portuário de Suape. Produzido pela Diretoria de Planejamento e Gestão da empresa, o App Suape reúne informações sobre tráfego marítimo, operações portuárias, projetos socioambientais, relação das empresas instaladas no território, além de notícias da estatal e uma gama de outros elementos disponíveis no site oficial. O lançamento do App aconteceu ontem (25/01), no auditório do Centro de Artesanato de Pernambuco, no Recife, capital pernambucana, e contou com a participação presencial do professor fundador do Centro de Sistemas Avançados do Recife (CESAR), Silvio Meira; do presidente da Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, Roberto Abreu; e dos diretores do Porto de Suape, Francisco Martins (Planejamento e Gestão) e Paulo Coimbra (Gestão Portuária). Devido às restrições impostas pela pandemia, o lançamento seguiu todas as determinações sanitárias em vigor, como capacidade de público limitada a 50%, distanciamento social, uso obrigatório de máscara e apresentação do passaporte de vacinação contra a covid-19. Entre os convidados presenciais, estavam empresários do setor portuário, jornalistas e representantes da Marinha do Brasil. A transmissão foi realizada no canal oficial de Suape no Youtube para que todos os convidados pudessem ter acesso à novidade. O aplicativo é o primeiro produto do Programa de Inovação de Suape, que deverá transformar o atracadouro pernambucano em um dos mais modernos do país. Outra ação importante do programa é a parceria com o Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife (CESAR), para o desenvolvimento de ferramenta que será a base do Port Community System (PCS), já usado em vários atracadouros do mundo e que tem por objetivo aperfeiçoar o fluxo de dados e a troca de informações entre os diversos atores envolvidos nas operações portuárias. A grande novidade do App é o monitoramento das atividades portuárias em tempo real. Atrelado ao "Marine Traffic", serviço online de rastreamento de navios usado em todo o mundo, a função consegue, por exemplo, determinar e apontar em um mapa quantas embarcações estão a caminho de Suape e informações relevantes, como o tipo de carga transportada, previsão de chegada, últimos portos onde atracaram, além de uma série de dados relevantes que facilitam a logística das operações em terra. TRANSFORMAÇÃO DIGITAL “A indústria naval vem se aprimorando e precisamos acompanhar esse desenvolvimento. A implantação desse aplicativo é um importante passo para Suape, pois a realidade atual, na qual o funcionamento dos portos se mostra tão essencial para o abastecimento da população, só reforça a necessidade de darmos seguimento a esse processo de transformação digital e consolidação de Suape, não apenas como um dos principais hubs logísticos do país, mas também um dos mais inovadores”, afirma o secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, Geraldo Julio. O aplicativo também mostra os navios que já estão atracados ou fundeados no porto e as operações em andamento. "O lançamento do App Suape é a socialização das ferramentas que foram desenvolvidas a partir do SuapeGeo, que faz o monitoramento dos navios com destino a Suape. Esse tipo de informação está sendo disponibilizada ao público, gerando impacto direto na competitividade e ganho de produtividade para os operadores portuários, que saberão dia, hora e minuto em que as embarcações vão chegar", explica o diretor de Planejamento e Gestão de Suape, Francisco Martins. De acordo com o coordenador de Informação Territorial da empresa, José Gleidson Dantas, o SuapeGeo é uma plataforma já utilizada pela empresa. “E composta por um arranjo de tecnologia de geoprocessamento e geolocalização voltado para estudos e informações sobre os territórios continental e marítimo de Suape, que apoia as operações e a tomada de decisão em diversas esferas”, pontua. TEMPO REAL "Além de todas as informações do porto em tempo real, vamos disponibilizar outras seções no aplicativo que são igualmente relevantes. Em uma delas, apresentaremos os projetos socioambientais de Suape, desenvolvidos sob a ótica das boas práticas ESG (sigla em inglês para governança ambiental, social e corporativa). Suape não é só o porto. Nós cuidamos do meio ambiente e das comunidades inseridas no complexo com variados projetos, que serão apresentados à população através do aplicativo", reforça o diretor-presidente de Suape, Roberto Gusmão. Para quem necessita das informações para tomada de decisões que impactam nos negócios, o aplicativo traz uma série de benefícios. "Com ele, Suape está na vanguarda e se equipara aos portos mais modernos do mundo. A informação 'just in time' beneficiará o importador, o exportador, o armador e todo o setor portuário. É uma ferramenta vital para agregar valor para o desenvolvimento de Suape. Hoje, tudo depende de informação e isso traz muitas vantagens. Com isso, você vai administrar o tempo, o custo do navio e de toda a operação", salienta Manoel Ferreira, diretor-presidente da Agemar, holding de referência no Nordeste no ramo de infraestrutura e logística. O App Suape já se encontra disponível para download na plataforma Android. Para quem utiliza o sistema iOS, o aplicativo estará na App Store nos próximos dias.

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Tempest cresceu 42% em 2021

A Tempest, empresa pernambucana de cibersegurança, chegou ao final de 2021 com um quadro de quase 500 profissionais, sendo 40% desse time contratado já após o início da pandemia. O CEO Cristiano Lincoln Mattos registrou que o faturamento da empresa cresceu no ano passado 42%. “Foi um ano de um crescimento muito acelerado. É o resultado do trabalho de muito tempo nosso, de firmar nossa marca, nossos produtos e credibilidade, junto com a tomada de consciência das empresas frente ao problema da segurança digital”, afirmou. Com o crescimento das fraudes digitais, o empresário afirma que há um aumento da procura por serviços de cibersegurança por corporações de diversos setores. Antes, a procura pelo serviço era mais concentrada em empresas do setor financeiro, mas hoje atinge varejo, serviços, telecom, educação, saúde, entre outros. “Quanto mais a economia digital avança, maior é o consumo dos nossos softwares de autenticação e antifraudes”. A empresa tem em torno de 380 clientes ativos. . SISTEMA FECOMÉRCIO INVESTE R$ 23 MILHÕES NA CONSTRUÇÃO DO SENAC EM SERRA TALHADA Para fomentar a qualificação profissional no Sertão do Pajeú, o Sistema Fecomércio assinou uma ordem de serviço para a construção do Senac em Serra Talhada. A nova Unidade de Educação Profissional terá 3 mil m² de área construída e contará com laboratórios de saúde, beleza, gestão, tecnologia e gastronomia. A previsão de inauguração é para 2023. O sistema também está investindo no Sesc da região, que será contemplado com um armazém social, uma escola de interpretação ambiental e um parque aquático. “Vemos uma Serra Talhada que decola rumo ao desenvolvimento com grande vocação para negócios e poder de atração de investimentos em segmentos como comércio, educação, infraestrutura e indústria. Com um equipamento à altura das necessidades dessa nova cidade, vamos reafirmar a nossa parceria com a população da região e com o comércio de bens, serviços e turismo do Pajeú”, afirma o presidente do Fecomércio, Bernardo Peixoto. . ORGANNO ABRE NOVA LOJA NA ZONA NORTE DO RECIFE Especializada em produtos naturais voltados para a saúde e bem-estar, a Organno inaugurou uma unidade na Zona Norte do Recife, no bairro da Jaqueira (Avenida Doutor Malaquias, nº 45). A loja é a primeira da franquia Organno, marca fundada pelos empresários Nilton e Fabiana Farias e que já conta com uma operação em Boa Viagem, Zona Sul do Recife. O novo empreendimento da rede é comandado pelos franqueados Emilio e Stela Sukar. Itens orgânicos, funcionais, diet, sem glúten, sem lactose e suplementos esportivos são alguns destaques nas prateleiras.

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"A Rnest vai duplicar a movimentação de Suape e a Transertaneja vai triplicá-la"

No ano passado, Algomais entrevistou Roberto Gusmão, o presidente do Complexo de Suape que estava cheio de planos e enfrentando muitos desafios. Alguns foram concretizados e superados, como a Transertaneja, que será a primeira integração ferroviária do porto. Foi uma solução gerada num esforço conjunto de políticos e empresários, para o problema da Transnordestina cujas obras estavam inconclusas há anos. Mas outros obstáculos persistem, como a dificuldade em retomar a autonomia de Suape, cuja gestão hoje é federalizada. Apesar disso, o saldo tem sido positivo para o complexo portuário e industrial que teve um aumento no faturamento no ano passado de 14%, chegando a R$ 300 milhões. E as perspectivas também são promissoras com a aprovação do projeto BR do Mar que incentiva a cabotagem, a retomada das obras da refinaria e a implantação de um terminal de regaseificação, que vai permitir o aumento da concorrência no fornecimento de gás. A área industrial do complexo também promete investimentos estratégicos com a instalação de plantas de produção de hidrogênio verde. Os planos de Gusmão são ambiciosos: “Não queremos ser apenas um exportador de hidrogênio verde para combustível, queremos produzir aqui ingredientes para a atração da indústria verde no Complexo Industrial de Suape”. Confira a entrevista: O projeto da nova ferrovia ligando Piauí a Suape vai aproveitar algum trecho já construído da Transnordestina? Ela terá recursos públicos? Existia um projeto de lei no Senado, o PLS 261 (que trata de novos instrumentos de outorga para ferrovias em regime privado). Havia também uma medida provisória tratando do mesmo assunto. O Ministério da Infraestrutura, o Governo de Pernambuco e outros governos pressionaram para que o ministro Tarcísio de Freitas não aguardasse apenas a aprovação da lei. Por isso, foi feita uma medida provisória em praticamente igual teor ao do projeto de lei. Tanto o PL como a MP não limitam que os atores envolvidos possam conversar e, se for o caso, aproveitar trechos em compartilhamentos de qualquer empreendimento. O que a gente espera com o desfecho que conseguimos estabelecer — com muita ajuda do ministro da Infraestrutura, da grande mobilização que foi feita da bancada federal pernambucana e dos empresários — é que haja um entendimento que possa facilitar o tempo de execução da obra. Acontece o seguinte: o que define é a carga, não é o governo, não é o terminal. E a carga (no caso, a empresa Bemisa que construirá a ferrovia) colocou bem claro que Suape tem melhor condição de fazer esse escoamento. Achamos importante que a Transnordestina cumpra o que está no contrato que é terminar o trecho até Pecém (CE) e que tenhamos uma competição entre os portos de outras cargas envolvidas. Grande parte do trecho de Curral Novo (PI) até Salgueiro está pronto e se houver um entendimento seria interessante. Mas, de toda forma vai dar certo. Os recursos para a construção da ferrovia são 100% privados. Essa é a diferença do que é uma concessão pública e o que é uma autorização de outorga. A empresa vai construir a ferrovia independentemente da Transnordestina – que foi o que a gente batalhou sempre: sair desse imbróglio da Transnordestina. Trata-se de um projeto verticalizado da Bemisa que tem a mina de minério de ferro, a ferrovia e o terminal de minérios na Ilha de Cocaia. O ministro Tarcísio deu início ao processo de consulta pública para que a Ilha de Cocaia seja retirada da área do Porto Organizado de Suape, tornando viável a instalação de um terminal privado de minério de ferro. A ferrovia vai se chamar Transertaneja e será a primeira integração ferroviária em Suape, o que vai ser muito importante para Pernambuco, um empreendimento que promoverá uma mudança econômica, talvez maior que a instalação de Suape há 43 anos. As obras da segunda etapa da Refinaria Abreu e Lima serão retomadas. Qual o impacto disso para Suape e para o Estado? A refinaria foi projetada para processar 230 mil barris diários e só estava operando a 115 mil barris/dia. O investimento da Petrobrás é de quase US$ 1 bilhão e é extremamente importante porque dobra a movimentação de Suape e a Transertaneja vai triplicá-la, saindo de 25 milhões de toneladas por ano para 75 milhões a 80 milhões de toneladas/ano no médio a longo prazo. Então, consolidamos Suape como hub e como um dos três principais portos do Brasil. Como estão as negociações com a Qair para instalar a planta de hidrogênio verde em Suape? Temos um protocolo assinado não só com a Qair, mas também com seis outras empresas interessadas no hidrogênio verde. O Nordeste brasileiro e a Austrália são qualificados como regiões foco desse novo mercado. A Qair já tinha feito os projetos básicos para poder implantar parte da planta até 2026. Mas não queremos ser apenas um exportador de hidrogênio verde para combustível, queremos produzir aqui ingredientes para a atração da indústria verde no Complexo Industrial de Suape. A produção do hidrogênio se dá por meio da tecnologia da eletrólise da molécula de água separando o hidrogênio do oxigênio. A faísca da energia elétrica que produz a quebra da molécula pode vir do gás, originando o hidrogênio azul, ou do carvão (hidrogênio cinza). No caso do hidrogênio verde, a eletricidade pode ser originária de três fontes: solar, eólica ou hídrica, que é o que temos aqui no Nordeste, principalmente solar e eólica. O processo de eletrólise existe há mais de 80 anos, e pode produzir o hidrogênio, mas também o oxigênio. Temos aqui a fábrica da White Martins que produz esse gás, então poderemos ter uma oferta de oxigênio. Nós vimos a importância dele agora na pandemia. Quando ocorre a mistura do hidrogênio com o nitrogênio, tem-se a amônia. Somos importadores desse insumo, principalmente na parte de fertilizantes. Isso pode agregar valor não só à agricultura, mas também à indústria, já que a amônia é insumo na fabricação de produtos como biscoitos e lácteos. A chamada nova indústria verde, de emissão de carbono zero, é a que queremos atrair. Grande parte das empresas

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Wed App é a nova aposta no setor de casamentos

Os sócios Cindy Noel, da New Wed Feira Tendência, e Natacha Casado e Kenyo Lapenda, da Ingresso Prime, lançam o Wed App, na quarta-feira, dia 2 de fevereiro, a partir das 17h, no Cais Rooftop, no Recife Antigo. Nomes importantes e que são referência no mercado de casamentos de Pernambuco, Alagoas, Paraíba e Rio Grande do Norte já confirmaram presença no evento que vai reunir profissionais e convidados, e acontecerá seguindo todos os protocolos de segurança da covid, isso inclui, de acordo com decreto do Governo de Pernambuco, a exigência da apresentação do cartão de vacinação (ciclo completo) e testagem na hora. Antes disso, no dia 1º de fevereiro, o app será lançado, em primeira mão, para assessores de casamentos, em um evento intimista, que acontece no restaurante Famiglia Giuliano, em Boa Viagem, zona Sul do Recife, e seguirá, também, as medidas decretadas pelo Governo. “Trabalhamos muito para oferecer um aplicativo completo. O Wed App é uma plataforma ágil, segura e eficaz. O aplicativo reúne todas as áreas necessárias para o planejamento, contratação e execução de um casamento. Ele engloba muito além do essencial, disponibilizando novos serviços, que ajudam a organizar a agenda do assessor de casamentos, com acompanhamento, em tempo real, das escolhas dos noivos”, detalha Cindy Noel. O Wed App conta ainda com profissionais especializados, que estão à disposição dos noivos, e que podem fechar seus contratos, com segurança, dentro do próprio app. Por sua vez, os noivos encontram no Wed App os principais profissionais do mercado de casamentos, desde o cerimonialista até banda, buffet, doces, e também produtos inovadores no mercado de casamentos. A 5ª edição da New Wed Feira Tendência acontece nos dias 25, 26 e 27 de março de 2022, na Coudelaria Souza Leão, na Várzea, zona oeste do Recife, das 14h às 21h. Os ingressos para a feira estão disponíveis no site Ingresso Prime (www.ingressoprime.com).

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2021: Famílias endividadas é maior no Estado desde 2011

Do Senac A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), realizada pela CNC e analisada localmente pela Fecomércio-PE, registrou um aumento expressivo do percentual de famílias endividadas em 2021. Pernambuco encerrou o ano com um quadro de 79,8% das famílias declarando apresentar alguma dívida, como cartão de crédito, cheque especial, cheque pré-datado, os créditos consignado ou pessoal, os carnês e os financiamentos de carro ou de casa. O patamar, próximo a 80%, não era observado no estado desde 2011, quando chegou a atingir 81,3% no mês de julho. Na comparação anual, entre dezembro de 2021 e o mesmo mês de 2020, houve elevação de 3,1 pontos percentuais. Se comparado ao período pré-pandemia (fevereiro de 2020), a alta foi de 7,9 pontos percentuais. O quadro preocupante no estado fica mais evidente quando se observa a composição do percentual de famílias segundo a percepção do grau de endividamento em que estão envolvidas. Em dezembro de 2020, era de 12,3% o percentual das que se declaravam ‘muito endividadas’ e, agora, em dezembro de 2021, essa proporção chegou a 22,8%. Entre os estados da Região Nordeste, Pernambuco apresenta a terceira maior proporção de famílias endividadas, atrás apenas de Paraíba (92,2%) e Rio Grande do Norte (88,0%). Em nível nacional, o estado se encontra na 8° posição entre aqueles com maior proporção de famílias em situação de endividamento. A parcela da renda comprometida com as dívidas, segundo as famílias no estado de Pernambuco, também avançou em relação ao final de ano de 2020. Em dezembro do ano anterior, a média era de 28,8% e alcançou 30,4% em dezembro de 2021. COMPOSIÇÃO DAS DÍVIDAS A percepção das famílias por tipo de dívida continua apontando o cartão de crédito como o principal componente, estando presente nas dívidas de 94% das famílias que se declaram endividadas. Em dezembro, as famílias também reforçaram o avanço das dívidas em carnês como componente relevante, o qual foi citado por aproximadamente 32%, percentual que era de 22,1% no final de 2020. O cheque especial, por sua vez, arrefeceu o crescimento observado desde o final de 2020, quando sua importância era citada por 11,1% das famílias, tendo chegado a 14,1% em novembro de 2021. No último mês de dezembro, o percentual voltou ao mesmo patamar observado no final do ano anterior, ficando em 10,9%. INADIMPLÊNCIA No que diz respeito ao percentual de famílias com dívidas cujo pagamento se encontra atrasado, 32,9% se encontram nessa situação em Pernambuco. Esse resultado também posiciona Pernambuco em 8° entre os estados, segundo o percentual de famílias com contas atrasadas no último mês de dezembro. Entre os estados do Nordeste, a pior situação é observada no Ceará. Com 46,1% das famílias se declarando endividadas e com contas atrasadas, o Ceará é também o estado com maior percentual de famílias nessa condição, em nível nacional. Entre as regiões brasileiras, o Nordeste é a que tem maior presença de estados entre os 10 com grande percentual de famílias com contas em situação de atraso. São cinco estados, com percentuais acima de 25%: Ceará (1° em nível nacional, com 46,1%); Maranhã (4°, com 37,6%); Rio Grande do Norte (5° e 37,2%); Pernambuco (8° e 32,9%); e Bahia (10° e 29,4%). O que se observou foi que, após uma breve melhora sobre a perspectiva de inadimplência durante o terceiro trimestre, o indicador voltou a subir no último bimestre de 2021, de 31,4% em novembro para 32,9% em dezembro, expressando a dificuldade das famílias em honrar as dívidas, mesmo com o aporte do 13° salário no final do de ano. Sobre esse aspecto, cabe destacar que o tempo médio de atraso das contas foi estimado em 58,4 dias, no mês de dezembro – patamar praticamente igual ao observado no final do ano anterior, com 59,1 dias. CONDIÇÕES DE PAGAMENTO O percentual de famílias que se dizem sem condições de pagar as contas atrasadas seguiu em elevação, encerrando o ano de 2021 em 17,3%. Esse não é o patamar mais elevado na série histórica recente – o indicador chegou a 18,3% em janeiro de 2018, e a 19% em julho de 2017 –, mas reforça a preocupação sobre o nível de inadimplência declarada pelas famílias no estado, uma vez que as condições de negociação das dívidas em atraso se deterioram perante a perspectiva de crescimento dos juros em 2022.

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Pernambuco ocupa o 2º lugar no índice das atividades turísticas no País

Da Secretaria de Turismo de Pernambuco Pernambuco continua apresentando bons indicadores de crescimento nesta retomada das atividades turísticas em todo o País. O incremento foi apontado pela Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada recentemente pelo IBGE. Segundo o último estudo, o Estado aparece como vice-líder no ranking entre os que mais cresceram no volume das atividades turísticas no mês de novembro do ano passado, com índice absoluto de 108,8, enquanto a média nacional foi de 81,9. Quem lidera é Goiás com 119. No acumulado de janeiro a novembro de 2021, entre os Estados do Nordeste, Pernambuco é o líder, apresentando índice de 95,2%. Já a Bahia aparece em segundo, com 84,2%, e o Ceará, com 72,1%, fechando os rankings dos três maiores Estados no volume total dos 11 meses do último ano. No ranking geral, também de janeiro a novembro, Pernambuco ocupa a segunda colocação, com 95,2 “Pernambuco tem aparecido como um dos Estados de maior destaque no volume das atividades turísticas do País, especialmente nesta fase de retomada do segmento. No final do ano passado, reforçamos a divulgação dos nossos destinos, com ações de promoção e interiorização a partir do Bora Pernambucar. Nossa missão é dar continuidade a bons projetos e fortalecer cada vez mais o turismo em todo o Estado”, salienta o secretário de Turismo e Lazer, Rodrigo Novaes. O estudo do IBGE apontou ainda crescimento discreto no Índice de Receita Nominal com ajuste sazonal, com Pernambuco obtendo crescimento de 1,5%, de outubro a novembro de 2021. Já no acumulado de janeiro a novembro, o Estado ocupa a quarta posição, com 104,5, atrás de Goiás (120,3), Bahia (109,4) e Santa Catarina (106,3). Em termos comparativos, Pernambuco cresceu 9,5% em relação ao mesmo período de 2019, janeiro a novembro - época de ascensão da atividade turística -, quando apresentou média de 122,4.

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