Arquivos Economia - Página 198 De 410 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Economia

Jessica Simon é a nova Senior Fellow do Iperid

O Instituto de Pesquisas Estratégicas em Relações Internacionais e Diplomacia (Iperid), na pessoa do seu presidente Rainier Michael e do seu corpo diretivo e de Fellows dão as boas-vindas para a mais nova Senior Fellow Jessica Simon, cônsul-geral no Consulado Geral dos Estados Unidos no Recife, no Brasil desde setembro de 2020. Como diplomata de carreira do serviço de Relações Exteriores do Departamento de Estado dos EUA, a Sra. Simon atuou anteriormente como Adida de Imprensa da Embaixada dos Estados Unidos na Cidade do México, como Cônsul de Diplomacia Pública no Consulado Geral dos EUA no Rio de Janeiro; em Washington, serviu como Diretora Assistente de Comunicação no Escritório do Representante Especial para o Afeganistão e Paquistão, como Assistente Especial do Secretário Adjunto no Escritório de Assuntos Públicos e como Pearson Congressional Fellow (assistente de um membro do congresso americano). A Sra. Simon também serviu no exterior nas Embaixadas dos Estados Unidos em Tel Aviv, em Israel, e Cabul, no Afeganistão. Nascida em Oregon, a Sra. Simon possui bacharelado em Psicologia pela Tufts University e um mestrado em Relações Internacionais pela Georgetown University. Ela fala português, espanhol, hebraico e um pouco de dari (persa afegão). Antes de ingressar no Departamento de Estado, a Sra. Simon trabalhou como oficial de programa no escritório do Partners of the Americas em Washington e como professora de inglês no programa WorldTeach na Costa Rica. Ela e o marido brasileiro Frederico têm uma filha e um filho.

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Grupo Bemisa formaliza interesse em concluir Ramal Suape da Transnordestina

Do Governo de Pernambuco O Grupo Bemisa, um dos maiores do País no ramo de exploração e exportação de minérios, formalizou nesta quinta-feira, junto ao Ministério da Infraestrutura, seu interesse em viabilizar a conclusão do Ramal Suape da Ferrovia Transnordestina. A empresa pretende instalar um terminal de minério de ferro na Ilha de Cocaia, em Suape, e escoar, via Transnordestina, a produção de suas jazidas localizadas no Piauí. As tratativas com o Grupo Bemisa vinham sendo feitas com o Governo de Pernambuco desde 2019 para concluir o trecho estadual da ferrovia, cujas obras foram iniciadas em 2006. O ramal ferroviário da Transnordestina que faz a ligação entre Curral Novo, no Piauí, e o Porto de Suape, tem 717 quilômetros de extensão. O investimento previsto é de R$ 5,7 bilhões, com a expectativa de gerar centenas de empregos para os pernambucanos. Os detalhes da parceria com o poder público serão divulgados em breve, pondo fim ao impasse gerado após o governo federal anunciar que a empresa concessionária Transnordestina Logística S.A., pertencente ao Grupo CSN, concluiria apenas o trecho de Elizeu Martins (PI) até o Porto de Pecém, no litoral cearense, 92 quilômetros mais extenso do que o ramal até Suape. "Esse é um dia importante para Pernambuco. Nossa Secretaria de Desenvolvimento Econômico vem trabalhando desde 2019 na captação do parceiro privado para a conclusão do Ramal Suape da Transnordestina. Aprovamos na Assembleia Legislativa a PEC que estabelece a competência estadual para explorar os serviços ferroviários e fizemos uma grande mobilização, com nossa bancada federal, junto ao empresariado e demais interlocutores. Assim, conseguimos chegar a um bom termo", avaliou o governador Paulo Câmara. Bemisa – Presente em sete Estados brasileiros, a empresa tem um portfólio de nove projetos, que englobam uma ampla gama de minerais: minério de ferro, ouro, níquel, fosfato e calcário. O município piauiense de Curral Novo, no trecho ferroviário entre Elizeu Martins (PI) e Salgueiro, tem uma jazida com volume de 800 milhões de toneladas de ferro, configurando-se como a maior reserva mineral daquele Estado, e uma das maiores do País.

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Paulo Câmara anuncia investimentos de mais de R$ 253 milhões no Pajeú

Do Governo de Pernambuco No Sertão do Pajeú, ao longo desta quinta-feira (02.09), o governador Paulo Câmara cumpriu uma série de compromissos previstos no Plano Retomada, lançado no início de agosto. Depois de passar por Tuparetama e São José do Egito, ele esteve nas cidades de Itapetim e Brejinho. No total, a região do Pajeú receberá investimentos da ordem de R$ 253,3 milhões. Destes, R$ 83,5 milhões serão injetados especificamente nos quatro municípios visitados pelo governador, com previsão de gerar 847 novos empregos. Em Itapetim, Paulo Câmara inaugurou a quadra coberta da Escola de Referência em Ensino Médio (EREM) Teresa Torres, onde foram investidos mais de R$ 386 mil, e anunciou investimentos nas áreas de infraestrutura – qualificando a malha viária do Estado – abastecimento de água e incentivo à geração de emprego. “Queremos avançar no desenvolvimento das cidades nos próximos meses. Seguimos trabalhando para fazer de Pernambuco um local ainda melhor de se viver, onde a educação pública continue sendo a melhor do Brasil, com 470 escolas de tempo integral funcionando e 70% dos nossos alunos estudando em tempo integral. Sabemos que é com a educação que iremos transformar a vida das futuras gerações de pernambucanos”, destacou Paulo Câmara. De acordo com o secretário de Educação e Esportes de Pernambuco, Marcelo Barros, as novas quadras vão beneficiar os estudantes não apenas com um local adequado para a prática esportiva, mas também como um espaço cultural e de interação com a comunidade. “As nossas escolas precisam desses equipamentos, que ajudam e contribuem para o desenvolvimento da comunidade”, afirmou. Reforçando a malha viária do Estado, Paulo Câmara autorizou o processo de contratação da empresa responsável pelo projeto das obras de implantação da rodovia PE-263, com 12 quilômetros de extensão, do distrito de São Vicente à divisa com a Paraíba. A elaboração do projeto contará com investimentos de R$ 360 mil. Além disso, o governador também formalizou convênio com a prefeitura de Itapetim, no valor de R$ 700 mil, para obras de pavimentação asfáltica do acesso ao povoado de Piedade, com extensão de 2,7 quilômetros. O prazo estimado para execução do trabalho é de 30 dias. Ainda em Itapetim, foram anunciadas melhorias no abastecimento de água nas localidades Sítio Clarinha e Matadouro, com a implantação de três quilômetros de rede de distribuição, beneficiando cerca de 120 pessoas nessas áreas rurais. O investimento é de R$ 180 mil. Paulo Câmara também anunciou intervenções hídricas na localidade do Ambó. Com aporte de R$ 450 mil, cerca de 450 pessoas serão contempladas com uma rede de distribuição de água, a partir do assentamento de sete quilômetros de tubulações para interligação ao Sistema Adutor do Pajeú. Na área de empreendedorismo e geração de renda, o governador inaugurou uma das principais unidades da Central de Oportunidade de Pernambuco (COPE) do Sertão do Pajeú. A central, localizada na Rua Juvino de Souza, s/nº, no centro de Itapetim, vai beneficiar cerca de 30 mil pessoas, incluindo moradores de municípios vizinhos como Brejinho, Santa Terezinha e Tuparetama. BREJINHO – Encerrando a programação no Pajeú, Paulo Câmara inaugurou a terceira etapa da PE-275, com 14 quilômetros de extensão, no segmento que vai do distrito de Jabitacá, na cidade de Iguaracy, até Tuparetama. Com 75 quilômetros, a PE-275 é uma das estradas mais importantes do Estado, que liga os sertões do Moxotó e Pajeú. Na sua requalificação foram investidos mais de R$ 59 milhões, para beneficiar mais de 560 mil pessoas. O governador vistoriou as obras da Escola de Referência em Ensino Médio (EREM) José Severino de Araújo, orçadas em R$ 5,9 milhões. Com 80% do projeto já executado, a previsão de conclusão é em janeiro de 2022. Paulo Câmara também foi ver de perto as obras de implantação do ramal definitivo que liga o distrito de Ambó ao município de Brejinho, dentro do Sistema Adutor do Pajeú, com cerca de seis quilômetros de extensão. Com a obra concluída a expectativa é de disponibilizar à cidade uma vazão de 12 litros por segundo, retomando de forma contínua o abastecimento de água via rede para cerca de cinco mil pessoas. As intervenções estão orçadas em R$ 2,8 milhões e a expectativa de conclusão é para outubro deste ano. Além das autoridades que já acompanhavam a comitiva do governador pela manhã, também marcaram presença nas agendas da tarde os prefeitos de Itapetim, Adelmo Moura, e de Brejinho, Gilson Bento.

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Fernando Bezerra e Tarcísio de Freitas anunciam autorização para construção do Ramal de Suape

O senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE) e o ministro de Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, anunciaram nesta quinta-feira (2) a autorização para a construção do trecho da Transnordestina até o Porto de Suape. O empreendimento foi incluído no programa de autorizações que o governo federal está lançando junto com a Medida Provisória 1.065/2021, que institui o Marco Legal das Ferrovias. Segundo o Ministério de Infraestrutura, o trecho entre Curral Novo, no Piauí, e Suape tem aproximadamente 717 quilômetros e deve receber R$ 5,7 bilhões em investimentos. “Vamos dar as primeiras autorizações ferroviárias, e uma delas vai contemplar Pernambuco, vai proporcionar a resolução daquela questão da Transnordestina e a ligação para o Porto de Suape, que é esse patrimônio do Estado. Nós vamos fazer uma conexão das minas de minério de ferro do Piauí com o porto de Pernambuco. Acho que é um grande passo que está sendo dado no dia de hoje. A gente vai realmente colher frutos muito importantes. Estamos falando de emprego na veia”, disse o ministro Tarcísio. “É uma alegria poder participar deste anúncio, que é a autorização para a construção do trecho ferroviário até Suape, permitindo o escoamento da produção de minério por terminal privado. Fizemos um apelo junto ao Ministério da Infraestrutura para que o ramal da Transnordestina em Pernambuco não fosse abandonado, de modo que pudéssemos encontrar uma solução para esta obra que se arrasta há tantos anos”, afirmou o senador.

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Primeiro Marketplace sustentável do Brasil busca novas lojas

O BioHub Market, primeiro marketplace sustentável do Brasil, já está funcionando e neste momento buscando novos parceiros para reforçar seu portfólio de lojas e serviços. "A única exigência para participar é que sejam produtos ou serviços sustentáveis, ou seja, que não agridam à saúde humana, animal ou ao meio ambiente. Precisam seguir os ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável), preconizados pela ONU", explica Cláudia Lima, diretora do ITCbio, responsável pelo projeto. Ela explica que para ingressar no BioHub Market existe um Pré-Cadastro que será avaliado. Após aprovação as lojas/serviços inscritas poderão se inserir na plataforma. "Por seguirmos rigorosamente o conceito de sustentabilidade e querermos que todos cresçam praticamos a menor taxa de comissionamento do Mercado brasileiro", explica Cláudia Lima. O marketplace trabalha com 14 categorias, incluindo alimentos, kids, pet, vestuário, ecoturismo, serviços, entre outros. A plataforma é voltada para consumidores que buscam produtos sustentáveis. Um público alvo que analisa os processos de fabricação das mercadorias, as origens da matéria–prima e as condições de trabalho dos colaboradores das empresas.

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Cenários em tempo da virtualização: mudanças eternas à vista!

*Por Noemia Resende Não faz muito tempo que todos estavam habituados aos estressantes engarrafamentos na ida e volta do trabalho, almoços de negócios, filas intermináveis para pegar filhos nas escolas, bancos operando sua capacidade máxima de atendimento presencial, e tantas outras esperas...—isso compreendido antes como normal, uma rotina vivenciada por milhões de brasileiros antes da pandemia e tudo mudou, completamente. Tem muita gente hoje pensando se de fato vale a pena comprar ou manter o veículo em casa, afinal o UBER e o preço da gasolina insistem nessas reflexões, assim como o período no engarrafamento perdido há estudos sobre elevação da produtividade em home office. O cenário não permite a tão sonhada previsibilidade e a pandemia trouxe justamente a certeza da instabilidade em todos os sentidos. As organizações precisaram prover de recursos, criatividade, remodelaram as práticas e soluções para atendimento às necessidades de seus clientes internos e externos. Por outro lado, os colaboradores canalizaram os esforços para corresponder às expectativas e exigências do momento. O mundo virtual fez moradia e promoveu uma mudança de comportamento. Não há pretensa intenção de julgar positivo ou negativo tais mudanças, mas sim de provocar reflexões sobre as nossas reais capacidades de entender o cenário na perspectiva de enxergar a necessidade de compreender as mudanças como fontes de aprendizagem e desenvolvimento humano. Dessa forma, reconhecemos que a pandemia acelerou o consumo por tecnologias, as escolas, os escritórios de advocacia, médicos e muitos outros profissionais providenciaram plataformas, recursos audiovisuais e cenários visuais para atender os seus clientes e, ocasionou holofotes sobre a transposição ou a substituição da presença física para o mundo digital. Quem imaginou algum dia consultar um dermatologista e enviar através de whats apps fotos e vídeos para análise e diagnóstico? As audiências de instrução e julgamento realizadas através de plataformas de videoconferências, não há como não pensar no futuro da carta precatória – assim, tudo foi virtualizando, inclusive as organizações públicas. Em paralelo, observamos muitas dificuldades em relação ao emprego e trabalho e a dificuldade para a inclusão e a certeza da obsolescência assustam muitos, afinal a urgência constante das demandas acabam estimulando a criação de soluções tecnológicas, novos formatos na prestação de serviço, assim como foi a necessidade de virtualizar. A virtualização do trabalho trouxe uma dinâmica na legislação trabalhista sob novos olhares do teletrabalho, bem como ampliou discussões sobre os fluxos de processos, acompanhamento das atividades, atendimento do cliente e a conscientização de incorporar a transformação digital. A transformação digital está mudando a realidade de muitas organizações e remodelando as suas práticas, como por exemplo, a gigante General Eletrics-GE, que começou utilizar a impressora 3D para fabricar peças de turbinas para aeronaves e conseguiu além de reduzir a necessidade de 855 peças para 12 peças, e o melhor de tudo, o baixo consumo de combustível pela consequência da redução de peso das referidas peças. A razão disso é porque a transformação digital não integra apenas a tecnologia, mas de constituir uma mudança de mentalidade, cultura, operacionalização das atividades que reverberem em entrega ao valor do cliente. Essa dinâmica converge a adaptabilidade e flexibilidade exigida pelo mundo denominado VUCA, um acrônimo que traduz a volatilidade, incerteza, complexidade e ambiguidade. Com toda essa dinâmica é nítido o nível de disrupção do modus operandi do mercado, conscientizando a necessidade do aprendizado contínuo, desenvolvimento das competências atitudinais e flexibilidade cognitiva de modo a atender e entender o mercado e as relações sociais. A lógica dos grandes teóricos da economia é: quanto mais ofertantes no mercado maior tensão e mandatório as ações para o alcance do diferencial competitivo. Desta forma, os profissionais buscam por qualificação de qualidade e as organizações captam talentos com tais competências que o mercado exige. *Noemia Resende é coordenadora do Núcleo de Gestão e Negócios da Faculdade Nova Roma

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Transnordestina entra na pauta de debate do Crea-PE

A exclusão do eixo Suape do projeto da ferrovia Transnordestina caiu como uma bomba para Pernambuco. Acendeu todos os alertas no setor público e no privado. A não realização da obra trará impactos negativos para a economia do Estado, desconectando o Porto de Suape do eixo da espinha dorsal da malha ferroviária brasileira. Isso traz consequências em cadeia quando investimentos deixam de ser feitos, impostos não são gerados e empregos não são criados. Para buscar alternativas viáveis técnica e financeiramente, o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Pernambuco (Crea-PE) promove na próxima quinta-feira (2) o debate “Transnordestina, a estratégica conexão com Suape”. O encontro é organizado pelo Comitê Tecnológico Permanente (CTP) do Crea-PE e será realizado de forma virtual, a partir das 19h. Participam do debate o engenheiro Roberto Gusmão, presidente do Porto de Suape, e o engenheiro civil Marcos Roberto Dubeux, fundador e diretor executivo da Cone S/A. A mediação ficará a cargo do engenheiro civil João Recena, coordenador do eixo do CTP Um projeto para Pernambuco e o Brasil. O evento será transmitido pelo canal do Crea-PE no Youtube. O presidente do Crea-PE, Adriano Lucena, é enfático no chamamento à sociedade para participar do debate. Numa convocação direta para a população se unir em mobilização como já fez em outras épocas, quando Pernambuco estava na disputa pela refinaria. Uma defesa pela economia pernambucana, pelo seu desenvolvimento, pela geração de emprego e renda, numa cadeia que vai movimentar toda engenharia financeira não só do Estado, como da região. “A gente precisa da Transnordestina, precisa mudar o modelo de transporte para escoar a produção. Estamos com um modelo rodoviário que não funciona, todo esburacado. Estamos na contramão do mundo. Países menores que o Brasil adotaram o modelo férreo e estão decolando na economia”, pondera Lucena. Marcos Roberto Dubeux vai para a ponta do lápis para defender a execução do projeto. “Estudos mostram que são mais de R$ 7 bilhões de adição ao PIB da região, de influência do projeto, por ano. É um valor muito relevante. Principalmente Suape sendo uma região de influência em Pernambuco em todas as áreas. São aproximadamente 90 mil empregos, em média, durante o período de concessão da Transnordestina”, contabiliza. Segundo Marcos, estudos mostram que, sem a conclusão da obra, o País como um todo perde, ao ano, aproximadamente o valor necessário para a conclusão da ferrovia. “Se isso é verdade para o País, isso é verdade para Pernambuco, proporcionalmente. O valor que falta para ser concluída a ferrovia representa o valor agregado na economia por ano”, destaca Dubeux. Na conta entram as receitas municipais tributárias de valor agregado alto por conta da operação que isso gera para os municípios por onde a Transnordestina passa. “Tem o valor agregado do PIB, tem as operações advindas dos estados, que trazem o ICMS, um valor muito relevante e os empregos”, avalia. Com o anúncio do Governo Federal da execução apenas do trecho que contempla a ligação da ferrovia ao Porto de Pecém (CE), deixando de fora a parte da obra que liga a Transnordestina a Suape, o Governo do Estado está chamando para si a responsabilidade de viabilizar o projeto. Roberto Gusmão afirma que “os caminhos para a solução da Transnordestina passavam e passam, necessariamente, pelo cumprimento do contrato realizado pela concessionária TLSA, que é construir os ramais de Suape e de Pecém. Na falta de compromisso da empresa daquilo que está no contrato, e do Governo Federal, Pernambuco quer viabilizar a sua etapa da obra do ponto de vista técnico e financeiro”. Gusmão adianta que vários investidores estão procurando o Governo do Estado porque sabem da viabilidade econômica, técnica e operacional do Porto de Suape. “Eles precisam que saia o trecho de Pernambuco de acordo com a concessão estabelecida”, esclarece o presidente de Suape. Para Gusmão, o impacto econômico e logístico da ferrovia vai muito além de Pernambuco. “Impacta sobre o Nordeste como o ramal foi concebido, um eixo de integração da região. Tratando de Pernambuco, temos várias cadeias que seriam diretamente beneficiadas com o ramal. Suape é um porto que lidera a movimentação de várias tipologias de carga, principalmente, granéis líquidos, tendo combustível como maior destaque”, assegura. João Recena busca a origem do projeto para explicar a Transnordestina e a importância dela para o desenvolvimento econômico do País. A ferrovia foi pensada para cargas de grandes volumes, para escoar a produção de grãos do sul do Piauí e do Maranhão. A prioridade era transportar grãos, mas começou o transporte de minério de ferro, que se mostrou mais atraente pelo volume, custos. Ela foi pensada para transportes pesados. Por isso é necessária essa ligação de trechos com portos. “Esse debate é para provocar a iniciativa privada e pública em busca de soluções, fomentar ideias e projetos para viabilizar a execução da obra”, ressalta o coordenador do CTP.

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Receita paga hoje as restituições do 4º lote do Imposto de Renda 2021

Receita Federal paga hoje (31) as restituições do quarto lote do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) 2021, que também inclui restituições de exercícios anteriores. O pagamento é para mais de 3,8 milhões de contribuintes. Neste lote, o valor das restituições chega a R$ 5,1 bilhões. Desse total, R$ 273,2 milhões serão destinados a contribuintes com prioridade: 8.185 idosos acima de 80 anos, 67.893 entre 60 e 79 anos, 6.088 com alguma deficiência física, mental ou moléstia grave e 26.647 contribuintes cuja maior fonte de renda seja o magistério. Foram contemplados ainda 3.710.930 contribuintes não prioritários que entregaram a declaração até o dia 16 de agosto. Para saber se teve a declaração liberada, o contribuinte deve acessar a página da Receita na internet. No serviço Portal e-CAC, é possível verificar o extrato da declaração e ver se há inconsistências de dados identificadas pelo processamento. Nessa hipótese, o contribuinte pode fazer a autorregularização, mediante entrega de declaração retificadora. A Receita disponibiliza ainda aplicativo para tablets e smartphones, para consulta à declaração e à situação cadastral no CPF. Com ele, é possível verificar diretamente nas bases da Receita Federal informações sobre a liberação das restituições. Como resgatar O pagamento da restituição é feito diretamente na conta bancária informada pelo contribuinte na declaração. Se por algum motivo o crédito não for realizado (se, por exemplo, a conta foi desativada), os valores ficarão disponíveis para resgate por até um ano no Banco do Brasil. Nesse caso, o cidadão pode reagendar o crédito dos valores, em seu nome, pelo Portal BB, acessando o endereço www.bb.com.br/irpf, ou ligando para a Central de Relacionamento BB por meio dos telefones 4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800-729-0088 (telefone especial exclusivo para deficientes auditivos). Caso o contribuinte não resgate o valor de sua restituição no prazo de um ano, deve requerê-lo pelo Portal e-CAC, disponível no site da Receita Federal, acessando o menu Declarações e Demonstrativos - Meu Imposto de Renda e clicando em “Solicitar restituição não resgatada na rede bancária".

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New Wed 2022 já tem data marcada

A New Wed, maior feira de tendência para casamentos do Nordeste, já tem data e local para acontecer, na sua quinta edição, em 2022. Comandada pelas empresárias Cindy Noel e Carla Bensoussan, a feira acontecerá nos dias 25, 26 e 27 de março de 2022, na Coudelaria Souza Leão, na Várzea, zona oeste do Recife, das 14h às 21h. Os ingressos para a feira serão disponibilizados a partir do dia 24 de agosto de 2021, no site Ingresso Prime (www.ingressoprime.com). A feira fomenta a economia, gerando cerca de 300 empregos diretos e indiretos, além de movimentar em torno de R$ 3 milhões em negócios, em apenas dois dias de evento, e receber cerca de 2.000 visitantes, diariamente. As principais empresas de casamento de Pernambuco, da Paraíba, Alagoas e Rio Grande do Norte já confirmaram a presença na feira. Os estados são os mais procurados para Destination Wedding, que acontece quando o casal decide realizar o seu casamento em outra cidade ou país onde não residem. “Mesmo durante os últimos meses de tantas incertezas, trabalhamos incansavelmente para que voltássemos a realizar a feira da forma mais surpreendente e inédita possível, pensando em todas as possibilidades, e no cenário em que as noivas e os fornecedores estão vivendo atualmente. Nosso intuito é fazer o mercado de casamentos circular e, a cada dia, ganhar mais espaço. Pensamos nos mínimos detalhes e em soluções para que o evento seja prazeroso e rentável para todo mundo, em todos os aspectos”, explica a empresária Cindy Noel.    

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"Há empresas interessadas no trajeto Custódia-Suape da Transnordestina."

A novela da construção da Transnordestina – que já dura inacreditáveis 16 anos – apresentou semanas atrás um capítulo que provocou indignação em Pernambuco: foi quando o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, anunciou que a TLSA, concessionária da ferrovia, desistira de construir o trajeto até Suape. A saída de criar uma nova concessão para concluir a obra é encarada pelo secretário de Desenvolvimento Econômico, Geraldo Julio, como uma maneira de viabilizar o trajeto, sem ter que envolver o Estado no enredo da concessão da TLSA. Uma concessão que, entre outros imbróglios, enfrenta a recomendação da caducidade do seu contrato pelo Tribunal de Contas da União e pela ANTT (Agência Nacional de TransportesTerrestres). Nesta entrevista a Cláudia Santos, o secretário aborda detalhes dessa nova concessão e fala também sobre como está sendo executado o Plano de Retomada para que a economia pernambucana volte a crescer. Após a reunião do governador Paulo Câmara com o ministro Tarcísio Freitas, como ficou o destravamento para a conclusão das obras da Transnordestina? A Transnordestina, como a concessão, tem três desafios grandes para o Governo Federal. Primeiro, é uma obra que tem um contrato assinado há muitos anos – a autorização para essa obra ser realizada foi feita em 2005, portanto há um contrato de 16 anos com a obra autorizada para acontecer e não aconteceu. Segundo, há uma série de apontamentos do TCU (Tribunal de Contas da União) e uma decisão colegiada da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) pela caducidade do contrato atual. Terceiro, o empreendedor pede R$ 11,9 bilhões de orçamento geral da obra e a ANTT só aprova R$ 8,9 bilhões, são R$ 3 bilhões de diferença. São três problemas principais de execução. O ministro apresentou a possibilidade de tentar superar essas questões para fazer o ramal que liga a ferrovia ao outro porto e viabilizar o ramal que liga Suape por meio de uma nova concessão. O que me parece vantajoso para Pernambuco porque o contrato atual tem desafios que podem não ser vencidos durante o tempo. Em Pernambuco só precisamos dos 300 km de Custódia até Suape. Espero que os próximos passos para essa nova concessão aconteçam o mais cedo possível para que possamos ver a Transnordestina chegando logo no Porto de Suape. Acho que isso tem uma chance muito grande de ser viabilizado, antes mesmo de resolver os problemas tão graves que o contrato atual tem. O trajeto de Eliseu Martins, no Piauí, até Custódia ficaria com a concessionária atual. O fato do novo concessionário da Transnordestina (do trecho Custódia a Suape) ter que pagar uma taxa para trafegar de Eliseu Martins até Custódia, não aumenta os custos do transporte até Suape? O trajeto até Custódia já está pronto. Ferrovia é uma atividade concessionada e, portanto, regulada. Se alguém tem uma carga que tem a necessidade de usar aquela ferrovia, a tarifa é definida por meio do contrato de concessão e da regulação da ANTT. O proprietário da ferrovia, na realidade é um concessionário e, portanto, submetido a regras que são do marco regulatório nacional sobre a questão das ferrovias. É uma infraestrutura pública concedida a um privado. O senhor acredita que esta solução seja favorável a Suape? Veja, a situação atual da Transnordestina é de muito desconforto para todos: para os estados envolvidos, para os empreendedores que pretendem usá-la para transportar suas cargas, além de ser uma situação complexa para o Governo Federal, como concedente, e para a empresa concessionária porque são 16 anos de obra autorizada, contratada. Existem projetos que duram até mais do que 16 anos, mas esses não são 16 anos de projeto, de ideia, esses são 16 anos de contrato assinado para a obra acontecer, com a diferença de R$ 3 bilhões sendo discutida entre o concessionário e o Governo Federal e uma série de questionamentos do TCU que recomendou a caducidade e a ANTT, numa decisão colegiada, também recomendou a caducidade. Em vez de ficarmos numa confusão dessa, é muito melhor partirmos para uma concessão nova que não tenha nenhum obstáculo e que se consegue até fazer a obra mais rapidamente. Essa é a expectativa que temos. Porque, se fizermos essa concessão curta, não precisamos que o contrato anterior seja resolvido porque a ferrovia está pronta. Existem empresas interessadas nesse trajeto Custódia/Suape? Certamente, há mais de uma interessada, porque é um empreendimento que abrange um trecho muito importante de integração do Nordeste, que já está pronto, faltando apenas a concessão menor para fazer a ligação com um porto importante, como Suape. Vários investidores, seja de operação logística, de ferrovia ou mesmo de quem tem carga, terão interesse em fazer esse empreendimento. Não tenho dúvida nenhuma, ainda mais sendo uma construção nova que inicia sem nenhum obstáculo. Como está a implantação do Plano de Retomada? O que tem nos animado é a projeção de que este é um momento de retomada: os números na pandemia continuam controlados, a vacina avança cada vez mais, criamos o anúncio da terceira dose, feita pelo Ministério da Saúde, para pessoas acima de 70 anos e imunodeprimidos. Isso mostra que a pandemia está com os números controlados e a vacina tem um papel importante nisso e que realmente este é o momento da retomada. Outros estados lançaram, em março e abril, seus planos de retomada que foram totalmente “engolidos”. Estamos acompanhando o desempenho da economia nacional. O consumo em junho não foi tão bom quanto era esperado. Agora, vamos esperar os números de julho, quando forem divulgados. Mas estamos muito confiantes de que vai ter, sim, essa retomada, que que os empregos vão acontecer. O Governo do Estado tem um conjunto de obras importantes que, inclusive, estão sendo lançadas em agendas do governador pelo interior. Ocorreram anúncios de empreendimentos privados e há fábricas com obras sendo concluídas. Estamos com a expectativa de que realmente o Plano de Retomada tenha sido uma conjunção de esforços da sociedade como um todo para que Pernambuco aproveite melhor essa oportunidade do crescimento do consumo que está ocorrendo e que deve permanecer pelo

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