Arquivos Economia - Página 224 De 412 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Economia

Um ano depois, indústria ainda sofre com os impactos da pandemia

Da Fiepe Diferentemente do que se imaginava há um ano, quando a pandemia chegou a Pernambuco, 2021 não começa nas condições em que se esperava, sobretudo porque, ainda existem incógnitas em relação ao controle da Covid-19 e, consequentemente, ao impacto disso no mercado ao longo deste ano. Para entender como está essa conjuntura, a Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (FIEPE) repete pesquisa com empresários e detecta cenário de muita fragilidade. Dados do levantamento revelam que 37,3% deles ainda vão sofrer com queda de faturamento e outros 48,5% vão se manter estagnados, enquanto apenas 14,2% acreditam numa recuperação em curto prazo. Para os industriais, a recuperação só virá com adoção de medidas como a vacinação em massa, a aprovação da reforma tributária, os programas de recuperação fiscal em níveis federal e estadual e as políticas de fortalecimento do setor industrial, por ordem de prioridade. Todas essas prioridades recaem na manutenção dos postos de trabalho. Dos empresários entrevistados, quase a metade (46,27%) precisou fazer demissões para manter seus negócios funcionando e 67,2% deles ainda não conseguiram recontratar novos funcionários. “Para estancar essa desocupação e voltar a gerar empregos é muito importante a retomada do programa de suspensão ou redução de carga horária e de salários com auxílio complementar do governo federal”, disse o gerente de Relações Industriais da FIEPE, Maurício Laranjeira. Entre os tópicos questionados pela Federação, está a satisfação dos empresários quanto às gestões públicas federal e estadual no enfrentamento dos impactos causados pela Covid-19 no Brasil e em Pernambuco. Segundo a pesquisa, 61,6% consideram a atuação do governo estadual péssimo ou ruim, outros 31,6% julgaram como regular e pouco menos de 7% avaliaram como boa ou ótima. Com relação ao governo federal, avaliaram como ruim ou péssima 24,5% dos entrevistados, como regular 36% e como boa ou ótima outros 39,3%. Os números mais positivos do governo federal estão diretamente ligados a medidas como redução da jornada de trabalho e salários, o auxílio emergencial para a população e a suspensão dos contratos de trabalho, apontados na pesquisa como as medidas mais eficazes para as empresas. O crédito, que foi um dos principais obstáculos enfrentados pelos empresários nas primeiras pesquisas, deixa de figurar como principal problema para 63,4% dos empresários que conseguiram algum tipo de financiamento, em sua maioria (57,3%), com os bancos públicos. “A maioria das empresas que buscou crédito conseguiu ter acesso ao valor solicitado ou à parte dele. No entanto, ainda existem muitas empresas que não conseguiram por esbarrarem em algumas burocracias, que talvez possam ser solucionadas com programas de recuperação fiscal – REFIS estadual e federal. Esses programas podem deixar as empresas aptas a buscarem crédito mais barato e com taxas de juros menores.”, destacou o economista da FIEPE, Cézar Andrade. A maior aflição dos empresários hoje está relacionada à dificuldade de encontrar os insumos para a produção. “Esse fato fica evidente, por exemplo, no caso do plástico e da celulose, que integram embalagens de diversos produtos da indústria de transformação, e dos insumos para a construção civil. Tanto que 70% deles ainda estão sofrendo com a escassez de matéria-prima e alta nos preços, que, para 24,4%, dos empresários já ultrapassa 60% de aumento” explica Laranjeira. Lockdown - Já sobre a possibilidade de um novo fechamento geral, a grande maioria dos empresários se mostrou ainda extremamente preocupada com os impactos econômicos. “Mais de 65% dos empresários tiveram queda no seu faturamento e 47% deles precisaram demitir funcionários nesse período. Um cenário crítico que não pode ficar pior. O setor privado não tem lastro para suportar essa queda no consumo com uma nova paralisação total”, alerta o presidente da FIEPE, Ricardo Essinger.

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Em reunião com Paulo Guedes, João Campos consegue parecer para proteção do Porto Digital

Da Prefeitura do Recife Em reunião com o ministro da Economia, Paulo Guedes, o prefeito do Recife, João Campos, conseguiu um posicionamento favorável do Governo Federal sobre a manutenção da Lei de Informática, que garante benefícios a empresas do setor de tecnologia, como as instaladas no Porto Digital, na capital pernambucana. Ao lado dos deputados federais Sílvio Costa Filho e Felipe Carreras, o gestor articulou a mobilização para que a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) Emergencial 186/19 garanta auxílio aos brasileiros, mas sem cortar investimentos em pesquisa, desenvolvimento e inovação. “Mais cedo, tivemos uma reunião virtual da bancada federal de Pernambuco com representantes do Porto Digital. Nós conseguimos essa reunião com o ministro Paulo Guedes para garantir que o Ministério da Economia se posicione pelo cumprimento da Lei de Informática, com os prazos dos benefícios até 2029, como está previsto na legislação. Então, o ecossistema do Porto Digital, que é uma referência no Brasil para inovação, geração de emprego, renda e desenvolvimento de novas tecnologias e inovação, vai ter sua permanência preservada”, garantiu João Campos. A Lei de Informática concede incentivos fiscais para empresas do setor de tecnologia que tenham por prática investir em Pesquisa e Desenvolvimento. Os benefícios concedidos têm foco principalmente na redução do ICMS, na facilidade de aquisição de produtos e crédito financeiro. Já a PEC Emergencial 186/19 garante o pagamento do auxílio emergencial sem mexer no teto de gastos do orçamento do Governo Federal. Em contrapartida, ela obriga a União a diminuir os atuais incentivos fiscais de 4% para 2% do PIB em oito anos e atinge diretamente a Lei da Informática, que deixa de valer para empresas e Institutos de Ciências e Tecnologia que não estiverem localizados dentro da Zona Franca de Manaus. O Porto Digital apresentou, na semana passada, os seus resultados anuais, em cerimônia que contou com a presença do prefeito João Campos. Apesar da pandemia, o ecossistema registrou, comparando 2020 com 2019, um crescimento de 21,7% do faturamento anual do conjunto de suas empresas; 3%, no que diz respeito ao número total de empresas do parque; e um crescimento de 14,7% no número total de colaboradores das empresas.  

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Governo de Pernambuco abre loja de artesanato no Plaza Shopping

A partir desta quarta-feira, 10 de março, será inaugurada loja do Centro de Artesanato de Pernambuco no Plaza Shopping com um acervo do mestres e artesãos de todo o Estado O Governo de Pernambuco, por meio de sua Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (AD Diper), ligada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, em uma parceria com o Plaza Shopping abre, nesta quarta-feira, (10), uma loja temporária do Centro de Artesanato de Pernambuco. A loja, com 30m2, no piso L3, um dos principais pontos do mall, chega como espaço importante de ampliação da comercialização do artesanato do Estado. E é um atrativo para que a população tenha mais acesso e tenha oportunidade de consumir a arte produzida em Pernambuco. “A loja marca uma das ações em comemoração ao Dia do Artesão, que é comemorado em 19 de março. E ainda é mais uma ação de política pública do artesanato num momento tão difícil em meio a uma pandemia como essa”, explica, Márcia Souto, diretora de Promoção da Economia Criativa da AD Diper. "É um privilégio enorme passar a contar com a primeira loja do Centro de Artesanato de Pernambuco em um shopping. Será um espaço que respira e divulga a nossa cultura, aproximando o nosso público do que é produzido pelos principais artistas do nosso estado. Ao mesmo tempo, vai colaborar para dar mais visibilidade aos nossos artesãos e artistas", comenta Karina Dourado, superintendente do Plaza Shopping. Hoje, o Centro de Artesanato de Pernambuco funciona com três unidades (Marco Zero do Recife, Bezerros, e com uma loja dentro do Centro Cultural Mercado Eufrásio Barbosa, em Olinda), reunindo em seu estoque mais de 25 mil peças de cerca de 1,8 mil artesãos, representando a vasta cultura do Litoral ao Sertão.

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Novas regras para Imposto de Renda

Foi anunciado pela Receita Federal, na última quarta-feira (24), as mudanças para a declaração do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) em 2021. Uma das principais novidades é que três milhões de beneficiários do auxílio emergencial terão de enviar a declaração neste ano e a versão pré-preenchida do documento chegará a mais contribuintes, como destaca a professora de contabilidade do Centro Universitário UniFBV, Ana Paula Ferreira. Segundo a professora as principais mudanças elencadas pelo Ministério da Economia e a Secretaria da Receita Federal estão respaldas pelo art. 2° da Lei n. 13.982/20, que determina que todos aqueles que receberam Auxílio Emergencial em 2020 deverão declarar imposto de renda, desde que o valor somatório ultrapasse R$ 22.847,76, juntamente com suas demais rendas. Caso os valores recebidos excedam este limite, a quantia deverá ser devolvida à União, através de DARF (Documento de Arrecadação Federal) gerado pelo programa. Para aqueles que não receberam auxílio emergencial, o limite de renda anual permanece em R$ 28.558,70”. A docente também ressalta outras novidades expostas para o exercício 2021, que abrangem investidores em moeda virtual, além de mais possibilidades de assinaturas na declaração preenchida, antes disponível apenas para quem possuía certificado digital. “Outra novidade são os campos para os investidores em criptomoedas com códigos específicos para tais lançamentos. Mais novidades concentram-se na Declaração Preenchida que foi criada em 2014, porém só estava disponível para quem possua certificado digital e com a Lei 14.063/2020 foram disponibilizados três tipos de assinaturas para o cidadão, através do gov.br, utilizando CPF, senha mais duplo do fator de autenticação ou o próprio Certificado Digital. Ressalta-se que só serão acessíveis do próprio contribuinte, mas caso ele possua uma procuração poderá acessar os dados dos seus dependentes”, reforça Ana Paula. Os demais limites obrigatórios e tabelas progressivas não foram alterados, e ocorrerá em programação habitual de 1º de março a 30 de abril de 2021, até às 23h59, os downloads estarão liberados no site da Receita Federal e nas plataformas IOS e Android para smartphones, ou a versão on-line “meu imposto de renda”, que disponibiliza a Declaração Pré-Preenchida. Espera-se mais de 60% de restituições para este ano, as quais deverão iniciar em 30 de maio para o primeiro lote. De acordo com informações passadas na Live da Coletiva de Divulgação das Novas Regras para Entrega do IRPF 2021, a Receita estima receber 32.619.749 declarações de Imposto de Renda em 2021, 639.603 a mais do que no ano passado. A expectativa é de que 60% dos contribuintes tenham imposto a restituir, 19% impostos a pagar e 21% nem a pagar nem a restituir.

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Setor de serviços tem alta de 1,6% em PE, mas não recupera perdas da pandemia

O setor de serviços em Pernambuco começou 2021 em alta. O avanço do segmento foi de 1,6% em janeiro frente a dezembro de 2020 e esse resultado está acima da média nacional (0,6%). No entanto, o estado ainda está 4,5 pontos percentuais atrás do índice de fevereiro de 2020, mês anterior à imposição de medidas de distanciamento social por conta da disseminação do novo coronavírus. As informações são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada  pelo IBGE. Mesmo com o desempenho positivo em janeiro de 2021, a PMS mostra que o volume de serviços em PE teve uma retração significativa, de 10,3%, na comparação com o mesmo mês de 2020. No Brasil, o mesmo indicador teve queda menos brusca, de 4,7%. A variação acumulada nos últimos 12 meses em Pernambuco também foi negativa, com redução de 13,7%, enquanto que, no Brasil, a diminuição foi de 8,3%. Todas as cinco atividades de serviços pesquisadas pela PMS tiveram queda na comparação entre janeiro de 2020 e janeiro de 2021. O segmento com o pior desempenho foi a de Serviços prestados às famílias. Em janeiro de 2021, a queda foi de 25,4% frente a janeiro de 2020. Essa atividade, que inclui 23 tipos de serviços, como hotéis, bares, restaurantes, salões de beleza, espetáculos de artes cênicas e atividades esportivas em geral, apresenta sucessivos índices negativos desde março de 2019, mas a pandemia ocasionou quedas ainda mais significativas ao longo de 2020. O setor também têm os índices mais desfavoráveis na variação acumulada dos últimos doze meses (-45,3%). Já os transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio tiveram a segunda retração mais acentuada, de 10,7%, seguido pelos serviços de informação e comunicação, cuja queda foi de 8,2%. A categoria de Serviços profissionais, administrativos e complementares, que incluem, por exemplo, seleção de mão de obra, atividades jurídicas e alugueis não imobiliários, como locação de veículos, está em quarto lugar, com recuo de 2,1%. A menor diminuição, de 1,2%, ficou por conta da categoria Outros serviços, como compra, venda e aluguel de imóveis, atividades de apoio à agricultura, à pecuária e gestão de resíduos sólidos. Atividade turística em Pernambuco tem pequeno aumento em janeiro No primeiro verão com a pandemia, tanto Pernambuco quanto o Brasil tiveram um aumento tímido nas atividades turísticas em janeiro. Enquanto o estado registrou índice de 0,6%, o país também apresentou resultado semelhante, de 0,7%. O estado ficou em nono lugar entre as 12 localidades nas quais a PMS pesquisa esse tipo de atividade, atrás apenas de São Paulo, Minas Gerais e Goiás, que tiveram desempenho negativo. Assim como acontece com os demais segmentos de serviços, o turismo pernambucano ainda não repôs as perdas sofridas pelo setor desde março de 2020. Pernambuco ainda precisa avançar 27,4% para recuperar os índices pré-pandemia. Além disso, quando se compara o desempenho de Pernambuco entre janeiro de 2021 e o mesmo mês do ano passado, a queda é de 23,6%. Já os índices do Brasil registram uma redução ainda mais intensa, de 29,1%. A variação acumulada dos últimos 12 meses apresenta uma retração ainda mais significativa em ambos os casos, de 41,6% na média pernambucana e de 39,5% na média nacional. No Brasil, índice de atividades turísticas precisa avançar 42,9% para retornar ao patamar pré-pandemia Em janeiro de 2021, o índice de atividades turísticas teve expansão de 0,7% frente à estabilidade de dezembro de 2020. Vale destacar que o segmento de turismo, após avançar 122,8% entre maio de 2020 e janeiro de 2021, ainda necessita crescer 42,1% para retornar ao patamar de fevereiro do ano passado. As medidas contra a COVID-19 (como o estímulo ao isolamento social) atingiram de forma mais intensa e imediata boa parte das atividades turísticas, principalmente transporte aéreo de passageiros, restaurantes e hotéis. A maior parte (9) das 12 unidades da federação pesquisadas acompanhou este movimento de expansão verificado na atividade turística nacional (0,7%), com destaques para Rio de Janeiro (4,4%), Rio Grande do Sul (11,4%) e Distrito Federal (10,4%). As retrações mais relevantes vieram de São Paulo (-1,7%), Goiás (-7,4%) e Minas Gerais (-3,1%). Frente a janeiro de 2020, o índice de volume de atividades turísticas no Brasil caiu 29,1%, décima primeira taxa negativa seguida, pressionado, principalmente, pela queda na receita de empresas que atuam nos ramos de restaurantes; transporte aéreo; hotéis; rodoviário coletivo de passageiros; agências de viagens; serviços de bufê; e locação de automóveis. Todas as 12 unidades da federação onde o indicador é investigado mostraram recuo nos serviços voltados ao turismo, com destaque para São Paulo (-37,7%), seguido por Rio de Janeiro (-27,5%), Minas Gerais (-32,8%), Paraná (-28,7%) e Rio Grande do Sul (-29,7%).

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Tintas MegaÓ iniciam operação em São Paulo

A marca pernambucana MegaÓ chega neste mês ao mercado do Sudeste do país. O início das operações foi no Estado de São Paulo, mas até o fim de 2021 estão previstas unidades no Rio de Janeiro e em Minas Gerais. O Centro de Distribuição paulista fica localizado no município de Sorocaba, interior de São Paulo, e conta com capacidade inicial para atingir todo o Estado de São Paulo. "Estamos muito felizes em estar cumprindo esta meta ainda no primeiro semestre do ano. Levar a MegaÓ até o mercado paulista, além de fortalecer a nossa marca no país, vai gerar cerca de 100 empregos diretos e indiretos nos primeiros anos. Em 2020, investimos nas áreas de produção, comercial e logística da empresa com o objetivo de chegarmos neste momento. Ainda no decorrer do ano passado, conquistamos mais espaço nos Estados do Nordeste. Estamos muito próximos de entrarmos na Região Norte, consolidando assim nossa participação neste importante mercado. Já no Sudeste, o nosso objetivo é aumentar a força de venda no maior Estado do país e fortalecer a operação na Região", afirmou o diretor da MegaÓ, Antônio Brito. Todos os produtos do mix da MegaÓ estão disponíveis para venda em São Paulo. A empresa possui uma equipe comercial experiente e uma logística de distribuição arrojada, o que permite oferecer um atendimento aos lojistas da região. Para suprir a demanda do mercado, principalmente durante o período da pandemia, e como parte do seu plano de expansão, a MegaÓ ampliou a quantidade de funcionários das fábricas de tintas e de cal.

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Como investir em 2021? Confira dicas de especialista

Mesmo diante do atual momento de incertezas no mercado, é possível ter um bom investimento. De acordo com a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), os fundos de investimento devem voltar ao radar do investidor em 2021 e a poupança e a renda fixa, por exemplo, ainda são o foco do investidor brasileiro. Mas quais as melhores opções do mercado para investir em 2021? “É possível começar a investir, independentemente do capital inicial disponível. Existem diversas opções no mercado, cada uma com o seu grau de risco. Ativos populares, como poupança e renda fixa, continuam sendo uma boa alternativa, pois oferecem liquidez imediata e são considerados produtos de entrada para novos investidores, sem falar que são uma excelente alternativa para reserva de emergência”, explica a Gerente de Captação da Sicredi Recife, Sandra Bradley, que completa: “Existem três perfis de investidores: o Arrojado, o Moderado e o Conservador - do mais arriscado, que busca muita rentabilidade, ao que prefere ousar menos. Para cada um deles, há uma opção” - avalia. Atualmente o que mais se destaca é o Conservador, ou seja, aquele que não está disposto a correr muitos riscos, mesmo abrindo mão de uma maior rentabilidade. “Com os efeitos da pandemia, o investidor está bem mais cauteloso. E, para quem tem dúvidas sobre qual perfil se encaixa melhor, a dica é realizar o nosso teste e descobrir qual tipo de investimento ideal ao momento. O teste é rápido e bem fácil, podendo ser feito pelo site ou em qualquer agência da Sicredi Recife”, comenta a Gerente de Captação. A MELHOR ESTRATÉGIA - Segundo a especialista, o ideal é diversificar a carteira de investimentos. “Os investimentos de renda fixa, como SicredInvest, são os mais indicados para investidores de perfil Conservador. Para quem pode deixar seus recursos aplicados por mais tempo, a indicação é optar por um investimento em renda fixa com carência, ou então com trava de resgate, mecanismo que impossibilita a liquidez durante o período aplicado, porém oferece taxas mais atrativas ao investidor”. Seguro, estável e com liquidez, o SicredInvest tem como diferencial sua rentabilidade de 171,01% em relação ao Certificado de Depósito Interbancário (CDI). “Sem dúvida, é a melhor opção do mercado financeiro e é o único produto de renda fixa com ganho real sobre a inflação de 2020”, afirma Sandra. Voltado para quem busca investir com baixo risco e mais rentabilidade, o SicredInvest é uma opção de investimento com remuneração pós-fixada e liquidez diária a partir do cumprimento do prazo de carência. A rentabilidade é calculada por um percentual do CDI, definido no momento da aplicação e mantido durante todo o período da operação. “Em relação aos produtos mais complexos, que atuam como instrumentos da diversificação de portfólio e são alternativa para redução de riscos dentro de uma carteira, a Sicredi Recife disponibiliza os Fundos de Investimento, sendo os de Renda Fixa aqueles que investem em ativos ligados à inflação, crédito privado e ativos bancários, com baixo valor de entrada, custos competitivos e boa liquidez”, finaliza a especialista.

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Mulheres em busca do seu protagonismo

Yelitza Flores e Keila Ramirez são duas mulheres venezuelanas que saíram de seu país de origem para tentar uma vida melhor no Brasil. Após passar por diversas dificuldades neste novo país, dormirem na rua e terem dias de não ter o que comer, elas tiveram a chance de se reconstruírem. Por meio do Projeto Reinventar, promovido pela BRK Ambiental, elas puderam se reencontrar com suas famílias e se reinserirem socialmente, além de terem acesso a uma formação como encanadoras. Ambas encontraram no curso, uma oportunidade de mudar de vida e investir em uma nova profissão. Ao fim da capacitação, as duas foram contratadas pela BRK Ambiental, empresa que desenvolve um trabalho de inclusão social para pessoas em situação de vulnerabilidade, como é o caso das refugiadas venezuelanas. Abandonando a antiga vida, Yelitza e Keila, tiveram a chance de recomeçar, e o melhor, junto com as suas famílias. “Chegamos no Brasil há dois anos, pela fronteira de Roraima. A crise na Venezuela estava muito grande, mas por muito pouco não retornamos para lá, pois também foram muitas as dificuldades encontradas no Brasil. Fiquei cinco meses morando na rua e comendo quando dava. Não era essa vida que eu queria nem para mim e nem para meu neto ”, explica Yelitza, que era cozinheira em seu país de origem. Yelitza e Keila seguem com um emprego fixo, melhor qualidade de vida e a família por perto e, muito em breve, mais venezuelanas formadas pelo Projeto Reinventar devem se juntar à família BRK. Elas são exemplos de força e superação, como o de tantos outros imigrantes que lutam por uma vida digna, um futuro melhor, trazendo à tona a esperança de um mundo mais diverso, inclusivo e justo. Para a gerente de operações, Renata Samuel, foi muito impactante saber que mulheres com filhos e famílias estavam vivendo em situações tão adversas. “A história de vida dessas mulheres foi muito impactante para todos nós. É um exemplo inspirador para outras mulheres que desejam encontrar seu protagonismo”. Dentro da BRK, na nossa cidade, no nosso país e no mundo, existem diversas mulheres com histórias inspiradoras. As mulheres são a força do mundo. Mulher é grandeza. É distinção. É realmente um ser ímpar. Ser mulher é fazer parte de uma história de luta e de conquista.

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Mês da mulher celebra conquistas, mas aponta um abismo de desigualdades

*Por Lu Bazante Estamos começando março, o mês em que se comemora o dia das mulheres. Apesar de muitas conquistas, a mulher ainda tem uma longa maratona de conquistas pela frente. Desigualdade salarial, machismo, diferença na cobrança dos afazeres domésticos, menor possibilidade de ascensão hierárquica...são apenas alguns dos obstáculos que a profissional do sexo feminino precisa driblar em meio a essa corrida. O machismo, aliás, é a raiz desses obstáculos e é um tipo de preconceito, que expresso por opiniões e atitudes, favorece os direitos do gênero masculino em detrimento ao feminino. Na prática, ele pode passar por julgar a mulher como inferior ao homem em aspectos físicos, intelectuais e sociais, mesmo que inconscientemente. E por que inconscientemente? É que o pensamento machista está estruturado em nossa cultura e faz relativamente pouco tempo que tem sido discutido. Com o passar das décadas e as mudanças sociais, as mulheres tiveram mais oportunidades de escolhas. Aquela que antes se detinha aos afazeres domésticos, casamento e filhos, passou a ter um número maior de opções em sua vida. Não se trata de uma mulher querer o lugar de um homem, mas de que essa mulher tenha igualdade de acesso a esse lugar que escolher. Até hoje, algumas pessoas pensam que as mulheres não podem assumir atividades que antes eram consideradas apenas masculinas, mesmo que não expressem verbalmente. Mas o cenário que vivemos comprova esse pensamento: Quantas mulheres caminhoneiras você já viu ou quantas mulheres são diretoras de grandes organizações? Agora, compare esse número com a quantidade de homens que já viu nas mesmas atividades. Percebe? A sociedade em que vivemos ainda é, em sua estrutura, machista, o que é possível comprovar observando as desigualdades de direitos entre homens e mulheres, seja nos altos índices de assédio, violência, estupro, objetificação da figura da mulher, diferença salarial, entre outros exemplos. É importante aproveitar todas as oportunidades para conversar e promover o diálogo respeitoso sobre o tema, entendendo que é importante dar voz àquelas que são oprimidas por esse preconceito e tanto têm a dizer. Também é importante igualmente discutir esse tema na formação dos lares e sistema educacional, além de construir na mulher a percepção sobre sua própria capacidade. De tanto escutar que as mulheres não são apropriadas para certas atividades, os pais acabam repetindo esse discurso para as próximas gerações. De tanto escutar que não podem assumir certas atividades, algumas mulheres acabam se conformando com aquilo que a sociedade julga que é melhor para elas e, muitas vezes, se vê apenas na condição de pessoa frágil e sem opções. Que possamos cada vez mais construir esses espaços de diálogo e desconstrução do machismo, proporcionando igualdade de direitos e, acima de tudo, vidas saudáveis e felizes para as mulheres. Que, igualmente, possamos construir espaços para que essas mulheres entendam que podem fortalecer a sua mente, de maneira a alcançar seus objetivos. Existem métodos diversos que podem ajudá-las a conhecer sobre si, fortalecer a sua mentalidade a aprender a traçar seus objetivos, aliando processos terapêuticos, como terapia convencional, psicanálise ou hipnoterapia, com apoio profissional em paralelo para melhorar o seu desempenho, usando mentorias ou processos de coaching. É possível, mas precisamos manter o tema em pauta. Feliz mês das mulheres! *Lu Bazante é coach e palestrante, especialista em Gestão da Qualidade e Produtividade, Auditora-líder em ISO 9001, practioner em PNL.

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Fórum de debates coloca em pauta a liderança em tempos desafiadores

O Instituto Fecomércio-PE e o Sebrae/PE, em parceria com o Senac-PE, iniciam o ciclo do Fórum de Debates 2021 com o tema “Liderando em Tempos Desafiadores”. O evento acontece amanhã (9), às 17h, e será interativo, aberto a perguntas dos internautas, através da plataforma de transmissão ao vivo Zoom. O palestrante e master coach Jairo Martiniano vai falar sobre os desafios do líder moderno e como gerir um time, sem deixar de acolher. “O gestor moderno precisa estar preparado primeiro para o autoconhecimento e depois para liderar seus times. Neste momento difícil que nós estamos passando, é importante que ele saiba acolher, ter uma escuta ativa e sensibilidade com as pessoas, reconhecer se elas estão preocupadas ou tensas”, explica Jairo Martiniano. O palestrante ressalta que, entre as atribuições de um líder, está a empatia assertiva. “Acima de tudo, ele tem que ser solidário. Hoje, estamos falando de uma liderança solidária, que apoia, ajuda e entende. Uma liderança mais empática”, reflete. Entre os desafios de um líder atual, Martiniano destaca a transformação das relações em resultados e a gestão da reputação. Para ele, é importante que o gestor mantenha coerência entre a imagem de como ele quer ser visto e como ele cuida dessa apresentação para os outros. “Manter a coerência entre o que falo e o que eu sou”, ressalta. A diretora executiva do Instituto Fecomércio-PE, Wilma Fonsêca, reforça a necessidade da capacitação dos gestores neste momento: “O tema é bem sensível ao momento que estamos vivendo. O Fórum de Debates sempre é focado no fortalecimento do empresariado. Nosso objetivo é capacitar a gestão, manter informado sobre o cenário e trabalhar esse olhar mais humano na liderança”, finaliza Wilma. As inscrições podem ser feitas no site da Fecomércio-PE http://fecomercio-pe.com.br/ e são gratuitas. Ao final do Fórum de Debates, os participantes concorrem a uma palestra do master coach Jairo Martiniano. Mais informações pelo telefone (81) 3231-6175 ou (81) 3231-5393.

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