Arquivos Economia - Página 227 De 412 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Economia

Fusion prevê aumentar receita em 60% e fazer novas contratações em 2021

O setor de logística é um dos destaques recentes no País e no mundo, por todo o seu desenvolvimento tecnológico. Em Pernambuco, ao tratar sobre tansporte de cargas, lembramos quase que imediatamente do Porto de Suape. No entanto há empresas que também estão crescendo muito no setor. Uma delas é a Fusion S/A. Fundada por Emilio Saad Neto e instalada no Porto Digital, a startup é especializada no mercado de gestão de entregas, tendo asolução Fusion DMS como seu carro chefe, já usado pelas grandes transportadoras do País. Neste ano a marca foi apontada como uma das empresas que devem deslanchar, segundo a Sondagem das Empresas mais promissoras em 2021 do pólo tecnológico do Recife. "O Fusion DMS é composto de 7 módulos integrados, abrangendo todo o ciclo da entrega, desde o planejamento até controle da jornada de trabalho dos condutores e ajudantes.  Totalmente em nuvem, flexível e simples de utilizar, o SaaS oferecido pela Fusion consegue atender as particularidades dos diversos tipos e tamanhos de operações, além das peculiaridades regionais e apresentar resultados em curto prazo”, afirmou o CEO Emilio Saad Neto. Após crescer 85% em 2019, a empresa registrou um avanço semelhante a anos anteriores e avançou sua receita recorrente na proporção de 40%. A grande novidade de 2020, no entanto, foi a venda da empresa para a Praxio, especializada em tecnologia no setor do Transporte Rodoviário de cargas, passageiros e logística. “O investimento da Praxio aconteceu em plena pandemia, em uma aposta no crescimento e potencial da Fusion. Em consequência dessa nova união, pretendemos ofertar mais eficiência operacional tanto para o embarcador quanto para o transportador”, disse Emilio Saad Neto. No rol de usuários da Fusion DMS estão gigantes como Magazine Luiza, Stericycle e Baterias Moura, além de 8 dos 10 maiores frotistas do ranking da Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores. "A Fusion S.A. estima crescer 60% em faturamento durante 2021. Em consequência da nova união com a Praxio, em sinergia, pretendemos ofertar mais eficiência operacional tanto para o embarcador quanto para o transportador, adicionando a nossa gama de produtos e serviços a Plataforma 3PL da Hivecloud, o 99Kote, e soluções de BI Praxio. E ainda, ao todo, a Fusion busca expandir sua equipe com a contração de 15 novos colaboradores", afirma o CEO. Para os próximos anos, Emílio cita alguns desafios para a empresa: "A Fusion tem como meta manter o ritmo de crescimento, a diversificação e a revolucionariedade do produto. A busca por inovação, novas funcionalidades e melhoras do produto existente sempre foi e será um desafio instigante a ser cumprido". . . . *Por Rafael Dantas, jornalista e repórter da Revista Algomais. Ele assina as colunas Gente & Negócios e Pernambuco Antigamente rafael@algomais.com rafaeldantas.jornalista@gmail.com

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Monitor do PIB sinaliza que economia teve retração de 4% em 2020

Da Agência Brasil O Monitor do PIB-FGV sinaliza que a atividade econômica retraiu 4% em 2020. O dado foi divulgado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV). Pela ótica da produção, dos três grandes setores (agropecuária, indústria e serviços), apenas a agropecuária cresceu no ano (2%). Enquanto pela ótica da demanda, todos os componentes retraíram, com destaque para o consumo das famílias com recuo de 5,2% no ano. Para o coordenador do Monitor do PIB-FGV, Claudio Considera, a expressiva queda de 4% da economia em 2020 consolida retrações disseminadas em diversas atividades econômicas, em decorrência da pandemia de covid-19. Segundo ele, embora a economia tenha acelerado no final do ano, com crescimento de 3,4% no quarto trimestre e de 1% em dezembro, nas comparações com os períodos imediatamente anteriores e com iguais períodos do ano de 2019, os resultados não foram suficientes para compensar a perda expressiva que o Produto Interno Bruto (PIB - a soma de bens e serviços produzidos no país) sofreu, principalmente, no segundo trimestre. “Os desafios para 2021 mostram-se grandes a partir deste cenário, tendo em vista que devido ao crescimento lento de 2017-2019 a economia foi capaz de recuperar as perdas da recessão de 2014-2016. Com o choque adverso enfrentado em 2020, que ainda não foi totalmente eliminado, os resultados de 2014, pico da série histórica, parecem cada vez mais distantes de serem alcançados”, afirmou em nota. Em termos monetários, estima-se que o PIB de 2020, em valores correntes, alcançou a cifra de R$ 7 trilhões, 434 bilhões e 248 milhões. O resultado do PIB de 2020 interrompeu a trajetória de crescimento que se estendia por três anos e retornou ao patamar de 2016. A preços constantes de 2020, o PIB de 2020, embora seja um pouco maior que o de 2016, ainda é inferior aos do período 2017 a 2019. A valores de 2020, o PIB per capita equivale a R$ 35.108, menor valor desde 2008. Já a taxa de investimento da economia foi de 16,1% em 2020, a maior desde 2015 (17,3%). Análise trimestral e mensal Na análise trimestral, o PIB apresentou, na série com ajuste sazonal, crescimento de 3,4% no quarto trimestre, em comparação ao terceiro trimestre, mostrando aceleração da atividade econômica no final do ano. Em relação ao quarto trimestre de 2019, o PIB apresentou retração de 0,8%. Na análise mensal, o PIB teve crescimento de 1% em dezembro, na comparação com novembro. Na comparação interanual, o resultado do PIB de dezembro foi de crescimento de 1,4%; o primeiro resultado positivo após nove meses consecutivos de quedas. Consumo das famílias Segundo a pesquisa, o consumo das famílias retraiu 5,2% em 2020, em comparação a 2019. Este componente, que foi um dos principais responsáveis pelo crescimento da economia, após a recessão de 2014-2016, apresentou expressivo recuo em 2020, com a disseminação da pandemia de covid-19. O consumo de serviços foi o que mais recuou em 2020 devido, principalmente à retração do consumo de serviços de alojamento e alimentação, saúde privada e serviços gerais prestados às famílias. Na análise mensal interanual, o consumo de produtos não duráveis e duráveis cresceu em dezembro de 2020. O forte crescimento de 10,2% do consumo de produtos duráveis foi devido ao aumento do consumo de todos os segmentos que compõem este tipo de bens. O consumo de produtos não duráveis cresceu devido, principalmente, ao consumo de produtos alimentícios e farmacêuticos, padrão recorrente no ano de 2020. A maior queda continuou sendo a do consumo de serviços, por causa, sobretudo, das retrações do consumo de alojamento, alimentação e demais serviços prestados as famílias, todos dependentes da interação social, dificultada devido à pandemia. Investimentos A Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), que são os investimentos, recuou 2,9% em 2020, em comparação a 2019. O componente de máquinas e equipamentos, que apresentou maior contribuição para o crescimento da FBCF ao longo de 2018 e 2019, foi o principal responsável pela retração em 2020. O segmento de máquinas e equipamentos que mais influenciou neste expressivo recuo foi o de automóveis, camionetas e utilitários. Na comparação interanual, a FBCF cresceu 14,5% em dezembro de 2020, devido, principalmente, ao crescimento de 36,3% do componente de máquinas e equipamentos. Esse aumento foi disseminado entre diversos segmentos, porém os de caminhões e ônibus; tratores e outras máquinas agrícolas e; máquinas e equipamentos mecânicos em geral foram os que tiveram maiores destaques positivos. Exportação A exportação retraiu 1,9% em 2020, em comparação a 2019. Os segmentos exportados que recuaram no ano foram os bens intermediários, os serviços e os bens de capital; com destaque para este último que contraiu 33,5% no ano. Em contrapartida, os segmentos que apresentaram desempenho positivo foram os de produtos agropecuários, produtos da extrativa mineral e os bens de consumo. Importação A importação apresentou retração de 10,3% em 2020 na comparação com 2019. À exceção da importação de produtos agropecuários, que cresceu 2,3% no período, todos os demais segmentos recuaram em 2020. A importação de serviços foi a principal responsável pela queda na importação com recuo de 28,4%, no ano. Apesar de apenas dois segmentos da importação terem crescido em dezembro, o total da importação aumentou 10,3% na comparação interanual. Mesmo com as quedas nos demais componentes, o crescimento expressivo dos bens intermediários (39,7%) e dos bens de capital (34,8%) impulsionaram o total importado.

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FindUP dobra o tamanho da equipe e prevê crescimento em 2021

A chamada economia do compartilhamento tem cases mundiais de sucesso, como o Airbnb e o BlaBlaCar. Na Algomais, produzimos uma reportagem há 4 anos sobre como esse modelo era uma tendência de negócios forte também no Recife. Na ocasião, destacamos uma empresa pernambucana, a FindUP.  Focada no segmento de Field Service (gerenciamento de serviço de campo), a startup foi apontada recentemente como uma das 7 empresas do pólo tecnológico pernambucano que devem deslanchar neste ano, de acordo com a Sondagem das Empresas mais Promissoras do Porto Digital em 2021. “Somos uma startup de tecnologia baseada em economia compartilhada que possibilita o gerenciamento e a solicitação de serviços de TI. Nossa solução recorre a tecnologias como Geolocalização, Machine Learning e Big Data, para oferecer a melhor experiência no atendimento e facilitar o gerenciamento da área dentro das companhias. Por meio de nossa plataforma, nós oferecemos um atendimento especializado em tempo recorde de até 3h, devido a nossa rede com profissionais presentes em mais de 790 cidades", explica o CEO Fábio Freire. Confira abaixo o post sobre a pesquisa: Sondagem aponta as 7 empresas mais promissoras do Porto Digital em 2021 Resgatamos também a reportagem sobre o avanço da economia compartilhada no Recife: Economia compartilhada cresce no Recife . Se você já quebrou a cabeça para consertar algum bug do seu computador ou já se deparou com a necessidade de uma manutenção inesperada na impressora ou em outro equipamento do seu PC, sabe a dor de cabeça que uma falha dessas pode trazer. Imagine uma empresa com atuação nacional, com milhares de lojas e cada unidade com suas dezenas de aparelhos? Esse é o principal cliente da FindUP, que atende alguns gigantes como a Riachuelo, a Centauro, a Magazine Luiza, a Azul, além de alguns bancos. Para atender essa imensidão de serviços, a startup pernambucana conta com uma plataforma que já possui 12.800 técnicos cadastrados. No ano passado, a empresa recebeu um investimento da gestora de venture capital DOMO Invest, através do fundo DOMO Enterprise, de R$ 5 milhões. O time interno da FindUP também dobrou em 2020, alcançando o número de 42 colaboradores. A empresa prevê em 2021 a contratação de 15 engenheiros de software no Recife para fortalecer seus produtos. Fábio afirma que os principais desafios para os próximos anos da empresa estão na promoção de crescimento estruturado, na contração de mão de obra e na criação de novos produtos.

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Fábrica de queijo de ovelha Dipotenza Latteria inaugura em Pombos

Fundada por um pernambucano, o diretor executivo Nicola Pedulla Neto, mas com uma pitada italiana por conta da descendência da família, a fábrica de queijos de ovelha Dipotenza Latteria foi inaugurada no município de Pombo. A empresa é pioneira no segmento de produtos derivados de ovelhas no Norte e Nordeste, está instalada no município de Pombos, na BR-232 KM 54. Atualmente, a fábrica produz 50 litros de leite de ovelha por dia e contará com produção de tipos de queijos diferentes, são eles: Pecorino, Tomme de Brebies e Boursin. Além disso, a fábrica também irá oferecer quatro tipos de queijos de vaca, o Coalho Pasteurizado Tipo A, Minas Padrão, Minas Frescal, Parmesão. A Dipotenza também fabrica outros produtos laticínios derivados da ovelha. São cinco tipos de iogurte, em pote de 140g, com leite de ovelha nos sabores: Tradicional com Açúcar, Natural, Morango, Ameixa e Amora. Ainda no rol dos produtos a serem lançados pela marca estão a Ricota de leite de ovelha e também de vaca e o Doce de Leite de leite de ovelha. Ao todo são 250 ovelhas da raça Lacaune, que chegam a produzir, em média, 1,5 litro por dia. "Estamos iniciando nossas operações agora, mas esse projeto estava sendo pensado e desenhado por nós há três anos. Por isso a estrutura já é de uma grande fábrica, atendendo aos mais rígidos protocolos. Fizemos tudo com toda cautela para entregar um produto premium ao mercado", explica Nicola. A Dipotenza Latteria já possui o selo estadual para comercialização e fabricação do produto.     O nome da marca é uma homenagem ao bisavô do diretor, também chamado Nicola Pedulla, um italiano que morava na região de Potenza, localizada na Itália, que acabou vindo fixar moradia no Brasil para fugir da 1ª Guerra Mundial.

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Encontro discute atuação das cooperativas sulcroalcooleiras de PE e da BA

Do Sistema OCBPE Hoje e amanhã (19/02), acontecem duas oficinas para discutir a estruturação de uma central de cooperativas sulcroalcooleiras, a primeira do Brasil, com iniciativa de duas cooperativas pernambucanas: a Coaf e a Cooafsul. O potencial pernambucano já despertou a atenção de outros estados, como o de Alagoas, com duas cooperativas interessadas em participar da central, e também da Bahia, que busca firmar uma parceria para o desenvolvimento da cultura canavieira naquele estado. Na última quarta-feira (17/02), inclusive, o coordenador da Comissão do Ramo Agropecuário do Sindicato e Organização das Cooperativas Brasileiras em Pernambuco (OCB/PE), Alexandre Andrade, recepcionou o vice-governador do estado da Bahia, João Leão, e sua comitiva. A reunião contou com a apresentação dos dados referentes ao desempenho das cooperativas na última safra (setembro-fevereiro), bem como a discussão das perspectivas futuras para o cooperativismo sulcroalcooleiro de Pernambuco. Durante o evento, Alexandre Andrade, que também é presidente da Coaf, agradeceu o apoio dos parceiros na trajetória de consolidação da cooperativa, que conta com 450 fornecedores de cana na Zona da Mata e atuação de uma matriz (Recife) e uma filial (Timbaúba). Produzindo álcool, açúcar e cachaça, a Coaf determina a destinação da cana de acordo com a demanda do mercado, que, muitas vezes, valoriza os preços de forma alternada para cada um dos produtos. Apesar da crise do ano de pandemia, a última safra contou com um faturamento de R$ 260 milhões, parte dele resultado da inovação de inserir o álcool 70 no mercado. Somente de ICMS direto, a cooperativa pagou R$ 7 milhões ao governo de Pernambuco. O próximo passo para o desenvolvimento da cooperativa, junto à Cooafsul, de Ribeirão, e outras duas cooperativas de Alagoas, a Coopervales e Pindorama, é a criação de uma Central de Cooperativas. Representando o estado da Bahia no evento, o vice-governador João Leão, fez uma explanação sobre os principais projetos e investimentos realizados naquele estado. Leão citou ainda o interesse de firmar uma parceria com as cooperativas pernambucanas para atuarem no Polo Agroindustrial do Médio São Francisco, que dispõe de terras com topografia favorável, aptas ao processo de irrigação e a baixo custo. “A Coaf é uma referência em produtividade e geração de renda. E é claro que queremos essa expertise na Bahia, por isso convidei os produtores sulcroalcooleiros pernambucanos para investirem no nosso Polo Agroindustrial e Bioenergético em implantação na região do Médio São Francisco da Bahia”, afirmou. Venda direta de Etanol - Na oportunidade, o representante do Sindicato da Indústria do Açúcar e do Álcool no Estado de Pernambuco (Sindaçúcar), Renato Pontes, falou sobre o potencial de Pernambuco também para a venda direta de etanol. Entretanto, para que a iniciativa seja viabilizada, é necessária a aprovação do Projeto de Decreto da Câmara n0 978/2018. O instrumento propõe sustar o artigo 6º da Resolução n.º 43/2009 da Agência Nacional do Petróleo (ANP). “O consumidor brasileiro merece ter a opção de comprar de várias fontes. O projeto em questão já foi aprovado no Senado Federal por unanimidade e deverá trazer benefícios para vários estados se aprovado também na Câmara”, afirmou. A iniciativa seria interessante para redução do custo de distribuição com resultado no preço do etanol para o consumidor. “Não faz sentido, uma usina vender álcool para Suape, a 120 km de sua sede, e esse etanol retornar para a cidade de origem por uma outra empresa. As distribuidoras são importantes para chegar a locais distantes, mas em casos como esse, é preciso rever a questão”, finalizou.

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Porto do Recife tem alta de 69% na movimentação de cargas de janeiro

Do Porto do Recife O ano de 2021 começa promissor para a movimentação de cargas em Pernambuco a partir do Porto do Recife. O ancoradouro registrou crescimento de 69,04% comparado ao mesmo período do ano passado, mais que o dobro do percentual estimado para o mês. O cenário também reposiciona as estimativas de movimentação para os próximos meses e coloca a gestão ainda mais forte na estratégia de dar protagonismo ao Porto do Recife na logística do Estado. Em números absolutos, o ancoradoro previa movimentar cerca de 82 mil toneladas de produtos, mas registrou a movimentação de 166.041 toneladas. Em janeiro de 2020, foram 98.225 toneladas movimentadas. O ancoradouro recifense recebeu oito embarcações, as quais importaram e exportaram seis produtos diferentes. A carga mais movimentada foi o açúcar a granel e em saca. Quase 82 mil toneladas do adoçante pernambucano foram exportadas para Romênia, Líbano e Canadá. Na sequência, 34.847 toneladas de malte de cevada Belga e Argentino chegaram pelo Porto do Recife para abastecer a indústria cervejeira de Pernambuco. Também passaram pelo Porto do Recife barrilha, fertilizante e trigo, fora as pequenas embarcações que abastecem o arquipélago de Fernando de Noronha. “O ano começou com uma promessa de reequilíbrio. Janeiro já superou as expectativas e a movimentação prevista para fevereiro é de 117 mil toneladas, número já 30% superior comparado ao mesmo período do ano passado. A partir de agora, a gente já entende que pode ser mais forte nos avanços do Porto, para que ele ganhe mais espaço na nossa economia”, ressalta Marconi Muzzio presidente do Porto do Recife.

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Bolsa de Valores atrai público com pouco dinheiro e diferentes idades

Começar a investir dinheiro pode ser um passo importante para uma vida com mais autonomia e estabilidade. O mercado de ações no Brasil deixou de ser um sonho distante e hoje já envolve mais de dois milhões de pessoas. São indivíduos com diferentes idades e propósitos, mas com a mesma busca por rendimentos. Em um cenário de taxa de juros (Selic) baixa, a bolsa de valores torna-se o principal atrativo, virando uma realidade mesmo para quem dispõe de poucos recursos e quer dar os primeiros passos. O assessor investimentos Daniel Lins, da Zargo Investimentos, explica que a bolsa de valores tem o objetivo de promover o acesso das empresas, assinalando a oportunidade de vender uma parte de suas ações e se financiar de forma mais acessível. Esta engrenagem assegura também ao investidor ser sócio de grandes companhias. “O processo tornou-se bem mais fácil, mas não deixou de lado a importância de ter uma reserva de emergência, antes de direcionar parte de seus investimentos para a bolsa”, orienta. Segundo ele, para quem busca desembolsar menos dinheiro, existe o mercado fracionário, sendo possível fazer a transação em ações com uma aplicação inicial baixa, sem ter que adquirir o lote padrão, que é de cem ações. “Nesta etapa inicial, a caminhada deve partir de um perfil conservador, escolhendo empresas consolidadas, chamadas blue chips. O investidor, devidamente orientado, começa a conhecer o terreno da bolsa, antes de se lançar em riscos maiores, que incluem investimentos de natureza mais arrojada”, ressalta. Entre os tópicos principais, Daniel Lins destaca a necessidade da definição do perfil de investidor e os seus objetivos com a aplicação. Como exemplos estão a compra de um imóvel ou veículo e, ainda, juntar dinheiro para uma aposentadoria mais confortável. É neste contexto, explica o especialista, que é valido traçar uma estratégia de retorno, como de médio e longo prazos. “Para o iniciante, o melhor caminho é o longo prazo, que permite construir patrimônio com empresas sólidas na carteira”, pontua o diretor da Zargo. Em comparação com a renda fixa, a bolsa de valores assinala um potencial maior de lucro, mesmo com oscilações. Entre as vantagens constam a possibilidade de maiores lucros; a alta liquidez; a escolha de prazos de investimento; o recebimento de rendimentos com Juros sobre Capital Próprio (JCP) e dividendos, além da chance de associar-se a grandes organizações. “Com a carteira devidamente montada, é valido acompanhar as cotações na bolsa, as notícias gerais sobre as empresas, além de estar de olho no cenário econômico do país. Hoje é possível encontrar muita informação na internet, facilitando este caminho”, tranquiliza Lins.

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PwC: 78% das empresas familiares brasileiras esperam crescer em 2021

Da PwC As metas de crescimento das empresas familiares no Brasil são ambiciosas para 2021 e 2022: o estudo Family Business Survey 2021, da PwC, aponta que 78% das empresas esperam ver crescimento já neste ano, perspectiva maior que os 65% dos entrevistados no mundo. Outros 85% dos participantes sinalizaram que o crescimento é esperado para o próximo ano, índice semelhante aos 86% registrados nas respostas globais. A perspectiva positiva se deve ao forte desempenho no último ano financeiro (antes da Covid-19), no qual 63% experimentaram crescimento e apenas 13% registraram redução nas vendas. Os números brasileiros são mais otimistas do que em outros países – uma vez que, globalmente, 55% das empresas familiares cresceram, enquanto 19% encolheram. O relatório também destaca que as principais prioridades das empresas familiares brasileiras nos próximos dois anos são a expansão para novos mercados e segmentos de clientes, o aumento do uso de novas tecnologias e a digitização, o aprimoramento das capacidades digitais e a introdução de novos produtos e serviços. “As empresas familiares responderam rapidamente aos desafios postos pelo Covid-19. Em março de 2020, havia muita incerteza sobre como responder ao novo cenário. As famílias foram buscar força e inspiração nos seus valores e propósito. Isso fez toda a diferença na velocidade e coerência da resposta à crise”, diz o líder de Empresas Familiares da PwC Brasil, Carlos Mendonça. A pesquisa, feita com 2.801 participantes de 87 países (com 282 entrevistas realizadas no Brasil), traz ainda as percepções sobre o futuro das companhias, relação entre as gerações, impactos de ações sociais e digitização do negócio. As questões relacionadas à sustentabilidade estão mais abaixo na ordem de prioridade das empresas familiares brasileiras quando comparadas com as respostas globais. Entre os dados apresentados, destacam-se os níveis de confiança, transparência e comunicação, considerados bastante elevados entre as empresas familiares brasileiras. Apenas 51%, porém, afirmam que há alinhamento da família na direção da empresa. Além disso, assim como entendem a importância da tecnologia, há evidências claras entre as empresas familiares brasileiras de que ter os valores da família na forma escrita se correlaciona fortemente com o sucesso e outros atributos positivos (incluindo boa comunicação, alinhamento familiar e transparência). Nesse sentido, 24% dos respondentes brasileiros afirmam ter um plano de sucessão em vigor robusto, documentado e comunicado. Entre as entrevistas internacionais, esse número é de 30%. De acordo com a pesquisa, quase metade das empresas familiares brasileiras sente que tem a responsabilidade de combater as mudanças climáticas e suas consequências. No entanto, apenas 44% garantem que a sustentabilidade está no centro de tudo o que fazem, ante 49% globalmente. Em relação ao Brasil, apenas 39% dos entrevistados têm uma estratégia de sustentabilidade desenvolvida e comunicada, acima dos 37% apontados globalmente. Crescimento A pesquisa sugere que as empresas familiares resistiram à pandemia relativamente bem. Menos da metade dos participantes no mundo (46%) espera que as vendas caiam mesmo com a pandemia, e os entrevistados se declaram otimistas em relação à capacidade de seus negócios de resistir e continuar a crescer em 2021 e 2022. No Brasil, o estudo da PwC indica que 23% dos respondentes estão se concentrando em proteger seu negócio principal, garantindo que sobreviva a essa fase. Em um prazo mais longo, 80% das empresas familiares brasileiras querem proteger o negócio como o bem mais importante da família, semelhante às respostas dos respondentes dos outros territórios. Sustentabilidade Em um ano em que as empresas tiveram que transformar a forma como atendem às necessidades da sociedade e do meio ambiente, as empresas familiares correm o risco de ficar para trás. Enquanto mais da metade (55%) dos entrevistados viram o potencial de seus negócios para liderar em sustentabilidade, apenas 37% têm uma estratégia definida em vigor. As empresas europeias e americanas estão atrás de suas contrapartes asiáticas em seu compromisso de priorizar a sustentabilidade em suas estratégias. Cerca de 79% dos entrevistados na China continental e 78% no Japão relataram colocar a sustentabilidade no centro de tudo o que fazem. Nos EUA, 23%, e, no Reino Unido, 39%. Negócios maiores e pertencentes a gerações posteriores também resistem à tendência, com mais foco na sustentabilidade. No caso do Brasil, por exemplo, em uma lista de prioridades para os próximos dois anos, 21% dos entrevistados afirmam que pretendem aumentar a responsabilidade da companhia e 7% disseram ter a intenção de aumentar investimentos e atividades de forma a apoiar a comunidade local. Apenas 6% dos entrevistados afirmaram ter planos para reduzir as emissões de carbono nos próximos 24 meses. Os resultados completos da pesquisa Family Business Survey 2021 – Brasil, podem ser acessados em: https://www.pwc.com/gx/en/services/family-business/family-business-survey.html. A ferramenta, disponível no site, permite a seleção de dados por regiões e países, permitindo sua comparação com os resultados globais.

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Le Fil Edu entra no mercado com plataforma de educação para marketing

A Le Fil EDU chega ao mercado como uma comunidade e uma plataforma de educação para marketing estratégico. Os interessados podem assinar a plataforma mensalmente e se tornarem membros da comunidade ou participar de cursos avulsos ao vivo e 100% online. “Ao se tornar um membro, os participantes têm acesso aos cursos oferecidos, mentorias exclusivas, debates ao vivo e análise de cases todos os meses. Também será possível participar de debates, trocar experiências e fazer network”, explica Socorro Macedo, diretora de Negócios da Le Fil, idealizadora da plataforma, e uma das mentoras do Le Fil EDU. “Nosso objetivo é levar à estudantes e profissionais que já estão atuando no mercado a oportunidade de atualizar conhecimentos e desenvolver novas habilidades que serão cada vez mais exigidas nesse período de convívio e pós-pandemia, a exemplo do marketing com foco em resultados”. A assinatura mensal do Le Fil Edu custa R$ 120,00, mas está com valor promocional de lançamento por R$ 89,00. A Le Fil Edu vai oferecer também dois tipos de cursos para os membros e não membros: os focados em ampliar a visão para o marketing estratégico (como marketing para vendas, growth marketing, marketing estratégico e marketing de conteúdo) e os focados em marketing estratégico de segmentos (a exemplo de marketing para saúde e para varejo). As aulas acontecem a partir de março. O investimento nos cursos é a partir de R$ 300. Ao concluir os cursos, os participantes recebem certificado de participação digital e autenticado com o selo da Le Fil. Outras informações no https://lefil.lefil.com.br/edu ou pelo e-mail lefil@lefil.com.br. . . Mercado em Foco A convite da Faculdade Nova Roma, Andrea Formiga, advogada e coaching, estará realizando hoje (quarta, dia, 17, às 18h30) palestra presencial, seguindo todos os protocolos de saúde, com o tema “Bacharel em direito, e agora?”. A palestra acontece no auditório do empresarial Isaac Newton, na Ilha do Leite e contará com a participação do juiz, Luiz Mário Moutinho. . . Papacapim e Parraxaxá no delivery Fábio e Bruno Catão, sócios das tradicionais casas Papacapim e Parraxaxa (referência em comida regional em Pernambuco), estão abrindo todo o cardápio das duas casas para encomendas, ou seja, além da opção de delivery tradicional o cliente pode pedir algum prato específico, na quantidade que desejar, para finais de semana no campo e na praia. Os pedidos podem ser feitos com até 48 horas de antecedência e serão retirados nos próprios restaurantes.

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Recrut.AI: Conheça a startup de RH que faz seleção com inteligência artificial

Quem é profissional com alguns anos de carreira já deve ter participado de vários processos seletivos. Currículo para cá, entrevista para lá. A busca por recomendações e oportunidades através de indicações de amigos ou contatos profissionais... Todo um caminho de alto interesse dos trabalhadores e também das empresas, interessadas em acertar com mais exatidão os colaboradores que trarão a vida para o seu negócios. Foi nesse segmento, bastante tradicional, que a Recrut.AI colocou os pés em 2019 com muita tecnologia e inovação. A startup do setor de RH, que desenvolve soluções com inteligência artificial, foi uma das 7 empresas apontadas como das mais promissoras do ecossistema do Porto Digital em 2021. O CEO Patrick Gouy explicou que a RECRUT.AI que criou uma plataforma de Recrutamento & Seleção usada por empresas de qualquer porte e segmento que procuram revolucionar a forma como elas selecionam seus funcionários a partir de uma solução que usa inteligência artificial. "O diferencial é a nossa tecnologia, que levou mais de dois anos para ser desenvolvida, e que permite ganhos de tempo, custo e assertividade nunca antes vistos no processo de recrutamento", revela. A inovação já começou dando seus frutos no segundo ano da empresa, apesar da pandemia. O CEO conta que 2020 foi desafiador, mas ao mesmo tempo repleto de conquistas. A startup triplicou o faturamento de 2019 e duplicou o tamanho da equipe, passando de 4 para 8 profissionais. Entre as marcas do ano passado estão também a participação do programa Miami Growth da 500 Startups, em que a Recrut.AI foi selecionada como uma das TOP 10 HR Techs (Startups de RH) no programa 100 Open Startups. "São resultados bem animadores. Temos apenas pouco mais de dois anos de fundação e já atendemos 120 clientes em todo o país e mais de 250 mil candidatos passaram por nossos softwares de seleção". Para 2021 a empresa planeja ter um crescimento entre 3 e 4 vezes, apostando na volta da atividade econômica e no aumento das contratações. Duas novidades passam a fazer parte do portifólio de soluções da empresa. Será lançado neste ano o aplicativo de vídeo de entrevistas rápidas pelo celular, chamado de ENTREVIST.AI, e uma solução de Hunting automático de candidatos (serviço específico para posições onde a demanda de vagas é maior que a oferta de candidatos). Se o mercado brasileiro ainda tem um campo enorme para a jovem empresa crescer, em 2021 a Recrut.AI acabou de fechar o primeiro contrato internacional com uma multinacional que levará as soluções tecnológicas de RH made in Pernambuco para nada menos que seis países da América Latina. "Nosso grande desafio é continuar desenvolvendo tecnologia de ponta para os processos de contratação e gestão de RH. Temos expectativa de ampliarmos nossa participação no mercado global de HR Techs. Além de crescermos como empresa, também queremos contribuir com ferramentas mais justas e inclusivas de seleção", afirma Patrick. LEIA TAMBÉM Sondagem aponta as 7 empresas mais promissoras do Porto Digital em 2021 . . . *Por Rafael Dantas, jornalista e repórter da Revista Algomais. Ele assina as colunas Gente & Negócios e Pernambuco Antigamente rafael@algomais.com rafaeldantas.jornalista@gmail.com

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