Arquivos Economia - Página 228 De 412 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Economia

Pesquisa: buscar novas formas de trabalhar é prioridade das empresas no pós-pandemia

Da Mercer Definir e reestruturar as necessidades dos trabalhadores, incentivar a transformação e buscar novas formas de trabalhar. De acordo com o estudo de Tendências Globais de Talentos 2020-2021 da Mercer, essas são as três prioridades para as organizações neste ano, após o enfrentamento de um ano bastante atípico em 2020. Com base nas respostas de 306 líderes de RH na América Latina, o estudo concluiu que 65% deles esperam que a pandemia afete negativamente os resultados dos negócios – no Brasil, o resultado foi um pouco mais positivo: 48% dos participantes esperam esse impacto. Por outro lado, a pandemia também trouxe a oportunidade para as organizações repensarem o que o futuro pode trazer. Conforme o estudo, “após reagir à crise criada pela pandemia e se adaptar à nova normalidade, as empresas estão agora se concentrando em reinventar a organização para o futuro e acelerar os esforços de transformação”. “Todos nós tivemos que enfrentar o desafio de uma crise econômica e de saúde sem precedentes. A questão agora é saber como podemos captar os aprendizados deste período e direcionar as inovações derivadas da necessidade de uma nova forma de trabalhar”, afirma Antonio Salvador, líder de negócios de Career na Mercer Brasil. “Diante de prioridades inesperadas, as organizações têm se preocupado com o que o futuro pode trazer, em ter o talento certo para ter sucesso, operar com eficiência e administrar despesas”, completa. Além de identificar as prioridades que serão o foco de investimentos das organizações, o estudo também apontou quatro tendências que permearam as atividades das empresas durante a pandemia e investigou como as companhias encontraram o caminho a ser seguido em meio ao “novo normal”: (i) foco no futuro, (ii) corrida para a requalificação, (iii) bom senso com ciência e (iv) energizar a experiência. Foco no futuro De acordo com o levantamento, as organizaçaões incluíram na agenda um modelo “multi-stakeholder” e empatia foi a palavra de ordem, especialmente globalmente. Empresas que não deram a devida importância à saúde das pessoas e não adotaram uma comunicação transparente tiveram suas reputações impactadas e ficaram para trás, enquanto empresas responsáveis que estenderam as cláusulas de bem-estar viraram ímãs de talento. Os líderes investiram uma parte significativa de 2020 gerenciando mudanças trazidas pela pandemia. Agora que as organizações já se adaptaram à nova normalidade, os impactos ambientais, sociais e de governança (ASG) também voltam ao foco. Mais da metade (59%) dos líderes ouvidos na América Latina e (68%) no Brasil afirmam que sua empresa continuou ou acelerou o ritmo em direção a uma abordagem de negócios mais voltada para o ASG. E mais: em 2021, a coerência entre propósito e ação será essencial para atrair talentos. Corrida para a requalificação É a maior oportunidade e o maior desafio desta década. Em 2020, a falta de ter tempo para investir na requalificação deixou de ser uma barreira, dado o maior acesso ao trabalho e ao ensino remoto. Dada a experiência do home office, o ritmo acelerado de mudança no conteúdo de trabalho e uso de tecnologia, os planos de transformação para 2021 estão concentrados em reinventar a flexibilidade (62%), seguido por expandir o talento e ecossistema de aprendizagem (53%). Quase metade das empresas consultadas se propôs a expandir seu ecossistema de talentos em 2021, além de suas práticas usuais de contratação (como uso de freelancers, por exemplo). Antes mais comum em outras regiões, agora as empresas latino-americanas estão cada vez mais em busca de talentos executivos em uma base regional para fortalecer as habilidades e a experiência na liderança das organizações, o que traz desafios de RH que vão desde a remuneração de executivos até a adaptação cultural. Entre as habilidades que ajudarão os funcionários em um ambiente flexível e ágil estão autogerenciamento, habilidades de colaboração e adaptabilidade Bom senso com ciência O uso de inteligência artificial (IA) e machine-learning está avançando nos processos de RH, de acordo com o estudo. Quase metade das empresas no Brasil está usando, ou planejando usar, ferramentas que ajudam os gerentes a envolver os funcionários nos momentos apropriados. Em linha com a tendência de que funcionários cada vez mais tomem a iniciativa de seu próprio desenvolvimento, o levantamento apontou que 39% das empresas estão usando, ou planejando usar, ferramentas que orientam os funcionários para as etapas com maior probabilidade de melhorar sua saúde, plano de previdência, investimentos e perspectivas de carreira. As empresas estão usando ou planejando usar ferramentas para melhorar a capacidade dos gestores de ter conversas significativas com os membros da equipe. Nesse sentido, o uso de analytics está consolidando seu lugar como ferramenta para obter insights sobre os principais aspectos da gestão de talentos. Uma amostra disso é que 64% das empresas têm planos para melhorar a análise de aprendizagem/aquisição de habilidades por meio do uso de dados. Energizar a experiência O bem-estar dos funcionários esteve mais do que nunca em foco em 2020. Em meio à essa nova realidade, em que a proposta de valor dos programas de benefícios precisou se readequar para ser uma experiência única, competitiva e diferenciada, tornou-se fundamental segmentar a força de trabalho e identificar as particularidades individuais, para assim, adequar os benefícios às novas necessidades e realidades, conforme apontaram 68% dos ouvidos no estudo. A pandemia também transformou elementos críticos que compõe a experiência do funcionário e impactou a forma como o RH trabalha. Por exemplo, 55% das empresas dizem que estão usando o design thinking e processos interativos para co-criar novas experiências de funcionários. Outro ponto de atenção é o trabalho flexível, apontado por 78% dos participantes do estudo como o principal elemento na experiência do funcionário que sofreu transformação. “Em princípio, qualquer trabalho, de alguma forma, pode ser flexível. O que é preciso é avaliar qual flexibilidade é possível, desejável e sustentável. O trabalho flexível requer que as organizações confiem e capacitem os funcionários e, ao mesmo tempo, renunciem ao controle central dos comportamentos dos empregados, avançando em direção a regimes de trabalho mais laterais e não supervisionados”, comenta Salvador. O Estudo de Tendências Globais de

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Happen promove em março a "Jornada: Mulher do Futuro"

Refletir sobre o dia da mulher vai muito além de entregar flores ou chocolate. A data é um momento oportuno para criar oportunidades de desenvolvimento em um mercado ainda tão desigual. Por isso, a Happen criou a "Jornada: Mulher do Futuro". Serão 3 workshops com foco em inovação, gratuitos e desenhados para mulheres que querem se preparar para atuar em um mercado cada vez mais inovador! Os encontros vão contar com a facilitação de mulheres especialistas nas três áreas: Transformação Digital, Pensamento Ágil e Design Thinking e vão acontecer entre os dias 08 e 10 de Março. Para se inscrever, basta acessar www.escolahappen.com.br/mulheres A Happen é uma Startup de Educação corporativa focada no desenvolvimento de Soft e Digital Skills. Com atuação em todo o território nacional, a Happen é referência quando o tema é People Analytics e desenvolvimento de habilidades socioemocionais.   Fundo vetor criado por vectorpouch - br.freepik.com

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Tambaú cresce 35% e cria empresa própria de logística

Indústria referência no setor alimentício do Norte/Nordeste, a Tambaú Alimentos encerrou o ano de 2020 com números bastante positivos, fechando o período crescendo no volume de venda e faturamento, em 35%. Mesmo diante da pandemia e da crise econômica que o Brasil enfrenta nos últimos meses, a empresa apostou na sua expertise, investindo na infraestrutura e na sua distribuição para atender às demandas do mercado. A implementação dos recursos utilizados, no último ano, para ampliação da capacidade logística e reforço na estrutura de armazenamento visam não só o crescimento da empresa, mas também a geração de novos negócios. Em 2021, os sócios da marca estão abrindo uma transportadora, que atenderá tanto a própria indústria de alimentos quanto outras empresas que contratam serviços de cargas. Com investimento na ordem de um milhão de reais e gerando, inicialmente, 50 empregos, a empresa irá operar apenas no Nordeste, a partir do primeiro trimestre desse ano. Para atender os clientes, a transportadora contará com a estrutura de armazenagem e com a frota de veículos da Tambaú. De acordo com o presidente da indústria, Hugo Gonçalves, a alta capacidade logística e a estrutura, além do conhecimento que a Tambaú já tem em transporte de alimentos são as bases para criação do novo negócio. “ A gente tem uma grande operação dentro da Tambaú e vimos que seria vantajoso, não só transportar nossos produtos, mas também transportar cargas de terceiros, gerando novos rendimentos”, conclui o empresário .

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Harô Sushi expande atuação no Nordeste com investimento de R$ 1,2 milhão

Com sete unidades em Pernambuco e uma em Salvador, a Harô Sushi expande sua atuação no Estado com plano de abrir mais 10 unidades, em 2021. A empresa prevê a geração de 150 empregos diretos e indiretos. Serão investidos cerca de R$ 1,2 milhão neste ano, num projeto que promete ser modelo para quem quer driblar a crise. Até o momento, foram investidos R$ 800 mil na marca. De acordo o sócio-fudador, Fernando Andrade, no começo de fevereiro, serão inauguradas duas novas unidades, uma em Casa Amarela, Região Metropolitana do Recife; e uma em Caruaru, Agreste do Estado. “Iniciamos o Harô Sushi há três anos, pela carência que identificamos de delivery japonês, em Pernambuco. A partir daí, me juntei a três sócios para investir em franquias e gerar empregos. Nossa meta é abrir unidades em todos os estados nordestinos em dois anos”, comenta. Apostando no sucesso da marca, João Pedro abraçou a idéia com Fernando e, juntos, formaram a equipe de sócios com Juarez Júnior e João Victor. Além da qualidade dos produtos e referência em geração de empregos no segmento, a Harô Sushi tem o lado social que profissionaliza pessoas carentes. “Dentro do quadro de funcionários, disponibilizamos algumas vagas para capacitar pessoas que necessitam de um emprego, mas não tem profissão. No primeiro mês, pagamos uma bolsa e disponibilizamos os nosso chefs e equipe para ensinar todo passo a passo do cardápio, profissionalizando o funcionário”, conclui Fernando.

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Sondagem aponta as 7 empresas mais promissoras do Porto Digital em 2021

Uma sondagem realizada com pesquisadores, empresários e representantes de instituições do pólo tecnológico de Pernambuco apontou as 7 empresas mais promissoras para deslanchar em 2021. A pesquisa, realizada pela equipe da Algomais, é o tema da matéria de capa da edição 179.2. A reportagem, que contém um perfil de todas as empresas em destaque, é exclusiva para assinantes. Mas a coluna Gente & Negócios publica abaixo a lista e o segmento desses players apontados como mais promissores. Empresa (Segmento) Recrut.ai (Recursos Humanos) Find UP (Serviços de TI) TI Saúde (Saúde) Di2Win (Transformação Digital) Fusion (Logística) Zro Bank (Fintech) Insole (Energias Renováveis) . A pesquisa procurou a indicação de 20 pessoas, sendo empresários, empreendedores, representantes setoriais, pesquisadores ou profissionais com amplo conhecimento sobre o ecossistema, obtendo retorno de 16 respondentes. A sondagem contemplou pessoas que integram ou participaram nos últimos meses de organizações/instituições como o Porto Digital, o Softex, a Assespro, a UFPE, a Unicap, o Manguezal, a Secretaria de Ciência e Tecnologia de PE, o Sindicato das Empresas de Tecnologia (Seprope), bem como de empresas e startups que integram o ecossistema ou são referências em inovação e tecnologia em Pernambuco. A pesquisa foi feita digitalmente entre os dias 16 e 26 de janeiro de 2021. A seguir, em ordem alfabética, todas as empresas que obtiveram ao menos uma menção nesta sondagem. Algumas das mencionadas não estão o PD, mas estão no escopo de empresas de tecnologia de Pernambuco. Registramos ao lado todas as respostas, mas foram mencionadas também algumas empresas que já estão entre as gigantes do ecossistema:  Acqio, Biciflow, CM Tech, Escribo, Even3, Estúdio Apollo 17, Fatura Simples, Gzero-Loomi, Joy Education, Kurier, Hup Studio, Hub Plural, Incógnia, Marta Inteligência Imobiliária, Mete a Colher, Mídias Educativas, Moodar, Mundo Consumix, NeuroUP, Neurotech, Oncase, Pickcells, Prepi, Prime Dialog, Sally, Stape Músic, TDS, Tempest.  

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Franquia empresarial, sistema, obrigações e contratos

A antiga lei de franquia já dispunha, e a nova lei igualmente dispõe: franquia empresarial é um sistema. Mas qual a relevância jurídica disso? Sistema indica a natureza organizacional da franquia empresarial, que por sua vez influencia na dogmática de direito obrigacional e contratual que dela se desenvolvem. Sistemas, segundo os dicionários mais comuns, são conjuntos de elementos, concretos ou abstratos, intelectualmente organizados. Segundo sociologia jurídica, em especial a teoria dos sistemas autopoiéticos, sistemas são relações autoreferenciais entre estrutura (normas) e operação (processo): as operações seguem a estrutura do sistema. Isso leva à conclusão que a sorte dos sistemas de franquia empresarial decorrem das relações entre estrutura e operações. Aí está a importância da correta formatação da Circular de Oferta de Franquia, do Contrato de Franquia, dos Manuais de Franquia e demais instrumentos que formatam os sistemas de franquias. É em razão da estrutura do sistema de franquia que as operações ocorrerão. Mas como formatar esse conjunto de instrumentos contratuais que estruturam os sistemas de franquia? Com base em que normativa deve se calcar a formatação? Veja-se que para o Código Civil, são obrigações as de dar, fazer e não fazer. Em uma relação contratual de fornecimento, seja de consumo, comercial ou civil, é fácil enxergar tais obrigações, mormente as de dar e fazer. Há um cliente nos contratos de fornecimento. Mas numa relação contratual de franquia, quem é cliente de quem? Em verdade, franqueadores e franqueados têm clientes, que são seus consumidores. Mas entre franqueador e franqueados não há relação de clientela, e sim de parceria. E quais são as obrigações decorrentes de relações contratuais de parceria? Aquelas derivadas dos princípios e cláusulas gerais de probidade e boa-fé (objetivas, obviamente), conforme artigo 422 do Código Civil. Com o pensamento acima exposto, diversas implicações dogmáticas surgem. Questiona-se: como se dá o inadimplemento contratual nos sistemas de franquia, uma vez que não são cláusulas de fazer ou de dar as principais existentes? O que se descumpre? Considerando-se que se descumprem deveres originados dos princípios e cláusulas gerais de probidade e boa-fé, quais são os deveres oriundos da probidade e da boa-fé? Para iniciar a análise, identificamos a probidade com o dever de coordenação e a cooperação com o dever de cooperação. Por fim, observa-se que os sistemas de franquia empresarial são formatado por contratos de adesão, frente a necessidade de padronização das relações contratuais como um todo, o que faz incidir os artigos 423 e 424 do Código Civil. Ademais, as recentes modificações sofridas pela função social do contrato (artigos 421 e 421-A do Código Civil) não surtem efeitos sobre os sistemas de franquia empresarial, simplesmente porque não há paridade ou simetria entre franqueador e franqueados. *Arnaldo Rizzardo Filho, mestre em direito público pela UNISINOS/RS e professor do Instituto Luiz Mário Moutinho / E-mail: arnaldorizzardofilho@hotmail.com

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Muma dobra o faturamento com avanço do e-commerce e do setor moveleiro em 2020

Conversamos com o arquiteto pernambucano Matheus Ximenes Pinho, que é CEO e cofundador da Muma, sobre o aquecimento do consumo de móveis no Brasil durante a pandemia. Nesse período, outro fenômeno em alta foi a aceleração do e-commerce, por onde a empresa navega muito bem desde a fundação. Nessa conjuntura, a empresa dobrou o faturamento em 2020. Nesta entrevista concedida à Algomais, Matheus fala sobre o momento da empresa e aborda tendências do segmento. Uma boa novidade é que o consumidor está mais interessado em produtos sustentáveis. Uma tendência que pode mover toda a cadeia produtiva em alguns anos. Você percebeu uma mudança nos consumidores em relação ao consumo de móveis ou itens para casa nesse período de pandemia? Sim, o consumidor muda na medida em que suas prioridades mudam. Antes, as pessoas estavam nas ruas e passavam mais tempo em seus trabalhos, suas empresas do que em suas casas. Durante a pandemia, a casa passou a ser o centro de tudo e houve dois grandes motes de aumento. Um pela busca de mais conforto, para momentos de lazer, então sofás, tapetes, poltronas para leitura, como também buscas para melhorar as condições de trabalho em casa. Uma mesa mais apropriada, uma luminária mais adequada e uma cadeira mais confortável. O espaço para ver filmes de forma mais confortável também ganhou a atenção. Todo tipo de móvel e melhorias de salas estão em alta. Outra percepção foi que a pandemia levou muitos consumidores a aderirem ao modelo de compras online e gerou em todos um olhar mais empático de consumo consciente, especialmente para com os pequenos comércios. Na Muma houve um aumento de demanda de móveis para residência nesse período? Houve um aumento sim e um aumento bastante significativo. Começamos o ano com uma expectativa de que teríamos impactos negativos, porém em julho, agosto e setembro de 2002, crescemos respectivamente 143%, 123% e 130%. Atuamos com um modelo híbrido de e-commerce e marketplace na plataforma da Muma. No ano passado o número de pequenos fornecedores que produzem móveis com design assinado subiu de 79 para 90. Nosso faturamento de uma forma geral no total do ano dobrou em relação à 2019. A partir das mudanças promovidas pela pandemia, como o aumento do home office e a experiência das pessoas de experimentarem mais lazer em casa, que tendências podemos esperar para os próximos anos sobre a estrutura e a qualificação das residências? As famílias estão almejando, por exemplo, imóveis maiores? Com a pandemia tivemos a percepção de que as famílias estão buscando cada vez mais valorizar os seus espaços dentro da própria casa, principalmente os espaços de lazer. Houve grande procura por móveis para equipar salas de televisão para ver filmes e ao mesmo tempo o mobiliário para escritórios e para gerar espaços de estudos para as crianças também cresceu. Acreditamos que é importante a qualificação das residências no sentido de ter o melhor aproveitamento do espaço, com móveis menores, por exemplo. Isso vimos inclusive no nosso próprio site, muitas pessoas queriam o conforto de sofá-camas retráteis e reclináveis, porém com tamanho menor. E, com base nos dados dos consumidores, criamos por exemplo o sofá Gael, que é personalizável a partir de 1m76. Isso acontece porque os imóveis novos são mais compactos. Agora, é fato que o mercado imobiliário está aquecido e vimos muitas mudanças acontecerem em diversos sentidos, pessoas casaram, outras separaram e o home office e aulas online passaram a trazer outras exigências e prioridades para as residências. Em alguns casos, certamente houve famílias que precisaram se adaptar e procuraram espaços maiores. Mas também tivemos casais se separando e, talvez, esses tenham buscado novos imóveis mais compactos. Muitas pessoas foram morar em outras cidades também, com a instalação do Home Office e estudantes que moravam em São Paulo, por exemplo, para fazer universidades, muitos com o mundo online entregaram apartamentos e voltaram para a casa dos pais. Algumas pesquisas de mercado, como a da Loft, apontam aumento de buscas por apartamentos ou casas. Além disso, a pesquisa mostra procura por imóveis maiores e um pouco afastados dos grandes centros urbanos em prol da melhor qualidade de vida. A movimentação do mercado imobiliário é gigante. Muitas empresas entregaram escritórios, os coworkings tiveram que se reinventar e as casas se tornaram o centro de tudo. A tendência é um novo pensamento sobre a casa ideal, antes a casa era vista como lugar de descanso. Agora é, também, local de trabalho, de estudos e, no caso dos que são grupo de risco para a pandemia, também espaço de lazer. Isso muda tudo. Além do conforto e do planejamento dos cômodos, a sustentabilidade é algo mais almejado pelos consumidores? Sim, certamente. A sustentabilidade é um item forte na linha de frente dos nossos consumidores, por esse motivo na Muma temos uma preocupação grande em contratar fornecedores que utilizam madeira certificada, reaproveitamento de madeira ou madeira de reflorestamento. Esse sempre foi um critério chave. Obviamente não temos como ser sustentáveis em tudo, mas nosso olhar na Muma sempre foi para um tipo de produto que equilibre qualidade, conforto, beleza e sustentabilidade. Outra coisa interessante que acredito que houve foi a percepção de que vale a pena colaborar com um player regional, nacional e que valoriza o mercado brasileiro. Nesse sentido, a Muma, que também trabalha com pequenas empresas do mercado de móveis assinados, também foi beneficiada. O aumento na conscientização das pessoas em relação ao seu consumo consciente, não só no setor moveleiro, mas acho que, de uma forma geral, foi enorme.

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Qual o impacto da ausência do Carnaval na economia de Pernambuco?

Cogitar a não comemoração do Carnaval num país como o Brasil é algo inimaginável. Das principais manifestações culturais nacionais, a celebração tem impacto substancial na economia – principalmente, considerando um polo "carnavalesco" como a cidade do Recife. “Ao todo, a Prefeitura do Recife estará realizando um pagamento de R$ 4 milhões para cerca de 160 agremiações e 900 atrações artísticas, totalizando mais de 27 mil pessoas, entre cantores, grupos, bandas e orquestras que são sediados no Recife e se apresentaram na programação oficial do Carnaval 2020, promovida pela Fundação de Cultura Cidade do Recife. Isso mostra apenas uma parcela do prejuízo e impacto que a cidade e o Estado terão com a não realização do Carnaval”, destaca Antônia Félix, economista e professora do Centro Universitário UniFBV, se referindo ao lançamento do Auxílio Municipal Emergencial (AME) que é uma forma de ajuda financeira para esses atores do Carnaval. Para se ter uma ideia, em 2020, segundo números do Setor de Estudos e Pesquisas da Empetur (Empresa de Turismo de Pernambuco), a receita turística alcançou R$2,3 bilhões, recebendo quase 2 milhões de visitantes no período festivo. “O carnaval gera milhões em renda e afeta diretamente uma série de trabalhadores informais ao longo de todo o ano. A economia local conta com esse aquecimento econômico no período. Mas infelizmente o momento é de priorizar a saúde e tentar buscar formas de equacionar este problema", constata a docente. Em 2020, ainda segundo a Empetur, o gasto médio diário individual durante o carnaval foi de R$ 292,86, considerando uma permanência de oito dias, o que corrobora a importância da festividade para o giro da economia na cidade. “O impacto do cancelamento do Carnaval supera a produtividade do comércio aberto neste período, haja vista o impedimento de turistas nas cidades o que movimenta o comércio como um todo, tanto o setor hoteleiro quanto praias, ambulantes, etc. Deste modo, é possível que mesmo com a abertura do comércio nesse período, não haja o aquecimento econômico esperado”, alerta a economista.

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Prefeitura do Recife anuncia ajuste fiscal de R$ 100 milhões

Da Prefeitura do Recife O prefeito João Campos anunciou ontem (11) medidas de controle e de corte de despesas internas visando uma economia ao cofre público municipal de R$ 100 milhões. A iniciativa reúne um conjunto de ações integradas e que estará presente na administração direta e indireta. O objetivo central é a busca pelo equilíbrio fiscal para a manutenção dos serviços, programas, ações e projetos, além de sedimentar caminhos para novos investimentos na cidade. O compromisso da gestão é modernizar a máquina pública a partir da redução das despesas e inserir outras iniciativas gerando condições favoráveis para fazer mais e de maneira diferente pela qualidade de vida da cidade e da população. “Nós não vamos reduzir nenhum serviço de entrega às pessoas. Vamos tornar a gestão mais eficiente e enxuta, com medidas que parecem simples, mas que causam uma redução imensa”, garantiu João Campos. “Fizemos neste últimos quarenta dias um estudo profundo, não é um corte linear, não é um corte de 10 ou 20% em todas áreas. É um corte que estuda contrato a contrato, despesa a despesa, o que pode ser reduzido. Nós estamos implementando uma inteligência fiscal para poder fazer de fato, o corte onde é possível reduzir, sem perder a qualidade de entrega”, acrescentou o gestor. O compromisso da gestão está ancorado nas seguintes premissas: modernização da máquina pública a partir de um planejamento integrado; reestruturação administrativa; transformação digital, que chega para tornar a administração mais ágil, moderna e eficaz. Para essa fase, o Plano de Ajuste Fiscal mira na racionalização dos gastos, dando maior eficiência à redução de despesas, como a revisão de contratos e a redução do consumo de água, energia elétrica e telefone, por exemplo; a gestão de pessoal, reduzindo as horas extras, diminuindo a frota de carros e promovendo a centralização do serviço por meio de um sistema único de atendimento interno; ampliando a Central de Compras Corporativas, para o processo de aquisições municipais de maneira mais eficiente; e a pactuação e monitoramento permanente de despesas por meio da Comissão de Política Financeira. “Houve um aumento da demanda por serviços públicos e então a gente tem que fazer também esse direcionamento. O valor de R$ 100 milhões é o que a gente consegue fazer de cortes eficientes de maneira que a gente não vá reduzir serviços. Pelo contrário, alguns serviços vão ser ampliados. Então, a gente vai ter uma ampliação no serviços de saúde e educação e tudo isso deve estar contemplado dentro do orçamento”, explicou a secretária de Finanças, Maíra Fischer. “Conversamos com a Secretaria do Tesouro Nacional (STN), em Brasília, sobre as medidas a serem adotadas para que a gente consiga recuperar a capacidade de investimento. Primeiro, a gente precisa recuperar essa capacidade para poder ter o aval da União. Então, durante esse ano, vamos fazer o dever de casa, trabalhando nesses cortes e adotando outras medidas exigidas para conseguir recuperar o aval da STN para, a partir do ano que vem, a gente ter o aval da União", continuou. Os impactos causados pela pandemia da Covid19 atingiram diretamente a economia do país, que já vinha de um processo lento de recuperação pela crise econômica que atingiu picos relevantes entre os anos de 2016 e 2018. Apesar do destaque frente às medidas sanitárias necessárias para o enfrentamento do novo coronavírus e ao início do Plano Recife Vacina, a Prefeitura do Recife adotará prontamente uma frente de ações para equilibrar as finanças. A meta é que, a partir do controle, o Executivo Municipal mantenha e qualifique serviços para que, nos próximos anos, aumente a sua capacidade de investimentos. Indicadores - Segundo dados publicados pela FGV Social, com a pandemia e o fim do auxílio emergencial do Governo Federal, o Brasil registra um aumento significativo da extrema pobreza, sendo o maior em uma década. Somente neste mês de janeiro, o país registrou 2 milhões de cidadãos vivendo em condições precárias, como apontaram levantamentos do Insper. “Com um recorte social preocupante, e aumento da demanda por serviços públicos, fica evidente a necessidade de manter as contas públicas ajustadas, mas sem perder de vista novos resultados para o Recife”, pontua Maíra Fischer, secretária de Finanças do Recife. Primeiro passo – A primeira iniciativa em direção de uma gestão mais eficiente, menos burocrática e com soluções inovadoras veio com a reforma administrativa. Ainda no período de transição, o prefeito João Campos apresentou a proposta, votada e aprovada pela Câmara Municipal, que reduziu em 225 o atual número de cargos comissionados. A atual estrutura administrativa da Prefeitura do Recife conta com 18 secretarias municipais - uma a menos do que no organograma anterior; foi criada a Secretaria de Política Urbana e Licenciamento, a partir da fusão entre as pastas de Mobilidade e Planejamento Urbano, concentrando todos os serviços com vistas à facilitação de processos. A ideia é desburocratizar e assegurar agilidade para a realização de novos investimentos e o fortalecimento de negócios já existentes na capital pernambucana. O novo formato também garante o reforço da eficiência da gestão, com a junção das Secretarias de Planejamento e Gestão e Administração e Gestão de Pessoas. A nova pasta (Planejamento, Gestão e Transformação Digital) reforça a interação entre áreas afins, facilitando o acesso a serviços e elevando os níveis de resposta das iniciativas promovidas para a população, além de promover uma atualização contínua dos processos de gerenciamento interno.

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Movimentação no Aeroporto do Recife cresceu 19,5%

De acordo com dados da Aena Brasil, o Aeroporto Internacional dos Guararapes - Gilberto Freyre, Pernambuco segue dando passos importantes de recuperação do setor turístico. No mês de dezembro de 2020, houve crescimento de 19,54% na movimentação de passageiros no principal terminal aéreo do Estado. O total de pessoas chegando e saindo pelo aeroporto saltou de 537.715, em novembro, para 642.764 passageiros, no mês de dezembro. O desempenho foi superior de outros pólos importantes na região como Salvador e Fortaleza, que obtiveram movimentação de 510.900 e 358.527 passageiros, respectivamente. Os dados foram analisados pela Unidade de Estudos e Pesquisas da Empetur. “Apesar de 2020 ter sido um ano de muitos desafios, o Governo de Pernambuco soube conduzir a retomada de maneira alinhada com o Plano de Convivência com a Covid-19 e o trade do Estado. Não tivemos festas de réveillon, não tivemos queima de fogos, mas nossas praias seguiram abertas, nossos hotéis funcionaram normalmente no fim do ano. Os turistas seguem vindo para o Estado em busca das nossas belezas naturais e atrativos ao ar livre”, afirmou o secretário de Turismo e Lazer do Estado, Rodrigo Novaes. Com o resultado alcançado em dezembro, o Aeroporto do Recife fechou o balanço de 2020 no topo da região Nordeste. No valor acumulado de janeiro a dezembro do último ano, um total de 4.734.690 de pessoas ocuparam os voos, entre pousos e decolagens, da capital pernambucana. No mesmo intervalo, Salvador teve uma movimentação de 3.764.441 passageiros; Fortaleza, de 3.129.551, e Natal, de 1.185.208 de pessoas.

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