Arquivos Economia - Página 236 De 412 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Economia

Cooperativas do setor sucroalcooleiro criam primeira central no Nordeste

Quatro cooperativas do Nordeste, duas de Pernambuco e duas de Alagoas, estão criando a primeira Central de Cooperativas. A iniciativa contribuirá para reduzir o custo das compras e aumentar a competitividade das vendas com o ganho de escala que essa aliança trará para os cooperados. "Vimos uma oportunidade com essa central. Estamos trabalhando firme para que aconteça no primeiro semestre do próximo ano, provavelmente entre março e abril. Com isso seremos o segundo maior conglomerado de produção de açúcar do Nordeste. Isso nos trará competitividade, com maior suporte para compras e vendas. Como no nosso negócio a margem de lucro é muito pequena, mas os volumes são grandes, qualquer ganho representa muito dinheiro", explica o presidente da Cooperativa do Agronegócio dos Fornecedores de Cana-de-Açúcar (Coaf), Alexandre Andrade Lima. O dirigente também preside da Associação de Fornecedores de Cana de Pernambuco e da Federação dos Produtores de Cana do Brasil. A Coaf, por exemplo, realizou em 2020 a sua primeira experiência de exportação, enviando para o mercado internacional cerca de 10 mil toneladas. . . QUATRO COOPERATIVAS PERNAMBUCANAS SÃO SELECIONADAS PARA PROJETO NACIONAL DE INTERCOOPERAÇÃO O Programa Brasil Mais Cooperativo divulgou, esta semana, as 24 cooperativas selecionadas, por meio de licitação, para o Projeto Eixo Intercooperação, voltado ao aprimoramento da gestão e à melhoria de processos para acesso a mercados. No projeto, Pernambuco será representado pelas cooperativas: Coopeafa (Camocim de São Félix), Coopcafa (Triunfo), Coopaf (São João) e Cooperama (Araripina). A iniciativa é resultado de uma parceria entre o Ministério da Agricultura, a Organização das Cooperativas Brasileiras e o Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura. O Projeto Eixo Intercooperação prevê que cooperativas com processos de referência no âmbito de mercado atuem como mentoras para as cooperativas selecionadas, de forma a fortalecer o cooperativismo nordestino por meio da intercooperação. Para isso, serão realizadas diversas atividades, como reuniões virtuais, mapeamento de potencialidades, além de visitas técnicas in loco, com despesas de dois representantes por cooperativa custeadas pelo projeto. "A integração e troca de conhecimentos entre as diversas cooperativas que integram o programa. Elas poderão compartilhar as impressões e a experiência no âmbito dessa grande oportunidade de receber o apoio, a orientação e os conhecimentos de gestão e governança de cooperativas de outras regiões do país. Além disso, a inserção das selecionadas no Programa Brasil Mais Cooperativo possibilitará a formação de dirigentes viabilizando as ferramentas necessárias para a melhoria do quadro social dessas cooperativas", afirma o presidente do Sindicato e Organização das Cooperativas Brasileiras no Estado de Pernambuco (OCB/PE), Malaquias Ancelmo de Oliveira.  

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Aeroportos de Caruaru e Serra Talhada receberam mais de 1,4 mil passageiros

Do Governo de Pernambuco Em seu primeiro mês de operações os novos aeroportos do Agreste e o Sertão de Pernambuco já receberam 1,4 mil passageiros. As operações regulares acontecem nos terminais Oscar Laranjeira, em Caruaru, e no Santa Magalhães, em Serra Talhada, que receberam 160 voos, 80 para cada base, com duas frequências de embarques e desembarques nos terminais. As operações nos dois aeródromos em 2020 era uma das metas do Governo de Pernambuco. “A aviação regional em Pernambuco já é realidade e os números alcançados nesse primeiro mês de operação regular apontam o quanto as operações aéreas eram esperadas pela população, seja para realização de negócios ou para facilitar o deslocamento interno ou para fora de Pernambuco. Estamos muitos felizes com essa conquista e continuamos trabalhando fortemente para, em breve, levar essa ação a outros aeródromos, a exemplo do terminal de Garanhuns, no Agreste Meridional, que terá licitação lançada ainda este ano para execução de obras de requalificação do terminal, e o de Araripina, no Sertão do Araripe, onde iniciamos os estudos técnicos para elaboração do projeto de reestruturação do equipamento”, comemorou a secretária de Infraestrutura e Recursos Hídricos, Fernandha Batista. Tratativas administrativas e de engenharia com as companhias aéreas estão acontecendo para que Garanhuns e Araripina possam receber os voos comerciais. As frequências para Caruaru e Serra Talhada são realizadas pela Azul Conecta, empresa sub-regional da companhia aérea, e acontecem em avião modelo Cessna Gran Caravan, com a capacidade para nove passageiros. Fernandha Batista informou que a requalificação da área de embarque e desembarque do prédio do terminal de passageiros do Aeroporto Oscar Laranjeira, em Caruaru, está na reta final. As obras de melhoria no aeroporto contam com um investimento de R$ 450 mil do Governo do Estado, e abrangem a substituição do piso, adaptações de acessibilidade, reconstrução da fachada, nova pintura e reforma dos banheiros, além de melhorias na iluminação. A iniciativa também inclui a remoção dos obstáculos determinados pelo Plano Básico de Zona de Proteção de Aeródromo (PBZPA). Já em Serra Talhada, para o tipo de aeronave que a Azul Conecta está operando neste momento, não há necessidade da realização de obras no terminal. No entanto, prevendo a crescente demanda, está em fase de conclusão o projeto de engenharia necessário para a contratação das obras de reestruturação do aeródromo, com investimento previsto de aproximadamente R$ 19 milhões, provenientes de convênio com o Governo Federal. Garanhuns e Araripina No dia 22 de outubro, o governador Paulo Câmara assinou a autorização para a requalificação do aeroporto de Garanhuns, no Agreste Meridional. O projeto de engenharia para a reestruturação do terminal já foi concluído. O edital de licitação para a execução das obras será lançado até o final deste ano. A publicação vai contemplar a reconstrução do pavimento da pista do aeródromo, a recuperação do terminal de passageiros, da cerca e do balizamento noturno, além da implantação de sinalização e serviços de limpeza e capinação na estrutura. O investimento da administração estadual é de aproximadamente R$ 3,8 milhões. As obras estão previstas para acontecer no primeiro semestre de 2021. Foi iniciado também o processo de elaboração dos estudos para viabilizar a requalificação do Aeroporto de Araripina, no Sertão pernambucano. O equipamento recebeu vistoria técnica, no dia 24 de novembro, que teve como intuito levantar as informações necessárias para o desenvolvimento do projeto de reestruturação do terminal. A estimativa é de que os serviços necessitem de investimentos no valor de R$ 5 milhões. As obras no terminal devem acontecer ao longo de 2021. Ainda durante o mês de novembro, em reunião extraordinária da Comissão de Finanças, Orçamento e Tributação da Assembleia Legislativa do Estado de Pernambuco, a deputada estadual Roberta Arraes garantiu emenda no valor de R$ 500 mil para a reestruturação do aeroporto.

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Oportunidades: 308 vagas de emprego em Pernambuco

Do Governo de Pernambuco As Agências do Trabalho oferecem, nesta segunda-feira (14), 308 vagas de emprego, cinco para pessoas com deficiência e 13 temporárias, com salários que variam até R$ 2,5 mil. A maior oferta é no município do Recife, chamando atenção para a demanda de costureira. Para quem ainda não sabe, a intermediação de uma vaga no mercado de trabalho em Pernambuco pode ser feita por agendamento no site www.seteq.pe.gov.br. A marcação tem sido on-line em virtude da pandemia do coronavírus. “Preparei o currículo, fiz o procedimento com a Agência do Trabalho e aguardei a resposta. Em 15 dias, me chamaram para fazer o treinamento na empresa. Fiquei bastante impressionada, achei que nem fosse ser chamada, principalmente por não ter experiência na área, mas só a possibilidade de participar da seleção já me deixou muito feliz”, conta. Antes de tentar a vaga, Mariana, que mora no bairro de Jardim São Paulo, na Zona Oeste do Recife, sustentava a casa com a venda de doces. Ela mora com a mãe, Adriana Barbosa, 45, e os avós Vera Lúcia (72) e José Barbosa (72).Com a despesa da faculdade, as contas apertaram, então uniu a necessidade de ter uma renda fixa à vontade de ter conhecimento e experiência no campo profissional. Naquele período, a empresa estava disponibilizando várias vagas para o setor de telemarketing, mas se engana quem acha que a seleção foi fácil. “Começamos em dezembro, próximo ao Natal. Eu fiquei um pouco nervosa porque era o meu primeiro emprego, mas busquei demonstrar interesse pela vaga. Sabia que o principal eu tinha dentro de mim que era a vontade de aprender e de crescer. No final, eu fiquei bastante feliz ao ser aprovada. Foi uma experiência muito boa e inesquecível”, narra. No campo profissional tudo é aprendizagem, como revela o secretário do Trabalho, Emprego e Qualificação de Pernambuco, Alberes Lopes. “A história de Mariana serve de inspiração para outros jovens que estão tentando conquistar o primeiro emprego e iniciar a carreira no mundo empresarial. Em janeiro, a jovem completa um ano de trabalho. Atualmente, ela está trabalhando das 9h30 às 15h50 com serviço direcionado ao receptivo, onde atende a clientes de todo o Brasil. “Nos primeiros dias, eu senti um desespero, porque não estava habituada ao universo do trabalho, mas posso dizer que eu aprendi muito. Na empresa, os meus supervisores sempre foram compreensíveis. Conseguiram viabilizar junto à empresa a troca de horário para que eu pudesse continuar a faculdade. Isso me ajudou muito, no final do ano irei concluí-la e será mais um degrau vencido”, relata Mariana.

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Caixa Tem alavanca cadastros do PIX na Caixa Econômica

A população que até pouco tempo estava desbancarizada e acessou o sistema através do aplicativo Caixa Tem parece ter aprendido rápido a utilizar os meios digitais para gerenciar seu dinheiro e fazer seus pagamentos. Um dado divulgado ontem pela Caixa indicou que 47% dos mais de 18,5 milhões de chaves cadastras do PIX no banco público vieram das pessoas que entraram no banco pela porta da pandemia, através do app. . . PIX é o novo meio de pagamento de recargas em canais digitais da Vivo A Vivo anuncia a inclusão do PIX como meio de pagamento de recargas pelo aplicativo Meu Vivo e também via o site da Vivo (www.vivo.com.br/recarga).  A nova opção de pagamento está disponível nos canais digitais e, para incentivar os clientes a experimentar o PIX, a Vivo oferecerá um bônus de 10GB para a primeira recarga feita com o PIX. O bônus terá validade de sete dias. A Vivo segue em processo de adequação para incluir o PIX como meio de pagamento em outros canais e serviços. . . TIM traz mais uma inovação com pagamento digital via PIX A TIM já está oferecendo o pagamento de faturas via PIX para os usuários de planos pós-pagos e controle. A facilidade está disponível por meio do app de autoatendimento MEU TIM.  Como o pagamento via PIX é compensado rapidamente, já que o sistema funciona a qualquer hora do dia, todos os dias da semana, inclusive feriados, no caso de contas pagas em atraso, por exemplo, haverá confirmação imediata da quitação do débito e liberação do serviço em minutos, se a linha estiver bloqueada. . . O que é o PIX? (por Marcelo Chiavassa) O PIX, o mais novo meio de pagamento instantâneo, foi instituído pelo Banco Central em 2020 e passou a ser utilizado esse mês de novembro. A promessa é a de que: as transferências serão realizadas em segundos, inclusive nos finais de semana e feriados, dia, noite ou madrugada; sem nenhum custo para a pessoa física, nem para pagar ou receber; e com muito mais facilidade, principalmente no tocante ao compartilhamento de dados, que é mínimo, Para começar a utilizar a ferramenta, basta a realizar o cadastro, no qual haverá a necessidade de criação de uma chave de segurança denominada de "Chave PIX". Esta será a forma com que o usuário será identificado no Banco Central, podendo cada conta bancária ter direito, inclusive, a até 5 chaves. Esse cadastro pode ser feito por meio do CPF, e-mail, celular, telefone etc. Conforme esclarecimento fornecido pelo próprio Banco Central, todas as informações pessoais utilizadas para as transações de PIX são protegidas pelo sigilo bancário, conforme exigência da Lei Complementar nº 105 e LGPD . Além disso, medidas de segurança como criptografia de dados e formas de autenticação (uso de senha, token e reconhecimento biométrico) são adotadas para aumento e garantia de segurança de todas as informações fornecidas. Em casos de fraude ou suspeita de fraude, o PIX utiliza "marcadores de fraude" para marcar a transação e o fraudador, e ainda envia alerta sobre o ocorrido para todas as instituições que utilizam o recurso. As transações são, ainda, completamente rastreáveis. Como forma de garantir ainda mais segurança aos usuários, é recomendável que não visitem sites ou instalem aplicativos desconhecidos; cadastrarem suas Chaves PIX nos respetivos aplicativos das instituições financeiras; e todos os cadastramentos das chaves serão submetidos a dupla verificação, devendo o usuário que escolher o número de celular, por exemplo, confirmar o cadastro por meio de um código que poderá ser enviado por SMS. A ideia é fazer com que os pagamentos no Brasil sejam mais versáteis, rápidos, baratos e seguros possíveis, tendo como maior diferencial, a disponibilidade a qualquer tempo. Com isso, o PIX certamente mudará bastante o ecossistema de pagamentos no Brasil. Marcelo Chiavassa é professor de Direito Digital da Universidade Presbiteriana Mackenzie Campinas.

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Vinca Produções chega ao mercado de eventos

A produtora de eventos deixa de ser a Obba Produções e passa a se chamar Vinca Produções. A empresa ganha novo nome e passa a atuar em mais segmentos a partir deste mês de dezembro sob o comando solo da relações públicas Mariana Girão. Na bagagem, ela traz o pioneirismo da produção de espaços instagramáveis no estado e de dezenas de projetos bem sucedidos, com destaque para parques infantis e festivais temáticos em shoppings da Zona Sul e Zona Norte do Recife. “Chegamos com uma bagagem cheia de experiências, mas com energia renovada para trazer projetos, eventos corporativos, ações promocionais e, sobretudo, mais criatividade e encanto para as empresas pernambucanas”, declarou Mariana. Com a experiência de 14 anos de atuação de Mariana na promoção de eventos corporativos, carnaval, São João, ações promocionais, cenografia, entre outros formatos, a Vinca Produções já conta com 34 clientes e atua desenvolvendo todas as etapas de projetos de eventos, desde a concepção da ideia à execução e operação. Para este fim de ano a empresa tem oito projetos em andamento. Para 2021, dois projetos para o primeiro semestre e outros para fechar. “Com a necessidade de novos formatos de eventos temos a oportunidade de inovar e nos reinventar para levar experiências para os clientes que estão tão carentes de eventos sociais. Sempre mantendo o distanciamento social, higienização, sem perder o brilho que os eventos trazem para a sociedade”, complementa. Nesse novo cenário, já projetou eventos de Dia das Crianças no Shopping Guararapes e os shows de Natal do Shopping Tacaruna. Atualmente, a produtora gera nove empregos diretos (produção e direção de arte e montadores), e seis indiretos (financeiro, arquitetura, design, gestão de mídias sociais). A expectativa de Mariana é que a Vinca Produções enverede pelo interior de Pernambuco nos próximos meses e que, no segundo semestre de 2021, esteja atuando na Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará. A Vinca Produções fica situada no Workspot, na Rua do Futuro, 564, bairro das Graças. Outras informações nas redes sociais @vincaproducoes e pelo telefone (81) 99835-7901.

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Pernambuco exportou 45% da produção de açúcar deste ano

O setor sucroenergético é um dos gigantes do campo pernambucano. Histórico e distribuído princialmente na zona da mata, as empresas que produzem açúcar, etanol, energia da biomassa e outros produtos derivados da cana-de-açúcar tiveram um ano de 2020 positivo, apesar da pandemia. As exportações e o aumento de consumo impulsionado pelo isolamento social foram alguns dos motores do desempenho deste ano. Conversamos com o presidente do Sindaçúcar, Renato Cunha, para fazer um balanço deste ano e apontar as novidades que fortaleceram o mercado. Ele foi um dos entrevistados da edição de capa desta semana da Revista Algomais. Apesar do abalo na economia brasileira em 2020, o setor agrário de modo geral teve indicadores positivos. Como você avalia o desempenho do setor sucroenergético em 2020? Quais as razões que impulsionaram o setor? O setor passou por altos e baixos, com muitas retrações de consumo no início da pandemia, notadamente no período "março, abril e maio". Contudo, por integrar a economia denominada de "essencial", o fluxo de vendas do açúcar voltou a dar sinais de vida, mesmo com o isolamento social,quando as pessoas passaram a consumir mais alimentos, carboidratos, sobremesas, sorvetes, refrigerantes, iogurtes, doces, bolos, etc. No entanto esse fenomeno só veio a ocorrer de forma mais intensa a partir de agosto e setembro, quando, também, a taxa do dólar subiu de R$ 5 reais para cerca de R$ 5,40, o que recuperou ainda as exportações de açúcar, situação associada ao fato da commodity nas bolsas ter se elevado de US$ 270 por ton para níveis próximos de US$ 300, balanceando os fluxos das empresas que sofreram e sofrem com as contrações no consumo do etanol. O câmbio reduzido contribuiu para os segmentos da economia com experiência em exportação. Como foi a exportação das empresas sucroenergéticas neste ano? Na safra atual 20/21, deveremos exportar cerca de 45% da produção de açúcar, ou, em torno das 440.000 tons .O contingente é superior ao volume 330.000 tons da safra passada -19/20. As exportações nesse atual ciclo serão de 300 mil tons de açúcar refinado ensacado, destinadas, sobretudo, ao norte da África (Argélia e Tunísia), Turquia e Oriente Médio, assim como; 140.000 tons do açúcar VHP-Very High Polarisation com destino às cotas preferenciais que, anualmente, enviamos para os EUA e Europa. Quais são as perspectivas para 2021? É de novo crescimento? Esperávamos superar as 13 milhões de tons de cana a serem esmagadas nessa safra 20/21, mas deveremos repetir os mesmos patamares da safra 19/20, com 12,5 milhões de tons, ou,um pouco mais,posto que os meses de outubro e novembro deixaram a desejar para uma adequada sustentação hídrica nos canaviais. Ainda é cedo para as projeções da safra 21/22, posto que ainda estamos no curso da colheita da safra atual, não tendo os cronogramas de colheita atingindo a 60% da safra prevista. Houve algum avanço tecnológico no setor em 2020 que você avalia como relevante para a competitividade das empresas sucroenergéticas pernambucanas? As empresas têm focado em irrigação, assim como, com vistas a avanços em pesquisas e práticas de plantio em "Agricultura Biológica e Sustentável", objetivando técnicas de plantio com melhor produtividade em fertilidade e microbiologia do sólo. São as práticas 4.0 em inovação de uma Agricultura Multifuncional, transdisciplinar e com pesquisas de base Biológica.

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"A pandemia trouxe foco para a saúde e isso fez crescer o consumo de orgânicos"

Na última edição da Revista Algomais, em que tratamos sobre o crescimento do setor agropecuário em Pernambuco e no País em 2020, conversamos também com o diretor da Organis (Associação de Promoção dos Orgânicos) Cobi Cruz. Confira as três perguntas que ele respondeu para a nossa redação sobre como o segmento enfrentou a pandemia e quais as perspectivas para os próximos anos. Como a Organis analisa o ano de 2020 no segmento de produção orgânica? Em 2020, os orgânicos continuaram firmes em seus avanços e conquistas. E a percepção geral de quem vive esse mercado é que o crescimento deste ano deve ser ainda maior do que o observado de 2018 a 2019, que foi de cerca de 20% e movimentou quase 1 bilhão de dólares, ou cerca de 4,5 bilhões de reais no câmbio da época. É um número que impressiona, mas ainda está bem longe do esgotamento, pois o setor tem caminho aberto para crescer muito mais, acompanhando a consciência global de que precisamos nos alimentar sem causar danos à nossa saúde, à terra, ao ar, à água, à flora e à fauna, enfim, à vida do planeta. Portanto, os orgânicos brasileiros trabalham e planejam com a consciência de que ainda têm grandes desafios a vencer, inclusive no mercado externo, ainda que saibam que tudo começa no fortalecimento das nossas bases locais. Podemos dizer que 2020 deu ao mercado, e até mesmo aos próprios orgânicos, uma prova de que temos condições de atender com alta qualidade a uma demanda cada vez maior, não apenas em termos de capacidade de produção, mas, também, assumindo novas e modernas formas de divulgação, contato, comercialização, entrega. A procura por produtos sem agrotóxicos cresceu na Pandemia? Qual a importância disso para o segmento? A pandemia colocou em foco a questão da saúde e isso certamente fez crescer o consumo de produtos orgânicos, graças ao conceito firmado de que eles alimentam melhor e fortalecem a defesa imunológica contra a ameaça das atuais e novas cepas de vírus. Mas, é preciso deixar claro, esse aumento de demanda já vem se consolidando há alguns anos, independentemente deste ou daquele fenômeno isolado. Os eventos de 2020 já encontraram a marca coletiva construída pelo movimento dos orgânicos posicionada entre as opções mais confiáveis para quem busca uma nutrição sem aditivos químicos ou manipulações que reduzam os teores de nutrientes. Outro importante quesito a ser colocado nesta balança é a percepção de que o produtor orgânico, seja ele agrícola, artesanal ou industrial, é visto como alguém que colabora com a manutenção e a recuperação do meio ambiente, prevenindo a migração de vírus e bactérias perigosas para os centros urbanos. Não podemos, também, perder de vista que os produtos orgânicos oferecem outros importantes diferenciais de sabor, cor, textura e outras qualidade que certamente também sustentam essa alta na demanda. Quem experimenta e aprova, quer repetir. Finalmente, cabe observar que a ausência de agrotóxicos e outros aditivos químicos é apenas um dos muitos quesitos levados em conta na produção orgânica certificada que, apenas em Pernambuco, conta com 804 unidades produtivas cadastradas. Quais as perspectivas para 2021? 2021 será um ano excelente para o movimento orgânico, começando pelos ventos que vem do Norte. Ao que tudo indica, temos agora uma superpotência global que, desde antes de iniciar a gestão, já vem colocando as questões ambientais como uma de suas grandes prioridades. É óbvio, portanto, que, com o imenso poder de marketing dos EUA voltado a essa temática, isso vai abrir uma “vitrine” maior para a divulgação dos conceitos orgânicos e, consequentemente, um aumento da presença de seus produtos nas mais diversas formas de comercialização. A presença dos mais diversos tipos de produtos orgânicos em supermercados já é uma crescente realidade há alguns anos, mas, com certeza, terá sólidos avanços em 2021. Por estas e outras razões, acreditamos que as perspectivas para o ano que vem são muito boas. E o grande desafio será, como tem sido ao longo do tempo, o da comunicação, num processo que integra informação, educação e sedução. As pessoas precisam saber cada vez mais os benefícios de optarem por produtos que respeitam a saúde das pessoas, que preservam e recuperam do meio ambiente, além de fortalecerem a economia sustentável, que não tem o efeito colateral de acentuar os problemas sociais. O grande foco será o da cidadania, tanto na forma de responsabilidade pessoal quanto no aspecto coletivo. Decidir-se por uma alimentação saudável e evitar consumir marcas que exploram a natureza de maneira predatória é consequência. Cidadãos conscientes fazem a diferença em todos os aspectos. Eles são propensos a ver não apenas produtos, mas a maneira como são feitos, a trajetória de cada um até chegar a ele. E o movimento dos orgânicos se orgulha de ser, acima de tudo, cidadão.

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Setor industrial de Pernambuco foi o segundo que mais cresceu no País

Da Agência Brasil O setor industrial nacional cresceu em oito dos 15 locais analisados pela Pesquisa Industrial Mensal (PIM-Regional), na passagem de setembro para outubro. O resultado mostrou também que nove localidades superaram o patamar pré-pandemia de covid-19: Amazonas, Santa Catarina, Ceará, São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Pará e Rio Grande do Sul. O resultado foi divulgado ontem (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A maior influência no resultado nacional em outubro foi o Paraná, onde houve crescimento de 3,4%. É a sexta taxa positiva consecutiva, com ganhos acumulados de 51,5% nesse período. O analista da pesquisa, Bernardo Almeida, disse que o resultado se deve em grande parte ao crescimento do setor de máquinas e equipamentos, bastante atuante na indústria do estado. Pernambuco (2,9%) e Santa Catarina (2,8%) também tiveram crescimento acentuado. A indústria pernambucana voltou a crescer após registrar recuo em agosto (-3%) e setembro (-1,1%). Já a indústria catarinense registrou alta acumulada de 52,4% entre maio e outubro de 2020. A Região Nordeste (1,7%) também teve alta maior do que a média nacional (1,1%). Segundo o IBGE, os estados de Mato Grosso (1,1%), do Ceará (0,5%), de São Paulo (0,5%) e de Minas Gerais (0,4%) completam a lista de locais com aumento de produção industrial em outubro, com destaque para a indústria paulista, que, apesar da alta menor que de outras regiões, teve a segunda maior influência, dado o tamanho do parque industrial. “Este mês, a maior influência na indústria paulista foi do setor de outros equipamentos de transporte, principalmente veículos ferroviários, com a produção de vagões”, afirmou Almeida. Segundo ele, tradicional motor da indústria do estado, o setor de veículos também foi importante para a taxa positiva. O estado registrou a sexta taxa consecutiva, com acumulado de 47% no período, e está 5,3% acima do patamar pré-pandemia de fevereiro. Entre as quedas, Rio de Janeiro (-3,9%) e Goiás (-3,2%) registraram os recuos mais elevados. É o segundo mês seguido de queda na produção em ambos os estados, acumulando, nesse período, perdas de 7,8% e 3,3%, respectivamente. De acordo com o IBGE, a queda no setor de derivados do petróleo, área com muita influência na indústria fluminense, foi uma das responsáveis pelo resultado do estado. Já a produção industrial goiana teve a perda mais intensa desde novembro de 2019 (-6,4%), puxada pela diminuição do índice no setor de alimentos, muito atuante na produção local. “O setor de derivados do petróleo e biocombustíveis também influenciou negativamente na indústria goiana”, disse Almeida. Espírito Santo (-1,8%), Pará (-1,8%), Amazonas (-1,1%) e Bahia (-0,1%) também apresentaram resultados negativos em outubro na comparação com setembro. Já o Rio Grande do Sul repetiu o patamar de produção de setembro e se manteve estável.

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Reajustes são o principal problema para o consumidor de planos de saúde

Uma pesquisa realizada pelo Idec, ONG de defesa do consumidor, revelou que os altos valores dos reajustes foram as principais queixas apontadas pelos consumidores de planos de saúde no Brasil em 2020. Dos 518 consumidores que responderam a pesquisa, 410 (79,15%) afirmaram ter enfrentado dificuldades neste ano relacionadas ao seu plano de saúde. Desse total, 290 (56%) relataram problemas com algum tipo de reajuste. Principal queixa apontada pelos consumidores, os reajustes foram diferenciados em duas categorias na pesquisa: reajuste anual - que como o nome diz é aquele aplicado anualmente - e problemas com o reajuste por faixa etária - que ocorre quando o consumidor troca entre uma das faixas etárias regulamentadas pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Do total, 137 participantes reclamaram apenas do valor do reajuste anual e 39 se queixaram só do reajuste por faixa etária. Soma-se a essas reclamações outros 114 consumidores que apontaram problemas recentes com os dois tipos de reajustes. Na sequência, o problema mais relatado na pesquisa depois dos reajustes foi a demora para a marcação de consulta e exames, com 153 reclamações, seguido pelo transtorno com mudança da rede credenciada para outra de pior qualidade, reclamada por 89 consumidores. “Em momentos de crise econômica, os reajustes representam um peso muito grande para os consumidores e forçam a inadimplência ou a perda dos planos. Problemas relativos à mensalidade, como dificuldade na negociação frente ao não pagamento, também apareceram na nossa pesquisa com 39 casos. Como o ano foi financeiramente muito bom para as operadoras de plano de saúde e muito ruim para os consumidores, as empresas deveriam se mostrar mais abertas à negociação e a ANS deveria promover medidas de proteção bem mais efetivas do que só prorrogar o reajuste para 2021. Isso que pode agravar ainda mais o problema no ano que vem”, afirma a coordenadora do programa de Saúde do Idec, Ana Carolina Navarrete. Parte dos problemas registrados em 2020 teve relação com a pandemia do coronavírus, que afetou de forma drástica os sistemas de saúde do mundo todo. Por isso, a pesquisa do Idec também quis saber sobre as dificuldades relacionadas à Covid-19. Do total de 518 participantes, 240 apontaram que tiveram problemas relacionados à pandemia. Para 79 entrevistados ocorreram problemas de demora na marcação de consulta para outros problemas em decorrência da pandemia. Já 58 reclamaram de negativa do plano de saúde para a cobertura de teste para diagnóstico da Covid-19, que foi seguida pela reclamação de ausência de laboratório, consultórios ou hospital na rede capazes de realizar os procedimentos requeridos (21 reclamações) e demora na marcação de consulta ou procedimento para Covid-19 (18).

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Valor gasto em restaurantes de Pernambuco tem queda de 17,2%

A Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), em parceria com a Alelo, bandeira especializada em benefícios, incentivos e gestão de despesas corporativas, apresenta informações atualizadas sobre os impactos da COVID-19com os Índices de Consumo em Supermercados (ICS) e os Índices de Consumo em Restaurantes (ICR), calculados com base nas transações diárias realizadas, em outubro de 2020,a partir da utilização dos cartões Alelo Alimentação e Alelo Refeição,em Pernambuco. Os Índices de Consumo em Restaurantes (ICR)trazem a evolução do consumo de refeições prontas em estabelecimentos como restaurantes, bares, lanchonetes, padarias, além de serviços de entrega (delivery) e retirada em balcão/para viagem (pick-up). Em outubro, na comparação com o mesmo período de 2019, o valor gasto nestes estabelecimentos registrou uma queda de 17,2%, enquanto a média nacional foi de -23,2%. Houve ainda redução de 38,5% no volume de transações e 10,3% no número de estabelecimentos que registraram operações. “Mesmo com a reabertura, os números continuam mostrando que os restaurantes e outros estabelecimentos comerciais que oferecem refeição ainda sofrem com os efeitos da pandemia. Mas, notamos que há um progresso no valor consumido mês a mês, visto que em setembro a queda foi de 21% e em outubro de 17,2%”, afirma Cesario Nakamura, presidente da Alelo. Por outro lado, os Índices de Consumo em Supermercados (ICS)mostram que as vendas nesse segmento continuam sendo menos afetadas pela pandemia e pelas medidas contingenciais, mesmo ainda apresentando resultados negativos. Em particular, o principal impacto observado no comportamento de consumo continua sendo a redução no número de transações, com queda de 11,8%. No entanto,o valor gasto nos supermercados subiu 4,2% e houve aumento de 1,8% no número de estabelecimentos que efetivaram transaçõesno mês de outubro, em relação ao mesmo período do ano passado. Em termos regionais, a análise dos resultados revela que os efeitos da pandemia continuam se distribuindo de forma heterogênea sobre as unidades federativas, refletindo a descentralização e as diferenças temporais entre os processos de fechamento e abertura das economias locais, bem como a interiorização da pandemia. Adotando como parâmetro o valor gasto em restaurantes, é possível evidenciar que as regiões mais impactadas em outubro foram a Sudeste (-23,6%) e Sul (-23,5%), contrastando com os menores impactos observados nas regiões Norte (-16,4%) e Nordeste (-20,2%). Já o consumo na região Centro-Oeste ocupou posição intermediária no ranking, com variação de -21,5%.

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