Arquivos Economia - Página 239 De 412 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Economia

Recife recebe novo formato de coworking com serviços compartilhados

Com mercado de coworking em alta, o Recife passa a ser sede do Coworking Fullness. “Além de disponibilizar escritórios e serviços compartilhados, nosso ambiente vai oferecer outros benefícios, como endereço fiscal, rodadas de negócios, assessoria jurídica e contábil e até um programa de aceleração para startups, o ‘Acelera Fullness’”, explica o empreendedor do negócio, Claudio Castro. O espaço, localizado no Bairro do Recife, centro tecnológico e cultural da capital pernambucana, irá oferecer opções que vão desde aluguel de salas de reuniões a planos mensais que incluem a utilização de endereço comercial, gerenciamento de correspondências, entre outros. “Existem várias vantagens em utilizar um ambiente de trabalho compartilhado. O custo, principalmente, é bastante reduzido se comparado a quanto custa para alugar uma sala ou espaço para sua própria empresa e têm vários benefícios, um deles é o fato de ter toda a estrutura de ambientes corporativos diferente do home office. Por ser um ambiente dinâmico, ideias e ideais se cruzam podendo gerar parceiros, clientes e networking”, completa Castro. ACELERA FULLNESS O Acelera Fullness é em um programa de aceleração para startups ou pessoas com projetos inovadores que estão embarcadas no Coworking e que precisam de investidores para transformar seus sonhos em projetos reais. O Fullness fará rodadas de negócios com investidores quatro vezes por ano, ou seja, a cada três meses, as startups e empreendedores integrantes do espaço poderão apresentar seus projetos aos investidores convidados. Após a avaliação, os investidores do Coworking Fullness e investidores externos poderão fazer propostas para se associar aos projetos. Para conhecer mais sobre o projeto acesse https://fullnesscoworking.com.br/ .

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PIB de Pernambuco cresceu 0,7% entre agosto e setembro

Do Governo de Pernambuco O Produto Interno Bruno (PIB) pernambucano registrou pelo quinto mês consecutivo um crescimento, com o resultado de 0,7 % no período entre agosto e setembro deste ano. Essa trajetória de recuperação também é observada com o crescimento de 1,2 % em relação a setembro de 2019. Os dados foram divulgados no segundo boletim mensal da Agência Estadual de Planejamento e Pesquisas de Pernambuco - Condepe/Fidem, com base nos números do Sistema de Contas Regionais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Ainda sob o efeito causado pela pandemia da Covid-19 e tem saldo negativo de 3,4% no acumulado do ano até setembro. No acumulado de 12 meses, a variação é de menos 2%. O PIB do estado começou a apresentar crescimento na variação mensal em maio (5,5%), junho (2,7%), julho (4,6%) e agosto (2%). A indústria foi o setor da economia que mais contribuiu para o crescimento entre agosto e setembro deste ano, com variação positiva de 2,5%. O setor de serviços ficou no mesmo patamar. Já a agropecuária teve queda de 1,3%. No acumulado do ano, a agropecuária cresceu 11,6%; a indústria caiu 1,1% e o setor de serviços, o mais impactado pela pandemia do novo Coronavírus, registrou queda de 4,6%. O diretor de Estudos e Pesquisas da Condepe/Fidem, Maurílio Lima, afirma que, caso não haja uma segunda onda da Covid-19, que implique em novas suspensões de atividades econômicas, a perspectiva é de uma menor retração até o final de 2020. "Quando a economia cresce 1,2% em relação ao ano passado, já significa uma melhora em relação ao período anterior à pandemia", explica o diretor.

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InovaFundaj debate reforma tributária no campo jurídico e econômico

O que é a reforma tributária e por que ela é importante? O tema será discutido na 3ª edição do InovaFundaj, com a parceria da Faculdade de Direito do Recife (FDR), hoje (terça-feira, 24), das 19h30 às 21h, no canal da Fundaj no YouTube. O encontro virtual terá participação da Doutora em Direito pela UFPE, Professora Luciana Grassano e do Doutor em Direito Tributário pela PUC/SP, Professor Antônio Guedes Alcoforado, com mediação do diretor de Pesquisas Sociais da Fundação Joaquim Nabuco, Luís Henrique Romani. Com propostas em tramitação na Câmara dos Deputados e no Senado Federal, o interesse sobre o tema da reforma tributária cresceu. “A reforma tributária é um assunto de interesse geral da sociedade, até porque pagamos muitos tributos, que, em muitas vezes, não é revertido em serviços adequados à sociedade. Isso acaba afetando a todos, envolvendo setor produtivo, os assalariados das esferas pública e privada, bem como a população carente”, afirma o diretor de Formação Profissional e Inovação da Fundaj, Wagner Maciel. Há várias propostas em discussão. No entanto, como as mudanças atingem vários setores e os impactos variam conforme as regiões do país, não há definição sobre o tema. “É importante a modernização do nosso sistema tributário, sobretudo por meio da simplificação. Além das propostas que estão em pauta na Câmara (dos Deputados) e no Senado (Federal), o Poder Executivo também tem a sua encaminhada, embora limitada à unificação de duas contribuições, o PIS e a COFINS, mediante a criação da CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços). A reforma tributária é essencial para a sociedade, inclusive porque a carga tributária brasileira é muito alta (36% do PIB), com muitos tributos indiretos", comenta Wagner Maciel. Considerada prioritária pelo governo para a recuperação da economia, a reforma tributária terá impactos diferenciados entre os diversos setores econômicos brasileiros. “Na transmissão do InovaFundaj, vamos abordar também a visão econômica da reforma tributária. Isso porque os impactos serão individualizados”, pontua o economista Luís Henrique Romani. Nas duas primeiras edições do InovaFundaj, em parceria com o Programa de Pós Graduação em Direito da Faculdade de Direito do Recife da UFPE, as temáticas foram a reforma administrativa e o novo marco legal das agências reguladoras, respectivamente. Palestrantes Além de Doutor em Direito Tributário pela PUC/SP, Antônio Guedes Alcoforado é pós-graduado em Direito pelo IBET, UFPE e University of Georgia, nos EUA; Professor nas pós-graduações do IBET e da FDR/UFPE; Auditor Fiscal e ex-Superintendente Jurídico da Sefaz/PE; Ex-pesquisador doutorando na FGV/Direito/SP, em 2015, quando acompanhou as pesquisas sobre reforma tributária desenvolvidas pelo Centro de Cidadania Fiscal – CCiF. Já a Luciana Grassano fez mestrado em Direito (2000) pela Universidade Federal de Pernambuco e estágio pós-doutoral na Universidade de Bologna, na Itália. Ela também foi diretora da Faculdade de Direito do Recife por dois mandatos, de 2007 a 2015. Atualmente é Procuradora do Estado de Pernambuco (desde 1998), além de docente na UFPE e líder do grupo de pesquisa CNPq. Ao longo da carreira, orientou vários trabalhos de TCC, pesquisas de iniciação científica, especializações, dissertações de mestrado e teses doutorais. Serviço Tema: Reforma Tributária; Data: 24 de novembro; Horário: das 19h30 às 21h; Plataforma: canal da Fundaj no YouTube (transmissão ao vivo); Palestrantes: Antônio Guedes Alcoforado (Doutor em Direito Tributário pela PUC/SP) e Luciana Grassano (Doutora em Direito pela UFPE); Mediador: Luís Henrique Romani (diretor de Pesquisas Sociais da Fundação Joaquim Nabuco e economista)

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Pernambucanos pretendem comprar na Black Friday 2020

Com atrativos de grandes descontos, a quinta data mais importante para o varejo, a Black Friday, este ano está sendo aguardada pelos pernambucanos. É o que aponta uma pesquisa inédita da Fecomércio-PE, realizada através do Instituto Oscar Amorim de Desenvolvimento Econômico e Social (Instituto Fecomércio-PE) e em parceria com o Sebrae/PE. A sondagem, realizada entre os dias 18 e 19 de novembro, com 918 entrevistados, apontou que 49,7% dos consumidores no estado pretendem comprar na Black Friday em 2020. O economista da Fecomércio-PE, Rafael Ramos, explica o bom momento do comércio de Pernambuco neste final de ano e como a pesquisa pode ajudar no desempenho do setor para a Black Friday. “O comércio do estado consegue crescer e vive um movimento de retomada bem mais forte do que o que se projetava até abril de 2020. Então, o levantamento é uma maneira de informar aos empresários e gestores do varejo acerca da disposição dos consumidores pernambucanos em comemorar o evento. A classe empresarial, assim, pode tomar decisões estratégicas nas ações das vendas”, comenta. Com quase metade dos pernambucanos dispostos a comprar, o cenário é positivo para o comércio, em comparação aos meses anteriores, e com possibilidades de reversão de uma queda do Varejo em 2020. “Apesar de não representar maioria percentualmente, o número pode ser considerado elevado, visto que o resultado já mostra uma recuperação da intenção do consumo das famílias diante da data comemorativa anterior, que foi a do Dia das Crianças, quando a intenção atingiu a marca de 38,5%”, ressalta Rafael. Segundo a pesquisa, os fatores que restringem parte das intenções dos pernambucanos são as dúvidas dos consumidores a respeito da credibilidade da data, devido principalmente à maquiagem de preços ocorrido nos primeiros anos, e a sua forte ligação ao e-commerce, pois ainda existe uma parcela da população que não aderiu ao canal de compras. Entre os que pretendem comemorar a data, a maioria é do sexo masculino (55,0%) e com idade entre 18 e 29 anos (54,4%). Quanto mais se avança na faixa etária, menos é a adesão da população em comprar no período da Black Friday, com os mais velhos (maior que 60 anos) atingindo 37,8% de intenção em comprar. Refletindo uma das características da data, o principal meio de consumo apontado foi o comércio eletrônico, com 53,5%. Os demais canais também apresentaram percentual significativo de participação, com o comércio de rua e o de shopping alcançando 27,4% e 18,9%, respectivamente. “Esses números apontam que o período pode ser positivo para praticamente todos os canais de vendas no estado, o que possibilita também desdobramento positivo na geração de empregos temporários”, afirma o economista da Fecomércio-PE. Os itens mais buscados foram as roupas e os sapatos, com 18,4%, seguidos pelos equipamentos eletrônicos, celulares, tablets e utensílios domésticos. “A pesquisa traz um alento para o difícil cenário vivido pelo segmento dos calçados em 2020. O desempenho das vendas atualmente se encontra bastante negativo e sem apresentar um movimento de recuperação mesmo após a abertura dos estabelecimentos e do menor percentual de isolamento das famílias. A busca pode dar a oportunidade para que os estabelecimentos ligados a esta atividade tenham a oportunidade de trazer os estoques a níveis menos críticos, reduzindo assim o custo elevado de não vender e de estocar”, aponta Rafael. O tipo de pagamento mais indicado foi o cartão de crédito, refletindo a redução dos auxílios emergenciais disponibilizados pelo Governo Federal, com as famílias dispondo de um orçamento mais apertado e impossibilitando o consumo à vista. A maioria dos consumidores pretendem gastar até R$ 150,00. Concluindo o levantamento, dos que informaram que não vão comemorar, os dois principais motivos foram: estão sem dinheiro ou com pouco dinheiro e consideram que os preços estão elevados, atingindo 32,5% e 20,9%, respectivamente. O isolamento social, um dos motivos mais apontados nas últimas pesquisas para a não comemoração de períodos especiais, foi percentualmente o menos apontado, alcançando 9,2% das respostas.

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Semana ENEF discute educação financeira em tempos de crise

O atual cenário econômico e a pandemia da covid-19 têm mostrado a importância da educação financeira e como ela pode ajudar nos momentos desafiadores. Pensando nisso, a Sicredi Recife, participa da 7ª edição da Semana Nacional de Educação Financeira (ENEF), evento do Sicredi Nacional já começou e segue até o dia 29 de novembro, abordando o tema “Resiliência Financeira: Como atravessar a crise?”. O evento é promovido anualmente pelo Comitê Nacional de Educação Financeira (CONEF). As ações vão ocorrer em todo o país, através de transmissões online, para os mais de 4,5 milhões de associados, nos 23 estados e Distrito Federal, onde a instituição atua. “O objetivo é estimular o cuidado e a mudança de comportamento em relação às finanças do brasileiro, contribuindo para uma vida mais próspera e sustentável. A ideia é alcançar vários públicos, como pessoas físicas e jurídicas, mas também jovens e até as crianças”, explica Magali Guimarães, gerente de agência da Sicredi Recife. Em 2020, a edição terá o lançamento do ‘Programa Cooperação Na Ponta do Lápis’, uma iniciativa de “educação financeira, que será implantada em todo o país, com participação de todas as cooperativas e Fundação Sicredi”, explica a gerente. O foco é “desenhar uma vida financeira mais sustentável, com ações relevantes e assim levar este tipo de educação a diversos públicos, e ajudá-los a transformar as suas finanças pessoais, através de informação, conhecimento e boas práticas em relação ao dinheiro”, reforça Magali. Dentro da Semana ENEF, a Sicredi Recife promove no dia 26, uma live sobre ‘Finanças pessoais em tempos de crise’, com o consultor financeiro, sócio da ACBrasil e especialista em cooperativismo de crédito, Elias Bispo. Entre os assuntos, estão a importância de fazer escolhas financeiras conscientes, orçamento dentro da realidade familiar e sonhos e planejamento financeiro. O encontro será às 20h, no canal do Youtube da cooperativa. Outra ação da Sicredi Recife é a distribuição de um guia de bolso de educação financeira. “Quem for as nossas agências vai ter acesso a um material bem interessante, para levar para casa e tirar todas as suas dúvidas sobre o tema”, diz a gerente. Um dos destaques da iniciativa, é a parceria da instituição Mauricio de Sousa Produções (MSP), que traz os personagens da Turma da Mônica. O foco é no público infantil, com gibis e vídeos animados dos personagens abordando temas sobre a educação financeira, de forma leve e divertida. “O hábito de consumo consciente deve ser inserido na vida da criança e adolescente desde cedo, pois eles são consumidores em potencial do que é ofertado, na maioria das vezes, pelas redes sociais. O quanto antes essa educação for apresentada aos mais jovens, mais cedo será o impacto positivo”, explica a gerente. “Para a Sicredi Recife, educação financeira é um desafio real e urgente, no Brasil. O endividamento das famílias, a inadimplência e o baixo índice de pessoas com recursos em poupança são alguns dos fatores que reforçam a importância do tema. Por isso, queremos ser uma instituição transformadora, comprometida com o desenvolvimento econômico e social, a fim de construímos juntos uma sociedade mais prospera”, finaliza Magali Guimarães, gerente de agência da Sicredi Recife. Serviço: 7ª Semana Nacional de Educação Financeira (ENEF) Data: 23 a 29 de novembro de 2020 Destaque na programação: - Live “Precisamos falar de dinheiro” Participantes: Vera Rita de Mello Ferreira (Psicanalista e Dra. em Psicologia) e Marcos Piangers (Referência sobre paternidade e família, no Brasil). Data: 23/11 Hora: 19h Local: Youtube do Sicredi Nacional - Live “Finanças pessoais em tempos de crise” Participante: Elias Bispo (consultor financeiro, sócio da ACBrasil e especialista em cooperativismo de crédito) Data: 26/11 Hora: 20h Local: Youtube da Sicredi Recife. - Programa Cooperação Na Ponta do Lápis Informações: www.sicredi.com.br/site/napontadolapis/ - Turma da Mônica e Cooperação Na Ponta do Lápis Informações: www.sicredi.com.br/turmadamonica

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Recife Outlet fecha novas marcas para seu mix

Paulo Perez, Marcos Menezes e Romulo Pina, empreendedores do Recife Outlet Premium, localizado em Moreno, comemoram que já ultrapassaram mais de 80% dos espaços destinados as lojas do empreendimento. Entre as novas marcas que irão fazer parte do portifólio do outlet estão: Aleatory, Clube Marisol, Ingá Vinhos, Artex, MMartan, Oculum, Drogamar, Shineray, Tea One, Constance e Surf & Coo. O empreendimento tem abertura marcada para o dia 25 de fevereiro de 2021.

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IEL-PE seleciona profissional para Suape

O Instituto Euvaldo Lodi (IEL-PE) recruta profissional das áreas de engenharia de produção, mecânica, elétrica, eletrônica e mecatrônica para vaga de trainee em empresa situada no Completo Portuário de Suape. O expediente será de segunda a quinta-feira das 7h30 às 16h30 e às sextas-feiras de 7h às 16h. A bolsa é de R$ 2,5 mil por mês. Os interessados em participar do processo seletivo devem enviar currículos para selecao@ielpe.org.br com o assunto: Bolsista/Manutenção. Para a vaga, espera-se que o candidato tenha formação de até cinco anos, experiência na indústria, de preferência com atuação na área de planejamento de manutenção. Conhecimento em SAP, Power BI, inglês e Excel intermediários são diferenciais.

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Internet das Coisas: Senado aprova isenções de taxas por cinco anos

Da Agência Brasil O Senado aprovou o Projeto de Lei (PL) 6.549/2019, que incentiva a chamada Internet das Coisas. Esse projeto reduz a zero as taxas de fiscalização de instalação e as taxas de fiscalização de funcionamento dos sistemas de comunicação máquina a máquina. A isenção tem prazo de cinco anos. O projeto também dispensa a licença para esses equipamentos funcionarem. O texto segue para sanção presidencial. O termo Internet das Coisas vem ganhando visibilidade na sociedade. As coisas, neste caso, são todo tipo de equipamento que pode ser conectado de distintas formas, de um caminhão para acompanhamento do deslocamento de frotas de transporte de produtos a microssensores que monitoram o estado de pacientes a distância em hospitais ou fora deles. Na Internet das Coisas, novas aplicações permitem o uso coordenado e inteligente de aparelhos para controlar diversas atividades, do monitoramento com câmeras e sensores até a gestão de espaços e de processos produtivos. Essa utilização de redes por dispositivos, sem intervenção humana, que trocam dados entre si é o chamado sistema máquina a máquina. Em seu parecer, o relator do PL, senador Izalci Lucas (PSDB-DF), afirmou que o projeto estimulará aumentos de produtividade. “Julgo inadequado que se exija o licenciamento prévio e que se tribute essa tecnologia da mesma forma que se fez com os tradicionais serviços de telecomunicações. A Internet das Coisas deverá ser ainda mais impactante para a economia do que foi a introdução da telefonia móvel celular, que transformou a maneira como as pessoas se comunicam diariamente”, argumenta Lucas no relatório.

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Economia cresceu 7,5% do segundo para o terceiro trimestre, diz FGV

(Da Agência Brasil) O Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, teve crescimento de 7,5% no terceiro trimestre deste ano, na comparação com o segundo trimestre. O dado é do Monitor do PIB, da Fundação Getulio Vargas (FGV), divulgado hoje (19). “O forte crescimento de 7,5% da economia brasileira no terceiro trimestre, reverte, em parte, a forte retração de 9,7% registrada no segundo trimestre deste ano, em função da chegada da pandemia de covid-19 ao Brasil, a partir de março. No entanto, este crescimento não é suficiente para recuperar o nível de atividade econômica que ainda se encontra 5% abaixo do observado no quarto trimestre do ano passado”, afirma o coordenador da pesquisa, Claudio Considera. Segundo ele, apesar da recuperação disseminada entre as atividades econômicas, o setor de serviços ainda encontra dificuldades para se recuperar. Os serviços tiveram alta de 5,5%, bem abaixo dos 13,4% da indústria. “Mesmo com a flexibilização das medidas de isolamento e pequena melhora marginal dos setores de alojamento, alimentação, serviços prestados às famílias, educação e saúde, o crescimento observado ainda é muito pouco em comparação a deterioração, causada pela pandemia, observada nestes segmentos. A elevada incerteza quanto ao futuro da pandemia tem inibido a recuperação mais robusta do setor de serviços, que é a atividade mais relevante da economia brasileira”, explica Considera. A agropecuária recuou 0,3%. Sob a ótica da demanda, houve altas de 9,9% no consumo das famílias e de 16,5% na formação bruta de capital fixo (investimentos). O consumo do governo cresceu 0,5%. Já as exportações e importações tiveram quedas de 0,6% e de 8,8%, respectivamente. Outras comparações Apesar da alta de 7,5% na comparação com o segundo trimestre, na comparação com o terceiro trimestre de 2019, houve uma queda de 4,4%. Analisando-se apenas o mês de setembro, houve alta de 1,1% na comparação com agosto e de 2,3% na comparação com setembro do ano passado. Na comparação com o segundo trimestre deste ano, o consumo das famílias recuou 5,1%, enquanto a formação bruta de capital fixo (investimento) caiu 2,2%. As exportações cresceram 1,7%, enquanto as importações tiveram queda de 24,4%.

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Quase dois terços das indústrias esperam faturar mais em 2021

Da Agência Brasil Em fase de recuperação da atividade após a fase mais aguda da pandemia de covid-19, a indústria espera faturar mais em 2021. O resultado consta de pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI), apresentada ontem (17) na abertura do Encontro Nacional da Indústria, que está sendo realizado de forma virtual neste ano. Segundo o levantamento, 62% das indústrias acreditam que o faturamento subirá no próximo ano. O resultado vem embalado pela recuperação do setor, com as indústrias tendo ao menos retomado os níveis de produção (70%) e de faturamento (69%) na comparação com os números de fevereiro, antes do início da pandemia do novo coronavírus. Em relação ao nível de mão de obra, a pesquisa mostrou que 73% das indústrias têm o mesmo número de trabalhadores ativos ou estão com mais empregados na comparação com fevereiro. Apenas 27% estão com menos trabalhadores que antes da pandemia. De acordo com a pesquisa da CNI, 30% das indústrias ainda estão faturando menos que no período pré-pandemia. Embora 87% das empresas tenham sido afetadas pela crise econômica decorrente do novo coronavírus, 45% declaram que a produção atual é maior que a de fevereiro e 49% estão faturando mais que no segundo mês do ano. Estratégia A pesquisa mostrou as estratégias adotadas pelas indústrias para enfrentarem a crise. Segundo o levantamento, 40% das empresas disseram ter buscado novos fornecedores no Brasil (para fazer frente às dificuldades temporárias na importação de insumos); 39% compraram máquinas e equipamentos; 30% adotaram novas técnicas de gestão da produção; e 20% investiram em novos modelos de negócio. Com a recuperação da atividade industrial nos últimos meses, 52% das empresas registram, no mínimo, a mesma lucratividade de fevereiro – 28% com aumento e 24% com a manutenção das suas margens. Apesar da retomada, 47% ainda operam com menor margem de lucro que antes do início da pandemia. Segundo a CNI, uma causa provável para a queda nos lucros seria a alta nos gastos com insumos, afetados pela alta do dólar, e com energia. Desafios Na cerimônia de abertura do Encontro Nacional da Indústria, o presidente da CNI, Robson Andrade, listou os principais desafios do setor no cenário pós-pandemia. Para ele, o país deve buscar fortalecer a estrutura produtiva e retomar a agenda de reformas estruturais para avançar na quarta revolução industrial (com indústrias de alta tecnologia) e no desenvolvimento de uma economia de baixa emissão de gases de efeito estufa. “Em paralelo às reformas estruturantes, devemos acelerar a nossa adaptação às grandes tendências do século 21. As mudanças climáticas e a quarta revolução industrial já estão presentes no nosso dia a dia e trazem novos desafios para o Brasil”, declarou Andrade. “Necessitamos de uma política industrial que olhe para o futuro, baseada no aumento da produtividade e na transformação das estruturas produtivas. Os investimentos públicos e privados em ciência, tecnologia e inovação são a chave para o país desenvolver modelos de produção e de negócios conectados com a indústria 4.0.”

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