Arquivos Economia - Página 264 De 409 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Economia

Empresários pernambucanos estão mais confiantes que a média nacional

Do Sistema Fiepe Depois de registrar em abril deste ano a terceira maior queda desde a sua série histórica, iniciada em 2010, com 36,7 pontos, o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) de Pernambuco começa a se afastar dessa realidade. Neste mês de junho, o índice chegou aos 43,5 pontos, o que se configura um aumento significativo da confiança do empresário após as medidas de flexibilização da economia. O resultado, no entanto, não deve ser comemorado porque o número permanece abaixo da média dos 50 pontos e, portanto, se mantém no cenário pessimista. De acordo com economista da FIEPE, Cézar Andrade, embora a conjuntura ainda seja difícil, o empresário começa a ter alguma esperança sobre o futuro dos seus negócios. “O que, de certo modo, reflete na confiança e isso vem numa escalada. Na comparação com maio recente, o índice cresceu 6,4 pontos”, explicou. Em maio de 2020, o ICEI estava em 37, 1 pontos. No entanto, se comparado ao mês de junho de 2019, nota-se uma queda brusca de 16,2 pontos percentuais. Naquele ano, o índice estava acima da média e registrava 57,5 pontos. “No ano passado, apesar do cenário econômico não ser dos melhores, pois estávamos em recuperação, era totalmente diferente do que vivemos hoje: com empresas diante de um cenário incerto provocado por uma doença capaz de estremecer o mercado internacional”, avaliou Andrade. Para se chegar ao resultado dos 43,5 pontos, a FIEPE considerou as opiniões dos empresários sobre as condições atuais e as expectativas com relação ao futuro. Isoladamente, o índice das condições atuais no mês de junho cresceu 3,6 pontos, saindo de 30,2 pontos em maio para 33,8 em junho. “Isso mostra que os subcomponentes das condições atuais, que dizem respeito à economia nacional, estadual e às empresas, estão melhorando na percepção dos empresários”, frisou o economista. No pico da pandemia, nos meses de abril e maio, esse índice estava em queda em razão dos efeitos do isolamento social e da diminuição do consumo, o que acarretaram um fluxo menor da circulação das mercadorias, dos insumos e dos trabalhadores, reduzindo também as receitas das empresas. Já o índice de expectativas de junho, também sinalizou uma melhora em relação ao mês anterior. O indicador registrou aumento de 7,7 pontos em relação a maio de 2020 (40,6) e chegou a 48,3 pontos em junho. “Isso é reflexo das ações de flexibilização da economia pelo País inteiro, o que tem dado aos empresários alguma previsibilidade diante de meses tão difíceis que vivemos”, relembrou Cézar Andrade.

Empresários pernambucanos estão mais confiantes que a média nacional Read More »

Aena Brasil passa a oferecer Wi-Fi gratuita

Os aeroportos do Recife, Aracaju, Campina Grande, João Pessoa, Juazeiro do Norte e Maceió passam a oferecer internet gratuita e de alta velocidade. Os terminais, que são operados pela Aena Brasil, disponibilizam conexão por até 4 horas sem necessidade de cadastro. A empresa aumentou a velocidade de conexão, que passou de 512Kbps para 20Mbps. Passadas as 4 horas de conexão gratuita, o usuário poderá optar por contratar pacotes com diferentes velocidades e preços. Diferentemente da maioria das redes Wi-Fi oferecidas nos aeroportos, a internet disponibilizada pela Aena Brasil nos seus terminais não necessita que o passageiro realize cadastro ou informe dados pessoais. Basta seguir o passo a passo: 1. Conectar à rede AENA-WIFI-FREE, que irá aparecer entre as redes disponíveis no seu dispositivo; 2. Abrir o navegador; 3. Escolher a opção "Wi-Fi gratuito" e selecionar a opção "Conecte-se agora para iniciar a sessão gratuita".

Aena Brasil passa a oferecer Wi-Fi gratuita Read More »

Assinado contrato de reativação da Usina Estreliana

A Cooperativa de Produtores de Cana de Açúcar da Mata Sul (COAF Sul) assinou, nesta semana, o contrato para o arrendamento da Usina Estreliana, em Ribeirão. Com investimento de R$ 7 milhões, a iniciativa visa gerar 2,3 mil postos de trabalho na Mata Sul. Representando o governador Paulo Câmara, deputado estadual licenciado e secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação de Pernambuco, Aluisio Lessa destacou o seu entusiasmo para com a iniciativa. "Me sinto orgulhoso por participar de mais uma ação em favor do setor sucroalcooleiro. Em 2015, quando o governador Paulo Câmara disponibilizou o crédito presumido de 18% para a reabertura das cooperativas de cana de açúcar, demos a nossa contribuição para a reativação da COAF/Cruangi e da Pumaty. Trabalhar para gerar desenvolvimento econômico, emprego e renda em Pernambuco é a nossa missão na política", afirmou. A moagem deve começar em meados de setembro. A previsão da Cooperativa Agroindustrial de Fornecedores de Cana (COOAFSUL), responsável pela iniciativa, é de esmagar 500 mil toneladas de cana e produzir etanol inicialmente.

Assinado contrato de reativação da Usina Estreliana Read More »

Tecnologia do Porto Digital na gestão de manobras de navios em Suape

A plataforma de Apoio à Segurança e Gestão de Manobras de Navios (SMA), desenvolvida pela startup pernambucana NavalPort, está sendo implantada em Suape. A tecnologia tem capacidade de monitorar a chegada da embarcações ao porto, a presença dos navios no fundeio e a navegação para atracação e aproximação aos Píeres de Granéis Líquidos. . . A instalação começou há dois meses. Sensores laseres dessa plataforma indicam a velocidade de aproximação ao píer com precisão, informando aos práticos, em tempo real, o status das velocidades de proa e popa da embarcação. A plataforma – cuja operação será realizada pela Transpetro Suape - também acompanha as condições meteorológicas do porto, por meio de instrumentação ambiental. “Essa plataforma será uma das muitas soluções que pretendemos contar para aprimorar as atividades da gestão portuária. Recentemente, contratamos o Núcleo de Gestão do Porto Digital (NGPD), para implementação de programa de inovação aberta no Complexo, por meio do qual startups vão mapear desafios e buscar soluções para o sistema portuário, sensoriamento, digitalização, transparência e inteligência de Suape. Futuramente, pretendemos exportar soluções para outros portos”, declara o presidente do Complexo de Suape, Leonardo Cerquinho. . . A NavalPort, responsável pelo projeto que foi contratado pela Petrobrás, é uma empresa do Porto Digital especializada em geração de conhecimento e solução de problemas complexos, sobretudo nas áreas de operação portuária. “A plataforma realiza o monitoramento da embarcação de forma global, desde o planejamento de chegada até a amarração, através do acompanhamento das tensões nas amarras do navio. Durante a estadia existem tempos estimados para cada etapa (fundeio, manobra, atracação) e o sistema monitora todas as fases, informa à Petrobras a eficiência e possíveis desvios de cada embarcação”, explica Marcos Santiago, CEO e Founder da NavalPort. . . “A nossa contratação gerou demandas e desenvolvimento de novos fornecedores, tanto em Pernambuco, quanto no Brasil, ou seja, ao contratar a NavalPort, outras empresas nacionais foram inseridas na cadeia de fornecimento, estimulando a inovação nacional de maneira coletiva, a exemplo da fornecedora de painéis LED, que desenvolveu um produto especialmente para a plataforma. Os ganhos foram muito além da NavalPort, estendendo-se para o ecossistema de inovação e para a indústria portuária”, explica Marcos Santiago.

Tecnologia do Porto Digital na gestão de manobras de navios em Suape Read More »

Iperid apoia Manifesto pelo Fortalecimento Diplomático em PE

O recente manifesto publicado por um grupo de 21 cônsules que atuam em Pernambuco, dentre eles o presidente e o vice-presidente do Iperid, Rainier Michael e Thales Castro, indica a sinergia do corpo consular no Estado em promover a diplomacia local. O documento, que você confere na íntegra logo abaixo,  defende um trabalho pautado nos temas de "interesse coletivo, na edificação de um novo mundo e na consolidação das relações diplomáticas entre os países por nós representados e o Brasil". Há um destaque também para o incremento ao livre comércio e a aproximação das nações, tão necessárias em um tempo de muitas divergências globais. . Manifesto pelo fortalecimento diplomático consular no Estado de Pernambuco Em Setembro de 2018 quando das celebrações pelo aniversário de 28 anos do fim da política separatista Alemã e “queda do muro de Berlim”, então promovidas pelo Consulado Geral da Alemanha, 21 cônsules (22 Países Representados) entabularam conversas informais e perceberam a existência de um enorme vácuo e a urgente necessidade de fortalecer a representação honorífica na Região Nordeste Brasileira. Perceberam que faltava uma organização capaz de impulsionar a representatividade diplomática local, fazendo-o de forma ética e republicana, propositiva e moderna. Pois então e desta conversa surge espontaneamente um grupo coeso que vem se agigantando. Desde seus primórdios os seus encontros têm sido marcados pela seriedade e informalidade, e mesmo por isso têm crescido e atraído ideias, ampliado e difundido conceitos inovadores e assumido posturas propositivas. Deixando o velho e partindo para o novo. De forma intencional deixou-se fruir o tempo necessário ao amadurecimento. Agora e crentes que a maturação foi importante, mas o momento exige ações e medidas, decidiram ir além. É hora da formalização, é hora de constituir uma associação que há de ser permanente e vigorosa. Viva e mutante. Forte e representativa. Uma entidade que já nasce forte e como o leão do norte tem a força e disposição dos guerreiros. Seus fundadores têm a certeza que, mesmo quando vierem a ser tragados pelo tempo, outros tantos virão a sucedê-los. Os conceitos, a ética, a vontade de fazer diferença, o desejo de ficar na história e eternizar nossa passagem é forte e há de marcar nossa conduta. Viemos para ficar e fazer diferença. Nossas ações serão pautadas no interesse coletivo, na edificação de um novo mundo e na consolidação das relações diplomáticas entre os países por nós representados e o Brasil. O incremento ao livre comércio, a permanente auto crítica, a propagação de novas ideias e a aproximação das nações há de guiar-nos neste longo caminho. ÁUSTRIA, BÉLGICA, BULGÁRIA, COSTA DO MARFIM, COLÔMBIA, ESLOVÊNIA, ESTADOS UNIDOS MEXICANOS, FINLÂNDIA, GUATEMALA, MALTA, PAÍSES BAIXOS(HOLANDA), REPÚBLICA TCHECA, REPÚBLICA DA ESLOVÁQUIA, ROMÊNIA, REPÚBLICA DAS FILIPINAS, ESPANHA, REPÚBLICA DE CABO VERDE, REPÚBLICA DO CHIPRE, REPÚBLICA HELÊNICA(GRÉCIA), SENEGAL, SUÉCIA, SUÍÇA. Lista e assinaturas: 1. Rainier Michael Herbert de Souza – Consul A.H. da República da Eslovênia, 2. Ricardo L. Pessoa de Queiroz – Cônsul A.H. da República da Áustria 3. Ênio Castelar - Consul A.H.do Senegal 4. Rodolfo Fehr Júnior - Consul A.H da Confederação Suíça 5. Thales Castro – Cônsul A.H. da República de Malta 6. Annelijn Willemina Van Der Hoek – Cônsul A.H do Reino da Holanda - Países Baixos 7. Antônio Henrique Neuenschwander - Cônsul A.H. da República Helênica(Grécia) 8. Durvalino Andreotti – Cônsul A.H da República da Bulgária 9. Eduardo Galvão – Cônsul A.H da República da Colômbia 10. Eduardo Galvão - Cônsul A.H da República da Guatemala 11. Erik Limongi Sial – Cônsul A.H da Suécia 12. Gilberto Lima – Cônsul A.H da República da Finlândia 13. Giovanna Pessoa – Cônsul A.H da Costa do Marfim 14. Iara Dubeux – Cônsul A.H dos Estados Unidos Mexicanos 15. Jiri Jodas – Cônsul A.H da República Tcheca 16. João Alixandre Neto – Cônsul A.H da República da Eslováquia 17. Jozef Bamps – Cônsul A.H do Reino da Bélgica 18. Saulo Farias Jr. – Cônsul A.H da Romênia 19. Sergio Kano – Cônsul A.H da República das Filipinas 20. Marcelo Simon – Cônsul A.H da Espanha 21. José Ricardo Galdino – Cônsul A.H da República de Cabo Verde 22. Christos Aravanis – Cônsul A.H. da República do Chipre

Iperid apoia Manifesto pelo Fortalecimento Diplomático em PE Read More »

Prévia da inflação oficial fica em 0,02% em junho, diz IBGE

Da Agência Brasil O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), que mede a prévia da inflação oficial do país, registrou taxa de 0,02% em junho deste ano. Apesar de ser superior à observada em maio deste ano (-0,59%), é a menor taxa para um mês de junho desde 2006 (-0,15%). O IPCA-15 acumula taxa de deflação (queda de preços) de 0,58% no segundo trimestre do ano. No acumulado do ano, a inflação é de 0,37%, enquanto no acumulado de 12 meses, a taxa chega a 1,92%. Os dados foram divulgados hoje (25) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, quatro apresentaram inflação, com destaque para alimentos e bebidas, que tiveram alta de preços de 0,47% na prévia de junho. Os destaques deste grupo de despesas foram a batata inglesa (16,84%), carnes (1,08%), a cebola (14,05%) e o feijão-carioca (9,38%). Também registraram inflação os grupos de despesas artigos de residência (1,36%), comunicação (0,66%) e educação (0,03%). Por outro lado, cinco grupos de despesas tiveram deflação, com destaque para os transportes (-0,71%), impulsionada pela queda de preços de itens como passagens aéreas (-26,08%), gasolina (-0,17%), óleo diesel (-4,39%), etanol (-0,49%) e seguro voluntário de veículo (-2,27%). Também tiveram deflação os grupos de despesa habitação (-0,07%), vestuário (-0,15%), saúde e cuidados pessoais (-0,01%) e despesas pessoais (-0,03%).

Prévia da inflação oficial fica em 0,02% em junho, diz IBGE Read More »

Cooperativas de Crédito são opção de investimento

Do Sistema OCB Faz quase uma semana que o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) anunciou a queda da Taxa Básica Juros (Selic) para 2,25% ao ano, e a medida tem despertado a preocupação das instituições financeiras quanto à redução do seu spread. Ao mesmo tempo, a população vê os seus investimentos com possibilidades ainda menores de rendimentos, o que contrasta com as oportunidades do atual cenário para o cooperativismo de crédito, que conta com mais de 900 cooperativas no Brasil, quase 10 milhões de associados e 68 mil empregados. As cooperativas financeiras possuem muitas opções de aplicação para garantir rendimentos mesmo no período desfavorável. O Recibo de Depósito Cooperativo (RDC), por exemplo, remunera mais do que a poupança, e é um fundo de renda fixa restrito a associados. Quanto maior a aplicação realizada, maior também a participação nos resultados. Ao se associar a uma cooperativa, o interessado investe um valor mínimo em uma cota parte e passa a ser um dos donos do empreendimento, fazendo jus ao retorno das aplicações, como o RDC, de forma proporcional. Outras formas de garantir rendimentos para os cooperados, por exemplo, são as bandeiras dos cartões de crédito, que remuneram as instituições financeiras em 1% do valor pago por cada cliente. Em se tratando de um banco, esse dinheiro segue para os donos da instituição financeira, mas, no caso da cooperativa de Crédito, os donos são os próprios associados e os recursos retornam para ele. Para Giovanni Prado, diretor executivo da Sicredi Pernambucred, cooperativa com sede no Recife, que conta com mais de 20 mil associados, o cooperativismo de Crédito tem se mostrado hábil neste momento de crise. “A cooperativa trabalha diretamente ligada ao associado. Temos cooperados que estão querendo alavancar um negócio e precisam de dinheiro e temos aqueles que querem aplicar os excedentes na cooperativa. As duas partes ganham. Além disso, temos um spread pequeno e despesas administrativas enxutas e, depois de pagar aos associados, os resultados são devolvidos para todos os sócios”, frisou. Os cooperados também contribuem para o crescimento de suas cooperativas ao utilizarem os serviços oferecidos. No caso de boletos, por exemplo, as instituições que recebem o pagamento do cliente em suas agências ganham um percentual da entidade emissora do título por isso. Quanto mais os associados pagarem seus boletos na cooperativa, mais recursos irão para os resultados do empreendimento cooperativista e eles, consequentemente, serão remunerados. “O mercado financeiro é um mundo de oportunidades, porque, na cooperativa, não há somente operações de crédito e investimentos, há uma gama de serviços financeiros que também vão rentabilizar o associado. Em 2019, tivemos R$ 13 milhões em resultados, cuja distribuição será decidida pelos cooperados em assembleia. Um outro destaque é que o dinheiro fica na área de atuação da cooperativa, em Pernambuco”, concluiu. Para o diretor da RM Consultoria e professor convidado do MBA em Gestão de Cooperativas de Crédito (Pecege-Esalq/USP), Roberto Marchelli, existem também outras oportunidades com a queda da taxa Selic, a exemplo do investimento na intercooperação, sexto princípio do cooperativismo. “Com essa queda e na situação que estamos vivendo hoje, os bancos estão restringindo muito o acesso ao crédito, então, as demais cooperativas (de outros Ramos) que necessitam de recursos financeiros, com certeza, estão passando por algum tipo de dificuldade. Uma parceria interessante é as cooperativas de Crédito se tornarem um braço financeiro eficaz para outras cooperativas”, frisou. É na Assembleia Geral Ordinária (AGO) que os sócios da cooperativa determinam o destino dos resultados do exercício anterior e qual o percentual que será reinvestido no negócio. Com a prorrogação das assembleias ordinárias para o final do mês de julho, incluindo também as cooperativas de Crédito, é possível aproveitar o momento assemblear para incluir questões importantes sobre o crédito na ordem do dia. “É importante avaliar se a cooperativa tem condições de suportar eventuais inadimplências que podem ocorrer. Se a cooperativa não tem reserva legal suficiente, seria interessante destinar a maior parte dos resultados para essa finalidade”, concluiu Marchelli, referindo-se ao fundo instituído pela lei 5.764/1971, que deve ser composto por, no mínimo 10% das sobras líquidas. Diante não apenas da redução histórica da Selic, mas também no que concerne ao atual contexto da pandemia, nunca se fez tão necessário o conhecimento acerca da educação financeira. Muitas pessoas estão atravessando dificuldades ainda maiores por não possuírem um orçamento familiar e nem uma reserva de emergência. Por isso, no âmbito do cooperativismo e seus princípios, a educação financeira tem se tornado tão importante, sendo oferecida também no rol de capacitações do Serviço Nacional de Aprendizagem ao Cooperativismo (Sescoop). “Já existem cooperativas de Crédito no Brasil adotando linha de crédito com taxa diferenciada para cooperados que passam por algum programa de formação de educação financeira e educação cooperativista. Essa é uma pegada legal que as cooperativas de crédito precisam adotar em nível nacional, atuando como cooperativa. Não apenas oferecendo crédito, mas ensinando o cooperado como ele deve utilizá-lo”, concluiu Marchelli.

Cooperativas de Crédito são opção de investimento Read More »

Retomada da economia melhora perspectiva na indústria

A flexibilização das medidas de isolamento social começa a surtir algum efeito positivo nas indústrias de Pernambuco. Em pesquisa realizada pela Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (Fiepe), 77% dos empresários disseram que enxergam as recentes medidas como positivas e que elas trazem mais confiança em relação à recuperação e ao futuro de suas empresas. O estudo foi feito com 164 negócios no período de 11 a 18 de junho deste ano, e trata-se da terceira edição de uma série de pesquisas que a Fiepe vem realizando para monitorar os impactos sofridos pela atividade produtiva desde o início da pandemia. Essa nova perspectiva, no entanto, não anima totalmente o mercado, pois o controle da Covid-19 é uma incógnita visto que não há uma medida resolutiva para a doença e, tampouco, uma demanda por parte da população que seja capaz de recuperar o que se perdeu nos últimos três meses de quarentena. “Seguimos para a terceira semana de flexibilização das atividades e ainda é cedo para falar de retomada acelerada, mas acreditamos que a resposta desses empresários com relação ao cenário atual significa um ponto de esperança em meio a tudo que vivemos nos últimos tempos”, analisou o gerente de Relações Industriais da FIEPE, Maurício Laranjeira, frisando que este percentual não deve ser comemorado, mas acompanhado à medida em que a conjuntura evolui. Ainda de acordo com o levantamento, a FIEPE identificou que questões como férias para os colaboradores do setor, queda no faturamento e acesso a crédito permanecem estáveis desde a última pesquisa, realizada em maio. Do total de participantes, 60,48% dos respondentes optaram por antecipar as férias dos seus colaboradores, sendo a construção civil o setor que mais recorreu à alternativa, representando 31% dos respondentes, seguido das indústrias de alimentos, com 14%, e das metalúrgicas, com 8%. Já o faturamento, segundo eles, apresentou queda para 83,23% dos industriais. Para 46,71% dos respondentes, a retração foi acima dos 50%. Dentre os setores que registraram queda superior a 50%, destacam-se a construção civil, representando 24,7% dos impactados, seguido das indústrias de reparação de automóveis e das indústrias mecânicas, com 11,7% e 7,8%, respectivamente. Quanto ao crédito, um dos maiores impasses para as empresas durante a pandemia, pouco mais de 46% revelou ter buscado alguma linha de crédito, sendo as dos setores da construção civil e as de alimentos as que mais solicitaram, com 22,4% e 15,8% dos respondentes. DEMISSÃO Também segue mais baixo o número de empresas que pretendem demitir. Do total de participantes, 66,47% disseram que não pretendem recorrer à solução, enquanto que 33,53%, acreditam que sim. “Isso pode ser porque as empresas precisaram usar todas as alternativas de socorro (como as férias, a redução de salário e de jornada com base na MP 936) no início, deixando para agora apenas as medidas mais drásticas”, afirmou Laranjeira. (Do Sistema Fiepe)

Retomada da economia melhora perspectiva na indústria Read More »

IEL Pernambuco abre seleção com 28 vagas

O Instituto Euvaldo Lodi (IEL) Pernambuco está com 28 vagas abertas de estágio para o nível superior, sendo 27 para atuação na Região Metropolitana do Recife e uma (1) para o município de Caruaru (Agreste do estado de Pernambuco), nas áreas de Administração, Técnico em Mecânica, Engenharia Elétrica, Logística e Design. Para concorrer a uma das vagas, o interessado deve acessar o link http://ielpe.org.br/ e fazer o cadastro no campo ‘vagas’. A superintendente do IEL-PE, Fernanda Mançano, diz que o mercado começa a se reaquecer com a flexibilização de algumas atividades e dá dicas se como se manter atualizado para encarar os processos seletivos. “Mesmo de forma remota, os processos seletivos exigem preparo das pessoas. Fazer cursos EaD, se capacitar e aprender outras línguas são diferenciais que contam bastante durante a seleção”, destacou Fernanda. CURSOS O IEL-PE está adotando um novo formato para as suas capacitações: aulas virtuais com conteúdo transmitido ao vivo. Para julho, estão confirmados cursos a distância nas áreas de gestão, marketing, vendas e legislação trabalhista. As inscrições já estão abertas em www.ielpe.org.br.

IEL Pernambuco abre seleção com 28 vagas Read More »

Federalismo, paradiplomacia e os entes estaduais (por João Cumarú)

*Por João Ricardo Cumarú S. Alves O sistema federalista brasileiro não é algo novo, mas em boa parte do seu desenvolvimento histórico funcionou de maneira excessivamente centralizada na figura do governo federal. A Constituição de 1988 trouxe uma nova tentativa de fortalecer o modelo federalista no país, principalmente ao conceder maior espaço e poder aos entes subnacionais. No entanto, essa descentralização e ganho de capacidade de decisão política em áreas diversas não vieram atreladas à transferência de autonomia financeira e tributária. O limite dos atores subnacionais sempre esteve ligado à economia, uma vez que até hoje a agenda fiscal e tributária ainda é centralizada na União. Esse sempre foi o maior ponto de debate e limite da pressão de prefeitos e governadores sobre o governo federal, de tal maneira que a agenda do pacto federativo está em evidência desde o início dos anos 2000. Essa disputa interfederativa ganhou novos contornos com o governo de Jair Bolsonaro, ultrapassando as fronteiras nacionais, ou seja, a crise entre os entes federativos passa a ser também uma crise de representação do papel do Brasil no sistema internacional. O que vemos é um movimento de protagonismo e autonomia cada vez maior dos governos subnacionais na tentativa de superar entraves e dificuldades de diálogo com o governo federal. Esse novo contexto em que se destaca o papel de estados e municípios como atores e sujeitos de direitos e obrigações no esquema federativo e das relações internacionais, reflete-se em diversas searas, seja na econômica, ambiental ou social. Entre os reflexos dessa realidade está o surgimento de consórcios interestaduais nos últimos anos. Chegamos a um nível de articulação inédito de estados e municípios no federalismo brasileiro. A dinâmica de interação entre os estados do país já vinha vivenciando novas experiências federativas, com a existência desde 2016 do bloco regional Brasil Central, reunindo os estados do cinturão agropecuário da região Centro-Oeste, além de Rondônia e Maranhão; e o Consórcio Amazônia Legal, em 2018, integrando estados da região amazônica. No início de 2019, dois novos Consórcios se formaram: o Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável do Nordeste; e o Consórcio de Integração Sul e Sudeste, congregando os estados dessas duas regiões. Uma das rotas de fuga para ação de estados e municípios é por meio da paradiplomacia, ou seja, a promoção de relações diplomáticas por entes subnacionais. Essa dinâmica ocorre em um momento em que, como resultado de uma radical mudança de rumos da política externa brasileira, nos distanciamos de parceiros comerciais essenciais para a economia brasileira, como a China e países árabes, rompemos com a política de cooperação Sul-Sul, nos afastamos e passamos a questionar a legitimidade de organismos multilaterais (do Mercado Comum do Sul, o Mercosul, à Conferência das Partes das Nações Unidas, passando pela saída da União das Nações Sul-americanas, a Unasul) e nos aproximamos de países com baixo potencial comercial, como a Hungria, Israel e Polônia. Diante desse cenário, não somente os estados brasileiros passaram a procurar novas formas de integração internacional, como também outros países antes parceiros do Brasil, fundos de investimentos e agências de cooperação passaram a buscar diretamente os estados e municípios para dar prosseguimento a projetos já estabelecidos, buscando novas formas de integração e cooperação. A paradiplomacia no Brasil tradicionalmente retratou a atividade externa de governadores e prefeitos como uma atividade amigável ao governo federal, não sendo vista como um movimento de contraposição. Hoje, entretanto, passamos por um momento de inflexão, no qual a paradiplomacia está inserida em um discurso de confrontação com o governo federal ao mesmo tempo em que é vista como uma saída para a superação de dificuldades financeiras e falta de investimentos, por exemplo. Olhemos agora para duas agendas que caracterizam muito bem essa nova conformação do federalismo e da paradiplomacia no Brasil. Meio ambiente A agenda ambiental é fonte de grandes embates e discussões desde o ano que passou e que polariza os governos subnacionais e o governo federal. Certamente, as questões relacionadas à política climática são ilustrativas de como estados e municípios acabaram por assumir maior protagonismo. Diversos destes buscaram fortalecer suas políticas públicas e estabelecer o diálogo com instituições multilaterais e fóruns internacionais como a US Climate Alliance (grupo formado por 24 estados norte-americanos que surgiram também diante de dificuldades de desenvolver a pauta climática com o governo Donald Trump); a Under 2 Coalition (organização composta por mais de 220 governos subnacionais que juntos representam 43% da economia mundial), que no Brasil conta com a participação dos estados de São Paulo, Pernambuco, Mato Grosso e Amazonas; e o ICLEI (Governos Locais pela Sustentabilidade) na América do Sul, uma rede de 75 associados, entre cidades e governos estaduais sul-americanos, dedicados ao desenvolvimento sustentável, focando no impulsionamento de políticas e ações que promovam o estabelecimento de uma economia de baixo carbono. Importante destacar também o papel de diferentes agências de cooperação e fomento de governos estrangeiros como a Agência de Cooperação GIZ, do governo da Alemanha, e a Agência Francesa de Desenvolvimento, AFD. Esses espaços são instâncias alternativas para que os entes subnacionais ratifiquem o compromisso com a causa ambiental, com a redução das emissões de CO2, e o estabelecimento de parcerias que permitam ampliar a capacidade dos estados na adaptação e mitigação dos impactos do aquecimento global. Olhemos agora para alguns episódios que ocorreram ao longo de 2019. Pernambuco, por exemplo, conseguiu elaborar seu primeiro inventário de gases de efeito estufa [1] a partir de uma cooperação com a Under2 Coalition e outros parceiros, com financiamento do Ministério de Meio Ambiente Alemão. Na 11ª Semana do Clima de Nova Iorque, em setembro, o governador de Pernambuco, Paulo Câmara, liderou uma articulação junto aos governos subnacionais brasileiros, atuando como representante dos 9 estados do Nordeste e o Espírito Santo, para levar a mensagem de comprometimento com a superação da emergência climática [2]. Além disso, diante da retirada da candidatura do Brasil para sediar a 25ª Conferência do Clima da ONU em 2019, ONGs, comunidade científica, movimentos sociais, governos e o setor privado e público brasileiro decidiram realizar

Federalismo, paradiplomacia e os entes estaduais (por João Cumarú) Read More »