Arquivos Economia - Página 275 De 410 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Economia

Condomínio Solidário arrecada alimentos e itens de higiene

Integrada com as necessidades sociais e as demandas causadas pelo impacto da Covid-19, a Moura Dubeux Engenharia se uniu à ONG Novo Jeito e criou a campanha “Condomínio Solidário”. O objetivo é arrecadar alimentos para que a instituição destine as doações a pessoas em situação de vulnerabilidade social. A ação é articulada com síndicos, administradoras e moradores de edifícios na Região Metropolitana do Recife. A Moura Dubeux vai facilitar a doação para as pessoas, que não precisam se deslocar para ajudar a quem precisa. Até o momento, as doações ultrapassam a marca de 600 quilos, e a expectativa é de chegar a mil na próxima semana. O volume está sendo coletado pela empresa e enviado à ONG. “Além disso, doamos duas mil cestas básicas e criamos um sistema de coleta para facilitar a arrecadação”, explica Eduarda Dubeux, gerente de marketing da MD.

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Iperid estuda alternativas para afrouxar isolamento social

Em reunião realizada na última quinta-feira (30), o Instituto de Pesquisas em Relações Internacionais e Diplomacia (Iperid) apontou 5 elementos que devem ser considerados para definição da retomada das atividades pós-isolamento social. Thales Castro, vice-presidente do instituto e cônsul de Malta, apontou que os pilares são: a) Sanidade mental e estabilidade psicológica individual e familiar, b) Aspectos socioeconômicos e laborais, c) Segurança epidemiológica e viabilidade sociossanitária, d) Gestão da máquina diante da redução de receita fiscal e, por fim, e) a dimensão políticofederalista. "Estamos vivendo um momento de reinvenção. A partir da nossa nova ordem mundial, em razão da Covid-19, vamos precisar permanentemente beber na fonte da estatística. Será uma ferramenta de sobrevivência diária. Fazer um risco calculado de benefício e perda. Um cenário socioeconômico de convívio com o vírus. A Covid-19 fará parte como fato social relevante no nosso horizonte, reprogramando nossas relações empresariais, profissionais, laborais e psicológicas. Estaremos prontos para essa reinvenção?", provocou Thales Castro. A partir dos estudos da Universidade de Singapura, que estimam as dimensões e estágios da pandemia em vários países do mundo, ciclo do novo coronavírus no Brasil encerraria 97% da sua infestação em 1º de junho. Thales, no entanto, sugeriu que o comportamento do Covid-19 pode ter outra curva. "Uma nova tese surge: evidências de distribuição não linear (platicúrtica à direita) de Weibull". O gráfico abaixo (do Europe Centre for Disease Prevention and Control), segundo o pesquisador, pode trazer um cálculo mais real para se discutir o afrouxamento das medidas de isolamento. A partir da reanálise dos gráficos e de aplicação ao crescimento do Covid-19 em Pernambuco, o Plano Estratégico-Emergencial contra o Coronavírus propõe um plano de reabertura em 6 fases até o dia 1º de agosto. Publicamos abaixo o calendário proposto pelo Iperid de afrouxamento do isolamento social. . PROPOSTA DE CALENDÁRIO DE AFROUXAMENTO DO ISOLAMENTO SOCIAL PARA PERNAMBUCO 04 a 15 de maio – Inserção no debate público transversal, transdisciplinar e inclusivo as estratégias para afrouxamento das regras de confinamento para Pernambuco. Publicação via decreto das regras vindouras de afrouxamento. Coletiva de imprensa com vários stakeholders. 18 a 23 de maio – Afrouxamento das regras para municípios com menos de 50 mil habitantes sem nenhum caso de Covid-19 no sertão e agreste; 23 a 25 de maio – Afrouxamento das regras para os municípios com mais de 50 mil habitantes e zona da mata (exceto RMR). Afrouxamento para indústria (de transformação e outras...) 25 a 30 de maio – Afrouxamento na RMR para estabelecimentos comerciais e de serviços por área física (metragem), abertura de parques públicos e escolas de ensino médio e fundamental, excetuando-se praias e grandes aglomerações 01 de junho – (97% do fim do ciclo pandêmico – Apud Universidade de Singapura, 2020 e Iperid, 2020) – Afrouxamento das regras na RMR para demais estabelecimentos com regras continuadas e rígidas de higiene (máscaras, álcool gel, etc...). Afrouxamento do uso das praias e eventos culturais para até 50 pessoas. Prorrogação de proibição de shows e grandes aglomerações e eventos públicos até 01 de agosto de 2020. Fonte: Instituto de Pesquisas Estratégicas em Relações Internacionais e Diplomacia (30 de abril de 2020) . Durante sua apresentação na reunião, Thales Castro apresentou uma previsão de 978 óbitos, vítimas de Covid-19, em 13 semanas, no Estado. Num cenário mais pessimista, Pernambuco alcançaria 1.222 mortes, enquanto num quadro menos grave, teríamos um total de 734 óbitos. Convidado especial para a reunião, o coordenador das ações do Instituto para Redução de Riscos e Desastres de Pernambuco (IRRD) da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), pesquisador do Lika e professor do Departamento de Estatística e Informática da UFRPE Jones Albuquerque explica que o grande problema do combate à Covid-19 é a imprevisibilidade. Ele apontou que há dificuldade em mapear, por exemplo, os municípios pequenos que não tem casos de coronavírus, visto a dificuldade de testagem e mesmo o alto índice de falso negativo dos testes, que chegam a 70%. "Não temos o sim e o não. Esse é o grande problema de Covid-19." Durante a reunião, o especialista citou uma série de riscos acerca da reabertura, mesmo em municípios menores. . . O Iperid, que é presidido pelo cônsul da Eslovênia Rainier Michael, segue desenvolvendo estudos aplicados no Estado de Pernambuco para contribuir na elaboração das políticas públicas no Estado e tem se reunido virtualmente a cada 15 dias para discutir o Plano Estratégico-Emergencial contra o Coronavírus a partir das novas informações científicas divulgadas no Brasil e no mundo. *Por Rafael Dantas, repórter da Algomais (rafael@algomais.com)

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Governo de Pernambuco anuncia redução do preço do gás

O Governo do Estado, através da Companhia Pernambucana de Gás (Copergás), anunciou a redução nos valores das tarifas de gás para diversos segmentos, a partir de 1º de maio. A redução média ficará em 8,12% nos setores atendidos pela empresa. O segmento veicular abastecido com o Gás Natural Comprimido (GNC) foi o que obteve a maior redução, com uma queda de 9,25% na tarifa. Em segundo lugar, aparece a área de cogeração, que terá uma redução de 9,16%. A autorização para a recomposição tarifária do combustível foi determinada pela Agência Reguladora de Pernambuco – Arpe e será publicada no Diário Oficial do Estado, no próximo dia 1º de maio. Essa redução nas tarifas é referente à variação trimestral do custo do gás natural vindo da Petrobrás. Os segmentos veicular (GNV), residencial e industrial terão reduções de 8,54%, 8,07% e 7,96%, respectivamente. O setor comercial ficará com uma tarifa 6,32% menor. A Copergás está presente em Pernambuco com uma rede distribuidora de 870 km, atendendo a mais de 47 mil clientes e uma média de 1,4 milhão de metros cúbicos de gás distribuídos por dia. Para os próximos cinco anos, a Companhia investirá cerca de R$ 323 milhões em infraestrutura nos setores Industrial, comercial, residencial, veicular, termoelétrico e cogeração. Estima-se a implantação de 402km de gasodutos para o período. Em 2020, a Copergás deve completar as obras de expansão para o município de Ipojuca, atendendo as praias de Muro Alto e Porto de Galinhas; além de Carpina, na Zona da Mata Norte. Também está sendo desenvolvida a rede distribuidora local no município de Petrolina, criando uma base operacional no Sertão do São Francisco. (Blog Governo de Pernambuco)

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O consumo e o consumidor no pós-pandemia

Como será o consumo e o consumidor no cenário pós-pandemia? Para entender essas mudanças que estão prestes a ser conhecidas com a reabertura do comércio após o isolamento, conversamos com o consultor e professor da Unicap, Rodrigo Duguay. Ele fala sobre consumismo, e-commerce e das prováveis transformações no comportamento das pessoas após a quarentena. Confira! Quais as principais mudanças no comportamento do consumidor que podemos esperar no cenário pós-pandemia? Todo o cenário de crise se segue de um comportamento de consumo mais conservador e moderado. De modo geral o apelo racional para o consumo de bens e serviços mais consolidados é um padrão nestes momentos. Mas acredito que as perspectivas neste cenário vão um pouco além disso: a velocidade como o mundo contemporâneo foi afetada com esta crise e a ideia do confinamento podem provocar uma série de reflexões estruturais na sociedade e no consumo. O primeiro efeito no cenário pós-pandemia está diretamente relacionado ao aumento do comércio on-line, especialmente em setores em que este tipo de consumo estava limitado ou estagnado. Além de supermercados, a tendência é que vestuário, acessórios, insumos para o lar (construção/reforma) e até móveis/decoração tenham ampliação de vendas neste formato. No entanto, a experiência de compra para alguns segmentos, como o de luxo deve ser ampliada: o momento da compra e o ambiente da venda será valorizado por quem pode e quer pagar mais. Para ter um ambiente de compra comum, esta classe de consumo vai ter de consolidar as entregas e um serviço de excelência. A exigência em relação à logística será outro problema: atrasos, cobrança de altas taxas de entrega e padrão de embalagem baixo não serão mais tolerados como antes. Com a comparação dos serviços e consolidação dos diversos deliverys que vão além dos aplicativos, o consumidor se tornará mais exigente e consciente do que é adequado. . O "consumismo", tão forte nesse período pré-crise, tende a ser questionado nesse momento de maior crise econômica? O consumo supérfluo tende a ser mais questionado? Esta é outra questão fundamental. O consumo tem um efeito direto sobre o planeta e o supérfluo tende a ser revisto. É difícil que o capitalismo abra mão sem uma pressão do consumidor dos padrões de obsolescência programada que usa hoje em produtos tecnológicos. Ou que opte por embalagens e manejo ecológico de produtos sem uma exigência do consumidor. Num primeiro momento, a queda da renda e do emprego dará conta deste questionamento. Num segundo momento, vivenciar este novo padrão de consumo levará os consumidores a um novo momento de vivenciar a compra. Não é o fim do supérfluo: é o questionamento sobre que tipo de supérfluo deve ser consumido. O valor a se pagar por determinados tipos de consumo – ambiental, financeiro, social – será questionado como nunca. O preço absoluto deve ser substituído pela ideia de valor, uma questão subjetiva que deve ir além do financeiro e mensurar os efeitos do consumo sobre o planeta, a sociedade e a vida de cada um. . A população tende a aumentar os seus gastos em saúde e bem estar? Essa já era uma tendência pré-crise, mas deve se acentuar após esse trauma da Covid? Essa é a questão fundamental: gastaremos mais ou exigiremos mais do Estado? Acho que a tendência é consumir mais preocupado com estes valores, mas diversos produtos terão de rever sua política em relação a isto, incluindo os serviços públicos. Seguros saúde não poderão mais se limitar a prover exames, consultas e procedimentos. Medicina integrativa e serviços de longo prazo serão exigidos. Planos de saúde como o Prevent Senior que lidam com a terceira idade terão de ter políticas específicos para cenários como o da pandemia atual. Educação para a saúde também será um setor que deve ter ampliação: muito além da atividade física, alimentar-se e estar saudável vai fazer a pauta das classes de maior poder aquisitivo. Para as classes médias, serviços devem entrar em pauta como praxe, incluindo os de saúde mental. Temos oportunidade de construir um novo mundo para a Saúde. Mas isso são só suposições – a sociedade também pode se acomodar a patamares anteriores, a depender de como a economia se recupere e o emprego volte. A perspectiva inicial, contundo, é que muitas mudanças surgirão. . Se fala muito de aumento da digitalização do consumo. O que esperar ainda mais do e-commerce? Que outras formas de consumo digital devem ganhar espaço? De acordo com a pesquisa da Cadastra, teremos outra realidade neste consumo. Mais do que isso, quem já estava em processo avançado de digitalização ou tinha o serviço de delivery saiu na frente e conseguiu testar as brechas do seu serviço. Os que ainda não possuíam este tipo de frente de venda teve de se adaptar. De acordo com a OpinionBox, 65% dos brasileiros deixaram de frequentar lojas físicas como forma de prevenir o contágio por coronavírus. É uma queda numa dimensão nunca vista, numa velocidade recorde. A crise obrigou todos a se reinventarem. Ainda segundo a Consultoria Cadastra, O interesse de busca pelo termo “delivery” vem sofrendo mudanças desde o início da pandemia. O que impressiona, no entanto é como esta procura inicial foi rápida: após o início da pandemia foi observado um crescimento recorde pelo termo na internet brasileira: de 90,5 mil no mês de março do ano passado para 450 mil em março de 2020. Mesmo grandes redes, com serviços já estabelecidos, apresentaram um crescimento no fluxo de acessos digitais impressionante: Pão de Açúcar (+100,64% de tráfego); Carrefour (+37,65% de tráfego) e Extra (+15,78% de tráfego). O consumo digital também deve sofrer influência de novos hábitos: À medida que os números da Covid-19 passam a subir, o consumo de alimentos congelados e restaurantes caiu. De acordo com a OpinionBox, 33% dos entrevistados em pesquisa para este novo cenário começaram a cozinhar em casa. Buscas de frases “como fazer pão” e “receitas”, atingiram níveis recorde de interesse de busca desde 2004. Isto impacta diretamente na compra de ingredientes frescos, farinhas e até mesmo utensílios para culinária e

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Guedes reduz previsão de queda no PIB e diz que exportação para China cresceu

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que o Brasil não está passando por choque externo por causa da pandemia da covid-19. Guedes participa de audiência pública virtual na Comissão Mista do Congresso de Acompanhamento das Medidas Relacionadas à Covid-19. Segundo Guedes, as previsões iniciais de queda da economia neste ano eram de 6%, sendo que desse percentual um terço viria de impacto externo, gerado por queda das exportações e interrupção de comércio, entre outras. “E dois terços seriam da disrupção interna, pelo fato de fazermos o isolamento social, interrupção de cadeias de pagamento e desaquecimento”, explicou. O ministro disse, no entanto, que o choque externo não está acontecendo. “As exportações para os Estados Unidos e para a Argentina, os dois maiores parceiros depois da China, caíram acima 30%. Para União Europeia caíram 2% [ou] 3%. Mas para a China, [as exportações] subiram 25%, 26%. Como a China é mais do que a soma de Estados Unidos, Argentina e União europeia, as exportações brasileiras estão inalteradas". O ministro disse que se a queda da economia prevista inicialmente que era de 6% agora está em 4%. (Da Agência Brasil)

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Jamp cresce durante a pandemia

Diante de um cenário de avanço do coronavírus e de necessidade de isolamento social, o consumidor brasileiro está reconfigurando seus hábitos de consumo. Relatório recente da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (AbComm), em parceria com a Compre & Confie, mostra que houve um crescimento de mais de 100% no comércio online, em categorias como saúde (111%), quando comparados os meses de fevereiro e março de 2020 com o mesmo período de 2019. Levantamento da Ebit | Nielsen, por sua vez, atesta que as compras de produtos de saúde no Brasil aumentaram impressionantes 972%, somente entre os dias 2 e 8/03, quando comparadas as do mesmo período do ano passado. É nesse contexto que a Jamp vem se consolidando como uma alternativa essencial para o enfrentamento do coronavírus. Surgida ainda em 2018, a solução pernambucana - focada em garantir que usuários possam visualizar a disponibilidade de estoque na maior variedade de farmácias possível, via hiperlocalização, comprar medicação a baixo custo e receber em casa em pouco minutos e com frete grátis (em Pernambuco) - ganhou ainda mais relevância nestes tempos de pandemia. Disponível em formato de app (já com 10 mil downloads realizados), para sistemas Android e iOS, além do site, a plataforma lançou a campanha Jamp Previne Corona, no último mês de março, com foco em avisar seus usuários sobre a chegada de máscaras e álcool em gel (um dos grandes aliados no combate à Covid-19) nos estabelecimentos cadastrados na ferramenta. A ação Jamp Previne Corona busca ainda evitar o deslocamento desnecessário das pessoas a esses locais, garantindo também que os usuários adquirissem produtos certificados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Com um aporte financeiro inicial de R$ 400 mil e mais de 200 farmácias cadastradas - 182 somente de PE - , a Jamp surgiu, dentre outras, da necessidade de um de seus idealizadores, o jovem empresário Alexandre Dornellas, 24 anos, durante um período de internação hospitalar em 2018. “Tive alguns problemas de saúde e precisei ficar, quase uma semana, internado no hospital e dois meses em observação em casa. Nessa época, o que eu menos queria era sair de casa para comprar remédios, e não queria comprá-los online, pois demoravam até 7 dias para chegar”, relembra. “Foi aí que eu e meu sócio, Thiago Ribeiro, decidimos pivotar o nosso marketplace de lojas hiperlocalizadas (Pocshop) para a Jamp, dando um foco no nicho de saúde, garantindo que pacientes e usuários pudessem comprar sua medicação a baixo custo e recebê-la em casa em pouco minutos”, complementa Dornellas. Via de Mão Dupla contra o Corona A Jamp possui uma tecnologia única, baseada numa estrutura de “Sistema Espelho”, que permite às farmácias locais “virtualizarem” todos os seus produtos disponíveis em loja, em tempo real e em poucos segundos, incluindo informações de estoque, preço, imagens, descrição, categoria e promoções dentro da ferramenta. “Para o pequeno lojista, essa ferramenta é perfeita, pois permite que os usuários tenham acesso à loja, mesmo estando em casa, aumentando muito a competitividade do estabelecimento e mantendo a possibilidade de venda alta, ainda que a loja esteja fechada ou só com um funcionário”, comenta Alexandre. Vale destacar que a plataforma não cobra taxa de setup para que o lojista se cadastre na ferramenta. ”Ele precisa ter apenas um CNPJ e seguir as leis vigentes do mercado farmacêutico. Para se cadastrar conosco, basta mandar um e-mail para contato@jampapp.com.br, que os nossos especialistas entram em contato para passar as instruções e realizar os devidos treinamentos”, esclarece Dornellas.

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Produção industrial de Pernambuco registra maior queda dos últimos anos

Do Sistema Fiepe Sob o efeito da crise desencadeada pela Covid-19, a produção industrial de Pernambuco do mês de março registrou a maior queda da série histórica, que teve início em 2010. O impacto intenso está relacionado à redução na demanda por produtos e à retração dos empregos nos principais setores econômicos locais. Na comparação com fevereiro de 2020, o volume de produção caiu 10,8 pontos, atingindo o resultado de 36 pontos. Na visão do economista da Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (FIEPE), Cézar Andrade, a situação se agravou porque todos os índices avaliados na pesquisa, como a utilização da capacidade instalada, das condições financeiras e do acesso ao crédito, caíram bruscamente. “Com todos esses elementos juntos desacelerados, não há como termos cenário diferente. Isso porque, tudo está atrelado e depende da capacidade de consumo das pessoas, que, hoje infelizmente, está comprometida em razão dos efeitos do coronavírus na saúde e na economia”, analisou. De acordo com o levantamento feito pela FIEPE, com base nos dados da Confederação Nacional das Indústrias (CNI), o índice de Evolução do Número de Empregados saiu de 49,2 pontos em fevereiro para 40 pontos em março, com uma avaliação negativa de 9,2 pontos. O resultado fica atrás apenas do registrado em agosto de 2015, quando chegou a 39,8 pontos, cujos reflexos se davam em razão das crises política e econômica do País naquela época. O declínio na evolução do Número de Empregados tem reação direta no índice da Utilização da Capacidade Instalada das indústrias do Estado, que alcançou a maior queda mensal já registrada, assim como o menor nível, desde a série histórica da pesquisa. O indicador atingiu 56,7 pontos percentuais em março deste ano, quando, em fevereiro, era de 70 pontos. As condições financeiras da indústria no primeiro trimestre deste ano também contribuíram para que o resultado final fosse o pior dos últimos 10 anos. Um dos índices dessas condições financeiras é o de acesso ao crédito, que recuou 6,1 pontos, saindo de 35,8 pontos registrados no quarto trimestre de 2019 para 29,7 pontos no primeiro trimestre de 2020. “Percebe-se que esse resultado é ruim, porque, justamente quando as empresas mais precisam de recursos, o acesso ao crédito para capital de giro não acontece”, frisou Andrade. O economista da FIEPE chamou atenção ainda para a satisfação financeira e para o lucro operacional das empresas, que pioraram entre os trimestres, com redução significativa para o início de 2020. O índice de satisfação com a situação financeira saiu de 49,4 pontos para 43,4 pontos, entre o fim do ano de 2019 e março de 2020 - uma redução de 6 pontos. Já o de satisfação com relação à margem de lucro operacional, caiu 5,2 pontos entre dezembro de 2019 e março de 2020, saindo de 46,8 para os 41,6 pontos. Os dois indicadores se encaminhavam para ultrapassar a linha divisória de 50 pontos, o que os tirariam da situação de queda. O único indicador que cresceu, em contrapartida, foi o de Estoques, que apresentou aumento de 2,5 pontos entre fevereiro (47,5) e março de 2020 (50 pontos). “Totalmente justificável porque, mesmo com a produção desacelerada, as indústrias estão produzindo e não estão conseguindo se desfazer dos seus estoques”, lamentou Cézar Andrade. EXPECTATIVAS As expectativas com relação à percepção dos empresários sobre a evolução futura da demanda por produtos, da quantidade exportada, do número de empregos gerados e da compra de matérias-primas não são nada boas para os próximos seis meses. A expectativa sobre a demanda por produtos apresentou queda mensal expressiva de 19,4 pontos, declinando de 58,3 pontos para 38,9 pontos entre março e abril de 2020. Em relação à intenção de investimentos, o número final também decresceu no mesmo período, saindo de 57,6 pontos para 44,7 pontos. A variação foi negativa em 12,9 pontos. (Do Sistema Fiepe)

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Cooperativa cria delivery com produtos da agricultura familiar

Uma das saídas para a atual crise gerada pela pandemia do Covid-19 é buscar formas de se reinventar no mercado. Nesse sentido, a Cooperativa Agrícola de Assistência Técnica e Serviços (Cooates), do município de Barreiros, tem considerado diferentes opções para garantir que os produtos agrícolas de seus associados sejam levados ao público. Uma das soluções a serem implementadas, a partir desta semana, é o serviço de delivery, que disponibiliza uma lista com mais de 30 produtos da agricultura familiar, a serem entregues ao consumidor diretamente pela cooperativa. A iniciativa tem sido divulgada nas redes sociais e já recebeu demandas de diversos municípios da Região Metropolitana do Recife (RMR). Entretanto, como se trata de uma ação ainda nova, a cooperativa concentrará, inicialmente, a atuação em Barreiros (sede) e em dois municípios próximos na região da Zona da Mata: São José da Coroa Grande e Rio Formoso. O delivery fará também uma experiência em outro estado, incluindo no roteiro a cidade de Maragogi, em Alagoas, em virtude da proximidade com a sede da cooperativa. O serviço utiliza o aplicativo WhatsApp para realizar o contato inicial com o cliente e registrar o pedido. A partir daí, o produto é incluído na programação de entregas, que acontecerão semanalmente, todas as sextas-feiras. Entre os produtos, a cooperativa oferece: goma de mandioca, fruta pupunha, jaca, graviola, feijão de corda, macaxeira, pimenta malagueta, chás de hortelã, banana comprida, banana prata, fruta-pão, batata doce, ovos de capoeira, laranja crava, laranja mimo, entre outros. Os custos de transporte para a entrega, bem como de embalagens, higienização e EPIs para os cooperados diretamente envolvidos com as operações estão estimados em R$ 30 mil, para um período de três a quatro meses, e será assumido pela cooperativa. “A ideia surgiu da tentativa de encontrar uma saída para os produtores que não estão comercializando, visto que grande parte deles fornece para restaurantes, pousadas e hotéis, o que é impossível durante a pandemia”, afirmou o presidente da Cooates, José Cláudio da Silva. A princípio, 50 agricultores deverão fazer parte da iniciativa. Muitos deles são idosos e se enquadram no grupo de risco, o que torna ainda mais importante a solução por viabilizar renda àqueles que sofrem maior perigo com a exposição. A proposta da cooperativa é realizar a comercialização a preço de custo, de forma a garantir que os associados consigam pagar as contas dos próximos três meses. “Não estamos focados, neste momento, em ganhos de preço de mercado, mas em escoar essa produção e garantir que os cooperados paguem suas dívidas sem contrair empréstimos”, frisou José Cláudio. A solução criada pela gestão da cooperativa deverá ter continuidade após a crise, visto que aponta para uma nova oportunidade de comercialização. A divulgação do delivery tem ganhado apoio e conta com parcerias, a exemplo da cooperativa Coopcafa, de Triunfo, que distribuirá o seu açúcar mascavo e rapadura por meio do serviço. “Este é o momento de olharmos para dentro da cooperativa e verificarmos as ferramentas que temos para gerar oportunidades. Temos técnicos, computadores e os agricultores que precisam vender. Nesta crise, temos que nos ajudar e promover ações de interesse coletivo e humanitário”, concluiu o presidente da Cooates. SERVIÇO Delivery Cooates: (81) 3675-1460

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Trabalhadores domésticos e do setor de beleza são os mais vulneráveis na crise

Na crise econômico-social desencadeada no Brasil pela pandemia de COVID-19, 83,5% dos trabalhadores encontram-se em posições vulneráveis: 36,6% porque possuem vínculos de trabalho informais; 45,9% porque, embora com vínculos formais, atuam em setores bastante afetados pela dinâmica econômica. Os indivíduos com vínculos mais estáveis, em setores essenciais não afetados economicamente, somam apenas 13,8% da força de trabalho ocupada. Os dados foram levantados pela Rede de Pesquisa Solidária, um grupo formado por mais de 40 pesquisadores das áreas de humanidades, ciências exatas e ciências biológicas, no Brasil e em outros países. “A Rede de Pesquisa Solidária foi criada para propor medidas para melhorar a qualidade das políticas públicas dos governos federal, estaduais e municipais em meio à crise deflagrada pela COVID-19. Isso exige um levantamento rigoroso de dados, a geração de informação criteriosa, a criação de indicadores, a elaboração de modelos e a formulação de análises das políticas públicas adotadas e das respostas da população”, diz o sociólogo Rogério Barbosa, pesquisador do Centro de Estudos da Metrópole (CEM), um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPIDs) apoiados pela FAPESP. Barbosa, que conclui atualmente seu pós-doutorado com supervisão de Marta Arretche e bolsa da FAPESP, integra o Comitê de Coordenação da Rede de Pesquisa Solidária. A noção de vulnerabilidade adotada no estudo está relacionada à possibilidade de o trabalhador perder o emprego ou sofrer forte redução de renda durante o período de isolamento social necessário para a contenção da pandemia. Nessa avaliação, foram considerados diferentes grupos sociais (levando-se em conta sexo, raça e nível educacional) e variações regionais. Os resultados mostraram que, em linhas gerais, o padrão de vulnerabilidade acompanha as desigualdades estruturais da sociedade brasileira. Os negros – homens e mulheres – detêm os vínculos mais frágeis. Compõem a maior parte da informalidade e, quando empregados, não têm sua atividade coberta por contrato de trabalho e seguridade social e a demissão pode ser facilmente processada por não impor custos trabalhistas. Mulheres, particularmente as negras, também são muito vulneráveis por integrar setores econômicos considerados não essenciais – como a prestação de serviços domésticos, por exemplo, atividade que, em larga medida, foi paralisada sem remuneração. Em condição semelhante de vulnerabilidade estão trabalhadores do Norte e Nordeste, onde, mesmo em setores essenciais, os vínculos são menos firmes do que no Sudeste, Sul e Centro-Oeste. “Mas a pesquisa revelou também uma nova dimensão da vulnerabilidade: homens brancos e mulheres brancas, com ensino superior completo e vínculos empregatícios estáveis, porém ocupados em setores considerados não essenciais ou em setores essenciais muito afetados pela crise. O surgimento desse segmento, dos ‘novos vulneráveis’, foi uma das novidades produzidas pela pandemia”, diz o pesquisador. Ainda assim, o estudo mostrou que os "tradicionalmente vulneráveis" são mais vulneráveis do que os “novos vulneráveis”. Escala de vulnerabilidade A escala de vulnerabilidade levou em conta três categorias: vínculos de alta instabilidade (trabalhadores informais empregados sem carteira assinada ou que atuam por contra própria); vínculos de média instabilidade (empregados domésticos com carteira assinada, trabalhadores por conta própria formalizados, empregados e empregadores em pequenos estabelecimentos); vínculos de baixa instabilidade (trabalhadores formais em empresas médias ou grandes, funcionários públicos estatutários, militares e empregadores em empresas médias ou grandes). “Os trabalhadores domésticos constituem o segmento mais vulnerável, seguidos dos trabalhadores em serviços pessoais de beleza. Na outra ponta do espectro, a de menor vulnerabilidade, estão os trabalhadores empregados nas administrações públicas estaduais e municipais e também os empregados em supermercados e hipermercados”, conta Barbosa. Além de estudos de maior fôlego, que podem inclusive definir linhas de investigação de médio e longo prazos, a Rede de Pesquisa Solidária ocupa-se também em divulgar informações pontuais que possam contribuir para o esclarecimento da população no contexto da pandemia. Além de Barbosa, integram a coordenação da rede Glauco Arbix, Lorena Barberia e João Paulo Veiga, da Universidade de São Paulo (USP); Graziela Castello, do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap), Fabio Senne, do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (Nic.br), José Eduardo Krieger, do Instituto do Coração (InCor) do Hospital das Clínicas (HC) da Faculdade de Medicina (FM) da USP, Luciana Lima, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), e Ian Prates, do Cebrap, USP e Social Accountability International. José Tadeu Arantes | Agência FAPESP

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A retomada da Áustria no relato de um pernambucano

Com um mês de isolamento, a Áustria começou a reabertura das atividades na metade de abril. A partir de 1º de maio quase tudo passa a ser liberado. Vivendo a 20 km da capital Viena, em Baden bei Wien, Bernardo Carvalho, 28 trabalha e estuda microbiologia e genética na Universidade de Viena. Bernardo segue trabalhando na universidade, enquanto a mulher está em home office. Os dois dividem o tempo para cuidar do filho, que ainda não pode visitar os avós. Desde 13 de março, comércio e restaurantes foram fechados e houve redução grande de circulação nas ruas. "O isolamento pra mim e minha família não tem sido tão difícil. A gente teve que arrumar nossos horários para enquanto um trabalha o outro pode ficar com nosso filho. Bernardo relata que o país vinha de quatro meses de muito frio, devido ao inverno, e que uma melhora na temperatura contribuiu para enfrentar as últimas semanas. “Um clima mais quente e um sol mais forte fazem uma enorme diferença. Embora todos os parques estejam fechados, aqui na cidade há vários vinhedos que são cortados por uma rodovia de bicicleta. Com o tempo bom, em março, deu para fazer passeios”. Ele relata que no final de março, o governo chegou a pedir para evitar andar de bicicleta por conta do aumento de acidentes. "Também usamos o tempo em casa pra arrumar algumas coisas em casa que estavam pendentes, uma outra boa consequência boa foi passar mais tempo com meu filho que com universidade e trabalho é um pouco difícil. Acho que a quarentena teve vários aspectos positivos, eu tive mais tempo pra ler, voltei a tocar violão, mias tempo com minha esposa e filho, enfim, acredito que a quarentena pode ser também uma experiência boa, depende de como cada um usa esse tempo". Bernardo avalia que culturalmente os austríacos tem um comportamento bastante regrado, fato que reforçou o isolamento no País. "Eu acredito que isso, nesse caso, é um fator contribuinte para que a quarentena tenha dado certo. O governo também foi sempre bem claro em relação as medidas e sempre que possível apresentava planos de como iria se seguir. Acho que isso também deu certa confiança à população". A volta à normalidade começou com a reabertura, em 12 de abril, de lojas de construção e pequenos comércios (até 400 m²). Todos são obrigados a usar máscaras e os trabalhadores usam também luvas. “Só é permitido um cliente a cada 20m². As pessoas devem se manter a 1,5m umas das outras. Em 1º de maio, shoppings e grandes centros de compras serão reabertos, provavelmente nos mesmos parâmetros de segurança. No dia 15 de maio as escolas primárias devem ser reabertas”, estima Bernardo. As viagens para fora do País ainda serão discutidas com os países vizinhos, segundo Bernardo. No entanto a expectativa é que seja possível viajar somente a partir de junho. "O governo também deixou claro que a gente não deve esperar que a rotina volte ao normal. Até agora, na minha percepção, a reabertura está sendo tranquila. As pessoas ainda estão evitando ir às lojas."

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