Arquivos Economia - Página 276 De 424 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Economia

Startup recifense lança app para monitorar colaboradores na retomada aos escritórios

A fim de possibilitar a retomada das atividades corporativas de forma segura, a startup recifense Salvus acaba de lançar a plataforma A Salvus. Voltado para empresas e instituições públicas e privadas, a solução permite que os gestores realizem o monitoramento em tempo real da saúde dos colaboradores e, com isso, possam planejar um retorno gradativo às atividades presenciais. Para isso, todos os dias, os próprios integrantes da organização precisam informar o seu estado de saúde por meio de um breve questionário no aplicativo. Os funcionários poderão também informar as condições de saúde dos familiares que vivem na mesma residência, se desejarem. De acordo com Maristone Gomes, CEO da Salvus, o app disponível nos sistemas iOS e Android foi idealizado para ser o mais simples e rápido possível, uma vez que o usuário faz seu check list diário no próprio smartphone e o gestor responsável acompanha o dashboard no sistema web. “Cada pessoa torna-se responsável pelo fornecimento do seu status de saúde, contribuindo para evitar uma nova onda de contágio da Covid-19 no retorno ao trabalho presencial. Dessa forma, o controle tem maiores possibilidades de ser verdadeiramente eficaz”, explica. Com os dados fornecidos pelos colaboradores, o aplicativo A Salvus consegue filtrar ao gestor os casos e setores mais críticos por meio da Inteligência Artificial (IA). A análise também é feita com base em geolocalização e pelas informações inseridas no check list diário. Com o cruzamento dos dados, a solução indica as áreas e operações que merecem maior atenção. Além de informar seu estado de saúde, o colaborador consegue também realizar pelo app o check list comportamental sobre o ponto de vista operacional e sanitário, receber alertas diários de realização de exames, cadastrar e realizar exames em seus familiares, dispor de recomendações médicas após o resultado dos exames, visualizar estatísticas geradas a partir dos dados fornecidos, acompanhar estatísticas de toda a empresa e acessar canais de notícias confiáveis. Desenvolvida há dois meses, a plataforma A Salvus já conta com aproximadamente 12 mil usuários em nove estados brasileiros. Neste período, parceiros institucionais como a Faculdade Pernambucana de Saúde (FPS) e do Grupo CENE, uma das maiores organizações especializadas em home care do Brasil, utilizaram o aplicativo em caráter experimental. A partir de agora, com todos os ajustes finalizados, qualquer tipo de empresa pode contratar o serviço. Os planos iniciam a partir de R$ 99,00 e variam a depender do número de colaboradores. “O objetivo é ter uma solução eficiente, acessível a todas companhias nesse momento de dificuldade”, conclui o CEO da Salvus. Mais informações podem ser consultadas por meio do site: https://salvus.me/asalvus/.

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HSBS recebe prêmio da Microsoft para América Latina

A empresa pernambucana HSBS foi apresentada como vencedora do prêmio parceiros do ano da Microsoft na categoria Data Center Migration para América Latina e a região do Caribe. Concorreram na premiação mais de 40 mil parceiros da gigante da tecnologia. A cerimônia de premiação será no dia 21 de julho, durante o evento Microsoft Inspire, que este ano acontecerá de forma online devido a pandemia. “Nós, da HSBS, nos sentimos imensamente felizes em trazer essa premiação para o Nordeste brasileiro, sobretudo para Recife, a capital de Pernambuco, que é um polo de tecnologia referenciado nacionalmente. Agradecemos a Microsoft, aos nossos parceiros e clientes e aos nossos colaboradores por essa tão importante conquista, enquanto ressaltamos que esse prêmio é a consolidação do nosso esforço para entregar sempre as melhores soluções ao mercado, focando em economia, inovação, escalabilidade e eficiência”, afirmou o diretor comercial da empresa, Guilherme Silvestre.

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Atividade econômica tem crescimento de 1,31% em maio

Da Agência Brasil Após dois meses de forte queda, a atividade econômica brasileira registrou crescimento em maio. O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) dessazonalizado (ajustado para o período) subiu 1,31% em maio, em relação a abril deste ano, segundo dados divulgados hoje (14), em Brasília, pelo Banco Central (BC). Essa foi a maior alta mensal desde junho de 2018, quando houve crescimento de 3,3%. Sob efeitos da pandemia de covid-19, o IBC-Br teve queda de 9,45% em abril, e de 6,14%, em março, na comparação com o mês anterior. Em janeiro e fevereiro houve crescimento de 0,12% e 0,35%, respectivamente, de acordo com dados revisados. Na comparação com maio de 2019, no entanto, houve recuo de 14,24% (sem ajuste para o período, já que a comparação é entre meses iguais). Em 12 meses encerrados em maio, o indicador teve retração de 2,08%. No ano, o IBC-Br registrou recuo de 6,08%. Avaliação O IBC-Br é uma forma de avaliar a evolução da atividade econômica brasileira e ajuda o BC a tomar suas decisões sobre a taxa básica de juros, a Selic. O índice incorpora informações sobre o nível de atividade dos três setores da economia: indústria, agropecuária e comércio e serviços, além do volume de impostos. O indicador foi criado pelo BC para fazer um acompanhamento mensal da atividade econômica. Mas o indicador oficial, com metodologia diferente do IBC-Br, é o Produto Interno Bruto (PIB), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e divulgado trimestralmente. O PIB é a soma de todas as riquezas produzidas pelo país em um determinado período.

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PwC: colaboração é necessária para combater novas ameaças como a Covid-19

A pandemia da Covid-19 está testando os pontos fortes e expondo as fraquezas de governos, forças de segurança e defesa e também do setor privado no que se refere às capacidades de estarem preparados e responderem às crises. No futuro, os governos terão que entender como esses atores colaboram e mapeiam as prioridades da liderança. O novo relatório da PwC, "Evaluating and learning from the pandemic response” (“Avaliando e aprendendo com a resposta à pandemia", em tradução livre), identifica as conexões e as cadeias de comando que instituições governamentais e entidades privadas precisam implementar para trabalhar de maneira eficaz contra as ameaças do século 21. O estudo oferece uma abordagem estruturada para o mapeamento desses vínculos no intuito de determinar eventuais pontos fracos. Conforme alguns países vão passando para uma fase mais estável da crise, os líderes terão a oportunidade de avaliar as estratégias adotadas, bem como os eventuais pontos fracos em sua preparação – sendo capazes de encontrar modos de institucionalizar as ações eficazes e modificar as que não funcionaram. Muitas das medidas que estão sendo adotadas hoje em dia são a ativação da resposta a cenários de crises que alguns governos haviam preparado como exercícios hipotéticos. Com a pandemia ainda longe de um término, os governos serão desafiados – de forma constante – a fim de que possam atender às necessidades dos cidadãos à medida que as atividades econômicas forem reabertas. O processo de mapeamento desenvolvido para identificar o que está e o que não está funcionando bem pode ajudar os líderes a tomar as decisões corretas e a fazer os investimentos certos, de modo a estarem mais bem preparados para a próxima fase da pandemia ou a próxima crise. Atualmente, os administradores estão ampliando o escopo de segurança nacional para incluir elementos econômicos, sanitários, tecnológicos, ecológicos, alimentares e segurança política, o que também complica um pouco as respostas: o que constitui e como priorizar ameaças dependem da visão de um país sobre sua segurança e seus interesses vitais. Como a pandemia não irá terminar de forma repentina nos próximos meses, as instituições precisarão responder por um futuro previsível: as economias tentam iniciar um retorno ao trabalho, as viagens internacionais serão retomadas e os serviços de saúde e de assistência social precisam reavaliar suas capacidades de atendimento. Na volta ao que costumava ser chamado de normalidade, será necessária também uma operação em larga escala para monitorar as taxas de infecção. Usando a estrutura do Mapa de Avaliação de Ecossistemas de Segurança (SEAM) da PwC, desenvolvida por especialistas nas áreas de defesa e segurança, os líderes podem examinar as maneiras pelas quais suas organizações devem se adaptar às situações de mudança e se conectar com outras entidades para melhorar as respostas futuras às crises.

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Cachaça paraibana investe em ação para público do NE

A Cachaça Matuta. do município de Areia, na Paraíba, que tem forte atuação no mercado local de Pernambuco estará fazendo ação junto ao cantor Raí da banda Saia Rodada em live pelo Instagram neste sábado, dia 11. Neste mês a marca deverá também abrir sua loja virtual. Para atender a clientela em meio ao período de pandemia, a empresa aperfeiçoou o processo produtivo e o setor logístico. "Fizemos palestras de orientações pra toda a equipe. Instalamos uma cabine de esterilização na entrada da empresa, onde todos que vão entrar na empresa (não só colaboradores , mas fornecedores , etc) terão que entrar no túnel de desinfeção assim como a temperatura é aferida", afirma a diretora Germana Freire. Ela destaca que na equipe da indústria todos os funcionários utilizam EPIs, como máscaras, viseiras e toucas. E toda a empresa foi sinalizada, com orientações de prevenção à Covid-19. A diretora informa que a pandemia, inevitavelmente, representou uma diminuição das vendas em virtude do isolamento, proibição de festas e fechamento de bares e restaurantes. A não realização dos festejos juninos também impactou o planejamento de 2020, pois normalmente esse é um período de pique de vendas. Mas as expectativas para o segundo semestre são melhores, inclusive com a abertura de uma loja virtual. "Com a redução da rigidez do isolamento esperamos que as vendas voltem a normalidade. Contudo, para corrigir o faturamento e nos adequarmos a nova realidade, estamos implementando o nosso canal de vendas online, que entrará no ar nesses mês, não só com vendas de nossas bebidas, como também com gifs e acessórios da marca, muito apreciados pelos matuteiros", avisa Germana Freire. A Cachaça Matuta em 2019 expandiu suas atividades e instalou mais seis dornas de inox de 70 mil litros cada e outros barris de madeira com capacidade de armazenar mais 930 mil litros, nas áreas de envelhecimento. A soma total, em 2020, chega a 3,85 milhões de litros em estoque. A Matuta fechou a safra 2019/2020 com 3,070 milhões de litros produzidos.

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"O marketing de experiências tem que se reinventar"

Com a impossibilidade das aglomerações devido os riscos de contaminação do novo coronavírus, perguntamos a Fernando Figueiredo (Feof), o CEO da Bullet, qual o futuro do marketing de experiências. Com uma série de limitações para a realização de qualquer evento, ele defende que o segmento precisa se reinventar. Por outro lado, ele considera que o amadurecimento de ferramentas virtuais e a aproximação do "on" e do "off" vieram para ficar e deverão ser vastamente utilizados pelas marcas. Confira a entrevista exclusiva para a coluna Gente & Negócios. Num período em que as aglomerações não são recomendadas, qual o lugar do marketing de experiências na comunicação das marcas? O Marketing de Experiências tem que se reinventar. O que continuaremos promovendo é a conexão entre marcas e consumidores. E se não for de forma física, tem que ser de forma virtual. No entanto, o on e o off tem que andar de mãos dadas e, mesmo virtualmente, temos que promover experiências únicas para o consumidor. Mesmo que o evento seja uma live, podemos promover interação com o consumidor no mundo real. Podemos entregar, por meio do serviço delivery, algo na casa do consumidor para que ele possa curtir o momento na telinha com experiências sensoriais reais. Se o evento é offline, é preciso respeitar todos os protocolos de segurança e compensar a falta de aglomeração (o número reduzido de público) com outras experiências que marquem o momento. Quais as mudanças no consumidor que você considera que vieram para ficar? As interações virtuais evoluíram em três meses o que deveriam evoluir em 10 anos. Os modelos de delivery e logística se reinventaram e se expandiram. O home office passou a ser uma realidade e vai substituir definitivamente alguns momentos da nossa vida. Percebeu-se que o transporte, a locomoção entre os lugares, nem sempre se faz necessário e isso não tem volta. O consumidor está cada vez mais digital, principalmente na pandemia, e a comunicação também. No entanto, tenho uma percepção que muitas campanhas chegam a milhões de internautas mais como um incômodo, ou mesmo um lixo virtual. Poderíamos imaginar isso como uma fase de euforia e que essa comunicação deve amadurecer? Data & Performance tem que ser melhor utilizada. Comunicação digital só vira lixo virtual se for feita sem planejar, sem estudar o consumidor e os meios. Hoje temos muitas ferramentas eficientes que permitem atingir o consumidor certo, na hora certa, na frequência certa. O dinheiro, o produto e o consumidor estão juntos no mesmo lugar a um click de distância. É só usar a comunicação correta para cada pessoa e fazê-la apertar o botão. Quais as principais tendências do marketing no mercado pós-pandemia na sua avaliação? Ferramentas de engajamento digital, para promover marcas e provocar uma ação no consumidor. Logísticas de consumo. Deliveries e plataformas que conectam o on e off. Eventos digitais, como streaming e live. Essas ferramentas, sem sombra de dúvidas, mostraram sua eficiência e custo benefício.

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Caravela Capital conta com R$ 75 milhões para investir em startups

A Caravela Capital é um fundo de venture capital com foco em empresas tecnológicas early stage (em estágio inicial).  Com R$75 milhões disponíveis para aporte, a empresa fundada em Curitiba pretende investir em cerca de 15 a 20 empresas pelos próximos três anos. Apesar de ter vasta atuação no sul do País, que é o mercado principal do fundo, um dos focos dos novos investimentos será na prospecção de empresas do Porto Digital. "Pernambuco conta com um importante parque tecnológico, o Porto Digital, apesar do Porto Digital ser uma iniciativa que tem enfoque local, a sua abrangência acaba sendo nacional, não tem como a gente falar de parque tecnológico no Brasil e não pensar no Porto Digital. Esse tipo de ação é extremamente benéfica para a comunidade empreendedora. O nosso objetivo é de entrar em contato com empresas de Pernambuco e de todo o Brasil, se as startups de outros estados preenchem todos os nossos pré-requisitos e têm potencial para receber o nosso investimento, com certeza queremos acompanhá-las de perto. E pelos trabalhos realizados em Pernambuco, especialmente pelo Porto Digital, nós sabemos que as empresas do estado têm muito potencial e temos total interesse em conhecer essas empresas", afirmou Lucas de Lima, fundador da Caravela Capital. Ele informa que as startups podem se apresentar para o time do fundo de investimentos entrando em contato por meio do e-mail contato@caravela.capital. Os cheques dos aportes variam entre R$1 milhão e R$3 milhões. Para integrar o grupo de empresas investidas pela Caravela Capital, a startup precisa cumprir alguns pré-requisitos: estar inserida em grandes mercados (que faturem mais de US$1 bilhão/ano) com potencial de inovar seu segmento e se tornar líder de mercado; apresentar faturamento considerável e soluções validadas pelo mercado; ter a tecnologia como base para seus serviços; ter alto potencial de escalabilidade; com empreendedores à frente do negócio com visão e paixão para executar o projeto e desenvolver ideias inovadoras; entre outras especificidades. Além de fornecer o capital que a startup precisa para acelerar seu crescimento, a Caravela Capital também contribui com as ferramentas e conhecimentos necessários para escalar durante o estágio inicial. “É justamente nesse momento, no early stage, que a empresa enfrenta diversos desafios que podem comprometer seu crescimento”, diz Mário Delara, também cofundador do fundo de investimento. Por isso, a empresa conta com 19 mentores (que também são investidores do fundo) que compartilham com as empresas investidas seus ensinamentos e conselhos para tornar esse caminho o mais bem sucedido possível. São CEOs e fundadores de startups com operações de sucesso reconhecidas no Brasil. “A maioria dos fundos de investimento faz o aporte e cobram resultados. Nós fazemos diferente: e acompanhamos as empresas investidas durante todo o processo, dando apoio para que os empreendedores superem eventuais problemas. Isso é o que chamamos de smart money, dinheiro inteligente”, garante Lima, fazendo da Caravela Capital uma venture “hands on”, ou seja, que “coloca a mão na massa”, dando as ferramentas e abrindo as portas que a empresa precisa, mas sem atropelar ou incomodar o empreendedor. Mais informações no site: http://caravela.capital/ ou no LinkedIn da empresa: https://www.linkedin.com/company/caravelacapital/?originalSubdomain=pt

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Empresários da construção civil estão otimistas com retomada do setor

A mais recente edição do Índice de Confiança da Construção, da Fundação Getúlio Vargas, aponta que a confiança do setor da construção civil voltou a subir em junho, ao avançar 9,1 pontos, para 77,1 pontos. A alta é decorrente da melhora das expectativas dos empresários para os próximos três e seis meses. Em Pernambuco, a construção civil retomou as atividades no mês passado após dois meses e meio de atividades suspensas, por conta do decreto do governo do estado. O empresário Ricardo Albuquerque, que é dono da Attiva Engenharia, acredita que o setor irá se recuperar rapidamente. “Acredito na retomada em uma velocidade semelhante à da queda. Isso porque a construção civil já vinha crescendo bastante entre o final do ano passado e o início deste ano. A nossa empresa atua no ramo imobiliário e de manutenção e, apesar das dificuldades, houve um incremento no número de contratos”, explica. Em 2019, a construção civil avançou 1,6%, puxado principalmente pelo setor de edificações imobiliárias. Foi o primeiro ano positivo depois de cinco anos no vermelho. “A construção sempre foi decisiva e impactante nos resultados econômicos do país, porque é o motor que rege a economia brasileira. Como é um setor que impacta outras áreas do ramo industrial e comercial, a construção tem capilaridade suficiente pra sair mais rápido da crise”, complementa Ricardo. A Câmara Brasileira da Indústria da Construção segue este mesmo raciocínio, tanto que acredita que o acesso ao crédito auxiliar disponibilizado pelo governo federal, para as pequenas e médias empresas, ainda que não tenha alcançado e suprido todas as necessidades, foi uma forma de fazer com que este motor continuasse funcionando, mesmo com a diminuição ou paralisação da geração de caixa.

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Vendas no comércio varejista crescem 13,9% de abril para maio

Da Agência Brasil O volume de vendas no comércio varejista nacional teve crescimento de 13,9% em maio deste ano, na comparação com abril. A alta veio depois de dois meses de queda devido à pandemia do novo coronavírus (covid-19). Em abril deste ano, por exemplo, a queda havia sido de 16,3%. Os dados são da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No acumulado de 12 meses, o comércio varejista mantém estabilidade. Nos demais tipos de comparação, no entanto, foram registradas quedas: média móvel trimestral (-2,6%), comparação com maio de 2019 (-7,2%) e acumulado do ano (-3,9%). Na passagem de abril para maio, foram registradas altas em todas as oito atividades pesquisadas pelo IBGE: tecidos, vestuário e calçados (100,6%), móveis e eletrodomésticos (47,5%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (45,2%), livros, jornais, revistas e papelaria (18,5%), equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (16,6%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (10,3%), hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (7,1%) e combustíveis e lubrificantes (5,9%). O varejo ampliado, que também considera os setores de materiais de construção e de veículos e peças, teve crescimento de 19,6% na comparação com abril. Os veículos, motos, partes e peças cresceram 51,7%, enquanto os materiais de construção tiveram alta de 22,2%. Nas outras comparações, no entanto, foram registradas quedas: média móvel trimestral (-5,9%), comparação com maio de 2019 (-14,9%), acumulado do ano (-8,6%) e acumulado de 12 meses (-1%). Receita nominal A receita nominal do varejo cresceu 9,9% na comparação com abril deste ano e 2,7% no acumulado de 12 meses. No entanto, teve quedas de 3,4% na média móvel trimestral, de 5,2% na comparação com maio do ano passado e de 0,6% no acumulado do ano. Já a receita do varejo ampliado teve altas de 15,1% na comparação com abril deste ano e de 1,4% no acumulado de 12 meses. Registrou, no entanto, quedas de 5,8% na média móvel trimestral, de 12,1% na comparação com maio de 2019 e de 5,4% no acumulado do ano.

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Em maio, 13,3% das pessoas ocupadas exerceram teletrabalho

Da Agência Brasil Em maio, o teletrabalho foi exercido por 13,3% das pessoas ocupadas no Brasil, o equivalente a 8,7 milhões de trabalhadores, segundo o estudo que teve como base a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Covid-19 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O dado consta na nota técnica Teletrabalho na pandemia: efetivo versus potencial, divulgada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Esse percentual é menor do que o potencial de teletrabalho projetado anteriormente pelos pesquisadores do Ipea e do IBGE, que estimaram que o trabalho exercido de forma remota poderia ser possível para 22,7% das ocupações no Brasil, o equivalente a 20,8 milhões de pessoas. Em maio, 84,4 milhões de pessoas estavam ocupadas. Dessas, 19 milhões, 22,5%, estavam afastadas de suas atividades, sendo que 15,7 milhões de pessoas responderam que estavam afastadas do trabalho devido ao distanciamento social, o que corresponde a 82,9% dos afastamentos. “Assim, 65,4 milhões de indivíduos exerciam suas atividades laborais em maio no país – 13,3% (8,7 milhões) das pessoas ocupadas e não afastadas do trabalho estavam exercendo suas atividades de forma remota ao longo de maio de 2020”, diz a nota técnica. Desigualdade regional Assim como no estudo anterior, há uma elevada desigualdade nos resultados por entes federativos, com o Distrito Federal apresentando a maior proporção de trabalhadores exercendo suas atividades de forma remota (25%). Por outro lado, no Mato Grosso, somente 4,5% das pessoas ocupadas estavam efetivamente em trabalho remoto em maio. Segundo a pesquisa, a região com a maior quantidade de trabalhadores efetivamente atuando de forma remota é a Sudeste, com 5,1 milhões de pessoas, o que representa 17,2% do total de empregados na região. Esse montante representa 59% do total de ocupados remotos. Em contrapartida, na Região Norte, apenas 7,1% (326 mil) das pessoas ocupadas exerciam suas atividades de maneira remota. Em quantidade de pessoas, 3,1 milhões (36%) dos trabalhadores em teletrabalho estão no estado de São Paulo; 1,2 milhão (13,6%), no Rio de Janeiro; e 685 mil (7,9%), em Minas Gerais. “Comparando com o potencial de teletrabalho calculado anteriormente, o Piauí, que apresentara o menor percentual de teletrabalho potencial, é, pela PNAD Covid-19 de maio, o sétimo estado com maior percentual de pessoas ocupadas exercendo suas atividades de forma remota. Ao mesmo tempo, Santa Catarina, estado que era o quarto maior potencial de teletrabalho, foi o 19º no percentual de ocupados efetivamente trabalhando remotamente”, mostra a pesquisa. Gênero, raça e escolaridade O estudo aponta que 10,3% dos homens empregados estavam trabalhando remotamente, ao mesmo tempo que 17,9% das mulheres ocupadas exerciam seu trabalho de forma remota. Considerando apenas as pessoas que trabalhavam remotamente, 46,4% eram homens e 53,6% eram mulheres. “Ao segmentar por cor/raça, tem-se que 63,7% dos ocupados em atividade remota são brancos, enquanto 34,3% são pardos ou pretos”, aponta o Ipea. Segundo a pesquisa, conforme sugerido no estudo anterior, que apontava que ocupações exercidas por profissionais mais escolarizados teriam um maior potencial de serem realizadas via teletrabalho, a PNAD Covid-19 mostra que 38,3% (6,3 milhões) das pessoas ocupadas com nível superior completo estavam trabalhando de forma remota, o que representa 72,8% do total de pessoas em teletrabalho. Em contrapartida, 0,8% e 1,9% das pessoas empregadas exercendo suas atividades remotamente não têm instrução e têm o ensino fundamental completo e/ou médio incompleto, respectivamente.

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