Arquivos Economia - Página 278 De 424 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Economia

Neurotech: Demanda por crédito cresce 11%

Demanda por crédito volta a crescer pela primeira vez no ano, aponta pesquisa da pernambucana Neurotech Pedidos registraram alta de 11% em maio, após três meses consecutivos de queda, em meio à recessão provocada pela pandemia de Covid-19 Após cair por três meses consecutivos, a demanda por crédito entre as pessoas físicas voltou a crescer em maio. É o que revela Índice Neurotech de Demanda por Crédito (INDC), que mensura o comportamento das consultas ao Data Center da Neurotech, empresa pioneira em soluções de inteligência artificial aplicadas à concessão de crédito, sediada em Pernambuco, no Porto Digital. Considerando os três segmentos (bancos e financeiras, varejo e serviços), o indicador obteve alta de 11% em maio na comparação com o mês anterior. Entre março e abril, o indicador havia demonstrado queda de 20%, após recuo de 11% entre fevereiro e março. Considerando somente a concessão de crédito dos varejistas, em maio houve um crescimento de 61,7% em relação a abril, após retração 52,2% em abril versus março e de 25,2% de março versus fevereiro. Na comparação com janeiro, maio ainda demonstrou um número de consultas 44,8% menor. O segmento que mais sofreu foi o de vestuário, com uma contração nas consultas de 88,2% em abril em relação ao mês anterior. Na mesma base de comparação, os supermercados registraram queda de 49,9%, os eletromóveis de 35% e os classificados como outros, perda de 51,9%. Em compensação, a recuperação em maio também foi mais forte em vestuário (99,5%), seguida por eletromóveis (98%), outros (80,8%). Já o setor de supermercados ficou praticamente estagnado no mês passado (+0,1%), ou seja, não recuperou nada das perdas anteriores. Recém-criado pela Neurotech, o INDC abrange um universo de 94 empresas instituições financeiras e varejistas e mensura o apetite do brasileiro ao crédito. “Nem todas as milhões de consultas mensais que registramos se transformam em concessão de crédito, pois o processo depende de fatores como o perfil da pessoa que está fazendo a solicitação, o apetite ao risco da financeira e se há ou não indícios de fraude”, explica o diretor comercial da Neurotech, Breno Costa.

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Micro investimentos crescem em Pernambuco em meio à pandemia

A Grão, fintech de micro investimento, registou um aumento de 14% em novos clientes, 47% em custódia (valor total investido na plataforma) e em 23% o valor médio investido por cada usuário, de março a maio deste ano. A plataforma registrou um crescimento de 53% de pernambucanos em meio a pandemia. Para a fundadora da Grão, Monica Saccarelli, uma das explicações para tal fato é o trabalho de educação financeira para o período de crise que a fintech tem liderado. “O objetivo da Grão, desde o início, em 2018, é conscientizar os brasileiros sobre a importância de poupar, seja para atingir um sonho ou para ter uma reserva financeira. Com a pandemia, percebemos o quanto a nossa missão é importante e intensificamos esse trabalho. Nosso esforço é para que todos entendam que, mesmo diante de uma crise, é possível se organizar para guardar, à medida do possível, e manter sua saúde financeira”, destaca ela, a frente da primeira fintech de micro investimento no Brasil. Ela avalia que o crescimento da Grão também está ligado a facilidade que o usuário encontra no aplicativo. A interface é convidativa, há diferentes conteúdos sobre finanças e vale destacar a possibilidade de investir a partir de R$ 1 em Tesouro Direto que geram rendimentos e não têm taxa de administração.  A plataforma foi criada em 2018. Ela permite que os usuários possam investir a partir de R$ 1. A missão da startup é de ajudar os brasileiros a criarem o hábito de poupar pequenos valores, incentivar a formação de uma “reserva” financeira para diminuir o endividamento e ser o passo inicial para futuros investimentos mais rentáveis. O app do Grão também pode ser usado para o pagamento de contas, boletos e até recarregar o celular, com a ideia dos seus usuário poderem usar a  reserva financeira para pagar as suas despesas a qualquer momento e sem precisar transferir o dinheiro para outra conta. "Sabemos que houve queda ou perda da renda e, para alguns usuários, talvez seja necessário usar parte do dinheiro investido para gastos essenciais. Queremos dar todo apoio nesse momento de incertezas e ajudar a usar bem a reserva financeira”, diz Monica Saccarelli, Fundadora da Grão, citando a instabilidade econômica causada pela pandemia de Coronavírus no mundo. Mesmo diante de uma emergência, para quem ainda conseguir, vale o recado: não deixe de investir. 

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Empresas afirmam precisar de mais inovação no pós-pandemia

Pesquisa inédita da Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostra que as soluções inovadoras serão decisivas para o país enfrentar os efeitos da Covid-19 sobre a saúde da população e minimizarem os prejuízos sociais e econômicos. O levantamento destaca que, em uma segunda etapa, a inovação será decisiva para acelerar a retomada da atividade e do crescimento da economia no Brasil. Entre as mais de 400 empresas ouvidas, 83% afirmam que precisarão de mais inovação para crescer ou mesmo sobreviver no mundo pós-pandemia. Os executivos das indústrias destacaram que a linha de produção é a área prioritária para receber inovações (58%), seguida pela área de vendas (19%). Essa percepção se dá ao mesmo tempo em que o setor produtivo sofre impactos negativos decorrentes das restrições impostas pela disseminação do novo coronavírus. Na pesquisa encomendada pela CNI ao Instituto FSB Pesquisa, 65% das médias e grandes empresas informam que tiveram sua produção reduzida ou paralisada devido à pandemia. Além disso, 69% garantem ter perdido faturamento. Parceria internacional – Para vencer essas limitações e impulsionar a cultura da inovação entre as indústrias brasileiras, a CNI anunciou nessa quarta-feira (1º/07) parceria estratégica com o SOSA, plataforma israelense com atuação global em inovação aberta, que tem centros de Inovação em Tel Aviv, Nova York e Londres. O acordo possibilitará que indústrias e startups no Brasil tenham acesso aos ecossistemas de tecnologia do SOSA, inaugurando um processo de engajamento e colaboração com as tecnologias 4.0 mais disruptivas em desenvolvimento fora do país. O lançamento da parceria pode ser acompanhado nesta quarta, a partir das 9h30, nas páginas da CNI no Youtube, Twitter, Facebook e LinkedIn. Impactos na produção – Os números da pesquisa mostram ainda que, no atual cenário, mudar se tornou imperativo. Entre as empresas consultadas, 68% alteraram de alguma forma seu processo produtivo (74% nas grandes e 66% nas médias), mas só 56% dessas consideram ter inovado, de fato, após essa mudança. Entre todas as empresas pesquisadas, 39% dizem que a mudança empreendida foi uma inovação. Entre as mudanças efetuadas, a mais citada diz respeito à relação com os trabalhadores (90%), depois vêm mudanças na linha de produção (84%), nos processos de venda (82%), na gestão (75%), na logística (62%), na cadeia de fornecedores (61%) e no controle de estoques (55%). Outro dado interessante mostra que a cultura da inovação já vem sendo praticada na maioria das empresas consultadas, entre as quais, 92% informaram que inovam. Dessas, 55% garantem que a inovação aumentou muito a produtividade – regionalmente, são as empresas do Centro-Oeste, relacionadas ao agronegócio, as que mais relatam muito ganho de produtividade (69%) em decorrência de inovações. Por outro lado, das empresas que inovam, só 37% dizem ter orçamento específico para inovação e 33% têm profissionais dedicados exclusivamente aos processos inovativos. Além disso, a falta de recursos e de pessoal qualificado para inovar foram citados pelos executivos que dizem dar importância média ou baixa à inovação. A pesquisa realizada pelo Instituto FSB Pesquisa para a CNI revelou que só duas em cada dez empresas possuem programa ou estratégia de inovação aberta (30% entre as grandes empresas e 18% entre as médias). Dois terços das empresas consultadas disseram ter interesse em uma plataforma global de inovação e, dessas, 59% afirmaram que uma plataforma como essa ajudaria muito sua empresa a inovar. Informações sobre a metodologia – o Instituto FSB Pesquisa entrevistou, por telefone, entre os dias 18 e 26 de junho, executivos de 402 empresas industriais de médio e grande portes, compondo amostra proporcional em relação ao quantitativo total de empresas desses portes em todos os estados brasileiros. Dentro de cada Estado, a amostra foi controlada por porte das empresas (média e grande) e setor de atividade. Após a pesquisa, foi aplicado um fator de ponderação para corrigir eventuais distorções em relação ao plano amostral. Devido ao arredondamento, a soma dos percentuais pode variar de 99% a 101%.

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Pós-pandemia: "PE pode ser afetado positivamente pelos investimentos chineses"

A China e os Estados Unidos estão no centro de uma disputa de gigantes que deverá afetar a globalização tal qual conhecemos. Para entender as tendências para o País asiático no cenário pós pandemia, conversamos com o cientista político e pesquisador do Instituto de Estudos da Ásia da UFPE e da Rede de Estudos Brasil China (RBChina) João Ricardo Cumarú. Confira! Como deverá ficar a relação da China com a América Latina após essa pandemia, visto que estamos diante de uma tendência de menos globalização e maior protecionismo dos países? No caso da América Latina há uma expectativa, em um primeiro momento, que a região seja fortemente afetada. Um relatório recente da Cepal alerta que o maior impacto da crise econômica gerada pela pandemia será na região, devido à alta dependência das exportações para a China e dos preços das matérias-primas. Entre os países, a maior queda deve ser registrada na Venezuela, onde a estimativa é que o PIB alcance 18% negativo este ano. Equador, México e Argentina devem ter contração de 6,5% na economia, enquanto no Brasil a previsão era de uma queda de 5,2% no PIB, já revisada pelo FMI essa semana para 9,1%. Assim como no continente africano, nos países latino-americanos houve uma queda expressiva na atividade de investimentos chineses. As fusões e aquisições chinesas na América Latina, por exemplo, atingiram 18 transações no valor de US $ 8,9 bilhões em 2019, mas nos três primeiros meses de 2020 totalizaram apenas US $ 163 milhões em três negócios. Todavia, acredito que o continente já tem papel geopolítico bastante relevante para os chineses e, quando eles recomeçarem a olhar para investimentos no exterior a América Latina certamente estará no radar, com o país asiático desempenhando um papel fundamental em projetos de infraestrutura regional e investindo em setores como geração de energia e mineração. Pernambuco poderia ser afetado negativamente ou positivamente? No caso do Brasil, apesar do discurso sinofóbico de figuras expressivas do governo federal, os chineses são muito pragmáticos e sabem que essas desavenças são passageiras. A demanda chinesa e a oferta brasileira de carnes, grãos e de oportunidades na área da infraestrutura mostra a complementaridade entre os dois países. Não podemos esquecer do campo da tecnologia, com o desenvolvimento da rede 5G, chave da guerra comercial China-EUA. O Embaixador chinês Yang Wanming tem afirmado que as relações comerciais sino-brasileiras têm muita margem para serem ampliadas e anunciou recentemente que, em julho, autoridades e empresários chineses farão uma reunião online com o Brasil para tratar de temas como investimentos e obras de infraestrutura. Pernambuco, apesar de concentrar apenas 3% do comércio bilateral Brasil-China, também tem muitas potencialidades a serem exploradas. Além de contar com um dos três Consulados Gerais da China no Brasil, possui uma sede modelo do Instituto Confúcio (instituição de promoção cultural e do mandarim), é uma região com rico potencial de geração elétrica por fonte eólica e solar, rica em recursos agrícolas, possui um porto importante que serve de ligação com outros continentes, o Porto de Suape; além de concentrar um parque tecnológico de relevância nacional, o Porto Digital; e se mantém como um centro de comércio, indústria, serviço e transporte com forte potencial de desenvolvimento. Nesse sentido, acredito que Pernambuco possa ser afetado positivamente pelos investimentos chineses em um cenário pós-pandemia, desde que esteja atento às oportunidades que daí surgirão. Que projetos poderiam ter maior potencial de atração de investimentos chineses para o Estado de Pernambuco? Em um potencial cenário de recuperação econômica, ainda que lenta, grandes obras estruturadoras como o Arco Metropolitano, a expansão do Porto de Suape, a conclusão da Transnordestina e do Projeto de Integração do São Francisco deverão ser retomadas ou aceleradas. Todas essas obras estão no radar de grandes empresas chinesas, como a CCCC, SPIC, Sinopec, entre outras. No campo comercial, em entrevista essa semana à agência de notícias chinesa, Xinhua, a ministra da Agricultura Tereza Cristina, falou que o governo trabalha para ampliar a cesta de produtos agrícolas brasileiros exportados à China e as frutas estão entre as prioridades para venda. Em 2019, o Rio Grande do Norte começou a exportar melão para o mercado chinês; e, segundo a ministra a próxima fruta em negociação é a uva. Essa é uma das janelas de oportunidades que é possível vislumbrar para Pernambuco no comércio com a China, uma vez que 40% das exportações de uva no Brasil são provenientes do Vale do São Francisco, na região de Petrolina e Juazeiro.

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Pesquisa: entregadores de aplicativo trabalham muito e ganham menos na pandemia

Um estudo realizado por diversos pesquisadores do Brasil, entre eles a procuradora do Ministério Público do Trabalho (MPT) em Pernambuco Vanessa Patriota, constatou a situação precária dos profissionais que atuam com delivery, diante da pandemia do novo coronavírus (Covid-19). A pesquisa, realizada com cerca de 300 trabalhadores de 29 cidades do Brasil, foi divulgada na revista jurídica Trabalho e Desenvolvimento Humano. “A pandemia evidenciou e agravou a precariedade dos trabalhadores de delivery, sobretudo os de aplicativo. Enquanto grande parte dos trabalhadores passou a realizar as atividades em casa, esses profissionais que trabalham com entrega foram ainda mais demandados, não só para entregas pontuais, como para realizar compras em grande volume também”, explica a procuradora do Trabalho Vanessa Patriota. De acordo com o estudo, mesmo com o aumento da demanda de entregas em domicílio, por conta do isolamento social, os trabalhadores passaram a ganhar menos, devido aos cortes em incentivos e bônus, além de ficarem mais expostos à doença. Em relação às jornadas, os resultados da pesquisa revelam que antes da pandemia os entregadores já desempenhavam longas jornadas de trabalho: 54,1% trabalhavam entre nove e catorze horas e 7,8% trabalhavam mais que quinze horas diárias. Durante a pandemia, as extensas jornadas foram mantidas. Cerca de 18,5% dos profissionais têm trabalhado entre nove e dez horas diárias; 19,3% entre onze e doze horas; 11,48% entre treze e catorze horas; e 7,4% em quinze horas ou mais. O quadro se agrava quando se observa que, durante a pandemia, 51,9% dos entregadores afirmaram trabalhar os sete dias da semana e 26,3% informaram laborar seis dias. Outra constatação da pesquisa foi que, em relação às medidas protetivas contra a Covid-19, são os próprios trabalhadores que têm tomado a iniciativa de providenciar e custear os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs). “De acordo com os entrevistados, a maior parte das empresas de delivery concentrou, apenas, nas orientações gerais sobre como prevenir a doença, desrespeitando as orientações do MPT”, coloca Vanessa Patriota. Dos entrevistados, 57,7% apontaram que não receberam nenhum tipo de apoio das empresas para diminuir os riscos de contaminação durante o exercício da atividade. Por outro lado, 96% dos entrevistados declararam que, em função da pandemia, adotaram, por conta própria, medidas de proteção, sendo o uso de álcool em gel a medida preventiva mais citada, seguida do uso de máscara. O medo de se contaminar durante as atividades laborais também é uma realidade desses trabalhadores. Cerca de 83% deles apontaram o receio na pesquisa. O dado constata o alto nível de tensão do trabalho. Do total que informou possuir medo de se contaminar, 39,5% afirmaram que receberam da empresa suporte para adoção de medidas protetivas, enquanto 60,5% declararam que não receberam nenhum tipo de auxílio. Apesar dos dados que constatam a precariedade do trabalho dos entregadores, para as empresas de entrega por aplicativo a pandemia foi bastante lucrativa. O estudo indicou que as entregas aumentaram cerca de 30% em toda a América Latina. No Brasil, houve um aumento de 24% no número de downloads de aplicativos de entrega, se comparado com o ano passado. Também houve uma grande quantidade de registro de novos.

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Embraer anuncia investimento na Tempest

A Embraer anuncia a assinatura de contrato para investimento no capital da Tempest Security Intelligence, resultando em uma participação acionária majoritária na empresa. Especializada em cibersegurança, a  empresa pernambucana Tempest se posiciona como um provedor de soluções para proteção de negócios no mundo digital. Com escritórios no Recife, São Paulo e Londres, atende mais de 300 clientes no Brasil, na América Latina e na Europa. Fundada no Recife no ano 2000, a Tempest é uma das empresas investidas pelo Fundo de Investimento em Participações (FIP) Aeroespacial criado pelo BNDES, pela FINEP, pela Agência de Desenvolvimento Paulista e pela própria Embraer, com o objetivo de fortalecer a cadeia produtiva aeroespacial, aeronáutica, de defesa e segurança. Por meio do Fundo Aeroespacial, a Embraer já tinha participação indireta na Tempest desde 2016. “É com muita satisfação que anunciamos este investimento na Tempest, empresa com grande expertise técnica e inserção no mercado internacional”, disse Jackson Schneider, presidente e CEO da Embraer Defesa & Segurança. “A Embraer sempre incentivou o desenvolvimento de uma cadeia nacional para a indústria aeronáutica e de defesa no Brasil e tem como uma de suas prioridades o foco no segmento de segurança cibernética”. Para a Tempest, o investimento da Embraer significa a potencialização das perspectivas de crescimento e expansão dentro e fora do Brasil. O país é o segundo do mundo com maior índice de cibercrimes, perdendo apenas para a Rússia. Como consequência, as empresas brasileiras perdem até US$ 10 bilhões por ano em crimes virtuais. “Esta parceria é um marco para a Tempest, e estamos muito entusiasmados com os próximos passos. O mercado de cibersegurança é global e está em franca expansão. Continuaremos a investir na evolução do portfólio com a missão de estar sempre à frente das crescentes ameaças digitais que afetam os nossos clientes, sendo referência no Brasil e com atuação internacional", afirma Cristiano Lincoln Mattos, CEO e sócio-fundador da Tempest. “A robustez da Embraer vai nos ajudar a expandir essa missão para novos mercados.” Potencializada pelo investimento da Embraer, a Tempest seguirá como uma empresa autônoma, mantendo a sua marca, o seu time de sócios e líderes, encabeçado por Lincoln Mattos, os seus mais de 300 colaboradores e a sua independência e agilidade operacional. A conclusão do negócio está sujeita ao cumprimento de determinadas condições usuais para esse tipo de transação e obtenção de aprovações necessárias.

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Crise da pandemia fecha mais 7 mil empregos em PE

Com a economia paralisada, o País tem visto mês a mês um derretimento do mercado de trabalho. Apenas no mês de maio, 331.901 postos com carteira assinada foram fechados no Brasil inteiro. Pernambuco registrou uma retração de 6.952 empregos, de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), da Secretaria de Trabalho do Ministério da Economia. O indicador é alcançado a partir da diferença entre contratações e demissões. O comércio e os serviços puxaram o desempenho negativo de maio, fechando respectivamente 2.404 vagas e 2.023 postos de trabalho. Na construção civil a baixa foi de 1.440 empregos. Mesmo com o cenário muito pessimista, o mês de maio foi o menos intenso em demissões desde o início da pandemia. Em abril, tinham sido fechadas 26.654 postos de trabalho. E no mês de março o desempenho tinha sido ainda pior, com o encerramento de 28.252 vagas. Entre todas as unidades da Federação, as maiores variações negativas em maio foram em São Paulo (-103.985 postos); Rio de Janeiro (-35.959 postos); Minas Gerais (-33.695 postos) e Rio Grande do Sul (-32.106 postos).

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João Canto: "Já é possível verificar uma alteração na ordem das exportações de PE"

O que acontecerá com o mercado internacional e com o comércio exterior no cenário pós-pandemia? Conversamos com o internacionalista e fellow do Iperid, João Canto, que apontou as tendências globais e as preocupações e oportunidades para o Estado de Pernambuco. Confira a entrevista abaixo. . Quais as principais tendências para o mercado internacional no cenário pós-pandemia? A curva do crescimento do comércio internacional acompanha, quase que fielmente, os picos e baixas da curva de crescimento do PIB mundial. Quando ocorreram fatos que configuraram quedas e altas no PIB mundial, a curva de comércio internacional correspondia, porém de maneira mais volatilizada. A China, por exemplo, já vem há algum tempo reduzindo seu PIB, o que afeta outros países fornecedores e consumidores em efeito cascata. Quando há uma diminuição produtiva na indústria chinesa, o resto do mundo sente por dois motivos: menos demanda por alguns materiais de fornecedores internacionais, e menos ofertas de produtos oriundos daquele país. O efeito é cíclico e retroalimentado. Considerando que a projeção do PIB mundial para 2020, segundo o Banco Mundial, é de -5,2%, existem duas projeções do desempenho do comércio internacional efetuado pela OMC: Otimista (-13%), e Negativa (-30%). Adaptado pelo autor. Fontes: World Bank, IMF, TradeMap Lendo o gráfico acima, do ponto de vista do comercio internacional, acredito fortemente que grande parte dos países deverão rever suas cadeias globais de valor, diminuindo a concentração de produção em um único país, pulverizando em mais de um país fornecedor, inclusive trazendo parte da cadeia para o mercado doméstico, a fim de não ficarem refém do processo produtivo centralizado. . Que setores seriam mais ou menos afetados? Ainda é muito cedo para ter um horizonte preciso dos setores de produtos que terão uma retomada mais curta ou mais longa. As projeções ainda estão bastante incertas, uma vez que estão ainda identificando como o consumo passará a ser notado de agora em diante. Estritamente do ponto de vista do comércio internacional, acredito que a retomada deverá ser gradual. No curto prazo, arriscaria dar maior ênfase para retomada de commodities, materiais ou bens de menor valor agregado, produtos de relativa necessidade imediata, que são caracterizados por terem uma demanda massiva, consumo com ciclo alto, principalmente se forem vinculadas à alimentação, energia, embalagens. Os produtos com mais valor agregado, deverão experimentar uma retomada um pouco mais lenta, porém gradual, ainda no curto prazo, principalmente aqueles produtos vinculados às cadeias de telecomunicações e TIC, e pouco à pouco abrangendo outros segmentos, como químicos, plásticos, etc. Bens com maiores valores agregados deverão apresentar retomada em médio prazo. Produtos supérfluos naturalmente deverão apresentar uma retomada ainda mais lenta, por atenderem mercados extremamente nichados. Lembrando que todo o horizonte é totalmente incerto e dependerá exclusivamente dos novos hábitos de consumo que deverão se estabelecer após a pandemia, que ditará o ritmo. Importante citar que serviços especializados poderão experimentar crescimento, se puderem ser oferecidos e executado independente das fronteiras, principalmente alicerçados na utilização da internet para alcançar clientes e entregar resultados. Serviços logísticos também possuem grande tendência de crescimento, devendo se adaptar às necessidades do chamado “novo normal”, seja através de serviços de e-commerce, ou com serviços específicos de suporte ao comércio internacional, principalmente para pequenas e médias empresas se tornarem mais competitivas e acessíveis no mercado internacional. . Como ficam o Brasil e Pernambuco nesse novo cenário para o comércio exterior, com menor velocidade da globalização e tendências de mais incentivo à produção interna? Acredito que não somente a produção, mas também um maior incentivo por consumir produtos locais, que vem aumentando a tendência há algum tempo, prévio à pandemia inclusive. Isso poderá ser uma das vias para uma retomada da economia doméstica, no médio prazo. Se há consumo, há necessidade de produção. A tendência de consumo sob demanda será aplicada fortemente, começando de forma localizada e ganhando espaço regional, principalmente com e-commerce. Segundo o relatório do Euromonitor, do início de 2020, já havia “o desejo do consumidor de adotar e atrair um sentimento de individualidade e crescimento da identidade nacional oriundos de inspirações locais. Também há uma expectativa cada vez maior das multinacionais terem respostas apropriadas e criativas para a cultura, normas sociais e hábitos de consumo locais”. Uma vez que multinacionais estão envolvidas, é quase impossível dissociar local do global. Sempre haverá materiais, insumos ou processos oriundos de outros países para produzirem e atenderem a demanda local. No mesmo sentido, as indústrias domésticas deverão explorar esta tendência, buscando atender uma demanda crescente que busca produtos com aspecto e autenticidade local, com características e percepções de aproximação entre produção e consumo. Porém, é fato que apenas o consumo interno não resolve sozinho o problema da produção, principalmente no curto prazo. Nossas cadeias globais de valor nunca deixarão de ser globais para se tornarem completamente locais. Uma vez que a cadeia de valor é global, via de regra não tem mais como voltar atrás. Portanto, fica mais evidente a importância do comércio exterior, principalmente da exportação, sendo estratégico para impulsionar a retomada econômica das empresas, seja adquirindo materiais de forma mais eficiente, seja atingindo novos mercados consumidores. O grande desafio é identificar onde e como estará o apetite do consumo para cada tipo de produto ofertado, para que a cadeia de valor possa atuar. . Qual era o cenário das exportações de Pernambuco antes da pandemia? Em 2019, os cinco principais produtos (por capítulo, dois dígitos) da pauta exportadora de Pernambuco foram, na ordem: Veículos, Combustíveis, Plásticos, Frutas e Açúcar. Totalizaram USD1,13 bilhões, representando 78% da pauta exportadora. No mesmo modelo, a pauta de exportação brasileira foi composta por: combustíveis, sementes e frutos (soja, por exemplo), minérios, carnes, reatores. Totalizaram USD110,4 bilhões, 49% da pauta. Comparativamente, em 2020 (até maio), Pernambuco exportou, na ordem: Combustíveis, Plásticos, Veículos, Açúcar, Máquinas. Totalizaram USD484,1 milhões, e 78% da pauta. As exportações brasileiras foram lideradas por: Combustíveis, Sementes, Minérios, Carnes, Ferros fundidos. Totalizam, até o momento, USD47,5 bilhões, 56% da pauta. . . Analisando, entre 2019 e 2020 (projetando), é possível verificar uma alteração no desempenho e na

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Dólar cai pela primeira vez em três sessões e fecha a R$ 5,425

Da Agência Brasil Em um dia de divulgação de indicadores econômicos no Brasil e de alívio no mercado internacional, o dólar caiu pela primeira vez em três sessões, e a bolsa de valores teve forte alta. O dólar comercial encerrou esta segunda-feira (29) vendido a R$ 5,425, com queda de R$ 0,04 (-0,73%). A divisa operou em queda durante quase toda a sessão. Na máxima do dia, por volta das 12h30, aproximou-se de R$ 5,47, e teve uma pequena alta. Ao longo da tarde, no entanto, a cotação voltou a cair até se estabilizar pouco abaixo de R$ 5,43. O dólar comercial acumula alta de 35,2% em 2020. Um dos fatores que contribuíram para o desempenho do dólar foi a divulgação do resultado do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), que mede o mercado formal de trabalho. Embora maio tenha registrado o fechamento de 331,9 mil postos com carteira assinada, a perda de empregos foi bastante inferior à registrada em abril (-860,5 mil vagas), indicando o início de retomada econômica. Mercado O dia foi marcado por ganhos no mercado de ações. O índice Ibovespa, da B3 (a bolsa de valores brasileira), fechou esta segunda-feira aos 95.735 pontos, com alta de 2,03%. O indicador seguiu o mercado externo. O índice Dow Jones, da bolsa de Nova York, encerrou o dia com alta de 2,32%. Além dos indicadores da economia brasileira, o mercado reagiu à divulgação de índices que mostram recuperação da confiança econômica na zona do euro e ao aumento de 44,3% na venda de casas nos Estados Unidos em maio. Há várias semanas, mercados financeiros em todo o planeta atravessam um período de nervosismo por causa da recessão global provocada pelo agravamento da pandemia do novo coronavírus. Nos últimos dias, os investimentos têm oscilado entre possíveis ganhos com o relaxamento de restrições em vários países da Europa e em regiões dos Estados Unidos e contratempos no combate à doença.

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Edital de R$10 milhões para startups tem inscrições até sexta

DO SEBRAE O Sebrae e a Petrobras estenderam o prazo de inscrições do edital do programa Petrobras Conexões para Inovação. O novo prazo para representantes de startups e pequenas empresas de base tecnológica de todo país vai até a próxima sexta-feira (3/7). Os candidatos disputarão verba total de até R$10 milhões para a realização dos projetos vencedores. Dividida em nove áreas tecnológicas, a seleção visa a efetiva implantação dos produtos nas operações da companhia. Podem ser inscritas propostas nas seguintes áreas: tecnologias digitais, robótica, eficiência energética, catalisadores, corrosão, redução de carbono, modelagem geológica, tecnologias de inspeção e tratamento de água. Cada proposta poderá receber recursos de até R$ 500 mil, podendo chegar a R$ 1 milhão, a depender do valor agregado ao negócio da Petrobras. Os empreendedores contarão com assessoria do Sebrae e da Petrobras, durante e após o processo de seleção, para que suas soluções sejam implantadas e gerem valor no curto prazo. Para os projetos finalizados com sucesso, a Petrobras buscará viabilizar a continuidade do desenvolvimento com a implantação e testes em campo, por meio de um lote piloto ou serviço pioneiro.

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