Arquivos Economia - Página 281 De 406 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Economia

O sucesso da gelada artesanal da Debron

Lançamento de novos estilos, premiações internacionais e investimento na experiência dos seus consumidores foram algumas das fórmulas da DeBron para crescer nos últimos anos. A cervejaria artesanal pernambucana elevou em 71% o volume de vendas em 2019. Em 2020, a empresa projeta um novo salto e já virou o ano com uma novidade que promete reunir cervejeiros e turistas na sua sede, em Jaboatão dos Guararapes: um espaço de eventos e convivência. Pioneira no mercado de cervejarias artesanais em Pernambuco, a DeBron vai completar cinco anos de atividades em junho. O nome significa A Fonte, em holandês, em homenagem à primeira experiência de produção de cerveja no Estado ainda nos dias do Conde Maurício de Nassau. O empreendimento dos sócios Thomé Calmon, Raimundo Dantas e Eduardo Farias começou apenas com chopes, o que formou seu público inicial. Esse produto ainda é responsável por 70% do consumo da marca, sendo distribuídas em mais de 130 chopeiras em terras pernambucanas, na Paraíba e em Alagoas. “Quando começamos não havia ainda esse negócio em Pernambuco. Viajamos o País para conhecer o segmento e trazer as melhores consultorias. Desde o início o mercado de cervejas caseiras começou a se aproximar da gente, participar dos nossos eventos. Os principais cervejeiros artesanais que atuam hoje no Estado estavam nessas farras e se entusiasmaram para abrir os seus negócios”, conta Thomé Calmon. Um ano depois do início da operação, surgiram as primeiras garrafas, em apenas três estilos (larger, golden ale e weizen). Hoje já são 18, sendo alguns sazonais. Para dar conta da variedade de produtos e do aumento de clientes, a fábrica cresceu. A primeira produção foi de 8 mil litros mês. Hoje a cervejaria tem a capacidade instalada de produzir até 130 mil litros mensais. Em 2019, a marca teve picos de produção de 110 mil litros por mês. Apesar dos números impressionarem, não é o volume de produção a principal preocupação da empresa. A DeBron tem um investimento forte em qualidade do produto e na experiência do consumidor final. Participando de concursos no Brasil e no exterior, a marca é a mais laureada entre todas as cervejas artesanais do Nordeste, com seis medalhas nacionais e 16 prêmio internacionais. A imperial stout, que tem em sua composição rapadura e amêndoas de cacau, já venceu a Copa do Mundo das cervejas, o World Beer Awards, em Londres, em 2018, na categoria. “Temos trabalhado muito em qualidade, controles e processos. Trazemos consultorias externas para oxigenar, apontar ideias novas. Esse é o nosso principal investimento hoje”, conta Thomé. Uma característica do segmento, segundo o empresário, é de ter uma atuação marcante num raio de 150 km. Daí, a marca ser forte em Pernambuco, Paraíba e Alagoas. As garrafas da DeBron são encontradas ainda, em menor escala, em São Paulo, Brasília e Fortaleza, via distribuidores. A distribuição em grandes redes de supermercado, como Pão de Açúcar e Carrefour, também contribuiu para robustecer a sua presença junto a um público consumidor mais amplo no País. “A entrada nas gôndolas das grandes redes ajudou muito para a DeBron ser mais conhecida. É uma exposição de marca muito importante”, afirma. Uma novidade no início deste ano foi a inauguração do um espaço climatizado, com capacidade de promover eventos para até 1,2 mil pessoas. “Sempre tivemos o sonho de agregar a fábrica a uma área de convivência em que a gente conseguisse expandir a experiência cervejeira. É um local para as pessoas verem a operação, perceberem que há vida atrás da garrafa e conhecer o processo de fabricação. Teremos experiências de harmonização também. Pretendemos fazer vários eventos, além de locar o espaço para promover a cultura cervejeira. Ser um ponto focal para que as pessoas se reúnam e tomem um bom chope”, planeja. O investimento no complexo cervejeiro foi de R$ 600 mil. Além do espaço para eventos, com vista para os tanques do processo industrial, há ainda uma lojinha, onde são comercializadas as variedades de estilos da marca e alguns sourvenirs típicos da cena cervejeira. A 500 metros do aeroporto e no caminho das praias da Zona Sul, há uma aposta de que o espaço seja frequentado também por turistas. Nos sábados, há visitas guiadas na fábrica para visitantes agendados. Para 2020, o empresário promete que os cervejeiros vão conhecer três novos estilos da marca que estarão nas prateleiras até dezembro. A expectativa de crescimento da empresa para este ano é avançar em 70% no volume de produção e de contratação de pelo menos mais 30% do quadro de profissionais. *Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais (rafael@algomais.com)

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Empresa Ziranlog aporta no Complexo Industrial Portuário de Suape

Com investimento R$ 15,5 milhões, a empresa Ziranlog, do grupo Ziran, acaba de aportar no Complexo Industrial Portuário de Suape. Gerando 95 empregos diretos e 120 indiretos, a operadora logística está localizada na Zona Industrial, com 5,6676 hectares de área. A Ziranlog armazena e transporta contêineres e, em Suape, vai atender diretamente importadores e exportadores do Porto, reforçando os prestadores de serviço no núcleo de apoio logístico do Complexo. Original do Rio de Janeiro, a Ziranlog conta com outras cinco filiais espalhadas pelo Brasil: Guarulhos, Betim, Itaguaí, Vila Velha e Salvador. Há 17 anos no mercado, a unidade de Suape tem capacidade para armazenar até 15 mil TEUs (do inglês Twenty-foot Equivalent Unit - unidade equivalente a 20 pés). A empresa tem área total de 56.676 metros quadrados, sendo 54 mil metros quadrados de pátio e 2 mil metros quadrados de instalações físicas (escritórios). O pátio de contêiner também possui tomadas para contêiner reefer (usado no transporte de mercadorias sensíveis à temperatura). “A chegada da Ziranlog no Complexo de Suape fortalece o segmento de transportadoras de contêineres e armazenamento, integrando a cadeia logística de Pernambuco”, afirma Luiz Alberto Barros, Diretor de Desenvolvimento de Negócios. “Queremos, além de entregar o melhor para os nossos clientes, participar desse cenário em Pernambuco que só faz evoluir, contribuindo também para que o Porto de Suape cresça cada vez mais. As expectativas são as melhores para esse início de parceria”, destacou Admar Pereira, CEO da Ziranlog. (Da Comunicação do Complexo Industrial e Portuário de Suape)

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GOL e Air Europa presentes na Convenção de Vendas da Schultz, em Pernambuco

A tradicional Convenção de Vendas da Schultz, que este ano está sendo realizada em Pernambuco, até 12 de março, tem a Gol – Linhas Aéreas como transportadora oficial do evento, além de trazer novidades em produtos e serviços. Os cerca de 250 agentes de viagem participarão de agendas de capacitação, rodadas de negócios e experiências no destino. A Air Europa também participa da Convenção e apresenta conteúdo sobre os novos serviços e rotas oferecidos pela empresa. Renzo Rodrigues de Mello, diretor de Canais de Vendas da GOL Linhas Aéreas, conta que a participação na Convenção é uma forma de atualizar o mercado. “Para nós, é importante a participação pela proximidade com os agentes. É o momento de comunicarmos nossas atualizações ao mercado, levar novidades, apresentar produtos e falar sobre novas rotas. Neste ano, focamos em voos domésticos com foco regional por todo o Brasil, além de trabalhar com outros parceiros que operam localmente”, diz. A gerente comercial da Air Europa, Claudia Shishido, destaca que a parceria é importante, uma vez que a Schultz destaca-se no mercado pelo desempenho em vendas para o continente europeu. “Ficamos muito felizes em participar de mais uma ação em conjunto com a Schultz, temos uma parceria longa com a operadora, que é muito importante para o mercado brasileiro principalmente quando falamos de viagens para a Europa. Poder participar de mais uma convenção complementa nossas ações de valorização e capacitação do profissional do turismo e nos aproxima dos agentes de viagem.” Ana Santana, diretora geral da Schultz, salienta a importância em oferecer conteúdo de qualidade aos agentes durante o evento. “Nossa Convenção permite que os agentes se conectem com fornecedores importantes da cadeia do turismo e cultivem, além das oportunidades comerciais, conhecimento junto aos parceiros. No caso das companhias, conhecer o produto, suas especificidades e condições, é a melhor forma de vender mais e melhor”, diz. Conheça um pouco mais sobre a Convenção Schultz no site: www.convencaoschultz.com.br.

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Agreste Tex 2020 está com todos os espaços vendidos

A 5ª edição da Agreste Tex promete movimentar como nunca a rede de confecções e os empresários da indústria têxtil do Agreste pernambucano. Faltando pouco menos de um mês para a realização do evento, nos dias 24, 25, 26 e 27 de março, os organizadores da feira, o Febratex Group e a Associação Comercial e Empresarial de Caruaru (Acic), celebram a comercialização de todos os espaços oferecidos no pavilhão do Polo Caruaru. A edição 2020 contará com 80 expositores, incluindo startups especializadas no segmento. Para Hélvio Madeira Júnior, diretor de Comunicação do Febratex Group, os números já são motivo para celebrar a chegada da feira, considerada a maior Agreste Tex de todas as edições já realizadas. “Cada ano sempre temos novidades, lançamentos, tecidos inovadores, máquinas, aviamentos e tudo que o profissional precisa para tocar a sua empresa. A nossa expectativa para esta edição é a melhor possível. A nosso favor temos o incremento da produção nacional. Muitos varejistas que importavam roupas prontas estão mudando de estratégia e começando a produzir no Brasil, o que faz gerar empregos em toda a cadeia têxtil, que é verticalizada, temos matéria prima, fiação, tecelagem, malharia, beneficiamento e confecções”, pontua. O diretor da Avil, Veryson Ferreira, reforça a importância da Agreste Tex para a região. Segundo ele, desde a primeira edição, a feira ajudou a modificar a visão dos empresários locais e a desenvolver a forma de produção do setor. A Avil é patrocinadora e expositora do evento. “A feira tornou-se fundamental no calendário empresarial, só trouxe desenvolvimento e tecnologia para Caruaru e região. A moda está veloz e o evento proporciona acompanhar esse momento de crescimento. Estamos dispostos a caminhar juntos e a valorizar a produção e o desenvolvimento do setor no País”, destaca Ferreira. O presidente da Acic, Luverson Ferreira, destaca o aumento da qualidade e da competitividade após a chegada da Agreste Tex ao interior. “Ela proporciona aos produtores locais contato com tecnologia e conteúdos que agregam valor à produção e à gestão dos negócios. Consegue-se misturar máquinas, serviços e tecnologia em um mesmo espaço, fazendo com que as pessoas entendam a urgência de pensar globalmente e agir localmente”, afirma. Entre as novidades mais celebradas na edição de 2020, está a estreia do espaço Startup Corner, reunindo iniciativas e projetos voltados para a indústria têxtil. Serão 12 startups oferecendo soluções inovadoras para a indústria têxtil em um ambiente de 5.100m².

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Consórcio Nordeste traz novas perspectivas para a região

O Brexit no Reino Unido, a guerra comercial de Estados Unidos x China e os milhares de refugiados das tensões políticas são alguns sintomas de um mundo em "divórcio". Em contraponto ao tempo atual de colisões no cenário nacional e internacional, o Consórcio Nordeste deu, nos últimos seis meses, os primeiros passos de uma coalizão estratégica dos governadores da região. O movimento não é para “o Brasil ser dividido e o Nordeste ficar independente”, como na canção imortalizada pela voz de Elba Ramalho. Mas o casamento das forças políticas dos nove estados é visto como um caminho para atrair investimentos estrangeiros e gerar melhorias na gestão pública. Na análise dos especialistas, esses dois benefícios devem construir oportunidades para os empreendedores da região. Nos primeiros seis meses do Consórcio Nordeste, a ação que mais atraiu a atenção da população e do mercado foi uma viagem conjunta dos governadores para “vender” as oportunidades da região na França, na Itália e na Alemanha. Ao abraçar essa missão, os chefes do executivo fomentaram a comunicação e o fluxo de negócios com investidores estrangeiros. Nessa agenda ficaram claros os principais potenciais de captação de recursos e de realização de negócios para a região. . . “Eles estão muito interessados por parcerias público-privadas. Tem muita gente querendo conversar sobre isso na área de infraestrutura, seja rodoviária ou portuária. A potencialidade do Nordeste de energia limpa é muito grande, é a maior do Brasil. Isso também desperta os investidores da área solar e eólica”, afirmou o governador Paulo Câmara. Ele pontua ainda que os investidores estão de olho nos polos em desenvolvimento já aquecidos do Estado, como o automotivo. “No caso de Pernambuco, na visita à Itália, as perguntas são em torno da Fiat Chrysler Automobiles, por exemplo”. Em 2020, em mais um passo de estruturação dessa coalização de governadores, o grupo inaugurou uma sede em Brasília e monta uma agenda de retorno à Europa. A Espanha, que ficou de fora na primeira missão, deve ser um dos destinos. Outra meta seria o mercado chinês, mas a epidemia do coronavírus adiou os planos. “A China é onde está o dinheiro. É um polo óbvio em que temos que estar presentes. Mas temos que aguardar o desenrolar dessa crise”, afirmou Câmara. De acordo com o presidente do Iperid (Instituto de Pesquisas em Relações Internacionais e Diplomacia) e cônsul da Eslovênia, Rainier Michael, o movimento externo dos governadores é tipicamente de paradiplomacia. Trata-se de uma espécie de diplomacia que corre em paralelo ao poder federal, sendo conduzida pelas autoridades municipais e estaduais. “Há uma série de questões culturais, de turismo e de economia que os Estados podem e devem conversar e que o Consórcio do Nordeste é um caminho muito importante para isso”. . . O cônsul avalia que para potencializar os ganhos econômicos e sociais desse caminho aberto pelos governadores é preciso mais ação da iniciativa privada e mais velocidade na comunicação do Consórcio Nordeste com o corpo diplomático presente na região. “Os empresários têm que ser a locomotiva desse consórcio e trabalhar de forma conjunta com os governadores”. Ele defende que haja uma organização no entorno de entidades representativas como a Fiepe para despertar uma integração empresarial com essa nova estrutura regional. “Tem que ter uma proximidade empresarial e pública para que possamos tirar maior proveito desse processo”. Para o economista Edgard Leonardo, professor do Centro Universitário Tiradentes (Unit) e das Faculdades Integradas Barros Melo (Aeso), além da capacidade de atração de investimentos, a integração poderá resultar em oportunidades de exportação para empresários da região. “Ao fazer essas viagens, é possível oferecer produtos daqui, como carne de frango e frutas. Podemos aumentar exportações para destinos que podem estar sendo negligenciados. Além disso, existe a possibilidade de acertar mercados para produtores que trabalham em menor escala. Muitos pequenos empresários que não têm porte para o mercado externo, podem se unir para ter volume de exportação”. . Apesar das vulnerabilidades climáticas da região, é nos negócios relacionados ao meio ambiente que estão nascendo grandes oportunidades para o Nordeste. A Caatinga, que abriga o semiárido mais populoso do mundo, é alvo de interesse de investimentos estrangeiros. “No Brasil muitas políticas avançaram na Amazônia e na Mata Atlântica nas últimas décadas. No bioma da Caatinga, no entanto, a partir de uma articulação coordenada, há um potencial para garantir recursos para sua preservação e para desenvolver algumas atividades de produção”, aponta o secretário de meio ambiente de Pernambuco, José Bertotti. Ainda na pasta ambiental, as oportunidades relacionadas à produção de energias renováveis são a outra bandeira com maior interesse estrangeiro. Para se ter ideia do potencial desse setor, Pernambuco recebeu, em 2019 o anúncio da empresa hispano-brasileira Solatio Energia que vai investir R$ 3,5 bilhões para construir a maior fazenda de energia fotovoltaica do País. A partir de 2021 vai gerar mil empregos no Sertão durante a sua construção. A capacidade instalada da fazenda solar será de 1,1 GW. “Essa é uma das linhas estruturadoras que o Consórcio Nordeste articula. Há uma política global de enfrentamento das mudanças climáticas, com a necessidade de transformação da matriz energética. No esforço de diminuir o peso dos combustíveis fósseis para as energias renováveis, o Nordeste desponta como grande produtor de energia solar e eólica”, aponta Bertotti. Ele ressaltou que hoje a energia que vem dos ventos já é a fonte de 30% de todo o consumo do Nordeste. “A redução do custo de geração dessas novas fontes de energia deve atrair empreendimentos e grandes fluxos de investimentos. Não só de plantas de captação, mas também indústrias de equipamentos e montagem de placas solares”, prospecta Bertotti. Os alemães seriam os principais interessados em investir nesse setor. Não são apenas os empresários que podem ser favorecidos, os estudantes também devem se beneficiar com essa ação paradiplomática. Inicialmente, o Programa Ganhe o Mundo já atraiu interesse da França, por exemplo. Até então os convênios foram feitos apenas com países de língua inglesa, espanhola e alemã. Tanto o governador como os especialistas entrevistados apontam que essa sinergia internacional

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Vagas: IBGE abre seleção para 200 mil pessoas no País

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) abriu hoje (5) as inscrições para o processo seletivo do Censo 2020. São 200 mil vagas temporárias para os cargos de agentes censitários municipais e agentes censitários supervisores, ambos de nível médio, e para recenseadores, que exige nível fundamental.As vagas são para todos os municípios do Brasil e as inscrições vão até 24 de março, somente pela internet, pelo site da organizadora do Processo Seletivo, Cebraspe. A taxa, no valor de R$ 35,80 para as funções de nível médio e de R$ 23,61 para recenseador, pode ser paga em qualquer banco, casa lotérica ou pela internet. O trabalho será na coleta de informações do Censo 2020, com entrevistas aos moradores de todos os domicílios do país. A duração prevista dos contratos será de três meses, com possibilidade de renovação em caso de necessidades do IBGE e de acordo com a disponibilidade orçamentária. Os profissionais terão direito a férias e 13º salários proporcionais. Não há restrição para quem já prestou serviço temporário para o IBGE ou outros órgãos públicos. Vagas No total, são 5.462 vagas para agente censitário municipal, com salário de R$ 2.100, e 22.676 vagas para agente censitário supervisor, que vai receber R$ 1.700 por mês. Segundo o IBGE, a vaga de agente censitário municipal de cada cidade será ocupada pelos melhores colocados no concurso em cada município. Eles serão os responsáveis pela coordenação da coleta do Censo 2020 naquela cidade, enquanto os demais agentes irão supervisionar as equipes de recenseadores. Os recenseadores serão remunerados por produtividade, de acordo com o número de domicílios visitados e entrevistas feitas com os moradores. O cálculo leva em conta também as características do município, o tempo médio de duração das entrevistas e o deslocamento para o trabalho de coleta. O IBGE disponibilizou um simulador para calcular o valor que o trabalhador pode receber. Por exemplo, um recenseador na cidade do Rio de Janeiro que trabalhe 30 horas semanais pode chegar a uma remuneração de R$ 2.092,56 ao mês. Já em São Gabriel da Cachoeira, no Amazonas, a mesma carga horária pode render R$ 4.399,48. As vagas serão distribuídas por áreas de trabalho específicas e o IBGE recomenda que os candidatos morem nas localidades em que irão atuar. As provas, marcadas para maio, serão feitas em todos os municípios onde houver vagas. Para os cargos de agente censitário a prova objetiva de caráter eliminatório e classificatório será no dia 17/05, com dez questões de língua portuguesa, dez de raciocínio lógico quantitativo, cinco de ética no serviço público, 15 de noções de administração em situações gerenciais e 20 questões de conhecimentos técnicos. Os candidatos a recenseadores farão a prova no dia 24 de maio, também de objetiva e de caráter eliminatório e classificatório, com 10 questões de língua portuguesa, 10 de matemática, cinco sobre ética no serviço público e 25 questões de conhecimentos técnicos. (Da Agência Brasil)

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Mulheres no comando das empresas

Elas não querem ser parabenizadas com rosas e bombons a cada dia 08 de março. Desejam celebrar o Dia Internacional pela Luta dos Direitos das Mulheres fazendo o que sabem de melhor: romper barreiras e ganhar cada vez mais espaço na sociedade.  De acordo o estudo da International Business Report (IBR) – Women in Business 2019, da empresa de consultoria Grant Thorton, 93% das empresas brasileiras entrevistadas declararam ter ao menos uma líder feminina, acima da média global de 87%. Mas na prática, isso realmente acontece? Existem áreas ainda predominantemente masculinas como, por exemplo, o mercado imobiliário. No Recife, poucas imobiliárias são comandadas por mulheres. Uma delas é a Bankasa, fundada em 2013 por Andresa Stamford. . . Com sede na Boa Vista, a imobiliária conta hoje com 15 corretores. Seu braço direito, a coordenadora Amanda Pinheiro, completa o time. Em 2019, o faturamento - soma dos valores dos imóveis comercializados - chegou a uma média de R$ 1 milhão, valor expressivo para o porte da empresa. O segredo? Trabalho em equipe. "Aqui na Bankasa procuramos deixar o ambiente tranquilo, mesmo em um meio competitivo que é o de vendas. Assim todos saem ganhando", afirma Andresa Stamford. "Se somarmos as imobiliárias comandadas por mulheres no Recife, não chegamos a 5. Em relação ao ambiente de vendas existem diferenças na forma que é comandado, muito mais no resultado, mas não de uma forma mais sensível, como podem pensar. Temos que ter uma garra maior, um objetivo maior, e sustentar toda a credibilidade para conseguir um resultado muito melhor também", completa Amanda Pinheiro. PRODUTIVIDADE Empresas com mulheres em postos de liderança têm melhor desempenho nos negócios, segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT). O relatório “Mulheres na gestão empresarial: argumentos para uma mudança” ouviu 13 mil empresas de 70 países. Mais de 75% das companhias entrevistadas afirmam que seus resultados são 20% melhores com mulheres em posições de chefia.  Em termos de lucros, quase três quartos das companhias que monitoraram a diversidade de gênero em posições de gestão relataram aumentos entre 5 e 20%. A maioria teve crescimento de 10 a 15%.

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Cuidados na Declaração de Imposto de Renda Pessoa Física

*Por Milena Romero Rossin Garrido, advogada tributarista e sócia da Guarnera Advogados O início do prazo para entrega da Declaração de Imposto de Renda 2020 já iniciou, e por isso é importante falarmos sobre alguns cuidados para evitar que ela caia na famosa “malha-fina”. Um assunto que gera muitas dúvidas quando tratamos da Declaração de Imposto de Renda é a manutenção de bens e ativos no exterior por pessoa física residente no Brasil. O contribuinte que possuir em seu nome ativos no exterior, como conta-corrente, aplicações e investimentos, automóveis, imóveis, etc, deve incluí-los em sua declaração, indicando a data e o valor de aquisição convertido para o Real. Com incremento desde a primeira rodada da chamada “repatriação”, em 2016, quando os contribuintes tiveram a oportunidade de regularizar ativos não declarados no exterior, surgem dúvidas relacionadas a como declarar os rendimentos obtidos no exterior. Importante mencionar que a legislação brasileira prevê que, ainda que o valor dos rendimentos não tenha sido transferido ao Brasil, ele deverá ser tributado, com exceção do ganho de capital originário da venda de bens e direitos de valor R$ 35.000,00/mês, que é isento do imposto de renda. Por isso, é fundamental consultar um especialista, já que a tributação varia conforme a natureza do rendimento (juros, dividendos, venda de títulos, etc..). Além disso, caso ocorra o ganho de capital, será necessário preencher outra declaração, que será agregada à declaração do Imposto de Renda para envio à Receita Federal. Além da declaração de IR, o contribuinte que possuir ativos no exterior em valor total superior a USD 100.000,00 deverá apresentar uma declaração ao Banco Central do Brasil. Outra causa muito comum que pode fazer a declaração sofrer algum tipo de fiscalização por parte da Receita Federal tem relação com o valor declarado a título de despesas médicas e hospitalares. Isso porque a legislação autoriza a integralidade de dedutibilidade de tais despesas, desde que preenchidos os requisitos legais. Assim, é fundamental que o contribuinte mantenha em seus arquivos por 5 anos todos os recibos e notas fiscais que comprovam as despesas declaradas, prazo este que a Receita Federal tem para solicitar a comprovação dos valores declarados. Por fim, é importante mencionar que os recibos médicos devem ser preenchidos com os dados pessoais do contribuinte, especialmente o CPF e endereço. Sem essas informações, em caso de fiscalização, as despesas serão consideradas não dedutíveis, e será cobrado o diferencial e imposto gerado, acrescido de multa e juros.

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PIB fecha 2019 com crescimento de 1,1%

O produto interno bruto (PIB), que é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, fechou o ano passado com crescimento de 1,1% frente a 2018. O resultado foi alcançado após a variação do quarto trimestre de 2019, que teve alta de 0,5% na comparação com o período anterior. Na comparação com o mesmo trimestre de 2018 houve elevação de 1,7%, o décimo segundo resultado positivo consecutivo após 11 trimestres de queda. Os números foram divulgados hoje (4) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em valores correntes, o PIB atingiu R$ 7,3 trilhões no ano. Do total, R$ 6,2 trilhões se referem ao Valor Adicionado a preços básicos e R$ 1,0 bilhão aos Impostos sobre Produtos Líquidos de Subsídios. Segundo o órgão, a agropecuária e serviços cresceram 1,3% e a indústria 0,5%. O PIB per capita variou 0,3% em termos reais e atingiu R$ 34.533 em 2019. Crescimento De acordo com o IBGE, a expansão de 1,1% do Valor Adicionado a preços básicos e a alta de 1,5% no volume de Impostos sobre Produtos líquidos de Subsídios contribuíram para o crescimento do PIB em 2019. Segundo a coordenadora de contas nacionais do IBGE, Rebeca Paris, apesar de ser o terceiro ano consecutivo de crescimento, em 2017 e 2018 (1,3%), a economia brasileira ainda está no patamar do primeiro trimestre de 2013. “ Não recuperou a perda ainda”, disse de referindo as quedas que ocorreram em 2015 e 2016. A taxa de investimento do ano passado ficou em 15,4% do PIB, e superou o obtido em 2018, quando registrou 15,2%. A taxa de poupança que tinha sido de 12,4% em 2018, caiu para 12,2% em 2019. O IBGE informou ainda que a variação no valor adicionado da Agropecuária no ano passado (1,3%), resultou do desempenho positivo tanto na agricultura como na pecuária. Os destaques foram o milho (23,6%), algodão (39,8%), laranja (5,6%) e feijão (2,2%). Na indústria, o desempenho da atividade eletricidade e gás, água, esgoto e de gestão de resíduos, que cresceu 1,9% na comparação a 2018, foi o destaque positivo. Com o crescimento de 1,6% em 2019, a construção civil registrou o primeiro resultado positivo após cinco anos seguidos de queda. O consumo das famílias cresceu 1,8% e o consumo do governo caiu 0,4%. (Da Agência Brasil)

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Banco Central participa de Road Show da Acrefi no Porto Digital

A Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Acrefi) realiza, na sexta-feira (06/03), das 8h30 às 12h30, seu primeiro Road Show no Recife, no auditório do Porto Digital, situado na Rua do Apolo, 235. Com o tema ‘Inovação e Tecnologia no Sistema Financeiro’, o evento contará com as presenças de Hilgo Gonçalves, presidente da Acrefi; Otávio Damaso, diretor de Regulação do Banco Central (BC); Pierre Lucena, presidente do Porto Digital; Marcos Vanderlei, diretor executivo da Unidade de Infraestrutura de Negócios da B3; Eduardo Peixoto, CDO (Chief Design Officer) do CESAR; Rodrigo Pereira, superintendente de Novos Negócios da B3; Rodrigo Cunha, Head de Machine Learning/BigData e Novos Negócios na Neurotech; Edisio Pereira, Fundador e CEO – Z.ro Bank), Antônio Valença, CEO da Pitang e Vitor Nunes, Fundador da Gavea Market Place. Dentre as novidades, o encontro traz a apresentação de negócios e oportunidades denominado de ‘Pitches de Fintechs’ - empresas que nasceram na era das transformações digitais e usam tecnologia de forma intensiva para oferecer produtos na área de serviços financeiros de forma inovadora.Para Hilgo, a democratização ao acesso da informação e a facilidade de conexão com o sistema financeiro foram fatores que contribuíram para o crescimento de 6,5% no estoque total de operações de crédito em 2019. “A inflação está sob controle, a Selic no menor patamar histórico, logo, a confiança voltou e esses são alguns dos fatores que fundamentam a nossa previsão que a atividade econômica tenha um crescimento em torno de 2%, ante 1,2% previsto para 2019. E do lado do crédito, estimamos uma alta de 7,5% para 2020, destacando que recursos livres será na ordem de 12%, tanto na pessoa física quanto jurídica. Com o Cadastro Positivo totalmente implementando, acreditamos ainda que essa elevação será ainda mais sustentável e trará benefícios para todos os stakeholders”, afirma Hilgo.

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