Arquivos Economia - Página 284 De 406 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Economia

Guedes enviará proposta da reforma tributária em duas semanas

O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou hoje (12) que o governo deve enviar ao Congresso Nacional proposta para a reforma tributária, “acoplável” ao texto que está em tramitação. Após reunião extraordinária com secretários estaduais de fazenda, integrantes Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), o ministro disse que o governo vai enviar uma proposta de criação do Imposto sobre Valor Agregado (IVA), com unificação de tributos sobre consumo. “Está indo super bem. Estamos mandando um IVA dual. Eles [os estados], por sua vez, tem as propostas de como fazer a deles. Vamos mandar a nossa, mas acoplável. Começa em duas semanas, está chegando um pedaço, que é o IVA dual, vamos entrar com PIS, Cofins, e vai andar tudo direitinho”, disse. O secretário de Fazenda do Pernambuco e coordenador do Comitê dos Secretários de Fazenda dos Estados e Distrito Federal (Comsefaz), Décio Padilha, disse que o ministrou quer construir uma proposta conjunta com os estados. “Ele disse que não quer mandar uma PEC [Proposta de Emenda à Constituição] isolada. A proposta dele será construída em conjunto com os estados”, explicou, acrescentando que foi formado um grupo de trabalho para debater sobre a reforma. Padilha disse que o ministro sugeriu a retirada dos municípios da proposta, mas os secretários consideram importante fazer a reforma com todos os entes da federação. Outra proposta do governo federal, segundo no secretário, seria a criação de um fundo para compensação de perdas de arrecadação. “Pela proposta do governo de um IVA dual, a União ficaria com uma alíquota e os estados com outra. Diferente da nossa [dos estados], que um IVA único dividido para estados e municípios e União”. O secretário de Fazenda do Piauí, Rafael Tajra Fonteles, disse que o ministro não deixou claro como será o envio da proposta do governo federal, se por meio de PEC, por exemplo. “O ministro disse que vai fazer sugestões ao texto que já está tramitando”. Fonteneles acrescentou que a reforma tributária gera necessidade de compensação para alguns estados e municípios e isso poderá ser resolvido com uma descentralização de recursos, por meio da proposta do governo federal de um novo pacto federativo. “A ideia é que haja a união das duas agendas [reforma tributária e Pacto Federativo] para que seja viável a reformulação do sistema tributário nacional”, disse Fonteles. (Da Agência Brasil)

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Agreste Tex 2020 terá espaço para startups do setor têxtil e de confecção

No caminho da evolução dos novos modelos de negócios, o Febratex Group inclui na programação da Agreste Tex 2020, feira voltada para a indústria de confecção e têxtil, em Caruaru, um espaço exclusivo para startups. Com realização dos dias 24 a 27 de março, no Polo Caruaru, o evento apresenta o Startup Corner, voltado a conectar pessoas e empresas que realizam negócios e promovem o crescimento do segmento. Oito empresas já foram escolhidas para ocupar o espaço, mas ainda é possível inscrever-se para a seleção pelo site www.agrestetex.com.br até 22 de fevereiro. De acordo com a diretora-executiva do Febratex Group, Giordana Madeira, a proposta é apresentar aos visitantes da Agreste Tex as soluções em serviços para a indústria têxtil, de confecção e varejo, desenvolvidas pelas startups de todo o Brasil. “A gente acredita que as startups são novos modelos de ideias e formas de gestão. Queremos promover essa interação entre visitantes e expositores. Acreditamos que é algo muito positivo e deve ser conhecido e servir de exemplo a todo o mercado em sua reinvenção”, diz a executiva. Serão selecionadas para participar da Agreste Tex até 12 startups. Já garantiram vaga: Etiqueta Certa, Vende Moda, Coleção.Moda, Molde.me, Line Ateliê Criativo, Tá na Sulanca, Topti e a Encontre o Fabricante. As quatro primeiras estiveram presentes na primeira edição do Febratex Summit, ocorrida em agosto do ano passado, em Blumenau, Santa Catarina. Alcines Neto e Edrio Carvalho, sócios da Vende Moda, levam para a Agreste Tex uma plataforma desenvolvida para a venda de roupas no atacado. Por meio do aplicativo, o lojista pode atender os clientes em um chat, receber os pedidos e gerenciar indicadores. Já os clientes podem realizar suas compras de forma mais organizada nessa ferramenta, que já conta com 14 marcas vinculadas. Edrio Carvalho comemora a oportunidade de participar da Agreste Tex como uma grande janela de visibilidade para a empresa, que está no mercado há pouco mais de dois anos. “Nossa meta é ser a principal plataforma de vendas de roupas no atacado do Brasil. A Agreste Tex é uma das feiras mais importantes do País e a visibilidade que ela oferece ajuda as melhores empresas do mercado a se posicionarem como líderes”, afirma. Outra pré-selecionada do Startup Corner, a Molde.me, tem entre as criadoras Tyane Nascimento. A desenvolvedora criou a ferramenta para auxiliar modelistas e confecções a criarem melhor os seus moldes, fazer parte do encaixe automático e economizar tecido e tempo dentro da confecção. “A ideia surgiu através da necessidade desses profissionais, que precisavam contar com um auxílio. Trabalho há 13 anos na área têxtil e presenciei de perto a dificuldade em achar um software de modelagem que trouxesse solução para as micro e pequenas empresas e que fosse fácil de usar”, explica Tyane. AGRESTE TEX 2020 Voltada a atender as necessidades do Polo de Confecções do Agreste, o evento tem a expectativa de gerar mais de R$ 300 milhões em negócios, um acréscimo de 20% em comparação com a edição anterior. Em relação à visitação, os organizadores estimam que a próxima edição irá superar as mais de cinco mil pessoas registradas em 2019. A feira tem a promoção do Febratex Group e realização da Associação Comercial e Empresarial de Caruaru – Acic.

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CNI: Falta de trabalhador qualificado afeta metade das indústrias no País

A queda do desemprego, que afetava 11,6 milhões de trabalhadores em todo o país no fim de 2019, encontra uma barreira na formação média do trabalhador. Cinco em cada dez indústrias brasileiras têm dificuldade em contratar por causa da falta de trabalhador qualificado. A vaga existe, mas, muitas vezes, a empresa não consegue preenchê-la. É o que revela pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI), divulgada hoje (11). Intitulada Sondagem Especial – Falta de Trabalhador Qualificado, o estudo mostra que a escassez de mão de obra qualificada afeta principalmente a indústria de biocombustíveis, onde 70% das empresas dizem ter dificuldades com a qualificação dos trabalhadores. Em seguida vêm as indústrias de móveis (64%), de vestuário e de produtos de borracha (empatadas com 62%), têxtil e de máquinas de equipamentos (60% cada). Segundo a pesquisa, a função com maior carência de trabalhador qualificado é a de operador, que afeta 96% das empresas que relataram o problema. A lista segue com empregados de nível técnico, que atinge 90% das indústrias que enfrentam a falta de empregados com a formação adequada. Também há escassez de qualificação nas áreas de venda e marketing (82%), administrativa (81%), engenharia (77%), gerencial (75%) e pesquisa e desenvolvimento (74%). Perda de competitividade Para a CNI, a falta de trabalhadores qualificados deve agravar-se à medida que a economia se recuperar, tornando-se um dos principais obstáculos para o aumento da produtividade e da competitividade no país. A entidade sugere esforços de capacitação e de requalificação, no curto prazo, e melhoria da qualidade da educação básica no Brasil, com prioridade para a educação profissional, no médio e no longo prazo. A baixa qualificação, ressalta o levantamento, dificulta a adoção de novas tecnologias em 31% das grandes indústrias e em 13% das indústrias de menor porte. Entre as empresas com carência de mão de obra qualificada, 72% afirmam que a busca por eficiência e pela redução de desperdício é comprometida, 60% dizem que a manutenção ou o aumento da qualidade dos produtos têm prejuízo e 27% afirmam que deixam de aumentar a produção. Gargalos Num momento em que a indústria global atravessa a transição para a indústria 4.0, marcada pela tecnologia, a CNI pede que a educação básica dê ênfase às áreas de ciência, tecnologia, engenharia, artes e matemática. Para a Confederação Nacional da Indústria, o ensino básico também deve estimular a interdisciplinaridade (utilização simultânea de várias áreas do conhecimento), a tomada de decisões e a resolução de problemas. O estudo destaca a baixa inserção da educação profissionalizante no país. Enquanto o percentual de estudantes do ensino médio matriculados em cursos profissionalizantes ultrapassa 40% na Alemanha, na Dinamarca, na França e em Portugal e atinge cerca de 70% na Áustria e na Finlândia, o percentual chega a apenas 9,7% no Brasil. No país, cerca de dois a cada dez estudantes que concluem o nível médio alcançam a educação superior. O restante, incluindo os que largaram a escola, entra no mercado de trabalho sem preparo. Políticas de qualificação de trabalhadores Segundo a pesquisa, 91% das empresas com escassez de trabalhadores qualificados promovem políticas e ações para lidar com o problema. E 85% das indústrias afetadas pelo problema realizam treinamentos dentro da própria empresa, 42% promovem capacitação fora da empresa, 28% fortalecem a política de retenção do trabalhador, oferecendo salários e benefícios, e 13% fecham parcerias com instituições de ensino. Mesmo capacitando a mão de obra, 53% dos empresários afirmam que a má qualidade da educação básica cria dificuldades nos investimentos em formação e 49% apontam baixo interesse dos trabalhadores nos programas de aperfeiçoamento. A pesquisa foi realizada de 1º a 11 de outubro de 2019, com 1.946 indústrias de transformação e extrativas de todo o país. Desse total, 794 são pequenas, 687 são médias e 465 são de grande porte. (Agência Brasil)

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OneSports faz a comercialização exclusiva do Campeonato Pernambucano

O Campeonato Pernambucano A1 2020 tem a OneSports, empresa de marketing esportivo da Agência UM, como a única empresa autorizada para a comercialização. “A ideia da OneSports é não apenas negociar as cotas de publicidade da competição, mas oferecer aos clientes ações estratégicas e de relacionamento, que proporcionem momentos marcantes tanto para os anunciantes, quanto para os torcedores. Queremos fazer com que o público aficionado por futebol esteja por dentro dos jogos antes mesmo deles começarem e continuem interessados no esporte e nas marcas, mesmo após o apito final. Viemos para proporcionar experiências inesquecíveis no marketing esportivo.”, explica Gustavo Aguiar, Diretor Executivo da OneSports. Além da mídia estática, com o uso de placas ao redor do campo, como as placas de LED e prismas já presentes nos principais campeonatos do país, serão realizadas ativações promocionais criativas in loco, que tragam mais resultados e impacto junto aos torcedores. Já foram vendidas cotas para Grau Técnico, Nível A, Pitu, São Braz e Bem Ti Vi. A empresa também comercializado Campeonato Baiano, com interações e promoção de conteúdos diferenciados ao público antes dos jogos, no intervalo e mesmo após as partidas. “Fazer parte de um dos maiores grupos de comunicação do N/NE, a Agência Um, sem dúvida trouxe um gás a mais no negócio do marketing esportivo. O mercado esportivo do Nordeste precisa se renovar e inovar, até se impor diante do Brasil, e é isso que estamos buscando. A Onesports é fruto da experiência de 18 anos que possuo no segmento, com a força criativa da Agência Um.", acrescenta Gustavo Aguiar.

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Gás Natural: Empreendimento da Enercom terá capacidade superior a 2GW

A Livre Comercializadora de Energia, braço de comercialização do grupo pernambucano Enercom Renováveis, recebeu autorização da Agência Nacional do Petróleo e Gás (ANP) para ingressar no segmento de gás natural. Já consolidada nas áreas de geração de energia solar e eólica, com operações em diversos estados do país, a companhia abraça novos mercados, contando com o aporte de recursos de parceiros internacionais. Os investimentos variam entre R$ 500 milhões a R$ 1 bilhão para cada projeto estruturante, atingindo capacidade superior a 2GW. Inicialmente, quatro operações devem ser instaladas no Nordeste, sendo uma em Pernambuco e as demais nos estados de Alagoas, Ceará e Paraíba. A medida representa maior competitividade para a redução de preços de compra e venda, além de melhores condições de contrato. “A chegada de grandes projetos deste segmento poderá aumentar, também, a oferta para o futuro mercado livre de gás na região” destaca o especialista em gás e energia, Fabiano Bastos. Segundo ele, o avançar dessas negociações depende da viabilidade de fornecimento do gás, a transmissão de energia e os resultados dos leilões, de acordo com as normas que forem estabelecidas pelo Governo Federal. Nos próximos anos, o Brasil deve mais que duplicar a produção de gás natural, segundo projeção do Ministério de Minas e Energia, sendo beneficiado por avanços nas camadas de pré-sal. O salto deve passar dos atuais 59 milhões para 147 milhões de metros cúbicos (m³) ao dia. Esta abertura lança um cenário positivo para os consumidores, com a chance de escolha dos fornecedores, além de uma maior flexibilidade e previsão de preços.

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4ª edição do Moda Nordeste movimenta o Agreste

Atrair bons negócios e gerar oportunidades para a região é o que visa a 4ª edição do Moda Nordeste Calçados e Acessórios que acontece entre os dias 11 e 13 de fevereiro, no Polo Caruaru. Voltado para varejistas de calçados e de acessórios, os organizadores estimam a presença de mais de 200 marcas e um público diário superior a mil pessoas, entre expositores e lojistas. A estimativa é que o evento movimente R$60 milhões. Cinco estados participam da feira: Pernambuco, Paraíba, Alagoas, Sergipe, e Rio Grande do Norte. De acordo com integrantes que formam a Comissão Organizadora do Moda Nordeste, o evento tem como objetivo apresentar tendências e novidades para as próximas estações de outono e inverno de 2020.

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Rede FriSabor ganhará projeto visual da Plano A Arquitetura

O ano de 2020 traz novidades para a FriSabor. Além das parcerias que vem realizando com outras marcas para inovar nas suas receitas de picolés e sorvetes, as lojas também passarão a oferecer uma experiência diferenciada aos clientes. Os ambientes da rede ganharão uma repaginada, trazendo mais leveza, praticidade e acolhimento. A ideia é que o visual da loja combine com a alegria do momento de tomar um sorvete. As arquitetas Mônica Beltrão e Rosana Marcolino, da Plano A Arquitetura, são responsáveis pela repaginação das lojas que mantém as cores da identidade visual da marca e, ao mesmo tempo, também traz tons mais neutros como o cimento queimado e o bronze, além das áreas com parede, estrutura, tijolos e instalações aparentes propositadamente, conferindo o estilo industrial moderno ao ambiente. De acordo com as arquitetas, a ambientação das lojas foi baseada no conceito de “menos é mais”, utilizando móveis modulares, que podem ser aproveitados em qualquer formato de loja. Além disso, ele serão revestidos com acabamentos metalizados que garantem mais durabilidade no mobiliário e corroborando com o propósito de sustentabilidade adotado no projeto. Além das lojas que serão repaginadas, a marca também tem previsão de abrir novas unidades em Pernambuco e na Paraíba, que já trazem para o público com a nova concepção visual criada pela Plano A.

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PwC: CEOs estão confiantes no crescimento de suas empresas em 2020

Os executivos brasileiros estão otimistas em relação aos resultados de suas empresas nos próximos 12 meses. É o que aponta a 23ª edição da Pesquisa Global com CEOs da PwC (23rd Annual Global CEO Survey). Segundo o estudo, 78% dos líderes brasileiros relataram estarem confiantes quanto ao crescimento de suas receitas – sendo 22% muito confiantes e 56% um pouco confiantes. Na pesquisa realizada no ano anterior, no contexto de expectativa de início de um novo governo, o otimismo era ainda maior (95%). O mesmo panorama também pode ser visto ao redor do globo – 72% dos CEOs acreditam em um bom desempenho financeiro de suas organizações em 2020, frente a 82% na pesquisa anterior. Quanto ao desempenho da economia global, há mais pessimismo. Apenas 19% dos CEOs brasileiros apostam em um cenário de aceleração do crescimento em 2020 (ante 50% em 2019), enquanto 45% preveem desaceleração. Este sentimento se repete na média global. Enquanto apenas 22% acreditam na melhora da economia global nos próximos 12 meses (na pesquisa anterior, eram 42%), 53% não veem sinais de melhora nesse período - chegando a um nível de pessimismo que não era visto desde 2012. Para viabilizar o aumento das receitas em 2020, 84% dos CEOs brasileiros afirmaram apostar em seu crescimento orgânico. E mesmo com o maior pessimismo quanto à economia global, as empresas revelam que continuarão buscando estratégias para alcançar esse objetivo nos próximos 12 meses. Para isso, inovar será a palavra de ordem. Repetindo o mesmo cenário do ano anterior, 89% disseram que a principal estratégia será a melhoria da eficiência operacional, enquanto 78% vão investir no lançamento de novos produtos ou serviços e 52% buscarão colaborar com outros empresários e startups. "As empresas brasileiras precisam elevar sua produtividade para obter competitividade e sucesso em 2020 e nos próximos anos. A pesquisa serve como um indicativo do que elas deverão fazer para alcançar esse objetivo, considerando, por exemplo, investimentos em tecnologia e também na qualificação de seus colaboradores. Esse é o desafio das empresas e também do Brasil”, comenta o sócio-presidente da PwC Brasil, Fernando Alves. A pesquisa mediu também a percepção sobre as possíveis ameaças ao crescimento das empresas. Entre os principais motivos de preocupação, 50% dos CEOs brasileiros citaram as incertezas quanto ao crescimento da economia e também com o peso dos impostos. O cenário tributário ainda incerto é motivo de preocupação para 48% dos respondentes, seguido pelo excesso de regulamentação (47%) e inadequação de infraestrutura básica (47%). No campo político, o populismo é visto como risco por 42% dos executivos brasileiros, seguido pela taxa de câmbio volátil (38%) e pela incerteza política (36%). Impacto da tecnologia e qualificação das pessoas Certos de que a tecnologia continuará exercendo um impacto relevante nos negócios nos próximos anos, os CEOs brasileiros já vislumbram um cenário em que a automação estará cada vez mais presente e investir no desenvolvimento e na qualificação de seus profissionais é uma necessidade – e não mais uma questão de opção. O desafio do aumento da produtividade é o imperativo maior. Entre as prioridades, estão os projetos voltados à qualificação profissional (upskilling), com foco em digital e visando o aumento da qualificação da força de trabalho e da inovação. Porém, de acordo com o levantamento da PwC, apenas 18% dos CEOs relataram progressos significativos ao estabelecerem um programa de qualificação em suas empresas, alcançando maior produtividade e retenção de talentos. Um dos principais desafios para o alcance de níveis satisfatórios de qualificação, segundo 27% dos executivos brasileiros consultados, está na capacidade da força de trabalho de aprender novas habilidades. Outros 27% afirmam que a barreira está na motivação necessária para aprender e aplicar os novos conhecimentos. Tais índices estão acima das médias globais, calculadas em 14% e 13%, respectivamente. Entre as prioridades tecnológicas dos CEOs, destacam-se a privacidade e proteção de dados, Inteligência Artificial e rede 5G - todas com 16% -, seguidas por segurança cibernética (14%), robótica (11%), Internet das Coisas (9%) e biotecnologia (9%). Comparando com o mercado global, tiveram percentuais inferiores no Brasil apenas privacidade e proteção de dados (17%) e segurança cibernética (27%). Destaques do cenário global Mesmo com os níveis de confiança global apontando um cenário de declínio, alguns países demonstraram níveis mais altos de confiança quanto ao aumento das receitas em 2020, como no caso dos CEOs da China e da Índia, com 45% e 40%, respectivamente; dos Estados Unidos, (36%), Canadá (27 %) e Reino Unido (26%). Quanto às principais ameaças às perspectivas de crescimento de suas empresas, os CEOs relatam o excesso de regulamentação como o principal motivo de preocupação – ao mesmo tempo em que estão prevendo mudanças regulatórias significativas no setor de tecnologia -, seguido por acirramento dos conflitos comerciais e pelas incertezas na economia global. Os CEOs ao redor do mundo também relataram estar cada vez mais preocupados com questões ligadas às ameaças cibernéticas. Mudanças climáticas e danos ambientais também são motivo de preocupação, embora sejam temas que ainda não fazem parte do grupo das dez principais ameaças ao crescimento. (Da PwC)

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Arcos Dorados recebe a certificação Top Employers Brasil 2020

A Arcos Dorados, maior franquia independente do McDonald’s no mundo, é reconhecida no Brasil como uma das empresas Top Employers 2020, certificação mundialmente aplicada pelo Top Employers Institute, que tem sede na Holanda e atua em 119 países, em todos os continentes. O resultado veio após uma profunda análise das políticas de RH da companhia, na qual foram avaliados quesitos como remuneração e benefícios, cultura, aprendizado e desenvolvimento. Nos últimos anos, a companhia instituiu uma nova cultura de serviços que estimula os funcionários a serem eles mesmos para criar um ambiente mais gentil nos restaurantes. Além disso, a companhia investe mais de R$ 40 milhões todos os anos em capacitação de seus colaboradores, proporcionando um desenvolvimento pessoal e profissional.

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Autonomia do Banco Central pode ser votada na Câmara após o Carnaval

A autonomia do Banco Central (BC) poderá ser aprovada na Câmara dos Deputados após o Carnaval. A previsão é de deputados que participaram nesta quinta-feira (6) de reunião com o presidente do BC, Roberto Campos Neto, na sede da autarquia. O Projeto de Lei Complementar nº 200/1989 concede autonomia técnica, operacional, administrativa e financeira ao BC. O projeto do governo de autonomia no BC, enviado ano passado para o Congresso Nacional, foi apensado a esse que será analisado pelo plenário da Câmara. Após a reunião, o líder do MDB na Câmara, Baleia Rossi (SP), informou que o relatório do deputado Celso Maldaner (MDB-SC) foi apresentado ao presidente do BC na reunião e que estão previstas para a próxima semana reuniões com as bancadas para “esclarecer e mostrar a importância do projeto de autonomia do Banco Central”. “Depois dessa rodada de visitas do presidente do Banco Central e do deputado Celso Maldaner a todas as bancadas, após o Carnaval, nós podemos votar essa medida”, disse Baleia Rossi, ao deixar a sede do Banco Central. O deputado explicou que esse prazo para votação foi definido pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e líderes partidários. O relator do projeto, deputado Maldaner, também espera a aprovação no plenário depois do Carnaval. “Faz 30 anos que se fala em autonomia do Banco Central. Todos os países desenvolvidos têm essa autonomia que, com certeza, vai ajudar muito, dando essa estabilidade para os investidores nacionais e internacionais”, disse. A reunião contou com a participação do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e de mais sete deputados. Mandato O projeto cria mandatos para o presidente e diretores do BC, com duração de quatro anos. No caso do presidente, o mandato se inicia no dia 1º de março do segundo ano do mandato do presidente da República. No caso dos diretores, haverá troca de dois a cada ano de mandato do presidente da República. Para fazer a transição, o relatório do projeto estabelece que o atual presidente do BC e mais dois diretores ficam no cargo até 28 de fevereiro de 2024. Dois diretores ficam até 28 de fevereiro de 2023, mais dois até 28 de fevereiro de 2022 e outros dois, até 28 de fevereiro de 2021. Com a aprovação da lei, o BC deixará de ser vinculado ao Ministério da Economia. O projeto também prevê a criação do Fundo de Desenvolvimento do Sistema Financeiro Nacional, que vai permitir que receitas arrecadadas pelo BC com a prestação de serviços e sistemas para as instituições reguladas sejam administradas pela autarquia. (Agência Brasil)

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