Arquivos Economia - Página 284 De 411 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Economia

Petrolina também produz coco

Bom solo, muita água e sol o ano inteiro. Quando se fala em Vale do São Francisco, essas três características remetem quase automaticamente à produção de manga e uva. Mas esses três elementos naturais também são ideais para a produção de um fruto que já foi “moda” entre os produtores de Petrolina: o coco. Segundo o engenheiro agrônomo e consultor, Pedro Ximenes, nos anos de 1990 os coqueiros ocupavam enormes áreas irrigadas em Petrolina, mas a forte variação no preço do fruto no mercado interno, em especial durante os meses mais frios, reduziu drasticamente a produção no município do Sertão pernambucano. "O preço é altamente variável. A gente costuma dizer que coco é feito picolé, ele só vende quando está bem quente. Quando as temperaturas estão amenas, ele tem um baixo consumo", explicou. Nos meses mais frios, de maio a outubro, a unidade chega a ser vendida por R$ 0,25, no máximo a R$ 0,35, que representa a média do custo de produção. Em janeiro,o preço sobe para R$ 1, o que significa mais de 10% de lucro. Com a proximidade do Carnaval, o valor tende a aumentar ainda mais, já que a demanda também cresce. “A produção de coco de Petrolina vai para as principais capitais do Nordeste e para a região Sudeste. Quem praticamente estipula o preço do coco são os estados de São Paulo e Rio de Janeiro. Quando eles solicitam nossos frutos, o preço aumenta abruptamente”, pontuou o engenheiro agrônomo. Quem pensa que a produção atual é pequena ou insignificante, se engana. Só no Perímetro Irrigado Senador Nilo Coelho, a estimativa mensal de produção é de 14 milhões de cocos. São 1.100 caminhões carregados do fruto que abastecem, principalmente, as regiões litorâneas do Brasil todos os meses. Na alta temporada, com o preço do fruto a R$ 1, estima-se que só os 2.200 lotes do Nilo Coelho injetem cerca de R$ 14 milhões na economia do município. Em Petrolina, 95% dos coqueiros são da variedade anão precoce, que começa a produzir entre 2,5 a 3 anos após o plantio, tem mais água e menos óleo do que os outros tipos e é usado na comercialização da água de coco. “Existem algumas fazendas que produzem até 400 frutos pé/ano, uma produção muito boa. Mas, esse coco para indústria não é tão interessante, porque tem menos óleo. Quem quer plantar pensando na indústria, para o beneficiamento da polpa, é preciso investir no coqueiro gigante, que produz menos, em média 250 a 280 frutos pé/ano, mas ele tem a quantidade de óleo e um período de prateleira (demora mais para apodrecer) bem maiores”, explicou Ximenes. Regiões litorâneas do Nordeste e o estado de Minas Gerais também investem em coco, porém para a produção da polpa utilizada para os subprodutos industrializados, como coco ralado e bolos. Entretanto, no Vale do São Francisco, produtores como Ednaldo da Silva, têm como foco a venda do coco in natura. Há 22 anos ele iniciou o plantio da cultura no Núcleo 5 (N-5) do Perímetro Irrigado Senador Nilo Coelho em Petrolina. Atualmente, ele possui quase seis mil coqueiros que colocam no mercado cerca de um milhão de cocos por ano. Independentemente do preço de venda, o produtor segue com os cuidados nos lotes durante todo o ano. No manejo, a irrigação é a aliada mais valiosa. Para produzir os frutos carregados de água coco doce, que abastece o litoral brasileiro durante o verão, cada coqueiro precisa de quatro horas de rega. Por isso, a conta de água do produtor é salgada, por mês são gastos R$ 15 mil a R$ 16 mil. “O segredo do coco é a água. São 300 litros de água por planta, 75 litros de água por hora. Existem lugares que têm coco, mas a água é salobra. O gosto é diferente, o nosso é mais doce", garante Ednaldo Silva que abastece os mercados do Rio Grande do Sul, de Goiás, do Distrito Federal, além de Minas Gerais. Além de ser exemplo de persistência, Ednaldo é um empreendedor nato. Nasceu em Sertânia, município localizado no Sertão do Moxotó. Tentou a vida no Paraná e em São Paulo, mas foi em Petrolina que ele começou a trabalhar com a terra. Trocou a roça “rasteira” com culturas como a macaxeira e a batata, e investiu na fruticultura irrigada. Mesmo sem formação na área, começou vendendo cocos, adquiriu lotes, ampliou o negócio e hoje possui até caminhão para fazer a entrega da mercadoria. Conhecedor de cada etapa da produção, Ednaldo tem funcionários fieis contratados há anos. “Não é qualquer um que trabalha com coco. Tem que ser profissional mesmo. O (coqueiro) anão chega a 15, 20 metros de altura e é preciso usar escada para retirar o cacho. Por isso, é só para quem sabe trabalhar mesmo. Eu tenho trabalhador que está comigo há mais de 20 anos", orgulha-se. De acordo com Ednaldo, como a produção de coco é mensal, não há um período específico de safra, como ocorre com outras culturas. “O corte do coco geralmente é feito a cada 30 dias. Mas no tempo mais quente, a gente corta em 20, 25 dias. No tempo mais ruim, em 40 dias”. Apaixonado pela cultura no tempo bom e no ruim, Ednaldo é inspiração fora e dentro de casa. Dos três filhos, Naiana Andrade da Silva já definiu o caminho profissional inspirada no pai. Está cursando o 8º período do curso de engenharia agronômica na Univasf (Universidade Federal do Vale do São Francisco) e assegura que dará continuidade ao trabalho iniciado por Ednaldo quando ela estava com apenas 1 ano de vida. “Quero trabalhar tanto ajudando meu pai na produção, como auxiliando outros produtores também. Ele passa seis meses de muita dificuldade (período de inverno), mas não se deixa abalar por isso. Isso me inspira”, afirmou a estudante. O coco desponta como nova alternativa para o Vale do São Francisco, inclusive para o mercado externo. Segundo Pedro Ximenes, países como Portugal já sinalizaram interesse na exportação da fruta. Contudo, os produtores ainda

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Jovens pernambucanos na Forbes

O que fazer antes dos 30? A história dos pernambucanos Simony, Renan e Philippe sinaliza o perfil de profissional que o Século 21 espera para quem está começando a carreira. Empreendedores por natureza e conectados com as necessidades do mundo, os três conquistaram lugar na disputada lista da Forbes Under 30, em diferentes edições. A publicação destaca jovens com futuro promissor em diversos segmentos. Simony nem concluiu ainda o curso superior e já tem uma ferramenta digital aplicada em todo o transporte público de Fortaleza (CE). Tímido na adolescência, Renan viveu uma transformação de vida e já tem uma trajetória cheia de viradas de sucesso em empresas e startups. Philippe, além da Forbes, foi indicado ainda na seleção dos mais inovadores da América Latina do MIT (Massachusetts Institute of Technology) e comanda um dos centros de inovação mais promissores da capital pernambucana. Longe de já terem chegado no topo, eles veem esses reconhecimentos como incentivo para os próximos passos. Natural do bairro de Dois Unidos, na periferia da Zona Norte do Recife, Simony César criou uma solução para um problema que ela vivenciou de perto desde cedo: o assédio às mulheres no transporte público. Simony é filha de uma ex-cobradora de ônibus. Na sua família várias pessoas trabalham nos coletivos do Recife. Quando ela mesma trabalhou numa empresa do setor, por um breve tempo, viu como as denúncias abertas pelas passageiras eram ignoradas. . . Na universidade, a indignação com o silêncio diante da violência contra as mulheres nos ônibus se transformou em pesquisa e em um serviço, que atende pelo nome de Nina. Ela conseguiu uma publicação científica no Congresso Cybercultura, o que validou cientificamente sua ideia inicial. Após os primeiros passos na academia, o projeto foi aprovado em um edital de empreendedorismo social da RedBull. “Eu queria entender como a violência de gênero na mobilidade urbana é um fator impeditivo para acesso e manutenção das mulheres no curso superior. Uma amiga sugeriu criarmos um produto viável. Fizemos um app para que as mulheres denunciassem o assédio no campus. Depois dessa experiência, percebemos que precisávamos criar uma tecnologia que viesse integrada em aplicativos e não desenvolver um app”, explica Simony. O projeto foi escolhido pela Toyota Mobility Fondation para receber apoio financeiro e institucional. Com a tecnologia desenvolvida, foi a capital cearense o local escolhido para aplicar a solução. E o Nina foi embarcado no aplicativo Meu Ônibus Fortaleza. Ao apertar um botão no app, as passageiras abrem um alerta e a empresa é obrigada a emitir as imagens do horário da ocorrência do assédio para a Polícia Civil em até 72h. Simony lembra que o serviço não é só de tecnologia. “Temos duas frentes, a tecnologia e a consultoria para mobilidade e gênero. Costuramos toda a política pública para depois integrar a solução tecnológica”. Com as notificações, há um mapa de informações que passam a ser acessadas pela Prefeitura de Fortaleza para combater a violência contra as mulheres. Essa solução, que nasceu na academia e já está em uso na vida real, chamou a atenção da Forbes. E no dia 31 de dezembro a versão digital da lista começou a circular com o nome da pernambucana. “Isso nunca tinha sido um sonho para mim, nem imaginava a repercussão que veio após a divulgação”, surpreende-se Simony. A jovem pretende levar a Nina para outros estados e até países. A startup planeja também criar um selo de cidades seguras para mulheres. Mas, em dezembro de 2019, ela não foi a única representante do Estado na Forbes Under 30. O empreendedor Renan Hannouche, que aos 29 anos já tem uma série de startups na sua caminhada, também alçou outro patamar profissional após a revista. Até a adolescência, ele era conhecido na escola como um estudante nerd e extremamente tímido, além de vítima de bulliyng. Numa mudança de colégio para poder disputar melhor uma vaga na universidade, ele teve uma virada de comportamento a partir de uma conversa com o pai. “Ele me disse: vamos colocar você num colégio maior, que tende a ser mais importante para você passar no vestibular. Nesse novo colégio ninguém sabe do seu passado, dos seus erros e apelidos. Você tem uma folha em branco para construir o Renan que você quer ser”. . . Aprovado em engenharia da computação, ele virou a chave para a área de tecnologia e, mais que isso, desenvolveu um talento para a inovação. Da universidade ao reconhecimento da Forbes, ele atuou em vários lugares. Criou um negócio para construção de sites de pequenas empresas que estavam fora do ambiente digital ou com presença online precária. Depois dessa primeira experiência, trabalhou na Embratel e foi cofundador de várias startups: Social Atmosphere, Let's, Stape Music, Saly e Justin. “Não fui reconhecido pela Forbes por causa de um desses projetos, mas pelo pot-pourri. Acho que é a nossa história que nos faz ser reconhecidos pela revista”. A mais recente empreitada de Renan é o Gravidade Zero, um laboratório de inovação e impacto social instalado no Cabo de Santo Agostinho. O novo projeto, que Renan lidera ao lado de Dante Freitas, será instalado no Cone Multimodal. Trata-se de um espaço de incubação de startups e coworking de empreendedores e investidores tanto para resolver problemas das empresas instaladas no Cone, como da sociedade. “O Gravidade Zero é um programa não convencional de múltiplas facetas, de disrupção e inovação. Também é um prédio estrategicamente voltado para impactar o Estado, mas queremos que seja sede de geração de negócios de impacto social de Pernambuco para o mundo”, afirmou Renan. O terceiro pernambucano que foi recentemente reconhecido pelo empreendedorismo é Philippe Magno, atual head da Foz, Centro de Inovação em Saúde e Educação da Faculdade Pernambucana de Saúde (FPS) e do Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (Imip). Antes, ele passou também pela startup Handsfree, que permitia aos deficientes físicos controlar equipamentos remotamente apenas com o movimento da cabeça. Uma trajetória que o levou à lista da Forbes Under 30 no início de 2019. Já em 2020,

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World Wine abre primeira loja em Recife

A World Wine, especializada em curadoria do vinho no Brasil, abre sua primeira loja em Recife, localizada no Shopping Rio Mar. A abertura faz parte do projeto de expansão da marca em alcançar 50 endereços até 2023 em todo o território nacional. A nova unidade conta com um espaço totalmente adequado ao novo posicionamento da empresa. Buscando criar uma relação de intimismo do cliente com o vinho, a World Wine acredita que as experiências proporcionadas nas lojas são essenciais para a consolidação da percepção de valor da marca. “Consideramos que a melhor estratégia para o nosso negócio é trabalhar os canais físicos e online integrados. Portanto, a abertura de lojas em praças onde ainda não estamos é fundamental. Queremos proporcionar para os nossos clientes a mesma experiência em todos os canais, seja ele físico ou digital”, comenta Juliana La Pastina, vice-presidente da World Wine. Com esta abertura, a World Wine alcança a marca de 14 lojas próprias presentes nas regiões Sul, Sudeste e Nordeste. Para isso, os consumidores (dos iniciantes aos mais experientes) contam com o bem curado portfólio da companhia. “Em 2020, nosso plano de crescimento é de 25% em número de lojas físicas. Assim, poderemos conectar mais pessoas ao universo do vinho por meio da curadoria dos produtos que comercializamos”, celebra Juliana. Entre as marcas consagradas vindas de 13 países diferentes estão Bisquertt, Bodega Garzón, Clarendelle, Fantini e Marqués de Murrieta. Todos os itens estão disponíveis também através do e-commerce, televendas da empresa, e nos parceiros on e off trade de todo o Brasil.

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Bárbara e Thaís Barreto inauguram terceira unidade do Beauty Bar Recife

As empresárias Bárbara e Thaís Barreto anunciam a abertura oficial mais uma unidade do Beauty Bar Recife, desta vez na Zona Norte da cidade. O espaço, que é especializado em penteados e maquiagens para todas as ocasiões, agora também funciona no bairro de Casa Forte, na Rua Amaraji, número 51, próximo ao supermercado Big Bompreço. Esta é a terceira unidade do Beauty Bar Recife, que já funciona nos bairros da Encruzilhada e Boa Viagem, sempre de segunda à quinta-feira das 7h às 18h e às sextas e sábados das 10h às 20h. Os atendimentos são feitos perante agendamento, que podem ser feitos por telefone, pelo site https://beautybarrecife.com.br/ ou aplicativo Beauty Bar, disponível na App Store e Google Play. Beauty Bar Recife - Unidade Casa Forte Rua Amaraji, 51 Telefone: 3127.6702 Beauty Bar Recife - Unidade Torreão/Encruzilhada Rua Marechal Deodoro, 68 Telefone: 3019.6574 Beauty Bar Recife - Unidade Boa Viagem Avenida Conselheiro Aguiar, 1552 Telefone: 3466.4744 Horário de Funcionamento: segunda à quinta-feira das 7h às 18h e às sextas e sábados das 10h às 20h https://beautybarrecife.com.br/

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Avantia abre vagas na área de tecnologia

A Avantia, integradora de soluções de segurança eletrônica por meio do monitoramento inteligente de vídeo, anuncia a abertura de 14 vagas na Avantia Labs, sua divisão de P&D, em Recife (PE). Os novos postos de trabalho representam a ampliação em 40% desta área da empresa, um departamento próprio totalmente dedicado às pesquisas e no desenvolvimento de novas tecnologias que mantém a Avantia entre as líderes de mercado. Com sede instalada no Porto Digital de Pernambuco, um dos principais parques tecnológicos e de inovação do Brasil, a companhia visa ao aumento do portfólio de ofertas e no upgrade de suas atuais soluções frente às demandas do mercado e de novos clientes já neste primeiro semestre do ano. Há vagas para analistas de produtos, de UX/UI, de testes (QA), desenvolvedores mobile, backend e de Inteligência Artificial. Os candidatos devem ser graduados - ou, em alguns casos, estar cursando - tecnologia, marketing, administração, engenharia, design gráfico e ciências da computação. “Buscamos profissionais que se identifiquem com nosso propósito de cuidar das pessoas. Por isso, para participar do processo seletivo da Avantia consideramos importante, além da capacidade técnica, que o profissional demonstre criatividade, colaboração, adaptabilidade, saber lidar com os desafios e a vontade de ajudar as pessoas.”, diz Pollyanna Cavalcanti, Gerente de Pessoas e Cultura. Os currículos devem ser enviados para talentos@avantia.com.br ou cadastrados em http://www.grupoavantia.com.br/trabalhe-conosco/.

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O que vai mudar no marketing nos próximos 10 anos?

Tudo. Tudo o que sabemos sobre marketing vai mudar. Novas tecnologias, mudanças no comportamento do consumidor, ascensão dos assistentes virtuais inteligentes e a proteção de dados pessoais vão exigir adaptações das empresas para atrair e reter consumidores. Vamos precisar mudar a maneira como pensamos o marketing. Contudo, isso não é novidade alguma. “Para se defender, as companhias devem aumentar sua capacidade de adaptação em todas as instâncias, especialmente nas áreas de marketing e vendas. São exigidos, no marketing em particular, grandes profissionais que consigam esperar o inesperado e que, em tempos caóticos, possam reinventar os modelos de negócio e as estratégias de marketing, para reagir rápido aos fatos.”, disse o guru do marketing Philip Kotler, em entrevista realizada em meados de 2009 para a Revista HSM Management. A conversão de clientes não está na visita ao site e sim fora dele. Nos últimos 10 anos, startups e grandes marcas focaram, exaustivamente, em converter visitantes em clientes, por meio de um site. Houve investimento em marketing para direcionar visitas, medi-las e, até mesmo, prever quais resultados em vendas poderiam ser extraídos. Tudo isso, graças à facilidade de mensuração dos canais digitais. Por outro lado, a experiência do usuário acontece em outras plataformas e é fragmentada em diversos ambientes, tanto online, quanto offline. Com tanta informação pulverizada, menos pessoas têm interesse ou realmente precisam visitar o seu site. As pessoas que você consegue mensurar por intermédio do site serão minoria no seu mercado em potencial. Então, como faremos para alcançar essas pessoas que estão fora do nosso radar, que são imensuráveis e avessas a anúncios pagos e cliques? Esqueça o funil de vendas, em que a jornada do consumidor é explicitamente orientada à conversão e comece a focar seus esforços em relacionamento. Nada de cliques ou anúncios genéricos em grandes portais. Seu objetivo é engajar, conversar e converter seu público-alvo in loco. A mensagem mudou e não é mais produzida de acordo com convergências de anos atrás. Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais. Em vigor no País a partir de agosto de 2020, o maior intuito da LGPD é impedir que o tratamento das informações de clientes e usuários ocorram por parte de empresas públicas e privadas. Apesar de muitos usuários trocarem dados por serviços na internet, essa atitude já vem sendo contestada. A cobertura negativa da mídia sobre práticas de compartilhamento de dados de terceiros e o aumento do risco de exposição, vem aumentando a preocupação do usuário. Desde 2013, uma pesquisa do CMO Survey pergunta aos profissionais de marketing como eles estão preocupados em uma escala de 1 a 7, com o uso de dados de clientes e outras questões sobre privacidade. O número de "muito preocupados" dobrou desde 2016, enquanto o de “despreocupados” caiu de 25,7% para 15,6%. Entretanto, como vamos alcançar mais clientes fiéis, com a mensagem certeira e sem a necessidade de ferir a privacidade? Esse é o maior desafio da área para os próximos 10 anos. É certo que as empresas precisarão entender melhor os dados do consumidor e a partir disso criar insights que gerem valor e que sejam difíceis de ser copiados pela concorrência. *Eduardo Martins é empresário, investidor e um dos co-fundadores da In Loco, empresa pernambucana de tecnologia. . . LEIA TAMBÉM De universitários a concorrentes do Google e Facebook

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Encontro no Recife incentiva empreendedorismo e inovação

A taxa de empreendedorismo no Brasil registra crescimento acentuado, chegando a 38%, o equivalente a 52 milhões de pessoas. O número assinala aqueles que agarraram as chances de trabalhar com o que gostam, obter uma nova fonte de renda ou mesmo de aproveitar uma boa oportunidade de mercado. Tratando deste segmento em expansão, o Start Day, na próxima quinta-feira (19), às 18h, reúne especialistas em comércio, carreira, tecnologia e informação. O evento, em parceria com o Sebrae, acontece no bairro da Imbiribeira, no Recife. Na programação estão palestras, rodas de diálogo e orientações gratuitas para quem precisa de um “empurrãozinho” para alavancar no próprio negócio. Entre os participantes no Start Day, Erick de Albuquerque, mestre em administração de empresas, pela Ohio University (EUA/FGV), fundador do Instituto Inspirando Sonhadores; Caio Cesar Silva, fundador e CTO da Salvus; Vitor Hazin, engenheiro biomédico e gestor da Neurobots e, ainda, a especialista em modelagem de negócios, Conceição Moraes. O simpósio, sob a coordenação do professor e mestre em Ciências da Computação, Guilherme Reinaldo, acontece no auditório do Centro Universitário UniFBV|Wyden, localizado na Rua Jean Emile Favre, 422, no bairro da Imbiribeira, no Recife. SERVIÇO: - Start Day - Quinta-feira (19.03), das 18h às 22h - Auditório do Centro Universitário UniFBV|Wyden - Informações: (81) 3081-4406 / cei@unifbv.edu.br

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Grupo Golar anuncia investimento de R$ 1,8 bilhão em Suape

Um dos gigantes mundiais no setor de gás natural liquefeito (GNL), o Grupo Golar, anunciou nesta tarde (13) que fará o aporte de R$ 1,8 milhão em Pernambuco. Por meio do projeto Golar Power Brasil, a empresa irá gerar 300 novos empregos diretos e indiretos em Suape. O empreendimento contribui para o Estado se tornar um hub também no abastecimento de gás natural no Nordeste. O principal alvo da empresa será o abastecimento de indústrias, comércios e postos de GNV/GNL do Nordeste. O Grupo Golar tem expectativa de iniciar as operações de distribuição de gás natural no segundo semestre de 2020. De acordo com o governador Paulo Câmara, os primeiros destinos a serem beneficiados com essa operação serão Garanhuns e Petrolina, onde a demanda é maior. "Essa parceria vai disponibilizar gás para que possamos levar para o interior de Pernambuco. Com a chegada do gás por navio, poderemos transportá-lo pelo modal rodoviário, através de caminhões, e levá-lo a cidades que a Copergás, por questões operacionais, ainda não tem a capacidade de chegar. Será uma solução importante para o desenvolvimento regional e um eixo de desenvolvimento para todo o Estado", declarou o governador Paulo Câmara. O CEO do Grupo Golar, Eduardo Antonello, destacou as vantagens competitivas que a operação trará para Pernambuco e para a região. "Acreditamos que esse projeto venha a ser bastante produtivo do ponto de vista de viabilizar um custo de moléculas de energia único para o Estado de Pernambuco. Com o Porto de Suape temos a oportunidade de colocar um navio a curtíssimo prazo encostado num píer e viabilizar o melhor custo logístico para o GNL, que chega em terra com o preço bastante atraente. A gente acredita que isso possa destravar todo o mercado de gás e interiorizá-lo. E fazer que Suape seja um hub muito estratégico, inicialmente alimentando Pernambuco, mas com potencial de expansão para todo o resto do País, com energia mais barata para os consumidores e viabilizando o GNV em postos". O empresário elogiou ainda o trabalho desenvolvido junto com a Companhia de Gás de Pernambuco. "A parceria com a Copergás tem sido muito produtiva. Tem se mostrado uma empresa que pensa fora da caixa e no longo prazo. Espero que a gente consiga colocar o terminal de pé até o final do ano, contando com o apoio do Estado", disse Antonello. “O objetivo do Complexo de Suape sempre foi transformar o porto em um hub de infraestrutura para todo o Nordeste. Nós já temos a maior movimentação de cargas e concentração de centros de distribuição e de indústrias do país, conseguimos atrair até uma refinaria. Agora, com essa nova regulamentação federal do mercado do gás, surgiu a oportunidade de montarmos essa nova infraestrutura, que vai ser importante para o desenvolvimento industrial e econômico do Estado. Com esse investimento de R$ 1,8 bilhão, será possível atender a demanda de Pernambuco e de outros estados nordestinos”, destaca o secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, Bruno Schwambach. Além do ganho econômico da operação, o presidente de Suape, Leonardo Cerquinho, destacou ainda os benefícios ambientais que o Estado terá com a interiorização da oferta de gás natural. "Esse empreendimento não só irá trazer mais competitividade para os parques industriais de Pernambuco, que não tem acesso hoje ao gás, e usam energia elétrica ou outro combustível, como em algumas praças poderá ter um impacto ambiental positivo, se eventualmente for usado lenha, por exemplo. Inicialmente serão beneficiados Garanhuns e Petrolina, mas a tendência é de se expandir, chegando a outros locais. Ele é um investimento estruturante, que vai levar gás onde não existe hoje e a médio prazo tem condições de ser um fator de redução do preço do gás para as grandes indústrias de Suape". Estiveram presentes na assinatura do protocolo de intenções do investimento o CEO global da Golar Power, Eduardo Antonello, o governador de Pernambuco, Paulo Câmara, o secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, Bruno Schwambach, o presidente do Porto de Suape Leonardo Cerquinho, e o presidente da Copergás, André Campos. OPERAÇÃO O terminal da Golar Power funcionará da seguinte forma: o navio de GNL Golar Mazo, com capacidade de 135 mil metros cúbicos e 290 metros de comprimento, atracará de forma permanente no Cais de Múltiplos Usos do Porto de Suape. Esta embarcação funcionará como supridor para abastecimento de isotanques (tipo de contêiner em forma de cisterna) montados em caminhões. Estes veículos, por sua vez, farão a distribuição para cidades num raio de até mil quilômetros. O escoamento por caminhão chegará a um volume de 800 m3 de GNL/dia, o que equivale a, aproximadamente, 480 mil m3 de gás natural por dia. A distribuição de GNL também será feita a partir de Suape para outros estados do Brasil, por meio de cabotagem. O navio criogênico de pequeno porte Grupo Golar será abastecido por transbordo e utilizado no transporte do GNL para outros portos da região. A embarcação possui 123 metros de comprimento e capacidade de armazenamento em cada operação de 7,5 mil m3 de GNL, equivalentes a 4,5 milhões de m3 de gás em estado natural.

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Summerville Beach Resort adere à Semana do Consumidor

O Dia do Consumidor, comemorado em 15 de março, está se consolidando como uma data que oferece oportunidades de adquirir um produto, experiência ou serviço com descontos significativos nos mais diversos segmentos. Em alusão à data, o Summerville Beach Resort preparou oferta exclusiva para hospedagem. Localizado em Porto de Galinhas, o empreendimento da rede pernambucana Pontes Hotéis & Resorts ativará durante uma semana inteira uma oferta especial e exclusiva com descontos de até 25%. As reservas devem ser feitas de 15 a 22 de março diretamente pelo site do resort ou através da central de reservas, com disponibilidade de hospedagem de março a dezembro de 2020. A promoção reduz em até R$ 317,00 o valor da hospedagem em cada diária. O Dia do Consumidor também proporciona melhores formas de pagamentos, como a possibilidade de dividir em 10 vezes no cartão com parcela mínima de R$ 300. Além disso, o pacote inclui cortesia de duas crianças de até 12 anos hospedadas no mesmo apartamento dos responsáveis. Serviço: Semana do Consumidor – Summerville Beach Resort Período: de 15 a 22 de março de 2020, com disponibilidade de hospedagem de março a dezembro de 2020. Mais informações: (81) 3302.4446 ou reservas@ponteshoteis.com.br ou pelo site https://www.summervilleresort.com.br/.

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Desempregados estão, em média, há um ano e três meses sem trabalho, aponta pesquisa

Metade dos entrevistados garante estar disposta a receber uma remuneração menor que a do último emprego e 39% têm recorrido ao trabalho temporário para se sustentar. Perfil do desempregado é composto por mulher, de 33 anos, sem ensino superior e com filhos. Uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em convênio com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), com pessoas que estão sem trabalho, revela que os desempregados brasileiros já estão há um ano e três meses, em média, sem ocupação formal. O levantamento mostra ainda que 51% dos entrevistados estariam dispostos a receber menos que a remuneração do último emprego, sobretudo por que precisam voltar ao mercado de trabalho (19%). Outros 18% argumentam que o que importa neste momento é arranjar um emprego para pagar as despesas, enquanto 13% afirmam ser mais fácil procurar oportunidades melhores quando se está empregado. A demora para se recolocar no mercado de trabalho tem feito com que essas pessoas busquem outras formas de sustento, como o trabalho informal. De acordo com a pesquisa, praticamente quatro em cada dez desempregados têm recorrido ao trabalho temporário para se sustentar (39%), principalmente com serviços gerais (19%), com revenda de produtos (14%) e com venda de comidas (13%). Além dos trabalhos informais, 30% admitem que ao menos parte de suas despesas estão sendo pagas por pais, filhos, amigos ou outros familiares. Também há aqueles que utilizado o seguro-desemprego (8%) e do acerto recebido da empresa em que trabalhavam (7%). “O desemprego muitas vezes obriga as pessoas a buscarem alternativas para constituir renda. O aumento da informalidade também está relacionado à chamada ‘gig economy’, ou ‘economia dos bicos’ – aquela que diz respeito aos motoristas e entregadores de aplicativos, por exemplo. As plataformas digitais facilitam a contratação de pessoas e oferecem oportunidade de geração de renda para milhões de desempregados. Por outro lado, esses trabalhadores não têm direitos assegurados e ou vínculo empregatício”, alerta o presidente da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), José César da Costa. Somente 15% possuem reserva financeira para se manter até conseguirem novo emprego A maioria (91%) dos desempregados que morava com outras pessoas contribuía financeiramente para as despesas da casa enquanto trabalhava, o que é um indicativo do impacto que o desemprego exerce sobre as famílias. Nesse caso, 29% não eram os principais responsáveis e agora não contribuem mais, enquanto 24% não eram os principais responsáveis e continuam contribuindo de alguma forma e 16% eram e ainda são os principais responsáveis no aspecto financeiro. Somente 15% dos desempregados possuem reserva financeira para se manter até conseguirem um emprego, ao passo em que 76% não possuem. Dentre os ainda têm alguma quantia guardada, 59% possuem dinheiro na poupança ou outro investimento, 33% mencionam o FGTS e 21% outras fontes. Com o dinheiro, 18% conseguiriam pagar todas as despesas e contas essenciais pelos próximos três meses, outros 18% pelos próximos seis meses, 11% apenas até o próximo mês e outros 11% durante um ano. Emprego com carteira assinada é o preferido por quem procura trabalho; 52% dos desempregados não têm participado nem de entrevistas O emprego com carteira assinada é o preferido por aqueles que procuram trabalho (51%), seguido daqueles que aceitariam qualquer oportunidade, independente do formato (28%) e dos que buscam trabalho como autônomos, por conta própria (8%). A procura pelo novo posto de trabalho exige esforço considerável, pois os entrevistados dedicam, em média, três horas por dia à tarefa. Nesse caso, vale acrescentar que 60% não sabem precisar o tempo diário empregado na busca. A pesquisa revela que 48% dos entrevistados foram chamados para entrevistas de emprego, sendo que a maioria foi chamada para poucas (43%) e somente 5% para um volume grande de entrevistas. Por outro lado, outros 52% não têm sido chamados para entrevistas. Considerando apenas aqueles que têm sido chamados para entrevistas, 43% já recusaram alguma proposta de emprego, principalmente por ser muito longe de casa (12%) e oferecer remuneração ou benefícios ruins (9%). 78% não estão fazendo nenhum tipo de curso de capacitação profissional para conseguir oportunidades de trabalho melhores A pesquisa indica que a maioria dos desempregados brasileiros não investe, atualmente, no aprimoramento pessoal como meio de ampliar as chances de contratação: 78% não estão fazendo nenhum tipo de curso de capacitação profissional para conseguir oportunidades de trabalho melhores. Em contrapartida, 18% estão fazendo, sendo 12% cursos gratuitos e 6% cursos pagos. Para o presidente da CNDL, o problema do desemprego deve ser abordado com políticas públicas capazes de contribuir para a qualificação profissional. “O desemprego não ocorre apenas pela falta de oportunidades e pela economia adversa. As empresas costumam ter muita dificuldade em encontrar pessoas capazes de preencher vagas que exijam conhecimento técnico e especializado. Nesse sentido, os governos e a iniciativa privada devem fazer uma análise setorial para investir em cursos preparatórios atualizados, e que estejam em sintonia com as novas necessidades do universo profissional. Além disto, é preciso que o trabalhador seja proativo ao lidar com o problema do desemprego, aproveitando o tempo livre para analisar e reavaliar as próprias competências. Embora algumas pessoas não disponham de recursos financeiros para investir em cursos, lembramos que a internet está repleta de oportunidades gratuitas e com fontes confiáveis de aprendizado”, completa Costa. Desemprego atinge principalmente os mais pobres, do sexo feminino, jovens e que possuem o ensino médio A pesquisa mostra que o desemprego vem afetando, em grande medida, as camadas mais vulneráveis da população: seis em cada dez desempregados são mulheres (61%), enquanto 39% são homens. A média de idade é de 33 anos, sendo que a maior parte corresponde aos jovens de 18 a 24 anos (34%) e à faixa etária de 25 a 34 anos (24%). Considerando o nível de renda, verifica-se que nove em cada dez brasileiros sem ocupação pertencem às classes C, D e E (95%), enquanto apenas 5% estão nas Classe A e B. Em relação à escolaridade, 59% possuem entre o

Desempregados estão, em média, há um ano e três meses sem trabalho, aponta pesquisa Read More »