Arquivos Economia - Página 286 De 411 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Economia

Cuidados na Declaração de Imposto de Renda Pessoa Física

*Por Milena Romero Rossin Garrido, advogada tributarista e sócia da Guarnera Advogados O início do prazo para entrega da Declaração de Imposto de Renda 2020 já iniciou, e por isso é importante falarmos sobre alguns cuidados para evitar que ela caia na famosa “malha-fina”. Um assunto que gera muitas dúvidas quando tratamos da Declaração de Imposto de Renda é a manutenção de bens e ativos no exterior por pessoa física residente no Brasil. O contribuinte que possuir em seu nome ativos no exterior, como conta-corrente, aplicações e investimentos, automóveis, imóveis, etc, deve incluí-los em sua declaração, indicando a data e o valor de aquisição convertido para o Real. Com incremento desde a primeira rodada da chamada “repatriação”, em 2016, quando os contribuintes tiveram a oportunidade de regularizar ativos não declarados no exterior, surgem dúvidas relacionadas a como declarar os rendimentos obtidos no exterior. Importante mencionar que a legislação brasileira prevê que, ainda que o valor dos rendimentos não tenha sido transferido ao Brasil, ele deverá ser tributado, com exceção do ganho de capital originário da venda de bens e direitos de valor R$ 35.000,00/mês, que é isento do imposto de renda. Por isso, é fundamental consultar um especialista, já que a tributação varia conforme a natureza do rendimento (juros, dividendos, venda de títulos, etc..). Além disso, caso ocorra o ganho de capital, será necessário preencher outra declaração, que será agregada à declaração do Imposto de Renda para envio à Receita Federal. Além da declaração de IR, o contribuinte que possuir ativos no exterior em valor total superior a USD 100.000,00 deverá apresentar uma declaração ao Banco Central do Brasil. Outra causa muito comum que pode fazer a declaração sofrer algum tipo de fiscalização por parte da Receita Federal tem relação com o valor declarado a título de despesas médicas e hospitalares. Isso porque a legislação autoriza a integralidade de dedutibilidade de tais despesas, desde que preenchidos os requisitos legais. Assim, é fundamental que o contribuinte mantenha em seus arquivos por 5 anos todos os recibos e notas fiscais que comprovam as despesas declaradas, prazo este que a Receita Federal tem para solicitar a comprovação dos valores declarados. Por fim, é importante mencionar que os recibos médicos devem ser preenchidos com os dados pessoais do contribuinte, especialmente o CPF e endereço. Sem essas informações, em caso de fiscalização, as despesas serão consideradas não dedutíveis, e será cobrado o diferencial e imposto gerado, acrescido de multa e juros.

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PIB fecha 2019 com crescimento de 1,1%

O produto interno bruto (PIB), que é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, fechou o ano passado com crescimento de 1,1% frente a 2018. O resultado foi alcançado após a variação do quarto trimestre de 2019, que teve alta de 0,5% na comparação com o período anterior. Na comparação com o mesmo trimestre de 2018 houve elevação de 1,7%, o décimo segundo resultado positivo consecutivo após 11 trimestres de queda. Os números foram divulgados hoje (4) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em valores correntes, o PIB atingiu R$ 7,3 trilhões no ano. Do total, R$ 6,2 trilhões se referem ao Valor Adicionado a preços básicos e R$ 1,0 bilhão aos Impostos sobre Produtos Líquidos de Subsídios. Segundo o órgão, a agropecuária e serviços cresceram 1,3% e a indústria 0,5%. O PIB per capita variou 0,3% em termos reais e atingiu R$ 34.533 em 2019. Crescimento De acordo com o IBGE, a expansão de 1,1% do Valor Adicionado a preços básicos e a alta de 1,5% no volume de Impostos sobre Produtos líquidos de Subsídios contribuíram para o crescimento do PIB em 2019. Segundo a coordenadora de contas nacionais do IBGE, Rebeca Paris, apesar de ser o terceiro ano consecutivo de crescimento, em 2017 e 2018 (1,3%), a economia brasileira ainda está no patamar do primeiro trimestre de 2013. “ Não recuperou a perda ainda”, disse de referindo as quedas que ocorreram em 2015 e 2016. A taxa de investimento do ano passado ficou em 15,4% do PIB, e superou o obtido em 2018, quando registrou 15,2%. A taxa de poupança que tinha sido de 12,4% em 2018, caiu para 12,2% em 2019. O IBGE informou ainda que a variação no valor adicionado da Agropecuária no ano passado (1,3%), resultou do desempenho positivo tanto na agricultura como na pecuária. Os destaques foram o milho (23,6%), algodão (39,8%), laranja (5,6%) e feijão (2,2%). Na indústria, o desempenho da atividade eletricidade e gás, água, esgoto e de gestão de resíduos, que cresceu 1,9% na comparação a 2018, foi o destaque positivo. Com o crescimento de 1,6% em 2019, a construção civil registrou o primeiro resultado positivo após cinco anos seguidos de queda. O consumo das famílias cresceu 1,8% e o consumo do governo caiu 0,4%. (Da Agência Brasil)

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Banco Central participa de Road Show da Acrefi no Porto Digital

A Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Acrefi) realiza, na sexta-feira (06/03), das 8h30 às 12h30, seu primeiro Road Show no Recife, no auditório do Porto Digital, situado na Rua do Apolo, 235. Com o tema ‘Inovação e Tecnologia no Sistema Financeiro’, o evento contará com as presenças de Hilgo Gonçalves, presidente da Acrefi; Otávio Damaso, diretor de Regulação do Banco Central (BC); Pierre Lucena, presidente do Porto Digital; Marcos Vanderlei, diretor executivo da Unidade de Infraestrutura de Negócios da B3; Eduardo Peixoto, CDO (Chief Design Officer) do CESAR; Rodrigo Pereira, superintendente de Novos Negócios da B3; Rodrigo Cunha, Head de Machine Learning/BigData e Novos Negócios na Neurotech; Edisio Pereira, Fundador e CEO – Z.ro Bank), Antônio Valença, CEO da Pitang e Vitor Nunes, Fundador da Gavea Market Place. Dentre as novidades, o encontro traz a apresentação de negócios e oportunidades denominado de ‘Pitches de Fintechs’ - empresas que nasceram na era das transformações digitais e usam tecnologia de forma intensiva para oferecer produtos na área de serviços financeiros de forma inovadora.Para Hilgo, a democratização ao acesso da informação e a facilidade de conexão com o sistema financeiro foram fatores que contribuíram para o crescimento de 6,5% no estoque total de operações de crédito em 2019. “A inflação está sob controle, a Selic no menor patamar histórico, logo, a confiança voltou e esses são alguns dos fatores que fundamentam a nossa previsão que a atividade econômica tenha um crescimento em torno de 2%, ante 1,2% previsto para 2019. E do lado do crédito, estimamos uma alta de 7,5% para 2020, destacando que recursos livres será na ordem de 12%, tanto na pessoa física quanto jurídica. Com o Cadastro Positivo totalmente implementando, acreditamos ainda que essa elevação será ainda mais sustentável e trará benefícios para todos os stakeholders”, afirma Hilgo.

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Especialista do mercado financeiro explica porque o coronavírus derrubou as bolsas de valores no Brasil

A preocupação com o coronavírus tem afetado Bolsas de Valores e a cotação das moedas pelo mundo nos últimos dias. Com o aumento no número de infectados ao redor do globo e a confirmação do primeiro caso do coronavirus no Brasil, a Bolsa despencou 7% e o dólar bateu ontem (28) recorde de fechamento a R$ 4,48. Mas por que o coronavírus está causando retração, alta do dólar e quedas significativas no mercado de ações? Yasmim Melo, especialista do mercado de investimentos e fintechs e fundadora do Instituto Nacional do Agente Financeiro revela alguns dos motivos pelos quais as bolsas têm enfrentado sucessivas quedas nos últimos dias: “vivemos em um mundo globalizado e onde não apenas as cadeias de produção estão interdependentes, mas todo o mercado, que hoje tem flutuação quase instantânea, na velocidade da informação e da internet, já que os pregões são eletrônicos e voláteis. Então quando investidores do mundo todo estão preocupados com o aumento de casos de infecção pelo novo coronavírus fora da China, os impactos da doença são sentidos na economia global.” Na Bolsa de São Paulo as maiores perdas foram lideradas por Gol e Azul, cujas ações perderam 14,31% e 13,30% do valor de mercado, respectivamente. Vale e Petrobras tiveram queda de mais de 9,54% e 10,05%, respectivamente. Mas será que existiria algum meio de proteger o seu investimento no mercado de ações das flutuações do mercado devido ao coronavírus? Yasmim Melo é enfática: “eventos como estes, de epidemias ou desastres naturais, que causam temor no mercado, não podem ser previstos e obviamente não há modelo ou método algorítmico que seja plenamente eficaz. Isto depende do feeling do trader, do investidor, de estar atento às notícias, às redes sociais dinâmicas como o Twitter e aos trendings. Olhando as épocas e estações podemos prever as colheitas”. O patamar alcançado no dia de hoje de queda da bolsa foi apontado por alguns especialistas do mercado como semelhante ao visto em 2008, com a crise imobiliária nos EUA, puxada pela falência do Banco Lemon Brothers. Contudo, na opinião da especialista ainda é cedo para dizer que estamos entrando em um cenário parecido: “a crise de 2008 foi desencadeada pela bancarrota de uma das principais instituições financeiras norte-americanas no ramo imobiliário e que tinha bilhões de dólares em títulos de dividas e hipotecas. Naturalmente o coronavirus já está desacelerando a economia mundial devido ao temor do mercado e até mesmo a paralisação de alguns meios de produção, mas ainda é cedo para prever com exatidão o impacto de tudo isto.”

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75% da população acha importante a abertura do comércio aos domingos

69% acreditam que se todos os estabelecimentos comerciais funcionassem aos domingos nos mesmos horários que abrem de segunda a sexta, aumentaria o número de vagas de emprego no mercado Uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em convênio com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), revela que 75% dos brasileiros acham importante abrir as lojas de rua, shoppings e supermercados aos domingos e feriados, sendo que 45% consideram que deveriam ser abertas em horário reduzido e 29% em horário normal de funcionamento. O governo lançou em novembro de 2019 a Medida Provisória 905, que criou o Programa Verde e Amarelo, que altera a legislação trabalhista e que possibilita, entre outras medidas, a ampliação da possibilidade do trabalho aos domingos e feriados para todas as categorias. A MP foi prorrogada e deverá ser votada até abril de 2020. Apesar de a permissão de trabalho nesses dias já estar prevista em lei específica, o setor de comércio dependia de convenções coletivas e legislação municipal para colocar seus funcionários para trabalhar em domingos e feriados. Para o presidente da CNDL, a aprovação da medida é fundamental para o crescimento das vendas, para o aquecimento da economia e para a geração de empregos. “Essa é uma luta antiga do setor de comércio, que trará importantes conquistas para o Brasil. Permite ao setor otimizar a mão de obra para atender às demandas em horários de mais movimento e dias que o consumo pode aumentar, como o domingo. Além, disso, mais dias de trabalho significa a geração de mais empregos. Estudos mostram que o domingo já o segundo dia de mais vendas nos shoppings, por exemplo. Os consumidores precisam contar com o comércio aberto durante os finais de semana”, destaca Costa. Maioria dos consumidores acredita que abertura do comércio aos domingos e feriados aumentaria vagas de empregos O desemprego no país, que chegou a atingir 12,4 milhões de brasileiros no ano passado, é um dos principais argumentos do governo e dos empresários que defendem a ampliação dos dias e horários de abertura do comércio. Para 69% dos entrevistados, se todos os estabelecimentos comerciais funcionassem aos domingos nos mesmos horários que abrem de segunda a sexta, aumentaria o número de vagas de emprego no mercado, sendo que 43% acreditam que aumentariam as vagas de emprego em shoppings, 42% em lojas de rua e 39% em supermercados. “O fechamento do comércio, principalmente em determinados feriados, representa enorme prejuízo, o que, de forma direta ou indireta, prejudica os empregados. Quando o comércio deixa de vender, também deixa de investir e de contratar. Essa consequência não é boa nem para o comércio e nem para os trabalhadores”, afirma o presidente da CNDL. 58% aceitariam vaga de emprego se tivesse que sempre trabalhar aos domingos A liberação do trabalho aos domingos é uma das bandeiras do Poder Executivo. E a medida parece atentar a uma nova realidade econômica e social. De acordo com a pesquisa, a maioria dos entrevistados afirmou que aceitaria uma vaga de trabalho que tivesse que sempre trabalhar aos domingos (58%), sendo a folga de descanso durante a semana, enquanto 27% não aceitariam. 39% dos consumidores costumam fazer compras aos domingos e feriados A abertura do comércio aos domingos e feriados favorece não somente as vendas, mas também ajuda aquela parcela da população que trabalha durante a semana e muitas vezes só conta com os domingos para fazer suas compras em supermercados, lojas de rua e shoppings. De acordo com a pesquisa, 39% dos entrevistados costumam fazer compras aos domingos e feriados. Outros 39% compram apenas às vezes e 18% não têm esse costume. Metodologia A pesquisa ouviu 600 brasileiros residentes em todas as capitais, com idade igual ou superior a 18 anos, ambos os sexos e todas as classes sociais. O levantamento foi realizado pela internet em pontos de fluxo de pessoas, considerando as 27 capitais do país. A margem de erro é de 4,0 pontos percentuais para um intervalo de confiança a 95%. Baixe a íntegra da pesquisa em https://www.spcbrasil.org.br/pesquisas

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Conheça Renan: Empreendedorismo e criatividade reconhecidos na Forbes

O empreendedor Renan Hannouche, chegou aos 29 anos já tendo uma série de startups na sua caminhada. Um reconhecimento recente da Forbes Under 30 o levou a outro patamar de reconhecimento profissional. A publicação destaca jovens com futuro promissor em diversos segmentos. Até a adolescência, ele era conhecido na escola como um estudante nerd e extremamente tímido, além de vítima de bulliyng. Numa mudança de colégio para poder disputar melhor uma vaga na universidade, ele teve uma virada de comportamento a partir de uma conversa com o pai. “Ele me disse: vamos colocar você num colégio maior, que tende a ser mais importante para você passar no vestibular. Nesse novo colégio ninguém sabe do seu passado, dos seus erros e apelidos. Você tem uma folha em branco para construir o Renan que você quer ser”. . . Aprovado em engenharia da computação, ele virou a chave para a área de tecnologia e, mais que isso, desenvolveu um talento para a inovação. Da universidade ao reconhecimento da Forbes, ele atuou em vários lugares. Criou um negócio para construção de sites de pequenas empresas que estavam fora do ambiente digital ou com presença online precária. Depois dessa primeira experiência, trabalhou na Embratel e foi cofundador de várias startups: Social Atmosphere, Let's, Stape Music, Saly e Justin. “Não fui reconhecido pela Forbes por causa de um desses projetos, mas pelo pot-pourri. Acho que é a nossa história que nos faz ser reconhecidos pela revista”. A mais recente empreitada de Renan é o Gravidade Zero, um laboratório de inovação e impacto social instalado no Cabo de Santo Agostinho. O novo projeto, que Renan lidera ao lado de Dante Freitas, será instalado no Cone Multimodal. Trata-se de um espaço de incubação de startups e coworking de empreendedores e investidores tanto para resolver problemas das empresas instaladas no Cone, como da sociedade. “O Gravidade Zero é um programa não convencional de múltiplas facetas, de disrupção e inovação. Também é um prédio estrategicamente voltado para impactar o Estado, mas queremos que seja sede de geração de negócios de impacto social de Pernambuco para o mundo”, afirmou Renan. "Queremos unir pessoas com princípios e propósitos em comum que estão dispostos a se dedicar, a se doar, para tornar o mundo melhor. E o Gravidade Zero será esse centro de impacto social, empreendedorismo, educação e inovação. Esse Pot-pourri estará sendo entregue através de todos os anfitriões do centro. Não é um ambiente de competição, mas de conexão, de soma. Queremos estar junto ao Porto Digital, Cesar, Porto de Suape, Manguezal e todas iniciativas convergentes e alinhadas com o impacto social", declarou Renan. "O princípio do Gravidade Zero é se libertar das normas. Devemos buscar mais da nossa anormalidade, a nossa naturalidade, que é a forma como nascemos, com as diferenças que temos da sociedade, não simplesmente pessoas que tem que seguir regras e aí todo mundo parece mais do mesmo", afirma o empreendedor. "A maior parte das metas de nós seres humanos são pequenas, que só alteram o nosso ter. As metas maiores, de 10 vezes, nos fazem precisar aprender e desaprender. Buscar ser humanos melhores. Nossa maior diferenciação é a nossa autenticidade". Acompanhe Renan no Linkedin, no perfil: www.linkedin.com/in/renanht

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Rodada de Negócios da Moda Pernambucana acontece neste mês

Os eventos de lançamento da 29ª edição da Rodada de Negócios da Moda Pernambucana, realizada pela Associação Comercial e Empresarial de Caruaru (Acic) e correalizada pelo Sebrae, acontecerão em Caruaru e no Recife, nos dias 4 e 5 de março, respectivamente. Em Caruaru, o lançamento será no Auditório do Senac, às 18h, e, no Recife, no Mercado Eufrázio Barbosa, às 17h, e ambos contarão com a presença do autor Mário Queiroz, que irá ministrar palestra e workshop gratuitos. A 29ª RNMP acontecerá de 11 a 13 de março, no Polo Caruaru. Nas ocasiões, Mário Queiroz fará o lançamento do livro “Homens e moda no século XXI” (Editora Senac Rio). O autor é designer, especialista em Negócios da Moda e doutor em Comunicação e Semiótica. Atua como professor e coordenador de cursos na área. Ele tem outros dois livros publicados: “O herói desmascarado – a imagem do homem na moda” (Editora Estação das Letras e Cores) e “Organização de Desfiles” (Editora Saraiva). Uma das novidades da edição será uma ala com 30 marcas de moda autoral, nos mais diversos segmentos, a exemplo de roupas, joias e acessórios, que disponibilizarão peças a pronta-entrega nos dias de evento. A rodada de negócios de moda autoral faz parte do programa Circuito Moda Pernambuco (CMP), que o Núcleo Gestor da Cadeia Têxtil e de Confecções em Pernambuco (NTCPE) irá promover durante os dias de RNMP, em parceria com Sebrae e Senac. Uma das expositoras caruaruenses, Ivanna Galindo, afirma que esse é um espaço fundamental para a divulgação da moda autoral. “A minha marca, Iv Galindo Acessórios, por exemplo, tem uma proposta de levar um novo olhar para objetos. Alguns deles, que seriam descartados, são ressignificados em acessórios afetivos. Na rodada de negócios, desejo ter a oportunidade de fazer bons negócios com lojistas que tenham o perfil dos meus acessórios”, diz. Para a serra-talhadense que vive em Caruaru, Dani Santos, da Ayô, esse é um espaço muito importante. “Na região, em grande parte, vemos o fast fashion. A gente vem com um produto diferenciado, que vai mostrar a identidade do nosso mercado. Como aqui é um polo de criação, a gente pode se destacar no contexto de criadores. Levar isso para uma grande rodada de negócios, onde temos gente do País todo, é incrível, principalmente para as marcas pequenas”. A edição outono/inverno da Rodada de Negócios da Moda Pernambucana contará com 171 marcas expositores confirmadas e será disposta em uma área de 6.500 metros quadros, espaço físico 10% maior que no ano passado. Para esta edição, há uma projeção de crescimento de 5%, em relação à rodada do mesmo período do ano passado, que movimentou R$ 16 milhões. Serviço Lançamento da 29ª Rodada de Negócios da Moda Pernambucana em Caruaru Data: 04 de março Horário: 18h Local: Auditório do Senac - Av. Maria José Lyra, 140, bairro Indianópolis Entrada: Franca

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Lições do líder Jürgen Klopp

*Por Teresa Ribeiro No futebol encontramos exemplos claros de como a liderança pode ser exercida. No campo, os líderes são capazes de influenciar indivíduos e grupos, no sentido de alcançar objetivos previamente estabelecidos. Essa é uma receita do sucesso também no mundo corporativo. É fácil falar de um líder campeão, especialmente quando é um campeão da liga europeia, mas quando se trata de falar do alemão Klopp, há quatro temporadas comandando o Liverpool, chega a ser empolgante. Ele nos dá lições de gestão o tempo todo sobre como formar um time, gerenciar equipes, planejar, focar nos objetivos e buscar resultados de forma incansável. Na sua prática enquanto gestor, é visível, no quesito formação de equipes, como o objetivo coletivo é sempre maior do que os objetivos individuais. Em um lugar cheio de “grandes estrelas” (em competência técnica, capacidade de entregar resultados e, muitas vezes, como inspiração para uma infinidade de fãs e futuros futebolistas), a estrela que mais brilha é a do coletivo. Klopp consegue trabalhar o potencial de cada jogador, respeitando as diferenças técnicas, os estilos pessoais, os aspectos culturais e religiosos. Cuida de cada um na sua individualidade e com respeito, estimulando, abraçando e agradecendo após cada partida, mesmo que, eventualmente, não tenham desempenhado bem o trabalho ou falhado em algum ponto. Trata todos de forma carinhosa e igual, não privilegia ninguém, mesmo reconhecendo seus maiores talentos e melhores jogadores. Seu planejamento e busca de resultados é permanente, nos incansáveis treinos regulares e nas estratégias e correções de rumo. Não desiste, está junto o tempo todo e acredita no potencial da sua equipe. Vale lembrar que Klopp não está preso à lógica perversa que mede o sucesso de um trabalho pela conquista de um título, qualquer que seja. Durante inúmeras entrevistas, não se cansa de repetir que "...sucesso ou fracasso não podem ser mensurados tão somente por alguns números...". Ele considera que o seu trabalho mais apaixonante é desenvolver o potencial dos jogadores e ajudá-los no seu crescimento enquanto profissionais. "Um jogador de um time grande como o Liverpool normalmente atua com 90% a 95% do seu potencial. Cabe a mim conseguir fazer com que entre em campo esbanjando 100%. É isto que muitas vezes vai fazer a diferença", já declarou ele. Outro aspecto muito trabalhado pelo treinador é o fator motivacional baseado em duas colunas mestras: fé e vontade. O capitão Henderson reconhece: "A palavra de Jürgen no vestiário nos leva à inabalável crença de que podemos, sim, conquistar o que quisermos". “Nunca vi nada parecido”, explica o intransponível zagueiro Virgil van Dijk. "Ele sempre nos diz: ‘Vocês não jogam só por vocês mesmos. Vocês jogam por todos aqueles que estão sempre disponíveis para lhes ajudar, por seus companheiros, por seus fãs, pelos funcionários do clube que sempre fazem de tudo para que vocês possam dar o melhor em campo’. Essa mensagem toca fundo o nosso coração". E tem ainda o fator empatia. Nas dependências do clube, tem-se a nítida impressão de que Klopp é amigo de todos, dos funcionários, dos gestores e executivos. Esse é um líder!   *Teresa Ribeiro é sócia da TGI Consultoria em Gestão

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Mercado reduz estimativa de crescimento da economia em 2020

A estimativa para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país – caiu de 2,20% para 2,17% em 2020. A informação consta do boletim Focus, pesquisa semanal do Banco Central (BC), que traz as projeções de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos. Ele é divulgado às segundas-feiras, em Brasília. Já as previsões do mercado para o PIB dos anos seguintes, 2021, 2022 e 2023, continuam em 2,50%. De acordo com o boletim do BC, a cotação do dólar deve fechar o ano em R$ 4,20. Para 2021, a expectativa é que a moeda americana continue no patamar alto e encerre o ano em R$ 4,15. (Da Agência Brasil)

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Banco Central injeta R$ 135 bilhões na economia

O Banco Central (BC) reduziu em R$ 135 bilhões os recursos que os bancos são obrigados a deixar depositados no BC, chamados de depósitos compulsórios. Em uma das duas medidas anunciadas ontem, o BC reduziu a alíquota do recolhimento compulsório sobre depósitos a prazo (quando o dinheiro fica parado no banco, rendendo por determinado período) de 31% para 25%. Em termos de estoque, a redução da alíquota representa uma liberação de R$ 49 bilhões, com efeito a partir de 16 de março. A outra medida foi o aumento da parcela dos recolhimentos compulsórios considerados no LCR (Indicador de Liquidez de Curto Prazo), o que significa uma redução estimada em outros R$ 86 bilhões na necessidade de as instituições carregarem outros ativos líquidos de alta qualidade (High Quality Liquid Assets - HQLA) necessários para o cumprimento do LCR. “Essa medida vai na direção de reduzir a sobreposição entre estes instrumentos”, diz o BC. Essa medida vale a partir de 2 de março. Segundo o BC, em decorrência das duas medidas, o percentual de cada nova captação de depósito que a instituição financeira deve direcionar para o cumprimento desses requisitos regulatórios deve se reduzir em média em 8,5 pontos percentuais. O BC explicou que “a crise financeira internacional de 2008 evidenciou que o risco de liquidez (risco de falta de recursos disponíveis), notadamente nos sistemas financeiros das economias avançadas, não estava devidamente mitigado. Como aperfeiçoamento das regras prudenciais, foi introduzido o indicador de Liquidez de Curto Prazo (LCR), que passou a ser adotado no Brasil em outubro de 2015”. “Sob a perspectiva de estabilidade financeira, os recolhimentos compulsórios sobre recursos a prazo, em certas circunstâncias, podem servir a propósitos similares aos do LCR, apesar de serem instrumentos distintos. O LCR determina que as instituições devem manter uma reserva mínima de ativos líquidos para absorverem choques em cenários de estresse de liquidez. Os recolhimentos compulsórios podem, por sua vez, servir como mecanismo de incentivo à redistribuição de liquidez no sistema e de suporte à estabilidade financeira, como ocorreu ao longo da última década” “O BC ressalta que as medidas são consistentes com as regras prudenciais internacionalmente recomendadas e a manutenção da estabilidade financeira do Sistema Financeiro Nacional, apenas mitigando sobreposições entre os instrumentos”, explicou. E acrescentou que “não obstante a alteração e o constante acompanhamento dos efeitos da regulação na estabilidade e na eficiência do SFN [Sistema Financeiro Nacional] para a sociedade, o BC reforça a necessidade de avançar na operacionalização das Linhas Financeiras de Liquidez para se alcançar níveis estruturalmente mais baixos de compulsório”. (Da Agência Brasil)

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