Arquivos Economia - Página 294 De 402 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Economia

PickCells vence Demo Day do BNDES Garagem

A recifense PickCells foi premiada pelo melhor pitch apresentado no Demo Day, que marcou o encerramento da primeira edição do programa BNDES Garagem de desenvolvimento de startups. No evento, realizado na sede do Banco, no Rio, 20 empresas nascentes de base tecnológica, selecionadas entre as 74 que completaram os módulos de criação e aceleração do programa, fizeram apresentações de 4 minutos sobre seus negócios a potenciais investidores. A Pickcells atua na automatização de laboratórios de análises clínicas. A empresa desenvolveu uma plataforma baseada em visão computacional que permite diagnóstico rápido e de baixo custo para exames de microscopia. Como premiação pela conquista, a Pickcells será contemplada com uma viagem para um hub de inovação internacional. “Tivemos a oportunidade de mostrar o que fazemos e a nossa evolução”, afirmou o CEO da empresa, Paulo Melo. “Quando entramos aqui, nem sequer tínhamos a aprovação da Anvisa pra comercializar. Muitas coisas boas acontecerem, como a autorização para funcionamento da Anvisa”. A premiação coincidiu com o dia da primeira venda da Pickcells. “A expectativa é que a gente possa entrar com tudo no mercado nacional e nos prepararmos para, a partir do ano que vem, fazer a internacionalização”, anunciou. “Contamos com o apoio do BNDES, que vai ser um parceiro nosso daqui pra frente”.

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Navegue, startup do Porto Digital, vence o Ambev Start

Depois de concorrer com 2.500 projetos, a Navegue, startup incubada do Porto Digital, foi uma das vencedoras do Desafio Ambev Start. Essa já a segunda vitória da Navegue no ano de 2019 em desafios que buscam soluções inovadoras. No mês de agosto, ela venceu o “Green is the New Glam”, do Principado de Mônaco na Gramado Summit. Com o slogan “Aqui seu projeto vai pra frente”, a Cervejaria Ambev lançou o programa Start, cujo objetivo é tirar do papel iniciativas inovadoras de empreendedorismo. Cada um dos 15 vencedores de programa garantiu R$50 mil para transformar sua ideia em realidade em três meses. Reconhecida como a melhor solução apresentada no Open Mobility Hack 2019, maratona organizada numa parceria entre o Porto Digital, o Consulado Britânico e a Prefeitura do Recife, a Navegue tem como propósito estimular mobilidade através dos rios com pequenas embarcações, com administração de reserva e agendamento de horário para trajetos através de um aplicativo. “A próxima etapa é planejar a escalabilidade e o desenvolvimento tecnológico do projeto para ter um produto finalizado para o mercado”, conta o advogado especialista em Direito Ambiental e CEO da Navegue, Caio Scheidegger. No momento, a Navegue tem testado sua solução em formato piloto, com a rota Jardim do Baobá/Marco Zero em pequena escala para grupos pequenos e eventos. Em breve, o aplicativo estará disponível na App Store e Google Play.

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Grau Técnico cresce no País e prevê dobrar o número de alunos

Enquanto o emprego está em crise no País, a preparação para o mercado de trabalho está em alta no Grau Técnico. A rede de formação técnica que nasceu na Avenida Conde da Boa Vista, em 2010, começou a franquear no ano seguinte e hoje está presente em 16 Estados, com 52 mil alunos. Com uma estrutura que contempla agências de encaminhamento dos formandos aos processos seletivos e cursos ajustados à rotina de quem precisa estudar e trabalhar, a empresa vive um momento de crescimento nas duas pontas: grande procura de novos estudantes e um avanço exponencial de novas franquias. A empresa foi inaugurada num momento de alta da economia pernambucana, nos anos áureos do avanço da industrialização do Estado. As turbulências no mercado, porém, passaram bem longe do Grau Técnico. “Surpreendentemente não sofremos com a crise. Com o índice de desemprego alto no País, ao trabalhar com educação, conseguimos suprir uma necessidade das pessoas, pois nossa proposta não é apenas oferecer formação profissional, mas, de fato, preparar e encaminhar os alunos para o mercado de trabalho por meio das agências de encaminhamento em todas as escolas”, afirma Carolina da Fonte, sócia-diretora do Grau Técnico. Ela divide a direção do negócio com os irmãos Ruy Porto Carreiro e Cristiana da Fonte. Neste ano entraram 12 novas unidades franqueadas da rede, totalizando 45 escolas em operação no País. Até dezembro serão mais 15 unidades. Para 2020, novas 70 unidades serão abertas. Não é uma expectativa. Esse número é de negócios já fechados. “Nossa pretensão é finalizar o ano de 2020 com 130 unidades, que já foram comercializadas e estão em obras ou em busca de imóvel”, afirma Carolina. Os números representam um aumento no faturamento em 2019 de 50%. Uma novidade do próximo ano é que a presença majoritária de franquias, hoje concentrada no Nordeste, passará a ser no Sul e Sudeste, que terá em torno de 60% das escolas em funcionamento da rede. Os Estados do Rio de Janeiro e de Santa Catarina receberão suas primeiras unidades e em breve no Grau Técnico do Brás, na capital paulista, passará a funcionar uma base de apoio para dar suporte aos associados dessas regiões, funcionando como uma sub-sede. Só o Estado de São Paulo, por exemplo, já dispõe de sete unidades. O valor inicial de investimentos dos franqueados é de no mínimo R$ 1 milhão. A diretora explica que na maioria das unidades não há apenas um investidor, mas são formados grupos de franqueados que assumem o negócio. Hoje são cerca de 100 franqueados. Com o aumento do número de escolas, a empresa projeta em 2020 praticamente dobrar o corpo discente atual, fechando o próximo ano com 100 mil estudantes em todo o País. “Percebemos que há uma demanda gigante não só causa do desemprego alto, mas porque a cultura dos estudantes vem mudando. Muitos alunos não estão indo diretamente para cursos superiores, mas passaram a optar por técnicos, por serem relativamente mais rápidos, com teoria e prática, além de um índice de empregabilidade muito maior, se comparados com as graduações”, afirma Carolina da Fonte. Atualmente a rede tem uma cartela de 24 cursos técnicos e a cada ano pelo menos dois novos ingressam na grade de oferta. As formações mais procuradas em todo o País são os cursos técnicos em enfermagem, em radiologia e em administração. Em 2019, a escola passou a formar técnicos em nutrição, em desenvolvimento de sistemas e em estética. Para o próximo ano, entrarão na grade pelo menos os cursos de saúde bucal e agronegócio. Para atender todo o alunado matriculado na instituição, trabalham atualmente 2,5 mil profissionais no Grau Técnico, em torno de 700 a mais do que no ano passado. Sem somar os instrutores que ingressarão na rede no próximo ano, Carolina fala que a franquia deverá contar com, pelo menos, mais 1,5 mil funcionários até o final do próximo ano. Em 2020 duas grandes novidades da empresa serão a inauguração da Faculdade Grau, com três cursos (administração, engenharia de produção e pedagogia) e a mudança da marca Nível A (empresa da rede com formações profissionalizantes que já possui 7 escolas e 4 mil alunos) para Grau Profissionalizante. Para a faculdade, a empresa está construindo um prédio na esquina Avenida Conde da Boa Vista com a Rua Dom Bosco, onde funcionava no passado o Colégio Panorama. Em alguns anos, já estão nos planos da marca a fundação do Colégio Grau. Com os novos contratos fechados e as inovações em curso, a rede prevê aumentar o faturamento em 60% no próximo ano. *Rafael Dantas é repórter da Revista Algomais e assina a coluna Gente e Negócios no Algomais.com(rafael@algomais.com)

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Extra inaugura cinco operações no Recife, Jaboatão e Olinda

O Extra traz ao Recife e região metropolitana mais cinco unidades do seu novo modelo de lojas. Trata-se do Mercado Extra, que tem as inaugurações hoje (22). As novas unidades funcionam nos locais em que estavam unidades do Extra Supermercados e passaram por um completo projeto de reformulação, tanto em conceito de loja quanto de revisão e escolha do mix de produtos comercializados. São ao todo três novas operações no Recife, uma em Olinda e uma em Jaboatão dos Guararapes. A partir de dois pilares, o Mercado Extra traz um novo desenho interno para a unidade: a Rua Comércio, que traz uma dinâmica semelhante à de mercearias, com produtos necessários para o dia a dia e ofertas atrativas; e a Rua do Mercado, que conta com uma grande feira diária e valoriza os produtos como frutas, legumes e verduras, além de perecíveis, com Açougue, Padaria e Peixaria totalmente remodelados. Para essas inovações, o Extra investiu aproximadamente R$ 1 milhão por unidade e ampliou, em média, cerca de 30% o quadro de colaboradores das lojas, para oferecer um atendimento reforçado e mais próximo do consumidor. “O Mercado Extra surge a partir de uma observação contínua do comportamento de compras do nosso consumidor em busca de melhorias que possam facilitar o seu dia a dia. Para o formato de supermercados, identificamos oportunidades para as classes B, C e D com base no mix de produtos e serviços mais adequados. Por isso, o Mercado Extra muda completamente o desenho interno da loja, facilitando o consumo principalmente de perecíveis. É um novo modelo totalmente voltado para as necessidades de nossos clientes, que procuram praticidade em todos os instantes e agora podem encontrar essas qualidades reforçadas em nossas unidades”, explica Rodrigo Machado, Diretor de Operações do Mercado Extra. O horário de funcionamento das unidades será de segunda a sábado, das 7h às 22h, domingos e feriados, das 8h às 20h. As lojas ficam no (Avenida Caxangá nº 2.900, Avenida João de Barros nº 1.497, Rua Dom Bosco nº 913), em Jaboatão dos Guararapes (na Rua Aníbal Ribeiro Varejão s/nº) e em Olinda (na Avenida Presidente Getúlio Vargas nº 411)

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Porto Digital debate ecossistema de inovação europeu

Para debater o novo cenário da inovação empreendedorismo e da nova economia em desenvolvimento, o Porto Digital criou o evento “Talk sobre ecossistema de inovação da Europa” com a proposta de reunir três especialistas e executivos do cenário de inovação para compartilharem e trocarem experiências com o público envolvido no ecossistema de inovação. O evento acontece no Design Center do Porto Digital, amanhã (22), às 9h e com inscrições gratuitas. “O objetivo é discutir exemplos de sucesso do Velho Mundo de transformação digital, que tenham unido startups, aceleradoras e grandes grupos empresariais e de tecnologia”, explica Daniela Guedes, idealizadora do debate e conselheira do Porto Digital. Xavier leclerc, cofundador da MOX Digital, curador dos eventos .Futuro e board member da FrenchTech; o norueguês Erick Fontenele, CEO da EDEVO; e Mauricio Laranjeira, gerente de relações institucionais da Fiepe (Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco) são os responsáveis por conduzir as trocas de ideias com o público a partir das suas experiências. A mediação do encontro será de Miguel Gaia, Head do Open Innovation Lab no Porto Digital. “Assim como no Brasil, os investimentos de fundos de venture capital registrados na França apontam para um grande crescimento.”O Brasil não deve apenas olhar para os Estados Unidos, China ou Israel, mas se interessar pelo modelo francês, que é uma porta de entrada muito boa para o mercado europeu. A França está fazendo sua transformação digital com sucesso unindo startups, aceleradoras, grandes empresas e empresas de tecnologia com uma parceria público-privada única”, explica Xavier Leclerc, board member da FrenchTech. A Europa tem se firmado como símbolo de inovação, empreendedorismo e de nova economia. Na França, por exemplo, o crescimento da receita gerada por startups foi de 33% entre 2016 e 2017. Dados de 2015 mostram que o peso da economia digital chega a 5,5% do PIB e já representa 25% do crescimento da economia nacional, segundo a consultoria McKinsey. Serviço Local: Design Center do Porto Digital, Rua do Apolo 235 Data: 22/10/2019 Horário: 9h00 às 12h00 Inscrições: contact.futuro@moxdigital.com.br

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Mercado hoteleiro aquece Noronha

De acordo com o controle migratório do arquipélago, os meses de dezembro e janeiro são os mais disputados da ilha O Brasil chegou a receber 6,6 milhões de turistas neste último ano. De acordo com os dados divulgados pelo Ministério do Turismo, cerca de 70% dos visitantes que vieram a lazer foram motivados por Sol e Praia e 16% com o intuito de conhecer a natureza, ecoturismo ou aventura. Com a praia eleita a mais bonita do Brasil pelo Tripadvisor, a ilha de Fernando de Noronha se destaca como um dos destinos turísticos mais procurados, atendendo a demanda dos visitantes que buscam belezas naturais. De acordo com o controle migratório do arquipélago, entre dezembro e janeiro de 2019, época mais disputada, cerca de 20 mil pessoas visitaram a ilha. Seguindo esta crescente, hotéis se preparam para receber os visitantes e muitos já registram reservas esgotadas. “Sentimos a necessidade de expandir nossas acomodações e mesmo com o aumento de 20% em nossa capacidade estamos com reservas esgotadas para o Réveillon”, confirma Fabiana De Sanctis, sócia do Dolphin Villa Hotel, localizado em Noronha. O hotel disponibiliza 22 apartamentos divididos em cinco categorias diferentes no terreno de 12 hectares. Área de lazer com solário, redário, piscina, duas jacuzzis com hidromassagem, sauna, spa e restaurante fazem a estrutura do local ser impressionante. Ainda nos planos de expansão, ao final de 2019 serão inaugurados seis bangalôs com jacuzzi privativa na varanda. A expectativa é que ao final de 2020 haverá o total de 38 apartamentos.

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PE na rota da alta conectividade

Os dados são o petróleo do Século 21. Essa é a perspectiva lançada por especialistas do mundo inteiro para o novo cenário da economia global que está sendo desenhado. Nesse contexto, o recente anúncio da vinda de uma rede de transmissão via cabos submarinos para o Recife, pela norte-americana Seaborn Networks, ganha relevância maior para a economia pernambucana. A nova infraestrutura, prevista para operar em 2021, reforça a competitividade do polo de tecnologia local ao colocar o Estado na rota mundial de tráfego de dados em alta velocidade. Há uma expectativa do poder público e de empresários de que essa operação abrirá o caminho para a atração da instalação de data centers no Recife. Tratam-se de centros que recebem servidores e equipamentos de armazenamento e processamento de dados. “O investimento foi de R$ 200 milhões feito pela Seaborn Networks e por um grupo de empresários pernambucanos. O Estado tem uma posição geográfica estratégica e favorável e a nossa expectativa agora é de virarmos um hub de data center”, afirmou o secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (Sdec), Bruno Schwambach, em reunião da Rede Gestão. O secretário disse que foram dois anos de negociação para concretizar esse empreendimento, que deverá entrar em operação no segundo semestre de 2021. Schwambach explicou que atualmente toda conexão do Nordeste e de alguns outros Estados do Brasil sobem para Fortaleza via terrestre, o que reduz a competitividade local. “Isso torna a conexão mais cara e de menor qualidade”. Atualmente a corporação norte-americana envolvida no negócio já realizou a instalação de 260 mil km de cabos ópticos submarinos pelo mundo. No caso do Recife, o trabalho será uma conexão de 500 quilômetros da costa pernambucana até um cabo submarino da empresa que conecta São Paulo e Nova Iorque (veja o gráfico na página ao lado). Essa conexão Brasil-Estados Unidos tem uma extensão total de 10,5 mil quilômetros, que foi fruto de um aporte de US$ 290 milhões. A Sdec informou que a velocidade de transmissão será de 12 Tbps (terabits por segundo) e a tecnologia a ser implementada será da multinacional de telecomunicações francesa Alcatel-Lucent. Silvio Meira, um dos idealizadores do Porto Digital, considera esse investimento uma das melhores notícias sobre infraestrutura de Pernambuco dos últimos anos. “Na prática, o Recife passa a estar no mesmo patamar de conectividade global de São Paulo e Nova Iorque. Entramos, agora, na primeira classe da internet mundial. Isso faz com que o Recife se torne um ponto estratégico na conectividade brasileira à internet global, começando a passar por aqui não só esse cabo, mas uma parte significativa das comunicações digitais e interações entre o Brasil e o mundo”. De acordo com o especialista, é possível comparar esse momento como uma espécie de abertura de “portos digitais” às nações do mundo. “Se olharmos lá para 1808, tivemos a abertura dos portos do Brasil para as nações amigas. O que estamos fazendo agora é uma abertura não só do Estado para o mundo inteiro, porque a internet é global, mas estabelecendo o Recife como um dos pontos centrais desta conectividade nas Américas”. Pierre Lucena, presidente do Porto Digital, destaca que com a operação dessa infraestrutura, o Recife poderá receber data centers de grande porte. “Hoje os maiores do mundo são de empresas como Google, Facebook e Amazon. Temos data centers aqui, mas nenhum de grande porte. Com essa nova conectividade teremos a capacidade de atrair um de nível global”, ressaltou. Além da melhor performance da conexão para o Recife, que como um todo é ainda de baixa qualidade, Pierre Lucena, destacou o aumento do potencial de atração de grandes empresas para a cidade. “O impacto será grande. Hoje buscamos grandes players para o Recife, mas temos problemas com a conexão, já que temos uma rede com muita instabilidade. Uma parcela substancial das empresas a se instalar precisa de grandes data centers próximos”. O prefeito do Recife, Geraldo Julio, também destacou a importância do empreendimento para a competitividade do setor de serviços da capital pernambucana, que terá a capacidade de atrair empresas que dependem de comunicação direta com as Américas, Europa e Ásia. “O investimento mostra a força do nosso polo tecnológico e abre as portas para que possamos explorar todo o potencial do nosso setor de serviços modernos”. Para além do Recife, o secretário estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação, Aluísio Lessa destacou que a melhoria no serviço de conexão deverá se estender para o interior. “O Governo de Pernambuco dispõe da rede de fibra ótica terrestre, com cerca de 1,2 mil km ligando o Recife a Araripina. Serão conectados 20 municípios-polo ao longo desse trecho, garantindo internet de alta velocidade de até 10 gigabytes. Com a chegada do cabo submarino, vamos interligar Pernambuco ao mundo”. *Rafael Dantas é repórter da Revista Algomais e assina a coluna Gente e Negócios no Algomais.com (rafael@algomais.com)

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Soneto Tropical reúne criadores brasileiros

Donas de olhares sofisticados para a curadoria em design e manualidades, Juliane Miranda (cofundadora da Trocando em Miúdos) e Vivian Lima (idealizadora da Casa Viva) lançaram um novo projeto em conjunto, o Soneto Tropical. No Espinheiro, a loja que se define como “refúgio urbano” reúne arte, design, manualidades e natureza, trazendo nas prateleiras peças de cerca de 40 criadores de todas as partes do Brasil. Na operação, além de diversos artigos botânicos que atendem à tendência da decoração “urban jungle”, estão nomes como Estudio Galho (PB), Fernanda Torquetti (MG), Livia Velludo (RJ), Selvvva (SP), Estudio Trindade (MG) e Schizzibooks (SP).

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Rendimento médio de brasileiros mais ricos cresceu 8,4%

A faixa de 1% dos brasileiros mais ricos teve aumento real de 8,4% no rendimento médio mensal em 2018. No mesmo período, os 5% mais pobres tiveram queda nos rendimentos de 3,2%. Enquanto a média mensal dos mais ricos ficou em R$ 27 mil 744, os mais pobres ganharam R$ 153. Os dados fazem parte da avaliação dos rendimentos de todos os tipos de trabalho e de outras fontes de pessoas residentes no Brasil, incluída na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (Pnad Contínua) Rendimento de Todas as Fontes 2018, divulgada hoje (16) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Se o grupo for ampliado para os 30% mais pobres, em todos houve perdas. Além da queda de 3,2% nos 5% mais pobres, o grupo de 5% até 10% caiu 1,4%. As perdas para o grupo entre 10% e 20% foram de 1,5%. A faixa entre 20% e 30% registrou perda de 0,8%. “Aqueles 30% que recebiam os menores rendimentos, todas as classes tiveram redução em relação a 2017 nesse rendimento médio, todo mundo perdeu um pouco, disse a gerente da Pnad, Maria Lúcia Vieira. Ela informou que parte desses resultados é consequência da redução de empregos na indústria e na construção civil. A analista da Coordenadoria de Trabalho e Rendimento (Coren) do IBGE, Adriana Araújo Beringuy, afirmou que também houve impacto de pessoal empregado nas áreas de informação, telecomunicação, serviços financeiros e administrativos. “É um grupamento grande e que historicamente sempre empregou com carteira de trabalho assinada. Essa atividade perdeu bastante população ocupada e na medida em que contratava, era mais sem carteira e por conta própria. Até os setores mais formalizados começaram a absorver trabalhadores com menores rendimentos”. Adriana Beringuy destacou o grupamento de transportes, armazenagem e correios, onde está incluída a participação de motoristas de aplicativos e o setor de alimentação, mais voltado para a informalidade, com os vendedores de quentinhas. “Há uma recuperação da ocupação com mais pessoas trabalhando, de fato a população ocupada aumenta, só que a expansão vem por meio de atividades que apresentam rendimentos menores”, completou. “Continuaram no mercado de trabalho os que estavam recebendo mais. Quem ficava no meio foi mandado embora e recontratado sem carteira e com trabalho informal e rendimentos menores”, concluiu Maria Lúcia. Índice de Gini A desigualdade fica evidente também no Índice de Gini de rendimento médio mensal de todos os trabalhos, que mede a concentração de uma distribuição e que varia de zero (perfeita igualdade) a 1 (desigualdade máxima). Em 2018, ficou em 0,509, enquanto no ano anterior tinha sido de 0,501. Segundo a pesquisa, entre 2012 e 2015 houve uma tendência de redução do indicador, passando de 0,508 para 0,494. Mas a partir de 2016, o Gini voltou a aumentar para 0,501, patamar que se manteve em 2017. Nesse caso, a desigualdade pode piorar porque quem recebia menos passou a receber menos ainda. Adriana Beringuy disse que entre 2012 e 2015, o Brasil registrou aumento na renda do trabalho, além de taxa de desocupação baixa. “Foi a época em que se falava que empregada doméstica estava ficando inviável, porque o salário estava alto. O pessoal de serviços mais básicos e comércio também estava ganhando muito. Teve um "boom" de carteira de trabalho assinada, então, e desconcentrou um pouco da renda desse período, por meio do mercado de trabalho. A partir de 2016, já aparece um cenário diferente”. Composição A pesquisa mostrou ainda que a participação na composição do rendimento médio mensal real domiciliar per capita, segundo o tipo de rendimento relacionado a todos os trabalhos, que é o habitualmente recebido pelas pessoas de 14 anos ou mais, representava 73,9 % em 2012 e caiu para 72,4% em 2018. Com relação a aposentadorias. subiram de 18,1% para 20,5%. Aumentou também no rendimento obtido com aluguel e arrendamento, de 2,4% para 2,5%. Com pensão alimentícia, doação ou mesada de não morador, o índice se manteve em 1,2%. Houve queda também, de 4,4% para 3,3%, em outros tipos de rendimentos, entre eles as aplicações financeiras, as bolsas de estudo, os direitos autorais e a exploração de patentes. Transferência de renda Em 2018, 13,7% dos domicílios particulares permanentes recebiam recursos do Programa Bolsa Família. Em 2012, o índice era maior e alcançava 15,9%. Nesse período, o rendimento era de R$ 368, enquanto em 2018 ficou em R$ 341. Adriana Beringuy disse que não pode afirmar que esse foi o motivo para a redução, mas lembrou que em 2017 houve um recadastramento dos beneficiários, que resultou em cortes, embora alguns tenham sido retomados mais tarde. O Benefício de Prestação Continuada (BPC) era pago a 3,6% dos domicílios em 2018, o que significa 1 ponto percentual acima do registrado em 2012, quando o benefício era de 696, chegando a R$ 698 em 2018. Para a gerente da Pnad, não é possível relacionar o número menor de benefícios ao aumento do trabalho informal. “Não há uma procura maior por trabalho informal. O trabalho informal é o que se consegue. Diante da situação do mercado de trabalho, as pessoas não conseguindo um emprego com carteira e todos os benefícios, acabam trabalhando em atividades informais ou tentando abrir seu próprio negócio”, disse. Maria Lúcia acrescentou que, ao longo desse período, entre outras atividades do trabalho informal, houve o registro de aumento do serviço de alimentação e de motoristas de aplicativos. “As pessoas precisam pagar as contas, então o emprego informal é o que se vê que pode ser feito naquele momento. A questão da ocupação formal ou informal não tem relação com o recebimento do Bolsa Família, porque pode haver um trabalhador formal que recebe com carteira e a família recebe o programa. Por que? Porque tem tantos filhos que na hora em que faz a conta ele acaba se tornando alguém que pode receber o programa. O fato de estar ocupado ou não nada tem a ver com receber ou não o programa”, afirmou. Ela lembrou que uma pessoa com trabalho informal não declara os rendimentos e pode ter mais facilidade

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Atividade econômica cresce 0,07% em agosto no Brasil

O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) dessazonalizado (ajustado para o período) apresentou expansão de 0,07% em agosto em relação a julho deste ano, segundo dados divulgados hoje (14), em Brasília, pelo Banco Central (BC). Na comparação com agosto de 2018, houve queda de 0,73% (sem ajuste para o período). Em 12 meses encerrados em agosto, o indicador cresceu 0,87%. No ano, houve crescimento de 0,66%. O IBC-Br é uma forma de avaliar a evolução da atividade econômica brasileira e ajuda o BC a tomar suas decisões sobre a taxa básica de juros, a Selic. O índice incorpora informações sobre o nível de atividade dos três setores da economia: indústria, comércio e serviços e agropecuária, além do volume de impostos. O indicador foi criado pelo BC para fazer um acompanhamento mensal da atividade econômica. Mas o indicador oficial, com metodologia diferente do IBC-Br, é o Produto Interno Bruto (PIB), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e divulgado trimestralmente. (Agência Brasil)

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