Arquivos Economia - Página 299 De 412 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Economia

Bancos fazem mutirão para negociar dívidas em atraso

Começa nesta segunda-feira (2) a Semana de Negociação e Orientação Financeira, que ocorrerá até sexta-feira (6) em todo o país. Durante o mutirão, organizado pelo Banco Central e pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban), parte das agências bancárias de todo o país, de sete instituições financeiras (Banco do Brasil, Banrisul, Bradesco, Banco Pan, Caixa Econômica, Itaú e Santander), terá o horário estendido até as 20h para oferecer orientação financeira e negociar dívidas em atraso de seus clientes, em condições especiais. A lista completa pode ser acessada no site Papo Reto, da Febraban. A negociação ainda poderá ser feita nas demais agências desses bancos, localizadas em todo o território nacional, no horário normal de funcionamento, nos canais digitais das instituições e pela plataforma consumidor.gov.br. Segundo a Febraban, os bancos Votorantim e Safra também participam da iniciativa, somente por meio dos canais digitais. Banrisul O Banrisul informou que oferecerá desconto sobre o total da dívida e nos juros. Além do atendimento nas agências, o banco oferece o Portal de Solução de Dívidas, localizado em seu site, e por meio do aplicativo Banrisul Digital, na função Resolva Dívidas em Atraso. No site do Banrisul, o cliente tem acesso ainda a orientações financeiras na área Crédito Consciente. Banco do Brasil O BB dará descontos de até 92% na liquidação de dívidas e oferecerá prazos que podem chegar a 120 meses, além de até 180 dias de carência. O banco também oferecerá, promocionalmente, taxas de juros até 14% menores para as operações de renegociação. Além das agências, o banco também dá a opção de atendimento digital pelo Portal de Renegociação de Dívidas e pelo aplicativo do BB. Bradesco O Bradesco informou que participa do mutirão da dívida com prazos e taxas diferenciadas, de acordo com o perfil dos clientes. “O Bradesco vai participar da Semana da Negociação e Orientação Financeira, organizada pela Febraban e o Banco Central, oferecendo prazos e taxas diferenciadas para a renegociação de dívidas. As condições serão estruturadas de acordo com o perfil de cada cliente. Vamos realizar intensiva comunicação com clientes potenciais. As Agências e canais de atendimento estarão preparadas para atender aos clientes com alçada para negociar eventuais sugestões de condições para a renegociação dos pagamentos”, disse em nota. Caixa Econômica Federal Segundo a Caixa, na renegociação do crédito comercial, os clientes podem quitar dívidas que estejam em atraso há mais de 1 ano, com até 90% de desconto para pagamento à vista, de acordo com as características da operação. Podem ainda unificar os contratos em atraso e parcelar em até 96 meses, realizar uma pausa no pagamento de até uma prestação vencida ou a vencer e efetuar a repactuação da dívida, com possibilidade de aumento do prazo. As condições também englobam os contratos habitacionais. Uma das alternativas oferecidas compreende o pagamento de um valor de entrada e a incorporação do restante da dívida em atraso às demais prestações do contrato, permitindo que o cliente retome seu fluxo de pagamento mensal. Para outro grupo de clientes, há possibilidade, após o pagamento da entrada, de fazer acordo para pagamento de uma prestação por mês na data de vencimento, durante três meses consecutivos. Após esse prazo, as demais prestações que ainda estiverem em atraso serão incorporadas ao saldo do contrato. Para o cliente que tem saldo na conta do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), outra opção é utilizar o recurso para reduzir a prestação em até 80% por 12 meses. Essa condição vale para clientes que apresentam até três parcelas do financiamento em atraso. Segundo a Caixa, as condições variam de acordo com as características do contrato e o tipo de operação. A renegociação também pode ser feita por meio do site www.negociardividas.caixa.gov.br, via telefone e WhatsApp 0800 726 8068, nos perfis do banco no Facebook e no Twitter, APP Cartões Caixa, nos caminhões Você no Azul e nas agências. Na habitação, os clientes contam ainda com a possibilidade de renegociar a dívida pelo serviço Habitação na Mão do Cliente, nos telefones 3004-1105 (capitais), opção 7, ou 0800 726 0505 (demais cidades). Itaú Unibanco O atendimento no Itaú Unibanco ocorrerá nas agências, pelo site, aplicativo e na central telefônica. Segundo o banco, o cliente vai encontrar taxas reduzidas, a partir de 1,99% – nesse caso, para débitos com mais de 90 dias de atraso –, e prazo de até 30 dias para o pagamento da primeira parcela. Quem for pessoalmente renegociar pode obter desconto de até 90% nas dívidas com atraso superior a um ano; ter a opção de pagamento da dívida renegociada em até 6 vezes, com parcelas fixas; ou parcelamento, em até 60 meses do valor devido. Santander O Santander informou que a renegociação envolve descontos de até 90% no valor da dívida. Clientes com atrasos de até 60 dias terão reduções nas taxas de até 20%. Já para acordos com atrasos acima de 60 dias, dependendo do caso, os descontos serão de até 90% no valor total da dívida. As condições especiais serão válidas para as modalidades crédito pessoal, consignado, capital de giro, conta garantida, Santander Master, descontos de recebíveis e cartão de crédito nos canais de relacionamento do banco (aplicativo, central telefônica, portal de renegociação e agências). No período da campanha, o Santander também manterá algumas de suas agências abertas até as 20h para o atendimento, com orientação financeira aos clientes. Dívidas com bancos Segundo levantamento da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), a maior parte das dívidas (53%) em aberto no país está ligada a instituições financeiras. Já o comércio responde por uma fatia de 17% do total de dívidas. O setor de comunicação foi responsável por 12% das pendências e as contas de água e luz, por 10%. (Por Kelly Oliveira – Repórter da Agência Brasil)

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Consumo Infantil: um desafio de gente grande

*Por Daniela Teixeira O seu filho vê muita propaganda? Não desgruda do celular? O desejo pelo último brinquedo da moda surgiu de onde? Você já parou para pensar sobre estas questões? Pesquisa recente realizada pela empresa de inteligência Änimä com 647 pais e mães de crianças menores de 12 anos mostra que mais de 80% dos pais acham que a propaganda influencia o comportamento dos filhos, porém, apenas 46% conversam sobre o assunto em casa. E mais: 52% dos pais são contra qualquer tipo de propaganda voltada para crianças de até 12 anos – alimentos ultraprocessados encabeçam a lista de rejeição. Outro dado mostra que as atividades em que os pais mais veem os filhos envolvidos são: brincando em casa, usando celular ou tablet e em frente à TV. Segundo os pais, os youtubers são os que mais influenciam o consumo dos filhos e, também, os que encabeçam a lista de rejeição: 76% dos pais são contra youtuber como garoto-propaganda nas propagandas infantis. A pesquisa gera um alerta não só para os pais, mas também para as marcas que miram esse público. Já está mais do que comprovado que o estímulo ao consumo tem gerado problemas das mais diversas dimensões, afetando a saúde física e emocional das crianças, criando conflitos familiares, estimulando comportamentos agressivos e influenciando a valorização do materialismo como estilo de vida. Não dá mais para ignorar os alertas que vêm sendo feitos para proteger as crianças das estratégias de marketing abusivas. Segundo a OMS, existem 41 milhões de crianças menores de 5 anos obesas em todo o mundo e os estudos já vinculam a obesidade a uma rotina sedentária e à promoção de produtos ultraprocessados. O argumento usado por algumas empresas de que os pais são os responsáveis pela decisão de consumo dos filhos também não condiz com a visão de mundo sustentável tão necessária para garantir a nossa sobrevivência enquanto sociedade. Não parece razoável que, em pleno Século 21, empresas se valham desta velha retórica para garantir as suas receitas. Felizmente parece que começa a acender uma luz no fim do túnel. Consumidores mais conscientes, pressão de grupos civis organizados, impacto na rede de saúde pública, exposição negativa na mídia e receio de uma regulamentação mais rígida vêm abrindo espaço para uma nova realidade no mercado infantil. Iniciativas de gigantes como McDonald´s, Coca-Cola e Pepsi de reverem suas práticas mercadológicas para crianças menores de 12 anos são o primeiro passo de uma longa caminhada. Se o desafio é grande para as empresas, não deixa de ser maior para os pais. É preciso que eles se conscientizem sobre o impacto de uma rotina voltada para o consumo, muitas vezes promovida dentro da própria família. São brinquedos que desestimulam o livre brincar, que promovem a violência e o sexismo ou que substituem o afeto parental. Alimentos ultraprocessados no lugar de uma refeição pela facilidade de preparo e um celular como recompensa para a falta de tempo ou de paciência com os filhos. As crianças estão observando e irão cobrar essa conta um pouco mais à frente. A responsabilidade é de todos nós. *Daniela Teixeira é mestre em consumo pela Bournemouth University, na Inglaterra (danielateixeira1979@hotmail.com)

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“O dinheiro público acabou”, analisa Gustavo Franco

A política econômica do País está na direção correta, mas sem a intensidade necessária. Essa é a avaliação do ex-presidente do Banco Central Gustavo Franco, que esteve no Recife a convite da Finacap e Guide Investimentos para falar sobre Perspectivas econômicas e reformas em um novo ambiente político. No evento, que teve o apoio da Revista Algomais, o economista falou sobre o Governo Bolsonaro, discorreu sobre a necessidade da injeção de mais recursos privados nos investimentos e respondeu a várias perguntas dos participantes sobre a lenta recuperação da crise que se instalou no País. Como explicar a tímida recuperação da economia mesmo após a aprovação de reformas apontadas pelos economistas como necessárias para a retomada? Para responder a esse questionamento da plateia, Franco falou sobre confiança empresarial e comparou o atual momento político do País com aquele vivido por ele quando era presidente do Banco Central, no governo de Fernando Henrique Cardoso. “O dilema da confiança é o que explica o fato da agenda econômica ser correta, mas pouco eficaz. De alguma maneira não estamos acreditando que vamos levar essas coisas às suas últimas consequências. Talvez a resposta não esteja na economia”, ponderou. De acordo com as últimas estimativas do Ministério da Economia, o PIB de 2019 deve ter um crescimento na ordem de 0,8%. Enquanto isso, o desemprego gira em torno de 12% no Brasil. O economista avalia que o Governo Federal tem feito entregas razoáveis no campo econômico (em referência à aprovação de leis como a da Liberdade Econômica e a Reforma da Previdência). Mas a confiança do mercado não acontece devido à agenda econômica neoliberal não partir do patrocínio do presidente. E para explicar essa conjuntura, recorreu a uma analogia inusitada: “Vemos um casamento de conveniência entre Jair Bolsonaro e o liberalismo econômico. Como todo casamento por conveniência, não é orientado por amor sincero, mas por entregas. Elas têm sido razoáveis, mas não estão sendo o ideal para contemplar a agenda econômica de modernização do Brasil. O presidente não tinha essa pauta como sua, mas ela veio pela via matrimonial. Não está no sangue dele e isso faz com que ela seja conduzida num tom ligeiramente abaixo do ideal”, ilustrou. A situação, na análise de Franco, é diferente daquela dos anos 90, em que FHC (1994-2002) implantou no País uma agenda neoliberal. “Fiz parte de um time muito unido pelo imperativo econômico, que não é o que temos hoje. Não foi o imperativo econômico que elegeu o atual presidente e estruturou a sua agenda”, comparou. Na palestra, uma das críticas do ex-presidente do BC foi para o atual programa de privatizações. Apesar de Paulo Guedes ter afirmado em entrevista ao Valor Econômico do seu interesse em passar para a iniciativa privada todas as estatais brasileiras, o Banco do Brasil, a Caixa Econômica e a Petrobras são algumas das empresas que permanecerão sob comando do Governo Federal, segundo o secretário especial de Desestatização, Desinvestimentos e Mercados, Salim Mattar. O tema ainda conta com a oposição da população. Segundo recente pesquisa da Datafolha, dois em cada três brasileiros (67%) são contrários às privatizações e uma parcela de apenas 25% é a favor da venda. A próxima pauta econômica de Guedes, a reforma tributária, é vista como necessária pelo economista. No entanto, ele avalia que o texto que será aprovado deverá ter um caráter moderado. “Não será a reforma tributária dos sonhos. Há um consenso para a simplificação dos impostos indiretos. Mas essa é a reforma que deveríamos ter feito há 20 anos. Será bem-vinda, é claro. Mas, a segunda, que busca eficiência e equidade, não será feita”, prospecta Gustavo Franco. “Infelizmente as ambições reformistas atuais não são tão grandes, são modestas. Mas tudo o que se conseguir de reforma tributária será bom para o País. Não dá para se queixar de ter sido moderada. Vamos fazê-la para fazer depois uma segunda temporada”, afirmou. INICIATIVA PRIVADA Outro fator que tem atrapalhado a retomada do País é a baixa taxa de investimento privado. Sobre os recursos governamentais que sustentaram o crescimento econômico na última década, o especialista foi taxativo: “o dinheiro público acabou”. Franco criticou, inclusive, os cálculos dos governos estaduais que tentam exibir relatórios positivos de investimentos. “O Estado brasileiro faliu nos três níveis. Alguns Estados chegam a comprometer 80% da sua arrecadação com a folha de pagamento. Ainda acham que vão investir? Não têm a menor chance”, sentenciou. Para ele, o novo ciclo econômico do Brasil precisa passar necessariamente por mais recursos privados do que públicos. “O investimento privado tem que aumentar. O investimento público, no seu conjunto, já foi 7% do PIB na época do milagre econômico e, agora, está abaixo de 0,5% do PIB. O Estado está inchado e doente. Um relatório recente do TCU indicou que das 40 mil obras em andamento no Brasil, 37% estão paradas. Isso indica a incapacidade de execução no setor público”, concluiu.

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Como economizar com os extras de final de ano?

Com a chegada do final de ano, a economia se prepara pra receber o décimo terceiro, serão injetados mais de R$ 214,6 bilhões de reais, pagos a 81 milhões de trabalhadores formais com uma massa salarial média de R$ 2.451,00, representando cerca de 3% do PIB nacional, este ano a população ainda tem a parcela do FGTS que foi liberado. Tudo isso gera uma expectativa positiva quanto aos números do final de ano, segundo o índice Iflux, a quantidade de visitantes nos shoppings cresceu 5,3% em outubro na comparação com o mesmo período do ano passado, e na comparação com setembro deste ano também houve crescimento, de 1,5%. Por outro lado, embora o consumo tenha melhorado, ainda é registrado cerca de 64,7% da população brasileira esta endividada, de acordo com a PEIC - pesquisa de endividamento do consumidor . Segundo o economista e professor da Universo Recife, Edgard Leonardo, o grande problema é que quase 80% dessa dívida é do cartão de crédito, taxa de juros mais alta, seguida do cheque especial. “Esse cenário de endividamento se agrava com as festas de fim de ano que levam à compra de presentes, roupas novas e confraternizações resultando num gasto excessivo para quem já deve”, comenta. De acordo com pesquisa recente, Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), a maioria dos brasileiros não sabem dizer quanto ganham. Cerca de 45% dos entrevistados gastam mais do que o limite do orçamento e 32% admitem deixar de pagar alguma conta para comprar algo que desejam. Considerando aqueles que se endividaram por descontrole ou por conseguirem crédito fácil, 36% disseram que compraram porque se fossem esperar sobrar dinheiro, demorariam para conseguir. Outros 33% quiseram aproveitar as promoções oferecidas pelas lojas, levando-os a contrair gastos extras sem avaliar o orçamento. “O ideal seria que essas pessoas endividadas aproveitassem, não só a entrada do décimo como a do FGTS, e tentassem quitar o endividamento com o cheque especial e o cartão para depois começar o ano organizando as finanças”, explica, acrescentando que o planejamento é a chave do negócio. Outra dica importante para não entrar na inadimplência ou, até mesmo, sair dela é fazer a lista do ingresso de receitas extras como o décimo, gratificações, premiações e abono de férias, para saber se há margem para novas despesas ou se elas são apenas suficientes para quitar as dívidas atuais. Ainda de acordo com o economista, na empolgação do consumismo, típico da época, as pessoas tendem a esquecer que os rendimentos extras só ocorrem nesse período e não o ano inteiro. Portanto, é aconselhável evitar parcelamentos de compras, sobretudo porque o pagamento irá ocorrer nos meses seguintes, onde não mais existirão as rendas extras. Confira as dicas para evitar a inadimplência: 1. não comprar por impulso: antes de comprar, analise se os bens ou serviços são extremamente necessários ou podem esperar uma nova oportunidade, onde certamente os preços estarão mais em conta, tais como: liquidações e saldões; 2. listar o ingresso de receitas: relacione as receitas extras, como décimo terceiro, gratificações, premiações, abono de férias etc. Verifique se há margem para novas despesas ou se elas são apenas suficientes para quitar as atuais; 3. antever 2017: na empolgação do consumismo, típico da época, as pessoas tendem a esquecer que os rendimentos extras só ocorrem nesse período e não o ano inteiro. Portanto, evite parcelamentos de compras, sobretudo porque o pagamento irá ocorrer nos meses seguintes, onde não mais existirão as rendas extras; 4. pesquisar preços: não adquirir o bem planejado na primeira loja, necessariamente. Visite outras concorrentes, principalmente se a compra for à vista; 5. pedir desconto: nessa época, há uma gama de produtos com preços elevados. Solicite descontos. Em alguns casos, esses já são aguardados até por quem comercializa; 6. poupar é fundamental: para começar a construir a independência financeira, comece a investir, em torno de 10% da renda disponível, em aplicações de curta liquidez, como caderneta de poupança

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Aumento dos pagamentos digitais pode gerar R$3,8 bilhões em benefícios no Recife

O aumento do uso de meios eletrônicos de pagamentos no dia a dia das cidades pode trazer inúmeras melhorias para sua economia, incluindo a evolução dos transportes e estabelecimentos comerciais, da segurança pública, da educação financeira e consequente evolução da qualidade de vida das pessoas. Seguindo a metodologia do estudo independente encomendado pela Visa à Roubini ThoughtLab, “Cidades sem dinheiro em espécie: Compreendendo os benefícios dos pagamentos digitais”, a empresa apresenta uma análise dos benefícios que 18 capitais brasileiras juntas registrariam a partir da maior utilização dos pagamentos digitais. Somados, esses benefícios ultrapassariam o valor de cerca de R$125 bilhões* acumulados por ano. As capitais analisadas foram: Aracaju (SE), Belo Horizonte (MG), Brasília (DF), Campo Grande (MS), Cuiabá (MT), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Fortaleza (CE), Goiânia (GO), João Pessoa (PB), Maceió (AL), Natal (RN), Palmas (TO), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA) e São Paulo (SP). Benefícios esses divididos em: • R$24 bilhões* para os consumidores, considerando, entre outros, a economia de tempo entre transações bancárias e no varejo, além de redução de crimes relacionados ao dinheiro em papel; • R$ 54 bilhões* para os estabelecimentos comerciais dos municípios, incluindo, entre outros, economia de tempo durante o processamento de pagamentos, aumento de receita por vendas decorrentes de uma maior base de clientes, tanto nas lojas físicas quanto no ambiente online; • E, por fim, aproximadamente R$ 47 bilhões* para os governos das capitais com o aumento das receitas fiscais, do crescimento econômico, redução de custos operacionais, entre outros. “O aumento do uso dos pagamentos digitais reduz a circulação de grandes quantidades de dinheiro em papel e permite que as cidades alcancem mais rapidamente seu futuro digital, impactando por exemplo, na segurança, com a diminuição de furtos e roubos a estabelecimentos comerciais e a elevar o crescimento econômico, aumentando o nível de emprego, interferindo na alta de salários e na produtividade dos trabalhadores”, ressalta Fernando Teles, country manager da Visa. “Desde 2018, a Visa e seus parceiros têm promovido o programa Cidades do Futuro, que tem como objetivo incentivar a migração dos pagamentos digitais em cidades que ainda predomina o uso do dinheiro em papel, reforçando esses benefícios. Já participam diretamente 200 municípios brasileiros,” completa Teles. Este estudo exclusivo quantifica os potenciais benefícios experimentados pelas cidades que migram para um nível elevado de uso de pagamentos digitais – atingido quando o índice de uso de pagamentos digitais de toda a população de uma cidade se iguala ao dos 10% de usuários que mais utilizam esse tipo de pagamento. Ou seja, o estudo não prevê a eliminação total do dinheiro em espécie. Mas quantifica os potenciais benefícios e custos do aumento do uso dos pagamentos digitais. Para acessar o estudo completo, clique aqui. Com base na metodologia aplicada do estudo, confira abaixo a lista com os benefícios de cada uma das 18 capitais brasileiras estudadas: Aracaju (SE) R$1,3 bilhão* Belo Horizonte (MG) R$ 7 bilhões* Brasília (DF) R$8,3 bilhões* Campo Grande (MS) R$1,7 bilhão* Cuiabá (MT) R$1,6 bilhão* Curitiba (PR) R$ 6,2 bilhões* Florianópolis (SC) R$1,4 bilhão* Fortaleza (CE) R$ 4,9 bilhões* Goiânia (GO) R$3,7 bilhões* João Pessoa (PB) R$1,5 bilhão* Maceió (AL) R$1,7 bilhão* Natal (RN) R$1,7 bilhão* Palmas (TO) R$608 milhões* Porto Alegre (RS) R$5,4 bilhões* Recife (PE) R$3,8 bilhões* Rio de Janeiro (RJ) R$24 bilhões* Salvador (BA) R$4,9 bilhões* São Paulo (SP) R$45 bilhões*

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AD Diper investe R$ 1 milhão em programa de promoção da inovação

As empresas instaladas em Pernambuco terão uma oportunidade de receber em seu negócio um time de especialistas em tecnologia e inovação, com a missão de ajudar a resolver antigos desafios e aumentar a sua competitividade no mercado. É com este objetivo que nasce o Programa Desenvolve.AI!, executado pela Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (AD Diper), empresa vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado. Em parceria com especialistas do Núcleo de Gestão do Porto Digital (NGPD), Softex e diversos outros atores do setor, será realizada uma imersão nas corporações, analisando sua cadeia produtiva e identificando desafios. Também devem promover pontes com as empresas de tecnologia, grupos de pesquisa e startups para que estas proponham soluções. Para a execução deste ciclo, a AD Diper investirá R$ 1 milhão na contratação de ações de diagnóstico e apontamentos de possíveis soluções para a iniciativa privada, por meio de um corpo técnico multidisciplinar e de consultores especializados. Todo estudo será realizado por meio da equipe do Núcleo de Gestão do Porto Digital (NGPD). A intenção é que, para cada R$ 1 investido pela agência, seja alavancado, no mínimo, R$ 3 em soluções inovadoras. Tudo por meio dos contratos junto aos centros de pesquisa, para o desenvolvimento de produtos tecnológicos. Isso ajudará tanto as empresas do estado na habilitação e transformação digital de seus negócios, como fomentará e dará sustentabilidade para uma série de novas empresas. Além disso, o programa chega para contribuir para a melhoria, a diversidade e o fomento de novas soluções disponibilizadas pelos diversos atores que compõem o setor de inovação em Pernambuco. O Desenvolve.AI! complementa o esforço iniciado pelo Inovar-PE, em prol da inovação no estado de Pernambuco. O fundo, criado em 2014, exige uma contrapartida sobre uma fração (0,1% a 0,5%) dos incentivos fiscais concedidos através do PRODEPE, do PROIND e do PRODEAUTO para que sejam investidas em iniciativas de P&D&I (pesquisa, desenvolvimento e inovação). Entre os exemplos, estariam o aparelhamento de laboratórios, contratação de mestres e doutores, financiamento de grupos de pesquisa, desenvolvimento e customização de encomendas tecnológicas, entre outras iniciativas. O presidente da AD Diper, Roberto Abreu e Lima, reforça a importância de se abrir caminho para um movimento de industrialização 4.0. “O programa desenvolverá tanto as empresas na habilitação e na transformação digital para a oxigenação dos seus negócios, como fomentará e trará oportunidades para uma série de empresas tecnológicas, povoando qualitativamente o ecossistema de inovação em Pernambuco”, comemora. De acordo com o secretário de Desenvolvimento Econômico, Bruno Schwambach, o governo trabalha o conceito de "Inovação Objetiva", focando em soluções que tragam resultados práticos, conectados com as necessidades do mundo real. "O Governo de Pernambuco, mais uma vez, sai na frente em busca do fortalecimento da economia do nosso estado. O Desenvolve.AI! chega para apresentar ferramentas tecnológicas voltadas para a competitividade da nossa indústria e assim ajudar seus setores na transição para uma cultura de inovação em tempos de transformação digital". O Desenvolve.AI! será dividido em duas etapas: na primeira fase, serão identificadas as empresas dispostas a aderir ao programa para, em seguida, ajudá-las a entender onde estão seus desafios e os possíveis pontos de entrada para as melhorias. Em paralelo, serão mapeadas as soluções existentes ou em desenvolvimento dentro das startups, grupos de pesquisa e empresas tecnológicas, em conjunto com os Institutos de Ciência e Tecnologia – ICTs que tiverem a estrutura de laboratório e equipe de mentoria mais adequadas para a criação, desenvolvimento e customização dessas encomendas. A segunda fase consiste na contratação e validação da encomenda tecnológica junto ao Inovar-PE, para só então haver a contratação para o desenvolvimento de um MVP (sigla em inglês que quer dizer “Produto Minimamente Viável”), onde a empresa contratante poderá testar e confirmar a serventia para o melhoramento do seu processo, produto ou pesquisa. Após a seleção desses pré-produtos escolhidos, as empresas investirão o restante da sua contrapartida em pesquisa e desenvolvimento, conforme preconiza a legislação do Inovar-PE.  

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Geração e consumo de energia limpa marcam alavancada no País

O uso de energia solar no Brasil registrou aumento superior a 500%, em pouco mais de dois anos. O levantamento é da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), e mostra que a instalação de painéis para a captação saltou de 7,4 mil para mais de 50 mil unidades. O cenário promissor é uma realidade em Pernambuco, considerado um dos principais polos do segmento. A geração fotovoltaica, que também representa redução de custos ao consumidor, é a aposta da Enercom Renováveis. A empresa, com sede no Recife, possui atuação no cenário nacional e projetos que superam a marca de 2 gigawatts. O alvo está em um mercado que não para de crescer. A Enercom Renováveis foi a única a conseguir emplacar um projeto de geração de energia para Pernambuco, no recente leilão nacional do setor, considerado o mais disputado da história. Trata-se da Usina Solar Luiz Gonzaga II, em fase de instalação no município de Terra Nova, localizado a 600 Km da Capital. A área compreende 30 MWp de potência, em uma extensão de 100 hectares. Conforme registro, a energia produzida é capaz de abastecer uma cidade com mais de 100 mil habitantes. O grupo surgiu, em meados de 2013 e, em apenas dois anos, já havia dobrado a sua carteira de clientes e o potencial energético. Os investimentos no Estado assinalam R$ 480 milhões. O cenário é promissor. As fontes de energias renováveis devem prosperar ainda mais no Brasil, acompanhando o ritmo do crescimento econômico. A projeção para os próximos 20 anos é de que cerca de 50% da energia do país virá de fontes limpas. Conforme estudo de mercado global da companhia de petróleo britânica BP, o consumo geral de energia no país deve crescer em 60%, acelerando a corrida por outras origens de recursos. Segundo Manoel Lira, um dos diretores da Enercom, o alto custo da energia elétrica no país e os preços mais competitivos dos equipamentos explicam o aumento da procura por fontes limpas e sustentáveis. “O consumidor consegue ter a liberdade no processo de escolha, adquirindo o controle efetivo das despesas. Além disso, vale ressaltar a preocupação com o meio ambiente e a garantia de um investimento durável”, ressalta, lembrando que os painéis contam com baixa manutenção e um amplo tempo de vida útil. As novas operações sinalizam investimentos na ordem de R$ 120 milhões, além da criação de cerca de 500 empregos diretos e outras dezenas de indiretos, beneficiando o Sertão do Estado. A Enercom, que já detém o Parque Solar Salgueiro, com 112 MWp e aporte de R$ 360 milhões, instalado no mesmo município, segue com foco na ampliação no mercado solar e eólico. A previsão de início da geração assinala o fim do primeiro semestre de 2020. “O cenário já está consolidado para os próximos leilões, concorrendo nos segmentos de mercado livre e regulado”, reforça o sócio Gustavo Perazzo. Integrando o time estão profissionais de diversas áreas, com experiências em gestão e estruturação corporativa, focados também no planejamento estratégico e análise de viabilidade econômica e financeira para novos projetos. A expertise passa pela prospecção, avaliação, desenvolvimento e implantação de centrais de geração. O diferencial está na responsabilidade ambiental, sendo uma fonte renovável, sem o lançamento de substâncias poluentes no ecossistema. -Comercialização O grupo empresarial também conta com a Livre Comercializadora, voltado a negociar operações estruturadas de compra e venda de energia. A finalidade é de oferecer a escolha ampla e aberta para preços, indexação e prazos para a potência adquirida. A opção assegura, entre outros pontos, a previsibilidade de custos e a rentabilidade nos negócios.

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Procon Recife divulga pesquisa de preços e dá dicas para o Black Friday

O Procon Recife alerta os consumidores para a manipulação de preços na maior liquidação anual de produtos, a Black Friday, que será realizada nesta sexta-feira, 29. Para ajudar a população a fazer escolhas mais conscientes, o órgão realizou quatro pesquisas de preços desde 1º de outubro em (clique aqui/anexo) para averiguar se as lojas irão se valer de manipulações sobre os valores dos produtos e dá dicas para o consumidor evitar as armadilhas das promoções. Durante a Bkack Friday, as as lojas participantes - físicas e online - oferecem descontos que podem chegar até 80% do valor original, o que aumenta o volume das vendas e, em consequência, o número de problemas e reclamações. É preciso, portanto, observar se o preço está realmente abaixo do que vinha sendo praticado. "O consumidor deve ficar atento se a oferta tem um preço extremamente baixo" alerta a presidente do Procon Recife, Ana Paula Jardim. A dica é pesquisar o preço, as condições e as especificações do produto. Caso o consumidor encontre alguma irregularidade, ele deve denunciar a fraude junto ao Procon Recife, por meio das redes sociais - instagran e facebook -, pelo email procon@recife.pe.gov.br e por meio do número 0800 281 1311. O órgão também terá equipes de fiscalização e de plantão, das 8 as 18h, por qualquer um desses canais citados. Confira as dicas do Procon Recife: ·Evite clicar em links e ofertas recebidas por e-mail ou redes sociais de preferência digite o endereço do site. ·Use o computador com programa de antivírus, rede de conexões seguras e acesse sites confiáveis em ambientes protegidos. ·Fique vigilante em relação ao sistema de segurança oferecido pela loja virtual. ·Evite compras que só aceitam pagamentos em boleto bancário. É preciso desconfiar de quem apenas vende por essa modalidade nas compras a distância. ·O consumidor que adquire produtos em loja on-line, por telefone ou catálogo tem o chamado direito de arrependimento.

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Grupo universitário lança edital para contratação de professores

Estão abertas as inscrições para o processo seletivo de docentes do grupo Ser Educacional, mantenedor das marcas Uninassau, Uninabuco, Unama, Univeritas E Univeritas/UNG. Os interessados em participar da seleção deverão enviar Currículo Lattes atualizado e as devidas comprovações de titulação por e-mail até o dia 9 de dezembro. O processo visa preencher vagas em diversos cursos na modalidade de Ensino a Distância (EAD). Os candidatos deverão ter título de doutor ou mestre, disponibilidade para atividades presenciais semanais na sede do EAD (Recife – Trianon), na Universidade UNG (Guarulhos – Centro) ou na UNAMA (Belém – Alcindo Cacela) e pós-graduação específica na área da disciplina. Os currículos recebidos e armazenados no banco de dados da Instituição, podendo ser utilizado até abril de 2020. Os candidatos selecionados serão submetidos a uma entrevista, uma avaliação escrita e uma avaliação didático-pedagógica, que constará de uma web conferência expositiva com duração de 20 minutos. Para participar da seleção, é necessário enviar um e-mail com o currículo lattes atualizado e os títulos para o e-mail correspondente à coordenação do curso desejado. Os endereços e outras informações sobre as vagas estão disponíveis no edital.

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Painel aborda caminhos para o equilíbrio financeiro

Tiago Monteiro, coordenador da escola de negócios Cedepe Business School, vai realizar hoje (28) em conjunto com o personal financeiro Leandro Trajano o painel “Educação financeira: de devedor a investidor”. O encontro tem como objetivo abordar os primeiros passos na criação de condições favoráveis para o estabelecimento de uma saúde econômica em curto, médio e longo prazo para pessoas físicas e famílias. O painel é gratuito começa às 19h. Por meio de uma abordagem dinâmica e interativa com os participantes, os dois especialistas irão abordar temas como comportamento financeiro, táticas para evitar gastos exagerados, criação de hábitos financeiros mais saudáveis e dicas de investimentos, entre outros assuntos. “Nesta época de final de ano é normal ter muitos gastos com compras de Natal, férias, IPVA, IPTU, matrícula de escola e faculdade. Vamos mostrar como é possível equilibrar as despesas obrigatórias sem abrir mão dos prazeres”, afirma Tiago. Serviço – Painel “Educação financeira: de devedor a investidor” Data: 28/11 Horário: 19h Local: Livraria Jaqueira. Rua Antenor Navarro, nº 138 – Bairro da Jaqueira. Inscrições: https://www.sympla.com.br/educacao-financeira-de-devedor-a-investidor__726752

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