Arquivos Economia - Página 331 De 396 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Economia

Cerca de 80 mil novas vagas de estágio serão abertas no País até março de 2019

Entre janeiro e outubro de 2018, a abertura de vagas de estágio cresceu 14,5% no País em relação ao mesmo período do ano passado. Os dados são do Centro Integração Empresa-Escola (CIEE), que projeta 80 mil novas vagas de estágio ofertadas entre dezembro de 2018 e março de 2019. O crescimento é bem-vindo pelos estudantes, já que desde 2015 as vagas de estágio estavam em queda. “Quando as empresas pensam em aumentar seus quadros, querem pessoas que contribuam para seu crescimento e desenvolvimento. Enxergam nos estagiários profissionais interessados, dispostos, com vontade de aprender e crescer”, avalia o professor Ademir Bueno, do curso de Administração do Centro Universitário Internacional Uninter. Bueno defende que o estudante passe por vários programas de estágio ao longo da formação e, assim, conheça diversas áreas de atuação. Dessa forma, posteriormente, terá melhores condições para escolher a que mais se adequar ao seu perfil. “Colocar em prática o que se está aprendendo só contribui para a solidificação da aprendizagem, para não se limitar à visão acadêmica, tudo isso enquanto tem uma remuneração”, explica. Dicas para quem busca uma vaga Os estudantes que estão atrás de seu espaço no mercado de trabalho devem estar dispostos a enviar muitos currículos e a preencher formulários eletrônicos – tanto de organizações especializadas em estágio quanto das companhias em que têm interesse em estagiar. Outra dica é manter seus contatos atualizados e investir no networking, já que muitas vagas são divulgadas nas redes sociais. Bueno também recomenda “fazer o dever de casa”, ou seja, lembrar que os conhecimentos adquiridos no curso podem auxiliar no estágio. Se chamado para entrevistas ou processos seletivos, é preciso estar sempre atento para não cometer erros simples. “É essencial apresentar uma comunicação assertiva, demonstrando que pode contribuir para que a empresa avance e alcance seus objetivos”, finaliza.

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Maioria dos consumidores deve usar 13º salário para quitar dívidas

Pesquisa Hábitos de Consumo de Natal e Fim de Ano revela que 79% dos consumidores entrevistados pela Boa Vista, entre os mais de 1.300 entrevistados em todo o Brasil, disseram que receberão o 13º salário este ano. Destes, 45% informaram que usarão esta renda extra para quitar dívidas (eram 37% em 2017). 21% alegaram que conseguirão poupar o 13º. E 19% que guardarão para pagar as contas de início de ano, como IPVA, IPTU, matrícula e material escolar. Ainda dos que receberão o 13º salário, 6% disseram que usarão a renda a mais para viajar. 3% para comprar produtos da ceia de Natal. Outros 6% dividirão o uso do 13º salário para comprar móveis e eletrodomésticos, roupas e acessórios ou presentes. 1% informou que irá comprar eletroeletrônicos. Dos que irão poupar, 26% pretendem guardar pouco mais de metade ou todo o dinheiro. No ano passado eram 32% os que afirmaram que guardariam todo ou metade da renda extra. Os que devem guardar entre 30% e 50% do 13º são 18% (eram 14% em 2017). E 19% devem poupar até 30% (contra 21% no ano passado). Por outro lado, a pesquisa identificou que 37% dos consumidores que receberão o 13º salário não conseguirão poupar (contra 33% em 2017). Gastos com alimentação (supermercado e alimentação fora de casa) foram o que mais pesaram para o consumidor em 2018, com 27% das menções. Em 2º lugar foram os gastos com combustíveis, com 23% das menções (eram 17% em 2017) e em 3º os gastos com energia elétrica. A tabela contém a relação completa dos itens que mais pesaram no bolso dos brasileiros. Fonte: Boa Vista Para economizar, 33% dos consumidores tentaram reduzir os gastos com lazer ao longo do ano de 2018, constatou a pesquisa da Boa Vista. 27% mudaram os hábitos com alimentação. 10% reduziram o consumo de energia elétrica. Outros 10% com TV paga, telefone fixo, celular e Internet. 8% com combustível e 3% com moradia (aluguel e condomínio). 32% alegaram que não irão comprar presentes neste Natal e Fim de Ano porque estão endividados. O desemprego é o segundo motivo, com 21% das menções. 16% porque não comemoram a data e 13% porque priorizarão outras despesas (casa, escola, médico, etc). Cenário atual X cenário futuro Assim como na pesquisa anterior, a maioria (79%) ainda avalia a economia brasileira como pior hoje, na comparação ao mesmo período do ano passado. Dos que consideram a situação econômica melhor são 12% dos entrevistados. Para 58% dos consumidores o poder de compra e a renda familiar diminuíram em 2018 na comparação ao ano anterior. Se forem considerados mais aqueles que informaram que a situação está igual, este percentual passa para 79%. 92% dos consumidores esperam que a vida financeira esteja melhor no fim de 2019. Em 2017, eram 88% que tinham essa expectativa com relação a 2018. Metodologia Pouco mais de 1.300 consumidores participaram da pesquisa Hábitos de Consumo de Natal e Fim de Ano 2018, da Boa Vista, realizada entre os dias 18 de outubro a 11 de novembro. A leitura dos resultados deve considerar 3% de margem de erro e grau de confiança de 95%.

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PE: Corte nos recursos de Senai e Sesi fecharia 27 mil vagas para jovens e trabalhadores

A “facada” prometida pelo futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, nos recursos do Sistema S teria efeitos “devastadores” sobre programas de educação técnica e serviços de saúde prestados à população da região Nordeste do país que beneficiam, principalmente, jovens e trabalhadores de baixa renda. No caso do SESI e do SENAI, quase 230 mil estudantes ficariam sem opção de cursos de formação profissional com o possível fechamento de 54 escolas e demissões de cerca de 3,3 mil trabalhadores das instituições nos estados da região Nordeste do país. O próximo governo não divulgou plano para substituir os serviços das entidades para a população, como alternativa aos prováveis cortes orçamentários do Sistema S. “A proposta de cortes no Sistema S teria efeitos devastadores sobre instituições que funcionam e prestam serviços essenciais para jovens e trabalhadores brasileiros. Além de acabar com empregos de educadores, técnicos, especialistas e pesquisadores, se forem feitos, os cortes prejudicarão a educação, pesarão sobre a saúde e afetarão a economia do país como um todo”, explica o diretor-geral do SENAI e diretor-superintendente do SESI, Rafael Lucchesi. Danos em Pernambuco No estado, o impacto do corte prometido pode comprometer até 30% dos recursos do SENAI e acabar com mais de 24 mil vagas de cursos técnicos profissionais por ano, no estado. Além disso, o corte orçamentário no Sistema S deve promover o possível fechamento de cinco escolas da instituição de formação profissional dos pernambucanos. No SESI, mais de 3,2 mil estudantes do ensino básico e de educação de jovens e adultos podem perder a oportunidade de estudar por que cinco escolas da educação básica da instituição podem ser fechadas no estado. Além disso, o desemprego deve aumentar em Pernambuco por que os cortes orçamentários no Sistema S, prometidos pelo próximo governo, vão influenciar diretamente na demissão de mais de 560 funcionários do SENAI e SESI pernambucanos. Na prática, o impacto será sentido por todos. No caso de jovens e trabalhadores, os cortes afetariam a principal rede de preparo e qualificação para o mercado de trabalho, com reflexos na capacidade da população de acompanhar a evolução tecnológica das empresas e até de conseguir o primeiro emprego. “A formação profissional e a capacitação técnica de qualidade aumentam a empregabilidade do trabalhador e, para o jovem, é um importante diferencial para conquistar o primeiro emprego, numa faixa etária em que o desemprego é ainda mais grave que na média. O SENAI prepara uma parcela importante da população para que tenha uma profissão, e alcança e beneficia jovens e trabalhadores que não teriam as mesmas oportunidades pelo sistema educacional”, lembra Rafael Lucchesi. Impactos Nacionais Com 2,3 milhões jovens matriculados, o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) é a principal responsável pela formação técnica e profissional de jovens e trabalhadores brasileiros para vários setores da indústria. Os cursos, dos quais 70% são gratuitos, são oferecidas em 541 escolas em todos os estados e no Distrito Federal. Segundo cálculos do SENAI, 162 delas fechariam as portas com os eventuais cortes. Responsável pelos programas de saúde e segurança do trabalhador na indústria, o Serviço Social da Indústria (SESI) também tem uma rede de escolas de que beneficia 1,2 milhão de jovens com educação básica, principalmente de famílias de trabalhadores da indústria. Além disso, oferece cursos de reforço educacional para adultos com baixa escolaridade, serviço essencial uma vez que muitos dos trabalhadores da indústria não têm a educação básica completa ou capacitação profissional. O SESI calcula que os cortes levariam ao fechamento de 155 escolas, com perda de quase meio milhão de vagas para jovens no ensino básico e no reforço educacional de adultos com baixa escolaridade. Na prestação de serviços de saúde a trabalhadores, que inclui desde a oferta gratuita de vacinas e exames de mamografia para trabalhadoras, a previsão é de que 1,2 milhão de pessoas ficariam sem o atendimento, tendo de buscar os serviços na rede pública ou custeá-los na rede particular. “São milhões de exames médicos, consultas, vacinas aplicadas, além de atendimento médico e acompanhamento nutricional oferecidos pelo SESI para os trabalhadores da indústria. Na prática, esse é um trabalho essencial, que tira uma milhares de pessoas da fila assistencial e contribui para reduzir a pressão sobre os serviços da rede pública, que não tem dado conta de atender a população de forma satisfatória”, ressalta o diretor-geral do SENAI e diretor-superintendente do SESI. Os serviços prestados pelo SESI e pelo SENAI contam com altas taxas de aprovação entre a população que conhece o seu trabalho. Segundo pesquisa do Ibope, divulgada em dezembro, a excelência na atuação do SENAI é reconhecida por 94% dos entrevistados e a do SESI, por 93% das pessoas ouvidas. (Por Paulo Henrique Gomes - Da Agência Rádio Mais)

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Suape em busca de investimentos e parcerias

O crescimento de Pernambuco na última década passou por Suape e a sua retomada também depende do dinamismo desse complexo portuário industrial. Não por acaso, ele é um dos principais objetos de investigação da Pesquisa Empresas & Empresários (E&E), que analisa como as organizações estão superando a crise. A E&E é realizada pela TGI Consultoria em Gestão e pelo INTG, com patrocínio do Governo de Pernambuco. A busca de novos investimentos de infraestrutura e de novas empresas para o complexo estão entre as estratégias adotadas pelo presidente de Suape, Carlos do Rêgo Vilar, para garantir a competitividade do polo. A aceleração da vinda de investimentos, no entanto, aguarda a devolução da autonomia dos portos perdida com a Lei 12.815/2013, que federalizou a gestão do terminal portuário, aprovada ainda na gestão Dilma Rousseff e mantida durante o governo de Michel Temer. “Qualquer que fosse o resultado da eleição, eu tinha certeza que haveria essa descentralização", assegura Vilar. Ela aponta que a lei paralisou vários investimentos. Mesmo com essas limitações e com os efeitos da crise econômica do País, a gestão do complexo conseguiu algumas conquistas. Uma delas foi a autorização para a Agrovia do Nordeste (terminal de açúcar localizado no porto) poder movimentar outros tipos de cargas. “Isso é muito importante para diversificarmos a movimentação”, afirma o presidente. Recentemente foram realizadas também audiências públicas pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários para tratar dos processos de licitação do Terminal de Veículos e do segundo Terminal de Contêineres (Tecon II). A expectativa dos diretores do complexo é que esses dois projetos sejam licitados no início do próximo ano, com investimento previsto de R$ 1,2 bilhão. Outra grande expectativa para Suape é o Leilão de Energia do Ministério de Minas e Energia, que acontecerá neste mês. Há três grandes projetos de usinas térmicas a gás natural para Suape concorrendo. Tratam-se de investimentos bilionários. Apenas a CH4 Energia pretende realizar um aporte de R$ 4,5 bilhões numa planta com previsão para operar em 2024. As empresas Gasen e CHPK Energia também concorrerão ao leilão. Vilar tem expectativa que dois desses projetos sejam concretizados. CHINESES Investidores chineses também estão de olho nas oportunidades em Suape. No final de setembro aconteceu o Encontro de Negócios Brasil-China em Suape, promovido pelo consulado geral chinês no Recife, que trouxe para Pernambuco 22 empresários do país oriental. Vilar afirma que eles poderão investir no Terminal de Minérios no porto. Há pouco mais de um ano a China Communications Construction Company (CCCC), gigante nos investimentos de infraestrutura, tem realizado estudos e negociações em ferrovias no País, envolvendo também a conclusão da Transnordestina. A parceria com os chineses tornou-se ainda mais necessária após a decisão da Transnordestina Logística S.A., empresa que controla a ferrovia, de priorizar as conclusões da obra no trecho entre a jazida de minérios de Paulistana (PI) para o Porto de Pecém (CE), que seria concluída em 2020, em detrimento da ligação com Suape, prevista para 2027. A saída, segundo Vilar, seria transformar Suape em um Terminal de Uso Privado (TUP), que reduziria a burocracia, ao dispensar o processo de licitação da obra (como ocorre com o porto cearense), abrindo espaço para investimentos da China. "Os chineses trabalham numa nova Rota da Seda, onde pretendem integrar 65 países, investindo na construção de canais logísticos no mundo inteiro. O Brasil está incluído nesse programa”, explica Vilar. O presidente do complexo destacou ainda que há interesse de um banco chinês no financiamento de projetos de energia limpa, além de máquinas e equipamentos portuários. Outra articulação recente foi a assinatura de um termo de cooperação com o Porto de Koper, na Eslovênia, considerado a porta de entrada para a região dos Bálcãs. O acordo tem a proposta de criar um hub no Nordeste, a partir de Suape, e outro na Europa Central, utilizando como base o porto esloveno. Mesmo com o cenário de crise no País, Suape segue em crescimento. O último balanço fechado até a conclusão da reportagem é que a movimentação de cargas entre janeiro e setembro somou 17,4 milhões de toneladas. O desempenho representa um crescimento de 3,7% em relação ao mesmo período do ano passado. *Por Rafael Dantas, repórter da Algomais (rafael@algomais.com)

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Clínica SiM abre seleção para Fiscal de Unidade

A Clínica SiM está com vaga aberta para o cargo de Fiscal de Unidade, em sua unidade de Prazeres, Jaboatão dos Guararapes. Para participar da seleção, o candidato deve acessar o link https://jobs.kenoby.com/clinicasim e cadastrar o currículo até do dia 24 de dezembro. Os candidatos devem ter ensino médio e experiência na área. Para a vaga, a clínica oferece vale transporte, vale alimentação, plano de saúde, entre outros benefícios. A unidade de Prazeres, inaugurada este mês de dezembro, conta com atendimento de qualidade com seis especialidades clínicas, além de serviços odontológicos e exames clínicos e laboratoriais. A maior plataforma de acesso à saúde do Nordeste já possui uma unidade na Boa Vista e outra no Shopping Tacaruna. Serviço: PRAZERES Onde: Av. Agamenon Magalhães, 170, CEP: 54310-420. Prazeres, Jaboatão dos Guararapes. Quando: De segunda a sexta, das 7h às 16h; aos sábados, 7h às 12h Telefones: (81) 4042.9660 Site: www.clinicasim.com Instagram: @clinica.sim Facebook: /clinicasim BOA VISTA Onde: Avenida Conde da Boa Vista, 710 Quando: De segunda a sexta, das 6h às 17h; aos sábados, 6h às 12h Telefones: (81) 4042.9660 SHOPPING TACARUNA Onde: Av. Gov. Agamenon Magalhães, nº 153, Santo Amaro Quando: De segunda a sábado, das 6h30 às 22h; aos domingos, 12h às 20h Telefones: (81) 4042-9660

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Movimento do comércio avança 0,1% em novembro, diz Boa Vista

O Indicador Movimento do Comércio, que acompanha o desempenho das vendas no varejo em todo o Brasil, subiu 0,1% em novembro na avaliação mensal dessazonalizada, de acordo com os dados apurados pela Boa Vista. No acumulado em 12 meses, avançou 2,4% (dezembro de 2017 até novembro de 2018 frente ao mesmo período do ano anterior). Já na avaliação contra novembro do ano anterior o varejo cresceu 1,1%. O desempenho recente do indicador mostra um ritmo tímido de recuperação do varejo. Fatores como alto nível de desocupação e lenta melhora da atividade têm contribuído para diminuição do consumo em um momento de grande incerteza e queda da confiança. Com poucos sinais de melhora no cenário econômico, espera-se que o varejo siga em marcha lenta até o final do ano. Setores Na análise mensal, dentre os principais setores, o setor de “Móveis e Eletrodomésticos” apresentou estabilidade em novembro, descontados os efeitos sazonais. Nos dados sem ajuste sazonal, a variação acumulada em 12 meses foi de 3,2%. A categoria de “Tecidos, Vestuários e Calçados” cresceu 0,4% no mês, expurgados os efeitos sazonais. Na comparação da série sazonal, nos dados acumulados em 12 meses houve queda de 0,7%. A atividade do setor de “Supermercados, Alimentos e Bebidas” registrou aumento de 0,2% na série dessazonalizada. Na série sem ajuste, a variação acumulada subiu 3,0%. Por fim, o segmento de “Combustíveis e Lubrificantes” subiu 0,2% em outubro considerando dados dessazonalizados, enquanto na série sem ajuste, a variação acumulada em 12 meses avançou 1,1%. Abaixo a tabela contemplando os valores mencionados. Metodologia O indicador Movimento do Comércio é elaborado a partir da quantidade de consultas à base de dados da Boa Vista, por empresas do setor varejista. As séries têm como ano base a média de 2011 = 100, e passam por ajuste sazonal para avaliação da variação mensal. A partir de janeiro de 2014, houve atualização dos fatores sazonais e reelaboração das séries dessazonalizadas, utilizando o filtro sazonal X-12 ARIMA, disponibilizado pelo US Census Bureau.

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Conab revela produção recorde de café em 2018 com 61,7 milhões de sacas

A produção de café para a safra de 2018 é de 61,7 milhões de sacas beneficiadas, um crescimento de 37% em relação ao ano anterior. Esta é a maior colheita registrada na série histórica do grão, superando em cerca de 10 milhões de sacas o melhor desempenho registrado em 2016. O dado consta no 4º Levantamento da Safra 2018, divulgado nesta terça-feira (18), pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O bom resultado deve-se às condições climáticas favoráveis, proporcionando boas floradas, à melhoria do pacote tecnológico, com o uso de variedades mais produtivas como as plantas clonais em Rondônia e Mato Grosso, além da bienalidade positiva, sobretudo em lavouras da espécie arábica. A quantidade total engloba o café arábica e o conilon. Com relação ao arábica, a produção estimada é de 47,5 milhões de sacas, ou seja, um acréscimo de 38,6%. Já a quantidade de conilon deverá chegar a 14,2 milhões de sacas, com aumento de 32,2%. Os números confirmam o Brasil na posição de maior produtor de café no mundo. O estado de Minas Gerais registra uma colheita de 32,97 milhões de sacas de arábica e 390,3 mil sacas de conilon. No estado, que possui os maiores números do país, destaca-se a região do cerrado mineiro que apresentou uma produção 95% superior ao ano passado, devido ao aumento de área e produtividade, bem como o norte de Minas, que mesmo com queda na área de plantio, a colheita é 22,7% superior à de 2017. Já o Espírito Santo registra aumento de 52% na produção do conilon, chegando a uma colheita de aproximadamente 9 milhões de sacas. O estado capixaba ainda registra uma produção de 4,7 milhões de sacas de arábica, mantendo-se como o segundo maior produtor da cultura. A área total, que engloba os cafezais em formação e em produção em todo o país, ficou em 2,16 milhões de hectares, o que representa uma queda de 2,2% se comparada com a safra anterior. Essa redução deve-se principalmente a campos em formação, que saiu de 344,8 mil hectares em 2017 para 294,1 mil hectares neste ano, uma vez que a área em produção se manteve estável, na ordem de 1,8 milhão de hectares.

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9,3 milhões de brasileiros devem ir às compras de Natal na última hora, estimam CNDL/SPC Brasil

Faltando apenas uma semana para o Natal, alguns consumidores brasileiros não perdem o velho costume de deixar tudo para a última hora. Dados apurados em todas as capitais pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) estimam que 9,3 milhões de pessoas pretendem realizar as compras de Natal apenas nesta semana que antecede a comemoração, o que representa 8% dos consumidores que têm a intenção de presentear alguém neste fim de ano. O percentual é similar com o observado no Natal do ano passado, que estava em 9%. Entre os que postergaram as compras natalinas para a última hora, a principal justificativa é a espera por promoções relâmpagos (55%) que podem ajudar a economizar na aquisição de presentes. Outros 22% estão aguardando o pagamento da segunda parcela do 13º salário, enquanto 14% alegam falta de tempo para procurar todos os presentes da lista. Há ainda 14% de entrevistados que admitem falta de organização e 5% que culpam a preguiça de fazer compras, deixando a tarefa para o limite da data comemorativa. A pesquisa também mostra que apenas 2% dos entrevistados vão adiar as compras natalinas para janeiro de 2019, preferindo aproveitar as liquidações de início de ano. Na avaliação da economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, deixar as compras de Natal para a última hora é uma atitude equivocada para quem pretende economizar. "É uma ilusão esperar que as lojas venham a oferecer grandes promoções faltando poucos dias para o Natal. As liquidações mais vantajosas costumam ocorrer após a virada do ano. Se o consumidor deixa para comprar muito em cima da hora, acaba não tendo tempo para pesquisar preços em diferentes lojas ou encontrar opções de produtos mais baratas. Além disso, com as lojas cheias, os produtos mais baratos acabam mais cedo nos estoques. Há o risco de o consumidor não encontrar o presente desejado e ter que optar por algo mais caro, comprometendo o orçamento”, alerta a economista. Segundo o educador financeiro do SPC Brasil, José Vignoli, na pressa para garantir todos os itens da lista e não deixar ninguém sem presente, o consumidor acaba dando menos importância aos detalhes, cedendo às compras impulsivas. “A pressa é inimiga do planejamento. O ideal é fazer uma lista de todos os presenteados e fixar um valor do quanto se pode gastar. Dessa forma, não há perigo de exceder o valor com a compra de outros presentes que não estavam previstos. Sem falar no estresse ocasionado pelas longas filas nos caixas, aglomeração de pessoas nos centros de compras e pela dificuldade para encontrar vaga nos estacionamentos, fatores que somados tiram a disposição das pessoas em pesquisarem preços com calma”, adverte Vignoli. 54% dos consumidores vão comprar presentes para si no Natal. Adquirir algo que precisa e se recompensar pelo trabalho durante o ano são principais razões A pesquisa também mostra que neste ano, mais brasileiros devem se auto presentear. Na comparação com 2017, passou de 47% para 54% o percentual de consumidores que devem comprar presentes para si, comportamento ainda mais comum considerando as mulheres (59%). Entre as principais razões estão a oportunidade de aproveitarem o Natal para comprar algo que estão precisando (52%) e o sentimento de merecimento (33%) após um ano de muito trabalho. Cada entrevistado deve comprar, em média, dois presentes para si, totalizando um gasto de R$ 168,39, em média, por item. Os presentes mais buscados devem ser as roupas (59%), calçados (35%), perfumes ou cosméticos (23%), smartphones (15%) e acessórios, como bijuterias, cintos e bolsas (12%). Eletrônicos e eletrodomésticos aparecem com 6% cada. Para a economista Marcela Kawauti, o consumidor precisa ficar atento para não ceder ao apelo emocional da data e acabar passando da conta nos gastos. “O Natal, por ser no fim do ano, é uma ocasião perfeita para a autogratificação, uma forma de se recompensar pelo trabalho e pelas dificuldades enfrentadas ao longo do ano. Mas esse agrado precisa ser planejado para não criar dificuldades financeiras no ano que se inicia. O melhor presente que alguém pode dar a si é a garantia de um orçamento organizado e saudável”, alerta a economista do SPC Brasil.

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Dois em cada dez consumidores gastam mais do que podem nas compras de Natal, aponta pesquisa CNDL/SPC Brasil

O apelo emocional das festas de Natal e Ano Novo faz com que muitas pessoas tomem decisões financeiras impensadas nesta época e, consequentemente, comprometam o orçamento. Uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) revela que dois em cada dez (19%) consumidores costumam gastar mais do que podem com as compras de Natal — percentual maior entre as mulheres (23%) e nas classes C, D e E (22%). O levantamento também mostra que 5% dos brasileiros que vão presentear no Natal pretendem deixar de pagar alguma conta para fazer suas compras de fim de ano, enquanto 5% devem protelar algumas despesas para realizar as comemorações de Natal e outros 5% para participar das festas de Ano Novo. Entre as principais contas que devem ser postergadas estão: TV por assinatura (20%), cartão de crédito (16%), internet (16%) e água e luz (8%). A economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, ressalta a importância de resistir aos excessos de consumo e alerta para o risco da inadimplência, principalmente com as despesas do cartão de crédito. “Embora o Natal seja uma data tradicional, as pessoas precisam ter cautela ao sair gastando sem controle. Vale dar atenção extra ao cartão e não deixar de lado o pagamento da fatura, que possui altas taxas de juros e pode comprometer o orçamento. Se não houver disciplina e organização, pode ficar difícil saber até mesmo o quanto foi gasto” destaca. 23% dos consumidores que presentearam no Natal de 2017 ficaram com nome sujo em razão das compras realizadas Dados da pesquisa apontam ainda que 28% dos consumidores que vão comprar presentes este ano possuem contas em atraso atualmente — com queda de 6 pontos percentuais em relação ao ano passado), dos quais 69% estão com o nome sujo no momento. Já 23% dos que compraram presentes em 2017 e vão presentear este ano ficaram negativados por causa das dívidas pendentes com as compras do fim do último ano, sendo que 15% permanecem com restrição no CPF e 8% limparam o nome. Entre os que souberam informar, o valor médio das dívidas responsáveis pela negativação é de R$ 1.070,53. “O ideal é não extrapolar os gastos e adotar um comportamento que esteja de acordo com sua realidade financeira. Se a pessoa acumula dívidas, assumir novos compromissos poderá piorar ainda mais este quadro”, avalia o educador financeiro do SPC Brasil, José Vignoli. O especialista recomenda que seja feito um planejamento prévio. “Elaborar uma lista com todas as pessoas a serem presenteadas, o valor a ser gasto com cada presente e dos preparativos para as comemorações é uma boa estratégia para evitar compras por impulso”, orienta.

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Pós-democracia entra em cena

Não é apenas o protagonismo das potências mundiais que está mudando. A própria democracia – tal como o mundo ocidental conhece – está em transição. Essa é a avaliação do futurista Jacques Barcia, palestrante da Agenda 2019. O fortalecimento global do neoconservadorismo, o surgimento da pós-verdade, o avanço de tecnologias emergentes e as mudanças nos polos de poder do Ocidente para o Oriente farão mudar radicalmente a organização política e social do mundo segundo o especialista. “Não é uma nova democracia, mas podemos falar de uma pós-democracia, algo que vem depois desse arranjo atual. Há vários indicativos de que o desgaste no modelo de governança atual bem como do capitalismo sejam irreversíveis. Daí, não há uma maneira de reformá-lo, mas criar um novo sistema”, prospecta Barcia. Não há uma resposta consolidada sobre o caminho que será tomado, mas há indicativos. O fortalecimento do papel das cidades no cenário global seria um deles. Outra possibilidade apontada pelo especialista é a própria tecnologia criar as estruturas de um novo sistema de poder. “Há uma tentativa muito clara de certas plataformas suplantarem sistemas de governança, como uma grande empresa, uma grande rede social ou o surgimento de modelos de governanças hiperlocais. Pessoas se organizando de forma autônoma, ligadas a novos valores sociais. Há também toda uma reinterpretação do neoliberalismo, fazendo com que as pessoas se interessem muito mais em organizações empresariais e menos nas formas de se organizar em sociedade como conhecemos. Por outro lado, há outros tipos de empreendimentos que organizam a vida social sem buscar o lucro. Todas essas forças estão em atuação”, diz Barcia. O futurista estima que o horizonte dessas grandes mudanças são para daqui a 15 ou 20 anos. No entanto, a velocidade do nosso tempo pode consolidar essas novas estruturas de poder em um tempo muito mais curto.

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