Arquivos Economia - Página 371 De 404 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Economia

Ecio Costa faz palestra sobre como investir com a Selic em queda

O economista Ecio Costa realiza na próxima terça-feira (27/03) a palestra "Como investir com a Selic em queda". O evento acontecerá na Livraria Jaqueira, às 18h, com entrada franca. No mês de fevereiro o Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central) aprovou um índice de 6,75% para a taxa no ano, sendo o menor de toda a série histórica do Banco Central. Na ocasião haverá o lançamento de cinco livros do Sebrae com estudos setoriais da economia de Pernambuco, no qual o economista é coautor. Os livros publicados pelo Sebrae abordarão as cadeias produtivas de bem-estar; turismo e cultura; construção civil; alimentos e bebidas; e moda e confecção. O palestrante do evento, Ecio Costa, é professor de economia da UFPE e sócio da CEDES Consultoria e Planejamento. Serviço Livraria Jaqueira - R. Antenor Navarro, 138 - Jaqueira, Recife Data: 27/03, às 18h

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Participação dos importados no consumo brasileiro sobe para 17%, informa CNI

Depois de três anos consecutivos de queda, a participação dos produtos importados no consumo brasileiro aumentou para 17% em 2017. Isso significa que, de cada cem produtos vendidos no mercado interno no ano passado, 17 foram estrangeiros. Enquanto isso, a participação das exportações na produção da indústria brasileira de transformação caiu para 15,6%, interrompendo uma sequencia de altas registradas desde 2015. Ou seja, de cada cem produtos fabricados pela indústria de transformação no ano passado, quase 16 foram vendidos para o exterior. As informações são do estudo Coeficientes de Abertura Comercial, divulgado nesta quinta-feira, 15 de março, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). O aumento da participação dos importados no mercado nacional e a perda da importância das exportações na produção da indústria é resultado da recuperação do consumo interno e da valorização do real diante do dólar, observa a economista da CNI Samantha Cunha. Ela explica que a evolução dos coeficientes de abertura comercial permite analisar a integração da indústria brasileira ao comércio internacional. Os dados de 2017 confirmam que o setor continua com o foco voltado para o mercado doméstico. De acordo com o estudo, o coeficiente de penetração das importações, que mede a participação dos importados no mercado brasileiro cresceu 0,6 ponto percentual em 2017 na comparação com 2016. O coeficiente de insumos industriais importados cresceu de 22,5% em 2016 para 23,5% em 2017, a preços constantes. "Os setores de metalurgia, químicos e vestuário e acessórios apresentaram as maiores altas dos coeficientes de insumos industriais importados em 2017 na comparação com 2016", observa o estudo. O coeficiente de exportação ficou estável em 2017, com uma queda de apenas 0,1 ponto percentual em relação ao ano anterior. "Mesmo diante de condições mais favoráveis da demanda mundial, as quantidades exportadas pelas empresas industriais cresceram a um ritmo menor. A taxa de crescimento caiu de 6,6% em 2016 para 2,3% em 2017", diz a CNI. As maiores quedas do coeficiente de exportação foram registradas nos setores de outros equipamentos de transporte, fumo e couro e calçados. • Conheça os quatro coeficiente de abertura comercial 1) Coeficiente de exportação: O indicador mede a participação das vendas externas no valor da produção da indústria de transformação. Com isso, mostra a importância do mercado externo para a indústria. Quanto maior o coeficiente, maior é a importância do mercado externo para o setor. O Coeficiente de Exportação a preços constantes, que exclui os efeitos das variações de preços, caiu de 15,7% em 2016 para 15,6% em 2017. Isso significa que a indústria de transformação brasileira exportou 15,6% da produção no ano passado. 2) Coeficiente de penetração de importações: O indicador acompanha a participação dos produtos importados no consumo brasileiro. Quanto maior o coeficiente, maior é a participação de importados no mercado interno. O coeficiente de penetração das importações a preços constantes subiu de 16,4% em 2016 para 17% em 2017. Isso significa que entre todos os produtos consumidos no país no ano passado, 17% foram importados. 3) Coeficiente de insumos industriais importados: O indicador aponta a participação dos insumos industriais importados no total de insumos industriais adquiridos pela indústria de transformação. Quanto maior o coeficiente, maior é a utilização de insumos importados pela indústria. O indicador aumentou de 22,5% em 2016 para 23,5% em 2017, a preços constantes. Isso significa que do total de insumos industriais consumidos pela indústria de transformação no ano passado, 23,5% foram importados. 4) Coeficiente de exportações líquidas: O indicador mostra a diferença entre as receitas obtidas com as exportações e as despesas com a importação de insumos industriais, ambos medidos em relação ao valor da produção. Se o coeficiente é positivo, a receita com exportação é maior do que os gastos com importações de insumos industriais. No ano passado, o coeficiente ficou em 4% a preços constantes, abaixo dos 4,8%, registrados em 2016.

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Extrafarma aumenta contratação no Pernambuco

Com a abertura de novas unidades da Extrafarma no estado, a empresa irá acelerar o processo de contratação de novos funcionários e contribuir com a oferta de emprego na região. No estado, onde a Extrafarma começou a sua atuação há apenas dois anos, a rede possui atualmente 33 lojas e aproximadamente 450 colaboradores diretos. A empresa, que em 2017 contabilizou 100 novas lojas, pretende manter acelerado o ritmo de inaugurações e continuar em forte expansão no Pernambuco. A Extrafarma faz parte do Ultra, um dos maiores grupos empresariais brasileiros, que tem entre seus negócios as empresas Ipiranga e Ultragaz. Em 2018, o Ultra planeja investir cerca de R$ 232 milhões na Extrafarma, principalmente com a abertura de lojas nas regiões Norte e Nordeste e no estado de São Paulo.

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IEL recruta para vagas de emprego no Inova Talentos

O Instituto Euvaldo Lodi (IEL) seleciona profissionais para o Programa Inova Talentos, responsável por reunir empresas com foco em projetos inovadores. Dessa vez, o Instituto seleciona três profissionais das áreas de design e de engenharia de software, que tenham experiência de mercado, formação acadêmica e competências técnicas para atuar como bolsistas. Os selecionados vão atuar na área de game educacional. No detalhamento, os candidatos que desejarem se inscrever para a vaga de designer devem ter mestrado na área com, no mínimo, quatro anos de titulação, conhecimentos técnicos em UX/UI em em TI, entendimento do conceito de persona e sua aplicação prática, noções básicas de Excel, prototipação de interface em Invision/Marvel/Papel e prática com Excel e Marvel/Invision. Já para os que optarem pelo cargo de engenharia de software, devem ter mestrado em ciências da computação com, no mínimo, quatro anos de titulação, ou áreas afins e experiências técnicas em aprendizagem de máquina e/ou mineração de dados, conhecimento de ferramentas do Google Cloud, compreensão das ferramentas de mineração de dados e prática em Firebase, Google Big Query, Node JS, Javascript e Bitbucket (git). Ao todo, são duas vagas para engenharia de software. No entanto, as exigências são diferentes. Para a outra vaga, o profissional tem que ter, além de mestrado na área com, no mínimo, quatro anos de titulação, experiência/estudo com engines/motores de jogos, conhecimento de ferramentas como backend como Playfab e/ou Firebase, HTML 5, CSS, Javascript, Google Analytics. Para as três oportunidades, os benefícios compreendem a uma bolsa de R$ 3,6 mil, a um horário flexível de segunda a sexta-feira e a trabalhos remotos em alguns dias da semana. Inglês avançado é imprescindível. Os interessados devem mandar currículos para smelo@ielpe.org.br com o título ‘Curso - Titulação/InovaTalentos’.

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Petrobras registra prejuízo de R$ 446 milhões em 2017

O prejuízo ocorreu devido a despesas extraordinárias. Se não fosse isso, a Petrobras teria alcançado um lucro líquido de R$ 7,089 bilhões. Entre as despesas extraordinárias, a Petrobras destaca o acordo de R$ 11,198 bilhões para encerramento da ação coletiva de investidores nos Estados Unidos, além da adesão a programas de regularização de débitos federais, que somaram R$ 10,433 bilhões. Em 2017, a dívida líquida da empresa chegou a US$ 84,871 bilhões, menor valor desde 2012. Também foi possível aumentar o prazo médio de vencimento de 7,46 para 8,61 anos e reduzir a taxa média de juros de 6,2% para 5,9%. Além disso, a despesa anual de juros da companhia caiu de R$ 25,6 bilhões em 2016 para R$ 22,3 bilhões no ano passado. Segundo a Petrobras, a companhia bateu pelo quarto ano seguido o recorde de produção no Brasil e alcançou, pelo terceiro ano consecutivo, a meta. O volume de produção total de petróleo e gás natural foi de 2 milhões 767 mil de barris de óleo equivalente por dia (boe), sendo 2 milhões 655 mil boe no Brasil, mesmo com a venda de ativos no exterior. A venda de derivados no país declinou 6% em comparação a 2016. A produção foi de 1 milhão 800 mil barris por dia (bpd) e a venda alcançou 1 milhão 940 mil bpd, devido ao aumento das importações por terceiros. (Agência Brasil)

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BNDES tem lucro líquido de R$ 6,18 bilhões em 2017

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) registrou lucro líquido de R$ 6,18 bilhões no ano passado. O resultado é 3% inferior ao registrado em 2016: R$ 6,39 bilhões. O desempenho foi influenciado principalmente pelas participações societárias, que cresceram 249,5% em 2017, o equivalente a R$ 8,56 bilhões. As perdas com investimentos caíram R$ 4,69 bilhões ou 88,2%. Também houve redução de R$ 2,45 bilhões (26,8%) da despesa com provisão para risco de crédito. O ativo do Sistema BNDES totalizou R$ 867,52 bilhões em 31 de dezembro de 2017, uma queda de 1% (R$ 8,62 bilhões) em relação ao ano anterior. Já o patrimônio líquido do banco totalizou R$ 62,84 bilhões ao final do exercício de 2017, um crescimento de 13,9% (R$ 7,66 bilhões) em relação a 2016. O produto da intermediação financeira alcançou R$ 14,97 bilhões em 2017, uma queda de 42,1% em relação a 2016, decorrente da redução da rentabilidade média da carteira de títulos e valores mobiliários e da redução do resultado com operações de crédito e repasses. Em relação à carteira de crédito e repasses, o BNDES apresentou retração de 10,3% no ano passado, mas, segundo o banco, “a boa qualidade da carteira foi mantida, concentrando 95,8% das operações entre os níveis AA e C, considerados de baixo risco”. Queda da inadimplência A inadimplência recuou. Em dezembro de 2017, a inadimplência superior a 30 dias foi de 2,12% frente aos 2,81% em dezembro de 2016. No caso da inadimplência superior a 90 dias, o BNDES saiu de 2,43% em dezembro de 2016 para 2,08% em dezembro de 2017, mantendo-se abaixo da média dos bancos. A carteira de participações societárias chegou a R$ 81,67 bilhões em dezembro de 2017, crescimento de 4,4% (R$ 3,42 bilhões) no ano, decorrente principalmente da valorização de R$ 9,118 bilhões da carteira de participações em sociedades não coligadas, especialmente dos investimentos na Vale e Petrobras. No último dia de 2017, o Tesouro Nacional e o Fundo de Amparo do Trabalho, Programa de Integração Social e o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público FAT/PIS-Pasep representavam 48% e 32%, respectivamente, das fontes de recursos do BNDES. A dívida com o Tesouro foi reduzida 5,4% (R$ 23,78 bilhões), em função do pagamento antecipado de R$ 50 bilhões. Também em 2017 foram liquidados antecipadamente R$ 9,29 bilhões de recursos do Fundo PIS/Pasep. (Agência Brasil)

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Valor da produção agropecuária brasileira deve ter queda de 5,2% em 2018

A estimativa para o valor da produção agropecuária brasileira (VBP, na sigla utilizada) de 2018 está em R$ 515,9 bilhões. A projeção foi divulgada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento hoje (13). O total é 5,2% menor do que o registrado em 2017, consolidado em R$ 544,2 bilhões. No detalhamento por segmentos, o valor das lavouras deve fechar o ano em R$ 346,1 bilhões, 5,7% abaixo do desempenho do ano passado. Já a estimativa de VBP para a agropecuária é de R$ 169,8 bilhões, 4,1% menor do que o consolidado de 2017. Se considerados os produtos das lavouras, nove vêm seguindo a tendência de redução do valor, como arroz, cana-de-açúcar, feijão, milho, laranja e uva. Já oito apresentam aumento de faturamento, entre os quais algodão, batata, cacau, café, soja, tomate e trigo. Já na produção agropecuária, a queda projetada de 4,1% no faturamento se deve, principalmente, ao desempenho pior do frango, da carne suína, de leite e de ovos. A diminuição do preço de aves já vem de um processo de mais de dois anos, segundo o ministério. Entre as regiões, o Centro-Oeste ocupa a liderança do ranking do VBP, seguido de Sul, Sudeste, Nordeste e Norte. Até 2017, o Sul ocupava a primeira colocação. Entre os estados, o melhor desempenho está, até o momento, com Mato Grosso, superando o líder até então, São Paulo. (Agência Brasil)

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Economia pernambucana se recupera e PIB cresce 2% em 2017

A Agência Estadual de Planejamento e Pesquisas de Pernambuco (Condepe/Fidem) divulgou, nesta terça-feira, 13, durante coletiva à imprensa, os dados do Produto Interno Bruto (PIB) do Estado referentes ao quarto trimestre de 2017 e ainda o acumulado do ano. Os dados apresentados mostram que houve um crescimento de 2% em 2017 com relação a 2016, o que mostra que a recuperação da economia pernambucana foi mais rápida que a brasileira no último ano. O PIB pernambucano, a preços de mercado, alcançou R$ 172,3 bilhões em valores correntes. Esse desempenho decorreu do comportamento agregado, no ano, dos três grandes setores econômicos: Agropecuária (19%), Indústria (-1,1%) e Serviços (1,9%). Na comparação do quarto trimestre de 2017 com igual período de 2016, o indicador que mede a economia pernambucana apresentou uma elevação real de 2,3%. Esse desempenho decorreu do comportamento, no trimestre, dos três grandes setores econômicos: Agropecuária (15,2%), Indústria (0,9%) e Serviços (2,2%). Em valores correntes, o PIB do quarto trimestre de 2017 alcançou R$ 47,4 bilhões. O presidente da Agência Condepe/Fidem, Bruno Lisboa, registrou que Pernambuco está no rumo certo, com a realização de investimentos pelo governador Paulo Câmara nos principais setores do Estado. “Desta forma, a perspectiva é de que os números sejam ainda melhores para 2018, podendo chegar até os 3%”, indica o gestor. De acordo com ele, os resultados revelam que a economia de Pernambuco está pungente. “Quando a economia cresce, o emprego e o desenvolvimento também acompanham. Esperamos que o PIB de 2018 confirme esse percurso de consolidação, com mais desenvolvimento e mais emprego para a população pernambucana”, comentou. PIB ANUAL – No período janeiro-dezembro de 2017 em relação ao mesmo período de 2016, o setor agropecuário revelou um crescimento de 19%. Na agricultura, as lavouras temporárias cresceram 45,6%, influenciadas principalmente pelo incremento na produção de milho, cana-de-açúcar e arroz. As lavouras permanentes registraram um crescimento de 17,1%, com destaque para os aumentos na produção de uva, manga e coco-da-baía. A pecuária apresentou crescimento (3,1%), com destaque para o aumento na produção avícola (ovos e aves) e leiteira. Já o setor de Serviços pernambucano, no acumulado do ano, cresceu 1,9% quando comparado ao mesmo período de 2016. As atividades do setor que contribuíram positivamente para este resultado foram, principalmente, Comércio (3,8%) e Atividades imobiliárias e aluguéis (3,0%), além de Transporte, armazenagem e correio (0,9%) e Outros Serviços (0,8%). As influências negativas vieram da Intermediação financeira, seguros, previdência complementar e serviços relacionados (-5,6%) e da Administração, saúde e educação públicas (-2,3%). Já o setor Industrial teve um desempenho negativo decorrente da queda de 6,5% na Construção Civil, tendo em vista o desempenho positivo, ainda que moderado, das atividades da Indústria de transformação (0,9%) e de Produção e distribuição de eletricidade, gás, água, esgoto e limpeza urbana (4,7%). O comportamento positivo da Indústria de transformação estadual em 2017 resultou da combinação de desempenhos conjunturais diferenciados nas várias atividades que a compõem, entre elas o dinamismo do complexo metal-mecânico, especialmente de atividades que expandiram de forma significativa sua produção, como a fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias (49,4%). QUARTO TRIMESTRE – Na comparação do quarto trimestre de 2017 com o de 2016, o Setor Agropecuário apresentou um crescimento de 15,2%. Na Agricultura, as lavouras temporárias cresceram 15,2% influenciadas principalmente pelo incremento na produção de cana-de-açúcar, milho e arroz. As lavouras permanentes registraram um crescimento de 16,6%, com destaque para a produção de uva. A pecuária apresentou crescimento de 3,1%, com destaque para o aumento na produção avícola (ovos e aves) e leiteira. O setor de Serviços registrou crescimento de 2,2% no quarto trimestre de 2017 em relação ao mesmo período em 2016. As atividades que mais impactaram este resultado foram administração, saúde e educação públicas (3,3%), ramo imobiliário e aluguéis (3,0%), comércio (2,9%) e transporte, armazenagem e correio (2,5%). No Comércio, as atividades que, nesse trimestre, lideraram o crescimento e apresentaram fortíssima expansão foram o varejo de Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (74,5%), de móveis (32,7%) e de eletrodomésticos (31,4%). Já o setor industrial pernambucano, na comparação do quarto trimestre de 2017 com o período similar em 2016, apresentou redução de 0,9% no volume do seu valor adicionado. Os resultados positivos na Indústria de transformação (0,9%) e na Produção e distribuição de eletricidade, gás, água, esgoto e limpeza urbana (6,7%) não foram suficientes para contrabalançar a queda na construção civil (-4,9%) nesse trimestre. Os resultados da Indústria de transformação no período decorreram do comportamento heterogêneo das diversas atividades dessa indústria, especialmente o desempenho positivo de atividades do complexo metal-mecânico cuja produção no período expandiu-se de forma significativa, a exemplo da fabricação de produtos de metal. (Governo do Estado de Pernambuco)

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Indicador de Confiança do Consumidor marca 42,8 pontos em fevereiro, mostram SPC Brasil e CNDL

Mesmo com a lenta retomada da economia, o Indicador de Confiança do Consumidor segue mostrando predomínio do pessimismo, especialmente quando se considera a avaliação do desempenho da economia. Segundo dados apurados pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), o indicador marcou 42,8 pontos em fevereiro de 2018, ligeiramente acima do observado em fevereiro de 2017 (41,4 pontos). A escala do indicador varia de zero a 100, sendo que quanto mais acima de 50 pontos o número, mais otimista se encontra o consumidor. O Indicador de Confiança é composto por dois componentes: o Indicador de Condições Atuais, que afere o cenário momentâneo da economia e da própria vida financeira e marcou 32,4 pontos; e o Indicador de Expectativas, que avalia o que os consumidores esperam para os próximos seis meses e marcou 53,2 pontos. De acordo com a sondagem, 74% dos brasileiros avaliam o atual momento econômico do país como ruim, contra apenas 4% que consideram a situação ótima ou boa. Quando o assunto é a avaliação da própria vida financeira, o percentual dos que consideram o momento atual como ruim cai para 38%, enquanto 12% avaliam a vida financeira de forma positiva. “A consolidação da volta da confiança é uma condição necessária para a retomada do consumo das famílias e dos investimentos entre os empresários, mas isso dependerá, fundamentalmente, do aumento de vagas de emprego e ganhos reais de renda, depois de um longo período de queda”, avalia o presidente da CNDL, José Cesar da Costa. Desemprego elevado é a principal justificativa para a má avaliação da economia O levantamento apurou que entre os que fazem uma avaliação negativa a respeito da economia brasileira, a maior parte cita o desemprego elevado como principal razão desse desalento (64%). Também aparecem com destaque os altos preços (60%) e as elevadas taxas de juros (38%), fatores que acabam inibindo o consumo. Já entre os que classificam a própria vida financeira de forma negativa, a razão mais lembrada é o alto custo de vida, mencionada por 57% dos entrevistados, seguido pelo desemprego (35%) e pela queda da renda familiar (31%). “Mesmo com a queda da inflação, os preços ainda incomodam em razão da perda do poder de compra em anos anteriores. Os juros, por sua vez, mesmo com a Selic na mínima histórica, permanecem elevados para as pessoas físicas e jurídicas”, explica a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti. Em sentido oposto, para aqueles que veem o momento atual de sua vida como bom ou ótimo, o controle das finanças é a razão mais destacada, com 56% das citações. Entre pessimistas com o futuro da economia, maior parte acredita que a corrupção é entrave Considerando os próximos seis meses, em termos percentuais 39% dos consumidores declaram-se pessimistas com o futuro da economia, enquanto 22% declaram-se otimistas. Entre os que manifestam pessimismo, 66% citam os escândalos de corrupção, que atrapalham o desempenho do país. Além desses, 46% mencionam o fato de haver muitos desempregados, 32% temem que inflação saia fora do controle, 29% dizem discordar das medidas econômicas que estão sendo adotadas e outros 29% dizem que as leis e instituições não favorecem o desenvolvimento do país. Entre aqueles que se mostram otimistas com os próximos meses da economia, mais da metade (51%) não sabe ao certo explicar suas razões. Além desses, 24% notam que as pessoas estão voltando a consumir mais e 22% dizem que o desemprego está diminuindo. Outros 22% mencionaram a percepção de que as pessoas estão mais otimistas com a economia. Quando o assunto é o futuro da própria vida financeira, o percentual de otimistas sobe em relação ao percentual de otimistas com a economia: 52% dizem ter boas expectativas, enquanto 13% têm expectativas ruins. Entre aqueles que declaram ter expectativas ruins com a vida financeira, a percepção de que os preços seguem aumentando foi citada por 50%. Custo de vida alto é a principal queixa dos consumidores Indagados sobre o que mais tem pesado sobre a vida financeira familiar, a resposta mais ouvida é custo de vida, citado por 48%. O desemprego é a segunda resposta mais citada, lembrado por 21%. Os consumidores ainda mencionam o endividamento (15%) e a queda dos rendimentos (10%). Se o custo de vida prejudica o orçamento familiar, é nos combustíveis que a maior parte dos consumidores sentem o aumento dos preços: 87% notaram aumento em relação a janeiro. Já 83% avaliam que houve aumento do custo da conta de luz e 80% notaram aumento nos supermercados. De acordo com a sondagem, 56% dos consumidores exercem alguma atividade remunerada. Questionados sobre o receio de ser demitido, 8% dizem que é alto. As perspectivas dos consumidores para o cenário do emprego nos próximos meses mostram que a maior parte (39%) aposta que as oportunidades se manterão no mesmo nível de hoje. Para 32%, porém, as oportunidades serão maiores e para 18% serão menores.

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Fecomércio otimista em 2018

A economia brasileira, após período de instabilidades e retração, encerrou 2017 com um desempenho melhor que o registrado em 2016 e perspectivas otimistas para este ano. Visando colaborar para o desenvolvimento do setor terciário pernambucano, a Agenda 2018 aponta proposições dos empresários e das lideranças institucionais que representam os diversos segmentos do comércio de bens, serviços e turismo vinculados à Fecomércio-PE. Na Agenda, documento fruto de parceria entre a Federação e o Sebrae em Pernambuco, é possível acompanhar detalhadamente os dados apresentados para a construção dessas perspectivas por meio de analises econômicas. As perspectivas positivas apontadas para 2018, segundo os empresários, estão ancoradas em alguns indicadores econômicos como a economia nacional alcançando estabilidade no 1º trimestre de 2017, com variação de 0,0% depois de 11 trimestres consecutivos de variações negativas do PIB, quando comparado ao trimestre de 2016. A partir disso, registra-se o crescimento mais elevado nos trimestres subsequentes, com 0,4% no 2º trimestre e 1,4% no 3º trimestre. De acordo com dados mais recentes levantados na Agenda, uma modesta aceleração do crescimento da produção nacional no fim de 2017 indica que o resultado final acumulado no ano passado deve vir a ser de um crescimento próximo de 1%. Esse indicativo soma-se ao otimismo expresso por agentes econômicos de que a economia deverá continuar apresentando desempenho positivo nos próximos anos. Em 2017, o crescimento da economia brasileira, em termos setoriais, também sofreu variações. Já as vendas do comércio varejista tiveram uma tímida e significativa elevação, principalmente no último trimestre. Dentro desse contexto, Pernambuco se destacou mostrando taxas de crescimento maiores que a média nacional. Em 2018, a tendência é que essa melhora continue acontecendo e se mostrando mais nítida que no ano passado. As projeções do Banco Central (Bacen) reafirmam isso dizendo que o país entrou em um cenário de retomada de crescimento de 2,6% este ano, após uma variação de 1% em 2017. Já o consumo das famílias deve subir de 1,2% para 3% em 2018. Com base nas projeções do Bacen, vislumbra-se uma melhora econômica significativa principalmente para os segmentos de móveis, eletrodomésticos, equipamentos de informática, veículos e materiais de construção, por conta do aumento da absorção de bens de capital e de bens de consumo duráveis estimados para 2018. Já em segmentos cujos itens são menos sensível a variações na renda é esperada uma moderada expansão. Exemplos são os supermercados, hipermercados, farmácias, perfumarias e cosméticos. No caso do turismo, o cenário também é favorável ao crescimento, devido à estabilidade relativa do dólar, que atrai estrangeiros para o país. Na Agenda do Comércio, ficam evidentes os desafios da atividade comercial e da prestação de serviços, dadas as mudanças estruturais no ambiente econômico nacional e mundial. Com um olhar para o futuro, duas tendências foram destacadas: o rápido crescimento do uso de novas tecnologias de informação para o e-commerce e a crescente importância dos serviços na produção econômica.

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