Arquivos Economia - Página 387 De 412 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Economia

A hora do planejamento estratégico simplificado

Tudo leva a crer que estamos começando a sair da pior crise brasileira da história documentada. A inflação beira o piso da meta, a taxa de juros é a mais baixa desde a criação da Selic e a expectativa de crescimento do PIB 2017/2018 é positiva. E apesar do ritmo da retomada não ser vigoroso (nem todos os setores percebem uma recuperação impactante e o desemprego ainda está muito elevado), é clara a melhora no aspecto geral da economia. Neste cenário, especialmente por conta dos ajustes realizados nos últimos anos para sobreviver à recessão, é essencial voltar a investir no planejamento estratégico empresarial. É natural e compreensível que as dificuldades da conjuntura reforcem a atenção nos problemas operacionais de curto prazo, mas os empresários e gestores não podem deixar de fazer o esforço de voltar a analisar o negócio em perspectiva e estabelecer prioridades não só para o curto prazo mas, também, definir ações estratégicas que possam reforçar a competitividade do negócio no futuro (daquilo que Peter Drucker chamou de “ganha-pão de amanhã”). Uma recomendação de partida é adotar um processo de planejamento simples, objetivo, participativo e consistente. De pouco adianta, no momento atual, lançar mão de metodologias muito sofisticadas que exijam um esforço muito grande de produção, principalmente quando não é adaptada à realidade de cada empresa como é muito frequente acontecer. Mais do que nunca, neste momento de saída da crise, tempo é dinheiro. Durante o processo deste planejamento estratégico simplificado, vale atentar para as mudanças ocorridas no mercado. A crise impôs muitos ajustes no comportamento dos clientes que foram obrigados a mudar hábitos arraigados de consumo. É importante focar em oferecer produtos e serviços os mais adequados possíveis a essa nova realidade, inclusive já fortemente impactada pela digitalização do varejo. No que diz respeito às equipes, assim como nos momentos mais críticos dos últimos anos em que os gestores precisaram ser transparentes na comunicação dos impactos da crise, agora é importante envolver os colaboradores o mais possível nas discussões e providências para aproveitar o reaquecimento do mercado. Quanto mais alinhada a equipe estiver com relação à estratégia da empresa, maiores serão as chances de atingimento dos objetivos definidos. Por fim, a experiência mostra que reunir o grupo de gestores em torno das questões relevantes para o presente e para o futuro do negócio, com uma metodologia adequada e sem muita sofisticação desnecessária, não apenas qualifica o planejamento e a gestão mas, também, amplia as possibilidades de execução do que for bem planejado.

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Retomada econômica: mas cadê o emprego?

Os indicadores econômicos apontam que a economia brasileira e pernambucana estão em recuperação e com estimativas positivas para 2018. O assunto foi tema da matéria de capa da edição passada da Algomais. Mas enquanto os números oficiais e a análise dos especialistas ressaltam a retomada do País, dezenas de internautas contestaram essa interpretação de virada econômica, mesmo que lenta. Nas redes sociais, recebemos diversos comentários de pernambucanos que afirmaram não sentir nenhuma melhoria na economia em 2017. Para desvendar esse cenário e compreender a diferença entre os números oficiais e o sentimento da população, ouvimos alguns desses críticos e analistas econômicos de diferentes vertentes. Fotógrafo e assistente social, Daniel Lopes, 30 anos, é um dos leitores que contestou nas redes sociais a visão otimista da economia brasileira para 2018. “O que dá a sensação de melhoria ao País é a volta do emprego. De maneira efetiva, ainda não visualizo nenhuma mudança na economia do Brasil, sobretudo em Pernambuco”. Ele afirmou só acreditar na retomada quando retornarem os grandes investimentos na indústria. Outro dos dezenas de internautas que comentaram as análises para o próximo ano foi Bruno Mendes, 29, que está desempregado. “Não percebo melhorias na economia. Tudo está muito caro e existe ainda uma alta taxa de desemprego em nosso Estado. Não há saída leve da recessão com a quantidade tamanha de trabalhadores sem emprego. É preciso fazer o dinheiro circular para a economia melhorar, oferecendo mais oportunidades aos cidadãos”. Ele ressaltou ainda a preocupante onda de violência no Estado como um reflexo da crise. Para o economista da Fiepe Thobias Silva há dois fatores que impedem a população de perceber a recuperação. O primeiro é o fato das pessoas terem como parâmetro de comparação o período antes da crise. “Durante 12 anos vivemos um crescimento econômico vigoroso, que mudava o padrão de consumo das famílias, que passaram a comprar imóveis, carro, viagens. Esse momento era muito diferente do crescimento atual, que circula entre 0,3% e 0,9%, uma variação ainda baixa sobre uma base muito ruim”, afirma. O outro fator destacado por Thobias é que a queda do desemprego ainda é tímida e as vagas surgidas são as de postos de trabalho com baixos salários. “O emprego é a última variável a se recuperar no processo de retomada. Além disso, vivemos um avanço das tecnologias, com maior eficiência das máquinas e sistemas, que reduz a necessidade de funcionários quando se compara à demanda que as empresas tinham antes da crise. Isso aponta um cenário econômico de desemprego estrutural alto, com muita tecnologia e ganho de eficiência nos processos produtivos, como hoje acontece com a Europa”, estima o economista da Fiepe. Ele avalia, no entanto, que a reforma trabalhista poderá ter uma influência positiva na recuperação do número de vagas no País. Na análise do economista Tiago Monteiro, do Cedepe Business School, a atual retomada ainda é um fator subjetivo. “Estamos falando da tração na confiança da economia, que é um elemento muito intangível”. Ele lembra que nos últimos dois anos a expectativa era negativa, o que fazia a população segurar o consumo, mas em 2017 é diferente. “Percebemos como a equipe econômica do governo começou a agir por meio das reformas com o objetivo de enviar uma mensagem de que a casa está sendo arrumada, de que estamos entramos nos trilhos, para, assim, atrair mais investimentos, pois o risco de investir por aqui começa a diminuir”. No entanto, ele considera que o varejo já deu os primeiros sinais de melhora no ano passado. Para retomar aos patamares pré-crise, o economista do Cepede considera que ainda vai demorar cerca de cinco ou seis anos. “Com a ratificação da expectativa positiva, aumentam os volumes de investimentos internos e externos. Com isso, há mais interesse em produzir e em contratar mão de obra. É uma mudança mais focada no longo prazo”. Um fator decisivo para o avanço ou recuo da economia em 2018, segundo o especialista, são as eleições. Ele diz que que o conteúdo populista de determinados tipos de discurso pode deixar o mercado receoso e frear a atração de investimentos. CONTRAPONTO Mas há quem pense diferente. O economista e professor da Unicamp Luiz Gonzaga Belluzzo afirma que o cenário recente da economia brasileira não é de recessão, mas de depressão, com danos que ainda estão longe de serem recuperados. “A atual depressão foi determinada por um engano grave da política econômica. Esse ajustamento, na verdade, desajustamento, bloqueou as empresas e provocou um grande dano no emprego e nas famílias. Há uma falsa ideia de recuperação, estamos vivendo no máximo um suspiro, uma pequena flutuação, sobre um nível muito baixo de atividade”, assegura o ex-secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda. Diferente da maioria dos analistas, Belluzzo vê a reforma trabalhista como um fator agravante do atual cenário. “Ela provoca uma precarização do trabalho que vai diminuir a receita da Previdência. Essa foi uma mudança que não foi bem discutida. A Previdência terá que ser estendida para mais gente que não terá emprego ou renda”, afirma. Ele considera a reforma do sistema previdenciário um ponto essencial da retomada econômica, mas também sob outro aspecto. “No mundo inteiro está se discutindo a composição do financiamento da Previdência diante do envelhecimento da população. Mas é um debate que se agrava com a perspectiva do avanço tecnológico e da robotização das atividades. A proteção social terá também o papel de proteger o cidadão dos azares das mudanças de mercado. É um tema maior que apenas a dimensão da aposentadoria”. Além de considerar o debate sobre esse tema ainda pouco profundo, Belluzzo acredita que diante da proximidade das eleições, a pressão das urnas não deve permitir a votação dessa reforma no parlamento. *Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais (rafael@algomais.com)

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Rede hoteleira agitada no Carnaval

De acordo com a Associação Brasileira de Indústria de Hotéis (ABIH), a expectativa é que cidades como Recife, Salvador e Rio de Janeiro tenham taxa de ocupação entre 90% e 95% na folia. A título de comparação, nos anos de crise, o número não chegou a bater 80%. Na Região Metropolitana do Recife, alguns hotéis já garantiram a ocupação máxima, mesmo com alguns dias de antecedência. O Ramada Hotel, em Boa Viagem, apostou em pacotes especiais para as quatro noites de folia. Outro diferencial foi o horário do café da manhã, a partir das 4h30 da manhã até 11h. “Também vamos abrir o Espaço Corona, na cobertura do hotel, com música e combo de espetinhos e cerveja. O hotel vai oferecer aos turistas também toda programação de festas das cidades próximas”, destacou a gerente de vendas do Ramada, Cristina Leal. Já o Tryp Pernambuco, em Barra de Jangada, Jaboatão dos Guararapes, teve sua localização como atrativo. O feriado de Carnaval costuma dividir a população: parte gosta de curtir a agitação; outro grupo prefere se isolar, aproveitando os dias para descansar. Para quem estava na dúvida, o Tryp foi uma alternativa. “Nossa localização, entre a agitação do Recife e a calmaria de Porto de Galinhas, explica essa diferença de perfil. Aproveitamos o período para lançar um pacote especial de quatro noites (de 9 a 13 e 10 a 14), com diárias com café da manhã incluso. Foi um sucesso! Estaremos com ocupação máxima”, explicou o gerente geral do hotel, Vinícius Corrêa. Números Em Pernambuco, são esperados 1,7 milhão de turistas e arrecadação de R$ 1,2 bilhão. Segundo o Ministério do Turismo, o Carnaval de 2018 deve injetar R$ 11,14 bilhões na economia brasileira. Ainda de acordo com o governo, 10,6 milhões de brasileiros devem viajar entre os dias 9 e 13 de fevereiro e 400 mil estrangeiros são esperados para curtir a folia no país. Seis cidades são responsáveis por atrair o maior número de foliões: Recife, Olinda, Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador e Belo Horizonte, responsáveis por 65% de toda movimentação financeira no período – R$ 7,4 bilhões.

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Carnaval deve atrair mais de 10 milhões de turistas e movimentar R$ 11 bilhões

O feriado de carnaval, que este ano ocorre de 9 a 13 de fevereiro, deve injetar R$ 11,14 bilhões na economia nacional e resultar em um fluxo total de 10,69 milhões de viajantes brasileiros e cerca de 400 mil turistas internacionais. As estimativas foram divulgadas hoje (25) pelo Ministério do Turismo. Se as projeções se confirmarem, será um crescimento de 0,75% no número de turistas em relação ao feriado do ano passado. As cidades mais procuradas para o carnaval, segundo o ministério, são o Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador, Belo Horizonte, o Recife e Olinda. Juntas, elas representam 65% de toda a movimentação financeira no período: R$ 7,4 bilhões. As vendas de pacotes de viagens aumentarão 15% em relação ao mesmo período de 2017, de acordo com dados da Associação Brasileira de Agências de Viagens (Abav). Além das cidades conhecidas pela folia, Foz do Iguaçu (PR) e os cruzeiros marítimos também registram maior procura no período. Entre os visitantes estrangeiros, a maioria será proveniente de países como a Argentina, os Estados Unidos, o Paraguai, Chile, Uruguai, a França e Alemanha. Folia nos estados No Rio de Janeiro são aguardados 1,5 milhão de turistas que, somados aos moradores da cidade, devem injetar R$ 3,5 bilhões na economia local para acompanhar os desfiles das escolas de samba na Marquês de Sapucaí e os blocos de rua. Os hotéis da capital fluminense esperam chegar à marca de 85% de ocupação, número 7% maior que o do ano passado. Na capital paulista, de acordo com a São Paulo Turismo (SPTuris), as atrações do sambódromo e os blocos de rua devem movimentar R$ 464 milhões. Os reflexos também serão sentidos no litoral paulista, que deve registrar ocupação de 90% em sua rede hoteleira. Em Salvador, que tem um dos maiores carnavais do país, são esperados 770 mil turistas e uma receita de R$ 1,7 bilhão. A ocupação hoteleira na capital baiana deve atingir 98% durante os dias de folia. A capital mineira, Belo Horizonte, deve atrair até 3,6 milhões de foliões em seus 480 blocos, entre turistas e moradores da cidade, informou o Ministério do Turismo. Ao todo, eles deverão deixar na economia local mais de R$ 600 milhões durante os quatro dia de festa. Em Pernambuco, a folia deve atrair 1,7 milhão de pessoas e arrecadar R$ 1,2 bilhão. A ocupação hoteleira poderá chegar a 95%, estima o governo. Na capital, Recife, estão previstos 43 polos de animação espalhados pela cidade, com mais de duas mil apresentações. No tradicional carnaval de Olinda, haverá 230 atrações artísticas, 80 cortejos itinerantes, 300 orquestras de frevo, 60 agremiações e 1.500 blocos, troças, maracatus, afoxés, caboclinhos, clubes, entre outros. (Agência Brasil)

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Desempenho da produção e do emprego confirma a recuperação da atividade industrial

O desempenho da indústria em dezembro de 2017 confirma o processo de recuperação da atividade econômica. O indicador de evolução da produção ficou em 42,4 pontos e o de número de empregados foi de 47,6 pontos no mês passado. Embora tenham fechado o ano abaixo da linha divisória dos 50 pontos, que separa o aumento da queda da produção e do emprego, os dois índices ficaram acima do registrado nos últimos anos, informa a Sondagem Industrial, divulgada nesta quarta-feira, 24 de janeiro, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). A utilização média da capacidade instalada caiu para 64% em dezembro e ficou 4 pontos percentuais abaixo da registrada em novembro. "É comum que a utilização da capacidade instalada recue na passagem de novembro para dezembro, tendo em vista o fim das encomendas para as festas de fim de ano", diz a pesquisa. "Mesmo com essa retração, a utilização da capacidade instalada de 2017 é a maior para o mês dos últimos três anos", observa a CNI. O nível de estoques em relação ao planejado fechou o mês em 49,5 pontos, próximo da linha divisória dos 50 pontos. Isso indica que as indústrias fecharam o ano com os estoques dentro do planejado. EXPECTATIVAS POSITIVAS - O cenário mais favorável melhorou as perspectivas dos empresários para os próximos seis meses. Todos os indicadores de expectativas ficaram acima dos 50 pontos em janeiro. Isso mostra que os industriais esperam o aumento da demanda, das compras de matérias-primas e das exportações. "A expectativa dos empresários é que de aumento no ritmo de crescimento da atividade nos próximos meses", afirma o economista da CNI Marcelo Azevedo. Com isso, os empresários também estão mais dispostos a fazer investimentos. O índice de intenção de investimentos aumentou 0,8 ponto e ficou em 53 pontos em janeiro, o maior desde maio de 2014. O indicador de intenção de investimentos varia de zero a cem pontos. Quanto maior o índice, maior é a disposição dos empresários para investir. A Sondagem Industrial mostra ainda que os empresários continuam insatisfeitos com a situação financeira e com a margem de lucro das empresas. O índice de satisfação com a situação financeira subiu para 47,3 pontos e o de satisfação com o lucro operacional subiu para 42,8 pontos. Ambos continuam abaixo da linha divisória dos 50 pontos, que separa a satisfação da insatisfação. Mesmo assim, destaca a CNI, os dois índices subiram pelo sétimo trimestre consecutivo. "Na comparação com o mesmo trimestre de 2016, o índice de satisfação com a situação financeira aumentou 5 pontos, enquanto o índice de satisfação com a margem de lucro aumentou 4,9 pontos", informa a pesquisa. PRINCIPAIS PROBLEMAS - De acordo com a pesquisa, a elevada carga tributária, com 44,3% das respostas, continua sendo o principal problema enfrentando pela indústria. Em seguida, com 34,7% das menções, aparece a demanda interna insuficiente. Em terceiro lugar, com 19,7% das respostas, os empresários citam a inadimplência dos clientes. Na lista de principais obstáculos ao crescimento da indústria no quarto trimestre de 2017 também se destacam a competição desleal, a falta de capital de giro e as taxas de juros elevadas. Esta edição da Sondagem Industrial foi feita entre 3 e 16 de janeiro com 2.244 empresas. Dessas, 918 são pequenas, 808 são médias e 518 são de grande porte.

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Grupo UBEC anuncia a compra do prédio do antigo escritório central da Walmart na Caxangá

O Grupo UBEC (União Brasileira de Educação Católica), mantenedor da Faculdade Imaculada Conceição do Recife (FICR),  antiga Faculdade Marista, anuncia a compra do prédio em que funcionou o escritório central do Walmart, na Avenida Caxangá, Zona Oeste do Recife. A intenção é que até 2019 a instituição de ensino superior seja transferida da localização atual, em Apipucos, para o novo endereço. De acordo com o diretor geral da FICR, Weldon Bispo, o Grupo UBEC ao longo dos últimos dois anos vem apostando e investindo na Região Nordeste e, em especial, em Pernambuco. “Acreditamos no potencial econômico do Estado, respeitando nossos princípios pela qualidade acadêmica, empregabilidade e formação humanizada. Também vamos ampliar nosso portfólio de cursos aos futuros alunos, incluindo as áreas de saúde e engenharias”, revela Bispo. “A FICR está crescendo, expandindo e investindo no objetivo de ser um Centro Universitário de referência no Grande Recife nos próximos anos”, destaca. A nova sede da FICR com 11 mil m² vai oferecer uma infraestrutura moderna, salas de aula adequadas aos métodos inovadores de ensino e aprendizagem, inserindo-se também nesse contexto a parceria com o Google For Education, além de biblioteca, laboratórios, salas de metodologia ativa e estacionamento. O novo endereço é uma via de acesso com grande circulação de ônibus, BRTs, serviços bancários, farmácias, supermercados, loja de conveniência, casa lotérica, entre outros serviços nas proximidades. Em 2018, a FICR completa 15 anos na prestação de serviços educacionais e acelera seu processo de crescimento, através da expansão dos cursos presenciais (cinco novos cursos), implantação de 26 cursos a distância, em parceria com a Católica EAD e cursos semipresenciais, oferecendo uma educação de qualidade. Neste contexto, a FICR, sendo uma instituição religiosa e sem fins lucrativos, preocupada com o atual cenário econômico do país, vem juntamente com o Grupo UBEC ampliar o portfólio de financiamentos dos cursos da Instituição através do PEU (Parcelamento Estudantil UBEC), Pravaler, Fundacred, Bradesco Universitário, FIES, entre outros, como também promover um realinhamento de valores para todos os alunos. Novos cursos em 2018 Além dos cursos de Direito, Administração, Sistemas para Internet (Web Design) e Gestão de Recursos Humanos, a FICR ampliou sua oferta de cursos e passa a oferecer cinco novas graduações, a partir do primeiro semestre de 2018. São os cursos de Ciências Contábeis, Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Gestão Pública, Gestão Financeira e Gestão da Qualidade. "Com os cinco novos cursos, a faculdade aumenta a quantidade de vagas ofertadas ao mercado, saindo de 600 para mais de mil vagas. O que vem a ampliar as oportunidades de estudo ao público das Zonas Norte e Oeste do Recife. Esses cursos também buscam atender a demanda da sociedade por formação específica nas áreas de finanças, contabilidade, desenvolvimento de sistemas, qualidade e gestão pública, possibilitando um maior desenvolvimento profissional na região”, analisa o vice-diretor acadêmico da FICR, Ernandes Rodrigues. Metodologias Ativas A FICR começou, em 2017, a adotar metodologias ativas para o processo de ensino e aprendizagem em sala de aula. “Trata-se de métodos inovadores cujo o foco é desenvolver uma aprendizagem significativa e os alunos possam aprender a partir do uso de práticas e experiências do dia a dia”, destaca o vice-diretor acadêmico da instituição, Ernandes Rodrigues. Sala de Aula Invertida, Aprendizagem Colaborativa, Aprendizagem baseada em problemas (PBL), Simulação, Gamificação e Storytelling são algumas das metodologias ativas em implantação no processo de ensino e aprendizagem da FICR que estarão em plena consolidação em 2018. Da Faculdade Marista para FICR Localizada no bairro de Apipucos, Zona Norte do Recife, a FICR - Faculdade Imaculada Conceição do Recife é a antiga Faculdade Marista. A mudança do nome da instituição se deu por conta da transferência de mantenedora. Em 2015, a Faculdade Marista passou a ser mantida pelo Grupo UBEC (União Brasileira de Educação Católica), tradicional grupo educacional, sediado em Brasília-DF, que reúne diversas instituições de ensino no Brasil, entre elas, a Universidade Católica de Brasília – UCB. O nome Faculdade Imaculada Conceição do Recife já nasce com uma história. No final do século XIX, os Irmãos Maristas chegaram ao Recife e vendo a beleza do casarão em Apipucos, em que hoje funciona a faculdade, depositaram uma medalha milagrosa de Nossa Senhora da Conceição e assim iniciaram o trabalho de educação e envagelização em Pernambuco.

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Confiança do empresário do comércio em janeiro sobe 15% na comparação com 2017

O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) atingiu 110,1 pontos em janeiro, mantendo-se acima da zona de indiferença, que é de 100 pontos, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), que apura o indicador. Na comparação com dezembro, o índice aumentou 1,1% na série com ajuste sazonal. Na comparação com a janeiro do ano passado, o aumento foi de 15%. O ajuste sazonal é feito para permitir a comparação mensal do nível de atividade do comércio e da atividade econômica em geral, após serem observadas as diferenças entre os comportamentos periódicos, segundo a CNC. Para o economista da confederação Bruno Fernandes, a evolução das condições da economia brasileira favoreceu o resultado. “A melhora gradativa das condições econômicas, o recuo nas taxas de juros, a inflexão do mercado de trabalho e a trajetória favorável da inflação proporcionaram uma elevação da confiança do empresário no curto prazo”, disse. O subíndice que mede a avaliação do comerciante sobre as condições atuais teve alta de 1,7% na série com ajuste sazonal. Esse dado também manteve o avanço na comparação mensal. Na comparação anual, o índice teve um aumento ainda maior: 41,9%. Apesar do aumento, o índice somou 53 pontos em janeiro, abaixo dos 100 pontos, portanto ainda na zona negativa, segundo a CNC. Expectativas O Índice de Expectativas do Empresário do Comércio também registrou aumento em janeiro. Em relação a dezembro, o indicador subiu 1,7%; e na comparação anual, 5,9%. Segundo a entidade, o componente segue como o único subíndice da pesquisa acima da zona de indiferença, com 151,3 pontos. Nas perspectivas de curto prazo em relação ao desempenho do comércio (+5,6%), da própria empresa (+4,5%) e da economia (+7,8%) houve melhoras se comparados ao mesmo período de 2017. Para 82,7% dos entrevistados, a economia vai melhorar nos próximos seis meses. O subíndice que mede as intenções de investimento do comércio teve alta de 2% em janeiro. Em relação ao mesmo mês de 2017, a elevação foi de 11,8%, com destaque para o aumento da intenção de investir na empresa (+21%). O levantamento também indica que há maior intenção de contratar funcionários (+12,2%) do que em janeiro de 2017 e também mais intenção de renovar os estoques (+3,8%). Estoques O nível dos estoques está acima do que esperavam vender para 27,5% dos comerciantes consultados em janeiro. O percentual é menor do que o de dezembro (27,9%). Conforme a CNC, o resultado que indica insatisfação quanto ao nível dos estoques tem caído mês a mês e converge para a média histórica do indicador, de 24,8%. Vendas A CNC estima que o volume de vendas do comércio varejista ampliado tenha crescido 3,9% em 2017. Para 2018, a previsão é de alta de 5,1%, no comércio, o que pode levar ao maior crescimento das vendas desde 2012, segundo a confederação.

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A transformação digital e o telefone

A transformação digital está mudando rapidamente o modo como usamos o telefone. Cada vez menos usamos o recurso de transmissão simultânea da voz de um ponto ao outro: a famosa ligação. A popularidade do Whatsapp e das mensagens diretas das redes sociais provam isso. Outro fato que comprova essa tendência é o quase desaparecimento dos telefones públicos e a grande diminuição da quantidade de telefones fixos residenciais. Essa mudança de comportamento vem também afetando fortemente as empresas. Se antes bastava oferecer o atendimento presencial e o conhecido 0800, os Serviços de Atendimento ao Cliente precisam mudar rapidamente. O cliente conectado não só demanda uma maior diversidade de canais como também vem preferindo o autoatendimento, aquele no qual não é necessária a interação diretamente com pessoas. Nesse sentido, algumas tendências devem ser consideradas: 1. Redes Sociais – Pelo grande tempo gasto nesses canais, o atendimento pelas redes sociais é um movimento quase que natural. Uma mensagem pelo Facebook ou pelo Instagram pode resolver problemas simples, como um esclarecimento de uma dúvida, uma consulta de preço, um pedido de uma pizza. Mais fácil para o cliente e bem mais barato para a empresa, que não precisa de um grande aparato tecnológico, como centrais telefônicas. 2. Chatbots – É um tipo de inteligência artificial que consegue interpretar mensagens de texto e dar a resposta que o cliente precisa sem intervenção humana. O mais famoso é o Watson, da IBM, que é capaz de reduzir call centers ao mínimo de atendentes. Os bancos, como Bradesco e Itaú, têm investido nesse tipo de tecnologia para as demandas mais recorrentes dos clientes. Os atendentes têm sido usados apenas em casos complexos. Melhora a qualidade do atendimento e reduz custo com pessoal. 3. IOT – É a internet das coisas, que permite que objetos se comuniquem e interajam diretamente com a internet. Nessa modalidade, o atendimento não exige nem a participação do cliente nem a do atendente. Ideal para detectar e antecipar demandas, tais como a reposição de itens da despensa das nossas casas, a indicação da oficina mais próxima e mais barata para revisão dos nossos carros, entre outras possibilidades.

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Padaria de Caruaru se diferencia no pão de cada dia

Ao unir sabor e saúde, com umas colheradas de inovação e gestão, a Pães & Delícias se firmou como uma das mais bem-sucedidas delicatessens do Estado. Em operação no Centro de Caruaru, há 25 anos, a empresa mantém a receita de sucesso que tem garantido um crescimento anual entre 5% e 7%. A sintonia com a clientela e com os mais de 70 funcionários dão um tempero bem familiar à rotina do estabelecimento, que nasceu como uma padaria, mas apostou fortemente em produtos fit, e hoje é também restaurante e confeitaria. Por dia são mais de duas mil pessoas que circulam no estabelecimento. “A cada 10 que entram na Pães & Delícias, três são de fora de Caruaru. São clientes de mais de 20 cidades circunvizinhas”, afirma Eli James, dono da empresa, que tem a panificação no DNA. Sua família era proprietária de uma padaria no município de Bonito. A administração da empresa familiar é dividida com a nulher Rildete Laureano e com o filho Jonathas. Com o bom movimento de clientes e a experiência na gestão da empresa, a família conseguiu nos últimos anos decifrar as tendências de consumo do público que gira pela cidade. A partir desse conhecimento, criou-se uma linha vasta de artigos fit, integrais, sem glúten e voltados para pessoas com restrições alimentares. “Percebemos que estava em alta a procura por produtos saudáveis. Oferecemos alimentos livres de corantes e conservantes. Nossos pães são fabricados num processo de longa fermentação, que dá um sabor diferenciado, com índice glicêmico menor e proporciona melhor digestão. Além de terem muito sabor”, explica Eli James. O pão francês, por exemplo, fica 18 horas em fermentação e o panetone passa 36 horas fermentando. Outra característica, conectada com o paladar regional, são os produtos juninos. Como os festejos de São João são uma das marcas da cidade, os pratos típicos desse período são oferecidos durante o ano todo pela Pães & Delícias, como o famoso bolo pé-de-moleque. Também fez parte da estratégia ofertar um sofisticado self-service para o café da manhã, almoço e jantar. A iniciativa garantiu robustez à empresa na última década, quando a alimentação fora do lar cresceu muito em todo o País. “Hoje, das 7h às 21h, a casa oferece refeições. Esse é um dos nossos diferenciais”. O restaurante serve cerca de três mil quilos de alimentos por mês. No almoço, o perfil da clientela prevalece o de advogados, executivos e empresários, enquanto que no café da manhã e da noite o público habitual é de moradores do Centro. Ainda de olho nas mudanças do consumo da cidade, que possui dois grandes shoppings, a marca está presente em ambos com unidades franqueadas. Uma delas funciona como pizzaria e a outra no serviço de lanches e refeições prontas. Para atender a demanda de tantos clientes, a empresa produz nada menos que seis mil pães por dia. Volume que exige uma produtividade industrial por trás do balcão de atendimento. Toda produção é dividida para evitar quaisquer riscos de contaminação. Equipamentos de alta tecnologia e uma equipe treinada produzem os mais de 300 itens que saem das cozinhas da Pães & Delícias, entre bolos, pizzas, doces e salgados. Eli James lembra que no começo eram apenas oito funcionários e 60 produtos. Dentro do planejamento do futuro da empresa familiar destaca-se a qualificação de Jonathas Laureano. Ele atua na produção da Pães & Delícias. Após uma experiência inicial na gestão de uma das unidades no shopping, o jovem teve formação no Recife, no Núcleo de Hotelaria e Turismo do Senac, seguindo posteriormente para Buenos Aires, onde se qualificou como masterchef na Mausi Sebess Escuela de Cocina. Entre as contribuições de Jonathas à rotina da cozinha está a preparação da empresa para a adoção do processo de longa fermentação, que elevou o patamar de qualidade de produção da panificação. Rildete Laureano explica que a capacitação dos funcionários é outro investimento constante da empresa, que recicla a equipe em cursos em instituições como Senai, Senac e Sebrae. “Todas as pessoas que passam a trabalhar conosco são capacitadas em qualidade no atendimento, manipulação de alimentos, higiene. Todo colaborador precisa ser consciente do seu papel na casa”, afirma. Vários empregados trabalham há muitos anos na empresa. A sinergia da equipe e a atenção no atendimento aos clientes é uma das marcas impressas pelos fundadores. Um dos motivos de orgulho mencionado por Eli James foi não ter demitido nenhum colaborador no meio da crise econômica. Nessa receita de sucesso, que valoriza a fabricação, o atendimento e a gestão, a empresa caruaruense foi reconhecida como uma das 100 melhores padarias do País, pelo Prêmio Baker Top nos últimos dois anos. E para 2018 a direção aposta em um ano ainda melhor. *Por Rafael Dantas, repórter da Algomais (rafael@algomais.com)

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Mercado mantém em 3,95% projeção de inflação para este ano

O mercado financeiro manteve a projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) - a inflação oficial do país - em 3,95% para este ano, a mesma estimada na semana passada. A projeção consta do boletim Focus, publicação divulgada nesta segunda-feira (22) no site do Banco Central (BC) com projeções para os principais indicadores econômicos. Há quatro semanas, a expectativa estava levemente superior, em 3,96% para 2018. A estimativa para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, também foi mantida para 2018 em 2,7%. Há quatro semanas, o índice era inferior, 2,68%. Para 2019, no entanto, houve um aumento na projeção do PIB, que passou de 2,8%, na semana passada, para 2,99% no boletim divulgado hoje. A estimativa para a inflação foi mantida em 4,25%. O boletim Focus é divulgado todo início de semana e traz a média das expectativas de bancos, instituições financeiras, consultorias e empresas sobre os principais indicadores relacionados à economia brasileira, como os diversos índices de inflação, o PIB, a taxa de câmbio e a taxa básica de juros da economia, a Selic. (Agência Brasil)

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