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Manchas de óleo surgem em mais nove praias de cinco estados do NE

Novas manchas de óleo surgiram em nove praias de cinco estados da Região Nordeste, segundo informações do Grupo de Avaliação e Acompanhamento (GAA), formado por Marinha, Agência Nacional de Petróleo (ANP) e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Manchas de óleo cru começaram a aparecer nas praias do litoral nordestino no final de agosto e atingiram mais de 200 localidades em todos os estados da região. Desde então, foram recolhidas mais de mil toneladas do produto, numa extensão de 2,5 mil quilômetros. As praias afetadas são Via Costeira e Búzios, no Rio Grande do Norte; Conceição e Itapuama, em Pernambuco; Japaratinga e Piaçabuçu, Alagoas; Abaís, em Sergipe; além de Morro de São Paulo e Moreré, na Bahia. De acordo com o GAA, equipes já foram mobilizadas para atuar nos locais. Por meio de nota o GAA informou que, em Moreré, foi observada “presença de manchas” e, em Japaratinga, foram visualizadas “apenas pelotas”. Ainda segundo o grupo, as vistorias por navios, o monitoramento aéreo e as ações de limpeza “continuarão até o encerramento das reincidências desse óleo nas praias nordestinas”. Transferência para Brasília Desde o dia 26, o comitê que dá suporte ao monitoramento das manchas de óleo que têm afetado as praias brasileiras está funcionando em Brasília, em vez de no Rio de Janeiro. Segundo a Marinha, a mudança tem, por objetivo, ampliar a capacidade de combate e coordenação. “A extensão da área afetada, a duração no tempo e as características de dispersão do óleo desse crime ambiental inédito no país exigem constante avaliação da estrutura e recursos empregados. Assim, o aumento do efetivo e dos meios no combate às manchas de óleo e a transferência do GAA para as instalações do Centro de Operações Conjuntas, na sede do Ministério da Defesa, em Brasília, visam ampliar a capacidade de combate e coordenação”, informou o departamento da Marinha. (Da Agência Brasil)

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Porto Digital e Urbana-PE assinam acordo para laboratório de mobilidade urbana

Nesta terça-feira (29), o Porto Digital e Urbana-PE assinam acordo para a implantação do Laboratório de Inovação Digital em Mobilidade Urbana, que será instalado no parque tecnológico. A solenidade de apresentação do projeto contará com as presenças dos presidentes do Porto Digital, Pierre Lucena, e da Urbana-PE, Fernando Bandeira. O evento será realizado no Apolo 235, às 15h. Serviço Assinatura de acordo entre Porto Digital e Urbana-PE Quando: terça-feira (29), às 15h Onde: Rua do Apolo, 235, entrada pela Rua do Observatório

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Quatorze cidades nordestinas ampliaram investimentos em 2018

Levantamento feito pelo anuário Multi Cidades – Finanças dos Municípios do Brasil, lançado neste mês pela Frente Nacional de Prefeitos (FNP), revela que, das 25 cidades nordestinas selecionadas para o estudo, 14 ampliaram seus investimentos em 2018 e duas não apresentaram informações. Das capitais, apenas Teresina registrou queda no período analisado. Os maiores aumentos entre as cidades selecionadas, segundo a publicação, foram registrados em Aracaju, com 361,9%, passando de R$ 12,3 milhões em 2017 para R$ 56,8 milhões no ano passado; seguida por Mossoró (RN), com 178,8%, pulando de R$ 14,3 milhões para R$ 39,9 milhões no mesmo intervalo; e Camaçari (BA), com 122,6%, ampliando de R$ 35,5 milhões para R$ 79,1 milhões. Dentre as que registraram queda em investimentos estão Campina Grande (PB), de 34,9%, Juazeiro do Norte (CE), de 28,3%, Caucaia (CE), com redução de 27,3%, Teresina (PI), com 24,9%, e Feira de Santana (BA), com decréscimo de 22,3%. Os valores são corrigidos pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) médio de 2018. Das capitais, além de Aracaju (SE) e Teresina (PI), como já citados, as demais tiveram crescimento nos investimentos feitos no ano passado: Maceió (AL), com alta de 91%, totalizando R$ 38 milhões; Salvador (BA), com acréscimo de 72%, com R$ 436,5 milhões; Recife (PE), com incremento de 49,2%, com R$ 281,7 milhões; João Pessoa (PB), com aumento de 6,5%; São Luís (MA), com 2,7% e Fortaleza (CE), com 1,8%. A capital Salvador, com 2,8 milhões de habitantes, foi a que mais investiu na região: R$ 436,5 milhões em 2018, aumento de 72% se comparado com 2017, com R$ 253,8 milhões. Em valores absolutos, os destaques ficaram para as capitais e Camaçari. Em sua 15ª edição, a publicação utiliza como base números da Secretaria do Tesouro Nacional (STN) e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apresentando uma análise do comportamento dos principais itens da receita e despesa municipal, tais como ISS, IPTU, ICMS, FPM, despesas com pessoal, investimento, dívida, saúde, educação e outros. O Multi Cidades – Finanças dos Municípios do Brasil foi viabilizado com o apoio da Estratégia ODS, União Europeia, ANPTrilhos, Huawei, Universidade Municipal de São Caetanos do SUL, Saesa, Sanasa Campinas e Prefeitura de São Caetano do Sul. RANKING – OS 10 MAIORES INVESTIMENTOS DAS CIDADES SELECIONADAS NO NORDESTE Fonte: Multi Cidades – Finanças dos Municípios do Brasil, publicação da Frente Nacional de Prefeitos (FNP) Brasil: alta dos investimentos foi mais intensa nos pequenos municípios Levantamento feito pelo anuário Multi Cidades apontou que o volume total dos investimentos das cidades brasileiras foi de R$ 38,37 bilhões em 2018, um crescimento de 35,8% se comparado ao ano anterior, em valores corrigidos pelo IPCA. Apesar da alta, os anos anteriores foram de quedas expressivas em obras e aquisição de equipamentos pelas prefeituras. “Os investimentos municipais iniciaram sua trajetória de queda em 2015. Após três anos de fortes retrações, os aportes caíram para um total de R$ 28,25 bilhões e a alta registrada de 35,8%, em 2018, ainda não é suficiente para repor a despesa aos patamares dos anos pré-crise”, explica o economista e diretor do anuário, Alberto Borges. Conforme os números, a alta dos investimentos foi mais intensa nos municípios de menor porte populacional. Naqueles com até 20 mil habitantes, a quantia injetada, de R$ 8,64 bilhões, foi 53,5% maior que o ano anterior e já corresponde a quase 77% do volume médio assinalado na primeira metade da presente década. Nas capitais brasileiras e entre as 106 cidades selecionadas por Multi Cidades, que inclui as capitais e pelo menos mais um entre os maiores municípios de cada estado, o crescimento médio foi de 12,5% e 17%, respectivamente. As transferências de capital – recursos que as cidades recebem da União e dos estados para serem aplicados em investimentos – tiveram uma expansão em 2018. Os repasses da União saltaram de R$ 5,83 bilhões, em 2017, para R$ 9,03 bilhões, em 2018, alta de 54,9%. Já os recursos oriundos dos estados passaram de R$ 2,21 bilhões em 2017 para R$ 3,82 bilhões, um crescimento de 72,6%. Esses repasses foram determinantes para o bom desempenho dos investimentos nos pequenos municípios. Já para as capitais e as 106 cidades selecionadas no estudo, os montantes oriundos de empréstimos foram mais importantes. As receitas de operações de crédito injetaram R$ 5,46 bilhões nos investimentos municipais, em 2018, um acréscimo de R$ 1,32 bilhão em relação a 2017. Entretanto, apenas 12 municípios contabilizaram receitas de operações com valores superiores a R$ 100 milhões. As prefeituras também ampliaram o uso dos recursos próprios, que subiu de R$ 14,48 bilhões, em 2017, para R$ 17,22 bilhões, em 2018.

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Softex realiza Match Day Moinho Recife

O Softex  realiza amanhã (29) o Match Day Moinho Recife. O evento visa estreitar as relações das empresas de tecnologia com o Moinho Recife Busines & Life, empreendimento multiúso que será instalado no Bairro do Recife. O evento será realizado no auditório da JUMP, no Bairro do Recife, e vai contar com mesa redonda e visita ao antigo Moinho Recife, que vai se transformar em um empreendimento com empresariais, comércio, serviços, lazer, residência e hospedagem. O investimento total do Moinho Recife Busines & Life será de R$ 80 milhões. O projeto é encampado pela empresa Revitalis - formada pelo Grupo Moura e membros das famílias Tavares de Melo e Petribu - , que adquiriu o Moinho Recife em 2016 e prevê a recuperação total da estrutura do antigo prédio, uma área de quase 53 mil metros quadrados. Os grandes galpões, que armazenavam toneladas de farinha de trigo, vão abrigar três espaços corporativos com salas empresariais, Coliving com 112 apartamentos residenciais de 43, 61 e 89 metros quadrados, e um hotel com 84 apartamentos. O Moinho Recife Busines & Life contará ainda com mall com até 14 lojas e Rooftop com praça elevada, mirante e telhado verde. O projeto arquitetônico é de Bruno Ferraz e Roberto Montezuma e segue o conceito retrofit, baseado na modernização de áreas antigas com a preservação de características da construção original. A expectativa é que quando o complexo multiuso estiver concluído gere cerca de 2,4 mil empregos. Durante a construção, esse número deve ficar entre 800 e mil empregos diretos e indiretos. A primeira etapa do projeto será a construção dos espaços corporativos e do estacionamento.

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Mercado financeiro eleva estimativa de inflação este ano para 3,29%

Após onze semanas em queda, as instituições financeiras consultadas pelo Banco Central (BC) aumentaram a estimativa para a inflação este ano. A projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA – a inflação oficial do país) subiu de 3,26% para 3,29%. A informação consta do boletim Focus, publicado `{as segundas-feiras pelo Banco Central (BC), com projeções de instituições para os principais indicadores econômicos. Para 2020, a estimativa de inflação caiu de 3,66% para 3,60%, na quinta redução seguida. A previsão para os anos seguintes não teve alterações: 3,75% em 2021, e 3,50% em 2022. As projeções para 2019 e 2020 estão abaixo do centro da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. A meta de inflação, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é 4,25% em 2019, 4% em 2020, 3,75% em 2021 e 3,50% em 2022, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. O principal instrumento usado pelo BC para controlar a inflação é a taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 5,5% ao ano. De acordo com as instituições financeiras, a Selic deve cair para 4,5% ao ano até o fim de 2019. Para 2020, a expectativa é que a taxa básica permaneça nesse mesmo patamar. Para 2010 e 2022, as instituições financeiras estimam que a Selic termine o período em 6,38% ao ano e 6,5% ao ano, respectivamente. Crédito mais barato Quando o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC reduz a Selic, como prevê o mercado financeiro este ano, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica. Já quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, o objetivo é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. E a manutenção da Selic indica que o Copom considera as alterações anteriores suficientes para chegar à meta de inflação. Atividade econômica A projeção para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país – subiu de 0,88% para 0,91%. As estimativas para os anos seguintes não foram alteradas: 2% em 2020; e 2,50% em 2021 e 2022. A previsão do mercado financeiro para a cotação do dólar também permanece em R$ 4 para o fim deste ano e para 2020. (Da Agência Brasil)

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Ana Garcia: "Uma experiência como o festival pode ser transformadora para as pessoas"

Por Yuri Euzébio Com nomes do calibre de Lia de Itamaracá (PE), Clarice Falcão (PE), Black Alien (SP), OQuadro (BA),Sevdaliza (Irã / Holanda), Liniker & os Caramelows (SP), Dani Costa (PE), Aventura (PE), DJ Gui Boratto (SP), Gop Tun(SP), MC Tha(SP) e muito mais, o festival pernambucano No Ar Coquetel Molotov se consagra como um dos mais importantes do Brasil e chega a sua 16ª edição, no dia 16 de novembro, no Caxangá Golf Club, com uma programação variada e que vai além da música. Mostra Play The Movie, Molotov Negócios, intervenções artísticas, acessibilidade, parcerias com a Women Friendly - Empresa Amiga da Mulheres e Keychange (iniciativa internacional pioneira que estimula o equilíbrio de gênero na programação dos festivais), são algumas das ações promovidas pelo festival, que fazem do No Ar, um espaço que vem transformando a realidade da música local e nacional. Conversamos com a diretora do festival Ana Garcia, sobre o evento, curadoria, legado, negócios, emoções, dificuldades e o polêmico gênero brega funk. Confiram a entrevista exclusiva para a coluna Mais Música: Com as últimas edições sendo realizadas no esquema sold out, ou seja, com todos os ingressos esgotados, explica como é ter que fazer um festival perfeito pra tanta gente. Como costumam trabalhar? Estamos vivendo uma época difícil de crise econômica e política. E já existem diversos estudos sobre os millennials (nova geração) preferirem ficar em casa a sair. Então, estamos tentando a cada ano tornar o festival em uma experiência inesquecível e única. Certamente o festival não é perfeito e por ser feito sob tantas mãos criativas que procura realmente passar uma experiência inovadora, todo ano aprendemos algo novo. Além disso, o festival tem os seus limites financeiros. O maior desafio é criar experiências, ativações e novidades com uma verba limitada e talvez isso seja o que torna o festival tão interessante tanto para quem participa, como quem trabalha. Não queremos ter um padrão, queremos fazer um festival criativo que pode ser realizado em qualquer parte do mundo e temos a sorte que esteja acontecendo no Recife. O que mudou da primeira edição do festival até hoje? E o que você enxerga de mais positivo? Eu acho que os festivais da 1ª a 10ª edição foram festivais bem diferentes, em locais fechados, com público limitado e sem as dificuldades e responsabilidades de realizar um festival ao ar livre. Então, as mudanças são infinitas desde estrutura, tamanho de equipe a organização. Sem falar que começamos a realizar um festival em uma época que tinha poucos festivais e quase nenhum liderado por mulheres. Eu brinco que apesar de estarmos na nossa 16ª edição, esta é a 6ª edição do festival, tudo mudou depois que fomos para a Coudelaria Souza Leão em 2014. O público aumentou bastante e com isso a nossa responsabilidade de conseguir atender a todos com a maior segurança possível. Mas acho que uma das maiores mudanças foi entender que o festival não é apenas um local para assistir música e sim um ponto de encontro onde podemos discutir políticas. Por isso a importância de uma programação equilibrada, com 50% das mulheres ocupando os palcos, ter treinamento com toda equipe de segurança e bar com o Women Friendly, ser obrigatório o Copo Eco para tornar o evento mais sustentável e por aí vai. Acho que mesmo com todo crescimento, ainda temos muito o que aprender e vejo isso como algo muito positivo. É uma forma de continuar a maquina árdua para fazer melhor e maior sempre. O No Ar é conhecido por inspirar outros eventos e festivais do Brasil, seja nas ações ou na escolha do Line – Up. Como vocês pensam a curadoria do evento? A curadoria é um quebra cabeça. Recebemos muito material de bandas do mundo inteiro, vamos para muitos shows, somos constantemente convidados para participar de feiras e festivais no Brasil e fora do mundo e o mais legal é a colaboração do público. Galera cria hashtags e sempre tentamos entender se faz sentido abraçar o movimento ou não. Mas claro que isso tudo depende muito do nosso orçamento. Também tentamos fechar parcerias, como o Natura Musical que nos permite trazer artistas do programa, ou instituições como o Embaixada dos Países Baixo e Instituto Conceição Moura. O mais importante é ter a novidade e manter uma programação fresca onde as pessoas queiram ver pelo menos 80% da programação. Algumas marcas estão preocupadas não apenas em realizar um evento perfeito hoje em dia. Também pensam no legado que vão deixar. Que legado o Coquetel espera deixar para o público e pra cidade? Acho que no começo do Coquetel Molotov só queríamos mudar a vida das pessoas, nem que fosse apenas de uma pessoa. A música salva vidas e sabemos disso. Uma experiência como um festival pode ser transformador para as pessoas. Mas acho que queremos ajudar a criar um público antenado, consciente e ativo. Inspirar outros festivais, mostrar que é possível criar algo novo, ter políticas dentro dos eventos e buscar a igualdade. Outra coisa importante que o festival promove, é o Molotov Negócios com palestras e workshops gratuitos importantes. O que podemos esperar dessa iniciativa? Percebemos que está cada vez mais difícil para os artistas locais viajarem e participarem de diversas feiras e conferências fora de Recife. Além disso, tentamos preencher um buraco que existe ao trazer festivais, blogs, players de mídia que dialogam de uma forma mais próxima com o público que queremos atingir que é mais focado no indie, rock e mpb. Acho que no fim, complementa com muita coisa que rola na cidade. Mas a nossa programação é gratuita e tentamos ter um foco em artistas do interior que tem mais dificuldade de ter acesso a esse tipo de conteúdo. A primeira edição com palestras, oficinas e pitchings foi um sucesso. Foi a primeira vez que fizemos uma rodada de negócios em formato pitching e isso ajudou as bandas a se organizarem melhor para realizarem as suas apresentações para um grupo de compradores. Estamos muito ansiosos com os encontros

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Óleo continua se espalhando e atinge novas praias de Pernambuco

Parte do óleo de origem desconhecida que atingiu trechos do litoral de Pernambuco há quase 50 dias e que voltou a afetar a costa pernambucana na semana passada atingiu a pelo menos mais três lugares, totalizando cinco novas localidades afetadas desde a madrugada de ontem (23). Nesta quarta-feira, além das praias de Barra de Jangada, em Jaboatão dos Guararapes, e da Praia do Janga, em Paulista, foi confirmada a presença de porções de resíduos contaminantes na Ilha do Amor, em Cabo de Santo Agostinho e na praia de Pau Amarelo, também em Paulista. Hoje (24), parte do material atingiu às praias de Pilar, na Ilha de Itamaracá, no Litoral Norte pernambucano. Em um vídeo divulgado pelas redes sociais, o secretário municipal de Meio Ambiente, Clóvis Barreto, exibiu fragmentos de óleo emulsificado espalhados por um trecho de cerca de 500 metros da praia de Pilar e voluntários ajudando a limpar o local. “É com muita tristeza que confirmamos esta realidade. Já informamos oficialmente a Marinha e a CPRH [Agência Pernambucana de Meio Ambiente]. Equipes estão chegando com mais EPIs [Equipamentos de Proteção Individual] para apoiar as equipes de voluntários estão nos apoiando a fazer a coleta deste material]. Enquanto isso, estamos procurando enfrentar este desafio com a solidariedade do povo da Ilha de Itamaracá”, disse Barreto, destacando o esforço para tentar recolher todo o material antes que a maré volte a subir. Além de moradores da cidade, a coleta do material e a limpeza da praia conta com o auxílio de 60 presos que cumprem pena no regime semiaberto. Usando Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), desde próximo as 9 horas eles ajudam a recolher parte do óleo em sacos de lixo, sendo o tempo todo escoltados por agentes penitenciários. A iniciativa já ocorreu em outras áreas afetadas. Segundo o governo estadual, todos os detentos que participam da iniciativa são considerados de bom comportamento e se voluntariaram para o trabalho em troca de ter sua pena reduzida, conforme prevê a legislação penal. Só em Pernambuco, 958 toneladas de óleo e resíduos foram recolhidas até ontem. Todo o óleo e material contaminado pelo produto está sendo armazenado no Centro de Tratamento de Resíduos Pernambuco, localizado em Igarassu. A intenção inicial da Agência Estadual de Meio Ambiente é que, após tratado, o material tenha destinação definitiva. Segundo a agência estadual, o aterro foi projetado para receber resíduos classificados pela legislação ambiental como perigosos, como é o caso do óleo cru, cujas características ainda não são totalmente conhecidas. As autoridades recomendam que as pessoas evitem tocar as manchas de óleo sem luvas de borracha. Caso o produto entre em contato direto com a pele, é recomendável limpar imediatamente a área atingida, utilizando gelo e óleo de cozinha. Em caso de reação alérgica, a pessoa deve procurar atendimento médico. (Agência Brasil)

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PCR apresenta Projeto de Modernização do Bairro do Recife

O Bairro do Recife carrega, em si, um emaranhado de complexidades: é ao mesmo tempo porta do futuro e da inovação regional, via Porto Digital, e o centro histórico da nossa cidade. É o endereço de uma série de equipamentos culturais e nos últimos anos descobriu sua vocação para o lazer, mas também enfrenta uma série de problemas estruturais como edificações em estado de abandono. Cartão postal e referência afetiva de uma cidade que carrega em seu nome, o bairro vai passar por uma série de transformações que tem, como principal objetivo, tornar o espaço urbano um ambiente mais inclusivo, tomando a escala humana e o pedestre, o caminhar pelas ruas, como principal referência. A série de intervenções, apresentadas na tarde de ontem (23) pelo Secretário de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação do Recife, Guila Calheiros, em evento com a participação de empresários, moradores, trabalhadores e outros usuários do bairro, serão puxadas por três ações principais: as obras de conversão da rede elétrica e de telecomunicações e modernização da iluminação pública, que preveem a requalificação de calçadas e ruas e implementação de malha cicloviária; o processo de arrecadação de imóveis urbanos em estado de abandono; e a implementação do conceito de Living Labs em toda a extensão do Bairro do Recife. Obras de embutimento dos fios e cabos de telecomunicação A principal ação de modernização do Bairro do Recife tem como objetivo o embutimento de fios e cabos de telecomunicação e uma série de transformações no espaço urbano, como o alargamento de 25% da área de calçadas, proposta de implementação de quatro quilômetros de malha cicloviária e a pedestrianização de algumas vias, como a Rua da Moeda, que desde o Festival REC'n'Play, realizado no início de outubro, está livre da circulação e estacionamento de carros, e a Rua do Bom Jesus, a próxima a passar pelo processo de pedestrianização. Até o momento já foram investidos cerca de R$ 730 mil dos R$ 1.747.975,01 do Fundo de Revitalização do Bairro do Recife na elaboração do projeto executivo de engenharia. A previsão é de que o projeto executivo seja finalizado em dezembro de 2019. O prazo de execução da obra é de 24 meses e o valor estimado global é de R$ 55,7 milhões. A fonte de recursos é o Fundo de Compensação da Companhia Energética de Pernambuco, a Celpe. Arrecadação de imóveis O processo de arrecadação de imóveis urbanos em estado de abandono foi iniciado em julho de 2017, com a publicação da Lei Federal nº 13.465/2017, que trata da regulação fundiária. Em dezembro do mesmo ano foi realizado um mapeamento que identificou 30 imóveis em estado de abandono. Em agosto de 2018, o decreto Nº 31.671/2018 estabeleceu os procedimentos administrativos destinados à arrecadação dos imóveis. Do mapeamento inicial, foram identificados 13 imóveis que se enquadram nos critérios estabelecidos. Desses, nove proprietários já foram notificados e um edital de notificação para os proprietários de quatro dos imóveis está em curso. Living Labs A proposta é desenvolver uma plataforma de suporte às empresas do Porto Digital, pesquisadores e empreendedores, que facilite a utilização do Bairro do Recife como um espaço de testes de tecnologias urbanas nas quais o usuário participa em condições reais, utilizando as inovações por meio de linguagens como a Internet das Coisas (IoT), série de sensores que dialogam entre si e geram dados de forma imediata. O sistema de bicicletas compartilhadas e a Zona Azul Digital são dois dos exemplos de aplicabilidades que foram primeiramente testadas no bairro e em seguida foram replicadas para toda a cidade. Por ser uma ilha e apresentar condições geográficas específicas, todo o Bairro do Recife é um ambiente controlado, ideal para a prototipação de tecnologias inovadoras. Raio X do Bairro do Recife Além de apresentar os detalhes previstos no Projeto de Modernização, Guila também trouxe na sua fala uma série de dados e informações relevantes do bairro, como o quantitativo de imóveis (396) e quantos deles estão fechados (81), além das suas condições de conservação. Ao todo, 1.123 sequenciais de IPTU estão localizados no Bairro do Recife, dos quais 51 deles (14%) estão com débitos a mais de cinco anos. Os dados econômicos confirmam a importância da atuação do Porto Digital no Bairro do Recife. As empresas que prestam serviços de informática geraram em 2018 um faturamento de R$ 1.86 Bilhão, frente aos R$ 251.7 milhões que correspondem aos outros três outros serviços de destaque somados (Instalação, Colocação e Montagem; Educação; Análise e Pesquisa de Mercado). O faturamento de TICs (tecnologias de informação e comunicação) no Bairro do Recife é mais do que o dobro do faturamento do mesmo setor em todo o restante da cidade. A apresentação completa, com todas as informações detalhadas, gráficos e comparativos, está disponível para download, em formato PDF, neste link: http://bit.ly/Modernização_Bairro_Do_Recife (Da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação da Prefeitura do Recife)

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UFRPE realiza pesquisas com o óleo coletado nas praias

O Laboratório de Medicamentos, Tecnologias, Energias e Soluções Ambientais (LaMTESA) do Departamento de Química da UFRPE, iniciou alguns estudos sob a coordenação dos professores Alex Souza Moraes e Jandyson Machado Santos acerca das crescentes ocorrências de óleo nas praias de Pernambuco. Essas amostras coletadas em todo litoral pernambucano estão sendo utilizadas para caracterização química visando o monitoramento dos danos ambientais causados pela exposição do material à flora e fauna presentes nas praias, estuários e rios da região. Os pesquisadores alertam que esse material encontrado nas praias que se assemelha a óleo cru pesado é constituído principalmente por hidrocarbonetos que alguns deles são conhecidos por sua elevada toxicidade sendo nocivos à saúde humana, inclusive salientando a necessidade do uso de EPI´s adequados por parte das equipes de limpeza para evitar contato ou inalação. Vale a pena ressaltar que mesmo a mancha de óleo sendo removida, ainda é possível que muitos outros compostos tóxicos possam migrar para os sistemas aquáticos, atingindo a cadeia alimentar destes ecossistemas. O projeto vem se fortalecendo com as crescentes parcerias de entidades e pesquisadores interessados, inclusive com a recente visita do biólogo Felipe Gustavo de Medeiros Brayner, que forneceu novas amostras de óleos coletados no litoral sul do estado, complementando e impulsionando esse esforço investigativo. (Da Ascom da UFRPE)

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Novas praias são contaminadas com óleo

Durante a madrugada de hoje (23), a mancha de óleo que desde o início de setembro vem atingindo as praias do Nordeste, e já afetou praias do Litoral Norte e Sul de Pernambuco, chegou à praia de Barra de Jangada (Jaboatão dos Guararapes) e, antes do meio-dia, à praia do Janga (Paulista), municípios da Região Metropolitana do Recife. Equipes da Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) e da Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), que estavam atuando no monitoramento de outras praias pernambucanas, onde o óleo já foi recolhido, foram destacadas para as ações nessas duas novas praias atingidas pelo produto. Uma grande quantidade de voluntários, de diferentes áreas de atuação, estão na ação conjunta das três esferas do Governo, para diminuir os impactos ambientais causados pelo óleo. O diretor presidente da CPRH, Djalma Paes, a diretora de Recursos Florestais e Biodiversidade, Janaína Teixeira, e a chefe de Gabinete Sandra Tenório, participaram das ações, na praia do Janga, juntamente com o corpo técnico da CPRH. Hoje, além das praias do Janga (Paulista), Barra de Jangada, e Candeias (Jaboatão dos Guararapes) as equipes da CPRH e da Semas realizaram ações nas praias do Paiva, Xareu e Itapuama (Cabo de Santo Agostinho); Cupe, Muro Alto, Maracaípe, Porto de Galinhas e Serrambi (Ipojuca); Mamucabinhas (Barreiros), Pedra e Reduto (Rio Formoso); Boca da Barra (Tamandaré) e nos estuários dos rios Una e Pissununga (São José da Coroa Grande). As praias dos municípios de Itamaracá, Itapissuma e Goiana, todas no Litoral Norte, também estão sendo monitoradas. (Do blog do Governo de Pernambuco)

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