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Modelo de policiamento japonês reduziu de 41% de roubos em Boa Viagem

O modelo de policiamento comunitário baseado no sistema japonês Koban chega a um ano de trabalho no bairro de Boa Viagem alcançando uma queda de 41% nos roubos dentro de seu perímetro de atuação, como resultado da política de proximidade da Polícia Militar com a comunidade na prevenção de crimes. O êxito do projeto "Nossa Presença, Sua Segurança" – iniciado em agosto de 2018 na área de 4 km² compreendida entre as Ruas Bruno Veloso, Barão de Souza Leão, Fernandes Simões Barbosa e Avenida Desembargador José Neves – é comemorado nesta quarta-feira (18/09), na base da Avenida Visconde de Jequitinhonha, com a presença do secretário Antonio de Pádua. De 13 de agosto de 2018, data de lançamento do projeto na Zona Sul do Recife, até 12 de agosto de 2019, ocorreram 277 Crimes Violentos contra o Patrimônio (CVPs) no quadrante atendido pelo policiamento comunitário, 190 a menos do que no mesmo período entre 2017 e 2018. A partir do monitoramento policial, que alia patrulhamento constante nas ruas às visitas sistemáticas a estabelecimentos comerciais e residências, o roubo a transeuntes foi a modalidade que mais diminuiu: -44%, saindo de 299 para 166 casos relatados às polícias. Além disso, o número de veículos roubados ou furtados nessa região despencou de 103 para 63, isto é, -39%. São resultados expressivos em um território complexo como é Boa Viagem, caracterizado pelo intenso fluxo de moradores, turistas e população flutuante em uma zona de comércio e de rede hoteleira e bancária abundantes, avalia o secretário Antonio de Pádua. "Ainda temos, dentro da área de atuação do sistema Koban, três áreas de vulnerabilidade social, nas comunidades do Veloso, Entra Apulso e Pocotó. É inegável que a presença dos policiais militares, imbuídos de uma nova filosofia de segurança fincada na prevenção social, teve impacto na atitude de todos que vivem nessa região. As pessoas passaram a se sentir parte fundamental de um processo cujo objetivo é a pacificação, o qual já vem dando resultados robustos", salienta. Segundo o coordenador estadual de Polícia Comunitária, Major Oliveira Júnior, o cerne do trabalho dos 24 policiais militares do 19º Batalhão da PM envolvidos no primeiro Koban instalado naquela área geográfica é construir e ampliar uma rede de segurança local, na qual todos contribuem para um ambiente mais seguro. "A ideia é que o policial seja conhecido como o policial da área, capaz de monitorar o ambiente, a vítima e o potencial autor, a fim de identificar atividades delituosas e prevenir reincidências. Esse monitoramento ocorre por meio de diversas estratégias, como a formação de uma rede de vizinhos, abordagens sistemáticas e o mapeamento do ambiente. Nossos policiais conversam para angariar parceiros, fazendo visitas técnicas preventivas, pois quanto mais próximos estamos, mais real é a nossa leitura da população com a qual trabalhamos. Nosso foco maior é sempre buscar a ausência do crime, a prevenção", detalha o oficial, que foi o representante brasileiro no Curso de Gestão em Policiamento Comunitário realizado em julho de 2018 no Japão, e também integra a Diretoria de Articulação Social e Direitos Humanos da Polícia Militar de Pernambuco (PMPE). Periodicamente, os policiais confeccionam relatórios sobre os resultados alcançados, as dificuldades e as ideias para solucionar problemas de segurança, o que inclui observar a necessidade de melhoria de fatores urbanísticos associados à violência. Um exemplo foi a obtenção, com a Prefeitura, da melhoria da iluminação e da recuperação do calçamento numa rua onde os motoristas, obrigados a reduzir a velocidade devido aos buracos, eram alvo constante de investidas de criminosos. PAULISTA – Igualmente, uma nova base em Maranguape II já começa a atuar para transformar os moradores em parte integrante do policiamento comunitário. Conversando naturalmente com vizinhos, comerciantes, diretores de escolas, entre outros, policiais do 17º BPM buscam formar parcerias. "Assim que chegamos, o primeiro obstáculo foi quebrar o paradigma, que incluía consumo de drogas nas ruas e até dentro de escolas. Começamos a abordar jovens, conversar com suas famílias, falar com a direção da escola pública para termos livre acesso à instituição. Já conseguimos minar pontos de tráfico e reduzir os furtos em áreas em que esses problemas eram crônicos", comenta a soldado Andria, que atua na unidade instalada no bairro do município de Paulista desde o final de maio, quando teve início o projeto na área. O projeto "Nossa Presença, Sua Segurança" aportou em Paulista juntamente com a implantação do piloto do Programa Nacional de Enfrentamento à Criminalidade Violenta, do governo federal, na cidade. É um dos cinco municípios brasileiros onde o programa se desenvolve desde maio, capitaneado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública. Neles, estão sendo implementadas ações de segurança pública integradas entre governos municipal, estadual e federal – e o policiamento comunitário soma-se à iniciativa. KOBAN – O modelo de segurança comunitária é fruto da cooperação policial de Pernambuco, por meio da SDS, com a Secretaria Nacional de Segurança Pública e a Agência Nacional de Polícia do Japão. A instituição japonesa enviou representantes ao Recife, que colaboraram com a formação do efetivo destacado para desenvolver, no Estado, o padrão nipônico de policiamento. Também policiais da PMPE estiveram em solo japonês a fim de conhecer o milenar sistema Koban, que significa “estrita vigilância local”, e dá nome à base de apoio da Polícia dentro do perímetro estabelecido. SERVIÇO: Comemoração de 1 ano do policiamento comunitário em Boa Viagem Data: quarta-feira, 18 de setembro Horário: 9h30 Local: Base Koban na Avenida Visconde de Jequitinhonha, 2.466, Boa Viagem, Recife (próximo ao restaurante Entre Amigos O Bode)   (Da Agência Brasil)

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Governadores do NE propõem reforma tributária com foco na justiça fiscal

Os governadores de todos os estados que compõem a região nordeste do Brasil anunciaram que apoiam uma proposta de reforma tributária que trate da questão da justiça fiscal e diminua a regressividade do atual sistema. Baseados na Reforma Tributária Solidária, um movimento suprapartidário escrito por mais de 40 especialistas e encabeçado pela Fenafisco (Federação Nacional do Fisco Estadual e Distrital) e pela Anfip (Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil), os governadores tornaram pública uma carta na qual reforçam a importância do uso da tributação como instrumento para a diminuição da desigualdade social no País. “Acreditamos que temos, diante de nós, uma oportunidade histórica de avançar. Para isso, é necessário reformar a regressividade de nosso sistema tributário, instituindo a tributação progressiva sobre renda e patrimônio dos modelos praticados pelas economias mais desenvolvidas, fortalecer os Fundos Regionais, bem como preservar os mecanismos de financiamento do Estado Social de 1988, tal qual prevê o projeto de Reforma Tributária Sustentável, Justa e Solidária, de forma a redistribuir renda para fomentar a demanda interna, requisito para o crescimento econômico e justiça fiscal”, aponta o documento. Segundo o presidente da Fenafisco, Charles Alcantara, esta é a primeira alternativa de reforma tributária atual que trata do principal problema do sistema, a sua regressividade. “Temos muitas propostas no Congresso, mas nenhuma delas traz soluções para mudar a triste realidade: hoje no Brasil, quem ganha mais paga menos e quem ganha menos paga mais tributos. Para se ter ideia, o Imposto de Renda de Pessoa Física isenta 70% da renda de quem ganha mais de 240 salários mínimos. Enquanto uma pessoa com rendimentos de 5 salários não encontra esses descontos, afora os impostos sobre o consumo, que pesam mais sobre os que ganham menos”, afirma. Além da questão social, a carta dos governadores também reconhece a importância da simplificação na tributação sobre o consumo, apoiando a proposta de construção unânime dos Secretários de Fazenda dos Estados no Comsefaz (Comitê Nacional de Secretários Estaduais da Fazenda).

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Navios são afundados em programa para revitalizar ecoturismo náutico

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), a Secretaria de Ecoturismo do Ministério do Meio Ambiente, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), a Embratur e a Marinha afundaram dois navios na costa de Tamandaré, no litoral sul de Pernambuco, nesta segunda-feira (16). A ação faz parte do Programa Nacional de Revitalização do Ecoturismo Náutico proposto pela Embratur com foco no turismo náutico. O presidente Jair Bolsonaro usou as redes sociais para comentar o assunto e disse que o afundamento vai promover o turismo de mergulho e o abrigo de peixes. De acordo com o diretor de Marketing e Relações Públicas da Embratur, Osvaldo Matos de Melo Júnior, a ideia é reformular políticas públicas que aliem desenvolvimento e sustentabilidade para alavancar o turismo brasileiro. Os navios Riobaldo e Natureza passaram por um processo de remoção de tinta para evitar a intoxicação da água. Todo o preparo foi acompanhado pelo ICMBio, que desenvolve estudos de impacto ambiental. Segundo o Ministério do Turismo, o afundamento de vagões, aeronaves, embarcações de diversos tamanhos, estátuas gigantes e viaturas blindadas em áreas propicias para o mergulho vão trazer desenvolvimento de pousadas, hotéis e resorts e são prioridade para a pasta. (Da Agência Brasil)

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Feminicídios caem 50% em agosto em PE

Agosto de 2019 teve menos homicídios em relação a agosto de 2018 e tornou-se o 21º mês consecutivo de redução dos Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLIs) em Pernambuco. Essa série descendente foi iniciada em dezembro de 2017. Somando os oito primeiros meses deste ano, em relação ao mesmo período do ano passado, a retração das mortes chegou a 21,8%, caindo de 2.913 ocorrências, em 2018, para 2.276, neste ano (diferença de 636 para menos). Com 275 CVLIs, -4,2% em relação a agosto de 2018 (287), o mês passado foi, entre os agostos da série histórica, o menos violento em 5 anos. Ficou acima apenas do oitavo mês de 2014, quando houve 250 crimes contra a vida. Destacaram-se ainda, na análise do mês, a diminuição de 50% nos feminicídios. No mês passado, houve 3 feminicídios, contra 6 em agosto de 2018. Agosto de 2019 foi, junto com fevereiro deste ano, o mês em que menos mulheres foram mortas pela condição do gênero. No acumulado do ano, a diminuição desse tipo de crime chegou a 22,9%, caindo de 48 registros, entre janeiro e agosto de 2018, para 37 neste ano. Ainda no somatório dos oito primeiros meses de 2019, a redução dos homicídios de mulheres chegou a 19,2% em relação à mesma parcela de tempo do ano anterior: caiu de 167 no ano passado para 135 este ano (diferença de -32 mortes). Os estupros também apresentaram redução em agosto. Ao todo, foram 173 ocorrências notificadas no mês passado, contra 231 no de 2018, isto é, -25,11%. No consolidado do ano, a queda é 16,48%, caindo de 1.827, nos oito primeiros meses de 2018, para 1.526, no mesmo período de 2019. Ainda em agosto, as polícias pernambucanas registraram menos queixas de violência doméstica contra a mulher. Ao todo, foram 3.028 denúncias registradas, no último mês, contra 3.376 notificadas em agosto de 2018, ou seja, declínio de 10,31%. “A violência contra a mulher costuma ser silenciosa por ocorrer, na maioria das ocasiões, dentro dos lares, praticada por companheiros ou pessoas muito próximas. Cabe ao poder público promover a conscientização e colocar os serviços de proteção mais perto das mulheres. No ano passado, entregamos a nova sede da Delegacia da Mulher do Cabo e inauguramos uma nova unidade em Afogados da Ingazeira, referência para o Pajeú. Vale ressaltar o trabalho da Patrulha Maria da Penha da PMPE, vigiando e cuidando das mulheres com medida protetiva concedida pela Justiça, e das unidades do IML, descentralizadas e regionalizadas desde o ano passado. Perícias e exames, como o sexológico e o traumatológico, têm sido fundamentais para a devida identificação e punição dos agressores. Mas é preciso que a sociedade também se mobilize, ajude a coibir e denunciar. Não dá pra aceitar ou fazer vista grossa. Estatísticas mostram que, sem a intervenção das autoridades, esse tipo de agressor mantém e avança no comportamento violento até chegar ao fato mais dramático, que é o feminicídio", explica o secretário de Defesa Social, Antonio de Pádua. SERTÃO LIDERA RANKING DE REDUÇÃO NO MÊS E NO ACUMULADO DO ANO – Com uma retração de 28,21% nos crimes contra a vida, o Sertão manteve a liderança no ranking de redução dos homicídios, caindo de 39 ocorrências, em agosto do ano passado, para 28 neste ano. Em seguida, vêm os municípios da Região Metropolitana (exceto a Capital), com uma queda de 19,19% nos CVLIs. Ao todo, foram 80 mortes contabilizadas no último agosto, contra 99 no mesmo período do ano anterior. Na Zona da Mata, a diminuição foi de 17,86% (de 56 para 46 óbitos). Sempre destaque no recuo dessa modalidade criminosa, o Agreste foi a única região a oscilar para cima no número de mortes em agosto. Um acréscimo de 37,93%, subindo de 58 crimes, no oitavo mês de 2018, para 80 no mês passado. No consolidado do ano, o Sertão continua mantendo o destaque na redução dos CVLIs. Ao todo, os municípios da região somaram 251 homicídios, entre os meses de janeiro e agosto de 2019, o que representa uma queda de 26,39% em relação ao mesmo período de 2018, quando foram notificados 341 casos do tipo. Em seguida, vem a Região Metropolitana (exceto a Capital), com um decréscimo de 25%. Ao todo, os municípios da área somaram 663 ocorrências, neste ano, contra 884, nos oito primeiros meses do ano passado. Apesar do aumento registrado no mês passado, o Agreste ainda mantém taxa de retração no consolidado do ano, com 585 crimes contra a vida, -21,69% em relação a 2018, com 747 vítimas. Por fim, a Zona da Mata fecha o ranking, com 21,39% óbitos a menos (de 547 para 430). CAPITAL – Apesar de apresentar um aumento nos crimes contra a vida no mês de agosto, quando foram contabilizadas 41 ocorrências, número 17,14% maior que o mesmo período do ano passado, quando houve 35 casos, o Recife continua com retração no número de mortes no acumulado do ano. Em todo o ano, foram 348 crimes contra a vida registrados na cidade, -11,68% em relação aos 394 crimes dos oito primeiros meses de 2018. DE DROGAS LIDERA MOTIVAÇÕES – O tráfico de drogas e demais atividades criminosas continuam sendo as principais motivações de crimes contra a vida no Estado. Dos 2.276 homicídios registrados nos primeiros oitos meses deste ano, 68,91% foram motivados por envolvimento com o tráfico de drogas, acerto de contas ou outras atividades criminais. Em seguida, vieram os conflitos na comunidade, com 387 (17%). Conflitos afetivos e familiares tiveram relação com 85 casos (3,73%). Latrocínios representaram 3,56% e outras motivações, 2,02%. Já em agosto, das 275 ocorrências, 71,64% tiveram origem no tráfico e outras atividades criminosas. Enquanto isso, os conflitos na comunidade, com 35 casos, foram responsáveis por 12,73%. Conflitos afetivos e familiares tiveram relação com 10 casos (3,64%). Latrocínios representaram 3,27% e outras motivações, 2,18%. (Do blog do Governo de Pernambuco)

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Avançam as obras da nova Conde da Boa Vista

A Prefeitura do Recife anunciou o início antecipado da terceira fase das obras de requalificação da Avenida Conde da Boa Vista. A execução dos serviços avançou de maneira célere, com um adiantamento de dois meses na intervenção. Além disso, nesta fase tem início a construção da primeira parada do BRT, a Estação Hospício. "Conseguimos entregar esses primeiros trechos com sucesso e com 60 dias de antecedência, em um tipo de obra mais complicada que chamamos de obra viva, ou seja, não precisamos fechar comércios, as pessoas puderam continuar com suas atividades sem interrupções, no uso do transporte público. Para isso pudemos contar com a ajuda dos comerciantes, da CTTU, do Grande Recife Consórcio, para que a obra pudesse andar mais rapidamente nessas fases", explicou o presidente da Emlurb, Roberto Gusmão. A Estação Hospício será construída entre as ruas do Hospício e Gervásio Pires. A obra será feita entre as fases 03, já iniciada, e 04, e deverá ser concluída em 180 dias. Dessa forma, duas faixas de rolamento, uma em cada sentido da via, serão utilizadas para a realização do serviço no centro da avenida, sem, contudo, afetar as rotas nem as paradas para os usuários de ônibus. A Estação Soledade será feita entre as fases 5 e 6, também com prazo de 180 dias. Outra intervenção anunciada foi a implantação de um protótipo dos quiosques que serão utilizados pelos comerciantes ao longo da Avenida Conde da Boa Vista. Inicialmente, apenas 30 equipamentos seriam disponibilizados para atender a 60 pessoas, mas essa quantidade foi ampliada para 50 quiosques que irão beneficiar 100 trabalhadores do comércio informal. "Fizemos um acordo com eles e aumentamos de 30 para 50 pontos, atendendo a 100 ambulantes. Nós temos uma lista com 94 pessoas cadastradas. Deveremos em breve ter uma lista única com 100 pessoas, de acordo com a lista que temos e a que foi elaborada por eles", disse João Braga, secretário de Mobilidade e Controle Urbano. O PROJETO – A Prefeitura do Recife propôs um projeto arrojado para a Avenida Conde da Boa Vista, principal corredor de transporte coletivo e circulação de pedestres da cidade. As obras foram iniciadas em março deste ano. Ao todo a intervenção foi dividida em seis fases, separadas em duas frentes de obra. O objetivo é humanizar e priorizar a circulação de pessoas na via. A Conde da Boa Vista tem 1,6 km de extensão e conecta o centro da cidade às zonas Norte e Oeste. O projeto inclui iluminação em LED – com postes específicos para os pedestres; canteiro central ajardinado e floreiras nas calçadas; 90 árvores estão sendo plantadas; as calçadas terão, ao todo, mais de 2.000m² de ampliação com esquinas alongadas; as paradas de ônibus instaladas nas calçadas são mais modernas e confortáveis. Duas estações de BRT serão construídas no canteiro central. A nova Conde da Boa Vista está recebendo ainda bicicletários e os quiosques para o comércio informal, desenvolvido em conjunto com os ambulantes. Rampas e pisos acessíveis, além de nova sinalização nas travessias dos pedestres – também com piso elevado; ilhas de travessia; mais lixeiras e nova programação semafórica, com foco também nos pedestres. Os que caminham na via, inclusive, vão ter mais oportunidades de atravessar com segurança. Hoje, eles têm cinco locais voltados para esse fim e, com o projeto, passarão a ter 13. (Do site da Prefeitura do Recife)

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Controlar velocidades é reduzir a tragédia!

Setembro é o mês do trânsito e eu tenho muito pouca crença na eficácia das campanhas educativas de trânsito porque os efeitos são demasiadamente modestos para um País onde morrem cerca de 40 mil pessoas por ano vítimas dos chamados “acidentes de trânsito”, dos quais cerca de um quarto são pedestres. Pior ainda: recente estudo divulgado pela seguradora Líder (que administra o seguro DPVAT) dá conta de que nos últimos 10 anos morreram 200 mil motociclistas e outros 2,5 milhões se tornaram vítimas de invalidez permanente. Se considerados todos os acidentes envolvendo motociclistas, os números chegam a assombrosos 3,3 milhões de pessoas. Essa população de atingidos só não é maior do que a das cidades de São Paulo e do Rio de Janeiro. Uma tragédia social de proporções epidêmicas! Depois de divulgado o estudo, uma reportagem da Folha de S. Paulo publicou opiniões de especialistas sobre como enfrentar essa situação catastrófica. As medidas indicadas foram as seguintes: (1) mais rigor na formação do condutor; (2) maior e mais eficiente fiscalização; (3) engenharia de tráfego de melhor qualidade com o objetivo de tornar as vias mais seguras; e (4) redução da velocidade nas áreas urbanas. De fato, são medidas essenciais para enfrentar essa tragédia terrível mas, com base em minha experiência de observação do problema de fora dos veículos, como caminhante regular na cidade do Recife, se tivesse que indicar apenas uma dessas medidas, não hesitaria em apontar o controle da velocidade. Isso, por uma razão simples, numa espécie de prova pelo absurdo: se todos andassem devagar, o número de mortes no trânsito seria residual! Aí, retorno com minha desconfiança acerca das “campanhas” de trânsito: gasta-se uma quantidade grande de recursos para fiscalização da chamada Lei Seca com evidentes benefícios em termos de redução da alcoolemia ao volante já que, hoje em dia, muito pouca gente corre o risco de dirigir depois de beber... Todavia, desconfio de que se esses recursos fossem gastos com radares controladores de velocidade (tão satanizados nos últimos tempos), o número de mortes cairia drasticamente! Afinal, o que é mais prejudicial para a sociedade: um alcoolizado lento ao volante ou um abstêmico veloz? Não tenho dúvidas de que é o abstêmico veloz! E um e outro só são flagrados correndo por radares. Simples assim!

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Taxa básica de juros será definida nesta semana

A taxa básica de juros – a Selic – será definida na sexta reunião deste ano do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC), na próxima terça e quarta-feira (18). Segundo a última pesquisa do BC ao mercado financeiro, a expectativa é que o Copom faz mais um corte 0,5 ponto percentual na taxa, em momento de economia ainda em recuperação. A previsão do mercado financeiro para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, é 0,87%, neste ano. Na última reunião, no final de julho, o Copom iniciou um ciclo de cortes, reduzindo a Selic em 0,5 ponto percentual para 6% ao ano. A expectativa do mercado financeiro é que esse ciclo de cortes se encerre em outubro, com outro corte de 0,5 ponto percentual. Em dezembro, na última reunião do ano, não há expectativa de redução da Selic, que encerrará 2019 em 5% ao ano, na visão das instituições financeiras pesquisadas pelo BC. Na ata da última reunião, o Copom informou que poderia continuar reduzindo a taxa básica de juros nos próximos meses. “O Comitê avalia que a consolidação do cenário benigno para a inflação prospectiva deverá permitir ajuste adicional no grau de estímulo [monetário, ou seja, corte da Selic]”. O colegiado ressaltou que “dados sugerem possibilidade de retomada do processo de recuperação da economia brasileira, que tinha sido interrompido nos últimos trimestres”. A taxa básica de juros é o principal instrumento do banco para alcançar a meta de inflação definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Neste ano, a meta é 4,25%, com intervalo de tolerância entre 2,75% e 5,75%. Para o mercado financeiro, a inflação calculada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve ficar abaixo do centro da meta, em 3,54%. Para 2020, a previsão também está abaixo da meta (4%), em 3,82%. Ao reduzir os juros básicos, a tendência é diminuir os custos do crédito e incentivar a produção e o consumo. Para cortar a Selic, o Copom precisa estar seguro de que os preços estão sob controle e não correm risco de ficar acima da meta de inflação. O Banco Central atua diariamente por meio de operações de mercado aberto – comprando e vendendo títulos públicos federais – para manter a taxa de juros próxima ao valor definido na reunião do Copom. A Selic, que serve de referência para os demais juros da economia, é a taxa média cobrada em negociações com títulos emitidos pelo Tesouro Nacional, registradas diariamente no Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic). Histórico De outubro de 2012 a abril de 2013, a taxa Selic foi mantida em 7,25% ao ano e passou a ser reajustada gradualmente até alcançar 14,25% em julho de 2015. Nas reuniões seguintes, a taxa foi mantida nesse patamar. Em outubro de 2016, foi iniciado um longo ciclo de cortes, quando a taxa caiu 0,25 ponto percentual para 14% ao ano. O processo durou até março de 2018, quando a Selic chegou a 6,5% ao ano, e depois disso foi mantida pelo Copom nas reuniões seguintes, até julho deste ano, quando foi reduzida para 6% ao ano. O Copom reúne-se a cada 45 dias. No primeiro dia do encontro são feitas apresentações técnicas sobre a evolução e as perspectivas das economias brasileira e mundial e o comportamento do mercado financeiro. No segundo dia, os membros do Copom, formado pela diretoria do BC, analisam as possibilidades e definem a Selic. (Agência Brasil)

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Em julho, atividade turística em Pernambuco cresceu 4,1%

Pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta o aumento da receita de hotéis, restaurantes e locadoras de automóveis no mês das férias: a média de crescimento da atividade turística nacional foi de 4,4%. Os dados foram revelados na Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), que compara o mês de julho deste ano com o mesmo período em 2018. Pernambuco ocupa a sexta posição do ranking dos Estados que sentiram aumento deste índice. Foram 4,1%. “Os dados divulgados pelo IBGE sobre a atividade turística no Brasil mostram o crescimento significativo de Pernambuco. Fomos o quinto Estado no ranking nacional. Isso comprova que estamos no caminho certo, mantendo a preocupação de proporcionar ao visitante equipamentos de qualidade, boas condições para apreciar a nossa cultura e o nosso patrimônio. A atividade turística tem um grande potencial de geração de emprego e renda para o nosso povo e o Governo de Pernambuco está consciente da força do segmento”, destaca o secretário de Turismo e Lazer, Rodrigo Novaes. Além de Pernambuco, oito dos 12 Estados do País pesquisados pelo IBGE tiveram crescimento nas taxas de serviços das atividades turísticas em julho. O Espírito Santo liderou o ranking (9,6%), seguido do Rio de Janeiro (8,8%), Bahia (5,8%), Minas Gerais (5,6%), São Paulo (5,3%) e, logo atrás do Estado, o Ceará (2,1%). Levando-se em conta todo o primeiro semestre de 2019, entre janeiro e julho, Pernambuco aparece ainda melhor no ranking, em terceiro lugar. A taxa nacional do período mostrou crescimento de 3,2%, com, novamente, oito Estados registrando aumento: Ceará (8,5%), São Paulo (7,1%), Pernambuco (3,1%), Goiás (2,3%), Bahia (2,2%), Espírito Santo (1,9%), Minas Gerais (1,7%) e Rio de Janeiro (0,8%). Os índices acompanham um aumento crescente ao longo dos últimos meses. Em junho, as atividades turísticas já haviam crescido 2,6% em relação ao mesmo período de 2018. MAIS NÚMEROS Os números consolidados pelo IBGE referendam os dados levantados pela Unidade de Pesquisa da Empetur. Com relação à média de hospedagem, o Estado assinalou 72% como média do mês de julho. Em 2018, a média foi de 66%. A capital obteve números ainda melhores: média de 76%, quando em 2018 ficou em 71%. No Aeroporto do Recife, a movimentação de passageiros também foi bastante expressiva. De janeiro a julho deste ano, a capital pernambucana alcançou, entre embarques e desembarques, a marca de 5.048.119 passageiros, resultando uma média superior a 720 mil pessoas por mês. O feito superou em 4,13% o número de passageiros que passaram pelo aeroporto no mesmo período de 2018. Com relação aos aeroportos operados pela Infraero, o do Recife ocupa a terceira posição em fluxo de passageiros, atrás apenas dos terminais de Congonhas (SP) e Santos Dumont (RJ). (Da Setur-PE)

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Rogério Samico: Zen e multifacetado, artista se lança em carreira solo

Por Yuri Euzébio Com mais de 20 anos de atuação na música pernambucana, seja como produtor, compositor, cantor ou multi-instrumentista, Rogério Samico resolveu dar um novo passo na carreira lançando o seu primeiro álbum solo, intitulado apenas de “Samico”. Por telefone, um tranquilo Samico conversou com a coluna enquanto tomava um café e tentava se livrar de uma gripe. “Já era um desejo antigo, foi criando forma há dois anos, foi vindo à tona com mais força. Tinham várias ideias que estavam guardadas e chegou a hora de soltar isso pro mundo”, revelou o músico. Samico carrega uma energia leve e calma, e isso se reflete em sua música de natureza serena, que passa uma sensação boa a quem escuta. Nesse trabalho, o artista procurou estabelecer um laço entre Brasil e Angola a partir de suas vivências no país africano. “Tem muita influência do período que eu morei em Angola e a música africana ficou no meu sangue”, esclareceu. “Tem muita percussão. Basicamente os músicos que eu convidei pra gravar são percussionistas e esse é o norte que eu me guiei”, destacou. Um verdadeiro militante da música, o instrumentista não vê distinção entre as várias atividades que desempenha na produção sonora, para ele o importante é o prazer de construir e participar de diferentes linguagens musicais. “O que mais me instiga é fazer música, cada trabalho tem uma concepção musical diferente”, destacou. “Produzir o meu próprio disco foi um desafio maior ainda, porque cantar é uma coisa que eu gosto muito de fazer, mas não vinha praticando muito. Eu acho que nós somos água, vivemos mudando, agora meu desejo maior do mundo é cantar, mas amanhã eu posso pensar diferente”, reflete. Na última sexta-feira (6), o artista celebrou o lançamento do novo álbum em um show no Teatro Apolo e, com a tranquilidade costumeira, comemorou o sucesso do espetáculo. “Eu fiquei até surpreso, porque nós sempre esperamos que algo dê errado, porque no ao vivo sempre tem uma coisa ou outra que não dá certo”, confessou. “Mas foi um evento massa, todas as pessoas importantes pra mim estavam lá, o som foi feito por pessoas que eu gosto de trabalhar, a luz, a banda, o teatro que eu admiro, foi tudo maravilhoso”, comemorou o integrante da banda Marsa. Apesar da estreia com o pé direito na aventura solo, Samico continua com todos os projetos que já fazia parte e, inclusive, nos conta novidades sobre a banda da qual faz parte e que é sucesso entre o público alternativo recifense. “A Marsa tá gravando disco novo, vem coisa boa por aí. Continuo tocando com Lula Queiroga também. Todos os projetos seguem”, explicou. “Esse é um projeto meu que tava pra sair, mas que não impede nenhuma das outras coisas que eu faço, só vem acrescentar”. Ainda segundo Samico, a banda marsa faz um show de reencontro hoje no Terra Café Bar, quem quiser matar a saudade pode conferir a partir das 23 horas. Pro futuro, o músico planeja espalhar a leveza de suas canções pelo maior número de lugares que for possível. “Eu tô preparando a agenda de shows, quero fazer turnê, tocar pelo Brasil. Nós somos um trio no palco, e isso já foi no intuito de ficarmos mais leves pra voar”, pontuou o produtor. E é assim, livre e leve como um passarinho que Samico parece levar a vida, leveza parece ser a palavra que melhor define o músico e sua obra. Sabe o tipo da pessoa que você quer ser amigo mesmo sem ter visto?? Aquela admiração platônica?? Rogério Samico é desses seres de luz, além de ser um dos mais requisitados, versáteis e férteis músicos da cena pernambucana.

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Excelsior! Antes da Bienal do Rio, outras HQs já sofreram preconceito

Parafraseando Thanos, em Vingadores Ultimato, seria INEVITÁVEL não falar sobre a censura da Prefeitura do Rio de Janeiro ao HQ "Vingadores: A Cruzada das Crianças". O gestor municipal determinou que a obra fosse retirada da Bienal do Livro do Rio de Janeiro em prol do “bem estar das crianças e adolescentes da cidade”. O motivo? Um beijo entre personagens de mesmo sexo. Mas a ação teve efeito contrário: até mesmo quem não conhecia a HQ saiu em busca da obra, com um exemplar chegando a custar, na Internet, a bagatela de R$ 250,00!   Esta não foi a primeira e nem será a última ação de órgãos públicos e da sociedade civil contra os quadrinhos, seus personagens e conteúdos. O cerne da questão aqui não é apenas a cena do beijo, mas a falta de entendimento sobre uma forma de expressão artística que faz parte de nossa cultura e, como tal, também é um espelho da sociedade e de suas transformações. As belas artes também já foram alvo de censura, pois até meados do século 20 se considerava pouco ‘prudente’ ou ‘nobre’ retratar o cotidiano e o cidadão comum nas telas produzidas por renomados pintores. As vanguardas artísticas quebraram com essa premissa, instigando a inserção de elementos prosaicos e populares. O preconceito, meu véi, é algo comum e prejudica a arte, a criatividade e a sociedade. “Free your mind!" Cada período histórico trouxe junto uma série de temas considerados tabus. Os problemas existiam mas não podiam ser retratados. O que, convenhamos, não era decidido pela sociedade como um todo. Mas por alguns cabras do lado negro da força. Vou então lembrar de alguns personagens cujos criadores foram ousados e corajosos porque, por meio de suas criações, mostraram de maneira lúdica seu posicionamento. Esses seres extrapowers incluíram a representatividade de grupos sociais e minorias políticas, pense numa galera arretada!  Bora lá para o ano de 1941, quando o psicólogo William Moulton Marston ousou criar a primeira personagem feminina com poderes do Pipoco de Zion, ou melhor, Pipoco da ilha de Temiscira, a nossa extrapower Mulher-Maravilha. Coragem da gôta! Entenda que ainda hoje, em pleno século 21, estamos debatendo e lutando pelo empoderamento feminino, estás vendo só como o cara estava à frente de seu tempo?! A Amazona da DC Comics sofreu, visse? A questão era o fato dela ser muito poderosa e, claro, mulher. Acredite, meu véi, ela chegou a perder os poderes e quase desaparecer do mundo dos quadrinhos na década de 1960. No mundo dos games, a coragem foi da desenvolvedora ‘Core Design’. Em 1996 ela apresenta a personagem principal do jogo “Tomb Raider”, uma protagonista arretada e ‘virada no mói de coento’, Lara Croft. Nessa época só tínhamos os caras exibindo os músculos, empunhando os gatilhos e lançando golpes mortais contra seus inimigos. Como guerreira, Lara Croft mostrou seu valor e se tornou um sucesso. A heroína segue brilhando no cinema e nos games até hoje. Se formos pensar em representatividade dos negros nas HQ, ai que lascou! Só começou mesmo na Era de Prata dos Quadrinhos, em 1966, com a aparição do Pantera Negra, herói idealizado pelo roteirista Stan Lee e o artista Jack Kirby. Só a título de comparação, Superman foi criado em 1938 e, na sequência, vieram Batman, Flash, Lanterna Verde, Aquaman, Capitão América, todos antes do final da década de 1940. E como chegamos na Era de Prata, precisamos recordar de um episódio deplorável - pra dizer pouco - no mundo das HQ, pois a intolerância de alguns grupos culminou em centenas de revistas rasgadas ou queimadas, personagens desaparecendo, estúdios de criação encerrando suas atividades, um verdadeiro apocalipse. O mesmo tipo de preconceito que os jogos digitais ainda sofrem nos dias de hoje.  Pois bem, o psiquiatra Fredric Wertham publicou um artigo, na edição de 29 de maio de 1947 do semanário Saturday Review of Literature, acusando os quadrinhos de serem “violentos e carregados de perversões sexuais”. Além disso, ele e outros caras provocaram uma campanha para banir as HQs da face dos EUA e da Terra, literalmente, produzindo estudos com resultados e metodologias questionáveis para provar que as HQs não eram boas para as crianças e adolescentes.  Em 1954, Werthan publica o livro "Seduction of the Innocent" e sua campanha toma proporções gigantescas. O livro levantava acusações contra personagens e foi uma das primeiras obras a dizer que Batman era gay, o que resultou na criação de mais um personagem, o mordomo Alfred, para ajudar na imagem do Bruce Wayne.  Esse foi um duro golpe aos quadrinhos. Como se juntassem Thanos, Darkseid, Satan Goss e Dormammu para devastar não apenas Superman, mas outros heróis, como Mandrake, O Fantasma, e as próprias empresas: DC Comics, Marvel ou qualquer outra. A ação também teve sérias consequências no mercado de quadrinhos independentes aqui no Brasil, pense numa bagaceira!  Muitos personagens tiveram que ter a sua origem alterada para poder se manter ainda vivo, a exemplo da criação de Barry Allen como novo protagonista para o papel de Flash, da DC Comics, em 1956. O herói original era Jay Garrick, que após fumar um cigarro ficou desacordado e terminou inalando gases num laboratório, onde obteve seu poder de supervelocidade. Jay Garrick foi criado em 1940, na Era de Ouro dos Quadrinhos (1938-1958).  Então imaginem se os criativos não mantivessem sua coragem e perseverança inabaláveis, possivelmente não teríamos nossos super heróis, não teríamos o Spiderman, Homem de Ferro, Hulk, Thor, Christopher Reeve como Superman - O filme em 1978. Ou Neo de The Matrix, Vingadores Ultimato nos Cinemas, não teríamos o Coringa ganhando o Leão de Ouro em Veneza, tu imagina isso véi???? Stan Lee criou Os Mutantes, em 1963, justamente para mostrar que todos são iguais e precisamos entender, conviver e amar as diferenças e a diversidade. A partir disso, a representação de outras minorias políticas surgiu nas HQ, a exemplo do casamento dos mutantes gays Estrela Polar e Kyle Jinadu, a lésbica Lucy in the Sky, também conhecida como Karolina Dean, da HQ 'Fugitivos', o primeiro mutante

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