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FGV aponta que economia cresceu 0,2% no trimestre

De acordo com o Monitor do PIB-FGV, divulgado hoje (14), no Rio de Janeiro, o Produto Interno Bruto brasileiro (PIB), que é soma de todos os bens e serviços fabricados no país, cresceu 0,2% no segundo trimestre deste ano em comparação aos três primeiros meses de 2019. No mês de junho, o indicador apontou crescimento de 0,7% da economia, em comparação ao mês anterior. O Monitor do PIB é elaborado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre-FGV) e estima mensalmente o PIB brasileiro em volume e em valor. Seu objetivo é prover a sociedade de um indicador mensal do PIB, tendo como base a mesma metodologia das Contas Nacionais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O coordenador do relatório, economista Claudio Considera, disse à Agência Brasil que o resultado “mostra que não estamos em recessão técnica. Mostra um crescimento, uma taxa positiva, embora a economia esteja crescendo muito pouco”. A estimativa do Ibre é que o ano termine com evolução do PIB entre 0,8% e 1,1%. Em relação ao segundo trimestre de 2018, a economia cresceu 0,7%, o que contribuiu para trazer de volta a taxa acumulada em 12 meses para 0,9%, mesma variação observada no primeiro trimestre do ano. Serviços sobem De acordo com o relatório, entre os três grandes setores da economia, a agropecuária e a indústria apresentaram taxas negativas no segundo trimestre de 2019 ante igual período do ano passado (-1% cada), enquanto o setor de serviços, que já apresentava taxas positivas há dez trimestres, continuou em expansão (1,2%), destacando comércio e transportes. Comparativamente ao acumulado janeiro/março deste ano, o setor de serviços cresceu 0,3%. Na indústria, o principal destaque negativo foi a indústria extrativa, que caiu 8,8%, em função principalmente da queda da barragem da mineradora Vale em Brumadinho (MG), analisou Considera. Já a taxa de investimento, ou formação bruta de capital fixo (FBCF), subiu 4% no segundo trimestre, em comparação ao mesmo período do ano passado, impulsionada pelo crescimento de 8,3% de máquinas e equipamentos, que reverteu a trajetória de queda registrada no início do ano. Em relação ao primeiro trimestre deste ano, a taxa evoluiu 2,3%, após dois recuos consecutivos. No lado da demanda, o consumo das famílias cresceu 2,1% no segundo trimestre de 2019, em comparação ao mesmo trimestre de 2018, impulsionado pelos serviços e também por bens duráveis, que experimentaram expansão de 7% nos três primeiros meses deste ano, ante igual período de 2018. Em comparação ao trimestre anterior, o consumo das famílias aumentou 0,7%. Esse foi o décimo crescimento consecutivo desse componente, segundo o Monitor do PIB-FGV. Comércio exterior O Monitor do PIB-FGV aponta crescimento na exportação brasileira no segundo trimestre de 2,6%, em relação ao mesmo período do ano passado. Os segmentos que mais cresceram foram bens intermediários (12,7%), bens de consumo não duráveis (16,6%) e produtos da extrativa mineral (8,2%). O relatório chama atenção que “embora com desempenho positivo desde o terceiro trimestre de 2018, a exportação de produtos da extrativa mineral apresenta trajetória descendente desde o início de 2019, reflexo do desastre de Brumadinho”. Já a importação evoluiu 4,5% no segundo trimestre, frente o mesmo trimestre de 2018. Os principais destaques positivos foram bens de capital (17,8%) e produtos da extrativa mineral (8,2%). De acordo com o Monitor, somente as importações de bens de consumo retraíram na comparação entre o segundo trimestre deste ano e do ano passado: -23,4%, nos bens de consumo duráveis; -10,5% nos semiduráveis e -8,9% nos não duráveis. Em valores Em termos monetários, o PIB alcançou cifra em valores correntes da ordem de R$ 3,469 trilhões, no acumulado do primeiro semestre de 2019. A taxa de investimento (FBCF/PIB) foi de 17,2% em junho, considerando a série a valores de 1995. (Agência Brasil)

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Z.ro está no ranking das 100 startups mais inovadoras da América Latina

Foi divulgado o resultado do Ranking Latino do Innovation Awards 2019, na última quinta-feira (8), com o objetivo de expor as startups mais inovadoras da América Latina. A pernambucana Z.ro, fintech de pagamentos em criptomoedas, foi a única do segmento de criptomoedas e blockchain do Brasil que figurou na lista. “Esse reconhecimento é muito importante e nos traz ainda mais certeza que estamos desbravando um caminho disruptivo e sem volta. Sabemos que Criptomoedas e Blockchain são o futuro do mercado financeiro e acreditamos que inovar é reinventar, recriar não só a sua empresa, mas todo o setor. Por isso, nosso propósito é reescrever a história do mercado financeiro, do Zero mesmo.”, explica Edísio Pereira Neto, CEO da startup. A lista é resultado de uma curadoria de soluções de 16 países diferentes, avaliadas por critérios relacionados à inovação e adequação dos produtos ao mercado. Dessa forma, o ranking elenca as 100 startups que possuem as melhores e mais inovadoras soluções da região. Além da Z.ro, outras 42 startups brasileiras foram mencionadas, de diversos setores de atuação. A Z.ro é uma fintech do Grupo B&T que surgiu com o objetivo de inovar em várias frentes do mercado financeiro. Por meio da Z.ro Pay, ela facilita o uso das criptomoedas como forma de pagamento. A empresa é detentora de um algoritmo exclusivo que soluciona os dois principais entraves da utilização de moedas digitais no varejo: velocidade de liquidez e custo da operação. A Z.ro Pay reconhece o pagamento em 3 segundos e converte de forma imediata para que o estabelecimento receba em reais, com uma taxa de apenas 0,5% do valor da transação. O varejista recebe em até dois dias e não paga mensalidade. Em breve será lançado o Z.ro Bank, primeiro Blockchain Digital Banking do mundo, no qual os clientes poderão ter conta e cartão num aplicativo simples e moderno, com experiência 100% digital. "Estamos expandindo nosso escritório de tecnologia em Recife para 650m², pois estamos contratando muita gente para lançar ainda este ano o nosso banco digital, o Z.ro Bank, que trará além das operações tradicionais de banco, uma experiência única e simplificada para clientes que querem investir e utilizar criptomoedas no seu dia a dia. Além disso, fechamos contrato com duas adquirentes para promover pagamentos de Bitcoin via QR Code em suas maquininhas, dando ainda mais liquidez ao mercado", afirmou Edísio Pereira Neto.

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No Nordeste, regionalismo influencia as escolhas dos consumidores

O levantamento da Kantar sobre o Nordeste analisa as principais características e diferenças comportamentais da região. De acordo com a pesquisa, o Nordeste representa 25% dos domicílios brasileiros, porém contribui com apenas 15% do PIB do país. Segundo o IBGE, enquanto o PIB nacional cresceu 1,1%, em 2018 versus 2017, o Nordeste teve aumento de 0,6%, número abaixo do restante do país. A região Norte + Nordeste se diferencia do restante do país pela alta concentração de domicílios da classe DE, 47% versus 24% no Brasil, esse retrato muda toda a dinâmica de consumo na região. Com relação ao perfil dos consumidores, os domicílios se destacam com presença de crianças de até 12 anos e famílias numerosas, de 5 ou mais pessoas, com donas de casa mais jovens. Apesar da região ter a menor renda média domiciliar mensal do país, R$ 2.489 versus R$ 3.173 do total Brasil, ela é uma das únicas que consegue equilibrar o orçamento doméstico, ficando atrás apenas do estado de São Paulo. Em relação ao consumo, alimentos e bebidas têm um peso importante dentro dos lares no Nordeste e comprometem 26% de todo o orçamento doméstico. As cestas que mais se destacam são Mercearia Doce e Higiene e Beleza que, além de elevada importância, apresentam o maior gasto médio por domicílio. Categorias como café solúvel, cereal tradicional, deo colônia, leite em pó, caldos e cremes e loções são destaques na região. O Nordestino também se diferencia do restante do país ao apresentar menos idas ao ponto de venda e menos mixidade entre os canais. Enquanto no Brasil são usados, em média, 7 canais de compra, mais da metade da população do Nordeste acessa, em média, apenas 4 canais. O varejo tradicional é bastante relevante na região, porém quem mais cresceu no último ano, em comparação ao restante do país, foram autosserviços e os atacarejos. O levantamento aponta também que 44% das unidades compradas se concentram nos dez primeiros dias de cada mês. Durante a semana, destacam-se o sábado (21%) e, diferente do restante do país, a segunda-feira exerce uma importância relevante (17%). “O regionalismo é uma tendência forte no Nordeste e podemos ver como essa identidade é distinta do restante do país pelas escolhas dos consumidores da região, marcas locais são líderes em 16% das 110 categorias auditadas no Nordeste e chegam a ganhar importantes posições no ranking por regiões da Kantar, o Brand Footprint”, comenta Giovanna Fischer, Diretora de Marketing e Insights da Kantar. Ranking Brand Footprint 2019 Norte e Nordeste 1 Maratá 2 Vitarella 3 Ypê 4 Colgate 5 Soya 6 Fortaleza 7 Santa Clara 8 Deline 9 Italac 10 Nissin Ranking Brand Footprint 2019 Brasil 1 Coca-Cola 2 Ypê 3 Colgate 4 Italac 5 Tang 6 Nissin 7 Nescau 8 Soya 9 Piracanjuba 10 Vitarella

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Mais Vida nos Morros concorre ao Prêmio de Gestão Municipal da CNM

A Confederação Nacional de Municípios (CNM) anunciou as 30 iniciativas pré-finalistas do Prêmio MuniCiência – Municípios Inovadores, ciclo 2019-2020. Todas as regiões do país participam da disputa, conforme o previsto no regulamento. Entre os estados com maior número de representantes estão Pernambuco, Rio Grande do Sul e São Paulo. A Prefeitura do Recife é representado na lista pelo programa Mais Vida nos Morros, que é coordenado pela Secretaria de Inovação Urbana. De Pernambuco, concorrem ainda ao prêmio Programa Controlador Mirim, de São Lourenço da Mata (na categoria de médio porte) e o Projeto resgatando a cidadania através da destinação correta do nosso lixo, da Prefeitura  Santa Cruz da Baixa Verde (na categoria de municípios de pequeno porte). O Prêmio MuniCiência está na terceira edição e desta vez teve 235 inscrições (homologadas), entre consórcios municipais e Prefeituras. A proposta é identificar, reconhecer e compartilhar iniciativas municipais inovadoras e transformadoras, com impactos positivos na administração pública e para a sociedade. Iniciativas de todas as regiões do país foram selecionadas para a próxima fase.

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De cada 100 inadimplentes, 37 devem até R$ 500, diz CNDL

Levantamento da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) mostra que a cada dez consumidores que começaram o mês de agosto com o CPF inscrito na lista de inadimplentes 37% devem até R$ 500. O levantamento constatou ainda que 53% dos brasileiros com contas atrasadas têm dívidas que não superam R$ 1 mil. Outros 20% devem algum valor entre R$ 1.000 e R$ 2.500 e 16% devem entre R$ 2.500 e R$ 7.500. A pesquisa mostrou ainda que cada consumidor inadimplente tem em geral duas dívidas em aberto. Para o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior, a liberação dos saques das contas do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) ajudará a pagar essas pendências já que o valor é praticamente a metade de um salário mínimo. “Para quem está com contas em atraso, esse recurso extra poderá aliviar o bolso. Mesmo para quem tem uma dívida maior, esse dinheiro pode abater parte do valor do débito e contribuir em uma renegociação com parcelas menores, que possam caber no orçamento.” O indicador constatou que em contas de serviços básicos como água e luz houve um crescimento de 16,03% no volume de atrasos em julho na comparação com o mesmo mês do ano passado. Na sequência aparecem dívidas bancárias (cartão de crédito, cheque especial, empréstimos e financiamentos), com alta de 2,25% em relação ao mesmo mês do ano passado. O número de consumidores com contas em atraso teve alta de 1,73% em julho em relação com o mesmo mês do ano passado, mas uma desaceleração em relação ao período anterior já que em julho de 2018 em relação ao mesmo mês de 2017 o aumento foi de 4,31%. Ainda assim no último balanço foi possível constatar que 40% da população adulta está inscrita em lista de inadimplentes. (Agência Brasil)

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Licença-paternidade estendida favorece vínculo com filho

Por Camila Boehm – Repórter da Agência Brasil “Para mim, foi muito feliz ter esse momento, ter essa chance de ter esse vínculo tão forte criado desde o primeiro dia e durante meses com os meus filhos”, diz Eduardo Lopes, que trabalha na empresa Facebook, onde os pais têm licença-paternidade de quatro meses, podendo ser usufruída desde o nascimento da criança. Essa não é uma realidade para todos os brasileiros, já que a legislação no país garante licença de apenas cinco dias para os pais, podendo chegar, em alguns casos, a 20 dias se a empresa integrar o programa Empresa Cidadã ou se for do setor público. “O vínculo com a mãe é muito forte e natural por vários motivos. A mãe que geriu durante nove meses, a mãe que pariu e a mãe que está amentando. Para o pai, é a presença, o contato, é estar ali, dar carinho, dar amor. E acho que isso cria um vínculo muito forte”, destaca Lopes. Seus filhos, um casal de gêmeos, nasceram em fevereiro deste ano e puderam contar com a presença do pai e da mãe desde os primeiros dias de vida. “Eu não sei se eu terei mais filhos, é uma oportunidade única. Para mim, foi fundamental ter tido essa chance”, completa Lopes. A falta de uma licença-paternidade estendida pode ser prejudicial não só para pai e filho, mas para a mãe. “Por ela ter a licença por mais tempo, ela acaba sobrecarregada. E o homem que não tem essa possibilidade [de estender a licença] e, às vezes, não consegue tirar férias. Além de deixar de viver esse momento tão especial, a família acaba um pouco prejudicada. Principalmente a mulher acaba sobrecarregada”, comenta o funcionário do Facebook. A esposa de Lopes é empreendedora e precisou tomar decisões da empresa a distância em algumas ocasiões. Ele conta que a esposa se afastou do trabalho, mas não tirou formalmente uma licença-maternidade: “Para ela, acho que foi muito bom também ter essa tranquilidade de saber que eu sempre estaria lá, fazendo as coisas junto com ela, dividindo as tarefas.” Para Lopes, o incentivo da empresa para que os pais tirem a licença de quatro meses é fundamental. “As férias são um direito. Às vezes tem lugar onde a cultura é ninguém tirar férias porque é trabalho, trabalho, trabalho. Se a cultura não ajuda, não adianta estar no papel, seja como uma política, seja como uma norma”, diz. “Acho que faz toda diferença isso ser aceito pela empresa, ser praticado, ser estimulado e obviamente não ter nenhum tipo de desestímulo. Porque se tem [a licença estendida], mas você é de alguma forma prejudicado na avaliação de desempenho porque você a tirou, aí não adianta nada”, acrescenta. Mudanças na lei O procurador-geral do Ministério Público do Trabalho (MPT), Ronaldo Fleury, encaminhou uma proposta de criação de licença parental compartilhada entre mãe e pai à Procuradoria-Geral da República (PGR) para funcionários do Ministério Público da União (MPU). A mãe atualmente tem direito a pelo menos 120 dias de licença-maternidade no setor privado, podendo chegar a 180 dias se for funcionária de empresa cadastrada no programa Empresa Cidadã ou do setor público, como o MPU. O pai tem direito a cinco dias de licença-paternidade, podendo chegar a 20 dias. A proposta do MPT diz que, caso os dois – pai e mãe – sejam funcionários do MPU, seria permitido que, nos últimos 60 dias da licença-maternidade de 180 dias, o pai assumisse o cuidado da criança e a mãe retornasse ao trabalho. Os 120 dias iniciais, garantidos pela Constituição, continuariam como benefício assegurado à mãe. Os dias restantes poderiam ser concedidos tanto ao pai quanto à mãe. A proposta inclui também casais adotantes e homoafetivos. Se aprovada pela Procuradora-Geral da República, Raquel Dodge, a proposta deverá tramitar pelo Congresso Nacional antes da entrada em vigor. A iniciativa é uma oportunidade de pautar o tema no Congresso para que o benefício possa ser estendido a toda a sociedade, em órgãos públicos e empresas privadas. O projeto ainda não saiu da PGR e aguarda avaliação de Dodge. “[A licença parental] é uma normativa em vigor em muitos países há muito tempo, como na Dinamarca. Na União Europeia, já tem até uma diretriz recomendando a todos os países que adotem”, diz a procuradora Lutiana Lorentz, do MPT de Minas Gerais. Para ela, um dos benefícios desse modelo é que o pai poderá ter maior participação nos primeiros meses de vida da criança e fortalecer o vínculo entre eles, o que seria benéfico para o filho. Lorentz deu exemplos comparativos como Suécia e Portugal, onde a licença compartilhada entre pai e mãe é obrigatória. Na Dinamarca, ela é adotada desde 1980 e, na França, desde 1991. Discriminação contra a mulher Outro ponto fundamental da implementação do novo modelo seria diminuir a discriminação contra a mulher. “A licença parental aliviaria essa série de discriminações que existem porque a mulher engravida. Isso [discriminação] é óbvio que existe, ninguém pode negar, tanto no serviço público e de uma maneira mais acirrada no campo do trabalho celetista”, destaca a procuradora. Para Lorentz, a legislação ajuda a mudar os costumes e a fazer a sociedade assimilar a realidade atual da mulher no mercado de trabalho, como foi observado nos países em que a licença parental virou lei. “Foram muito benéficas as legislações nesses países, inclusive para índice de igualdade remuneratório, para o índice de menor adoecimento da mulher, para o índice de maior envolvimento do homem com o bebê e ao longo da vida. Há relatos muito consistentes de órgãos internacionais internos desses países sobre isso”, diz. A procuradora acredita que a licença parental, no modelo compartilhado, ajudaria a afastar a mãe de jornadas duplas ou triplas – no mercado de trabalho, no cuidado com a casa e com os filhos. “Pelos dados da ONU [Organização das Nações Unidas]e da OIT [Organização Internacional do Trabalho], a mulher se acidenta mais, fica mais doente, porque lhe é imputada uma série de jornadas como [se fosse] o

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Bolsa Família reduziu 25% da extrema pobreza entre 2001 e 2017

O Programa Bolsa Família reduziu as taxas de extrema pobreza em um quarto (25%) e de pobreza em 15%. A conta é do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) que analisou a evolução das condições de vida dos mais pobres entre os anos de 2001 e 2017. “Em 2017, as transferências do programa retiraram 3,4 milhões de pessoas da pobreza extrema e 3,2 milhões da pobreza”, descreve estudo publicado esta semana e disponível na internet. Os dados sobre a renda dos mais pobres foram obtidos nas Pesquisas Nacionais por Amostra de Domicilios (Pnad/IBGE), que eram bianuais e a partir de 2016 passaram a ser contínuas. Somados, os contingentes de pessoas que se beneficiaram com essa mobilidade de classe (6,5 milhões) equivalem à população do Maranhão (Censo de 2010). No total, o Bolsa Família transfere recursos a 14 milhões de famílias ou 45 milhões de pessoas, número semelhante a de toda população da Argentina. Para Luiz Henrique Paiva, especialista em políticas públicas e um dos autores do estudo, o Bolsa Família “é um instrumento muito bom para reduzir a pobreza. Ele não é só não é mais efetivo porque ainda é modesto”, opina fazendo referência à média de R$ 188 que cada família recebe. Paiva reconhece que o Bolsa Família é um programa inspirado nas correntes do liberalismo econômico. “O programa é na sua natureza um programa liberal. É focalizado nos mais pobres, transfere quantias modestas, custa pouco para o país (0,4% do Produto Interno Bruto, PIB, que é a soma de todas as riquezas produzidas no país). Não é de espantar que economistas liberais, como o ministro [da Economia] Paulo Guedes, gostem e conheçam as avaliações do programa”. Segundo o especialista, o foco na população mais pobre aumenta a eficiência do programa. Outra vantagem é o custo. Ele estima que o programa este ano chegue a R$ 33 bilhões, com o pagamento anunciado da 13ª prestação aos segurados - assim como o 13º salário dos trabalhadores formais. O valor equivale a menos de 1% do Orçamento Geral da União em 2019 (R$ 3,38 trilhões), aprovado pelo Congresso Nacional em dezembro do ano passado. Além da redução da pobreza, o Bolsa Família teria contribuído para a diminuição de 10% da desigualdade, calculada pelo coeficiente de Gini, indicador que mede a distância entre a distribuição real e ideal da riqueza. Luiz Henrique Paiva admite, no entanto, que nos últimos anos, após a recessão econômica. houve piora no quadro social, por causa do desemprego e o programa não foi suficiente para evitar essa situação. “Quando tem muito desemprego, há muitas pessoas sem renda. O Bolsa Família é um programa de complementação e não de substituição de renda”, aponta. Ele acredita que o Bolsa Família tenha vida longa. “Há literatura sobre isso: programas sociais que são efetivos e alcançam muita gente tendem a ter robustez tendem à resiliência, a resistir ao longo do tempo”. Paiva acrescenta que “todos os países ricos têm um programa de transferência para a população mais pobre. Não importa quanto o país vai crescer. Sempre vai ter um programa, de orçamento relativamente modesto, tentando encontra aquelas famílias mais pobres – especialmente as com crianças – para fazer alguma transferência a elas”. “É um mecanismo que veio para ficar. Infelizmente há sempre uma categoria de excluídos e você fazer transferência para que as crianças possam comer, estudar, gozar de saúde e ter a chance de se tornar trabalhadores atividades”, projeta. (Agência Brasil)

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Leiva: um café artesanal e uma inspiração familiar

Leiva no dicionário significa terra arada. Na família de Lídia Melo, dona da cafeteria especial que que leva esse nome, há um outro significado. Na trajetória de empreendedorismo da casa, seu avô tinha uma sapataria artesanal em Timbaúba com essa marca. Frente a crise da hiperinflação dos anos 90, a pequena produção de calçados fechou. Mas as histórias daquela empresa da família sempre inspiraram Lídia, que ouvia as memórias do avô desde os 7 anos. Passados os anos, já formada em gastronomia e após ser dispensada pelo atual crise da economia veio a ideia de abrir um café com uma pegada intimista, artesanal e dando valor aos produtos naturais. Pensando qual nome sintetizasse o conceito do empreendimento, ela voltou à infância: "Leiva!" Localizada na Rua da Hora, no bairro do Espinheiro, a Leiva se consolidou nos últimos dois anos dentro da cena dos charmosos cafés especiais da cidade. A identidade familiar está marcada no cardápio e em alguns detalhes da decoração. O toque artesanal está presente em tudo que é preparado na casa. Os grãos vem de Triunfo, da marca Café do Brejo (servidos tanto no tradicional expresso como no método filtrado Hario V60). Os bolos e vários pratos são de produção caseira e com receitas assinadas pela própria Lídia. O brownie com sorvete de creme é uma das opções de doces mais pedidas na casa. Do salgado, uma das dicas da proprietária é o sanduíche preparado no pão australiano, com queijo coalho, tomate seco da casa e manjericão. "A produção de muitos pratos é toda nossa. Os molhos nós produzimos aqui, massas, a essência do nosso almoço são produtos naturais, massas sem glúten, itens sem lactose. Mas atendemos um público maior porque a comida é gostosa e saudável. Temos uma forma de trabalho bem artesanal, conhecemos os produtores do nosso café e dos nossos insumos". Nas bebidas do cardápio há uma variedade de capuccinos que também são bem procurados pelo público, que pode pedir a bebida com canela, doce de leite, Nutella, chocolate ou chantilly. A cafeteria dispõe também de cafés gelados e uma cartela de chás bem diversificada. . . Um diferencial do Leiva é a sua operação o dia inteiro. O tradicional frequentador das cafeterias da cidade, terá os típicos doces e salgados que acompanham um bom café. Mas o empreendimento abre diariamente para café da manhã, almoço e jantar. Refeições com uma pegada saudável e com muitas opções inclusive para os veganos. Entre as opções saudáveis, estão as crepiocas, tapiocas (a base de cúrcuma natural, beterraba e espinafre) até sopas especiais. Quem ainda não conhece o Leiva do espaço ao cardápio a casa é uma delícia. . . Leiva Café & Restaurante Horário de funcionamento: Seg à Sex - 8h às 20h Endereço: Rua da Hora, 806 a - Espinheiro . *Por Rafael Dantas, repórter da Algomais (rafael@algomais.com) . VEJA TAMBÉM Lalá, o café afetivo do bairro das Graças . Cordel, o novo recanto dos cafés especiais no Parnamirim

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Governo de Pernambuco avança com a 1ª Adutora Interestadual para o Agreste

O presidente da Compesa, Roberto Tavares, cumpriu agenda nesta sexta-feira (9), no interior, realizando visitas de inspeção das obras de saneamento em execução pelo Governo Estado. Na agenda desta semana, ele inspecionou a obra da Adutora do Alto Capibaribe, em Barra de São Miguel, na Paraíba, e a obra de esgotamento sanitário no município de Santa Cruz do Capibaribe. Acompanhado do diretor Técnico e de Engenharia da Compesa, Rômulo Aurélio, e de técnicos, Tavares esteve no trecho de captação no Rio Paraíba, distante quase 50 km da cidade de Santa Cruz do Capibaribe, em Pernambuco. Um empreendimento de R$ 85 milhões, que irá transportar água da Transposição do Rio São Francisco para nove cidades do Agreste pernambucano e um município da Paraíba, Barra de São Miguel. “Estamos acompanhando de perto o andamento da obra para organizar a visita que deverá ser feita pelos governadores Paulo Câmara, de Pernambuco, e João Azevedo, da Paraíba. Já foram assentados quase 50% das tubulações, de um total de 70 quilômetros de extensão. Estamos acelerando o ritmo das ações para que possamos entregar a adutora no primeiro trimestre do ano que vem”, informa Tavares. A Adutora do Alto Capibaribe é uma das obras hídricas estruturadoras pensadas pelo Governo Paulo Câmara para antecipar a chegada da água da Transposição do Rio São Francisco para o Agreste, a região que detém o pior balanço hídrico do Estado. A adutora irá transportar 371 litros de água, por segundo, captada no Rio Paraíba, perto do Açude Boqueirão, no município de São Miguel, Paraíba. O empreendimento irá beneficiar 230 mil pessoas nas cidades de Santa Cruz do Capibaribe, Toritama, Jataúba, Taquaritinga do Norte, Vertentes, Frei Miguelinho, Santa Maria do Cambucá, Vertente do Lério e no distrito de São Domingos, em Brejo da Madre de Deus, além de Barra de São Miguel, no Cariri paraibano. De acordo com o presidente da Compesa, Roberto Tavares, a Adutora do Alto Capibaribe é uma obra especial, pois é uma das poucas do país com grandes extensões em dois estados diferentes. Inspecionar obras, segundo o presidente Roberto Tavares, é uma recomendação do governador Paulo Câmara para que todos os projetos hídricos se tornem realidade e tragam mais rápido os benefícios à população. “ O governador tem uma atenção especial a questão da água em todas as regiões do Estado. Acompanhar de perto todas as obras permite nos anteciparmos diante de possíveis problemas, resolvendo as pendências imediatamente”, explicou Tavares. Além da visita à adutora, a equipe da Compesa também inspecionou a obra de esgotamento sanitário no município de Santa Cruz do Capibaribe, que já está 80% concluída. A cidade, a mais populosa do Agreste Setentrional, já deverá contar com serviços de esgotamento sanitário no começo de 2020, quando deve ser concluída a fase de pré-operação. Segundo Tavares, essa obra é um grande anseio da população local, que terá mais qualidade de vida com esse empreendimento, um investimento de R$ 100 milhões. “No Todos por Pernambuco, que acontecerá nos meses de agosto e setembro, a população poderá conhecer melhor o maior Plano de Investimentos da história da Compesa, que tem sido priorizado pelo governador Paulo Câmara”, finalizou. (Do blog do Governo de Pernambuco)

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4 fotos do Colégio Nóbrega Antigamente

Um dos colégios mais tradicionais do Recife no século passado e fechado em 2006 funcionou até 1924 no Palácio da Soledade. De acordo com a base de dados da Biblioteca do IBGE,  que é a fonte das três primeiras fotos abaixo, o conjunto arquitetônico foi construído em 1764. O palácio foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em 1938. O prédio é atualmente de responsabilidade da Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), que compartilha a administração do edifício com o Iphan. Além da primeira sede do Colégio Nóbrega, trazemos também uma foto mais recente da instituição, do site da Unicap. .. . . .

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