Arquivos Z_Exclusivas - Página 202 De 363 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Z_Exclusivas

Bento Albuquerque dará continuação à privatização da Eletrobras

O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, disse hoje que dará continuidade ao processo de privatização da Eletrobras e que se terá um diálogo “objetivo, desarmado e pragmático” com a sociedade e o mercado sobre o uso da energia nuclear no país. Em seu discurso durante a cerimônia de transmissão do cargo, Bento Albuquerque fez referência ao projeto de privatização da Eletrobras encaminhado pelo ex-presidente Michel Temer ao Congresso Nacional em janeiro do ano passado. “No setor elétrico, sempre levando em consideração o interesse público, se dará prosseguimento do processo em curso de capitalização da Eletrobras e a criação de um ambiente para novos investimentos”, disse. O texto encaminhado por Temer prevê que o processo de venda da Eletrobras se dará por meio da capitalização de ações. Na prática, haveria uma pulverização das ações da empresa até que a União fique como sócia minoritária. Matriz nuclear Bento Albuquerque também acenou para a retomada dos investimentos na matriz nuclear brasileira. No final do ano, a Eletrobras informou que pretende investir R$ 12 bilhões para terminar a construção da usina Nuclear de Angra 3. “O Brasil não pode se entregar ao preconceito e a desinformação, desperdiçando duas vantagens competitivas raras que temos no cenário internacional: o domínio da tecnologia e do ciclo do combustível nuclear e a existência de grandes reservas de urânio”. O novo ministro disse que seus maiores desafios no comando da pasta serão coordenar as atividades do ministério relativas aos setores elétrico; de petróleo e gás; de mineração e de energia limpa renovável e nuclear de “forma harmoniosa e transparente em diálogo constante com as várias instâncias do governo, empresariado e sociedade”. Bento Albuquerque destacou que além da privatização da Eletrobras, no setor elétrico assumirá o desafio de trabalhar pela redução de subsídios e encargos que atualmente representam uma parcela significativa do preço das contas de luz. Disse ainda que pretende oferecer ao mercado “de forma gradual e segura uma participação crescente nos mecanismos de formação de preços de energia.” O ministro disse que também vai trabalhar para modernizar o modelo do setor por meio da incorporação de novos modelos de negócio, “preservando a segurança energética e priorizando a racionalidade econômica, ambiente de confiança, competitividade e inovação”. O ministro também disse vai trabalhar para manter a segurança no abastecimento de energia “ao menor custo possível” e sem comprometer a sustentabilidade ambiental, social e econômica, e que a política de preços vai se basear nesses princípios. Com relação a esse ponto, o ministro disse que vai trabalhar para o aumento de investimentos nas fontes de energia renováveis como a hídrica, eólica, solar, etanol, bioletricidade e biodiesel. “Essas fontes representam a maior parcela da matriz energética brasileira e se consolidam como alternativas sustentáveis”, disse. Petróleo e gás No segmento de petróleo, a maior mudança apontada será na ampliação das competências do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) para a definição dos regimes de exploração das áreas do pré-sal e, em conjunto com a Agência Nacional de Petróleo (ANP), apresentará o calendário plurianual de leilões. “Aprimoraremos a legislação da partilha de produção de modo a proporcionar maior competitividade no ambiente de exploração e produção, maior pluralidade de investidores, menor custo de implantação para a União e consequentemente mais investimentos e retornos econômicos e sociais”, disse. Em relação ao setor de gás, Bento Albuquerque disse que vai trabalhar na diversificação da oferta, na garantia de transparência e livre acesso ao seguimento de transporte e na regulação do mercado livre com normas de âmbito nacional. Para o segmento de mineração, disse que vai trabalhar na estruturação da recém-criada Agência Nacional de Mineração (ANM) e que, em conjunto com os estados, vai propor mudanças nas regras de licenciamento ambiental. “[Vamos] seguir com reformas regulatórias necessárias para dinamizar a produção mineral, consolidando a mineração como uma das forças da economia brasileira e importante vetor do seu desenvolvimento social”, disse. Agência Brasil

Bento Albuquerque dará continuação à privatização da Eletrobras Read More »

Para cada real gasto nos parques outros R$ 7 movimentam as cidades vizinhas

A cada R$ 1 investido em unidades de conservação (UCs), R$ 7 retornam para a economia nacional. É o que aponta um estudo do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) que mensurou o impacto gerado pelo turismo nestes espaços durante o ano de 2017. Segundo o levantamento, a procura de visitantes por UCs gerou um total de R$ 905 milhões em impostos (nos níveis municipal, estadual e federal) e aproximadamente R$ 2,2 bilhões em renda às comunidades de acesso às UCs. O ministro do Turismo, Vinicius Lummertz, avalia que os dados reforçam o poder destas áreas de contribuir para a ampliação do mercado de viagens e o desenvolvimento do País como um todo. “O aproveitamento destas unidades é importante para as pessoas que nas proximidades destes espaços e também para a imagem do Brasil como um país que aproveita o seu potencial natural, gerando riquezas e empregos, além de se empenhar pela preservação desses espaços naturais”, enfatiza. As UCS brasileiras, que incluem parques nacionais, registraram alta de 20% no número de visitantes em 2017 na comparação com 2016, totalizando 10,7 milhões. Conforme o ICMBio, o número de unidades que monitoram a frequência de público também subiu no período, de 62 para 102. O estudo do Instituto aponta ainda que a procura por locais de preservação gerou R$ 3,1 bilhões em valor agregado ao PIB e R$ 8,6 bilhões em vendas, que envolvem ramos como alimentação e hospedagem. O coordenador substituto de Concessões e Negócios do ICMBio, Thiago Beraldo, ressalta que parcerias com a iniciativa privada para a instalação de serviços de apoio à visitação em UCs vão dinamizar benefícios no segmento. “A concessão de serviços ordena a visitação e até mais coerente com a conservação, fazendo de forma sustentável. A gente está mostrando que é possível ter turismo e conservação juntos, gerando emprego e renda nas comunidades do entorno das UCs”, explica. Inicialmente, o ICMBio planeja conceder serviços em sete parques nacionais. As unidades do Pau Brasil (BA) e da Chapada dos Veadeiros (GO) tiveram contratos de exploração assinados neste ano, e a do Itatiaia (RJ/MG) segue sob licitação. O próximo edital a ser publicado, no próximo ano, será o do Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses (MA). Outras quatro UCs já operam sob o regime no país: Foz do Iguaçu (PR), Tijuca e Serra dos Órgãos (RJ) e Fernando de Noronha (PE).

Para cada real gasto nos parques outros R$ 7 movimentam as cidades vizinhas Read More »

Poupar e sair do vermelho são as metas do brasileiro para 2019

Com os resquícios da crise ainda impactando a vida do brasileiro, muitas pessoas vêm repensando a forma de lidar com o orçamento familiar. É o que aponta uma pesquisa da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), ao investigar as expectativas e os projetos dos brasileiros para 2019. Os dados mostram que as principais metas financeiras para este ano são juntar dinheiro (51%) e sair do vermelho (37%). O levantamento também revela que sete em cada dez entrevistados (72%) estão otimistas com o cenário econômico de 2019 e 72% acreditam que sua vida financeira será melhor. Apenas 8% acham que sua situação vai piorar e 6% acreditam que ficará igual. Os que esperam enfrentar problemas financeiros mencionaram como consequências comprar menos (55%), dificuldade em manter as contas em dia (51%) e guardar dinheiro (50%), além de substituir marcas que consomem por produtos mais baratos (23%). Na avaliação do presidente da CNDL, José César da Costa, a expectativa do mercado é de que o ambiente volte a ser favorável com definição do quadro eleitoral. “À medida que o novo governo anuncia seus projetos para o País, aumenta o clima de otimismo com a retomada da economia, que deve começar a ser percebido a partir do segundo semestre”, observa. Para os que estão otimistas quanto às finanças pessoais este ano, as perspectivas positivas são: manter os pagamentos das contas em dia (69%), fazer reserva financeira (59%) e realizar algum sonho de consumo (57%). Independentemente do que o novo ano reserva para a vida dos brasileiros, seis em cada dez (58%) afirmam que os efeitos da crise (como desemprego e renda baixa) ainda devem impactar seu dia a dia este ano. Já 26% não enxergam algum tipo de reflexo no cotidiano. Nesse contexto, muitos consumidores que esperam sentir os reflexos da crise em 2019 pretendem tomar atitudes para evitar tais efeitos no cotidiano, como organizar ou controlar mais as contas da casa (51%), pesquisar mais os preços (50%), aumentar a renda com trabalho extra e bicos (44%) e evitar o uso do cartão de crédito (44%). Quanto aos principais temores para a vida financeira em 2019, destacam-se: não conseguir pagar as contas (61%), não guardar dinheiro (45%), abrir mão de determinados confortos no dia a dia (34%), não obter um emprego (28%) e perder o emprego (20%). “Apesar de os brasileiros continuarem sentindo os efeitos da crise, a possibilidade de crescimento da economia impõe novos desafios para o sucesso de projetos pessoais, que passará pela capacidade do consumidor de controlar seu orçamento, planejar e poupar”, destaca o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior. Se 2019 começa com boas expectativas para a economia e para a vida financeira dos brasileiros, o ano que passou não deixou somente boas lembranças: para 40% dos entrevistados a economia piorou em 2018 se comparada a 2017. Em contrapartida, para 38% não piorou ou melhorou, enquanto 19% acreditam que melhorou. Além disso, quatro em cada dez (40%) consumidores consideram que a situação financeira pessoal permaneceu do mesmo jeito na comparação com 2017 e 34% disseram que piorou e 24% que melhorou. A pesquisa mostra também que oito em cada dez (82%) dos consumidores ouvidos tiveram de fazer cortes ou ajustes no orçamento em 2018, principalmente em refeições fora de casa (52%), compra de itens e vestuário, calçados e acessórios (49%), itens supérfluos de supermercado (47%) e viagens (43%). Entre as experiências financeiras vivenciadas ano passado, 41% tiveram de abrir mão de muitas coisas que consumiam, 34% conseguiram pagar as contas em dia, 30% ficaram desempregados e 30% passaram muitos meses com as contas no vermelho. 61% realizaram pelo menos uma meta financeira traçada para 2018, enquanto a maioria não conseguiu concretizar O levantamento aponta ainda que 61% conseguiram colocar em prática pelo menos um projeto que tinham para 2018. As principais metas cumpridas foram: cuidar da saúde (22%), pagar dívidas atrasadas (15%), fazer reserva financeira (15%), comprar ou reformar a casa (12%), fazer tratamento odontológico (10%) e realizar uma grande viagem (9%). Por outro lado, 94% não conseguiram concretizar algum projeto que haviam planejado para o ano passado, principalmente juntar dinheiro (33%), quitar contas atrasadas (25%) e adquirir ou reformar a casa (25%). Apenas 6% garantem ter realizado todas as metas traçadas para 2018. Questionados sobre os motivos que levaram a não concretizar seus planos, a maioria (53%) justificou falta de dinheiro. Outros 50% disseram que os preços altos foram um impeditivo e 33% mencionaram o desemprego. Metodologia Foram entrevistadas 702 pessoas, entre 27 de novembro e 10 de dezembro de 2018, de ambos os sexos e acima de 18 anos, de todas as classes sociais, em todas as regiões brasileiras. A margem de erro é de 3,7 pontos percentuais para um intervalo de confiança a 95%. Baixe a íntegra da pesquisa em https://www.spcbrasil.org.br/pesquisas

Poupar e sair do vermelho são as metas do brasileiro para 2019 Read More »

Paulo Câmara e Luciana Santos tomam posse

O governador Paulo Câmara e a vice-governadora Luciana Santos tomaram posse na tarde de hoje (1) em cerimônia na Assembleia Legislativa de Pernambuco. Em seu segundo mandato, o socialista tem pela frente os mesmos desafios que vinha enfrentando no Estado, como com a segurança pública, tendo agora um desalinhamento político na relação com o Governo Federal. O PSB, que tem Paulo Câmara como vice-presidente nacional, fechou um bloco de oposição ao lado do PCdoB, partido da vice-governadora, e do PDT, que disputou a última eleição presidencial com o cearense Ciro Gomes. No discurso de posse, Paulo defendeu a democracia e a liberdade de opinião. O socialista destacou também a necessidade de desarmar os palanques da acirrada eleição de 2018.

Paulo Câmara e Luciana Santos tomam posse Read More »

Bolsonaro toma posse e fala dos desafios no discurso

Logo após fazer o juramento de posse no Congresso Nacional, Jair Bolsonaro foi empossado às 15h10 presidente do Brasil. Ele jurou "manter, defender e cumprir a Constituição, observar as leis, promover o bem geral do povo brasileiro e sustentar a União, a integridade e a independência do Brasil." O mesmo foi feito por seu vice, Hamilton Mourão. Em seu primeiro discurso como presidente da República, Bolsonaro, em cerca de dez minutos, anunciou, sem detalhar, que fará reformas estruturantes e criará um circulo virtuoso de confiança na economia. Ele pediu o apoio do povo unido e do Congresso para reconstruir o país. Segundo ele, os "enormes desafios" poderão ser superados com a "sabedoria de ouvir a voz do povo." "Aproveito este momento solene e convoco os congressistas para me ajudar na missão de restaurar e de reeguer a nossa pátria. Libertando-a definitivamente do jugo da corrupção, da criminalidade, da irresponsabilidade econômica e submissão ideológica", afirmou. “Vamos unir o povo, valorizar a família, respeitar as religiões e a nossa tradição judaico-cristã, combatendo a ideologia de gênero, resgatando os nossos valores. O Brasil passará a ser um país livre das amarras ideológicas", acrescentou. Ao começar a ler, de óculos, seu pronunciamento, o presidente saudou as autoridades e chefes de Estado presentes e sua família, em especial a esposa Michelle - a quem, fez questão de destacar, conheceu na Câmara dos Deputados. Além de reafirmar o tom de seu discurso de campanha, Bolsonaro reiterou o compromisso com pontos de seu programa de governo, como a defesa do porte de armas, o apoio à ação dos policiais e das Forças Armadas, o redirecionamento da política externa e mencionou ainda eventuais mudanças na educação pública. “Reafirmo meu compromisso de construir uma sociedade sem discriminação nem divisão. Daqui adiante nos pautaremos pela vontade soberana dos brasileiros que querem boas escolas capazes de preparar seus filhos para o mercado de trabalho e não para militância política, que sonham com a liberdade de ir e vir sem ser vitimados pelo crime, " enumerou. Bolsonaro destacou a questão do porte de arma, que pretende autorizar, segundo já anunciou, por meio de decreto presidencial. "O cidadão de bem merece dispor de meios para se defender, respeitando o referendo de 2005, quando optou nas urnas pelo direito à legitima defesa." Economia Sobre economia, ele disse o seguinte: "Na economia, traremos a marca da confiança, do interesse nacional, do livre mercado e da eficiência. Confiança no cumprimento que o governo não gastará mais do que arrecada e na garantia de que as regras, os contratos e as propriedades serão respeitadas." E acrescentou: "Realizaremos reformas estruturantes, que serão essenciais para a saúde financeira, e sustentabilidade das contas públicas, transformando o cenário econômico e abrindo novas oportunidades. Precisamos criar um círculo virtuoso para a economia para permitir abrir os nossos mercados para o cenário internacional, estimulando a competição, a produtividade e a eficácia sem o viés ideológico. Bolsonaro destacou a importância do agronegócio para o país. "O setor agropecuário terá papel decisivo, em perfeita harmonia com a preservação do meio ambiente", disse. (Da Agência Brasil)

Bolsonaro toma posse e fala dos desafios no discurso Read More »

Subsídio chega ao fim e diesel sobe 2,5% nas refinarias no dia 1º

A Petrobras anunciou hoje (31) que o preço médio nacional de comercialização de diesel em suas refinarias subirá 2,5%, passando a ser R$1,8545 por litro. O novo valor entra em vigor a partir de 0h de amanhã (1º). O aumento decorre do fim do subsídio pactuado entre o governo federal e os caminhoneiros que lideraram a paralisação ocorrida no final de maio. Na ocasião, milhares de veículos ficaram estacionados nas estradas e não distribuíram mercadorias, provocando desabastecimento de vários itens em todo o país, como combustível e alimentos. Para superar o impasse, um dos pontos do acordo foi uma redução de R$0,46 do preço diesel nas refinarias. Desse valor, R$ 0,16 foram obtidos por meio de redução de tributos, R$ 0,30 foram assegurados por meio do programa de subvenção que seria válido inicialmente por 60 dias. Posteriormente, o governo federal decidiu prorrogá-lo até o fim do ano. De acordo com nota divulgada pela Petrobras, apesar do aumento, o custo praticado nas refinarias será ainda 11,75% mais baixo do que era em 31 de maio, quando foi anunciado o último valor antes do subsídio entrar em vigor. "Esta alteração é consequência da variação do câmbio e do preço internacional do diesel no período", informou a estatal. Já considerando o reajuste, o preço médio do diesel comercializado pela Petrobras acumula queda de 2,1% em 12 meses. O valor cobrado nas refinarias da estatal está atrelado, entre outras variáveis, a cotações internacionais do combustível e do câmbio. Já o valor pago pelo consumidor nos postos de combustível agrega outros fatores como a incidência de tributos e as margens de lucro dos distribuidores e revendedores. (Da Agência Brasil)

Subsídio chega ao fim e diesel sobe 2,5% nas refinarias no dia 1º Read More »

Descumprindo promessas

Sair das redes sociais será uma das promessas que farei neste final de ano e que, certamente, não cumprirei no ano novo. Também não cumprirei a promessa de comer menos doces e de não exagerar no sal. Visitar mais a família – mãe, vó e tios – será prometido, mas o resultado eles já conhecem: no máximo, um almoço por semestre. Fazer mais exercícios também estará na lista de promessas, como sempre. Sei que não cumprirei novamente, mas prometerei mesmo assim, para não perder a tradição. Chegamos ao último mês de um ano que parece ter iniciado ontem. O tempo voou. Num piscar de olhos, 2018 terminou. Na infância o tempo passava mais lentamente. Minhas férias na praia duravam um mês. Mas pareciam durar uma década e não terminavam assim tão de repente. Hoje, nem sei o que são férias. As promessas feitas no final de 2017 ainda estão aqui, fresquinhas, na mente. Entrar na academia, fazer crossfit, viajar bastante, reunir os amigos, dar mais tempo aos filhos. Nada disso eu cumpri. Estou inadimplente com meus projetos pessoais e, provavelmente, já com tudo o que vier pela frente. No próximo ano, nada vai ser diferente. 2019 será como sempre. Um oceano de inadimplemento. Talvez se eu fixasse uma multa diária pelo descumprimento de promessas de ano novo tomasse vergonha na cara. Acho que fazer um contrato seria uma boa. De um lado, eu, e do outro, eu mesmo. Deus é testemunha e minha mulher fiadora: “Cadê? Tu não dissesses que ia fazer isso e aquilo? Como é que é? Vai ou não vai tomar vergonha nessa cara? Levanta desse sofá, murrinha!” Certamente continuarei trabalhando bastante, comerei frituras, não ganharei dindin, não viajarei bastante, não darei tempo aos filhos. Deus e minha mulher sabem que a realidade é esta. Porque me conhecem o suficiente. Não tenho palavra. Não sou bom em cumprir promessas. Então melhor aceitarmos essa cruel realidade. As sete ondas que pularei na noite de ano sorrirão da minha cara, espalhando espumas de descrença na areia branca de alguma praia pernambucana. Se mandar uma oferenda a Iemanjá, retornará com bilhete: “valei-me, você de novo! Não aguento mais. É verdade esse bilhete!” Minhas promessas pouco importam para todos nós. As que importam mesmo são as de Bolsonaro. Que ele possa cumprir todas elas ou, quem sabe, descumprir algumas para o bem do Brasil. Essas coisas de colocar armas na mão da população, extinguir Ministério do Trabalho ou acabar com o programa “mais médicos” bem que poderiam ser descumpridas. Poderia ensinar ao presidente como não cumprir promessas. Eu daria um bom político. Neste caso, faria um bem danado ao Brasil. Que 2019 seja um ano melhor para todos nós. Feliz ano novo, meus amigos!

Descumprindo promessas Read More »

Movimento de veículos aumenta para o litoral sul

Se o movimento de carros para o litoral sul pernambucano já aumentou cerca de 30% no Natal, para o período de virada do Ano e chegada do Verão, a tendência é intensificar. Só de hoje (28/12) ao dia (02/01), a Rota dos Coqueiros – via pedagiada que dá acesso a praias do litoral sul e à Reserva do Paiva – espera que 40 mil veículos passem duas praças de pedágio – uma em Barra de Jangada, em Jaboatão dos Guararapes, e outra em Itapuama, no Cabo de Santo Agostinho. Para agilizar o atendimento ao público, a equipe foi reforçada. E no primeiro dia do ano, quando a concessionária prevê 15 mil automóveis, haverá a chamada operação papa-fila, que possibilita o pagamento da tarifa de pedágio, antes da chegada à cabine. Após a virada do ano, o movimento continua intenso. Até março, a estimativa do Sistema do Paiva é que pelo menos 780 mil carros circulem pela primeira Parceria Público-Privada (PPP) de Pernambuco e primeira PPP de rodovias do país. Durante a semana, a tendência é que o movimento fique de 15% maior. Já nos finais de semana, subirá para 25%. Campanha educativa Por conta dessa movimentação, a concessionária realiza até março uma campanha educativa ao motorista que trafega pela via pedagiada. É quando muita gente aproveita o período de alta estação para pegar estrada e curtir as praias, férias e recessos. “A intenção é conscientizar, reduzir ainda mais as estatísticas de acidentes e promover uma viagem segura para todos“, adiantou a gerente da concessionária Rafaela Elaine. Balanço de Natal Na Rota dos Coqueiros, só do dia 21 ao dia 24, a média era de seis mil automóveis. Já no dia 25, o movimento ultrapassou dos oito mil carros pelas praças de pedágio da concessionária. Do início do ano até agora, já passaram quase dois milhões de veículos pelo Sistema Viário do Paiva.

Movimento de veículos aumenta para o litoral sul Read More »

5 fotos da Igreja de São Pedro dos Clérigos Antigamente

  Localizada no Bairro de Santo Antônio, a Catedral de São Pedro dos Clérigos é um dos edifícios religiosos mais emblemáticos da arquitetura barroca em Pernambuco. De acordo com informações da Fundaj, o templo começa a ser construído em 1728, mas só vem a ser consagrado no ano de 1782.  A Catedral vem a ser tombada pelo Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) no ano de 1998. Confira abaixo as imagens que selecionamos dos Acervos da Villa Digital, da Fundaj, e da Biblioteca do IBGE. Fachada da Igreja em 1938 (Acervo Benício Dias, Fundaj) As demais imagens não estão datadas e são da Biblioteca de imagens do IBGE . . . . *Envie comentários e sugestões de novas postagens para rafael@algomais.com

5 fotos da Igreja de São Pedro dos Clérigos Antigamente Read More »

Contratações informais aumentam no país após um ano de Reforma Trabalhista

Aprovada quando o país tinha 13,3 milhões de desempregados e uma taxa de desocupação de 12,8%, a Reforma Trabalhista completou um ano em novembro. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) que têm como base informações da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua apontaram que a informalidade atingiu 37,3 milhões de trabalhadores em 2017. O número representa um crescimento de 1,7 milhão com relação a 2016. O total de trabalhadores informais em 2017 representa 40,8% de toda a população ocupada (que exerce alguma atividade remunerada) no país. A Reforma Trabalhista representava uma promessa de diminuir a informalidade no Brasil. “Os números são indicadores de que a falta de vagas faz com que as pessoas, por necessidade, encontrem outra fonte de renda. Esta, sem dúvida, é realizada por meio de serviços informais, ou também os conhecidos ‘bicos’”, explica o professor de Direito e coordenador da área Jurídica do Centro Universitário Internacional Uninter, Ronald Silka. No entanto, especialistas ressaltam que só o crescimento econômico gera emprego. Outra grande promessa da Reforma Trabalhista era reduzir a informalidade, ou seja, os empregos sem carteira assinada. Mas a adesão às novas formas de contratação ainda é muito baixa. Do total de vagas geradas da reforma para cá, apenas 12% foram efetuadas com contrato intermitente, por exemplo. “Isto se deve ao fato de que o contratante que oferece o trabalho não paga imposto e outros encargos que possam advir de uma relação duradoura. Já o contratado encontra no trabalho informal uma forma rápida de receber sem a participação dos vínculos empregatícios (Imposto de Renda e Previdência Social)”, avalia o professor. Outro fator que alavanca a informalidade é que a grande maioria das vagas de trabalho não são preenchidas porque há falta de mão de obra qualificada. “O que se observa é que a reforma trouxe regras para dinamizar e facilitar a contratação, mas, na prática, inibiu o acesso de trabalhadores na busca por empregos em regime CLT”, explica. Na avaliação do especialista, para que a geração de empregos cresça de forma orgânica devem existir políticas públicas para a criação e a manutenção das empresas e isso pode ocorrer por meio de incentivos do governo, como, por exemplo, a melhoria do sistema tributário com a redução da carga tributária, e principalmente em relação à preparação e qualificação da mão de obra.

Contratações informais aumentam no país após um ano de Reforma Trabalhista Read More »