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Cerveja artesanal, um mercado promissor

Cervejas artesanais são o mais novo segmento promissor da economia pernambucana. Para apresentar um panorama desse mercado, representantes do setor participaram, em novembro passado, da reunião da Rede Gestão (grupo composto por empresas prestadoras de serviço técnicos especializados). Uma novidade anunciada durante a reunião é que a Revista Algomais lançará o primeiro Guia do Cervejeiro Artesanal Pernambucano na edição de janeiro. A palestra foi realizada pelo diretor da DeBron Thomé Calmon. Ao comparar números do mercado norte-americano com o brasileiro, Calmon mostrou que o consumo tem ainda muito a crescer por aqui. “Nos Estados Unidos o mercado de cervejas artesanais cresceu 16,6% no ano passado e alcançou 12,3% no market share. No Brasil a participação está entre 0,7% e 1%”, afirma. O diretor da DeBron indicou que o segmento tem avançado nos últimos anos no País. Só entre 2015 e 2016 o crescimento foi de 40%, mesmo em meio à crise . Ele projeta que as cervejas artesanais no Brasil devem alcançar 2% do market share até o ano de 2020. Perspectiva que traz oportunidades para Pernambuco, que está se consolidando como maior polo de cervejas artesanais do Nordeste. No Estado foram registradas 21 microcervejarias em apenas dois anos e meio. Em um ano a capacidade produtiva de cervejas artesanais no Estado subiu 85%. “As cervejarias foram criadas no ápice da crise. Foi um dos ramos que não caiu em recessão e está em franca expansão”, afirmou Filipe Magalhães, cervejeiro da Babylon e presidente da recém-criada Associação Pernambucana de Cervejas Artesanais (Apecerva), que nasceu para fortalecer os players do segmento. Outro fator ressaltado pelos empresários é o apoio do poder público estadual e municipal para o fortalecimento dessa cadeia produtiva. Também esteve no evento o diretor da cervejaria Capunga, Dante Peló Júnior. Confira na próxima edição da Algomais uma matéria especial sobre o segmento, que virá com o Guia do Cervejeiro Artesanal Pernambucano.

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Segurança impacta na competitividade

A insegurança pública afeta o desempenho de qualquer economia, por isso, o tema foi incluído nos debates que o Conselho Estratégico Algomais Pernambuco Desafiado vem realizando sobre o projeto Empresas & Empresários (E&E). Realizado pela TGI e pelo INTG, com patrocínio do Governo de Pernambuco, o projeto pesquisa como as organizações pernambucanas estão superando a atual crise. O impacto do aumento da violência na performance de Pernambuco foi revelado pelo economista Ecio Costa, na reunião ocorrida em outubro do Conselho, quando informou que o Estado perdeu cinco posições no Ranking de Competitividade Brasileira, ficando na 18ª colocação. A queda aconteceu apesar de Pernambuco apresentar notas excelentes em itens como solidez fiscal e eficiência da máquina. “Em comparação a 2016, houve um desempenho negativo em todos os indicadores de segurança pública, que são prioritários nesse ranking. Essa classificação foi crucial para que Pernambuco perdesse posição”, analisa o economista. Para entender as raízes da insegurança pública, que voltou a assustar os pernambucanos, o Conselho Estratégico Algomais Pernambuco Desafiado convidou o secretário de Defesa Social Antônio de Pádua para a reunião do projeto E&E em novembro. Ele descreveu a situação atual do Estado e apresentou as ações feitas pelo poder público para combater esse cenário. “O Brasil vive um grande problema de violência. Isso não é um fato só do Recife ou de Pernambuco. No Estado sabemos que 70% a 80% dos crimes de morte estão diretamente ligados ao tráfico de drogas, principalmente do crack”, afirmou. Pádua relatou que mensalmente são registrados entre 400 e 450 crimes violentos letais intencionais. Os demais são os crimes de proximidade (ocorridos entre parentes ou pessoas próximas) que representam 15% e o latrocínio (entre 3% e 4%). Para encarar o desafio de enfrentar a violência, o Estado ampliou os investimentos e o custeio da Secretaria de Defesa Social (SDS) nos últimos três anos. Em 2015 a secretaria recebeu um aporte de R$ 2,9 bilhões, crescendo para R$ 3,5 bilhões no ano passado. Em 2017 serão aplicados R$ 3,7 bilhões na SDS, sendo cerca de R$ 400 milhões de investimento. A renovação da frota de carros e motos (1.628 viaturas) e a sua ampliação são algumas das prioridades da secretaria, que está investindo ainda em delegacias móveis, novos helicópteros, entre outras aquisições. “Recentemente contratamos 1.509 policiais, que nos deram condições de fazer policiamento ostensivo na capital, no Agreste e no Sertão. Temos ainda 1.322 alunos na academia com formatura prevista para o primeiro trimestre de 2018”, adiantou Pádua. Ele prometeu ainda um novo concurso para PMs no próximo ano para contratação de pelo menos 500 novos policias. O aumento de pessoal também está acontecendo na Polícia Civil (850 alunos sendo formados), na Polícia Científica (433 em formação) e no Corpo de Bombeiros (300 estão em treinamento e em 2018 serão mais 300). “Com esse efetivo da Polícia Civil teremos condições de atender todos os municípios de Pernambuco, com pelo menos, uma delegacia em funcionamento, com no mínimo um delegado, um escrivão e dois agentes de polícia. Isso dará mais tranquilidade à população do interior”. A SDS tem investido também em de forças tarefas, como a realizada nos bancos e nos coletivos. “No início do ano chegamos a uma média de 190 a 200 assaltos a ônibus no Estado mensalmente", relatou o secretário, que estimou fechar novembro passado com menos de 60. "O que é uma diminuição expressiva com menos de dois meses dessa ação preventiva”, salientou. A operação identifica pontos críticos de assalto e as polícias fazem trabalhos preventivos e repressivos. Outra ação elogiada por integrantes do Conselho foi o trabalho de policiamento na área comercial do Centro do Recife. Ao apresentar os indicadores e as ações do governo no combate à violência, o secretário ressaltou que a mudança do quadro da insegurança não ocorre do dia para a noite e defendeu que o País tenha uma política nacional de segurança. Pádua destacou ainda o recente engajamento dos municípios no auxílio à segurança pública, tanto nas ações preventivas com a juventude, como no cuidado urbano, investindo em iluminação, por exemplo. PESQUISA A pesquisa realizada pelo projeto Empresas & Empresários está numa fase de coleta de informações das empresas pernambucanas que apresentam bons desempenhos na crise. O estudo tem a proposta de identificar quais as iniciativas que contribuíram para as organizações atravessarem este período com resultados positivos. Além do mapeamento das estratégias empresariais, a E&E também vai homenagear uma empresa de cada um dos 15 setores econômicos analisados com o Prêmio Quem faz Algomais por Pernambuco. Outra novidade é que dentre as empresas homenageadas, uma delas será premiada como o destaque de todo o Estado.

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Pernambuco: 9 concursos com inscrições abertas

  Dois novos editais de concursos e seleções públicas foram lançados nesta semana, para professores da Prefeitura de Jaboatão dos Guararapes e da Autarquia de Ensino Superior de Garanhuns (AESGA). Seguem abertos os concursos para UFPE, UFRPE e cinco prefeituras. Confira abaixo a lista com as vagas, salários e informações sobre inscrições: Autarquia de Ensino Superior de Garanhuns (AESGA) Vagas: 11 Oportunidades: Professores de engenharias, física e outras áreas de conhecimento. Inscrições: Até o dia 11 de janeiro pelo site: www.cespa.aesga.edu.br Salários: Entre R$ 24,58 a R$ 34,19 a hora aula Confira o edital: Concurso da Aesga Prefeitura de Jaboatão dos Guararapes Vagas: 632 Oportunidades: Professor de diversas disciplinas (português, matemática, ciências, geografia, educação física, história, inglês, entre outros), Intérprete de Libras e Brailista. Inscrições: Até o dia 29 de dezembro, no site: www.institutodarwin.org Salários: Entre R$ 11,50 por hora/aula e R$ 987,00 mensais. Confira o edital: Edital do concurso de Professores de Jaboatão LEIA TAMBÉM Faculdade na RMR seleciona docentes UFRPE Vagas: 32 Oportunidades: Professores no Campus Recife e no Campus Cabo de Santo Agostinho. Inscrições: Até o dia 15 de janeiro, pelo site: www.concurso.ufrpe.br Salários: Entre R$ 5.208,93 e R$ 9.585,67 Confira o edital: UFRPE UFPE Vagas: 89 Oportunidades: Professores das áreas de Engenharia Civil, Eletrotécnica Geral, Circuitos Elétricos, Sistemas Embarcados, Engenharia Naval, Mecatrônica, Energia, Tecnologia de Equipamentos, Projetos, Materiais e Fabricação, Geologia, Engenharia de Produção, Oceanografia Biológica, Comunicação Social, Dança e Pedagogia, Design, Teoria da Literatura, Língua Espanhola, Língua Portuguesa, Projeto de Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo, Física, Física Experimental, entre outras. Inscrições: Até o dia 8 de março de 2018 Salários: Entre R$ 2.777,15 e R$ 9.585,67 Confira o edital: UFPE - Edital 88/2017 LEIA TAMBÉM Prefeitura de Caruaru Vagas: 75 Oportunidades: Para para as funções de Controle Interno, Auditoria, Fiscalização, Auditoria e Legalização de Tributos Municipais, Planejamento, Orçamento e Gestão e Gestão Administrativa; e para apoio à auditoria e fiscalização. Inscrições: Até o dia 29 de dezembro pelo site selecoes.caruaru.pe.gov.br Salários: Entre R$ 2 mil e R$ 3,5 mil Confira o edital: Prefeitura de Caruaru Prefeitura de Agrestina Vagas: 124 Oportunidades: Para os seguintes profissionais: advogado/procurador adjunto, assistente social, auditor de controle interno, professor de língua portuguesa, professor de educação física, professor de inglês, professor de história, professor de geografia, professor de matemática e professor de ciências. O concurso possui também oportunidades para profissionais de ensino médio e básico. Inscrições: Até o dia 10 de janeiro, no site: www.funvapi.com.br Salários: R$ 2.068,92 Confira o edital: Prefeitura de Agrestina Prefeitura de São Bento do Una Vagas: 150 Oportunidades: Para professores da educação infantil e ensino fundamental em diversos segmentos. Inscrições: Até o dia 18 de dezembro. Os candidatos poderão fazer a inscrição na sede da Prefeitura (Praça Historiador Adalberto Paiva, nº 01, Centro, no 2º andar – Sala da Secretaria Municipal de Educação) ou por email, com os documentos previstos no edital anexados para o endereço eletrônico: processoseletivo2018@saobentodouna.pe.gov.br Salários: R$ 9,59 hora/aula Confira o edital: Edital de São Bento do Una Prefeitura de Aliança Vagas: 216 Oportunidades: Agente Comunitário de Saúde; Agente de Combate às Endemias; Assistente Social; Atendente de Consultório Dentário; Auxiliar Administrativo; Bioquímico; Educador Físico; Eletricista; Enfermeiro Plantonista; Enfermeiro; Engenheiro Agrônomo; Farmacêutico; Fiscal de Obras; Fisioterapeuta; Fonoaudiólogo; Médico Clínico Geral Plantonista; Médico PSF; Médico Pediatra; Médico Psiquiatra; Nutricionista; Nutricionista (Ambulatorial); Odontólogo; Professor de Letras/Libras; Professor de Português; Professor de Educação Física; Pedagogo; Psicólogo; Técnico de Enfermagem; Técnico em Farmácia; Técnico em Laboratório; Técnico Agrícola; entre outros. Inscrições: Até 1° de janeiro de 2018 no site: www.consulpam.com.br Salários: Entre R$ 12,83 por hora/aula até R$ 8 mil mensal. Confira o edital: Prefeitura Municipal de Aliança Prefeitura de Brejão Vagas: 115 Oportunidades: Assistente Social,  Auxiliar de Controle Interno, Auxiliar de Sala de Educação Infantil, Auxiliar de Serviços Educacionais, Cuidador Educacional, Eletricista, Enfermeiro, Enfermeiro do PSF, Fiscal de Tributos, Fisioterapeuta, Fonoaudiólogo Escolar, Nutricionista Escolar, Odontólogo do PSF, professores em diversos níveis, Psicólogo, entre outros. Inscrições: Até o dia 28 de dezembro no site www.advise.net.br (a partir do dia 10 de novembro) Salários: Até R$ 3 mil Confira o edital: Seleção pública para Prefeitura de Brejão LEIA TAMBÉM Pernambuco deve crescer num patamar acima do País em 2018

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Eletrobras projeta investir mais de R$ 19,75 bilhões de 2018 a 2022

A Eletrobras divulgou hoje (18), em fato relevante ao mercado e aos acionistas, o seu Plano Diretor de Negócios e Gestão (PDNG) para o período de 2018-2022, que prevê investimentos nos segmentos de geração, transmissão, distribuição e infraestrutura e outros que ultrapassam R$ 19,75 bilhões. Só com investimentos corporativos, ou seja, previstos em negócios da própria Eletrobras, eles devem alcançar o total de R$ 14,239,077 bilhões. Com geração de energia R$ 5,146,677 bilhões; e com transmissão, R$ 7,299,910 bilhões. Para investimentos em Sociedades de Propósito Específico (SPEs), o plano projeta o valor de R$ 5,517,195 bilhões. De acordo com o documento, o plano diretor foi aprovado em reunião do Conselho de Administração da estatal, durante reunião realizada na última sexta-feira (15). O aviso relevante diz que o PDNG 2018-2022, à semelhança do último plano (2017-2021) dará prioridade aos mesmos pilares estratégicos: governança e conformidade, disciplina financeira e excelência operacional, com a inclusão de mais um, o da valorização das pessoas, por a empresa entender como relevante a “priorização de projetos relacionados à gestão de pessoas”. (Agência Brasil)

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6 retratos do Recife nos tempos da Maxambomba

Há 150 anos o Recife inaugurava a primeira ferrovia urbana do País. Em 1867 começou a operar na capital pernambucana a maxambomba, cujo nome vem da expressão inglesa machine pump (bomba mecânica). De acordo com o historiador José Lins Duarte, a implantação do trem urbano na cidade foi fruto da mobilização de grupos sociais preocupados na época em obter um meio de transporte compatível com a necessidade e prestígio do Recife. Veículos movidos a cavalos e transporte via canoas eram as principais alternativas de mobilidade de pessoas e mercadorias na época. O Governo Provincial deu concessão à empresa inglesa Brazilian Street Railway Company Limited, com sede em Londres para a operação desse modal de transporte no Recife. A maxambomba contava com 22 quilômetros de trilhos e 20 estações, tendo durado até 1914, embora alguns ramais persistiram até 1919. As imagens abaixo fazem parte dos acervos da Fundaj e do Museu da Cidade do Recife. 1. Maxambomba na Ponte D'uchoa 2. Em frente à Faculdade de Direito do Recife 3. Na Ponte Duarte Coelho 4. Maxambomba Sobre o Rio Capibaribe atual Ponte Duarte Coelho - Recife 1900 5. Ponte da Maxambomba (1914) 6. Duas Maxambombas no bairro de Apipucos Se você é interessado na história das Maxambombas no Recife, confera a dissertação de José Lus Duarte, no link a seguir: Recife no tempo das Maxambombas (1867 - 1889)  

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Confiança do Consumidor atinge 41,9 pontos em novembro, mostra indicador do SPC Brasil e CNDL

O nível de confiança do consumidor brasileiro com a economia e suas próprias condições financeiras ficou praticamente estável na comparação entre outubro e novembro de 2017, passando de 42,1 pontos para 41,9 pontos. Os dados são do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). Resultados abaixo de 50 pontos mostram que a maior parte dos consumidores segue pessimista com a economia e com a vida financeira. “Para os próximos meses, espera-se que o processo de recuperação da economia produza efeitos mais perceptíveis para o consumidor, melhorando sua avaliação do momento atual e, consequentemente, a confiança”, afirma o presidente da CNDL, Honório Pinheiro. “A mais aguardada mudança é a redução do desemprego, que já registrou queda nos últimos meses, mas ainda permanece elevado, atingindo número próximo dos 13 milhões.” O Indicador de Confiança é composto pelo Subindicador de Expectativas, que marcou 53,0 pontos e pelo Subindicador de Condições Atuais, que registrou 30,7 pontos em novembro. Desemprego é a principal explicação entre quem avalia a economia como ruim De acordo com o levantamento, 80% dos consumidores avaliam negativamente as condições atuais da economia brasileira. Para 17%, o desempenho é regular e para apenas 2% o cenário é positivo. Entre aqueles que avaliam o clima econômico como ruim, a principal explicação é o desemprego elevado, citado por 42% dos entrevistados. Mesmo com a inflação em queda, a alta de preços de produtos e serviços é causa principal da percepção negativa da economia para 30% dos consumidores, enquanto 11% citam os altos juros. Já quando se trata de responder sobre a própria vida financeira, 40% dos brasileiros consideram a atual situação como ruim ou péssima. Outros 46% consideram regular e um percentual menor, de apenas 12%, avalia como boa. O orçamento apertado e a dificuldade de pagar as contas são as principais razões para considerar a vida financeira ruim, apontadas por 37% desses consumidores. Os entrevistados mencionam também o desemprego (29%), a queda da renda familiar (20%) e o fato de terem lidado com algum imprevisto que desorganizou as finanças (6%). Já o percentual de consumidores que veem a sua vida financeira como boa é de 12% e, dentre estes, para 45% as coisas vão bem por causa do controle que fazem do seu orçamento. “O dado revela a importância de colocar a organização financeira como prioridade, sobretudo em um momento de crise como o que vivemos atualmente”, afirma a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti. “Muitos consumidores negligenciam a prática do controle orçamentário e evitam confrontar, na ponta do lápis, o valor dos seus ganhos e dos seus gastos. Isso pode estar na raiz do endividamento, da inadimplência, além de constituir, no longo prazo, um impedimento à realização de sonhos”, diz. Apenas 10% dos consumidores estão pessimistas com própria vida financeira A sondagem também procurou saber o que os brasileiros esperam do futuro da economia do Brasil para os próximos seis meses e descobriu que 35% estão declaradamente pessimistas. Quando essa avaliação se restringe à vida financeira, no entanto, o volume de pessimistas cai para apenas 10%. Os otimistas com a economia são apenas 17% da amostra, ao passo que para a vida financeira, o percentual sobe para 53% dos entrevistados. Para justificar a percepção majoritariamente pessimista com os próximos seis meses da economia, os recentes escândalos políticos surgem com força: 30% citam a corrupção com dinheiro público como a principal razão de seu desalento, seguido pelas discordâncias com as medidas econômicas (19%) e o desemprego (17%). Tanto entre os otimistas com a economia do pais quanto com a própria vida financeira não sabe explicar ao certo a razão desse sentimento: apenas dizem esperar que coisas boas devem acontecer. Para a economia esse percentual é de 42%, ao passo que para a vida financeira é de 34%. Ainda com relação ao otimismo com a economia, 12% disseram que já notaram que a pior fase da crise ficou para trás e outros 12% acreditam que as pessoas estão mais otimistas que há alguns meses, razões explicam as boas perspectivas com a economia brasileira. Do lado da vida financeira, 27% veem chances de conseguir um emprego ou uma promoção na carreira, 11% acreditam na melhora da economia e 9% acreditam que fazem uma boa estão de seus recursos, fatos que explicam o comportamento mais esperançosos desses brasileiros. Custo de vida alto é o que mais pesa na vida financeira Ainda que os dados de inflação tenham mostrado, de forma recorrente, índices baixos, para 48,0% dos consumidores, o que mais tem pesado na vida financeira familiar é o alto custo de vida. Também pesa sobre o orçamento das famílias o desemprego, citado por 18% dos entrevistados e o endividamento, mencionado por 12%. Além desses, 11% citam a queda dos rendimentos mensais. Se o custo de vida prejudica o orçamento familiar, a energia elétrica é o item das despesas da casa mais citado quando se fala em aumento dos preços: 81% notaram que os preços desse item aumentaram. Para 75%, houve aumento de preços nos supermercados e para 71%, houve aumento do preço dos combustíveis. Além de se preocupar com o custo de vida, o indicador do SPC Brasil mostra que, dentre os entrevistados que exercem alguma atividade remunerada (62%), 42% não têm receio de serem demitidos. Para 23% o risco é médio e para 27% baixo.

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Baterias carregadas contra a crise: Moura cresce 18% em 2017

Com 36% do mercado de baterias no Brasil, a empresa pernambucana Acumuladores Moura não se intimidou diante da crise econômica que abateu o País e fez despencar o mercado automotivo. Ao investir em logística, tecnologia e inovação, seu faturamento cresceu 18% neste ano comparado a 2016, atingindo a marca de R$ 1,5 bilhão. A média de aumento do volume comercializado nos últimos anos foi de 10% anuais. Mais que conseguir bons resultados neste período de esfriamento do consumo dos brasileiros, a Moura atravessará a recessão mais forte do que entrou e abrirá uma nova fábrica já no mês que vem. “Estamos investindo R$ 500 milhões no período de cinco anos. Devemos fechar esse ciclo em 2018, quando será concluído um novo parque industrial em Belo Jardim, que será o mais moderno na América Latina e nos dará a capacidade de produzir oito milhões de baterias por ano, o dobro do que produzimos hoje”, afirmou Lucinaldo Ângelo, diretor-geral da Moura. A nova unidade, é fruto de um aporte de R$ 240 milhões e irá gerar inicialmente 140 empregos diretos. O segredo da corporação para crescer nos últimos anos está ligado a dois fatores: redução dos custos e a ampliação do número de distribuidores. “Ano passado reduzimos 4,2% dos custos e neste ano também 4%. É um grande esforço de fazer mais com menos. Isso nos ajudou muito neste tempo de crise e nos fará manter a competitividade alta quando a economia voltar a melhorar”, comemora Ângelo. Quanto aos distribuidores, a Moura conta hoje com 76 centros de distribuição (CD) que fazem seus produtos chegar a mais de 45 mil pontos de venda. Com a queda da comercialização de veículos novos no Brasil, o mercado de reposição se tornou o grande cliente da marca. O fornecimento de baterias diretamente para as montadoras ficou em segundo plano, respondendo atualmente por 30% do faturamento. Esse posicionamento fez com que a empresa, em plena crise, inaugurasse pelo menos quatro CDs por ano, ampliando assim sua capilaridade para chegar ao consumidor final. “Nosso lema é onde tem Brasil, tem Moura. Cobrimos o País inteiro vendendo para as revendas, que são os varejistas”, explica Ângelo. Uma ação recente desenvolvida para apoiar a logística de reposição é a Moura Fácil. Trata-se de um serviço oferecido por meio de uma plataforma digital para entrega e instalação de produtos da marca em até 50 minutos. Outro movimento para garantir o aumento das vendas foi a redução da margem de lucro sobre seus produtos. “Esse é um ano especial para a gente. Para garantir o crescimento dos volumes vendidos abrimos mão da margem de lucro. Mas como vendemos muito, a redução foi compensada, por isso nosso desempenho está tão bem. A estratégia deu certo”. Investir no mercado internacional também fez parte da estratégia. Em 2017 a empresa deverá chegar a marca de 1,2 milhão de baterias comercializadas no exterior. Trata-se de uma parcela significativa da produção da empresa do Agreste que produz 7,5 milhões do produto ao ano. Argentina, Uruguai e Paraguai são os principais mercados atendidos, onde a Moura trabalha tanto na área de reposição como na produção para as montadoras com fábricas nesses países. Apesar das vendas serem concentradas na América Latina, as baterias também são comercializadas na África e Europa. INOVAÇÃO Atenta às demandas do presente, a Moura porém também mira o longo prazo por intermédio das atividades realizadas pelo Instituto de Tecnologia Edson Mororó Moura (ITEMM). “É um centro voltado para pesquisa e desenvolvimento (P&D), que tem aproximadamente cinco anos. Esse trabalho nos coloca numa posição de destaque sobre o que há de mais moderno no segmento”, afirmou o diretor-geral. Atualmente trabalham 50 pessoas na área de pesquisa. O instituto desenvolveu as baterias EFB e AGM, voltadas para veículos com motores híbridos – que funcionam com combustão ou eletricidade. O crescimento do setor de automóveis elétricos é acompanhado de perto pelos pesquisadores do ITEMM. A Moura já vem pesquisando produtos para o mercado dos carros elétricos, uma tendência anunciada no mundo inteiro. “Temos contratos com empresas americanas e europeias importantes que também estão desenvolvendo as baterias lítio para esses veículos. Com 76% do recall de marcas dentro do segmento de baterias, a Moura tem como pretensão ampliar ainda mais a sua participação no mercado. Atualmente mais de um terço dos brasileiros é comprador da marca. “O objetivo de longo prazo é atingir 50% do market share até 2022”. Na prática é aproveitar o alto reconhecimento da marca e traduzi-lo em vendas. *Por Rafael Dantas, repórter da Algomais (rafael@algomais.com)

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Liderança mundial: China ultrapassará os EUA em até 15 anos

China consolida seu protagonismo internacional, avançando nas relações com a África e vizinhos asiáticos. Estados Unidos se fechando em um mandato pouco relevante de Trump. O Velho Mundo enfrentando dificuldades de articulação da União Europeia. Índia se tornando em breve o país mais populoso do mundo. E em meio a esse terremoto de transformações, o mundo deve crescer entre 3,6% e 3,7% nos cálculos do Fundo Monetário Internacional (FMI) e da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). “Apesar de Trump, a economia e o comércio internacional estão crescendo a taxas maiores que nos últimos anos. As projeções têm se aproximado dos 4%, o que indica um aumento das demandas no mundo e o aquecimento das exportações”, aponta Mauro Rochlin, economista e professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e da PUC-RJ. Com a progressiva perda de protagonismo norte-americano, os analistas são unânimes em apontar o avanço da China, que se tornará o grande player mundial em alguns anos. “A grande beneficiada deste momento é a China, que está implantando um programa de aceleração de desenvolvimento que aumenta a sua importância no mundo. O gigante asiático está construindo um programa logístico e comercial que é a nova ‘rota da seda’. Xi Jinping está se tornando uma liderança tão importante quanto Mao Tsé Tung para o país”, avalia Francisco Cunha. Marcos Toyjo, co-diretor do BricLab da Universidade Colúmbia, dos Estados Unidos, avalia que a consolidação da China não se dará apenas como grande parceiro comercial internacional. “O país já é uma fonte pujante de investimento estrangeiro direto e também financiador do desenvolvimento”, aponta o doutor em sociologia das relações internacionais pela USP, que esteve no Recife para o lançamento do Iperid. “Estamos prestes a observar um eclipse raríssimo na história econômica da humanidade que é quando um país ultrapassa o outro na condição de maior economia do planeta. Isso ocorrerá dentro de 10 a 15 anos”, prevê Troyjo. Ele baseou-se num estudo da PwC, que analisou a hipótese da China seguir crescendo numa taxa superior a 6% ao ano e dos Estados Unidos avançando num índice inferior a 1,5% anual. “A última vez que aconteceu um fato semelhante foi em 1871, quando os EUA ultrapassaram a Grã-Bretanha”. Apesar de não considerar grandes mudanças para 2018 no cenário internacional, Troyjo destacou uma alteração na América Latina, com o fortalecimento da Argentina, como um foco de estabilidade e capacidade de atrair a atenção internacional. No cenário do continente, ele estima ainda que no próximo ano haja uma consolidação das tratativas comerciais do Mercosul com a União Europeia. “Há um interesse europeu também nesse acordo. Após a saída do Reino Unido, a União Europeia quer mostrar que está viva e dinâmica”. Para o longo prazo, a Índia poderá ocupar um espaço estratégico no cenário internacional. O pesquisador da Universidade Colúmbia destacou que o mais inteligente programa de política industrial do mundo é o indiano. “Os custos de produção estão aumentando sem parar na China. Por isso, as indústrias que são muito intensivas na remuneração do fator trabalho estão migrando progressivamente para a Índia”, informa. O estudo da PwC coloca o país como a segunda maior economia mundial em 2050, superando também os norte-americanos. Esse cenário será construído com a ascensão no longo prazo da “Chíndia”, de acordo com Troyjo. “Haverá nos próximos 15 anos um eclipse também demográfico, quando a Índia será o país mais populoso do mundo”. No conjunto, uma região do planeta – que inclui ainda Indonésia, Paquistão, Vietnã – detém aproximadamente metade da população mundial e também vai crescer economicamente mais de 5% ao ano durante os próximos 20 anos. “Isso significa para o próximo quarto de século uma enorme demanda mundial por commodities agrícolas, minerais e pelos seus derivados, como alimentos e aço. O que dará uma grande oportunidade para países como o Brasil”. Segundo o presidente do Iperid e cônsul da Eslovênia, Rainier Michael, para Pernambuco aproveitar as oportunidades que estão sendo abertas com o crescimento da economia global é necessário continuar diversificando a matriz econômica e desenvolver uma agenda mínima para a inserção no mercado internacional. “É preciso um trabalho conjunto com as federações de indústria e comércio e o poder político para travar uma batalha para agregar valor às riquezas geradas pelo Estado. Além disso, tem-se que desenvolver ações propositivas em relação aos grandes mercados, como o chinês, e a novas fronteiras ainda não trabalhadas por Pernambuco, a exemplo da Europa Central”, apontou. *Por Rafael Dantas, repórter da Algomais (rafael@algomais.com)

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Pernambuco deve crescer num patamar acima do País em 2018

Se o Pernambuco sofre com a crise nacional, também se beneficia com o reaquecimento econômico que já começa a ser percebido. Neste ano, o PIB pernambucano deverá crescer 2%, de acordo com números da Agência Condepe/Fidem. O desempenho é mais que o dobro do alcançado pelo País. “Pernambuco vai retomar seu desempenho econômico, provavelmente, em patamares maiores que o restante do País”. Essa é a perspectiva do consultor Francisco Cunha, considerando o volume de investimentos acima da média nacional que o Estado recebeu antes da recessão. A análise é similar à do vice-governador e secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, Raul Henry. Ele destacou, no lançamento do Instituto de Pesquisas Estratégicas em Relações Internacionais e Diplomacia (Iperid), o desdobramento de diversos investimentos em segmentos produtivos estratégicos que desembarcaram no Estado na última década e que estavam paralisados durante a recessão. “O Nordeste sofreu mais com a crise do que o restante do País, porque é uma região que depende muito do investimento público e do consumo das famílias, que sofreram muito nos últimos anos. Para completar, tivemos a maior seca da história e a desmobilização do canteiro de obras de Suape. Mas, apesar disso, estamos saindo da maior crise da nossa história de forma mais rápida que o Brasil”, afirma Henry. O Porto de Suape tende a destravar algumas obras para aumentar o seu desempenho. O vice-governador destacou a expectativa de acontecer em breve a devolução da autonomia do porto, que dará ao Estado mais agilidade e eficiência na gestão dos contratos. A licitação do novo terminal de contêineres (Tecon II), do novo terminal de veículos (que ampliará a capacidade de operar com 250 mil veículos por ano, frente aos 50 mil atuais), o terminal de minérios e a ampliação do terminal de grãos estão entre os investimentos a serem realizados no terminal. “Mesmo em meio à crise, o volume geral de cargas de Suape cresceu em 5% ao ano”, salienta o vice-governador. A recém-anunciada concessão do Aeroporto Internacional Guararapes/Gilberto Freyre também tende a dinamizar a economia local. “Esse já é o melhor aeroporto do Nordeste, com a concessão receberemos investimentos complementares para torná-lo mais competitivo e consolidá-lo enquanto hub regional”, vislumbra. O vice-governador destacou ainda boas perspectivas para o futuro dos polos naval, petroquímico, frutivinicultor, de energias renováveis e farmacoquímico, ressaltando investimentos em curso em cada um deles. “A Fábrica da Aché, por exemplo, é o maior investimento privado no Brasil, neste ano, com R$ 500 milhões. A produção de energia eólica e solar é outro setor que Pernambuco está apostando, que já possui um conjunto de empresas que produzem equipamentos para essa cadeia e estamos trabalhando para trazer novas indústrias”, planeja Henry. Ele esteve recentemente na Ásia negociando com empresas chinesas e coreanas para aportarem investimentos no Estado no polo de energias renováveis. Entre os fatores recentes da economia nacional que tendem a beneficiar o Estado, Ecio Costa, economista da CEDES, destaca a vigência da nova lei trabalhista e a redução da taxa de juros, que pode chegar em 2018 a 6,75% ou até a 6,5%. “Com as novas regras, Pernambuco terá um maior ganho com a formalização do emprego. Nossa estimativa é que o setor de serviços, que representa mais de 70% do PIB pernambucano, seja muito beneficiado com essa reforma. A redução da taxa de juros é outro fator importante, pois estimula o consumidor, com o acesso ao crédito mais barato, e também os investidores. Em geral, o Banco do Nordeste acompanha essas mudanças, o que aumenta o fomento de novos negócios na região”, avalia. Um ponto que pode interferir na performance do Estado em 2018 são as eleições. “Se não houver um alinhamento entre o Governo do Estado e o Governo Federal, Pernambuco pode ser prejudicado e as perspectivas de alguns setores que dependem mais de decisões nacionais podem ser negativas”, afirma Ecio. *Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais (rafael@algomais.com) LEIA TAMBÉM  

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IBGE estima queda de 9,2% na safra de cereais de 2018

O Brasil país deverá ter, em 2018, uma safra de cereais, leguminosas e oleaginosas 9,2% menor do que a produção deste ano. O segundo prognóstico da safra de 2018, divulgado hoje (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no Rio de Janeiro, prevê uma safra de 219,5 milhões de toneladas em 2018, 22,4 milhões a menos do que a produção esperada para 2017. A queda prevista por esse segundo prognóstico é ainda maior do que a feita pela primeira estimativa, divulgada em novembro, que previa um recuo da safra de 8,9%. Entre os cinco principais produtos para a próxima safra, três devem apresentar quedas na produção: arroz em casca (-8%), milho em grão (-15,9%) e soja em grão (-5,9%). São esperadas altas na produção de algodão herbáceo (4,5%) e de feijão em grão (4,1%). Safra de 2017 será maior O IBGE também divulgou hoje sua 11ª estimativa para a safra de cereais, leguminosas e oleaginosas de 2017, realizada em novembro. De acordo com o instituto, a safra deste ano deverá ser 0,1% maior do que a estimada pelo décimo levantamento, realizado em outubro. Espera-se que o ano seja encerrado com uma safra 30,2% maior que a de 2016: 241,9 milhões de toneladas, ou 56,1 milhões de toneladas a mais do que no passado. Entre as principais lavouras, a soja deverá fechar 2017 com uma alta de 19,4%, o arroz com um crescimento de 17,4% e o milho com aumento na produção de 55,2%. (Agência Brasil)

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