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No Brasil, 59,4 milhões de consumidores estão negativados

No Brasil, 59,4 milhões de pessoas físicas estavam com o nome negativado ao final de julho. O número representa 39,3% da população com idade entre 18 e 95 anos. Em junho, a estimativa apontava a marca de 59,8 milhões de inadimplentes. Os dados são do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e foram divulgados hoje (9) em São Paulo. Para as entidades, os números refletem as dificuldades que o cenário de desemprego elevado impõe às famílias. Na variação anual do número de dívidas atrasadas, o indicador mostrou uma queda de 5,53%. O dado mostra que o número de dívidas tem recuado de maneira mais rápida do que o número de inadimplentes. A estimativa de devedores vem se mantendo próxima ao patamar dos 59 milhões desde o segundo trimestre de 2016. O presidente da CNDL, Honório Pinheiro disse que o fato ocorre porque as dificuldades do cenário recessivo fazem crescer o número de devedores, mas a maior restrição do crédito e queda do consumo por parte das famílias, provocada pela própria crise, age limitando o crescimento da inadimplência. “Assumindo que a economia e o consumo irão se recuperar de forma lenta e gradual, a estimativa deve permanecer ainda oscilando em torno dos 59 milhões de negativados ao longo dos próximos meses, sem mostrar um avanço expressivo”, afirmou Pinheiro. Segundo o levantamento, a maior frequência de negativados ocorre com pessoas entre 30 a 39 anos. Em junho, metade dessa população (50,11 %) estava com o nome incluído em listas de proteção ao crédito – um total de 17,1 milhões de pessoas. Os dados mostraram também que uma quantidade significativa das pessoas entre 40 e 49 anos está inadimplente (47,55 %) , assim como os consumidores de 25 a 29 anos (46,10 %) . Regiões De acordo com a estimativa, a região Sudeste é a região que concentra, em termos absolutos, o maior número de negativados, somando 25,6 milhões de consumidores, o que representa 39,06% da população adulta da região. Em seguida, aparecem o Nordeste, com 15,7 milhões de negativados, ou 39,28% da população; o Sul, com 7,8 milhões de inadimplentes (35,01 %) ; o Norte, com 5,3 milhões de devedores (45,52% – o maior percentual entre as regiões); e o Centro-Oeste, com um total de 4,9 milhões de inadimplentes (43,03% da população). Recuo no comércio Os dados de dívidas abertos por setor credor revelam que todos os segmentos mostraram retração anual do número de pendências pelo segundo mês consecutivo. No setor de comércio ocorreu o recuo mais acentuado: o número de pendências com o segmento caiu 7,40%. Em seguida, estão comunicação (-6,53 %) , água e Luz (-4,20 %) e bancos (-3,15 %) . Quando se fala em participação, os bancos seguem como credores de maior parte das dívidas em atraso no país, concentrando 48,87% do total. Em seguida, aparecem os setores de comércio (19,84 %), comunicação (14,08 %) e os segmentos de água e luz (7,89% das pendências).

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De universitários a concorrentes do Google e Facebook

De um projeto de final do curso de Ciência da Computação da UFPE nasceu a semente de uma empresa que tem como concorrentes gigantes do mercado mundial como o Google e o Facebook. Em plena crise brasileira, a In Loco Media deslanchou. Em 2015 teve um faturamento de R$ 5 milhões, passando para R$ 50 milhões no ano passado. Oferecendo uma solução tecnológica inovadora dentro do mercado de publicidade mobile baseada em geolocalização indoor, eles projetam um faturamento de R$ 150 milhões em 2017. A tecnologia exclusiva de localização desenvolvida pela empresa consegue identificar a partir do IP do celular (número identificador de cada aparelho em rede) onde cada consumidor está passando, numa precisão entre um e dois metros. A tecnologia é considerada a de maior precisão no mercado mundial. A ideia inicial do CEO André Ferraz, ainda dentro da universidade, em 2011, era oferecer a partir dessa tecnologia um aplicativo para shoppings. O serviço indicaria no app o mapa do mall e onde estariam as promoções que tivessem maior relação com o perfil do consumidor. Em 2012, já em sociedade, a empresa foi incubada dentro do Porto Digital. No mesmo ano, a partir da publicação de uma reportagem em um site especializado, surgiu o interesse do grupo Naspers (que é sócio do Buscapé no Brasil e uma das maiores corporações de mídia do mundo), que passou a investir na startup. O aplicativo para shoppings ficou de lado. A empresa identificou que, frente à tradição de investimentos em publicidade do setor do varejo moderno, o modelo de negócios não decolaria. A partir daí voltou-se para a mídia mobile, focada em publicidade em locais fechados. “Uma rede de fast food pode utilizar nossos serviços e enviar uma publicidade para um perfil segmentado de clientes que estão passando na frente da sua loja. Ou mesmo um restaurante pode enviar uma campanha promocional quando o cliente está circulando próximo a um concorrente”, exemplifica Eduardo Martins, cofundador da empresa. Mesmo sem ter informações pessoais dos portadores dos smartphones, a empresa traça um perfil a partir do comportamento de geolocalização dos aparelhos. Alguém que frequenta uma academia algumas vezes por semana fica classificado num perfil de “fitness”, por exemplo. Um cinéfilo que vai ao cinema semanalmente tem o seu comportamento de consumo mapeado por essa tecnologia. Com essas informações e a customização da campanha, a taxa de cliques nos anúncios da In Loco Media é 10 vezes maior que a média da publicidade nos concorrentes Google e Facebook. Além de oferecer um serviço de entrega de mensagem publicitárias contextualizadas com a localização, a tecnologia da In Loco Media consegue medir quantos consumidores de fato atenderam à campanha. “A grande sacada da In Loco é que a gente consegue, através do nosso serviço, identificar a jornada do consumidor. Sabemos se ele entrou na loja onde foi feita a campanha ou se foi para uma concorrente, por exemplo. Unir o mundo online com o mundo offline é um grande desafio. Para a publicidade é muito difícil identificar o retorno de investimento de uma mídia. A In Loco quebra esse paradigma e identifica a efetividade do anúncio”, explica Eduardo Martins. Evoluir de uma startup com tecnologia inovadora para uma empresa que atua no competitivo mercado global aconteceu após a In Loco Media ser referendada em 2015 pelo Festival de Cannes como uma das 10 empresas mais promissoras do mundo no mercado publicitário. A partir daí, o crescimento da demanda acelerou. Em sua carteira de clientes de 200 empresas estão organizações como a Coca-Cola, Hyundai, McDonald’s, Samsumg, Pizza Hut, entre outros. Atualmente, 70% delas chegam à In Loco via agência de publicidade e os demais como clientes diretos. O aumento da demanda levou a empresa a contratar mais funcionários. O quadro de 30 pessoas em 2015 saltou para 130 neste ano, com mais 15 vagas a serem preenchidas. A empresa pernambucana já tem os pés na capital paulista, onde estão os profissionais responsáveis pelo comercial e pelo desenvolvimento de novos negócios. Mais recentemente, a In Loco Media já tem profissionais atuando também nos Estados Unidos, em São Francisco e Nova Iorque. Além da expansão internacional, a In Loco também está num momento de reposicionamento. Mais que atuar no segmento da publicidade, a empresa passa a oferecer uma plataforma de tecnologia de dados de localização com outros serviços que estão em desenvolvimento, como no segmento de segurança para bancos e um voltado para o pequeno varejo. *Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais (rafael@revistaalgomais.com.br)

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Suape registra récorde na movimentação de contêineres em julho

Julho foi um excelente mês para a movimentação de contêineres no Porto de Suape. Pela primeira vez, desde outubro de 2011, o atracadouro ultrapassou os 40 mil TEUs (unidade equivalente a um contêiner de 20 pés) em um único mês. Com isso, Suape segue firme no caminho para bater o récorde anual na movimentação de contêineres, registrado naquele mesmo ano (434 mil TEUs). Os produtos são movimentados no Tecon Suape, terminal privado instalado no atracadouro pernambucano. O crescimento foi puxado pelas operações de cabotagem (navegação entre portos de um mesmo país) que contabilizaram aproximadamente 27,7 mil TEUs, seguido pelas importações, com aproximadamente 8,8 mil TEUs. As exportações chegaram a 3,6 mil TEUs. Em peso bruto, a movimentação alcançou 469.349 toneladas e em unidades, 24.734 contêineres. Em julho de 2016, o registro da movimentação foi de 33.247 TEUs. “Comemoramos a notícia e estamos otimistas com os dados registrados. Temos a movimentação de graneis líquidos como carro-chefe e, por isso, é importante que alcancemos resultados expressivos nas demais cargas. Esse dado mostra que podemos diversificar nossas operações e que estamos sendo bem avaliados por grandes empresas marítimas que escolhem atracar seus navios em nosso porto”, ponderou o presidente do Complexo Industrial Portuário de Suape, Marcos Baptista. Semestre Os números da movimentação de contêineres também foram expressivos no primeiro semestre. De janeiro a junho de 2017, o porto pernambucano cresceu 22,9% na movimentação deste tipo de carga, quando registrou 220.305 mil TEUs movimentados, ante 179.260 mil TEUs do mesmo período em 2016. A marca entra para os maiores récordes já registrados desde o início da operação do Tecon Suape em 2002. No semestre, o incremento na movimentação se deveu, principalmente, às operações de cabotagem, que contabilizaram 154.438 mil TEUs. As importações também registraram números significativos, com 47.940 TEUs, seguido pelas operações de exportação com 17.927 TEUs. Entre as principais mercadorias movimentadas nas cargas conteinerizadas estão os plásticos que lideram a lista com 451.995 mil toneladas; seguido pelos cereais com 240.998 mil toneladas; produtos químicos e orgânicos com 166.510 mil toneladas. Na sequência aparecem ferro fundido e aço com 119.166 mil toneladas; sal, enxofre, cal e cimento com 112.632 mil toneladas; bebidas, líquidos alcoólicos e vinagres com 89.047 mil toneladas, entre outros. No total, o porto registrou a movimentação de 2.576.897 toneladas no primeiro semestre de 2017. Portos públicos No cenário nacional, Suape se manteve em 4º lugar entre os principais portos públicos na movimentação de contêineres nos seis primeiros meses do ano, com 220 mil TEUs. Em 1º lugar está o Porto de Santos com 1.391.101 TEUs movimentados, seguido pelo Porto de Paranaguá com 357 mil TEUs e, Rio Grande com 345 mil TEUs. (Por Blog do Governo do Estado de Pernambuco)

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Confiança da micro e pequena empresa cresce 2,1 pontos em julho, mostra indicador do SPC Brasil e CNDL

O Indicador de Confiança da Micro e Pequena Empresa (MPE) atingiu 49,0 pontos no último mês de julho, o que representa uma alta de 2,1 pontos percentuais na passagem de junho para julho deste ano, segundo dados do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). Já na comparação com julho do ano passado, a alta é de 4,3 pontos percentuais – naquele mês o índice estava em 44,7 pontos. Apesar da leve alta observada no período, a confiança do micro e pequeno empresário dos ramos do comércio e serviços segue em baixo patamar. O indicador varia de zero a 100, sendo que, acima de 50 pontos, reflete confiança desses empresários e, abaixo dos 50 pontos, reflete desconfiança com os negócios e com a economia. Na avaliação do presidente da CNDL, Honório Pinheiro, a oscilação positiva da confiança mostra que a tímida melhora do cenário econômico, com a queda da inflação e das taxas de juros, pode em alguma medida criar boas expectativas no empresariado. “Medidas como a liberação de recursos do FGTS, que serviram de estimulo ao consumo e à recuperação de crédito nesse primeiro semestre injetaram um pouco de ânimo aos agentes econômicos e impediram, por ora, que as incertezas políticas tivessem impacto maior na confiança”, explica o presidente da CNDL, Honório Pinheiro. O Indicador de Confiança é composto pelo Indicador de Condições Gerais e pelo Indicador de Expectativas. Por meio da avaliação das condições gerais, busca-se medir a percepção dos micro e pequenos varejistas e empresários de serviços sobre os últimos seis meses. Já através das expectativas, busca-se medir o que se espera para os próximos seis meses. Mesmo com melhora do indicador, 59% dos micro e pequenos empresários acreditam que a economia piorou nos últimos seis meses O Indicador de Condições Gerais, que avalia o retrospecto do micro e pequeno empresário sobre o desempenho de suas empresas e da economia nos últimos seis meses, subiu de 32,2 pontos em junho para 37,3 pontos em julho deste ano. Em igual mês do ano passado o mesmo indicador se encontrava em 25,5 pontos. Como o índice permanece abaixo do nível neutro de 50 pontos, significa que para a maioria dos micro e pequenos empresários a situação econômica do país e de suas empresas vem piorando com o passar do tempo, embora em ritmo menos acelerado como no auge da crise. Na abertura do indicador, tanto a avaliação regressa de seus negócios quanto para a economia, apresentaram melhora. No primeiro caso, passou de 35,4 pontos para 40,8 pontos na escala. Já para o desempenho recente da economia, a evolução positiva foi de 29,0 pontos para 33,9 pontos. Em termos percentuais, seis em cada dez (59%) empresários sondados consideram que o estado da economia brasileira piorou nos últimos seis meses. Esse número, embora elevado, vem caindo desde os primeiros meses da sondagem em 2015, quando chegou perto da cifra de 90%. Já a proporção dos que notaram melhora da economia foi de 14%. Quando restrita somente ao desempenho de seus próprios negócios, 44% disseram ter notado piora, enquanto 19% relatam ter notado alguns sinais de melhora. A queda das vendas é o sintoma mais perceptível para aqueles que constatam a piora dos seus negócios, sendo mencionada 70% desses empresários como motivo de sua percepção negativa. Em seguida, aparecem a percepção de aumento dos preços (14%) – mesmo com a inflação bem controlada. O aumento da inadimplência como causa dos problemas em seus negócios é citado por 5% dos micro e pequenos empresários consultados. Apesar da crise, 55% dos donos de micro e pequenas empresas estão confiantes com o futuro de seus negócios O Indicador de Expectativas, que serve de termômetro para avaliar o que o empresário aguarda para o futuro, apresentou uma pequena queda nas duas bases de comparação. No último mês de julho, o índice ficou em 57,8 pontos contra 58,0 observado em junho e dos 59,1 pontos que marcava em julho do ano passado. Desde o início da série, a avaliação acerca do passado tem ficado abaixo das expectativas para o futuro. Porém, com os resultados do último mês, a diferença entre os dois componentes do Indicador de Confiança reduziu-se ao seu menor valor. Para a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, o fato de as expecativas terem permanecido estáveis guarda relação com as incertezas políticas. “A estabilidade das expectativas reflete as incertezas que pairam sobre os próximos meses. Já a melhora do Indicador de Condições Gerais reflete os dados positivos do primeiro semestre, em que se viu a queda dos juros, e uma melhora nos indicadores de vendas”, diz. De acordo com o levantamento, 37% dos micro e pequenos empresários estão, de algum modo, confiantes com o futuro da economia brasileira contra 26% de pessimistas. Quando essa análise detém apenas a realidade da sua empresa, o índice é maior e chega a 55% dos empresários consultados ante um percentual de 15% que manifestaram pessimismo com o futuro de seus negócios. A confiança dos empresários no desempenho da economia, entretanto, não é explicada na maior parte dos casos: 46% dos empresários que se dizem confiantes para os próximos seis meses admitiram não saber a razão de seu otimismo, apenas acreditam que coisas boas irão acontecer. A mesma razão é citada por 32% dos micro e pequenos empresários que estão otimistas com seus negócios. Entre os que estão otimistas com a economia, há também 19% de entrevistados que observam melhora no cenário macroeconômico e 18% que confiam na resolução da crise política. Entre os que vislumbram um futuro positivo para suas empresas, 28% enxergam a boa gestão do próprio negócio como um fator de estímulo e 17% disseram estar investindo para enfrentar a crise. Apenas 7% de micro e pequenos empresários disseram não estar sendo afetados pela crise. Na outra ponta, entre os pessimistas com a economia, a questão política também merece destaque, evidenciando que a incerteza no campo político interfere nas perspectivas econômicas dos empresários: 40% dizem-se pessimistas com os

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Dia dos pais: 10 orientações para não se endividar

No domingo (13) se comemora o Dia dos Pais e, para demonstrar o amor, carinho e gratidão, muitas pessoas acabam presenteando a qualquer custo, mesmo sem ter dinheiro, correndo o risco de desequilibrar suas finanças por conta dessa data comemorativa. Um planejamento é fundamental nessa hora, pois é importante entender que não é o valor do presente que será capaz de demonstrar nossa gratidão, amor e carinho. "É claro que gostamos de ver o sorriso e a satisfação deles em receber algo que tanto queriam, no entanto, é preciso que se planeje para que isso aconteça da maneira correta e não que seja sinônimo de endividamento", alerta o educador financeiro Reinaldo Domingues. Muitos pais desejam ver os filhos bem e saudáveis, em todos os aspectos, inclusive no financeiro. Domingues explica que muitos pais e até mesmo os avós não tiveram a oportunidade de se educar financeiramente, e ele sugere que esse processo pode começar agora, por meio de livros, cursos e palestras sobre o tema. "O Dia dos Pais pode ser uma ótima oportunidade não só para celebrar, mas também para ser um marco de mudança na vida de toda a família em relação ao uso e à administração dos recursos financeiros", destaca. Para ajudar na hora na compra do presente do Dia dos Pais, o educador financeiro separou algumas orientações: - Busque um presente diferente, com pouquíssimo investimento e que beneficiaria toda a família; - Certifique-se do que o pai está precisando e una o útil ao agradável. Pesquise em vários lugares antes de decidir onde irá comprar; - Respeite sua situação financeira para comprar um presente que caiba no seu bolso. Nessa época, o comércio faz muitas promoções, basta analisar e ver se vale a pena; - Junte-se com os irmãos e mãe para dividir o valor do presente; - Caso não tenha guardado dinheiro, procure saber quanto de prestação cabe realmente em seu orçamento mensal; - Se seu pai estiver endividado, ajude-o a sanar esse problema, mas dê a ele também um livro ou curso de educação financeira, para que isso não ocorra novamente; - Cuidado com presentes que possam ter custos agregados, como celular, cachorro, entre outros; - Convidar para almoçar/jantar em um restaurante que ele goste, ou mesmo preparar um almoço especial pode ser um presente bastante agradável; - Se for levá-lo para uma viagem, pesquise em diversas agências, pois o preço dos pacotes pode variar; - Caso não dê para comprar nenhum dos presentes que você tinha em mente, converse com o seu pai e planeje-se para poder presenteá-lo em outra ocasião.   * Reinaldo Domingos, educador financeiro, presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin) e da DSOP Educação Financeira e autor do best-seller Terapia Financeira, do lançamento Mesada não é só dinheiro, e da primeira Coleção Didática de Educação Financeira do Brasil.

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Pesquisa mapeia 34 variedades de feijões no Agreste Meridional

Você já imaginou poder saborear todos os dias um tipo diferente de feijão na hora do almoço? Enquanto estamos acostumados a comer apenas o carioca e o mulatinho ou vez por outra o preto dentro da feijoada, só no Agreste Meridional pernambucano foram mapeadas 34 variedades, com diferentes cores, texturas, tamanhos e sabores. Essa descoberta partiu de uma pesquisa realizada pelo extensionista rural do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA) Pedro Balensifer, que desde 2012 faz esse inventário nas propriedades rurais familiares e bancos de sementes crioulas (sementes locais que são passadas de pai para filho, conservadas e manejadas por agricultores familiares). Provavelmente você nunca viu em nenhuma prateleira de supermercado o feijão fogo na serra (vermelho) ou não tenha experimentado em nenhum restaurante a variedade enxofre, com aspecto amarelo, ou o leite, que é bem branquinho. Os nomes são dados pelos próprios agricultores, que escolheram alcunhas ainda mais curiosas para os feijões, como o carrapatinho e o chitadinho. A região escolhida para a pesquisa compreende os municípios de Angelim, Calçado, Canhotinho, Garanhuns, Ibirajuba, Jucati, Jupi, Jurema, Bom Conselho, Lajedo, São Bento do Una e São João, que formam o território produtivo do feijão em Pernambuco, sendo responsável por um quarto dessa cultura no Estado. O Brasil é o terceiro maior produtor de feijão do mundo, sendo responsável por 12% da produção mundial, tendo toda produção praticamente absorvida pelo mercado interno”. Após identificar e provar dessa diversidade, o pesquisador se detém agora a estudar no Programa de Pós-Graduação em Extensão Rural e Desenvolvimento Local (Posmex) da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) a razão desses produtos não chegarem na mesa dos pernambucanos. “Esses agricultores seguem cultivando esses feijões porque gostam de consumir ou mesmo por tradição dos pais, já que são variedades que atravessam gerações”, afirma Balensifer. Sem interesse da indústria e dos atravessadores que compram nas feiras, essas sementes já teriam sumido se não fosse a persistência dos produtores. “Muitos desses feijões são bastante saborosos, mas ficam marginalizados no mercado. Os agricultores continuam produzindo, mas encontram dificuldades de obtenção de renda com seus produtos, especialmente pelos baixos preços pagos por intermediários, já que uma minoria tem acesso à venda direta ao consumidor. Assim, um dos grandes desafios para a produção da agricultura familiar consiste no quesito comercialização, principalmente das variedades crioulas”, explica.   FEIRAS As feiras agroecológicas de Pernambuco podem ser uma alternativa para escoamento dessa produção, na análise do extensionista. “Essas feiras já comercializam uma vasta biodiversidade de produtos que não encontramos nos supermercados, além de possuírem um tipo de consumidor disposto a buscar sabores diferentes e interessado em comprar diretamente dos produtores”, aponta Balensifer. Enquanto não encontram os caminhos que levem esses produtos para a mesa dos consumidores, Pedro relata que diversas estratégias de comercialização solidária vão garantindo o escoamento dessa produção, como a troca entre famílias produtoras e as vendas em circuitos locais, em pequenos mercados. Para reverter esse quadro de desinteresse e ampliar o acesso da população aos produtos locais, ele afirma ser necessário um processo de reeducação alimentar da população. “O cardápio típico que temos na nossa mesa e que está à venda nos supermercados é fruto de um processo de padronização da indústria de alimentos e de propaganda da grande mídia televisiva”. Ao consumirmos essas variedades ajudaríamos a conservar a biodiversidade agrícola e a própria história da agricultura”, defende o pesquisador. Ele conta que, no mundo, os feijões começaram a ser cultivados há 5 mil anos no México. “A continuidade de tantas variedades é fruto do trabalho de manejo dos agricultores ao longo de muito tempo”. Em um esforço de articulação dos agricultores, órgãos públicos e sociedade civil organizada para garantir a continuidade dessas culturas foi criada a Rede de Sementes Crioulas do Agreste Meridional de Pernambuco (Rede Semeam). Essa organização promove feiras de troca de sementes crioulas, palestras, seminários e formação de Bancos Comunitários de Sementes com o objetivo de resgatar e conservar a biodiversidade agrícola da região. *Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais (rafael@revistaalgomais.com.br)

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Noites em claro, dias sonolentos

Você é daqueles que custa a pegar no sono, fica rolando na cama, conta carneirinhos e nada de se entregar aos braços de Morfeu? Saiba que não está sozinho. Nada menos de um terço da população em todo o mundo sofre de insônia. A boa notícia é que esse mal – que atinge cada vez mais um número maior de pessoas – tem tratamento. A insônia, na verdade, é um sintoma, não uma enfermidade. Suas causas podem ser de origem orgânica, como o hipertireoidismo – doença hormonal que provoca falta de sono. Mas, grande parte das pessoas que passam a noite em vigília sofre de ansiedade, que pode evoluir para um quadro de depressão. Chamado de “mal do século”, o estado ansioso e depressivo disseminou-se na sociedade contemporânea, em razão do estilo de vida ocidental. “Tende a crescer o número de indivíduos com insônia porque a competição no trabalho é cada vez maior”, prevê Cláudio José Falcão, neurocirurgião do Hospital Jayme da Fonte. “Existem metas a serem batidas e o profissional têm que alcançá-las. Essa situação provoca ansiedade, a pessoa, ao ir para a cama, fica pensando no que vai fazer no dia seguinte. Ela deita e não consegue dormir”, diagnostica. Computadores, tablets e smartphones também tem-nos deixados mais ansiosos. Não raro, eles ajudam a estender o tempo de trabalho para além do expediente estabelecido, invadindo até os finais de semana. “Esses aparelhos, assim como a TV, também fazem com que o cérebro fique num nível de hiperestímulo, dificultando o sono”, acrescenta Falcão. Segundo Rodrigo Pedrosa, cardiologista e especialista em medicina do sono, o problema tende a ser mais frequente com a idade avançada. “Os idosos apresentam mais distúrbios do humor, como ansiedade e depressão, e estão mais propensos a apresentar insônia”, justifica. No caso do sexo feminino há o agravante da menopausa, quando ocorre queda no nível de estrógeno e progesterona. A mudança hormonal provoca um desequilíbrio no chamado ciclo circadiano, ritmo que determina as funções do ciclo biológico dos seres vivos num período de 24 horas. Uma dessas funções é o estabelecimento do sono e da vigília. Em outras palavras: mulheres, a partir do climatério, podem apresentar mais dificuldade para adormecer. Mas a população masculina não está livre desse tormento. “Com o envelhecimento, os homens enfrentam queda no nível de testosterona. Embora essa mudança hormonal ocorra de maneira mais tardia e lenta que a da mulher, ela também interfere no ritmo circadiano”, explica Cláudio Falcão. Noites maldormidas não provocam apenas sonolência no outro dia. Isto porque, quando dormimos nosso organismo não está parado. Pelo contrário. “Durante o sono são liberados hormônios relaxantes”, explica o neurocirurgião. Por isso, ele é restaurador. Dormir também é fundamental no processo de memorização. No chamado sono REM – que é o mais profundo – a memória sedimenta as informações consideradas importantes e o aprendizado é consolidado. Também quando dormimos são liberados hormônios protetores do sistema cardiovascular. Não é difícil deduzir, portanto, que pessoas insones têm propensão a serem mais irritadas, correm risco maior de sofrerem problemas cardiovasculares, distúrbios de aprendizagem e problemas de memória. “Esses pacientes tendem também a ter dores tensionais crônicas no pescoço e nas costas”, salienta o neurocirurgião. Além disso, estudo realizado pela American Cancer Society, nos Estados Unidos, concluiu que homens com menos de 65 anos que dormiam entre três e cinco horas por noite tinham o risco 55% maior de morrer de câncer de próstata, quando comparado aos que dormiam 7 horas. Embora a ligação entre o sono limitado e o câncer não seja exata, sabe-se que dormir pouco bloqueia os genes que nos protegem contra o crescimento de tumores e a falta de sono pode inibir a produção de melatonina, hormônio que regula o ciclo do sono. “Baixos níveis de melatonina podem contribuir para mutações genéticas e enfraquecimento do sistema imunológico, que podem auxiliar no desenvolvimento do câncer de próstata”, explica o urologista Guilherme Maia, do Hospital Santa Joana Recife. TRATAMENTO Feito o diagnóstico por um especialista, o tratamento é prescrito. “É necessário identificar as causas. Há pessoas por exemplo, que passam por um período forte de estresse, como a perda de um familiar , e essa situação pode ser um gatilho para a dificuldade de dormir”, exemplifica Pedrosa. No entanto, independente do diagnóstico é essencial realizar a chamada higiene do sono (veja na página 8). “Todos devem seguir essas orientações, não apenas quem tem problemas para adormecer”, alerta Pedrosa. Para os casos de ansiedade e depressão, o tratamento é à base de medicamentos antidepressivos e ansiolíticos. Mas, atenção: eles devem ser prescritos apenas por especialistas, nada de tomar o Rivotril do amigo ou parente. Essas medicações podem causar dependência - o indivíduo não consegue ficar sem a droga - e tolerância, quando necessita tomar doses cada vez maiores. Mais recentemente, a melantonina foi acrescentada ao artesanal terapêutico, mas sua eficácia, segundo Falcão, não é comprovada por estudos científicos. Trata-se de um hormônio produzido naturalmente no nosso organismo pela glândula pineal, que estimula a sensação de sonolência e é produzido em grande quantidade quando estamos num ambiente escuro. Graças a esse hormônio, sentimos vontade de dormir à noite. “Não é considerado um medicamento, é um suplemento, por isso pode ser comprado sem receita médica”, distingue Pedrosa, que no entanto, alerta que a substância não é eficaz para a maioria dos pacientes com insônia, como nos casos de ansiedade e depressão. “Pode ser útil apenas na síndrome de atrasado de fase de sono-vigília (distúrbio caracterizado por um ciclo circadiano fora do comum) e em pacientes com baixos níveis de melatonina”, afirma Pedrosa, alertando que o suplemento parece ser seguro quando usado durante três meses ou menos. Acima disso, pode provocar efeitos colaterais. Exemplo da eficácia do tratamento contra a insônia, o comerciário Reginaldo Correia de Melo, 59, há cerca de 3 anos não conseguia “pregar o olho”. Dormia apenas de 3 a 4 horas por dia. “O motivo era a correria do cotidiano. Durante o dia sentia muita sonolência, quando dirigia chegava a parar o carro para

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Economia compartilhada cresce no Recife

Você já pegou um Uber para se deslocar pela cidade, assiste a filmes pelo Netflix ou já contribuiu com alguma vaquinha virtual nos crowdfundings? Seja bem-vindo à economia colaborativa ou compartilhada. Um modelo de negócio movido principalmente pela conexão entre as pessoas por meio das novas tecnologias de comunicação. A partir de plataformas digitais é possível conseguir o financiamento para um projeto social ou para uma startup, que dificilmente viria de uma instituição bancária. Também pode-se acionar um serviço de entrega por bicicletas ou alugar um quarto num apartamento para passar as férias, sem a necessidade de um intermediário. Esse foi substituído por empresas que não possuem bikes para fazer o delivery ou casa para alugar, mas oferecem plataformas para conectar o dono do veículo ou imóvel ao consumidor. Essa é uma nova lógica econômica que começamos apenas a experimentar suas possibilidades. Um estudo da escola de negócios IE Business School em parceria com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o Ministério da Economia e Competitividade da Espanha apontou que o Brasil é líder na América Latina em iniciativas da economia colaborativa. Ancorado no potencial de fomento de inovação do Porto Digital, tem nascido em Pernambuco uma série de negócios baseada nesse novo modelo com alta capacidade de redução de custos e inclusão social. O professor dos cursos de economia e ciências da informação da UFPE e sócio da empresa Creativante, José Carlos Cavalcanti, explica que a economia compartilhada torna mais barato os chamados custos de transação (como os relacionados à comercialização, por exemplo). “Isso acontece porque é um modelo que funciona por meio do uso de ferramentas de tecnologia cada vez mais robustas, confiáveis e acessíveis ao mais humilde cidadão”, explica Cavalcanti. Um exemplo desse modelo é a empresa pernambucana Find Up, que eliminou a necessidade de até 5 intermediários nos serviços assistência técnica em informática. Através de uma plataforma digital ele conecta usuários (residenciais ou corporativos) que necessitam de reparos em seus aparelhos aos técnicos cadastrados mais próximos com a qualificação necessária para resolver o problema. É como se fosse o Uber dos consertos de equipamentos de informática. “Desenvolvemos o modelo de negócio com geolocalização do técnico a partir do celular. São 4 mil profissionais que têm o nosso aplicativo instalado no telefone e mais de 100 mil usuários cadastrados”, esclarece o CEO da Find Up, Fábio Freire. “Somos uma interface de conexão do cliente com técnico, só com uma camada de gestão no meio”, garante o gerente de operações, Gustavo Ferreira. A plataforma reduz em até 30% o custo final do serviço e diminui o tempo de espera para a resolução do chamado. Presente em mais de 550 cidades no País, a Find Up começa uma fase de internacionalização e chega em breve à Argentina, Chile, Colômbia, México e República Dominicana. INCLUSÃO Inclusão social é outro benefício proporcionado pela economia compartilhada. Além de garantir serviço para técnicos que ficaram desempregados ou para profissionais que querem incrementar a renda, o sistema consegue incluir pessoas com restrições de horários, como estudantes. Um universitário que estuda pela manhã, por exemplo, e não consegue achar um trabalho compatível com sua rotina, poderia se cadastrar e oferecer seus serviços nos horários disponíveis. Também com DNA pernambucano, a Ecolivery atua no modelo da economia do compartilhamento no segmento de logística sustentável, fazendo entregas com bicicletas. Mais de 500 ciclistas já se cadastraram na plataforma, tendo atualmente em torno de 20 ativos. O diferencial é o fato do serviço agregar um valor socioambiental aos clientes, com uma mobilidade que não emite gases poluentes e contribui para a melhoria do trânsito, evitando mais engarrafamentos. A partir de um aplicativo, qualquer pessoa ou empresa pode acionar o ciclista mais próximo para buscar uma encomenda ou levar um documento. O app permite também acompanhar em tempo real a posição dos entregadores e visualizar as entregas que já foram feitas e as que faltam fazer. “Temos hoje uma clientela bem diversificada, como escritórios, cartórios, farmácias de manipulação, empórios, restaurantes e lanchonetes com delivery, e entregas locais de e-commerce”, lista Hugo Gomes, fundador e sócio da empresa que está incubada no Porto Digital. O potencial de desenvolver negócios sociais é outra característica da economia do compartilhamento. Como a peça que move a sua engrenagem é a comunidade, um empreendimento de alto impacto social pode alcançar engajamento de milhares de microfinanciadores com os crowdfundings. “Por meio das vaquinhas online, uma solução social pode ser viabilizada de forma coletiva e compartilhada, trazendo resultados espetaculares de forma rápida e eficiente”, afirma o gerente de empreendedorismo do Porto Digital e head de Aceleração da Jump Brasil, André Araújo. Ele avalia que as pequenas campanhas que a população começa a se engajar representam o início de uma prática de financiamento social que se tornará comum. “Economia e sociedade não são coisas separadas. Estão surgindo metodologias ágeis para se empreender. Essa é uma das maneiras mais interessantes hoje para que projetos inovadores e de pessoas – que ainda não têm uma marca estabelecida, mas têm conhecimento e capacidade – receberem investimentos pelo próprio público alvo daquele possível produto”, afirma André Araújo. Um projeto local que se beneficiou do crowdfunding foi o Saladorama, que permite à população feminina da Zona Norte do Recife acesso à alimentação saudável e à renda. Criada no Rio de Janeiro, a startup ganhou uma operação em Nova Descoberta. A lógica de funcionamento é formar mulheres de comunidades pobres para produzir os alimentos e educá-las para levar esse hábito de consumo e preparação para suas casas. “Atuamos com cozinhas dentro das comunidades, empregando, capacitando e empoderando mulheres. Alimentos orgânicos e saudáveis são desconhecidos da maioria da população de baixa renda e são inacessíveis em restaurantes que têm essa oferta por causa do alto custo”, afirma Isabela Ribeiro, sócia e responsável pelas operações no Nordeste. Além da vaquinha digital, o Saladorama beneficiou-se da economia compartilhada ao comercializar os pratos preparados por uma plataforma virtual. Eles são entregues no sistema de delivery. Com os recursos das vendas, as mulheres recebem uma bolsa

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Oportunidades: 8 concursos com salários de até R$ 8 mil

Nesta semana a lista dos concursos com inscrições abertas recebeu dois novos editais: da Secretaria de Micro e Pequena Empresa Trabalho e Qualificação de Pernambuco (257 vagas) e da Prefeitura de Cedro (41 vagas). Ao todo são 536 vagas em disputa para cargos de diversos níveis de qualificação. Destaque para o Tribunal de Justiça de Pernambuco, um dos mais esperados pelos concurseiros e da Secretaria Estadual de Saúde. Confira abaixo o quadro de vagas e as informações referentes às inscrições e salários de cada seleção. Secretaria da Micro e Pequena Empresa, Trabalho e Qualificação de Pernambuco (SEMPETQ) Vagas: 257 Oportunidades: Agente de intermediação de mão de obra, Intérprete de Libras, Psicólogo e Captador externo de vagas. Inscrições: Até o dia 20 de agosto pelo site: www.upenet.com.br Salários: Entre R$ 1.175,74 e R$ 2.700,00 Baixe o edital: Seleção do Sempetq Prefeitura de Cedro Vagas: 41 vagas Oportunidades: Médico clínico geral, técnico de enfermagem, técnico de laboratório, agente de combate as endemias, educador físico, enfermeiro, farmacêutico, fisioterapeuta, psicólogo e terapeuta ocupacional Inscrições: Até o dia 10 de setembro pelo site http://consulpam.com.br Salários: Entre R$ 937 e R$ 8 mil Confira o edital: Edital da PMC Tribunal de Justiça de Pernambuco Vagas: 109 Oportunidades: Para o preenchimento de cargos de cargos de técnico judiciário, analista judiciário e oficial de Justiça. Inscrições: Começam no dia 24 de julho e seguem até o dia 24 de agosto no site da organizadora (www.ibfc.org.br) Salários: Os vencimentos variam entre R$ 4.222,45 (médio/técnico) a R$ 5.502,12 (superior). Baixe o edital: TJPE Câmara de Itaíba Vagas: 7 Oportunidades: Vagas de auxiliar de serviços gerais, assistente administrativo, auxiliar de controle interno, técnico em Contabilidade e coordenador de Controle Interno. Inscrições: Devem ser realizadas até o dia 14 de agosto de 2017, pela web: www.contemaxconsultoria.com.br. Salários: Entre R$ 937 e R$ 2,5 mil Baixe o edital: PoderExecutivo(20170622) Conselho Nacional de Técnico em Radiologia (Recife) Vagas: 3 (no Recife, em outros Estados há outras oportunidades) Oportunidades: Para agente fiscal, auxiliar administrativo e técnico em contabilidade Inscrições: Até o dia 14 de agosto no site www.quadrix.org.br Salários: Entre R$ 1.069 e R$ 2.057 Baixe o edital: Edital do Concurso do Conter Prefeitura de João Alfredo Vagas: 17 Oportunidades: Cargos de Agente Comunitário de Saúde e Agente de Combate às Endemias. Inscrições: Até o dia 21 de agosto de 2017, pela web: www.consorcioconiape.pe.gov.br Salários: R$ 1.014 Baixe o edital: Edital da PJA Secretaria Estadual de Saúde Vagas: 30 Oportunidades: Engenheiro civil, engenheiro elétrico, engenheiro mecânico, arquiteto, técnico em eletrotécnica, técnico em refrigeração e técnico em edificações Inscrições: Até 11 de agosto, na Secretaria Estadual de Saúde, situada à Rua Dona Maria Augusta Nogueira, 519 Bongi - Recife ou via SEDEX (com aviso de recebimento (AR), encaminhadas à Diretoria Geral de Gestão do Trabalho, situada na Rua Dona Maria Augusta Nogueira, 519, Bongi - Recife/PE CEP: 50.751-530 Salários: Até 4.590 Baixe o edital: Edital na página 60 Prefeitura de Ipojuca Vagas: 72 Oportunidades: contratação de profissionais para atuar no Serviço de Salvamento Marítimo (Salvamar) e no Serviço de Vigilância Patrimonial Rural. Inscrições: Até 11 de agosto no site: www.ipojuca.pe.gov.br Salários: R$ 1.381,50 Baixe o edital: Edital da PMI

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Somos cidadãos da metrópole (por Francisco Cunha)

Infelizmente a Constituição Brasileira de 1988 esqueceu de reconhecer a instância federativa da metrópole. Ou seja, segundo a nossa Carta Magna, são três as instâncias federativas no Brasil: União, Estados e Municípios, cada qual com seus poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário). E a metrópole, a cidade constituída de cidades, como fica? Um exemplo que todos conhecemos: o da metrópole da qual a cidade do Recife faz parte, junto com as cidades de Olinda, Jaboatão, Paulista e as outras 11 da chamada Região Metropolitana do Recife. Na verdade, trata-se de um conglomerado urbano contínuo cujas fronteiras municipais não conseguem conter os problemas que afetam o conjunto nem dar conta da sua gestão. Essa cidade metropolitana contínua que ultrapassa os limites municipais tem hoje uma população de mais de 4 milhões de habitantes, quase metade da estadual, e um PIB que deve estar próximo dos R$ 100 bilhões, o maior do Norte-Nordeste. Como gerir essa grande cidade que não respeita os limites dos municípios e está para além da capacidade de intervenção dos prefeitos municipais? Mal comparando, é como um condomínio residencial cuja área comum (a cidade metropolitana) está fora da influência das unidades habitacionais (os municípios) e precisa de uma gestão própria, para além daquela das unidades. Na tentativa de suprir a lacuna constitucional, o Congresso Nacional votou e o presidente da República promulgou em 2015 a Lei 13.089, o chamado Estatuto da Metrópole, que estipula a obrigação dos estados em que existam metrópoles e dos municípios que façam parte de metrópoles implantarem conjuntamente uma Governança Metropolitana e elaborarem um PDUI – Plano de Desenvolvimento Urbano Integrado até janeiro de 2016. Foi, portanto, com base no que determina o Estatuto da Metrópole que o CAU-PE – Conselho de Arquitetura e Urbanismo de Pernambuco, o INTG – Instituto da Gestão e a Rede Procidade, em nome de 26 entidades da sociedade civil do Estado, lançaram no mês de julho a campanha Somos Cidadãos da Metrópole em prol da governança da metrópole composta pelas 14 cidades da RMR. Feito isso, resta a nós, cidadãos metropolitanos, reforçar a cobrança pelo Estatuto. Afinal, sem boa gestão do condomínio, o caos logo adentra nossa casa, por mais bem administrada que seja. *Francisco Cunha é consultor e sócio da TGI

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