Arquivos Z_Exclusivas - Página 316 De 363 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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Temer inaugura campus do IFPE em Serra Talhada

O presidente Michel Temer e o ministro da Educação Mendonça Filho inauguram,hoje, o campus definitivo do Instituto Federal de Serra Talhada, no Sertão de Pernambuco. Com investimento total de R$ 11,7 o campus com 5.577,37m² de área construída as novas instalações possuem 12 salas de aula com capacidade total para atender 1.030 alunos, alem de dispor de quadra poliesportiva, refeitório, biblioteca, auditório, anfiteatro e laboratórios. O campus do IFPE de Serra Talhada oferece os cursos técnicos de refrigeração e climatização e técnico de logística e com campus definitivo, tem programação para ampliação para criação de dois novos cursos. Hoje a unidade de Serra Talhada funcionava em sede provisória, cedida pela prefeitura enquanto a obra, iniciada em 20014, não era concluída. Durante o evento o ministro e o presidente vão assinar a liberação de R$2.147.904,99 destinados à aquisição de equipamentos para tecnologia da informação e para aquisição de mobiliário para copa, cozinha e área de convivência; além de um ônibus e uma caminhonete.

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Gestão de cidades em tempos de crise

O Brasil é considerado um dos países mais urbanizados do mundo. As estatísticas apontam que cerca de 85% da população brasileira vive nas cidades e isso implica em pressões diversas e intensas sobre os gestores públicos municipais. Em meio a uma crise fiscal de grosso calibre que atinge em cheio as finanças do setor público e dos municípios brasileiros em particular, os gestores que tomaram posse agora em janeiro para o quadriênio 2017-2020 se deparam com o desafio redobrado de manter o foco simultaneamente em dois horizontes: fazendo o que precisa ser feito no curto prazo e construindo as condições para um futuro urbano melhor no médio e longo prazos, apesar e para além da crise. Para que isso seja possível, um requerimento fundamental é que a cidade tenha sua estratégia própria e não fique apenas a reboque das estratégias individuais e particulares dos inúmeros atores que interagem diariamente no seu território. Ou seja, é preciso que se cuide de elaborar ao longo da gestão, sem pressa mas também sem descanso, um plano estratégico de longo prazo que dê conta das dimensões econômica, social, ambiental e espacial da cidade pelo menos com o horizonte de mais duas gestões à frente (dez anos). Já no que diz respeito às ações imediatas de curto prazo, valem algumas sugestões para os gestores que vão tocar o barco municipal a partir de agora: 1. Manter uma equipe de secretários enxuta, competente e de confiança (“tripulação da tormenta”). 2. Realizar com ela um planejamento para o horizonte da gestão (quatro anos) que deve ser iluminado o mais possível por um planejamento de longo prazo (dez anos à frente pelo menos). 3. Fazer um ajuste fiscal rigoroso o suficiente para salvar o presente porém estratégico o necessário para não matar o futuro. 4. Promover o monitoramento sistemático e periódico (de preferência semanal) do que foi planejado com a equipe de secretários. 5. Conclamar os cidadãos para, com eles, enfrentar o tempo de incertezas pela frente tendo sempre presente o indispensável componente da esperança em dias melhores. A cidade é uma das organizações mais complexas de todos os tempos e sua gestão requer uma atenção especial que deve ser pautada por um planejamento eficaz. Sem isso, as chances de sucesso ficam muito reduzidas, em especial em épocas de crise intensa como a que, infelizmente, vivemos atualmente.

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62% dos trabalhadores de Recife afirmam que as empresas não estimulam o uso de transporte alternativo

Dados da Pesquisa Mobilidade Alelo, realizada pela Alelo, empresa líder no setor de benefícios e despesas corporativas, em parceria com o IBOPE CONECTA, apontam que 62% dos trabalhadores de Recife afirmam que as empresas não estimulam o uso de transporte alternativo. Atualmente, o meio de locomoção mais utilizado no trajeto casa-trabalho é o ônibus por cerca de 53% das pessoas, seguido pelo carro com 42% e do metrô com 15%. Em Recife, a distância média percorrida pelo trabalhador para chegar ao local de trabalho fica em torno de 16,8 quilômetros e ele leva cerca de 44 minutos. O custo do transporte público é de R$ 7,90 por dia, o que significa R$ 174 por mês. Já o gasto com o transporte privado é de R$ 185. O objetivo do levantamento é entender os hábitos de utilização de transporte dos trabalhadores brasileiros para ir e voltar do trabalho, entender o perfil dos usuários de transporte público e privado, quanto gastam e o que fazem nesse trajeto. Quando questionados, por exemplo, sobre qual o transporte que gostariam de usar para ir trabalhar, 60% dos entrevistados afirmam que é o carro, e 55% dizem que o transporte que menos gostam é o ônibus. E mais, do total de trabalhadores que não utiliza o transporte público, 39% dizem que passariam a usar se não precisassem mudar de transporte no trajeto. Na pesquisa também foi possível entender sobre o comportamento das pessoas no percurso. Por exemplo, 56% dos trabalhadores escutam música, 24% navegam nas redes sociais, 23% acompanham as notícias do dia e leem, 20% conversam com amigos e familiares, e 16% jogam no celular. Isso mostra o quanto a tecnologia está presente e o smartphone está ligado às principais atividades realizadas durante o percurso casa/trabalho. Como grande parte das empresas não estimula o uso de transporte alternativo e não tem horário flexível, conforme mostra a pesquisa, os trabalhadores acabam buscando alternativas para fugir do trânsito. Na capital pernambucana, 40% dos entrevistados dizem que enfrentam o trânsito, mas 23% aproveitam para praticar alguma atividade física, 20% fazem compras e 18% ficam além do horário de trabalho. É a primeira edição da Pesquisa Mobilidade Alelo. Nos últimos anos, a empresa tem investido em estudos para compreender ainda mais o dia a dia do trabalhador brasileiro como as duas edições da Pesquisa Hábitos Alimentares do Trabalhador Brasileiro e a Pesquisa para saber sobre as preferências para o Natal. “A Alelo é uma empresa pioneira e inovadora e entende que essas informações captadas na pesquisa retratam a realidade do país hoje. Ter esse recorte por estados ajuda ainda mais nesse entendimento do trabalhador. O fato é que o brasileiro está muito conectado e isso precisa estar na pauta das empresas tanto nos serviços oferecidos como na forma de se comunicar com os usuários”, destaca André Turquetto, diretor de Marketing e Produtos da Alelo. Sobre a pesquisa A pesquisa Mobilidade Alelo foi realizada pelo CONECTA, por meio de entrevistas online, com 2.450 pessoas, sendo 48% homens e 52% mulheres, todas economicamente ativas, com uma idade média de 36 anos (intervalo observado: de 18 a 60 anos) e residentes em 9 capitais – São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife, Curitiba, Salvador, Brasília e Goiânia. Desse grupo, 65% trabalham em regime CLT e 35% são autônomos ou possuem outra forma de remuneração. O ramo de atividade se divide em: 41% serviço, 19% comércio, 10% indústria, 30% outros (agronegócio, órgãos públicos etc.). 67% dos entrevistados têm renda individual na faixa de R$ 881,00 a R$ 4.400,00. 49% recebem vale-transporte. Para saber mais, acessehttp://www.alelopesquisa.com.br/mobilidade.html.

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Exportações têm alta de 9,8% no terminal logístico do Aeroporto do Recife

Diante de um ano de crise, a valorização do dólar contribuiu para um câmbio favorável em relação às vendas para o exterior. Este foi um dos principais motivos para que o terminal de logística de cargas (Teca) do Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes - Gilberto Freyre (PE) registrasse, em 2016, alta na movimentação de produtos no setor de exportações. De janeiro a dezembro do ano passado, o complexo logístico armazenou 5.254,4 toneladas em itens que seguiram para fora do país. Na comparação com 2015, quando foram movimentadas 4.782 toneladas, o aumento foi de 9,8%. Entre os itens mais movimentados destacam-se pescados e frutas, como manga e mamão. Além disso, equipamentos e produtos médico-cirúrgicos; partes e peças automotivas; insumos e produtos eletroeletrônicos também são exportados com frequência pelo Teca. Os produtos são enviados para todo o mundo, com a média de três embarques diários, tendo 20 países como os principais destinos: Espanha, Portugal, Alemanha, Inglaterra, Itália, Suíça, Áustria e Holanda; na Europa; Estados Unidos, México e Canadá, na América do Norte; Argentina, Chile, Colômbia, Uruguai, Peru, Equador e Bolívia, América do Sul; Cuba e República Dominicana, na América Central; e Japão, Índia e China, na Ásia. O coordenador de carga internacional do Teca de Recife, Darlan Epifanio Pessoa Leão, declarou que o comprometimento e a qualidade operacional de toda a equipe, além da confiança dos clientes e parceiros, foi de suma importância para o aumento das exportações. "Mesmo diante da realidade econômica do país, acreditamos que podíamos fazer melhor e nos empenhamos para realizar com profissionalismo a missão que nos foi confiada", ressaltou Darlan. Com 6.125m² de área para cargas de exportação e importação, o Teca apresenta um depósito de carga restrita, com capacidade diária de até 30 toneladas, e câmara frigorífica com módulos de resfriamento e congelamento. Especificamente para carga nacional, o terminal de cargas conta com dois anexos, com 3.967 m² de área construída. O terminal dispõe ainda de modernos sistemas de informatização, que proporcionam agilidade no desembaraço da carga e na movimentação de mercadorias dentro dos armazéns, bem como segurança no processo de armazenagem. Também é possível que o cliente monitore, via internet, o percurso da mercadoria despachada desde o terminal de embarque até o momento da retirada dos volumes no aeroporto de destino. A Rede logística da Infraero Além de administrar 59 aeroportos, 72 Estação Prestadora de Serviços de Telecomunicações e de Tráfego Aéreo (EPTAs), a Infraero possui em sua estrutura uma Rede de 24 terminais de logística de cargas internacionais, espalhados por todo território nacional. Neles são prestados os serviços de armazenagem e capatazia da carga importada, a ser exportada. No caso das cargas nacionais, (movimentadas dentro do país), são 49 os aeroportos que contam com a exploração desse negócio, que é realizado diretamente pelas companhias aéreas e pelo operador postal (Correios). Os complexos logísticos contam com câmaras frigoríficas, instalações para carga viva, áreas especiais para cargas valiosas, material radioativo e demais artigos perigosos. O primeiro Teca da Infraero foi inaugurado em julho de 1974, no Aeroporto Internacional Afonso Pena, em Curitiba.

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Cada cerveja tem uma temperatura ideal! Você sabia? (Por Rivaldo Neto)

Uma das dúvidas mais frequentes que me deparo no universo das cervejas são pessoas que têm dúvidas sobre qual temperatura deve ser servido os diversos estilos da bebida. Essa semana fui indagado por um amigo que me ligou de um Foodpark que tinha cervejas artesanais e me perguntou: “Qual a temperatura ideal para se tomar uma IPA?”. Aqui no Brasil existe uma questão cultural de qual o grau que devemos bebê-la. Absolutamente toda propaganda de cervejas sugere em frases estampadas nos cartazes ou em outras mídias a frase: estupidamente gelada. Ou mofada, ou canela de pedreiro e por aí vai. Até o compositor Chico Buarque na letra da música “Feijoada Completa”, cita esse hábito com o seguinte trecho: “Solta uma cerveja estupidamente gelada para uma batalhão, e vamos botar água no feijão”. Com a mudança no panorama do mercado de cervejas no País e a chegada de novos rótulos e estilos, essas dúvidas se multiplicaram. Aqui no Brasil, de certa forma, como a Pilsen é o tipo de cerveja mais consumido devido ao clima, realmente é propício tomá-la com uma temperatura mais baixa que os demais estilos. Mas que temperaturas são essas? Como pudemos usufruir de uma boa cerveja e em seu grau mais correto para ser degustada.   O ideal é evitar tomar cervejas abaixo de 0°C, isso mascara o sabor, pois nesse grau as papilas gustativas se fecham e aí adeus sensibilidade, sabor e teor alcoólico. E verdade que também não tem como beber uma Pilsen, nesse calor, numa temperatura de 10° C, 12° C. Se uma cerveja excessivamente gelada em alguns estilos não deve se servida, um dano “fatal” a bebida é deixá-la congelar. Isso em nenhuma hipótese. Uma dica importante antes de fazermos um apanhado de estilos é que cervejas mais claras e suaves devem ser servidas mais geladas, enquanto as mais escuras e robustas em temperaturas maiores. Isso não é uma regra determinante, mas no geral dá uma orientação. Isso também vai muito do paladar de quem bebe. O saudoso e famoso cervejólogo Michael Jackson sugere alguns níveis de temperatura que se pode aplicar ao gosto e clima do Brasil: 1- Muito Gelada (de 0 a 4°C): As Pale Lagers, Pilsens e cervejas sem alcóol. Ou seja, cervejas que têm o intuito de apenas refrescar e não degustar devido ao processo citado acima do anestesiamento das papilas gustativas. 2 - Bem Gelada: (de 5 a 7°C): Weissbiers claras, Lambics frutadas e Gueuzes (Gueuze é um tipo de cerveja lambic, típica do sul de Flandres.) 3 - Gelada (de 8 a 12°C): Lagers mais encorpadas e escuras e variações das Pale Ale, como as Ambar Ale ou Brown Ale, Weissbiers escuras, Porters, Tripel e suas variações (menos a quadrupel) também se inserem nesse contexto. As IPAS (Indian Pale Ale) ou APAS (American Pale Ale) devem ser consumidas até no máximo 12 °C. 4 - Levemente gelada ou Temperatura de Adega: Quadrupel, Strong Ales Escuras, as Stout e a maioria das cervejas especiais Belgas, incluindo as Trapistas. Mesmo com essas referências acima e, como aqui no Nordeste o clima realmente pesa, sirva uns dois graus a menos pois rapidamente chegará a temperatura ideal. O importante é aproveitar o máximo o que os variados estilos de cervejas proporcionam com seus deliciosos insumos. Um festival de aromas e sabores. MUNDO CERVEJEIRO ShowerBeer: a cerveja para ser bebida no banho Para quem gosta, qualquer hora e lugar são propícios para tomar aquela gelada – até debaixo da água. Pode soar estranho, mas muita gente curte ao tomar banho também relaxar com uma cerveja. Pensando nisso, a micro empresa sueca PangPang criou o produto perfeito para esse pessoal. A ShowerBeer tem teor alcoólico maior que o convencional e tamanho menor. “O formato garante temperatura ideal e a força etílica necessária para limpar a cabeça depois de um dia exaustivo”, disso Fredrik Tunedal, criador da invenção, em entrevista para a Vice. Por ser do tipo Pale Ale, a bebida tem um gosto mais encorpado com tons cítricos e perfil de ervas em sua composição. Além de todos esses atrativos, Tunedal alega que a cerveja foi feita dessa maneira para também ser usada como condicionador. Se é verdade mesmo o poder higienizante do produto não é possível saber, pois as pouquíssimas unidades vendidas na Suécia se esgotaram igual água e não há mais garrafas à venda. Porém, a empresa pronunciou que prepara nova remessa que poderá ser comprada nos EUA e Reino Unido. Fonte: Portal Adnews *Rivaldo Neto (rivaldoneto@outlook.com) é designer e cervejeiro gourmet nas horas vagas

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Arquinho Equivocado (por Paulo Roberto Barros e Silva)

O Projeto original do Arco Metropolitano elaborado no final dos anos 90 pela Fidem é de uma via expressa, Classe Especial do DNIT, com duas vias independentes separadas por um amplo canteiro central. Sua extensão, total incluindo dois acessos ao Complexo de Suape e a Ilha de Itamaracá, somam 92 Km. A sua concepção teve por diretriz ligar os trechos norte e sul da BR-101 contornando o Núcleo Urbano Metropolitano, visando anular os atritos redutores de velocidade e geradores de conflitos e redução dos custos operacionais das viagens. No Governo Eduardo Campos surgiu a PPP do Arco Metropolitano como alternativa de viabilização do projeto. Entretanto, em decorrência da perspectiva de lançamento da candidatura de Eduardo Campos à Presidência da República, a presidente Dilma Roussef avocou a sua execução com recursos oriundos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Dessa forma, o DNIT assumiu o processo, separou em dois trechos as obras, preparou o Edital de Licitação do 1º trecho – de Suape até Moreno - iniciando tratativas para resolver a passagem do Arco por Aldeia. O Governo Dilma e o Governo do Estado nada mais fizeram. Diante desse fato, o Governo do Estado, buscando uma solução para a travessia da BR-101 na Região Metropolitana, desenvolveu a alternativa do Miniarco, uma rodovia contornando o núcleo urbano de Abreu e Lima. A alternativa dessa Rodovia de Contorno, contida em Lei Estadual, para os municípios de Abreu e Lima e Igarassu interceptando a BR-101, se propõe a “atender à demanda de mobilidade urbana na região e possibilitar o escoamento da produção das indústrias que se instalaram na Zona da Mata Norte pernambucana” (texto contido na justificativa do projeto de lei). Diante dos argumentos apresentados na justificativa do projeto de lei e em decorrência da análise do traçado viário divulgado, deve-se observar aspectos relevantes na alternativa proposta: a) A questão central da BR-101 no território metropolitano se traduz pelo seu caráter suprarregional por um lado e por outro, sua natureza essencialmente urbana dentro da metrópole. Os movimentos pendulares na BR-101 para o norte e para o sul do País indicam uma escala de fluxos crescentes, inclusive pela inserção do Polo Automotivo ao norte e sua intensa conexão com o Porto de Suape ao Sul; b) O tráfego Olinda/Igarassu, diferentemente do destacado na justificativa do projeto de lei de criação da “Rodovia de Contorno” é na verdade de baixa expressão, não sendo necessário implantar uma rodovia na forma proposta se esse fosse o problema da imobilidade no trecho a ser evitado – a área central da cidade de Abreu e Lima; c) Com a criação do Polo Automotivo, se fez e se faz urgente tratar do tema. Assim, o Arco Viário se apresenta como prioridade e compromisso dos governos Federal e Estadual. Entretanto razões inexplicáveis adiaram a sua implantação. Adiado mas não abandonado, posto que sua emergente necessidade se faz presente todos os dias entre Abreu e Lima e a Muribeca, em Jaboatão dos Guararapes. d) Hoje, a BR-101 é uma via urbana – a quarta perimetral metropolitana, tornando-a inviável para os fluxos pendulares regionais, em especial, a movimentação de cargas. É imperioso afirmar que o “Arquinho” proposto é incapaz de alterar o desempenho da BR-101, quando muito, desafoga um trecho de menos de 6 Km nos seus críticos 50 Km. Por outro lado, uma questão central na proposta recentemente batizada de “Arquinho”. Trata-se de responder a seguinte pergunta: o Governo de Pernambuco desistiu do Arco Viário Metropolitano? Aparentemente não. Na prática sim, já que o mesmo ficará inviabilizado com a construção do “Arquinho”. Ao menos pelos próximos 70 anos, período de concessão definido pelo Governo de Pernambuco (35 + 35 anos). A sinalização é de que, ao formalizar a concessão com o investidor privado, o Governo do Estado deve assegurar o cumprimento do equilíbrio econômico-financeiro do negócio firmado. O Arquinho é um equívoco que aniquila a alternativa de solução para a travessia da metrópole, prejudicando o setor produtivo, em especial a demanda por cargas e a vida da população metropolitana. Considerando que o atual cenário político institucional indica a existência de canais de interlocução saudáveis entre Pernambuco e Brasília, não se deve caminhar na emergência tardia, ao contrário, Pernambuco não pode abrir mão do Arco Viário Metropolitano. Para tanto, ao invés de uma meia-solução, registre-se, de pouca serventia, deve-se retomar o debate, corrigir os desvios, acomodar os interesses ambientais e a geometria do traçado viário. E seguir adiante, mobilizando a parceria privada e fazendo acontecer. *Por Paulo Roberto Barros e Silva

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Confiança do consumidor aumenta 3,5% em janeiro

Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (Inec) aumentou 3,5% em janeiro frente a dezembro e alcançou os 103,8 pontos. Com isso, está 5,3% acima do registrado em janeiro de 2016. Mesmo assim, o indicador continua 4,5% abaixo da média histórica, que é de 108,7 pontos. As informações são da pesquisa divulgada nesta sexta-feira, 27 de janeiro, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). De acordo com o levantamento, os brasileiros estão mais otimistas neste início de ano porque melhoraram as perspectivas em relação à inflação, ao emprego e à renda pessoal. O indicador de expectativas de inflação aumentou 8,1%, o de desemprego subiu 8,3% e o de renda pessoal cresceu 7,5% em janeiro na comparação com dezembro. Quanto maior o indicador, maior é o número de pessoas que espera a queda da inflação e do desemprego e o aumento da renda pessoal. A população também percebe melhora de sua situação financeira e redução de seu endividamento. Mesmo assim, está cautelosa com as compras de maior valor, como automóveis, móveis, eletrodomésticos. O índice de expectativas de compra de maior valor nos próximos seis meses caiu 2,6% em relação a dezembro e está 4,5% menor do que o de janeiro de 2016. Na avaliação da CNI, isso "reflete um comportamento mais cauteloso devido à perda de rendimento com a recessão prolongada". Para o economista da CNI Marcelo Azevedo, a reação das expectativas de compra de maior valor depende da confirmação, na prática, da queda da inflação e do desemprego e da melhora da renda da população. "As compras de maior valor exigem financiamentos e, consequentemente, comprometimento de parte da renda por mais tempo. Por isso, a disposição dos consumidores vai melhorar na medida em que as pessoas se sentirem mais seguras com o emprego e com as condições financeiras", afirma Azevedo. Ele explica que o Inec é um índice importante porque antecipa tendências de consumo. Consumidores confiantes, com perspectivas positivas em relação ao emprego e seguros com relação à situação financeira, tendem a comprar mais, o que aquece a atividade econômica. Esta edição do Inec, feita em parceria com o Ibope, ouviu 2.002 pessoas em 141 municípios entre 19 e 23 de janeiro.

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Mercado imobiliário com crescimento à vista

A desconfiança do mercado imobiliário sobre o desempenho das vendas em 2017 ainda é uma realidade, mas já existe uma tendência de retomada dos lançamentos por parte das empresas. A pesquisa por imóveis voltou a crescer e algumas construtoras identificam também um aumento na tomada de decisão de compra. Após o ciclo de grandes vendas do setor e do abrupto desaquecimento que veio com a crise do País, compradores, investidores e empresários aguardam algumas sinalizações de maior estabilidade da economia e ensaiam uma reação. Alguns sinais da economia que contribuem para o reaquecimento do mercado já começaram a surgir como a queda da inflação (de 10,7% em 2015 para aproximadamente 7% em 2016 e com previsão de 5% em 2017, segundo o Banco Central) e a redução da taxa de juros (baixando de 13,75% para 13%). “Temos uma expectativa um pouco mais positiva para este ano no segmento imobiliário. Quando olhamos para o Índice de Velocidade de Vendas dos últimos meses alguns dados começaram a ser positivos e as expectativas são maiores quando olhamos a possibilidade de novas reduções de taxas de juros”, afirma Tobias Silva, economista da Fiepe. Ele ressalta que o Boletim Focus (informativo do BC), sinalizou que a taxa chegue a 10,5% ao final de 2017, mas o núcleo de economia da Fiepe é um pouco mais otimista. “Acreditamos que pode chegar em torno de 9,5%”, afirma. Para uma retomada de fato da dinâmica do setor, ele lembra que outros índices precisam melhorar. “Falta ainda uma melhoria na oferta de crédito e na geração de empregos. Isso faria o mercado imobiliário se movimentar de forma mais forte”, analisa Tobias. Outras notícias recentes que contribuem para esse cenário mais positivo foram o aumento dos limites de financiamento de imóveis anunciados pela Caixa (a cota que pode ser financiada passou de 60% para 70% nos usados e de 70% para 80% dos novos) e o aumento dos valores para financiamento de imóveis pelo FGTS, anunciado pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Mariana Wanderley, diretora da Pernambuco Constutora, afirma que as recentes mudanças na Caixa Econômica e no FGTS já influenciam consumidores a decidirem pela compras. “Mesmo no auge da crise os clientes não deixaram de existir, mas não concretizavam a compra. Essas notícias mais recentes impulsionaram para que esses compradores não deixassem para depois”. Do lado negativo está a conjuntura política, que afeta diretamente as expectativas, na opinião do presidente do Sinduscon-PE (Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Pernambuco), Gustavo Miranda. “O cenário está muito instável e as instituições dando mostra de fragilidade. A nossa percepção é de que enquanto não se resolver a questão política, a economia não voltará a rodar de maneira satisfatória”, analisa. LANÇAMENTOS. Apesar das intempéries políticas, empresas como a Pernambuco Construtora esperam que o sol volte a brilhar no setor, já que a procura e até o fechamento de vendas melhoraram no final de 2016. “Temos lançamentos preparados para sair em 2017, mas vai depender da postura do mercado. Temos produtos em Piedade, Casa Amarela, Caxangá. Vamos analisar de perto a evolução das vendas até para ver qual produto lançar primeiro”, informa Mariana Wanderley. Com uma expectativa de crescer 10% em 2017, a Moura Dubeux lança três empreendimentos de alto padrão e luxo e cinco no segmento econômico através da bandeira Vivex. “A gente acredita que 2017 será o início da recuperação do setor. Há um conjunto de fatores para isso, como a diminuição dos estoques pela redução do número de lançamentos. Há uma demanda reprimida aguardando oportunidades para voltar a comprar”, estima Homero Moutinho, diretor da Moura Dubeux Pernambuco. Na avaliação do empresário Thiago Monteiro, da Haut e da MaxPlural, o mercado sai mais saudável após a crise. “Passou o momento do boom, quando qualquer coisa vendia e rápido. O mercado viveu uma microbolha em algumas regiões da cidade. Comprava-se muito na linha da especulação. Sairemos mais maduros dessa crise”, diz. Monteiro analisa que o comprador está mais criterioso antes de fechar a compra. “Há uma maior atenção ao acabamento dos imóveis e à estética. A compra tem um nível de qualificação maior que há três ou cinco anos”. Ele lembra que fatores como a relação do edifício com a cidade, respeitando a qualidade de vida do cidadão, passaram a ser mais valorizados pelos compradores. “É preciso oferecer um produto diferenciado, alinhado as principais práticas do mercado, muita tecnologia incorporada, além de localização estratégica. Os empreendimentos se valorizam quando o edifício se integra ao tecido urbano, sendo bom para quem vai morar, mas também para os pedestres”. A Haut trará três lançamentos para 2017 (nos bairros Boa Viagem, Poço da Panela e em Casa Forte). Com um imóvel a ser lançado este ano no bairro de Casa Amarela, a Trio Empreendimento é menos otimista e ressalta a necessidade de haver algumas ações para melhorar o ânimo dos compradores. “Até a mudança na economia chegar aos consumidores demora um pouco. Não temos crescimento, mas temos mantido o desempenho. A velocidade da venda reduziu e há uma espera por redução de preços e por uma política mais ousada de promoções”, afirma. A Construtora Conic, porém, acredita que a maior procura dos consumidores em 2016 foi um prenúncio de mais vendas neste ano. “O sentimento de confiança aumentou. A pesquisa e procura por imóveis está maior. O cliente que estava muito reservado, deixou de estar tão cauteloso e volta a avaliar possibilidade de decisão de negócios”, afirma André Luiz, superintendente comercial da marca. Após um 2016 sem lançamentos, a Conic trará de três a cinco empreendimentos em 2017. Os anúncios devem começar ainda no primeiro semestre, se estendendo ao longo do ano. Os imóveis compactos, com otimização do uso dos espaços, e a aposta em bairros consolidados seguem como tendências na sua avaliação. Já a MRV tem a expectativa de trazer cinco novos empreendimentos ao mercado em 2017, o que representa cerca de 2,5 mil unidades. “Teremos imóveis em lugares bem distintos, pulverizando os produtos em novas regiões, diferenciando um pouco do que

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Recife é o melhor aeroporto do Nordeste

O Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes - Gilberto Freyre, no Recife (PE), foi o melhor avaliado da região Nordeste e o segundo do País, no resultado do último trimestre de 2016 da Pesquisa Permanente de Satisfação do Passageiro, realizada pelo Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil. A posição foi atribuída pelos passageiros, que concederam nota 4,54 ao quesito Satisfação Geral com serviços, atendimento e infraestrutura do aeroporto. Entre os 38 indicadores pesquisados, o terminal apresentou evolução em itens como tempo de fila na inspeção de segurança, passando de 4,37 para 4,54; cordialidade e prestatividade dos funcionários da inspeção de segurança, que saiu de 4,44 para 4,54; e qualidade da informação nos painéis das esteiras de restituição de bagagem, que saltou de 4,33 para 4,46. A pesquisa é um balanço do desempenho dos 15 principais aeroportos do Brasil, responsáveis por 80% da movimentação total da aviação no País. Para o balanço, foram ouvidas as opiniões de 14.085 passageiros, sendo 9.037 de voos domésticos e 5.048 de voos internacionais, consultados entre os meses de outubro, novembro e dezembro. Esses passageiros atribuem notas que variam de 1 a 5 para serviços e estrutura oferecidos, desde a limpeza dos banheiros até o tempo para restituição das bagagens. Além disso, dão uma nota geral para o aeroporto. Destaques do Aeroporto do Recife O Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes - Gilberto Freyre já foi eleito o melhor do país pelos passageiros no Prêmio Aeroportos + Brasil 2015, realizado pela Secretaria de Aviação Civil (SAC) e divulgado no dia 08 de abril de 2015. Ele foi o preferido de 64.539 passageiros de voos domésticos e internacionais, entre 15 aeroportos brasileiros de grande movimentação que estavam na disputa. Além disso, de acordo com o ranking 2016 da SkyTrax – empresa de consultoria do Reino Unido, que analisa o mercado de aviação mundial -, o terminal recifense foi considerado o décimo melhor da América do Sul. É, atualmente, o aeroporto com o maior número de destinos do Norte e Nordeste.

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Em busca de soluções para a Conde da Boa Vista

Durante a campanha eleitoral pela Prefeitura do Recife, Geraldo Júlio prometeu um novo projeto para a Avenida Conde da Boa Vista. A via, que é um dos principais corredores de ônibus da cidade, há anos se arrasta numa condição de degradação. Engarrafada e suja, ela desagrada motoristas, ciclistas e pedestres. A operação do BRT na região é uma das mudanças, que já está sendo estudada pela Secretaria Estadual das Cidades. Outro trabalho, desenvolvido em parceria entre a Prefeitura e a Unicap, que deve influenciar essa mudança, é o Plano Centro Cidadão, que está realizando pesquisas sobre mobilidade e espaços públicos. O prefeito do Recife falou ainda enquanto candidato que a intervenção na avenida, para tirá-la da situação de “improviso”, irá reduzir o tempo das viagens em um terço, além de qualificar as paradas de ônibus. Ele prometeu também melhorar as calçadas e travessias para garantir um melhor deslocamento e maior segurança para os pedestres. O escopo da nova Avenida Conde da Boa Vista, que está sob a responsabilidade da Emlurb, deverá sair no primeiro semestre de 2017. Um estudo que poderá sinalizar as alternativas que o poder público terá para reorganizar o transporte público foi realizada sob a coordenação do professor Maurício Pina da UFPE, em parceria com 41 profissionais da Secretaria das Cidades, Detran-PE, Grande Recife, Urbana e da própria universidade. Trata-se de uma pesquisa origem e destino dos passageiros que circulam na região. Ela servirá de base para planejar o sistema de BRTs – que atualmente atravessam a avenida sem paradas. Uma das principais conclusões do estudo é que essas paradas são necessárias. Dos 34.215 passageiros pesquisados das linhas que circulam pela avenida, 34,9% subiam ou desciam dos ônibus na via. Em algumas delas o índice superava os 80%. “A Conde da Boa Vista tem uma capacidade de atrair pessoas. Os grandes atrativos são o comércio de rua e o shopping, além da vasta oferta de cursinhos preparatórios, faculdades e universidades”, avalia Pina. Segundo o professor, havia algumas sugestões de retirar os ônibus comuns da via, para deixá-la exclusiva para o BRT. As paradas poderiam ser deslocadas para a Av. Mário Melo, por exemplo. Outra proposta era integrar as linhas com o BRT antes de entrarem na Conde da Boa Vista. Duas alternativas equivocadas na opinião de Pina. “Se o interesse das pessoas é pela Conde da Boa Vista não poderíamos deslocá-las para a Av. Mário Melo, que fica a quatro quarteirões longos de distância. O transtorno seria muito grande. Temos que encontrar uma maneira de fazer o BRT conviver com a maioria dessas linhas tradicionais. Tenho dito que só temos uma bala na agulha. Não podemos errar de novo. A população já sofreu demais”. Outra descoberta da pesquisa é a capacidade de integração da avenida. Ao todo são 71 linhas que circulam na Conde da Boa Vista. Dessas, 23 são bacurau e duas são de BRT. Coletivos de toda região metropolitana circulam pela avenida, como Piedade e Candeias (de Jaboatão), Maranguape (de Paulista), Rio Doce (de Olinda), Igarassu, Abreu e Lima, São Lourenço, entre outros. “As pessoas associam muito a Conde da Boa Vista com o corredor Leste-Oeste, pois é uma continuação natural da Av. Caxangá e da rua do Benfica, mas circulam linhas de toda Região Metropolitana do Recife. Muitas do lado norte, sul, oeste. Nenhum outro corredor tem essa característica. Em uma pesquisa anterior que fizemos no mesmo local, identificamos que 22% das pessoas que desembarcam na Conde da Boa Vista têm como objetivo a baldeação (seguir para outros ônibus na mesma via)”, salienta Maurício Pina. PEDESTRES. Para a arquiteta e professora da Unicap, Clarissa Duarte, a Conde da Boa Vista é a prova "viva" de que o planejamento do espaço público da nossa cidade é desintegrado e ineficiente. “Continua-se insistindo em se fazer investimentos para o transporte público sem se considerar as tantas melhorias necessárias para a vida e fluxo dos ‘cidadãos não motorizados’. É insustentável e inadmissível continuar investindo milhões em pavimentação viária (para veículos motorizados) e ignorar a importância das travessias, das calçadas e ciclorrotas seguras e confortáveis”. Localizada a três quarteirões da avenida, a Unicap é parceira da PCR na construção do Plano Centro Cidadão, que se propõe a ser um projeto inovador de pesquisa urbanística sobre o Centro Expandido Continental da cidade. Na lista de melhorias que a rua precisa passar, traçada pela especialista, estão o embutimento e ordenamento da iluminação pública, o incentivo à arborização adequada e a espaços de estar, a adequação do comércio popular, a valorização e dinamização do patrimônio construído. A arquiteta avalia que o recente redesenho da Conde da Boa Vista buscou priorizar apenas a fluidez do transporte coletivo, desconsiderando a dinâmica da vida local do bairro. “Para que o estímulo ao uso do transporte coletivo continue sendo uma política importante é fundamental considerar que 100% dos usuários desse tipo de transporte é pedestre e, ainda, que não se chega de paraquedas na parada de ônibus e não se pode sair de foguete. Planejar um eixo principal de transporte público significa, obrigatoriamente, considerar todas as vias que a alimentam”. Para isso, ela defende o planejamento das diversas ruas que articulam as pessoas a esses eixos estratégicos. “Pensar de forma sistêmica é pensar sustentavelmente; é transformar as deseconomias históricas do nosso planejamento em um grande investimento para o agora e o amanhã da cidade do Recife”, diz Clarissa Duarte.

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